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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO BACHARELADO EM ENGENHARIA MECÂNICA

FACULDADE LEONARDO DA VINCI - FAVINCI

ADEQUAÇÃO DE UM SISTEMA DE AR COMPRIMIDO EM UMA EMPRESA


ESPECIALIZADA MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA

Trabalho de Conclusão de Curso submetida a


banca examinadora, como requisito parcial
para a obtenção do título de Bacharelado em
Engenharia Mecânica.

FERNANDO HENRIQUE KOZAKIEWCZ

ORIENTADOR: PROF. CHRISTIAN DORÉ

Timbó – SC
2019
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO BACHARELADO EM ENGENHARIA MECÂNICA

FERNANDO HENRIQUE KOZAKIEWICZ

ADEQUAÇÃO DE UM SISTEMA DE AR COMPRIMIDO EM UMA EMPRESA


ESPECIALIZADA EM MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA

Trabalho de Conclusão de Curso submetida a banca examinadora, como


requisito parcial para a obtenção do título de Bacharelado em Engenharia
Mecânica.

________________________________________
Prof. CHRISTIAN DORÉ
Orientador

BANCA EXAMINADORA

________________________________________
Prof. (Nome do professor avaliador)

________________________________________
Prof. (Nome do professor avaliador)

RESUMO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO BACHARELADO EM ENGENHARIA MECÂNICA

Neste trabalho é apresentado o histórico do uso de ar comprimido, as características


químicas e físicas do ar, as principais etapas de um projeto para implantação de uma
rede industrial de ar comprimido, desde a seleção de um compressor adequado até o
dimensionamento da rede de distribuição, discutindo as diferentes possibilidades e
características, assim como a viabilidade de cada uma delas. É discutido um estudo
de caso de uma empresa de manutenção automotiva onde há necessidade de
atualização do sistema de ar comprimido. Foram coletadas informações junto à
empresa referente informações dos equipamentos instalados assim como o “layout”
da nova instalação, sendo esta última necessária para a elaboração de um novo
sistema de distribuição. Para o dimensionamento da rede de distribuição foram
compiladas as informações levantadas anteriormente, adequando todo o processo
até que a que seja feita correta escolha de cada componente utilizado em toda a
rede, partindo desde a captação até a distribuição, adequada do ponto de vista
técnico e financeiro.

ABSTRACT
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO BACHARELADO EM ENGENHARIA MECÂNICA

This paper presents the history of the use of compressed air, the chemical
and physical characteristics of the air, the main stages of a project for the
implementation of an industrial compressed air network, from the selection of a
suitable compressor to the dimensioning of the distribution network, discussing the
different possibilities and characteristics, as well as the viability of each one of them.
We discuss a case study of an automotive maintenance company where there is a
need to update the compressed air system. Information was collected from the
company regarding the information of the installed equipment as well as the layout of
the new installation, the latter being necessary for the elaboration of a new
distribution system. For the sizing of the distribution network, the previously collected
information was compiled, adapting the whole process until the correct choice of each
component used in the entire network, from capture to distribution, is technically and
technically adequate financial.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................................
1.1 JUSTIFICATIVA......................................................................................................
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO BACHARELADO EM ENGENHARIA MECÂNICA

1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS....................................................................................


2 REVISÃO DA LITERATURA.......................................................................................
2.1 História da Pneumática..........................................................................................
2.2 Definição de ar comprimido...................................................................................
2.3 Propriedades do ar..................................................................................................
2.4 Compressores de ar................................................................................................
2.5 Sistema de ar comprimido......................................................................................
2.6
3 METODOLOGIA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................

LISTA DE FIGURAS
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO BACHARELADO EM ENGENHARIA MECÂNICA

1 INTRODUÇÃO

Composição do ar
Importância da pneumática
O presente trabalho teve a intenção de projetar um sistema de ar
comprimido em uma empresa de manutenção automotiva, localizada em União
da Vitória-PR, visando a atualização do sistema diante da aquisição de novos
equipamentos pneumáticos e com isso a necessidade de uma demanda de ar
comprimido maior que a já instalada.
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1.1 DELIMITAÇÃO E JUSTIFICATIVA DO TEMA

1.2 OBJETIVO GERAL

Dimensionar um sistema de geração e distribuição de ar comprimido que


atenda a pressão e a vazão requeridas pelos diversos equipamentos a serem
instalados em uma empresa de manutenção automotiva em União da Vitória - PR.

1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Descrever a produção, preparação e distribuição em uma rede de ar comprimido;


 Apresentar um método de dimensionamento de um sistema de ar comprimido;
 Calcular e selecionar os acessórios adequados ao sistema;
 Selecionar o compressor bem como o reservatório de ar adequado ao sistema;
 Selecionar corretamente os acessórios utilizados no sistema;

2 REVISÃO DA LITERATURA

Aqui é apresentado o embasamento teórico deste projeto, onde se explica,


inicialmente, as definições e propriedades do ar comprimido e suas vantagens e
desvantagens em comparação a hidráulica. Após são apresentados os processos de
captação, tratamento e distribuição, bem como os tipos de compressores,
reservatórios, acessórios e tubulações utilizados nos diversos sistemas de ar
comprimido que predizem a fabricação e uso de uma linha de ar comprimido a fim de
seu emprego em automação.

2.1 HISTÓRIA DA PNEUMÁTICA


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O termo pneumática vem de origem grega, onde Pneumos ou Pneuma


(respiração, sopro) e é definido como a parte da Física que se ocupa da dinâmica e
dos fenômenos físicos relacionados com os gases ou vácuos. Pneumática também
se caracteriza como o estudo da conservação da energia pneumática para energia
mecânica, através dos diversos elementos de trabalho. (PARKER, 2010)
A pneumática adquiriu importância industrial na segunda metade do século
XIX. Porém, sua existem registros no Novo Testamento onde são encontrados
vestígios sobre o uso do ar comprimido na manufatura de alguns metais como: prata,
ferro, chumbo e estanho. A história mostra que a pneumática existe a mais de 2.000
anos onde a produção do ar comprimido era feita através de um cilindro de madeira
dotado de um êmbolo. (PARKER, 2010)
No século III a.C. há registros do uso do ar comprimido através da força
gerada pela dilatação do ar aquecido e a força que era produzida pelo vento.
Posteriormente, em III d.C. um grego chamado Hero, escreveu um trabalho sobre a
aplicação do ar comprimido e do vácuo relacionando dois volumes, porem este
trabalho se perdeu devido à falta de incentivo. Após um longo período parada no
tempo, a pneumática renasce no século XVI e XVII, com o uso das leis naturais que
tratam sobre a expansão e compressão dos gases e com a invenção do barômetro,
um equipamento que mede a pressão atmosférica. (PARKER, 2010)
Após um longo caminho percorrido, atualmente, a pneumática vem se
desenvolvendo constantemente e vem sendo utilizada por uma larga escala de
industrias e instituições importantes para nossa sociedade como por exemplo: na
aviação, na indústria automobilística, na fabricação de bebidas e alimentos e na
construção civil, possuindo ainda uma vasta gama de aplicação.

2.2 VANTAGENS DA PNEUMÁTICA

Os sistemas pneumáticos quando comparados com sistemas hidráulico são


sem dúvida mais simples, possuindo um rendimento maior e um custo menor.
Situação que pode ser utilizado na resolução de diversos problemas na
automatização, fato devido a uma série de características próprias de seu fluido, que
é o ar.
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Segundo (FIALHO, 2011) a pneumática apresenta as seguintes vantagens:


 O ar existe em quantidades ilimitadas.
 Transportado por tubulações, não havendo necessidade de linhas de retorno.
 Pode ser armazenado e comprimido em um reservatório, podendo ser usado
sem a necessidade da operação do compressor enquanto houver pressão no
sistema.
 É insensível a oscilação de temperatura, permitindo um funcionamento mais
seguro.
 Não apresenta risco de explosão ou incêndio, e mesmo que houvesse explosão
por falha estrutural, a pressão de operação é baixa.
 É ecologicamente correto, caso haja um vazamento, este fato não irá prejudicar
o meio ambiente.
 Construção simples devido à baixa pressão.
 Pode atingir alta velocidade de deslocamento nas tubulações.
Ainda segundo (FIALHO, 2011) sistemas também apresentam desvantagens
como:
 Requer boa preparação à fim de prolongar a vida útil dos componentes.
 Não possui velocidades uniformes e constantes devido a compressibilidade.
 Possui baixa pressão e com isso baixa força.
 Se não utilizar silenciadores nos atuadores, quando ar é expulso do sistema gera
um alto ruído.
 Possui um custo de implantação elevado.

2.3 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AR

O ar comprimido nada mais é que a ar atmosférico pressurizado sendo ele


condutor de energia térmica e fluxo de energia. Pode ser transportado por tubulações
executando trabalhos a partir da conversão de energia. (BOSCH, 2008)
Segundo (PARKER, 2010) e (FIALHO, 2011) o ar apresenta as seguintes
propriedades físicas:
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 Expansibilidade: O ar como todos os outros gases não possui forma definida,


permitindo que o mesmo adquira a forma do recipiente onde é introduzido com
pouco esforço.
 Compressibilidade: Esta propriedade define que o ar possa pode ser
introduzido, independentemente da quantidade, em um recipiente
hermeticamente fechado de volume constante. Nessa situação, quanto mais
fluido for insuflado, mais temos o aumento de pressão.
 Elasticidade: É a propriedade que faz com que o ar volte ao seu volume inicial
após ser comprimido.
 Difusibilidade: Propriedade do ar que lhe permite se misturar homogeneamente
com qualquer meio gasoso, independente de forma, que não esteja saturado.

2.3.1 PRESSÃO Tecnologia de ar comprimido


2.3.2 GÁS IDEAL

Os gases devido ao movimento das moléculas que é produzido pelo


calor produzem força de compressão e ocupam a totalidade do volume
disponível. Em uma mistura de gases, cada gás se porta de maneira como se
outro gás não existisse. A pressão total neste caso, se torna a soma das
pressões parciais de cada gás. (SILVA, 2002)

2.3.3 AR X AR COMPRIMIDO

O ar da atmosfera é uma mistura de gases composto de 78% de


Nitrogênio, 21% de oxigênio e 1% de outros gases. Contendo adicionalmente
água em forma de vapor. A capacidade de absorção de vapor d'água no ar
depende da temperatura, porém não da pressão. Se a capacidade máxima de
absorção for ultrapassada o vapor d'água condensa e precipita na forma de
água condensada (neblina, pingos, etc.). A umidade máxima do ar (fmax) é o
volume máximo de vapor d'água possível numa temperatura t. A umidade
absoluta do ar (f ) é a quantidade de vapor d'água expressa em gramas
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efetivamente contida numa unidade de volume. A umidade relativa do ar ( ϕ ) é


também chamada de grau de saturação .
Como a umidade máxima varia com a temperatura é comum se expressar
a umidade máxima pelo seu valor de temperatura correspondente que é
chamado ponto de orvalho. O ponto de orvalho também pode ser definido
como a temperatura à qual deve ser esfriado um gás para obter a condensação
do vapor d'água. O ar comprimido é o ar atmosférico condensado, que possui
energia de pressão armazenada e portanto está em condição de realizar
trabalho. Durante a compressão se produz calor. Quando o ar comprimido se
expande, ocorre um resfriamento.

2.5 PRODUÇÃO, ARMAZENAMENTO DISTRIBUIÇÃO DE AR COMPRIMIDO

A pneumática usa o ar como fonte de energia para os acionamentos seus


automatismos. Entretanto, para que seja realizado este acionamento o ar necessita
passar por alguns processos para que adquira condições adequadas. São elas:
pressão correta e a qualidade. A condição de pressão adequada, é conseguida
através da correta seleção do compressor, já a qualidade, onde o ar é isento de
impurezas e umidade é obtida através da utilização de acessórios como purgadores,
secadores e filtros. (SILVA, 2002)
Os processos para utilização do ar comprimido se iniciam na aspiração do ar
do ambiente, onde deve passar por um filtro para reter partículas que podem ser
prejudiciais ao compressor. Após a filtragem o ar é comprimido através do
compressor e devido ao processo de compressão há o aquecimento do ar onde deve
ser resfriado. Após o resfriado o ar passa por um processo de secagem para que
seja armazenado em um recipiente, garantindo assim que haja uma pressão
constante no sistema e impedindo que o compressor seja ligado direto ao sistema.
Posteriormente o ar é distribuído através das linhas sendo ajustado de acordo com a
necessidade de cada máquina com o auxílio de redutores de pressão. (SILVA, 2002)
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Figura 1: Geração, tratamento e distribuição e ar comprimido (SILVA, 2002)

2.5.1 COMPRESSORES

Compressores são máquinas de fluxo capazes de transformar energia


mecânica ou energia elétrica em energia de pressão (ar comprimido). Existem uma
grande gama de tipos de compressores conforme figura a seguir:

PG 42 Figura 2: Quadro geral de compressores industriais (FIALHO, 2011)

Os compressores se fundamentam em dois princípios conceptivos:


compressores volumétricos e compressores dinâmicos, conforme veremos a seguir:
(SILVA, 2002 e FIALHO, 2011)

2.5.1.1 COMPRESSORES VOLUMÉTRICOS

Ou de deslocamento positivo, elevam a pressão através da redução do


volume ocupado pelo gás. Possuem um ciclo de funcionamento onde o ar é admitido
no interior de uma câmara de compressão que sofre redução de volume. Finalmente,
a câmara é aberta e o ar liberado para consumo. Trata-se de um processo
intermitente onde a compressão é efetuada em um sistema fechado sem nenhum
contato com sucção e descarga.

2.5.1.1.1 COMPRESSORES ALTERNATIVOS


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Usa-se de um sistema biela-manivela para converter um movimento rotativo


de um eixo no movimento translacional de um pistão estabelecendo um ciclo de
operação a cada inda e vinda, sistema este parecido com o sistema dos motores a
combustão interna. Os compressores alternativos possuem dois tipos diferente de
válvulas: de admissão e de descarga e eu comportamento é atrelado diretamente a
elas. Necessitam de uma boa refrigeração devido ao calor gerado das sucessivas
compressões.

Figura 3: Compressor alternativo dois estágios

Os compressores alternativos dividem-se em duas categorias: de simples e


dupla ação, onde o de simples ação obtem a compressão do ar somente quando o
pistão realiza movimento ascendente e no caso de dupla ação a compressão ocorre
em ambos sentidos de deslocamento.

2.5.1.1.2 COMPRESSORES ROTATIVOS

Compressores que usam movimentos rotacionais internos, promovendo de


forma direta a sucção e compressão do ar até que ele atinja determinada pressão.
Estes compressores se subdividem em 3 grupos:
 Compressor de palhetas: Trata-se de um rotor excêntrico à carcaça que
apresenta palhetas ao seu redor que deslizam como guias girando no interior de
uma carcaça acionado por um motor elétrico ou de combustão. Possui
funcionamento continuo, livre de pulsação.

Figura 3: Compressor de palhetas em corte frontal (FIALHO, 2011) PG 47

 Compressor de parafuso: Possui dois rotores em forma de parafuso que giram


em sentido oposto, mantendo uma condição de engrenamento. O gás penetra
pela abertura da aspiração e ocupa os intervalos entre os filetes dos rotores. Após
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o engrenamento dos filetes, o gás fica encerrado entre o rotor e as paredes da


carcaça onde no momento da rotação o ponto de engrenamento se desloque para
frente reduzindo o espaço e aumentando a pressão. Trata-se de um compressor
de fluxo contínuo e devido a pouca necessidade de lubrificação apresenta um ar
sem resíduos de óleo.

Figura 3: Compressor de parafuso (FIALHO, 2011) PG 48

 Compressor de lóbulos (roots): Composto por um cilindro e dois rotores


descentralizados, precisamente desalinhados sendo tangentes ao cilindro e entre
si. Possui uma grande vazão comparado aos compressores a pistão porem
pressões menores (4 bar). Funciona através das seguintes fases: aspiração,
compressão e descarga.

Figura 3: Compressor de lóbulos (FIALHO, 2011) PG 49

2.5.1.2 COMPRESSORES DINÂMICOS

Ou tubocompressores, possuem dois órgãos: um impelidor e um difusor. O


impelidor (órgão rotativo munido de pás) transfere a energia recebida de um
acionador. A transferência se faz em forma de energia cinética e entalpia.
Posteriormente este escoamento é transferido para o difusor que transforma a
energia cinética do gás em entalpia e por consequência o aumento da pressão.
Estes compressores geram altas vazões porem baixas pressões. São divididos em
dois grupos:
 Compressor radial: Constituído por uma sucessão de rodas e pás colocadas em
série no mesmo eixo. No primeiro momento o ar é admitido e tem sua velocidade
aumentada. No segundo momento, através do difusor tem sua velocidade
diminuída e sua pressão aumentada. O processo é repedido de acordo com o
número de rodas do compressor até a descarga.
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Figura 3: Detalhe interno de um turbocompressor axial (FIALHO, 2011)

 Compressor axial: O ar passa por rodas girantes atinge altas velocidades e no


último estágio, através de um difusor, a energia cinética do fluxo de ar é convertida
em pressão.

Figura 3: Compressor axial (FIALHO, 2011) Pag 50

2.5.1.4 CARACTERISTICAS A SEREM CONSIDERADAS NA ESCOLHA DE UM


COMPRESSOR

Para (FIALHO, 2011) devemos observar os seguintes aspectos referentes a


escolha de um compressor:
 Volume teórico de ar fornecido: É o equacionamento do produto do volume
cilíndrico pela número de rotações do motor.
 Volume efetivo de ar fornecido: É o volume de ar necessário para o
acionamento e comando dos diversos automatismos pneumáticos. Este valor se
dá em função da rendimento dos compressores.
 Pressão de regime: É a pressão fornecida pelo compressor e que se distribui
por toda a linha de distribuição, sendo portanto a pressão em que o ar se
encontra armazenado no reservatório. Normalmente adota-se pressão de regime
em toda linha entre 7 a 8 kgf/cm² podendo chegar até 12 kgf/cm² dependendo da
aplicação.
 Pressão de trabalho: É a pressão que se faz necessária para os diversos
automatismos que a linha possui instalada. Pode-se usar válvulas redutoras de
pressão caso haja necessidade de diminuição da pressão do de regime para
adequá-la ao equipamento. Normalmente, na indústria os equipamentos adotam
pressão de trabalho em torno de 6 kgf/cm².
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 Acionamento por motor elétrico: É o sistema mais comum onde os motores


vão de baixas potências (0,5 HP) a grandes potencias (750 HP).
 Acionamento por motor a combustão: Este sistema é adotado em regiões
pouco favorecidas de rede elétrica ou até mesmo por questões econômicas
devido aos custos da energia elétrica. Este sistema possui uma vasta gama de
aplicação devido a possibilidade de usar motores de várias potencias.
 Sistema de regulagem por descarga: Sistema onde utiliza-se uma válvula
reguladora para quando atingir a pressão estabelecida a mesma entre em ação e
alivie o excesso de pressão do sistema.
 Sistema de regulagem por fechamento: Parecido com o sistema de regulagem
por descarga, este sistema faz a regulagem da pressão através de uma válvula
localizada na alimentação do compressor. Quando a pressão é atingida esta
válvula fecha a alimentação e quando a pressão cai abaixo do estabelecido a
mesma abre a alimentação de ar.
 Sistema de regulagem por garras: Sistema onde um mecanismo tipo garra é
acionado quando atinge-se a pressão predeterminada durante a fase de
compressão, fazendo com que ar deixe de ser admitido.
 Sistema de regulagem por rotação: Aplicada em acionamentos com motores a
combustão, quando atingida a pressão de trabalho, este sistema diminui a
aceleração do motor e consequentemente diminuindo a aspiração de ar.
 Sistema de regulagem por intermitente: Aplicada especificamente em motores
elétricos, este sistema possui um pressostato ligado à rede elétrica. Quando o
sistema atinge a pressão estabelecida o mesmo corta a alimentação da rede
elétrica desligando o motor.

2.5.3 ARMAZENAMENTO

2.5.4 FILTRAGEM

2.5.5 DISTRIBUIÇÃO

3. METODOLOGIA
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4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FIALHO, A. B. Automação pneumática: Projetos, dimensionamento e análise de


circuitos. 8. ed. São Paulo: Érica, 2008.
BOSCH. Tecnologia de ar comprimido. Campinas, 2008.
SILVA, D. R. Transporte pneumáticos: Tecnologia, projetos e aplicações nas
indústrias e serviços. São Paulo: Artibler, 2005.
PARKER. Tecnologia Pneumática Industrial. Jacareí, 2010.
SILVA, E. C. N. Sistemas Fluido Mecânicos: Aplicação da Pneumática. São
Paulo, 2002.
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ROLLINS, J. P. Manual de Ar Comprimido e Gases. São Paulo: Prentice Hall,


2004.

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