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Engenharia e Projetos
2015 V2
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..............................................................................................................................................2
2. OBJETIVO. ...................................................................................................................................................2
3. DIMENSIONAMENTO DO PROJETO..........................................................................................................2
3.1. PROTOCOLO DE PROJETO E PLANTA TOPOGRÁFICA. ...................................................................2
3.2. DEFINIÇÃO DO EMISSOR. ..................................................................................................................2
3.2.1. TESTE DE BULBO. .......................................................................................................................4
3.2.2. LAMINA DE IRRIGAÇÃO. .............................................................................................................5
3.3. NOMENCLATURA. ...............................................................................................................................5
3.4. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE IRRIGAÇÃO. ........................................................................6
3.4.1. CÁLCULO DE VAZÃO. ..................................................................................................................6
3.4.2. TAXA DE APLICAÇÃO DE UM EMISSOR. ...................................................................................6
3.4.3. TEMPO POR OPERAÇÃO. ...........................................................................................................7
3.4.4. NÚMERO DE OPERAÇÕES .........................................................................................................7
3.5. PARÂMETROS DE PROJETO ..............................................................................................................8
3.6. FILTRAGEM. .......................................................................................................................................10
3.7. SELEÇÃO DE BOMBA. ......................................................................................................................11
4. LEVANTAMENTO DE MATERIAL..............................................................................................................12
4.1. EMISSORES. ......................................................................................................................................12
4.1.1. CONECTORES. ...........................................................................................................................12
4.2. TUBOS DE PVC E TUBOS DE AÇO ZINCADO...................................................................................14
4.2.1. TUBOS DE PVC. .........................................................................................................................14
4.2.2. TUBOS DE AÇO ZINCADO. ........................................................................................................15
4.3. CONJUNTO MOTOBOMBA. ..............................................................................................................17
4.4. QUADRO DE COMANDO/PAINEL DE PARTIDA. ..............................................................................17
4.5. RECALQUE. ........................................................................................................................................18
4.6. CONJUNTO SUCÇÃO. .......................................................................................................................19
4.7. PRESSURIZAÇÃO. ..............................................................................................................................21
4.7.1. VÁLVULA DE BOMBA / VÁLVULA DE RETENÇÃO / MEDIDOR DE ÁGUA. .............................21
4.7.2. PILOTO REGULADOR/SUSTENTADOR. ....................................................................................22
4.8. FILTRAGEM/ACESSÓRIOS. ...............................................................................................................22
4.8.1. CABEÇAL DE FILTRAGEM. ........................................................................................................22
4.8.2. FILTRO. .......................................................................................................................................23
4.8.3. INJEÇÃO DE FERTILIZANTES. ...................................................................................................24
4.8.4. INJETOR DE CLORO. .................................................................................................................25
4.8.5. VÁLVULA DE ALÍVIO. .................................................................................................................25
4.8.6. VÁLVULA BORBOLETA. .............................................................................................................26
4.9. CAVALETES / VÁLVULAS SETORIAIS / VÁLVULAS DE AR / VÁLVULAS ANTI-VÁCUO. ..................26
4.9.1. REGULADORES DE PRESSÃO. .................................................................................................29
4.10. AUTOMAÇÃO. ................................................................................................................................30
4.10.1. SOLENOIDES/ MICROTUBO / GALIT / TED. .............................................................................30
4.10.2. CONTROLADORES. ...................................................................................................................32
4.10.3. SISTEMA DE MONITORAMENTO RNET E UMANAGE. ...........................................................37
4.10.4. AUTOMAÇÃO VIA RÁDIO PONTO-MULTIPONTO (LONGA DISTÂNCIA). ...............................41
4.10.5. INJEÇÃO DE FERTILIZANTES. ...................................................................................................43
4.10.6. INJETOR DE CLORO. .................................................................................................................44
4.11. DETALHAMENTO DE MATERIAL PARA ENVIO A CAMPO. .........................................................45
5. ASPECTOS ECONÔMICOS. ......................................................................................................................46
5.1. CÁLCULO DE POTÊNCIA X CONSUMO DE ENERGIA. ....................................................................46
6. CRITÉRIOS PARA DETALHAMENTO DAS CONEXÕES. ..........................................................................48
6.1. INTERLIGAÇÕES LINHA PRINCIPAL X CAVALETES. ........................................................................48
6.2. INTERLIGAÇÃO CAVALETES X LINHA RAMAL. ...............................................................................49
7. PADRÕES DE PLANTA HIDRÁULICA. ......................................................................................................50
8. PERFIL DE ADUTORA: ..............................................................................................................................55
9. ANEXOS. ....................................................................................................................................................57
1. INTRODUÇÃO.
A elaboração de um projeto de irrigação abrange uma série de conceitos técnicos, desde aspectos de
cálculos hidráulicos simples até a seleção de equipamentos de forma correta dentro de suas especificações,
levando em conta particularidades de cada projeto como, por exemplo, a qualidade da água. O sucesso de um
projeto obedecerá não somente a um cálculo hidráulico correto, mas também a essa escolha de componentes e
acessórios do sistema. Tentamos nesse material separar os tópicos importantes, mas é na prática do dia-a-dia
de um projetista que ele perceberá a interdependência entre todos os fatores na elaboração de um projeto e/ou
orçamento de um sistema. Este não tem a pretensão de ser um guia, e sim informar o profissional do setor os
critérios e padrões de projeto da Netafim.
2. OBJETIVO.
Subsidiar os projetistas dos Canais Netafim tanto no dimensionamento do projeto e seus cálculos
hidráulicos, como na escolha dos componentes do sistema, considerando suas especificações e os padrões
utilizados pela Netafim Brasil.
3. DIMENSIONAMENTO DO PROJETO.
2
As figuras ilustram a variação de vazão de 10% e de pressão de 20% dentro de um bloco de irrigação
para emissores não-autocompensados. Essa é a variação máxima aceitável, e ela é função da chamada Equação
do Emissor:
Q = K × HX , onde:
Q = vazão em l/h
K = coeficiente de descarga (constante)
H = pressão em mca
X = expoente de descarga
Nos emissores autocompensados X = 0, portanto K = vazão do emissor.
3
TABELA COMPARATIVA ENTRE OS TIPOS DE EMISSORES
O teste de bulbo é fundamental para a escolha do emissor ideal para cada projeto. Através do teste, é
possível definir qual a vazão do emissor e o espaçamento entre gotejador mais adequado para cada projeto de
acordo com o tipo de solo. Maiores informações consulte o Dept. Agronômico da Netafim Brasil. As figuras
abaixo mostram a tendência de formação do bulbo e os limites de espaçamento entre emissores sugerido para
cada tipo de solo. Levar em conta também a profundidade de atuação do sistema radicular, o qual deve estar
dentro do bulbo úmido.
Solo
argiloso
Solo médio
Solo arenoso
4
3.2.2. LAMINA DE IRRIGAÇÃO.
3.3. NOMENCLATURA.
Existem diversas nomenclaturas adotadas na literatura. Segue nas figuras abaixo a nomenclatura para
cada parte do projeto de irrigação que a Netafim Brasil vem adotando até o momento.
5
3.4. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE IRRIGAÇÃO.
Através da equação abaixo, é possível determinar qual será a vazão teórica necessária em uma
determinada área, de acordo com a lâmina a ser aplicada e o tempo de irrigação.
Aha x L( mm⁄dia) x 10
Qm3 ⁄h=
T(h)
Onde:
Qm3 ⁄h = vazão teórica.
Aha = área total em hectares.
L( mm⁄dia) = lâmina de aplicação por dia.
T(h) = tempo total de irrigação.
Ex.: Calcular a vazão necessária para uma área de 40ha, irrigando com lamina de 4,0mm/dia em 20
horas.
Resposta:
40 x 4 x 10
Qm3 ⁄h = → Q = 80m³/h
20
q ( l ⁄h )
Tamm⁄h =
E1 m x E2 (m)
Onde:
Tamm⁄h = taxa de aplicação.
q ( l⁄h ) = vazão do emissor.
E1 m = espaçamento entre linhas de emissores.
E2 m = espaçamento entre emissores.
Ex.: Calcular a taxa de aplicação de um gotejador de 1,6 l/h, onde o espaçamento entre linhas é de
7metros e o espaçamento entre gotejadores é de 0,60m.
Resposta:
1,6
Ta = → Ta = 0,38 mm/h
7 x 0,60
6
3.4.3. TEMPO POR OPERAÇÃO.
L( mm⁄dia )
Toph =
Ta ( mm⁄h )
Onde:
Toph = tempo por operação.
L( mm⁄dia) = lâmina de aplicação por dia.
Tamm⁄h = taxa de aplicação.
Ex: Calcular o tempo por operação (Top) para um gotejador de 1,6 l/h, espaçamento entre linhas de 7
metros, espaçamento entre gotejadores de 0,60m e lamina (L) de 4,0mm/dia. Dados: (Ta = 0,38 mm/h).
Resposta:
4,0
Top = → Top = 10,5 horas
0,38
T(h)
N=
Top(h)
Onde:
N = número de operações.
Th = tempo total de irrigação.
Toph = tempo por operação.
Ex: Calcular o número de operações (N) para o exemplo anterior, com 21 horas diárias disponíveis para
irrigação (Tempo total). Dados: (Top = 10,5 horas).
Resposta:
21
N= → N = 2 operações
10,5
Assim, a área irrigada, será dividida em duas subáreas que serão irrigadas em operações distintas de
10,5 horas, de acordo com os dados adotados acima.
7
3.5. PARÂMETROS DE PROJETO
Segue abaixo os parâmetros de projeto. Trata-se de um documento elaborado pela Netafim onde são
definidos os principais parâmetros de projeto e funcionamento de todos os equipamentos utilizados no sistema.
Velocidade (m/s)
Máximo Mínimo Parâmetro
Tubulação Principal. 2 1
Pressão.
Máximo Mínimo
Máxima pressão no tubo - 10% menos que a
classe do tubo.
Tubulação Principal.
Não utilizar tubo PN40 na tubulação principal.
Evitar o golpe de aríete.
8
Fundo do tanque: pelo menos a 1,5m acima da
Sistema de Gotejamento Familiar
1 área.
- pressão de entrada.
Pressão de 1m após a filtragem e válvulas.
Pressão Pressão Pressão
Microaspersores.
Max. Min. Nominal.
Supernet. 40 15
Gyronet. 30 15 17 Pressão máxima depende da
Coolnet. 50 30 40 classe do tubo da linha lateral.
Spinnet. 30 20 23
Perdas de carga a serem consideradas nos projetos (mca).
Regulador de pressão Netafim. 3 Pressão Regulada + 3m.
Válvulas hidráulicas. 2 Perda de carga depende da vazão e tamanho.
Cavalete (válvula, 4 cotovelos). 4 Perda de carga depende da vazão e tamanho.
Cavalete (válvula, regulador de pressão, 4
6-8 Perda de carga depende da vazão e tamanho.
cotovelos).
“Cabeçal de Controle - 3” ou menos (com filtro Perda de carga depende da vazão, tamanho e
10
manual). componente.
“Cabeçal de Controle -4” ou mais (com filtro Perda de carga depende da vazão, tamanho e
8
manual). componente.
Perda de carga depende da vazão, tamanho e
Central de Filtragem. 10
componente.
Vazões
Máxima vazão em válvulas Vazão
Vazão Máx.
Média
Diâmetro (m³/h)
(m³/h)
3/4" 3,5 2,5
As recomendações são
1” 5 4 gerais. A perda de
1 1/5” 10 8 carga para a máxima
2” 25 20 vazão é de 3m.
Válv. Aquanet (angular) 2" 20 Perda de carga para
casos específicos deve
Válv. Dorot Plást. 75-2 28 ser calculada de acordo
Válv. Dorot Plást. 75-3 41 com o tipo e tamanho,
Válv. Dorot PVC 96-90 68 utilizando diagramas
Válv. Dorot PVC 96-110 105 com o valor KV para a
válvula.
Válv. Dorot PVC 96-160 195
Motobomba
Máximo Mínimo
Velocidade na tubulação de sucção (m/s) 1,5 0,6 Depende do NPSH.
Pressão (mca) Máxima perda de carga para projeto.
Depende do comprimento e diâmetro da
Tubulação de sucção + Válvula de pé 2
tubulação.
Inclui válvulas, válvulas de controle, cotovelos e
Conjunto Motobomba + acessórios. 3
manifold.
Diferença de nível – eixo da motobomba e
3 Depende do NPSH.
nível d’agua (m).
IRRICAD – Parâmetros
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Distâncias-Recomendações Gerais.
Distância da primeira linha à borda do bloco. Metade da distância entre linhas.
Distância da primeira planta na linha à borda do bloco. Metade da distância entre plantas.
Primeiro emissor na lateral da borda do bloco. Metade da distância entre emissores.
DNL – Vazão
Mínimo (l/h) Máximo (l/h)
Válvula DNL 0 1000
3.6. FILTRAGEM.
A escolha do tipo de filtragem é função do tipo de água que abastecerá o sistema, por isso é muito
importante que se tenha a análise de água. Segue no Anexo 2 o procedimento para análise de água.
10
Longo
*No item 4.7.2 estão às especificações para escolha do modelo da filtragem de acordo com o
fabricante.
Considerar na pressão do projeto a perda de carga na sucção de 3mca, mais a perda de carga na ligação
de pressão (incluindo válvula hidráulica da bomba) de 4mca, totalizando 7mca.
Adicionar posteriormente a margem de segurança para seleção de bombas de acordo com os critérios
abaixo:
Escolher o modelo da bomba considerando o ponto de trabalho do projeto e analisar a curva da bomba
em modo de retrolavagem do filtro (Revisar Vazão, Pressão, Rendimento, NPSH, Potência).
O modelo de bomba selecionado deve atender ao ponto de trabalho do projeto e no momento da
retrolavagem do filtro.
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4. LEVANTAMENTO DE MATERIAL.
4.1. EMISSORES.
4.1.1. CONECTORES.
Onde:
L = Quantidade total de tubos gotejadores em metros.
A = Área em hectares.
Esp = Espaçamento entre linhas de gotejo em metros.
2º L(m)
Ci(un) = Cf(un) = ×1,05
Clm(m)
Onde:
Ci = Quantidade de conector inicial.
Cf = Quantidade de conector final.
Clm = Comprimento médio das linhas gotejador em metros.
3º L(m) ×1,2
Cun(un) = Ci(un) =
Lrolo(m)
Onde:
Cun = Quantidade de conector união.
Lrolo(m) = Comprimento do rolo do tubo gotejador.
Onde:
PE = Quantidade de tubo de polietileno para o chicote.
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Segue abaixo tabela com quantidades de cada conector para 100ha de cana, laranja e café. Essas são as
quantidades levantadas no Detalhamento. Para exemplificar considerei como dado inicial um comprimento
médio de 100m das linhas gotejadoras.
No Anexo 03 seguem os desenhos dos conectores para o Dripnet 16150, 16250 e 16350.
Quant
Código Descrição Quant Exemplo
%
Tubo Gotejador Dripnet PC AS 16150 1,6l/h
17615-004900 818 794 Área 100ha
0,60m - 700m CARTON
32500-006700 Conector Inicial Dentado c/chula 17mm 6800 6600 Cultura Cana
32000-006950 Anel p/ Ram/Tiran 17mm - PR 6800 6600 Instalação Enterrado
32500-016720 Conector Uniao Typhoon x Typhoon - Universal 6800 6600 Espaçamento 1,8m
32500-017400 Anel p/ Conector Typhoon Universal - AZ 6800 6600 N.Saídas 6600
32500-017400 Anel p/ Conector Typhoon Universal - AZ 2400 794
32500-016720 Conector Uniao Typhoon x Typhoon - Universal 2400 794
32500-017400 Anel p/ Conector Typhoon Universal - AZ 2400 794
32500-017400 Anel p/ Conector Typhoon Universal - AZ 6800 6600
32500-016450 Conector Final Typhoon - Universal 6800 6600
19950-001200 Tubo Cego PE 16012 - 400m 18 18
Quant
Código Descrição Quantidade Exemplo
%
Tubo Gotejador Dripnet PC 16350 1,6 l/h 0,60m -
17650-007235 500m 295 286 Área 100ha
32500-006700 Conector Inicial Dentado c/chula 17mm 1800 1716 Cultura Café
32500-003800 Conector Uniao Dentado 17 x 17mm 1800 1716 Instalação Superficial
32500-003800 Conector Uniao Dentado 17 x 17mm 300 286 Espaçamento 7m
32500-013000 Conector Final 16/17 1800 1716 N.Saídas 1716
19950-001200 Tubo Cego PE 16012 - 400m 5 5
Quant
Código Descrição Quantidade Exemplo
%
Gyronet 27 l/h LR auto-roscavel 60cm c/Everspin
64000-000840 24050 23810 Área 100ha
-dentado
19950-001450 Tubo Cego PE 16010 - 500m 295 286 Cultura Citrus
32500-006700 Conector Inicial PVC x 17 mm 1800 1716 Instalação Superficial
32500-003800 Conector União 17 mm x 17 mm 1800 1716 Espaçamento 7m
Esp. entre
32500-003800 Conector União 17 mm x 17 mm 300 286 6m
Micros
32500-013000 Conector Final 16 mm 1800 1716 N.Saídas 1716
19950-001200 Tubo Cego PE 16012 - 400m 5 5
13
4.2. TUBOS DE PVC E TUBOS DE AÇO ZINCADO.
A seleção do tubo de PVC a ser usado em cada trecho do sistema deve obedecer às condições
especificadas pelo fabricante e pelos Parâmetros de Projeto. Segue abaixo Tabela com especificações das
tubulações de PVC.
Fonte: Tigre/Amanco/Corrplastik
*Nas pressões acima de 125mca, podem ser utilizados tubos de PRFV ou RPVC.
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4.2.2. TUBOS DE AÇO ZINCADO.
15
Para as tubulações adutoras são utilizados tubos AZ com acoplamento K10 que suporta pressão média
e alta, e tração mecânica. Não utilizamos acoplamentos K20.
Fonte: Cielt
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4.3. CONJUNTO MOTOBOMBA.
Segue abaixo o critério interno para definição da potência nominal de motores elétricos acoplados a
bombas centrífugas:
a. motor elétrico sempre com fator de serviço 1.15 de 4 tensões; salvo solicitação especifica.
b. motor até 50cv pode utilizar bomba em alta rotação (3500 RPM), motor acima de 50cv utilizar
somente bomba em baixa rotação (1750 RPM).
c. motor até 30cv pode utilizar acoplamento monobloco, motor acima de 30cv utilizar somente
acoplamento Vic-Flex (com lonas).
d. bombas devem ser fornecidas preferencialmente com flanges na sucção e recalque, salvo modelos
específicos.
e. para bombeamento em série o fabricante não recomenda a utilização dos motores monoblocos, pois
o selo mecânico suporta até 80mca de pressão para pressurização.
f. deve se consultar o fabricante para as pressões de trabalho maiores que 105mca na bomba booster,
pois haverá mudança no material do corpo da bomba e na norma das flanges para “ANSI B 16.1 250 lb”.
g. para definir o motor elétrico a ser acoplado utilizar conforme abaixo:
Potencia consumida até 10cv .....................fator 1,20 para definir motor elétrico (potencia nominal).
Potencia consumida de 11 a 30cv ..............fator 1,15 para definir motor elétrico (potencia nominal).
Potencia consumida de 31 a 50cv ..............fator 1,12 para definir motor elétrico (potencia nominal).
Potencia consumida acima de 50cv ............fator 1,10 para definir motor elétrico.
É bom lembrar que o consumo efetivo de energia é preservado, pois este é em função da potencia
consumida no eixo e não da potencia nominal do motor.
Para motores diesel ou gasolina o fator adotado é de 1,30.
Segue abaixo tabela prática para seleção do modelo do quadro de comando em função da potência do
conjunto motobomba.
Potência (cv) Modelo
0 - 15 PARTIDA DIRETA
20 - 60 SÉRIE PARALELA
20 - 50 ESTRELA TRIÂNGULO
20 - 125 COMPESADORA
> 75 SOFT STARTER
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Segue abaixo tabela de compatibilidade de tensão na rede com tensão do motor de acordo com cada
modelo de quadro de comando:
Onde:
PD = Partida Direta. ET = Estrela–Triângulo.
SP = Série Paralela. SS = Soft-Starter.
CP = Compensadora. IF = Inversor de Frequência.
4.5. RECALQUE.
** Utiliza-se o cabo bi-isolado 2x1,5mm2 para distância inferiores a 2000m ou tubo comando 8mm.
Distâncias superiores utilizaram a transmissão do sinal via rádio.
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4.6. CONJUNTO SUCÇÃO.
Deve ser sempre selecionado de modo a se obter uma velocidade na sucção menor que 1,5m/s.
Sempre deve ser calculado o NPSH disponível e comparar com o NPSH requerido da bomba.
Quanto à posição:
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Segue abaixo tabela com vazões máximas de sucção por diâmetro de tubulação em Aço zincado e PVC
importado. O maior diâmetro de PVC utilizado é de 225mm.
PVC Importado
Vazão Máx (m3/h) Dn (mm) Dint (mm) V (m/s)
20 75 70,6 1,4
28 90 81,4 1,5
45 110 101,6 1,5
95 160 147,6 1,5
183 225 207,8 1,5
Tubo AZ
Vazão Máx (m3/h) Dn (pol) Dint (mm) V (m/s)
8 2" 44 1,5
13 2 1/2" 56 1,5
21 3 70,7 1,5
30 3 1/2" 83,7 1,5
40 4 96,7 1,5
70 5 127 1,5
88 6 142,5 1,5
164 8 193,7 1,5
270 10 248,4 1,5
408 12 305,4 1,5
553 14 355,4 1,5
723 16 406,4 1,5
916 18 457,4 1,5
1132 20 508,4 1,5
1371 22 559,4 1,5
1627 24 609,4 1,5
A velocidade de aproximação nos poços de sucção deve situar-se por volta de 0,10m/s para evitar
arraste de material.
Consideremos como referencia o diâmetro do tubo de sucção (D).
Quanto às dimensões do local de instalação do tubo de sucção temos:
a1: Dimensional do tanque de captação para uma bomba instalada num poço em derivação a um rio ou
canal devemos considerar:
- dimensionamento do canal de tal forma que a velocidade não exceda 0,15m/s e comprimento mínimo
de 3metros.
- distancia entre o eixo da tubulação de sucção e a parede do poço de sucção é no mínimo 1,5 x D das
paredes, limitado a no mínimo a 0,50m.
a2: Dimensional do tanque de captação para duas ou mais bombas deve seguir o critério do item a1,
porem considerando o afastamento mínimo entre os tubos de sucção de 1 metro.
Submergência mínima deve ser acima de 1,5 x D, porém não inferior a 0,5 metros.
A distância entre a face inferior do crivo e o fundo do poço de sucção deve ficar entre 0,5 x D a 1,5 x D,
porém não inferior a 0,20m.
20
4.7. PRESSURIZAÇÃO.
21
4.7.2. PILOTO REGULADOR/SUSTENTADOR.
4.8. FILTRAGEM/ACESSÓRIOS.
22
UNIDADE DE FILTRAGEM - PVC PLASSOM
Faixa de Vazão Velocidade
BxMxR Medidor Retenção Barrilete Ventosa
(m3/h) (m/s)
2x2x2 >5<20 2" 2" 2" 1x1" 0,35 1,42
3x3x3 >20<50 3" 3" 3" 1x1" 0,99 2,47
4x4x4 >50<100 4" 4" 4" 1x2" 1,61 3,22
6x6x6 >100<180 6" 6" 6" 1x2" 1,52 2,74
8x8x8 >180<340 8" 8" 8" 1x2" 1,39 2,62
4.8.2. FILTRO.
A seleção do modelo do sistema de filtragem é feita de acordo com a vazão do projeto. Segue abaixo as
vazões máximas recomendadas pelo fabricante para os filtros de discos 120 mesh.
Seguem abaixo vazões máximas indicadas por modelo de filtro de Tela segundo o fabricante.
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100 Filtomat M 104LP
120 Filtomat M 106LP
220 Filtomat M 108LP
Segue abaixo as vazões de trabalho recomendadas para filtros de areia. Essas vazões foram obtidas de
acordo com as vazões médias indicadas pelo fabricante.
Venturi
A aplicação de fertilizantes pode ser feita através de um injetor tipo Venturi que succiona o fertilizante
jogando-o no sistema. Para a utilização do Venturi é necessário um conjunto motobomba para gerar um fluxo de
movimento e pressão adicional para permitir a sucção do líquido.
Normalmente são utilizados motobombas Schneider BC22R 11/4 5CV para injetores tipo Venturi de 2”.
Segue no Anexo 4 esquema sugerido de montagem.
Injeção Direta
Outra opção é a utilização de um conjunto motobomba para a injeção direta de fertilizante, eliminando o
uso do Venturi, porém ressalta-se que a bomba de injeção direta é própria para este fim sendo revestida de um
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material anti-corrosivo. Normalmente são utilizados motobombas Dancor Série BHD ou a linha CRI da Grundfos.
Segue no Anexo 04 os esquemas de montagem sugeridos.
Em ambos os casos é fundamental determinarmos antes de selecionar os equipamentos a vazão de
injeção necessária.
Fertikit
É a opções que permite maior precisão em injeção de fertilizantes. Consultar catálogo técnico sobre sua
utilização.
Para a aplicação de cloro utiliza-se o Injetor Venturi 3/4”, normalmente instalado junto à sucção do
sistema. Segue no Anexo 04 o esquema sugerido de montagem.
3
Q(m )
D(mm) = h × 15,8
P(mca)
Onde:
D = Diâmetro da válvula em mm.
Q = Vazão na tubulação em m3/h.
P = Pressão no local de instalação em mca.
25
4.8.6. VÁLVULA BORBOLETA.
Sempre é utilizada na entrada e saída de filtros em paralelo ou barriletes secundários de filtragem (filtros
de segurança).
Quando existem vários filtros em uma adutora, também é necessário o uso de válvulas borboletas na
entrada da filtragem para manutenção.
Seguem ilustração de montagem de cavaletes e acessório. Note que o cavalete sempre deve ser
instalado na linha entre plantas para ficar protegido contra ações de tratores ou implementos agrícolas.
Para cavaletes em projetos de cana-de-açúcar, as mesmas são enterradas, ficando de fora somente os
pilotos, anti-vácuo e válvulas de ar.
26
Ventosa
Ventosa Ventosa Anti-vácuo
Anti-vácuo
Anti-vácuo
Ventosa
Conforme ilustrado na figura acima, os critérios para a utilização de ventosas na tubulação principal são
em pontos altos, pontos de mudança de topografia e cavaletes intermediários com distancia acima de 600m
entre si.
Em cavaletes intermediários que não estão em pontos altos, não estão em pontos de transição de
topografia e em distancias inferiores de 600m são utilizados anti-vácuo de ½”.
Utiliza-se anti-vácuo de ½”na saída dos cavaletes de ramais ascendentes e anti-vácuo de 1” ou 2”nas
finais de ramais ascendentes:
27
Para tubulações ramais longas acima de 350m, utilizamos uma anti-vácuo no meio do ramal.
Para tubulações ramais onde há várias ramificações, também é necessário à utilização de anti-vácuo no
meio dos ramais, como segue no esquema a seguir:
Segue abaixo tabela com especificações para uso de anti-vácuo nos cavaletes.
CAVALETE DE CAMPO
VAZÃO UNITÁRIA POR VÁLVULA
Anti-Vácuo
VH.DOROT
Vazão (M3/H) Cavalete PL Ventosa *Anti-vácuo Final de Ramal
(MODELO)
TB 50 TB35
32 75-2 75 1" 1" 2" 1"
>=32,1<=41 75-3 90 1" 1" 2" 1"
>=41,1<=53,5 75S-3 90 1" 1" 2" 1"
>=53,6<=68 96-90 90 2" 2" 2" 1"
>=68,1<=106 96-110 110 2" 2" 2" 1"
>=106,1<=205 96-160 160 2" 2" 2" 1"
* Anti-vácuo utilizada somente em ramais descendente.
28
4.9.1. REGULADORES DE PRESSÃO.
Utilizados em projetos com desníveis acentuados, em locais onde numa mesma válvula partem vários
ramais com pressões requeridas diferentes. Também é muito comum a utilização para projetos com emissores
não autocompensados. Podem substituir os pilotos para a regulagem de pressão.
Segue abaixo tabela prática dos reguladores de pressão da Netafim e suas vazões máximas indicadas
de trabalho.
Vaz. Máx
Modelo
(m3/h)
¾ in line 1,0
¾” x 1 4,5
11/2” x 2 9,0
2" X 4 18,0
2”X 6 27,0
3"x 10 45,0
29
4.10. AUTOMAÇÃO.
A figura abaixo mostra a solenoide recebendo o sinal do controlador, que transforma o sinal elétrico em
hidráulico e envia água através do microtubo até o galit instalado na válvula, o qual será responsável pela
abertura e fechamento da válvula.
A figura abaixo mostra um solenoide acionando dois galits no campo. Dessa forma concluímos que um
solenoide abre várias válvulas no campo. No entanto ao contrário da figura padronizou-se a instalação de um
microtubo individual para cada válvula. Dessa forma aumentamos nosso controle do sistema e tornamos
possível futuras alterações.
A figura abaixo mostra o solenoide acionando um galit intermediário (galit acelerador) e esse por sua vez
aciona o galit instalado na válvula. Essa instalação se faz necessário toda vez que temos a distância da régua de
solenóides até a o galit maior que 800m ou o desnível maior que 20m.
30
A figura abaixo mostra a situação em que a válvula está mais baixa que régua de solenoides.
A figura abaixo mostra a situação em que a válvula está mais alta que a régua de solenoide. Nesta
situação se faz necessário o uso do TED (Dispositivo Equalizador topográfico) para impedir que toda a água do
microtubo drene.
31
Resumo
Solenoide 01 por operação ou 01 por válvula
Galit 01 por válvula*
Microtubo 01 por válvula
01 TED para mais de uma válvula de mesma operação desde que estejam
TED
na mesma cota, caso contrário 1 por válvula.
Distância Máxima do
800m
solenoide até a válvula
Desnível máximo dos
20m
solenoides até a válvula
01 mola por galit quando a válvula está mais baixo que a régua de
Mola
solenoides.
* Toda vez que o limite de distância ou desnível exceder os padrões deve ser previsto mais um galit por
cada válvula sob essa situação. Em casos extremos consultar responsável pela automação da Netafim.
4.10.2. CONTROLADORES.
GALCON
Principais características:
NMC – JUNIOR
NMC – Junior foi concebido para uso em viveiros e irrigação por gotejamento em campo aberto de
pequeno a médio porte.
Capacidade de operação:
• 6 Entradas de Controle.
• 15 Saídas de Controle.
• 15 Programas de Irrigação.
32
• 8 Canais de dosagem de Fertilizantes.
• Fertirrigação por hora, quantidade, tempo proporcional ou proporcional à quantidade.
• Retrolavagem de 14 Filtros.
• Resfriamento.
• Histórico da Irrigação e Fertirrigação.
• Alarmes de fluxo e CE / pH.
NMC – PRO
NMC – PRO faz mais do que abrir e fechar as válvulas de irrigação, ele integra todos os seus recursos
de controle em uma unidade fácil de usar. Operar, monitorar e maximiza o desempenho do seu sistema de
irrigação em uma única central.
Capacidade de operação:
• Até 256 Saídas de Controle.
• Até 32 Entradas Digitais de Controle.
• Até 22 Entradas Analógicas de Controle.
• 15 programas de irrigação.
33
• 8 Canais de dosagem de Fertilizantes.
• Lavagem até 24 Filtros.
• Resfriamento.
• Fertirrigação por hora, quantidade, tempo proporcional ou proporcional a quantidade.
• Histórico da Irrigação e Fertirrigação.
• Controle de CE / pH.
• Comunicação com PC.
Para os produtores que necessitam de mais de 64 saídas, a capacidade de expansão está disponível
com a Netafim NMC Pro Box Expansão. Está caixa de expansão fornece saídas adicionais de controle (64 saídas
cada caixa de expansão). As caixas de expansão podem ser executadas até 1,6km da base NMC Pro com uma
comunicação simples de dois fios. Máximo de saídas de controle (válvulas de campo) 256 saídas.
O quadro a seguir ilustra a simples capacidade de expansão do NMC – Pro e do total de saídas de
controle (válvulas de campo) disponíveis com a adição de cada caixa de expansão.
34
NMC PRO SAÍDAS E ENTRADAS DE CONTROLE.
NMC-XL
Netafim NMC-XL é um sistema de controle de irrigação moderno, com recursos avançados para lidar
com linhas principais de irrigação múltiplas incluindo bombas, filtros, sistemas de fertilização e outros
acessórios relacionados com a solução completa e abrangente para a gestão de fazendas.
O NMC-XL oferece as melhores soluções tanto para aplicações de campo abertos e estufas.
Principais benefícios:
• Até 250 válvulas de irrigação (indivídual ou grupos)
• Gerenciamento de até 6 fontes de água
• Controla até 128 linhas de irrigação (projetos), incluindo medição de vazão, filtro e fertirrigação local.
• Comunicação - PC aos controladores por Fios, Telefone celular e Internet.
35
• Telefone celular - Permite a programação de irrigação, registrar eventos de revisão, alarmes SMS e
redefinir.
• PC Software - Permite controlar, visualizar e analisar dados em tempo real.
Capacidade de operação:
• Até 250 saídas - 24 VCA e 12 VCC.
• Até 250 entradas - entradas Digital / pulso,
• Até 99 entradas analógicas - (0-5VDC, 4-20 mA).
• Display LCD gráfico com teclado grande.
• Sistema Radionet - Trabalha com até 250 UTRs. Cada RTU lida com até 8 saídas DC e 10 entradas
digitais.
SISTEMA RADIONET
Principais benefícios:
36
Eficiência energética - Concebido para baixo consumo de energia, Radionet opera em modo de
descanso na maioria das vezes. Cada unidade pode ser alimentada por baterias recarregáveis e células solares.
Protocolo de Comunicação - comunicação segura com várias camadas de criptografia, Radionet
proporciona maior segurança de dados.
Confiabilidade em extremas condições - faixa de temperatura de trabalho das unidades remotas é de --
25 ° C a 85 ° C, o que garante uma operação segura sob as condições mais severas de ambientais.
37
Netafim oferece uManage - mais avançado sistema em tempo real de apoio à decisão do manejo da
cultura. Uma solução centralizada para os agricultores em campo aberto e operadores de estufa, uManage
abrange todos os processos de gestão da cultura, planejamento, monitoramento e análise. uManage garante
uma fertilirrigação precisa, otimizando o uso de recursos, e ajudando o programação de irrigação levando a
menores custos, maior eficiência e melhor desempenho agrícola.
Projetado para estufas e campos abertos, uManage recolhe continuamente dados de uma ampla gama
de sensores de campo. Uma solução que permite que técnicos, engenheiros, agrônomos e produtores
consigam compartilhar informações a qualquer hora, em qualquer lugar.
BENEFÍCIOS UMANAGE:
• Custos operacionais mais baixos
• Uso otimizado dos recursos
• Aumento da eficiência
• Aumento das receitas e da rentabilidade
• Sistema Gis multi-camadas - Incorpora mapas, imagens de satélite, imagens aéreas e outros dados
geográficos. O sistema de informação geográfica (GIS) comtém quatro camadas.
Cultura: indica o local de culturas sazonais e multi-sazonais, juntamente com o histórico e análises de
acompanhamento.
Automação: controla todos os sistemas de irrigação de campo.
Hidráulica: indica o local de todos os tubos, válvulas e equipamentos, bem como os dados de
desempenho.
38
Terreno: exata localização geográfica do campo e informações relevantes, tais como tipo de solo,
composição química do solo e condições climáticas.
A integração dos dados coletados do campo com software fica a cargo dos rNet.
rNet é a nova geração de sistemas de controle e monitoramento sem fio. Capaz de transferir dados de
forma eficaz a partir de sensores e unidades hidráulicas no campo para o produtor.
Os quatro componentes básicos do sistema de rnet são:
Unidade de base, unidade Router (tepetidoura se necessário), unidade RSense (conexão com os
sensores) e software uManage ™.
39
Capacidade operacional:
Unidade Base
A unidade base é a plataforma de comunicação [rádio] entre as Unidades rSense e o software de
controle da plataforma uManage.
• Pode se comunicar com várias unidades rSense via rádio.
• Armazena o mapa da rota da rede.
• Pode gerenciar até 150 unidades rSense em uma rede sem fio, incluindo a opção de utilizar
roteadores.
• Comunica-se com o aplicativo de controle de conexão de celular.
(Opção - A unidade de base comunica com o aplicativo de controle por cabo RS232 / USB).
A unidade de base é fornecida para ser ligado ao PC ou via celular:
Unidade ligada PC
Fonte de alimentação de 5-14 VCC ou um kit de painel solar (adquirido separadamente).
RS232 Cable (20 metros).
USB para RS-232 cabo adaptador.
Via celular.
40
Fonte de alimentação de 5-14 VCC ou um kit de painel solar (adquirido separadamente).
Unidade rSense
A unidade rSense transmite os dados provenientes dos sensores, medidor de água e outros
dispositivos no campo.
• Identificação automática de uma ampla gama de sensores (3 entrada analógica (conectores rápidos),
4-20 mA, 0-5 V.).
• medidor de água normal (1 Hz max) ou de contato seco (pulso).
• amostragem ajustável de sensores e de difusão (configuração padrão: cada sensor é amostrado a
cada 15 minutos e os dados são transmitidos a cada 30 minutos).
A unidade rSense é fornecida com:
• 4 pilhas tamanho AA, tipo baterias de lítio por Energizer L91. A expectativa de vida é de 5 anos
(afetada pela configuração da unidade).
Os rádios modem XTend são destinados a comunicação sem fio de longo alcance entre equipamentos
de comunicação serial com interface RS232 ou RS485. Livre de licença e fácil de usar, o XTend é a solução ideal
para interligação de CLP’s, sistemas de supervisão, data-loggers, RTU’s, equipamentos de medição e alarmes
em geral. Com sensibilidade superior, o XTend pode chegar onde os outros rádios não podem, alcançando até o
dobro da distância de seus concorrentes. Outro grande diferencial é sua capacidade de operar como repetidor e
ponto de rede de forma simultânea. Esqueça a necessidade de dois rádios interconectados para a função de
repetição de dados!
41
Especificação técnica:
• Frequência: 915 a 928 MHz
• Canais disponíveis – 10 (divididos em 50 frequências)
• Potência de transmissão: 30 dBm, 1 W (selecionável via software de 1 mW a 1W)
• Sensibilidade do receptor: -110 dBm @9600bps e -100dbm @115200bps
• Alcance máximo: até 64 km com visada sem obstáculos, dependendo do ambiente, das condições
geográficas e do tipo de antena utilizada.
• Porta de comunicação: Configurável em RS-232 ou RS-485/422, de 10 a 230.400 bps
• Redes: Ponto a ponto, Estrela (Multiponto) e Mesh (Malha)
• Conexão da antena: SMA macho reverso - Impedância 50 Ohms
• Alimentação: 7 a 28 Vcc
• Corrente em repouso da fonte: 17 mA
• Corrente em repouso da porta serial: 45 mA
• Corrente ao transmitir: (1mW-1W): 110 - 800 mA
• Corrente ao receber: 110 mA
• Ambiente operacional:
• Temperatura: -40 a +85 ºC;
• Umidade: 0 a 95% RH – sem condensação
• Invólucro: alumínio extrudado: 70x14x29 mm, montagem em superfície.
• Indicação através de LED: Alimentação, TX, RX, RSSI
• Kit de acessórios não inclusos no radio:
Fonte de alimentação chaveada CA
Cabo serial - conector tipo DB9
Conector adaptador macho/fêmea loopback (vermelho)
Conector adaptador macho/macho null modem (preto).
Conector adaptador RJ45 Fêmea para DB9 macho (amarelo)
Conector adaptador RJ45 Fêmea para DB9 fêmea (verde)
Antena 2.1 dBi modelo A09-HASM-675 para alcance de até 1 km RF LOS
Antena Direcional Para Radio Xstend
Antena Omni Para Radio Xstend
AUTOMAÇÃO DE BOMBAS
Para automação de bombas de recalque ou de projetos é preciso usar alem do rádio Xtend um modulo
conversor para converter sinal digital, analogico e de contato seco em sinal de radio.
Especificações técnicas:
42
GERAL
• Alimentação 24Vcc ±10% Consumo máximo 350 mA ±10%.
• Dimensões 216x71x39 [mm] Montagem Trilho DIN 35mm, fundo de painel.
ENTRADAS:
• (02) analógicas 4–20mA Passivas, resolução 12 bits.
• (08) digitais fotoacopladas 12/24vcc Sinalizadas por led Tipo: NPN.
SAÍDAS:
• (02) analógicas 4–20mA Ativas @ 24vcc ±10%, máx. Impedância: 600 Ω.
• (08) digital tipo relé Contato: NA (normalmente aberto) 120Vca 1A/ 24Vcc 2A (resistivo).
• digital tipo relé para link Contato: NA (normalmente aberto) 120Vca 1A/ 24Vcc 2A (resistivo).
COMUNICAÇÃO:
• Serial RS-485 2 fios, 9600bps, 8-N-1 Modo modbus RTU: até 8 escravos por rede Modo ponto a
ponto: até 4 pares por rede.
VENTURI
A aplicação de fertilizantes pode ser feita através de um injetor tipo Venturi que succiona o fertilizante
jogando-o no sistema. Para a utilização do Venturi é necessário um conjunto motobomba para gerar um fluxo de
movimento e pressão adicional para permitir a sucção do líquido.
Normalmente são utilizados motobombas Schneider BC22R 11/4 5CV para injetores tipo Venturi de 2”.
Segue no Anexo 4 esquema sugerido de montagem.
INJEÇÃO DIRETA
Outra opção é a utilização de um conjunto motobomba para a injeção direta de fertilizante, eliminando o
uso do Venturi, porém ressalta-se que a bomba de injeção direta é própria para este fim sendo revestida de um
material anti-corrosivo. Normalmente são utilizados motobombas Dancor Série BHD ou a linha CRI da Grundfos.
Segue no Anexo 04 os esquemas de montagem sugeridos.
Em ambos os casos é fundamental determinarmos antes de selecionar os equipamentos a vazão de
injeção necessária.
43
FERTIKIT 3G
Fertikit 3G é baseada em uma plataforma padrão operando em vários modos, enquanto acomoda
diversos canais de dosagem, controladores, periféricos e acessórios.
Dirigindo-se uma ampla gama de aplicações, Fertikit 3G é uma solução altamente rentável para
Nutrirrigação ™.
Principais destaques:
• Sistema Nutrirrigação Modular.
• Vasta gama de aplicações.
• Construído em torno de uma plataforma padrão.
• Eficiencia na aplicação de fertilizantes e consumo de energia.
• Capacidade de Nutrirrigação quantitativas ou proporcionais.
• Garantido controle EC e pH.
• Canais de dosagem altamente precisos
• Operações manuais ou totalmente automatizadas
• Fácil integração em sistemas de irrigação existentes, controladores da familia NMC Netafim.
Capacidades:
• Capacidade para projetos de 0,1 ha até 400 ha.
• Até 6 canais de injeção de 50-1000 litros / hora de dosagem altamente precisos.
Obs.: Para aplicações que requerem mais de 6 canais de dosagem, entre em contato Netafim.
Para a aplicação de cloro utiliza-se o Injetor Venturi 3/4”, normalmente instalado junto à sucção do
sistema. Segue no Anexo 04 o esquema sugerido de montagem.
44
4.11. DETALHAMENTO DE MATERIAL PARA ENVIO A CAMPO.
Descrição Envio
Tubos Gotejadores + 3%
Tubos de Polietileno + 3%
Microaspersores + 1%
Conectores Iniciais e Finais + 5%
Conectores União + 5%
Tubo PE p/ chicote + 5%
Comprimento Total (m) + 3%(>100ha) ou 5%(até 100ha)
Tubo PVC Soldável
6,0
Comprimento Total (m) + 3%(>100ha) ou 5%(até 100ha)
Tubo PVC DEFOFO
5,8
Luva PVC soldável 01 a cada 50 barras
Luva PVC DEFOFO p/ linha
PVC soldável diâmetros ≥ 125 mm 01 a cada 50 metros de rede
principal
Luva PVC DEFOFO 01 a cada 100 barras
Curvas para saída de cavaletes 02 curvas no diâmetro da linha ramal/secundária por saída
Outras conexões 01 a mais que o necessário para cada conexão
Curvas na Pressurização/Bomba 02 a mais na saída
Curvas na Filtragem 02 a mais na entrada e 02 a mais para a saída
Tubo Comando PE8mm. + 10%
Cabo Bi-isolado + 10%
Pressão na Motobomba Informação na página 12, no item “3.7. Seleção de Bomba”.
Vazão Máxima do Projeto Informação na página 12, no item “3.7. Seleção de Bomba”.
Arco Regulador Cromado 12" 1 por projeto
Serra 4 para cada Arco
Serrote 1 a cada projeto quando quantificado tubos PVC DEFoFo
Lima Bastarda 12” 1 por projeto
Pano 1 fardo a cada 120 tubos (exceto 35mm)
Lixa Ferro Gr 100 1 a cada 15 tubos PVC
1,8 gr. para rosca 1/2“
2,3 gr. para rosca 3/4“
3,85 gr. para rosca 1“
5,25 gr. para rosca 1 1/4“
Fita Veda Rosca 18 x 50 6,5 gr. para rosca 1 1/2“
8,7 gr. para rosca 2“
11,2 gr. para rosca 2 1/2“
12,85 gr. para rosca 3“
21,9 gr. para rosca 4“
Fita Isolante - 19mm 1 por projeto
Lima Grosa Gab Reg 12" 1 a cada 100.000 tubos PVC DEFoFo
Broca Con. Inic. PVC x 16mm 1 a cada 2500 conectores inicial (ou seja, uma a cada 2500 furos)
07 gr. para cada tubo de 35 mm;
10gr. para cada tubo de 50mm;
15gr. para cada tubo de 75mm;
20gr. para cada tubo de 100mm;
Solda Plastica 850gr (adesivo)
30gr. para cada tubo de 125mm;
(Nacional)
50gr. para cada tubo de 150mm.
( somar as gramas e dividir por 850gr.para encontrar a quantidade de latas)
45
Solucao Limpadora 1000 cc Multiplicar por 1,2 a quantidade de Solda Plastica
30 gr. para cada tubo de 118 mm;
35gr. para cada tubo de 170mm;
45gr. para cada tubo de 222mm;
60gr. para cada tubo de 274mm;
80gr. para cada tubo de 326mm;
90gr. para cada tubo de 378mm;
100gr. para cada tubo de 429mm;
Pasta Lubrificante 2400gr - lata
110gr. para cada tubo de 532mm.
(somar as quantidades em gramas e dividir por 2400gr. para encontrar a
quantidade de latas)
valvula (cavalete) de 2" ou 3" = 0,65 lata;
válvulas de 4" = 0,7 lata;
Primer - Sol. Limpad. (import)
vávulas de 6" = 1,3 latas
Weld-on - Solda Plast. (impor) a mesma quantidade de Primer
Obs.: Para projetos de cana-de-açúcar são necessários mais conectores união devido a possíveis cortes
que ocorrem durante o processo de plantio. Assim são necessários em média de 15 conectores por hectare do
projeto.
5. ASPECTOS ECONÔMICOS.
É importante estudar opções com relação à potência do conjunto motobomba para o projeto, seja na
pressurização ou em um sistema de recalque. A fórmula acima evidencia a importância da altura manométrica
no cálculo da potência.
Um mesmo projeto pode ser feito de diversas formas. A pressão requerida no conjunto motobomba vai
variar em função da escolha da tubulação de condução da água.
Os exemplos abaixo comparam as curvas e potência de 02 possibilidades de bombeamento, a primeira
com 65mca na bomba e a segunda com 85mca.
46
Exemplo: Opção 02: Conjunto Motobomba 50cv
Para que a pressão necessária seja mais baixa é necessário que se perca menos energia nas
tubulações, por isso nessa opção teriam que ser usados tubos com diâmetro maior, logo tubos mais caros.
Através de uma análise rápida podemos ter uma ideia do tempo que o valor economizado nos gastos
com energia supera o investimento inicial mais caro.
V = 13.09CV * 736W * T * N * C
1000
Onde:
47
V = Custo com pagamento de energia referente aos 13.09CV durante o ano em Reais.
T = Tempo diário do sistema de irrigação em horas.
N = Número de dias irrigados.
C = Valor em Reais de 1 kW.h na região da fazenda.
Segue abaixo uma tabela prática para seleção do material para derivação de linha principal para
cavaletes de 110, 90 e 75mm.
48
6.2. INTERLIGAÇÃO CAVALETES X LINHA RAMAL.
49
7. PADRÕES DE PLANTA HIDRÁULICA.
50
Informação no cavalete:
51
Pressão Antes da
Válvula
Pressão Após a
Válvula
Exemplo:
52
Legenda: Ponto de trabalho – pressão e vazão necessária na saída da bomba
53
Legendas: Cabeçalho
54
8. PERFIL DE ADUTORA:
55
Cliente Silvia Aparecida Cicotti Vazão de adução (m3/h) 173,50 Vel. Média (m/s) 1,44
Propried. Fazenda Barra Mansa Altura de sucção (m) 3 Desnível (m) 23,00
Local Itajú - SP Adic. de pressão no sistema 0 HF Total (mca) 7,43
Data 21/07/2004 No. de trechos da adutora 9 Comp. Total (m) 608,00
Projeto 2876 Pressão no final da linha adutora 66
Perda de carga válvula 4
Altura manométrica total 104,00
56
9. ANEXOS.
Protocolo de Projeto
57
58
Levantamento Planialtimétrico.
Dados que devem constar nas plantas planialtimétrica para elaboração de projeto de irrigação localizada:
59
10. Áreas de preservação e mata ciliar, caso o mapa tenha também como finalidade solicitação de
outorga de água;
11. Cadastro de variedades plantadas por talhão.
A planta planialtimétrica deverá preferencialmente ser enviada em arquivo de Autocad (*.dwg), o ponto
a ser observado na elaboração desta, em função dos parâmetros considerados pelo nosso software *(Irricad)
são:
1. Linhas de traçado das curvas de nível devem ser geradas em “Polyline”;
2. Considerar a coordenada “Z” igual à zero;
3. Estender as curvas de nível um pouco além dos limites da área levantada.
No caso de áreas menores que 100 ha, as plantas planialtimétricas devem ser feitas preferencialmente
em escala 1:2000 e para áreas maiores que 100 ha, utilizar escala de 1:5000.
Exemplo:
60
Anexo 2 - Filtragem
Parâmetros a analisar:
61
− Boro (B)
− Sólidos suspensos totais (TSS) base volume
− Total de sólidos dissolvidos (TDS)
− Matéria orgânica (MO)
META:
− Especialmente desenvolvido para as condições locais no Brasil;
− Ajuda a definir a qualidade nas diferentes épocas do ano;
− Oferece informação relevante para a definição dos Sistemas de:
a. Pre-Tratamento;
b. Tratamento;
c. Filtragem Principal;
d. Filtragem Secundaria;
e. Manutenção Preventiva;
AVALIAÇÕES:
62
COLETA DAS AMOSTRAS DE ÁGUA:
− Local de coleta:
• A amostra deve refletir onde será instalada a casa de bomba e ser fiel à profundidade
do tipo de sucção que será adotado, flutuante ou não.
− Importante:
• Planta Topográfica da região e do Projeto futuro
• Fotos dos Pontos de Captação, no dia da Coleta.
• Requisitos do Cliente
• Possível área para implantação de piscinas de decantação e/ou pré-tratamento
• Levantar informações com o cliente sobre variação da qualidade de água durante o ano
• Pegar com o cliente análise da água caso já exista
PROCEDIMENTOS:
63
− A diferença dos dados de Laboratório que oferecem dados de TSS, realizados com membranas
de 0,2-0.45 micras, em peso seco!
− Em nosso caso, no Campo, podemos realizar as provas de consumo de Cloro Livre na água,
este e um parâmetro que define os TSS que consome Cloro (ou se oxidam), medidos em ppm
Cloro Livre.
− Quanto maior seja a carga de Matéria Orgânica maior será o Consumo
Importante: Esta tabela é apenas indicativa, como primeira aproximação, para escolha da filtragem e
não deve ser utilizada como única fonte de decisão, pois outros fatores (tais como e não limitados a estes:
carbonatos, bactérias, etc.) podem influenciar na escolha.
64
Abreviaturas:
O grau de filtragem, independente do tipo de filtro, deve ser sempre compatível com o emissor a ser
utilizado, devendo-se utilizar filtros que não permitam a passagem de partículas maiores que 1/6 da secção
mínima de passagem da água do emissor ou conforme especificação do fabricante do emissor.
Importante: Os níveis acima devem ser obtidos da análise de água e esta deve ser feita em amostra
coletada na época crítica.
APRESENTAÇÃO AO CLIENTE:
65
Anexo 3 – Desenhos dos Conectores
Dripnet 16150
66
Dripnet 16250
67
Dripnet 16350/Uniram 16009
68
Anexo 4 – Esquemas Simplificados de Montagem Fertirrigação
69
Esquema de Montagem sugerido Injeção Direta – MB Grundfos
70
Esquema de Montagem sugerido Injeção Direta – MB Dancor
71
Esquema de Montagem sugerido Venturi ¾” para injeção de cloro
72