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Ribeirão Preto / Janeiro 2009

Versão 1.1 1
SUMÁRIO

1. Introdução..................................................................................................................................... 4
2. Objetivo ........................................................................................................................................ 4
3. Dimensionamento do Projeto ....................................................................................................... 4
3.1 Protocolo de Projeto e Planta Topográfica............................................................................. 4
3.2 Definição do Emissor ............................................................................................................. 4
3.2.1 Teste de Bulbo................................................................................................................. 6
3.3 Lamina de Irrigação................................................................................................................ 7
3.4 Nomenclatura ......................................................................................................................... 7
3.5 Dimensionamento do Sistema de Irrigação............................................................................ 8
3.5.1 Cálculo de Vazão............................................................................................................. 8
3.5.2 Taxa de Aplicação de um emissor................................................................................... 9
3.5.3 Tempo por Operação ....................................................................................................... 9
3.5.4 Número de Operações ..................................................................................................... 9
3.6 Parâmetros de Projeto............................................................................................................. 9
3.7 Filtragem............................................................................................................................... 13
4. Levantamento de Material.......................................................................................................... 14
4.1 Emissores.............................................................................................................................. 14
4.1.1 Conectores ..................................................................................................................... 14
4.2 Tubos de PVC e Tubos de Aço Zincado .............................................................................. 16
4.2.1 Tubos de PVC................................................................................................................ 16
4.2.2 Tubos de Aço Zincado................................................................................................... 17
4.3 Filtragem/Acessórios............................................................................................................ 19
4.3.1 Filtragem........................................................................................................................ 19
4.3.2 Injeção de Fertilizantes.................................................................................................. 20
4.3.3 Injetor de Cloro............................................................................................................. 21
4.3.4 Válvula de Alívio ................................................................................................... 21
4.3.5 Cavaletes / Válvulas Setoriais / Válvulas de Ar / Válvulas Anti-vácuo................. 21
4.3.6 Válvula Borboleta.......................................................................................................... 24
4.3.7 Reguladores de Pressão ................................................................................................. 25
4.4 Pressurização .................................................................................................................. 26
4.4.1 Válvula de Bomba / Válvula de Retenção / Medidor de água ...................................... 26
4.4.2 Piloto Regulador/Sustentador........................................................................................ 28
4.4.3 Conjunto Motobomba.................................................................................................... 28
4.4.4 Quadro de Comando/Painel de Partida.......................................................................... 29
4.4.5 Conjunto Sucção..................................................................................................... 30
Para água de baixa qualidade a utilização de sucção flutuante é muito recomendada............... 31
4.5 Automação............................................................................................................................ 33
4.5.1 Controlador............................................................................................................. 33
4.5.2 Solenóides/ Microtubo / Galit / TED...................................................................... 33
4.6 Recalque ......................................................................................................................... 36
4.7 Detalhamento de Material para Envio a Campo – Folgas .............................................. 37
5. Aspectos Econômicos................................................................................................................. 38
5.1 Cálculo de Potência x Consumo de Energia......................................................................... 38
6. Critérios para Detalhamento das Conexões................................................................................ 40
6.1 Interligação Linha Principal x Cavaletes.............................................................................. 40
6.1 Interligação Cavaletes x Linha Ramal.................................................................................. 44
7. Padrões de Planta Hidráulica...................................................................................................... 49
8. Anexos........................................................................................................................................ 57

Versão 1.1 2
Anexo 1 - Protocolo de Projetos / Levantamento
Planialtimétrico........................................................................................................................... 57
Anexo 2 - Filtragem.................................................................................................................... 62
Anexo 3 – Desenhos dos Conectores ......................................................................................... 66
Anexo 4 – Esquemas de Montagem Fertirrigação ..................................................................... 69

Versão 1.1 3
1. Introdução
A elaboração de um projeto de irrigação abrange uma série de conceitos técnicos, desde
aspectos de cálculos hidráulicos simples até a seleção de equipamentos de forma correta dentro de
suas especificações, levando em conta particularides de cada projeto como por exemplo a
qualidade da água. O sucesso de um projeto obedecerá não somente a um cálculo hidráulico
correto, mas também à essa escolha de componentes e acessórios do sistema. Tentamos nesse
material separar os tópicos importantes, mas é na prática do dia-a-dia de um projetista que ele
perceberá a interdependência entre todos os fatores na elaboração de um projeto e/ou orçamento
de um sistema. Este não tem a pretensão de ser um guia, e sim informar o profissional do setor os
critérios e padrões de projeto da Netafim.

2. Objetivo
Subsidiar os projetistas dos Canais Netafim tanto no dimensionamento do projeto e seus
cálculos hidráulicos, como na escolha dos componentes do sistema, considerando suas
especificações e os padrões utilizados pela Netafim Brasil.

3. Dimensionamento do Projeto

3.1 Protocolo de Projeto e Planta Topográfica


O protocolo de projeto e a planta topográfica são os pontos de partida para o
dimensionamento de um projeto de irrigação localizada. Segue no Anexo 1, o Protocolo de
Projetos e as informações necessárias para a elaboração de um bom levantamento
planialtimétrico.

3.2 Definição do Emissor


Existem 2 tipos de emissores no mercado: Autocompensados e Não-autocompensados. A
escolha do tipo de emissor depende basicamente da topografia e tipo de irrigação. Os projetos
com emissores não autocompensados devem respeitar os critérios de dimensionamentos de
variação de vazão de 10% entre o primeiro e ultimo emissor dentro do bloco.Os emissores
autocompensados podem ser utilizados em qualquer topografia, desde que seja respeitada a
pressão máxima e mínima de serviço do emissor.
As figuras abaixo ilustram os dois tipos de emissores:

Versão 1.1 4
Máxima perda de carga em emissores não autocompensados

Uniformidade de Irrigação
Não Autocompensados

Autocompensados

Versão 1.1 5
As figuras ilustram a variação de vazão de 10% e de pressão de 20% dentro de um bloco
de irrigação para emissores não-autocompensados. Essa é a variação máxima aceitável, e ela é
função da chamada Equação do Emissor:

Q=K * HX onde:

Q= vazão em l/h
K= coeficiente de descarga (constante)
H= pressão em mca
X= expoente de descarga
Nos emissores auto-compensados X=0 portanto K=vazão do emissor.

Tabela comparativa entre os Tipos de Emissores


Emissores Autocompensados Emissores Não Autocompensados
- Pode ser usado em terrenos declivosos - Custo mais baixo do tubo gotejador
- Custo mais baixo da tubulação ramal - Projeto hidráulico mais detalhado
- Maior uniformidade
- Menor número de conectores finais
(limpeza)
- Comprimento de linhas mais longas

3.2.1 Teste de Bulbo


O teste de bulbo é fundamental para a escolha do emissor ideal para cada projeto. Através
do teste, é possível definir qual a vazão do emissor e o espaçamento entre gotejadores mais
adequado para cada projeto de acordo com o tipo de solo. Maiores informações consulte o Dept.
Agronômico da Netafim Brasil. As figuras abaixo mostram a tendência de formação do bulbo e os
limites de espaçamento entre emissores sugerido para cada tipo de solo. Levar em conta também a
profundidade de atuação do sistema radicular, o qual deve estar dentro do bulbo úmido.

Versão 1.1 6
Solo argiloso

Solo médio

Solo arenoso

3.3 Lamina de Irrigação


É a quantidade de água de reposição para a planta em plena atividade vegetativa, em um
determinado intervalo de tempo, em uma determinada região. É o principal fator em um projeto
de irrigação definindo diretamente a vazão do projeto. Deve ser calculada para o pico da demanda
do cultivo.

3.4 Nomenclatura
Existem diversas nomenclaturas adotadas na literatura. Segue nas figuras abaixo a
nomenclatura para cada parte do projeto de irrigação que a Netafim Brasil vem adotando até o
momento.

Versão 1.1 7
3.5 Dimensionamento do Sistema de Irrigação
3.5.1 Cálculo de Vazão
Através da equação abaixo, é possível determinar qual será a vazão teórica necessária em
uma determinada área, de acordo com a lâmina a ser aplicada e o tempo de irrigação.

Q(m3/h) = A (ha) x L (mm/dia) x 10


T (horas)

Ex.: Calcular a vazão necessária para uma área de 40ha, irrigando com lamina de 4,0mm/dia em
20 horas.
Resposta: Q (m3/h) = 40 x 4 x 10 => Q = 80 m3/h
20

Versão 1.1 8
3.5.2 Taxa de Aplicação de um emissor

Ta (mm/h) = ___q (l/h)_____


E1(m) x E2 (m)

E1 = espaçamento entre linhas de emissores


E2 = espaçamento entre emissores

Ex.: Calcular a taxa de aplicação de um gotejador de 1,6 l/h, onde o espaçamento entre linhas é de
7metros e o espaçamento entre gotejadores é de 0,60m.

Resposta: Ta = ___1,6___ => Ta = 0,38 mm/h


7 x 0,60

3.5.3 Tempo por Operação

Top (h) = L(mm/dia)


Ta (mm/dia)

Ex: Calcular o tempo por operação para um gotejador de 1,6 l/h, espaçamento entre linhas de 7
metros, espaçamento entre gotejadores de 0,60m e lamina de 4,0mm/dia

Top = __4__ => Top = 10,5 horas


0,38

3.5.4 Número de Operações

N = Tempo total (h)


Top (h)

Ex: Calcular o número de operações para o exemplo anterior.


N = __21__ => N = 2 operações.
10,5

Assim, a área irrigada, será dividida em 2 subáreas que serão irrigadas em operações distintas de
10,5 horas, de acordo com os dados adotados acima.

3.6 Parâmetros de Projeto


Segue abaixo os parâmetros de projeto. Trata-se de um documento elaborado pela Netafim
onde são definidos os principais parâmetros de projeto e funcionamento de todos os equipamentos
utilizados no sistema.

Versão 1.1 9
Parâmetros Hidráulicos para Projeto

Velocidade (m/s) Última atualização: 25/03/2008


Máximo Mínimo Parâmetros
Velocidade de 2.2 m/s pode ser
Tubulação Principal 2 1 usada como valor máximo
1,5 Quando é prevista o golpe de aríete
Veloc. máxima para tubulação com
Tubulação Ramal 3,5 gotejadores autocomp.
para tubulação com diâmetro 50mm
3 ou menos
Tubotejadores - sistema em
funcionamento 2,5
Laterais curtas proporcionam melhor
Tubogotejadores - Sistema em lavagem 0,9 lavagem (jardinagem)
0,6 Lavagem moderada
0,4 Velocidade mínima para lavagem
Depende do NPSH da bomba,
Tubulação de sucção - Motobomba 1,2 - 1,5 0,6 diâmetro e condições

Pressão (mca)
Máxima pressão no tubo - 10%
Tubulação Principal * menos que a classe do tubo
Não utilizar tubo PN40 na
tub.principal
Evitar o golpe de aríete
Pressão de entrada não deve
Tubulação Ramal * exceder a pressão limite
da tubulação ramal ou da linha
lateral.

De acordo com a espessura da parede

Gotejadores Autocompensantes- Ver 3 metros acima da pressão mínima


Dripnet PC catalogo 5+3=8 como fator de segurança
Gotejadores Autocompensantes- Ver 3 metros acima da pressão mínima
UNIRAM RC catalogo 5+3=8 como fator de segurança
Gotejadores Autocompensantes- Ver 3 metros acima da pressão de
UNIRAM - CNL catalogo 10+3=13 abertura
Gotejadores de Botão
3 metros acima da pressão mínima
Gotejador Botão PC 35 5+3=8 como fator de segurança
3 metros acima da pressão mínima
Gotejador PC baixo CNL (2, 4, 8) 35 6+3=9 como fator de segurança
3 metros acima da pressão mínima
Gotejador PC alto CNL (3, 6, 12) 35 11+3=14 como fator de segurança
3 metros acima da pressão mínima
Gotejador PCJ (2, 3, 4, 8) 35 5+3=8 como fator de segurança
Gotejador 4 l/h PC/PCJ (CNL) + 4x Incluindo a perda de carga no
gotejador flecha 35 9+3=12 goltejador tipo Flecha
Gotejador 8 l/h PC/PCJ (CNL) + 4x 9+7=16 Incluindo a perda de carga no
gotejador flecha 35 * goltejador tipo Flecha

Versão 1.1 10
Gotejador 6 l/h PC (CNL)+ 4x gotejador 14+5+19 Incluindo a perda de carga no
flecha 35 * goltejador tipo Flecha
Gotejador 3 l/h PC (CNL) + 4x gotejador Incluindo a perda de carga no
flecha 35 14+2=16 goltejador tipo Flecha
Gotejador 3 l/h PCJ + 4x gotejador Incluindo a perda de carga no
flecha 35 8+2=10 goltejador tipo Flecha
Sitema de Gotejamento Famliar - Fundo do tanque: pelo menos a 1,5m
pressão de entrada 1 acima da área
Pressão de 1m após a filtragem e
válvulas.
Pressão Pressão Faixa
Microaspersores Máx. Mín. Ideal
Pressão máxima, depende da classe
Supernet 45 15+2 20-40 do tubo da linha lateral.
Gyronet 30 15 20
Coolnet 50 15 40
Spinnet 30 20 25
Vibro mist 50 25 30
Powernet 35 25 30

Perdas de Carga a serem considerados nos projetos (mca)

Regulador de Pressão Netafim * 3 Pressão Regulada + 3m


2 Perda de carga depende da vazão e
Válvulas Hidráulicas tamanho
4 Perda de carga depende da vazão e
Cavalete (válvula, 4 cotovelos) tamanho
Cavalete (válvula, regulador de 6-8 Perda de carga depende da vazão e
pressão, 4 cotovelos) tamanho
Cabeçal de Controle - 3" ou menos 10 Perda de carga depende da vazão,
(com filtro manual) tamanho e componentes
Cabeçal de Controle -4" ou mais (com 8 Perda de carga depende da vazão,
filtro manual) tamanho e componentes
Central de Filtragem (automático+filtros Perda de carga depende da vazão,
manuais) 10 tamanho e componentes
Central de Filtragem (somente filtro Perda de carga depende da vazão,
automático) 6-8 tamanho e componentes

Vazões
Vazão
Máxima vazão em válvulas Vazão Máx. Média
As recomendações são gerais. A
Diâmetro (m^3/h) (m^3/h) perda de carga para a
3/4" 3,5 2,5 máxima vazão é de 3m.
Perda de carga para casos
1" 5 4 específicos deve ser calculada
de acordo com o tipo e tamanho,
1.5" 10 8 utilizando diagramas
2" 25 20 Valor KV para a válvula
Válv. Aquanet (angular) 2" 20 15 Valor KV para a válvula
Válv. Dorot Plást. 75-2 27,5
Válv. Dorot Plást. 75-3 40

Versão 1.1 11
Válv. Dorot PVC 96-90 68
Válv. Dorot PVC 96-110 105
Válv. Dorot PVC 96-160 180

Máxima vazão nas válvulas de


alívio
2" (Dorot QR) Ver catálogo do fabricante
3" (Dorot QR) Ver catálogo do fabricante

Motobomba
Máximo Mínimo
Mínima perda de carga para projeto

Velocidade na tubulação de sucção


(m/s) 1,2 - 1,5 0,6 depende do NPSH
Pressão (mca):
Depende do comprimento e
Tubulação de sucção+ Válvula de Pé 2 diâmetro da tubulação
inclusive válvulas, válvulas de
Conjunto Motobomba + acessórios 3 controle, cotovelos, manifold.
Diferença nível - eixo da motoboma e
nível d'água (m) 3,0

IRRICAD - Parâmetros
Distâncias - Recomendações Gerais
Distâncias-Recomendações Gerais
Distâncias-Recomendações Gerais Metade da distância entre linhas
Distância da primeira linha à borda do Metade da distância entre
bloco laterais
Distância da primeira planta na linha à Metade da distância entre
borda do bloco plantas
Primeiro emissor na lateral da borda do Metade da distância entre
bloco emissores

Produtos com dispositivos Antigota


Pressão
Mín. Pressão de
de
Operação Fechamento
Gotejador Botão PC Alto CNL 3, 6, 12
l/h 14 3
Gotejador Botão PC Baixo CNL 2, 4,
8.5 l/h 9 1,5
Gotejador Botão PCJ Baixo CNL 2, 4, 8
l/h 8 0,5
Gotejador Botão PCJ Alto CNL 3 l/h 8 0,8
Gotejadores Uniram 10 1,4
DNL (tubulação com gotejadores
antigota) - Vermelho 5 2
DNL (tubulação com gotejadores
antigota) - Preto 10 4

Versão 1.1 12
DNL (tubulação com gotejadores
antigota) - Marrom 16 8

DNL - Vazão
Mínimo
(l/h) Máximo (l/h)
100 1000

3.7 Filtragem
A escolha do tipo de filtragem é função do tipo de água que abastecerá o sistema, por isso
é muito importante que se tenha a análise de água. Segue no Anexo 2 o procedimento para análise
de água.

Utilizamos dois parâmetros para escolher o filtro que necessitamos:


1.Eficiencia na separação das partículas
2.Eficiencia em fazer retrolavagens automáticas e manter ciclos constantes

Segue abaixo tabela comparativa entre os sistemas:

Longo

No item 4.3 estão as especificações para escolha do modelo da filtragem de acordo com o
fabricante.

Versão 1.1 13
4. Levantamento de Material

4.1 Emissores
4.1.1 Conectores
Segue abaixo a forma de cálculo dos conectores do projeto:

Exemplo: Dripnet PC 16350

(1) L(m) = A (ha) x 10.000 x 1,03


Esp (m)

Onde:
L = Quantidade total de tubos gotejadores.
A = Área.
Esp = Espaçamento entre linhas gotejadoras

(2) Ci(u) = Cf(u) = L(m) x 1,15


Clm (m)

Onde:
Ci = Quantidade de conector inicial
Cf = Quantidade de conector final
Clm = Comprimento médio das linhas gotejadoras

(3) Cun(u) = Ci (un)+ L(m) x 1,2


Lrolo(m)
Onde:
Cun = Quantidade de conector união
Lrolo = Comprimento do rolo do tubo gotejador.

(4) PE(m) = Ci (u)

Onde:
PE = Quantidade de tubo de polietileno para o chicote

Segue abaixo tabela com quantidades de cada conector para 100ha de cana, laranja e café.
Essas são as quantidades levantadas no Detalhamento. Para exemplificar considerei como dado
inicial um comprimento médio de 100m das linhas gotejadoras.
No Anexo 03 seguem os desenhos dos conectores para o Dripnet 16150, 16250 e 16350.

Versão 1.1 14
Cod Descrição Quantidade Exemplo
17620-013480 Dripnet PC 16150 1,6 l/h 0,60m 900m CARTON 635 Área 100ha
32500-006700 Conector Inicial Dentado c/chula 17mm 7000 Cultura Cana
32000-006950 Anel p/ Ram/Tiran 17mm - PR 7000 Instalação Enterrado
32500-016720 Conector União Typhoon x Typhoon - Universal 7000 Espaçamento 1,8m
32500-017400 Anel p/ Conector Typhoon Universal - AZ 7000 N.Saídas 6600
32500-016740 Conector União Typhoon x Typhoon c/anel 1500
32500-016460 Conector Final c/ anel 16mm 7000
19950-004900 Tubo Cego PE 17012 - 400m 17
Cod Descrição Quantidade Exemplo
17640-004870 Dripnet PC 16250 1,0 l/h 0,65m - 800m Carton 715 Área 100ha
32500-006700 Conector Inicial Dentado c/chula 17mm 7000 Cultura Cana
32000-006950 Anel p/ Ram/Tiran 17mm – PR 7000 Instalação Enterrado
32500-016720 Conector União Typhoon x Typhoon - Universal 7000 Espaçamento 1,8m
32500-017600 Anel p/ Conector Ram Kal /Tiran 0,6 / Typhoon - BR 7000 N.Saídas 6600
32500-017600 Anel p/ Conector Ram Kal /Tiran 0,6 / Typhoon - BR 1600
32500-016720 Conector União Typhoon x Typhoon - Universal 1600
32500-017600 Anel p/ Conector Ram Kal /Tiran 0,6 / Typhoon - BR 1600
32500-017600 Anel p/ Conector Ram Kal /Tiran 0,6 / Typhoon - BR 7000
32500-016450 Conector Final Typhoon - Universal 7000
19950-004900 Tubo Cego PE 17012 - 400m 17

Cod Descrição Quantidade Exemplo


17650-007235 Dripnet PC 16350 1,6 l/h 0,60m 500m 295 Área 100ha
32500-006700 Conector Inicial PVC x 17 mm 1800 Cultura Café
32500-003800 Conector União 17 mm x 17 mm 1800 Instalação Superficial
32500-003800 Conector União 17 mm x 17 mm 1350 Espaçamento 7m
32500-013000 Conector Final 16 mm 1800 N.Saídas 6600
19950-004900 Tubo Cego PE 17012 - 400m 4
Cod Descrição Quantidade Exemplo
Gyronet 27 l/h LR auto-roscável 60cm c/Everspin -
64000-000840 dentado 24770 Área 100ha
19950-005520 Tubo Cego PE 17010 - 500m 295 Cultura Citrus
32500-006700 Conector Inicial PVC x 17 mm 1800 Instalação Superficial
32500-003800 Conector União 17 mm x 17 mm 1800 Espaçamento 7m
32500-003800 Conector União 17 mm x 17 mm 1350 Esp entre Micros 6m
32500-013000 Conector Final 16 mm 1800 N.Saídas 1716
19950-004900 Tubo Cego PE 17012 - 400m 4

Versão 1.1 15
4.2 Tubos de PVC e Tubos de Aço Zincado

4.2.1 Tubos de PVC


A seleção do tubo de PVC a ser usado em cada trecho do sistema deve obedecer as
condições especificadas pelo fabricante e pelos Parâmetros de Projeto. Segue abaixo Tabela com
especificações das tubulações de PVC.

Código SAP Descrição φ ext.(mm) e (mm) φ int.(mm) kg/m


01500-229670 Tubo Irriga PVC 500DEFoFo JEI PN125 532,0 21,3 489,4
01500-229070 Tubo Irriga PVC 400DEFoFo JEI PN125 429,0 17,2 394,6
01500-228670 Tubo Irriga PVC 350DEFoFo JEI PN125 378,0 15,2 347,6 27,228
01500-228570 Tubo Irriga PVC 300DEFoFo JEI PN125 326,0 13,0 300,0 19,000
01500-228070 Tubo Irriga PVC 250DEFoFo JEI PN125 274,0 11,0 252,0 13,400
01500-227570 Tubo Irriga PVC 200DEFoFo JEI PN125 222,0 8,9 204,2 8,800
01500-227070 Tubo Irriga PVC 150DEFoFo JEI PN125 170,0 6,8 156,4 5,200
01500-225570 Tubo Irriga PVC 100DEFoFo JEI PN125 118,0 4,8 108,4 2,508
01500-229660 Tubo Irriga PVC 500DEFoFo JEI PN80 532,0 13,9 504,2 35,700
01500-229060 Tubo Irriga PVC 400DEFoFo JEI PN80 429,0 11,2 406,6 23,103
01500-228660 Tubo Irriga PVC 350DEFoFo JEI PN80 378,0 9,9 358,2 18,028
01500-228560 Tubo Irriga PVC 300DEFoFo JEI PN80 326,0 8,5 309,0 13,489
01500-228060 Tubo Irriga PVC 250DEFoFo JEI PN80 274,0 7,1 259,8 9,237
01500-227560 Tubo Irriga PVC 200DEFoFo JEI PN80 222,0 5,8 210,4 6,144
01500-227060 Tubo Irriga PVC 150DEFoFo JEI PN80 170,0 4,4 161,2 3,606
01500-225560 Tubo Irriga PVC 100DEFoFo JEI PN80 118,0 3,1 111,8 1,765
01500-229650 Tubo Irriga PVC 500DEFoFo JEI PN60 532,0 12,1 507,8 31,270
01500-229050 Tubo Irriga PVC 400DEFoFo JEI PN60 429,0 9,8 409,4 20,373
01500-228650 Tubo Irriga PVC 350DEFoFo JEI PN60 378,0 8,6 360,8 15,577
01500-228550 Tubo Irriga PVC 300DEFoFo JEI PN60 326,0 7,4 311,2 11,160
01500-228050 Tubo Irriga PVC 250DEFoFo JEI PN60 274,0 6,2 261,6 8,137
01500-227550 Tubo Irriga PVC 200DEFoFo JEI PN60 222,0 5,0 212,0 5,374
01500-227050 Tubo Irriga PVC 150DEFoFo JEI PN60 170,0 3,9 162,2 3,064
01500-225550 Tubo Irriga PVC 100DEFoFo JEI PN60 118,0 2,7 112,6 1,546

01500-117060 Tubo Irriga PVC 150 PB PN80 150,0 5,0 140,0 3,416
01500-116560 Tubo Irriga PVC 125 PB PN80 125,0 4,2 116,6 2,493
01500-115560 Tubo Irriga PVC 100 PB PN80 101,6 3,6 94,4 1,747
01500-114560 Tubo Irriga PVC 75 PB PN80 75,4 2,5 70,4 0,920
01500-113560 Tubo Irriga PVC 50 PB PN80 50,5 1,9 46,7 0,479
01500-117050 Tubo Irriga PVC 150 PB PN60 150,0 4,0 142,0 3,052
01500-116550 Tubo Irriga PVC 125 PB PN60 125,0 3,4 118,2 2,146
01500-115550 Tubo Irriga PVC 100 PB PN60 101,6 2,8 96,0 1,468
01500-114550 Tubo Irriga PVC 75 PB PN60 75,4 2,0 71,4 0,818
01500-117040 Tubo Irriga PVC 150 PB PN40 150,0 3,0 144,0 2,195
01500-116540 Tubo Irriga PVC 125 PB PN40 125,0 2,5 120,0 1,540
01500-115540 Tubo Irriga PVC 100 PB PN40 101,6 2,0 97,6 1,009
01500-114540 Tubo Irriga PVC 75 PB PN40 75,5 1,5 72,5 0,623
01500-113540 Tubo Irriga PVC 50 PB PN40 50,6 1,2 48,2 0,309
01500-112540 Tubo Irriga PVC 35 PB PN40 38,1 1,2 35,7 0,232
Fonte: Tigre/Amanco/Corrplastik

Nas pressões acima de 125mca, podem ser utilizados tubos de PRFV ou RPVC.

Versão 1.1 16
4.2.2 Tubos de Aço Zincado
Sempre utilizado em condições de pressão acima de 125mca, em recalques ou
pressurizações. Utilizado também dependendo das condições do solo.
Segue na tabela abaixo especificações para tubos de aço zincado

DN (pol) DE (mm) Parede(mm) DI (mm) Pressão máx. (kgf/cm2)


2" 48 2,00 44 69,27
2 1/2" 60 2,00 56 55,42
3" 76 2,00 72 43,75
2,65 70,7 57,97
3 1/2" 89 2,00 85 37,36
2,65 83,7 49,50
4" 102 2,00 98 32,60
2,65 96,7 43,19
2,00 129 25,00
5" 133 2,65 127,7 33,13
3,00 127 37,50
2,00 148 21,88
6" 152 2,65 146,7 28,98
3,00 146 32,81
4,75 142,5 51,95
2,00 199 16,38
8" 203 2,65 197,7 21,70
3,00 197 24,57
4,75 193,7 38,90
2,00 257 12,74
2,65 255,7 16,88
10" 261 3,00 255 19,11
4,75 251,5 30,26
6,30 248,4 40,13
2,00 314 10,46
2,65 312,7 13,85
12" 318 3,00 312 15,68
4,75 308,5 24,83
6,30 305,4 32,94
2,00 364
2,65 362,7 11,97
14" 368 3,00 362 13,55
4,75 358,5 21,46
6,30 355,4 28,46
2,65 413,7 10,51
16" 419 3,00 413 11,90
4,75 409,5 18,85
6,30 406,4 25,00
2,65 464,7 9,37
18" 470 3,00 464 10,61
4,75 460,5 16,80
6,30 457,4 22,28
2,65 515,4 8,46

Versão 1.1 17
20" 521 3,00 515 9,57
4,75 511,5 15,16
6,30 508,4 20,10
3,00 566 8,72
22" 572 4,75 562,5 13,81
6,30 559,4 18,31
3,00 616 8,02
24" 622 4,75 512,5 12,70
6,30 609,4 16,84
Fonte: Alvenius

Para as tubulações adutoras são utilizados tubos AZ com acoplamento K10 que suporta
pressão média e alta, e tração mecânica. Não utilizamos acoplamentos K20.

Quando for necessária a utilização de flanges, o padrão é com furação ABNT16.

Fonte: Cielt

Versão 1.1 18
4.3 Filtragem/Acessórios

4.3.1 Filtragem
Seguem abaixo vazões máximas indicadas por modelo de filtro de Tela segundo o
fabricante.

Vazão Máx (m3/h) Modelo de Filtro de Tela – 120 mesh


25 TAF 2”- Aut.
Scannaway 2”
40 TAF 3”- Aut.
Scannaway 3”
45 Filtomat M103 C
60 Filtomat M104 C
100 Filtomat M 104LP
120 Filtomat M 106LP
220 Filtomat M 108LP

Versão 1.1 19
A seleção do modelo do sistema de filtragem é feita de acordo com a vazão do projeto.
Segue abaixo as vazões máximas recomendadas pelo fabricante para os filtros de discos 120
mesh.

Vazão Máx (m3/h) Filtro de Discos – 120mesh Barrilete


17 1x2” 4”
34 2x2” 4”
51 3x2” 4”
68 4x2” 4”
85 5x2” 4”
90 3x3” 6”
120 4x3” 6”
150 5x3” 6”
180 6x3” 6”
210 7x3” 6”
240 Galaxi 4” – 3un 8”
320 Galaxi 4” – 4un 10”
400 Galaxi 4” – 5un 10”
480 Galaxi 4” – 6un 12”

Segue abaixo as vazões de trabalho recomendadas para filtros de areia. Essas vazões foram
obtidas de acordo com as vazões médias indicadas pelo fabricante.

Vazão (m3/h) – Água Vazão (m3/h) – Água


baixa qualidade média qualidade Filtro de Areia Barrilete
28 40 2x24" 4"
42 60 3x24" 4"
56 80 4x24" 4"
70 100 5x24" 4"
84 120 6x24" 6"
128 168 4x36" 6"
160 210 5x36" 6"
192 252 6x36" 6"
224 294 7x36" 8"
310 360 5x48" 8"
372 432 6x48" 10"

4.3.2 Injeção de Fertilizantes

Venturi
A aplicação de fertilizantes pode ser feita através de um injetor tipo Venturi que succiona
o fertilizantes jogando-o no sistema. Para a utilização do Venturi é necessário um conjunto
motobomba para gerar um fluxo de movimento e pressão adicional para permitir a sucção do
líquido.
Normalmente são utilizados motobombas Schneider BC22R 11/4 5CV para injetores tipo
Venturi de 2”. Segue no Anexo 4 esquema sugerido de montagem.

Versão 1.1 20
Injeção Direta
Uma outra opção é a utilização de um conjunto motobomba para a injeção direta de
fertilizante, eliminando o uso do Venturi, porém ressalta-se que a bomba de injeção direta é
própria para este fim sendo revestida de um material anti-corrosivo. Normalmente são utilizados
motobombas Dancor Série BHD ou a linha CRI da Grundfos. Segue no Anexo 04 os esquemas de
montagem sugeridos.

Em ambos os casos é fundamental determinarmos antes de selecionar os equipamentos


a vazão de injeção necessária.

Netajet/Fertikit
São as opções que permitem maior precisão em injeção de fertilizantes. Consultar catálogo
técnico sobre sua utilização.

4.3.3 Injetor de Cloro

Para a aplicação de cloro utiliza-se o Injetor Venturi ¾”, normalmente instalado junto à
sucção do sistema. Segue no Anexo 04 o esquema sugerido de montagem.

4.3.4 Válvula de Alívio

Segue abaixo critério teórico para dimensionamento de válvulas de alívio.


3
Q( m )
D(mm) = h × 15,8
P(mca)
Onde:
D = Diâmetro da válvula em mm.
Q = Vazão na tubulação em m3/h
P = Pressão no local de instalação em mca

4.3.5 Cavaletes / Válvulas Setoriais / Válvulas de Ar / Válvulas Anti-vácuo

Seguem ilustração de montagem de cavaletes e acessório. Note que o cavalete


sempre deve ser instalado na linha entre plantas para ficar protegido contra ações de
tratores ou implementos agrícolas.
Para cavaletes em projetos de cana-de-açúcar, as mesmas são enterradas, ficando
de fora somente os pilotos, antivácuos e válvulas de ar.

Versão 1.1 21
Acessórios de entrada dos cavaletes em função do relevo

Ventosa
Ventosa Ventosa Anti-vácuo
Anti-vácuo
Anti-vácuo
Ventosa

Conforme ilustrado na figura acima, os critérios para a utilização de ventosas na tubulação


principal são em pontos altos, pontos de mudança de topografia e cavaletes intermediários com
distancia acima de 600m entre si.
Em cavaletes intermediários que não estão em pontos altos, não estão em pontos de
transição de topografia e em distancias inferiores de 600m são utilizados anti-vácuos.

Versão 1.1 22
Utiliza-se anti-vácuo de ½”na saída dos cavaletes de ramais ascendentes e anti-vácuo de
1” ou 2”nas finais de ramais ascendentes:

Utiliza-se anti-vácuo de 1” ou 2” na saída dos cavaletes em ramais descendentes ou no


plano:

Para tubulações ramais longas acima de 300m, utilizamos uma antivácuo no meio
da ramal.

Versão 1.1 23
Para tubulações ramais onde há várias ramificações, também é necessário a
utilização de anti-vácuo no meio dos ramais, como segue no esquema a seguir:

Anti-vácuo

160m 160m

160m

Segue abaixo tabela com especificações para uso de antivácuos nos cavaletes.

** Anti-vácuo utilizada somente em ramais ascendentes.

4.3.6 Válvula Borboleta


Sempre utilizada no final de cada derivação da linha principal para limpeza do sistema.
Segue abaixo figura ilustrativa.

Versão 1.1 24
Também é utilizada na entrada e saída de filtros em paralelo ou barriletes secundários de
filtragem (filtros de segurança).
Quando existem vários filtros em uma adutora, também é necessário o uso de válvulas

borboletas na entrada da filtragem para manutenção.

4.3.7 Reguladores de Pressão

Versão 1.1 25
Utilizados em projetos com desníveis acentuados, em locais onde numa mesma válvula
partem vários ramais com pressões requeridas diferentes. Também é muito comum a utilização
para projetos com emissores não autocompensados. Podem substituir os pilotos para a regulagem
de pressão.

Segue abaixo tabela prática dos reguladores de pressão da Netafim e suas vazões máximas
indicadas de trabalho.

Modelo Vaz. Máx (m3/h)


¾ in line 1,0
¾” x 1 4,5
11/2” x 2 9,0
2" X 4 18,0
2”X 6 27,0
3"x 10 45,0

Gráfico de Perda de Carga:

Perda de Carga x Vazão 3”x 10 (perda de carga x vazão)

4.4 Pressurização
4.4.1 Válvula de Bomba / Válvula de Retenção / Medidor de água

Versão 1.1 26
G
A – Curva com escorva
C
B – Válvula hidráulica metálica PR-PS /
Registro Gaveta (manual)
C – Válvula de retenção
D – Válvula de alívio (PS)
E – Válvula de ar
F- Redução concêntrica
G – Manômetro H
H – Lança Pig

A – Filtragem
B – Válvula ventosa
C – Válvula de alívio
D – Medidor de água
E – Válvula de retenção uniflap
F – Válvula hidráulica PR (se for o caso)
G – Válvula hidráulica PS (se for o caso)
H – Injetor de produtos químicos
I – Manômetros

Versão 1.1 27
Lembrando que até 320m3/h pode também ser utilizado medidor, retenção e manifold de 8”.

4.4.2 Piloto Regulador/Sustentador

Dispositivos hidráulicos responsáveis pelo controle de pressão no sistema. Pilotos


reguladores controlam a pressão após a válvula e piloto sustentadores controlam a pressão antes
da válvula.. Segue abaixo associação de pilotos reguladores e sustentadores indicada pela
Netafim.

Pressão de Projeto Válvulas 2”a 4” Válvulas 6”ou maiores


Até 60mca Piloto 29-100 e 29-200 2 Pilotos 31-310
> 60mca 2 Pilotos 31-310 2 Pilotos 31-310

4.4.3 Conjunto Motobomba


Segue abaixo o critério interno para definição da potência nominal de motores elétricos
acoplados a bombas centrífugas:

Versão 1.1 28
a. motor elétrico sempre com fator de serviço 1.15 de 4 tensões; salvo solicitação especifica.
b. motor até 50cv utilizar bomba em alta rotação e acoplamento monobloco; salvo caso
específico.
Motor acima de 50cv utilizar bomba em baixa rotação e acoplamento Vic-Flex (com lonas).
c. bombas devem ser fornecidas preferencialmente com flanges na sucção e recalque, salvo
modelos específicos.
d. para definir o motor elétrico a ser acoplado utilizar conforme abaixo:
Potencia consumida até 10cv.................. fator 1,20 para definir motor elétrico (potencia
nominal).
Potencia consumida de 11 a 30cv.............. fator 1,15 para definir motor elétrico (potencia
nominal).
Potencia consumida de 31 a 50cv.............. fator 1,12 para definir motor elétrico (potencia
nominal).
Potencia consumida acima de 50cv..............fator 1,10 para definir motor elétrico.
É bom lembrar que o consumo efetivo de energia é preservado, pois este é em função da
potencia consumida no eixo e não da potencia nominal do motor.
Para motores diesel ou gasolina o fator adotado é de 1,30.

4.4.4 Quadro de Comando/Painel de Partida

Segue abaixo tabela prática para seleção do modelo do quadro de comando em função da
potência do conjunto motobomba.

Potência (cv) Modelo


0-10 Partida Direta
12,5-60 Serie Paralelo
> 75 Soft Starter

Segue abaixo tabela de compatibilidade de tensão na rede com tensão do motor de acordo
com cada modelo de quadro de comando:

TENSÃO DA REDE MOTOR PONTAS MODELO DE PARTIDA POSSÍVEL


220/380 V 6 SOFT START/ PD / /
COMPENSADORA
220V – TRIFÁSICO 380/660 V 6 NÃO LIGA
4 TENSÕES 12 SOFT START/ PD / S. PARALELA /
COMPENSADORA/
220/380 V 6 SOFT START/ PD / COMPENSADORA
380V – TRIFÁSICO 380/660 V 6 SOFT START/ PD / /
COMPENSADORA
4 TENSÕES 12 SOFT START/ PD / S.PARALELA /
COMPENSADORA
220/380 V 6 NÃO LIGA
440V – TRIFÁSICO 380/660 V 6 NÃO LIGA
4 TENSÕES 12 SOFT START/ PD / /
COMPENSADORA
127V – 120 / 220 V PD / S. PARALELA (RARO)
MONOFÁSICO

Versão 1.1 29
220 / 440 V NÃO LIGA
220V – 120 / 220 V SOFT START/ PD
MONOFÁSICO
220 / 440 V PD / S. PARALELA (RARO)
440V – 220 / 440 V SOFT START/ PD
MONOFÁSICO

Onde:
PD = Partida Direta
= Estrela - Triangulo

4.4.5 Conjunto Sucção

Deve ser sempre selecionado de modo a se obter uma velocidade na sucção menor que
1,5m/s. Sempre deve ser calculado o NPSH diponível e comparar com o NPSH requerido da
bomba.

Quanto ao tipo (critério: nível de água x nível do eixo da bomba):

Versão 1.1 30
Quanto à posição (critério: fixa ou flutuante):

Sucção Fixa:

Sucção Flutuante:

Para água de baixa qualidade a utilização de sucção flutuante é muito recomendada.

Versão 1.1 31
Segue abaixo tabela com vazões máximas de sucção por diâmetro de tubulação em Aço
zincado e PVC importado. O maior diâmetro de PVC utilizado é de 225mm.

PVC Importado
Vazão Máx (m3/h) Dn (mm) Dint (mm) V (m/s)
20 75 70,6 1,4
28 90 81,4 1,5
45 110 101,6 1,5
95 160 147,6 1,5
183 225 207,8 1,5
Tubo AZ
Vazão Máx (m3/h) Dn (mm) Dint (mm) V (m/s)
8 2" 44 1,5
13 2 1/2" 56 1,5
21 3 70,7 1,5
30 3 1/2" 83,7 1,5
40 4 96,7 1,5
70 5 127 1,5
88 6 142,5 1,5
164 8 193,7 1,5
270 10 248,4 1,5
408 12 305,4 1,5
553 14 355,4 1,5
723 16 406,4 1,5
916 18 457,4 1,5
1132 20 508,4 1,5
1371 22 559,4 1,5

DIMENSÕES DO POÇO DE SUCÇÃO:

A velocidade de aproximação nos poços de sucção deve situar-se por volta de 0,10m/s
para evitar arraste de material.

Consideremos como referencia o diâmetro do tubo de sucção (D).


a. Quanto às dimensões do local de instalação do tubo de sucção temos:
a1: Dimensional do tanque de captação para uma bomba instalada num poço em derivação
a um rio ou canal devemos considerar:
- dimensionamento do canal de tal forma que a velocidade não exceda 0,15m/s e
comprimento mínimo de 3metros.
- distancia entre o eixo da tubulação de sucção e a parede do poço de sucção é no mínimo
1,5xD das paredes, limitado a no mínimo a 0,50m.
a2: Dimensional do tanque de captação para duas ou mais bombas deve seguir o critério
do item a1, porem considerando o afastamento mínimo entre os tubos de sucção de 1 metro.

b. Submergência mínima deve ser acima de 1,5xD, porém não inferior a 0,5metros.

c. A distancia entre a face inferior do crivo e o fundo do poço de sucção deve ficar entre
0,5xD a 1,5xD, porém não inferior a 0,20m

Versão 1.1 32
4.5 Automação

4.5.1 Controlador
A escolha do controlador se faz em função do nível de controle que se quer obter do
sistema. De acordo com as solicitações do cliente selecionar o equipamento consultando sempre
os catálogos dos controladores.

Nas tabelas abaixo segue um resumo com as principais características dos controladores
utilizados hoje pela Netafim.

Net 9 NMC Junior


- Timer - Controlador
- Até 8 saídas + MV - Até 15 saídas (incluso MV)
- Base tempo - Base tempo/volume
- 04 partidas/operação -Ferti tempo/volume/proprl.
- Janela horária - Até 08 injetores
- Sem fertirrigação - 60 programas água
- Sem medidor - 10 programas de ferti
- 15 programas irrigação
- Uma linha principal
- Comunicação com PC

NMC Pro Tal Gil - Dream


- Controlador Expansível -Controlador Expansível
- Até 64 sd (local) 250 (RTUs) - Até 32 sd (local) 250 (RTUs)
- Base tempo/volume - Base tempo/volume/ETo
- Ferti tempo/volume/proprl. -Ferti tempo/volume/proprl.
- Até 08 injetores - 60 programas fertirrigação
- 60 programas água - 128 linha principais
-10 programas de ferti - 01 MV – 01 Med. 06 injetores/linha
-15 programas irrigação - Grupos de bombas
- Uma linha principal - Grupos de válvulas
- Comunicação com PC - Injetores centrais
- Comunicação com PC

4.5.2 Solenóides/ Microtubo / Galit / TED

A figura abaixo mostra a solenóide recebendo o sinal do controlador, que transforma o


sinal elétrico em hidráulico e envia água através do microtubo até o galit instalado na válvula, o
qual será responsável pela abertura e fechamento da válvula.

Versão 1.1 33
A figura abaixo mostra uma solenóide acionando dois galits no campo. Dessa forma
concluímos que uma solenóide abre várias válvulas no campo. No entanto ao contrário da figura
padronizou-se a instalação de um microtubo individual para cada válvula. Dessa forma
aumentamos nosso controle do sistema e tornamos possível futuras alterações.

A figura abaixo mostra a solenóide acionando um galit intermediário (galit acelerador) e


esse por sua vez aciona o galit instalado na válvula. Essa instalação se faz necessário toda vez que
temos a distância da régua de solenóides até a o galit mais distante, maior que 800m ou o desnível
maior que 20m.

Versão 1.1 34
A figura abaixo mostra a situação em que a válvula está mais baixa que régua de solenóides.

A figura abaixo mostra a situação em que a válvula está mais alta que a régua de
solenóide. Nesta situação se faz necessário o uso do TED (Dispositivo Equalizador topográfico)
para impedir que toda a água do microtubo drene.

Resumo
Solenóide 01 por operação ou 01 por válvula
Galit 01 por válvula*
Microtubo 01 por válvula
TED 01 TED para mais que uma válvula de mesma operação desde que
estejam na mesma cota, caso contrário 1 por válvula.
Distância Máxima da 800m
solenóide até a válvula
Desnível máximo da 20m
solenóides até a válvula
Mola 01 mola por galit quando a válvula está mais baixo que a régua de
solenóides.

Versão 1.1 35
* Toda vez que o limite de distância ou desnível exceder os padrões deve ser previsto mais um
galit por cada válvula sob essa situação. Em casos extremos consultar responsável pela automação
da Netafim.

4.6 Recalque
Um orçamento completo de um sistema de recalque deve conter:

Conjunto Motobomba
Quadro de Comando
Válvula de Bomba
Piloto
Válvula de Retenção
Válvulas de Ar*
Válvula de Alívio
Cabo bi-isolado**/ Tubo Comado 8mm / Rádio
Tubulação de recalque
Chave Bóia
Tubulação de Sucção + Conexões

* A definição da quantidade e tamanho das válvulas de ar deve obedecer a tabela abaixo:

Diâmetro da Tubulação Quantidade e Diâmetro da Válvula de Ar


Até 6” 1 x 1”
8” e 10” 1 x 2”
12” e 14” 2 x 2”
16” 1 x 3”
20” 2 x 4”

** Utiliza-se o cabo bi-isolado 2x1,5mm2 para distância inferiores a 2000m ou tubo


comando 8mm. Distâncias superiores utilizamos a transmissão do sinal via rádio.

Versão 1.1 36
4.7 Detalhamento de Material para Envio a Campo
Descrição Envio
Tubos Gotejadores + 3%
Tubos de Polietileno + 3%
Microaspersores + 1%
Conectores Iniciais e Finais + 5%
Conectores União + 5%
Tubo PE p/ chicote + 5%
Tubo PVC Soldável Comprimento Total (m) + 3%(>100ha) ou 5%(até 100ha)
6,0
Tubo PVC DEFOFO Comprimento Total (m) + 3%(>100ha) ou 5%(até 100ha)
5,8
Luva PVC soldável 01 a cada 25 barras
Luva PVC DEFOFO 01 a cada 50 barras
Curvas para saída de cavaletes 02 curvas no diâmetro da linha ramal/secundária por
saída
Outras conexões 01 a mais que o necessário para cada conexão
Curvas na 02 a mais na saída
Pressurização/Bomba
Curvas na Filtragem 02 a mais na entrada e 02 a mais para a saída
Tubo Comando PE8mm + 10%
Cabo Bi-isolado + 10%
Pressão na Motobomba Até 100mca – 10% / Acima de 100 mca – 7%
Vazão Máxima do Projeto + 5%
Arco Regulador Cromado 12" 1 por projeto
Serra 4 para cada Arco
Serrote 1 a cada 100.000 tubos PVC DEFoFo
Lima Bastarda 12” 1 por projeto
Pano 1 fardo a cada 120 tubos (exceto 35mm)
Lixa Ferro Gr 100 1 a cada 15 tubos PVC
Fita Veda Rosca 18 x 50 1 a cada final de ramal com antivacuo e a cada peça de
cavalete com rosca
Fita Isolante - 19mm 1 por projeto
Lima Grosa Gab Reg 12" 1 a cada 100.000 tubos PVC DEFoFo
Broca Con. Inic. PVC x 1 a cada 2500 conectores inicial (ou seja, uma a cada
16mm 2500 furos)
Solda Plastica 850gr (adesivo) 07 gr. para cada tubo de 35 mm;
(Nacional) 10gr. para cada tubo de 50mm;
15gr. para cada tubo de 75mm;
20gr. para cada tubo de 100mm;
30gr. para cada tubo de 125mm;
50gr. para cada tubo de 150mm.
( somar as gramas e dividir por 850gr.para encontrar a
quantidade de latas)

Versão 1.1 37
Solucao Limpadora 1000 cc Multiplicar por 1,2 a quantidade de Solda Plastica
Pasta Lubrificante 2400gr - 30 gr. para cada tubo de 118 mm;
lata 35gr. para cada tubo de 170mm;
45gr. para cada tubo de 222mm;
60gr. para cada tubo de 274mm;
80gr. para cada tubo de 326mm;
90gr. para cada tubo de 378mm;
100gr. para cada tubo de 429mm;
110gr. para cada tubo de 532mm.
(somar as quantidades em gramas e dividir por 2400gr.
para encontrar a quantidade de latas)
Primer - Sol. Limpad. valvula (cavalete) de 2" ou 3" = 0,65 lata;
(import) válvulas de 4" = 0,7 lata;
vávulas de 6" = 1,3 latas
Weld-on - Solda Plast. a mesma quantidade de Primer
(impor)

Para projetos de cana-de-açúcar são necessários mais conectores união devido a possíveis cortes
que ocorrem durante o processo de plantio. Assim são necessários em média de 5 a 10 conectores
por linha lateral do projeto.

5. Aspectos Econômicos

5.1 Cálculo de Potência x Consumo de Energia

É importante estudar opções com relação a potência do conjunto motobomba para o


projeto, seja na pressurização ou em um sistema de recalque. A fórmula acima evidencia a
importância da altura manométrica no cálculo da potência.
Um mesmo projeto pode ser feito de diversas formas. A pressão requerida no conjunto
motobomba vai variar em função da escolha da tubulação de condução da água.
Os exemplos abaixo comparam as curvas e potência de 02 possibilidades de
bombeamento, a primeira com 65 mca na bomba e a segunda com 85mca.

Versão 1.1 38
Exemplo: Opção 01: Conjunto Motobomba 40cv

Exemplo: Opção 02: Conjunto Motobomba 50cv

Segue abaixo tabela comparativa entre as opções:

Opção 01 – Motobomba 40 CV Opção 02 – Motobomba 50 CV


Conjunto Motobomba mais baixo Conjunto Motobomba mais alto
Quadro de Comando mais baixo Quadro de Comando mais alto
Diâmetro da tubulação de PVC maior* Diâmetro da tubulação de PVC menor
**13.09CV de consumo a menos *13.09CV de consumo a mais

Versão 1.1 39
* Para que a pressão necessária seja mais baixa é
necessário que se perca menos energia nas tubulações, por isso nessa opção teriam que ser usados
tubos com diâmetro maior, logo tubos mais caros.

* * V = 13.09CV * 736W * T * N * C
1000

Onde:
V = Custo com pagamento de energia referente aos 13.09CV durante o ano em Reais
T = Tempo diário do sistema de irrigação em horas
N = Número de dias irrigados
C = Valor em Reais de 1 kW.h na região da fazenda.

Através de uma análise rápida podemos ter uma idéia do tempo que o valor economizado
nos gastos com energia supera o investimento inicial mais caro.

6. Critérios para Detalhamento das Conexões

6.1 Interligação Linha Principal x Cavaletes


Segue abaixo uma tabela prática para seleção do material para derivação de linha principal
para cavaletes de 110, 90 e 75mm.

Versão 1.1 40
Exemplo1:

Exemplo2:

Versão 1.1 41
Exemplo 3:

Exemplo 4:

Versão 1.1 42
Exemplo 5:

Exemplo 6:

Versão 1.1 43
6.1 Interligação Cavaletes x Linha Ramal

Versão 1.1 44
Exemplo1:

Exemplo2:

Versão 1.1 45
Exemplo3:

Versão 1.1 46
Montando um cavalete:

Cavalete 90mm

75mm

100mm

170mm

Versão 1.1 47
Final de Ramal:

Final de Ramal de 35mm Final de Ramal de 50mm

Não são recomendados o uso de cap com rosca (opção 3 ou 6), pois não é possível fecha-
lo com o sistema em funcionamento. Ou seja, isto implica que dificilmente o operador fará a
limpeza da linha ramal.

Versão 1.1 48
7. Padrões de Planta Hidráulica
A padronização dos layouts facilita orçamento, checagem, detalhamento, montagem e
manutenção. Os layouts de planta hidráulica devem seguir os padrões conforme descreveremos
adiante.

Quais informações devem conter na planta?


- Lay-out
- Informação de turno
- Traçado das ramais e principais
- Informação de diâmetro e classes de pressão no tubo
- Localização dos cavaletes
- Pressão de entrada e saída de cavaletes
- Ponto de pressão mínima dos blocos
- Nós numerados em pontos notáveis
- Resumo de operação
- Curvas de nível cotadas
- Comprimento máximo das laterais no bloco
- Localização da captação
- Localizaçao do ponto de filtragem
- Tabela técnica

Nomenclaturas encontradas nas plantas:


- Blocos
- Número de laterais
- Turno ou operação
- Pressão antes da válvula (P.A.V.)
- Pressão depois da válvula (P.D.V.)
- Pmín = pressão mínima no ponto

Versão 1.1 49
Dados dos blocos:

Informação no cavalete:

Versão 1.1 50
Informação no cavalete: Pontos de tomada de pressão

Pressão Antes da
Válvula

Pressão Após a
Válvula

Exemplo:

Versão 1.1 51
Legendas: Resumo técnico do projeto

Legenda: Ponto de trabalho – pressão e vazão necessários na saída da bomba

Versão 1.1 52
Legendas: Esquema de operações

Legendas: Cabeçalho

Versão 1.1 53
Exemplo de uma planta geral:

Versão 1.1 54
Memorial de Cálculo: incluir os cálculos de perda de carga da tubulação principal em anexo.

Perfil de Adutora:
- Dimensionar a adutora e seus acessórios
- Localização da válvula de retenção, de ar e de dreno
- Facilita a checagem e montagem

Versão 1.1 55
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Versão 1.1 56
8. Anexos

Anexo 1 - Protocolo de Projetos / Levantamento Planialtimétrico

Protocolo de Projeto

Versão 1.1 57
Versão 1.1 58
Versão 1.1 59
Levantamento Planialtimétrico
− Dados que devem constar nas plantas planialtimétricas para elaboração de projeto de irrigação
localizada:

1. Carreadores, estradas, divisas, afloramento de rochas, brejos, mata;


2. Construções, rede elétrica (incluindo as de distribuição) e transformador;
3. Ponto de captação (com cota de nível mínimo da água);
4. Curvas de nível, preferencialmente a cada metro;
5. Caminhamento da adutora, com cotas e perfil até início da área;
6. Sentido de plantio (quando a cultura não estiver implantada);
7. Locar o traçado das linhas de plantio quando da cultura implantada, ou indicar qual foi
à curva de nível utilizada como referência para o traçado;
8. Manchas de solo, quando for interessante usá-las no planejamento do sistema;
9. Local da expansão futura, quando houver, com linha de cota;
10. Áreas de preservação e mata ciliar, caso o mapa tenha também como finalidade
solicitação de outorga de água;
11. Cadastro de variedades plantadas por talhão.

− A planta planialtimétrica deverá preferencialmente ser enviada em arquivo de Autocad


(*.dwg), o ponto a ser observado na elaboração desta, em função dos parâmetros considerados
pelo nosso software *(Irricad) são:

1. Linhas de traçado das curvas de nível devem ser geradas em “Polyline”;


2. Considerar a coordenada “Z” igual a zero;
3. Estender as curvas de nível um pouco além dos limites da área levantada.

* Irricad: software utilizado pela Netafim para dimensionamento de projetos de irrigação.

No caso de áreas menores que 100 ha, as plantas planialtimétricas devem ser feitas
preferencialmente em escala 1:2000 e para áreas maiores que 100 ha, utilizar escala de 1:5000.

Versão 1.1 60
Exemplo:

Versão 1.1 61
Anexo 2 - Filtragem

Procedimentos para análise de água para irrigação por gotejamento


1- Pegar um frasco de um litro ou mais, preferencialmente de água mineral,
2- Lavar três vezes o frasco com a própria água que irá ser coletada,
3- Se o ponto de coleta for de tubulação, deixe que saia água no mínimo por um minuto. Se
for de rio, córrego ou represa faça a coleta no ponto provável de sucção, a de 30 a 50 cm
de profundidade. Caso exista motobomba no local da coleta, dê preferência para coleta
após a bomba,
4- Completar o fraco e tampar, observando para que não haja ar dentro,
5- Anote em etiqueta colada no frasco os seguintes dados:
Nome do cliente,
Nome da propriedade,
Identificação do ponto de coleta ( ex.: rio tal, próximo a ponte, etc),
Data e hora da coleta,
Nome do responsável da coleta
6- Manter o frasco da amostra protegido da luz e colocar em recipiente isotérmico com gelo,
7- Enviar a amostra o mais rápido possível ao laboratório (no máximo em 24 horas).

Parâmetros a analisar:
- Condutividade elétrica (EC)
- pH
- Cálcio (Ca)
- Bicarbonato (HCO3)
- Carbonato (CO3)
- Ferro Solúvel
- Ferro total
- Manganês (Mn)
- Magnésio (Mg)
- Sódio (Na)
- Potássio (K)
- Cloro (Cl)
- Sulfato (SO4)
- Fosfato (PO4)
- Nitogênio - Amoniacal (N-NH4)
- Nitogênio – Nitrato (N-NO3)
- Boro (B)
- Sólidos suspensos totais (TSS) base volume
- Total de sólidos dissolvidos (TDS)
- Matéria orgânica (MO)

Versão 1.1 62
Procedimentos para Avaliação da Qualidade da Água em Projetos de Irrigação
Localizada
META:
-Especialmente desenvolvido para as condições locais no Brasil
-Ajuda a definir a qualidade nas diferentes épocas do ano
-Oferece informação relevante para a definição dos Sistemas de:

a)Pre-Tratamento
b)Tratamento
c)Filtragem Principal
d)Filtragem Secundaria
e)Manutenção Preventiva

-Simplifica a utilização de equipamentos sofisticados de Laboratórios


-Resultados imediatos para apresentação e decisão com o Cliente
-Forte ferramenta de trabalho em conjunto com o Kit de Infiltração

AVALIAÇÕES:

-Total de Sólidos em Suspensão – Volume


-Granulometria das Partículas
-Consumo de Cloro Livre da Água
-Tempo de decantação dos sólidos em suspensão
-Ferro Total
-pH
-Alcalinidade
-Dureza
-Comparação dos diferentes pontos de captação
-Escolha do Ponto de Captação

COLETA DAS AMOSTRAS DE ÁGUA:

-Quantidades de água a colher, depende dos Testes a realizar


2 litros de água por ponto a avaliar
No caso de diferentes profundidades 2 litros por cada profundidade

-Se aconselha utilizar garrafas tipo “PET” limpas (1,5-2 litros/cada)


Enxaguar as pelo menos 2 vezes com a água a ser colhida

-Identificar as garrafas com:


-Nome da Fazenda
-Data da Coleta
-Ponto da Coleta
-Tipo de Fonte de água (Rio-Represa-Barragem-Poço-etc.)
-Profundidade da Coleta
-Condições especiais do Local
-Informar os possíveis pontos de captação (bombeamento futuro)

Versão 1.1 63
-Local de coleta:
-As amostras deve refletir onde será instalada a casa de bomba e ser fiel a profundidade do tipo
de sucção que será adotado, flutuante ou não.

-Importante:
-Planta Topográfica da região e do Projeto futuro
-Fotos dos Pontos de Captação, no dia da Coleta
-Requisitos do Cliente
-Possível área para implantação de piscinas de decantação e/ou pré-tratamento
-Levantar informações com o cliente sobre variação da qualidade de água durante o ano
-Pegar com o cliente análise da água caso já exista

PROCEDIMENTOS:

TOTAL DE SOLIDOS EM SUSPENSÃO (TSS)

-Decantação da amostra da água em função do tempo, no Cone Imhoff


-Geralmente utilizamos UM litro de água, a leitura em ppm em forma direta
1 litro=1000ml => 1ml=1000ppm => 0,1ml=100ppm
Considerar que neste caso o TSS e Volume úmido !

A diferença dos dados de Laboratório que oferecem dados de TSS,


realizados com membranas de 0,2-0.45 micras, em peso seco!

No Laboratório podemos receber dados de TSS, divididos em:


a)Minerais
b)Matéria Orgânica

Em nosso caso, no Campo, podemos realizar as provas de


Consumo de Cloro Livre na água, este e um parâmetro que define os TSS
que consome Cloro (ou se oxidam), medidos em ppm Cloro Livre

Quanto maior seja a carga de Matéria Orgânica maior será o Consumo

GRANULOMETRIA DAS PARTICULAS:

-Neste teste “peneiramos” a água nas distintas telas e filtros

a) 40 mesh = 400 micrones - Tela


b) 80 mesh = 200 micrones - Tela
c)120 mesh = 130 micrones - Tela
d)200 mesh = 80 micrones - Tela
e) = 10 micrones – Filtro de Papel

-O teste e realizado em queda livre pela gravidade, na Tela e possível


observar qualitativamente os Sólidos em Suspensão (SS),
ou comparativamente, entre 2 o mais amostras
-Dependendo do emissor a utilizar na Irrigação se escolhem as telas
-Apos de peneirar a água recebemos os distintos “grupos” de SS

Versão 1.1 64
Tabela de escolha de Filtros:

SM abaixo de 20 ppm e SO abaixo de 05 ppm: filtro de tela.


SM entre 20 e 50 ppm e SO entre 05 e 50 ppm cada: filtro de disco.
SM entre 50 a 100ppm e SO entre 05 e 50 ppm: filtro de tela com filtro de disco de segurança
SM entre 100 a 200ppm e SO entre 50 a 200 ppm: filtro de areia com filtro de tela de
segurança
SM e SO – acima de 200 ppm, fazer pré-tratamento de água para baixar os teores aos níveis
anteriores.

Importante: Esta tabela é apenas indicativa, como primeira aproximação, para escolha da filtragem e não deve
ser utilizada como única fonte de decisão, pois outros fatores (tais como e não limitados a estes: carbonatos,
bactérias, etc.) podem influenciar na escolha.
Abreviaturas:
SM = sólidos minerais, não dissolvidos.
SO = sólidos orgânicos.
O grau de filtragem, independente do tipo de filtro, deve ser sempre compatível com o
emissor a ser utilizado, devendo-se utilizar filtros que não permitam a passagem de partículas
maiores que 1/6 da secção mínima de passagem da água do emissor ou conforme
especificação do fabricante do emissor.
Importante: Os níveis acima devem ser obtidos da análise de água e esta deve ser feita em
amostra coletada na época crítica.

APRESENTAÇÃO AO CLIENTE:

-Proposta de Implantação do Sistema de Pré-Tratamento


-Proposta de Implantação do Sistema de Filtragem
-Registro Fotográfico dos processos de avaliação
-Relatório Final da Proposta

Versão 1.1 65
Anexo 3 – Desenhos dos Conectores

Dripnet 16150

Versão 1.1 66
Dripnet 16250

Versão 1.1 67
Dripnet 16350/Uniram 16009

Versão 1.1 68
Anexo 4 – Esquemas Simplificados de Montagem Fertirrigação
Esquema de Montagem sugerido Venturi + Motobomba

5cv

Versão 1.1 69
Esquema de Montagem sugerido Injeção Direta – MB Grundfos

Versão 1.1 70
Esquema de Montagem sugerido Injeção Direta – MB Dancor

Versão 1.1 71
Esquema de Montagem sugerido Venturi ¾” para injeção de cloro

Versão 1.1 72

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