Você está na página 1de 37

CENTRO UNIVERSITARIO REDENTOR

ENGENHARIA MECÂNICA

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXX

DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA DE AR CONDICIONADO PARA A


IGREJA BATISTA DE EUGENOPOLIS-MG

ITAPERUNA – RJ
2019
II

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXX

DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA DE AR CONDICIONADO


PARA A IGREJA BATISTA DE EUGENOPOLIS-MG

PROJETO APRESENTADO AO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM
ENGENHARIA MECÂNICA DA
FACULDADE REDENTOR COMO
PARTE DOS REQUISITOS PARA
A OBTENÇÃO DO TÍTULO DE
BACHAREL EM ENGENHARIA
MECÂNICA.

ORIENTADOR: XXXXXXXXXXXXXX

ITAPERUNA-RJ
2019
III

FOLHA DE APROVAÇÃO

AUTORES DO TRABALHO: XXXXXXXXXXXXXXXXXXX


TÍTULO: DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA DE AR CONDICIONADO PARA A
IGREJA BATISTA DE EUGENOPOLIS-MG.
NATUREZA: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO.
OBJETIVO: TÍTULO DE BACHAREL EM ENGENHARIA MECÂNICA
INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO REDENTOR
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ENGENHARIA MECÂNICA COM ÊNFASE EM
CONDICIONAMENTO DE AR PARA CONFORTO TÉRMICO DE PESSOAS.
APROVADO:
Banca examinadora:

____________________________________________
Prof.XXXXXXXXXXXXX
M.Sc XXXXXXXXXXXXXX
Instituição: XXXXXXXXXXXX

____________________________________________
Prof. Valtency Ferreira Guimarães-Lattes
Doutor em Engenharia e Ciência dos Materiais – UENF
Instituição: Centro Universitário Redentor – Itaperuna/RJ

____________________________________________
IV

AGRADECIMENTOS
V

AGRADECIMENTOS
1

RESUMO Commented [T1]: TUDO QUE ESTÁ DE VERDE É QUE


FOI MUDADO PARA FICAR!!

O projeto tem por objetivo o dimensionamento de um sistema de ar


condicionado para a igreja Batista de Eugenópolis - MG, visando o conforto térmico
dos usuários do local durante reuniões e cultos. Uma vez que, em dias quentes,
principalmente no verão, existe um desconforto muito grande devido às altas
temperaturas, daí a necessidade do referido projeto. O presente projeto apresentará
um breve estudo histórico do ar condicionado, desenvolvimento de cálculos com
renovação de ar para o ambiente e seleção de equipamentos seguindo as normas
regulamentadoras. Como base para o dimensionamento será usada a NBR – 16401-
01, primeira parte, que trata de Instalações de Ar Condicionado – Sistemas Centrais
e Unitários.

Palavras – Chave: Ar condicionado, Projeto, Conforto térmico.

ABSTRACT Commented [T2]: REVER COMO A CORREÇÃO!

The objetive of the Project is the design of an air conditioning system for the
batista church of Eugenópolis - MG, aiming at the thermal comfort of the local users
during meetings and services. Since, on hot days, especially in the summer, there is
a very great discomfort due to the high temperatures, hence the necessity of said
project. The present project will present a brief historical study of air conditioning,
development of calculations with air renewal for the environment and selection of
equipment according to regulatory standards. As a basis for the design will be used
the NBR - 16401-01, first part, which deals with Air Conditioning Installations -Central
and Unit Systems.

Keywords: Air conditioning, Design, Thermal Comfort.

1
1

SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 3
1.1 objetivos ........................................................................................................................................ 4
1.1.1 Objetivo Geral ........................................................................................................................ 4
1.1.2 Objetivos específicos .............................................................................................................. 4
1.2 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................................... 4
2. REFERENCIAL TEÓRICO ....................................................................................................................... 5
2.1 DEFINIÇÕES ................................................................................................................................... 5
2.2 CONTEXTO HISTÓRICO DO CONDICIONAMENTO DE AR............................................................... 6
2.3 CONFORTO TÉRMICO .................................................................................................................... 7
2.4. CARTA PSICROMÉTRICA ............................................................................................................... 9
2.5. PSICROMETRIA ........................................................................................................................... 14
2.6. TIPOS DE AR CONDICIONADO .................................................................................................... 14
2.6.1. SISTEMA INDIVIDUAL OU DE JANELA; ................................................................................. 14
2.6.2 Sistema dividido Split ........................................................................................................... 15
2.6.3 SISTEMA MULT SPLIT ............................................................................................................ 16
2.6.4 Sistemas Centrais ................................................................................................................ 17
2.6.6.1 Fan – Coil e Chillers .......................................................................................................... 18
2.6.6.2 Self Contained ................................................................................................................... 20
2.7 NORMAS ...................................................................................................................................... 21
3. MATERIAS E MÉTODOS .................................................................................................................... 22
3.1 CÁLCULO DE CARGA TÉRMICA .................................................................................................... 23
3.1.1 Cálculo da Carga Térmica. .................................................................................................... 27
3.1.1.1 Cliente ............................................................................................................................... 27
3.1.1.2 Características do Verão Local .......................................................................................... 27
3.1.1.3 características da construção ............................................................................................ 29
3.1.1.4 ganhos por condução – calor sensível .............................................................................. 29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................................. 31

2
1

1. INTRODUÇÃO
As aplicações de ares-condicionados são divididas em dois tipos
basicamente: industrial e de conforto humano. As instalações mais comuns em
relação a conforto humano são encontradas em edifícios, residências, igrejas,
escolas, hotéis, supermercados, ônibus, carros, entre outros lugares afirmou Bryant
(2001).
No momento em que se realiza o dimensionamento de ar condicionado em
ambientes industriais leva-se em consideração as condições da natureza do
processo, dos materiais e dos equipamentos a se condicionar.
E quando se realiza o condicionamento de lugares para o conforto, leva-se
em consideração o corpo humano, como diz Bryant (2001).
De acordo com Bryant (2001) o condicionamento de ar se refere ao
tratamento de ar ambiental, controlando a temperatura, umidade, pureza e
movimentação.
Em todo o planeta terra com o aumento das temperaturas, com ênfase na
estação do verão, as pessoas procuram de forma tecnológica suprir o desconforto
térmico, devido ao calor excessivo, o sistema de ar condicionado é um exemplo
clássico de climatização artificial nos dias atuais.
Uma vez que, se tem esse recurso, será realizado nesse projeto o
dimensionamento de um sistema de ar condicionado para melhor atender aos
frequentadores do local. Commented [T3]: ATÉ AQUI NESTE PONTO AINDA NÃO
FOI CITADO O LOCAL. SÓ NO TÍTUL E RESUMO. TEM
A igreja Batista foi fundada na data de, 19 de Outubro de 1974, localizada no QUE COLOCAR AQUI, JÁ QUE É A PRIMEIRA VEZ NA
REVISÃO....
centro da cidade, conta com um público máximo de aproximadamente 180 pessoas
em seus cultos e eventos, no município de Eugenópolis – MG, de acordo com o
(IBGE, 2010, online) O município contem aproximadamente 10.540 habitantes e um
crescente aumento no número de evangélicos nas igrejas evangélicas.

3
1

1.1 OBJETIVOS
1.1.1 Objetivo Geral
Projetar e dimensionar um sistema de ar condicionado para a Igreja Batista de
Eugenópolis – MG, trazendo conforto térmico e renovação de ar. Commented [T4]: PROMOVENDO

1.1.2 Objetivos específicos


 Selecionar equipamentos adequados para o sistema;
 Orçar e viabilizar o melhor custo benefício do sistema para o local;
 Realizar os desenhos técnicos.

1.2 JUSTIFICATIVA
O presente projeto se justifica principalmente por garantir a comodidade e
bem-estar proporcionando um clima agradável em cultos e reuniões na igreja Batista
de Eugenópolis – MG.
A necessidade de tal projeto se faz presente diante de dias quentes na
época do verão, pois a cidade tem clima quente tropical e o calor nessa época é
muito alto.
Também devido ao fato de a igreja ter uma capacidade de aproximadamente
180 pessoas, e o número elevado de pessoas em um recinto fechado, gera uma
carga térmica elevada e consequentemente, desconforto pelo excesso de calor.
A resolução 09 da ANVISA no ano de 2003, trás a todos os ocupantes de
estabelecimento de uso publico e coletivo, a orientação por parte do ar interior
desses locais a fim de promulgar um ambiente saudável e livre de fungos, bactérias,
vírus, protozoários entre outros agentes infecciosos (ANVISA, 2003).
De acordo com a lei Nº 13.589, de 4 de Janeiro de 2018, e a portaria Nº
3.523/GM de 28 de Agosto de 1998, todos os edifícios e locais de uso público e
coletivo que dispõem de sistemas de climatização com capacidade acima de 5 TR
(Tonelada de Refrigeração) ou (15.000 kcal/h = 60.000 BTU/H) devem dispor de um
Plano de Manutenção, Operação e Controle – PMOC dos respectivos sistemas de
climatização. Commented [T5]: TENHO DÚVIDAS SE ESTES
PARÁGRAFOS SÃO JUSTIFICATIVAS!! REVER COM
Esse deverá ser implantado no prazo máximo de 180 dias a partir da vigência ORIENTADOR

de lei e portaria citado acima, visando a eliminação ou minimização de riscos


potenciais à saúde dos ocupantes.

4
1

As instalações de tratamento de ar podem se tornar causa e fonte de


contaminação, se não forem corretamente projetadas, construídas, operadas e
monitoradas, ou ainda se não receberem os cuidados necessários de limpeza e
manutenção se tornam fonte de contaminação do ar. Commented [T6]: NÃO É JUSTIFICATIVA

Daí a necessidade de um PMOC (Plano de Manutenção Operação e


Controle) como proteção ao cliente diante de multas advindas da vigilância sanitária
que é um órgão fiscalizador da Anvisa (NBR 16401-3, 2008).

2. REFERENCIAL TEÓRICO Commented [T7]: TEM QUE ESTAR EM OUTRA PÁGINA.


É OUTRO CAPÍTULO!
2.1 DEFINIÇÕES NOME CORRETO É:
"REVISÃO BIBLIOGRÁFICA"
a) Aerodispersóides: Sistema disperso, em um meio gasoso, composto de Commented [T8]: NÃO TEM MAIS ACENTO

partículas sólidas e/ou líquidas. O mesmo que aerosol ou aerossol.


b) Ambiente aceitável: Ambientes livres de contaminantes em concentrações
potencialmente perigosas à saúde dos ocupantes ou que apresentem um mínimo de
80% dos ocupantes destes ambientes sem queixas ou sintomatologia de
desconforto.
c) Ambientes Climatizados: São os espaços fisicamente determinados e
caracterizados por dimensões e instalações próprias, submetidos ao processo de
climatização, através de equipamentos.
d) Ambiente de Uso Público e Coletivo: Espaço fisicamente determinado e
aberto à utilização de muitas pessoas.
e) Ar Condicionado: É o processo de tratamento do ar, destinado a manter
os requerimentos de qualidade do ar interior do espaço condicionado, controlando
as variáveis como a temperatura, umidade, velocidade, material particulado,
partículas biológicas e teor de dióxido de carbono (CO2).
f) Padrão Referencial de Qualidade do Ar Interior: Marcador qualitativo e
quantitativo de qualidade do ar ambiental interior, utilizado como sentinela para
determinar a necessidade da busca das fontes poluentes ou das intervenções
ambientais.
g) Qualidade do Ar Ambiental Interior: Condição do ar ambiental de
interior, resultante do processo de ocupação de um ambiente fechado com ou sem
climatização artificial.

5
1

h) Valor Máximo Recomendável: Valor limite recomendável que separa as


condições de ausência e de presença do risco de agressão à saúde humana de
acordo com a resolução 09 da Anvisa (ANVISA, 2003).

2.2 CONTEXTO HISTÓRICO DO CONDICIONAMENTO DE AR


A primeira patente de uma máquina de refrigeração mecânica a ar foi de
origem inglesa na data de 1834, e o princípio de funcionamento é semelhante à aos
atuais sistemas de hoje em dia. Na segunda metade do século XIX, os
equipamentos eram muito grandes e com uma baixa eficiência (GONÇALVES,
2005).
Logo esses equipamentos requeriam uma frequência grande de manutenção
de um mecânico ou de um engenheiro de operação nesta área. A partir de 1900,
com a eletricidade chegando por todas as residências e com o avanço tecnológico
do motor elétrico a refrigeração foi sendo desenvolvida.
Consequentemente se tornando cada vez mais popular nas casas das Commented [T9]: SEM SENTIDO!

pessoas em todo o mundo, surgindo assim novas soluções para controle das
temperaturas de acordo com (GONÇALVES, 2005).
Com a invenção da climatização por refrigeração, em 1902, o senhor Willis
Carrier, um engenheiro recém-formado pala universidade americana de Cornell com
apenas 25 anos, inventou um processo mecânico para condicionar o ar para
diversos ambientes.
Finalmente o controle do clima foi colocado em prática, com a intenção de Commented [T10]: SEM SENTIDO!

resolver o problema de alta umidade do ar em uma empresa de impressão em Nova


York na qual Carrier trabalhava na afirmação de (ANTONOVICZ e WEBER, 2013).
Em sua teoria ele poderia retirar a umidade do ar por dutos artificialmente Commented [T11]: ELE QUEM?? TEM QUE EXPLICAR
E/OU ASSOCIAR OS PARÁGRAFOS!
resfriados, e esse seria o agravante para as impressões de papel da empresa em
que trabalhava.
Esse mecanismo foi o primeiro Ar Condicionado por processo mecânico, visto Commented [T12]: MINÚSCULO!

que a necessidade nas empresas têxtil era muito grande no controle da temperatura
e umidade.
Daí por diante foi um sucesso a expansão de um enorme mercado para os
equipamentos de condicionamento de ar segundo observações de (ANTONOVICZ e
WEBER, 2013).

6
1

Após esta experiência as indústrias americanas e de vários outros Commented [T13]: SEM SENTIDO. QUAL
EXPERIÊNCIA??
seguimentos aderiram ao sistema de circulação de ar por dutos resfriados ATENÇÃO!!! TÊM QUE

artificialmente.
Em 1914, Willis Carrier desenvolveu um aparelho para aplicação em
residências, que era bem maior e mais simples do que os de hoje em dia, e
desenvolveu também o primeiro ar condicionado para hospitais, com o objetivo de
aumentar a umidade e circulação de ar nos leitos e outros ambientes conforme
(ANTONOVICZ e WEBER, 2013).
As grandes maiorias dos Ares Condicionados residenciais passaram a ser
produzida em larga escala em meados dos anos de 1950, tal procura foi muito
grande acabando com todos os estoques muito rapidamente.
Nos anos seguintes, esses produtos já não eram mais novidade, uma vez que
se iniciou um mercado amplo mundialmente em expansão com um grande espaço
para desenvolvimento tecnológico e de novidades em produtos, de acordo com
(ANTONOVICZ e WEBER, 2013). Commented [T14]: ????

Segundo Gonçalves (2005), o condicionamento de ar surgiu para o


tratamento do ar ambiental do local a ser climatizado, controlando não só a
temperatura, mas também a umidade relativa do ar, sua pureza e movimentação, os
condicionamentos de ar são divididos em dois tipos basicamente: Industrial e
Conforto humano.
O objetivo do condicionamento de ar era para trazer conforto e
desenvolvimento no comercio e indústria, e também para satisfazer as condições de
processos de serviço, visando o conforto térmico das pessoas, sendo controladas as
seguintes variáveis: Temperatura, umidade, pureza e movimento do ar, na
concepção de (RODRIGUES, 2010). Commented [T15]: PARECE QUE VOLTARAM AO
COMEÇO. DEFININDO NOVAMENTE
CONDICIONAMENTO...

2.3 CONFORTO TÉRMICO


Para determinar a carga térmica é necessário entender o que é conforto
térmico e o seu funcionamento; pode-se definir conforto térmico como sendo:
“Condição da mente que expressa satisfação com o meio térmico” como diz
(ASHRAE, 1992).

7
1

O conforto térmico é a condição ideal em que um corpo funciona a uma


temperatura e umidade que proporciona a sensação de bem-estar no ambiente em
questão.
Alguns fatores afetam o conforto térmico como: Circulação de ar, radiação de
superfícies vizinhas, odores, poeiras e ruídos conforme Rex Miller, (2014) e estes
são mostrados na figura a seguir:

Figura 1: Fatores de Conforto Térmico


Fonte: (Pizzeti,1970). Commented [T16]: REVER!!! ACHO QUE NÃO É ENTRE
PARÊNTESES!!!
Os parâmetros fundamentais para ar condicionado são: umidade, velocidade,
pureza do ar e temperatura do ar, para (PIZZETI, 1970).
A figura a seguir ilustra um diagrama de conforto térmico humano elaborado Commented [T17]: FIGURA 2

pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), em que é possível verificar que os


valores de temperatura 23 ºC e umidade relativa 50 %, que serão adotados para a
realização deste projeto, estão dentro do padrão que foi obtido do INMET – Instituto
Nacional de Meteorologia, através de inúmeras pesquisas ao longo dos anos de
acordo com o (INMET, 2018).

8
1

Figura 2: Diagrama de conforto térmico humano


Fonte: (INMET). Commented [T18]: ?? ANO ??

2.4. CARTA PSICROMÉTRICA

A carta psicrométrica apresenta as seguintes equações para definição de Commented [T19]: ??? CITAR MELHOR!

alguns parâmetros como a temperatura de ponto de orvalho;


Equação da pressão de vapor de água;

𝑃𝑉𝐴 = 𝑃𝐵𝑈 − 𝑃𝐴𝑇𝑀 × 6,66 × 10−4 ×( 𝑇𝐵𝑆 – 𝑇𝐵U ) Commented [T20]: ????

Onde:
PVA= Pressão de Vapor de Água; Commented [T21]: É SUBSCRITO??

PBU= Pressão de Bulbo Úmido; Commented [T22]: É SUBSCRITO??

PATM= Pressão Atmosférica; Commented [T23]: É SUBSCRITO??

TBS= Temperatura de Bulbo Seco;


TBU= Temperatura de Bulbo Úmido;
Essa expressão é para determinar a temperatura de ponto de orvalho de
posse da temperatura de bulbo seco e da temperatura de bulbo úmido.
O conceito da carta psicrométrica parte do princípio dela ser um elemento que
simplifica a medida das propriedades do ar conhecidas, excluindo maneiras
complexas de executar tais cálculos que, de outra forma, seriam necessários de
acordo com estudos de (MARTINELLI JR, online).

9
1

A carta é extremamente útil, simplificando as formas de se adquirir o calor


sensível (corresponde à quantidade de calor fornecida a um corpo que gera apenas
variações de temperatura, sem produzir mudanças de fase) e o calor latente
(quantidade de calor que ao ser fornecido ou retirado de um corpo, não varia sua
temperatura, mas causa alterações em seu estado de agregação) segundo
(MARTINELLI JR, online).
A carta psicométrica é baseada em estudos das propriedades termodinâmicas
da mistura ar-vapor. A figura a seguir apresenta a carta psicométrica, em que é
possível verificar as seguintes partes:

1. Linha de temperatura do bulbo seco (BS) em ºC;


2. Linha de umidade específica em kg de umidade por kg de ar seco;
3. Linha da escala de umidade específica (UE);
4. Linha da temperatura de bulbo úmido (BU) em ºC;
5. Linha do volume específico em m3 de mistura por kg de ar seco;
6. Linha de escala de entalpia (h) em kj / kg de ar seco na saturação;
7. Linha de umidade relativa (UR) em %;
𝑄𝑠
8. Linha da razão de calor sensível (RCS) igual a 𝑄𝑡
;

9. Linha do desvio de entalpia em relação à entalpia específica na saturação;

Figura 3: Linhas da Carta Psicométrica Commented [T24]: A FIGURA NÃO FOI CITADA HORA
Fonte: (CREDER, 2004). ALGUMA NO TEXTO!!!

10
1

A seguir é explicado o que representa cada linha na carta psicrométrica em


sua construção.
1- Linha de Temperatura do bulbo seco (TBS) em ºC - É a temperatura proposta
para a mistura ar-vapor, é medida por um termômetro comum, esta temperatura é a
mesma para os dois os elementos da mistura, ou seja, do vapor e ar. Representa a
temperatura do ambiente.
2- Linha de umidade específica em kg de umidade por kg de ar seco – É a linha
horizontal na qual corresponde a quantidade de vapor de água misturado a cada
kilograma de ar seco.
3- Linha da escala de umidade específica (UE) - É a escala vertical na qual
corresponde a quantidade de vapor de água misturado a cada kilograma de ar seco.
4- Temperatura de bulbo úmido (TBU) em ºC – É a temperatura é obtida por um
termômetro comum, cujo bulbo de vidro foi vestido por meio de uma gaze (insumo
hospitalar) úmida, logo esse bolbo é exposto a uma corrente de ar, até que o
equilíbrio da temperatura do conjunto, ar-vapor/bulbo seja obtida, e a temperatura
pare de reduzir.
5- Linha do volume específico em m3 de mistura por kg de ar seco – Metros
cúbicos de umidade por kg de ar seco.
6- Linha de escala de entalpia (h) em kj / kg de ar seco na saturação – É uma
propriedade termo dinâmica que serve para medida de energia calorífica a uma
dada temperatura tanto para água quanto para o ar.
7- Linha de umidade relativa (UR) em % - É a pressão do vapor de ar dividido pela
pressão do vapor saturado à mesma temperatura de bulbo seco.
𝑸𝒔
8- Linha da razão de calor sensível (RCS) igual a – É a relação entre o colar
𝑸𝒕

sensível e o calor total do processo.


9- Linha do desvio de entalpia em relação à entalpia específica na saturação –
É a linha que se refere a entalpia da reação e da entalpia no ponto de saturação.
Ainda na carta psicrométrica tem se o Ponto de Orvalho que significa:
Temperatura de Ponto de Orvalho (TPO) – É a temperatura em que a umidade
relativa chega a 100 %. A temperatura de ponto de orvalho no ar depende da
quantidade de vapor de água no ambiente, sendo determinada na carta pela linha
horizontal junto à curva de saturação, sendo possível ser feita a realização da leitura
da temperatura.
11
1

Na imagem a seguir está representada a temperatura de bulbo seco (TBS) e Commented [T25]: SEMPRE COLOCAR FIGURA TAL...!!!

a temperatura de bulbo úmido (TBU) de forma simplificada:

Figura 4: Termômetro indicando TBS e TBU


Fonte: Acervo Pessoal.

Temperatura de bulbo seco (TBS) - É a temperatura proposta para a


mistura ar-vapor, é medida por um termômetro comum, esta temperatura é a mesma
para os dois os elementos da mistura, ou seja, do vapor e ar. Representa a
temperatura do ambiente.
Temperatura de bulbo úmido (TBU) - Esta temperatura é obtida por um
termômetro comum, cujo Bulbo de vidro foi vestido por meio de um algodão (insumo
hospitalar) úmido, e essa temperatura é obtida a partir do momento em que a água
do algodão é congelada conforme observação de (SILVA, SILVA, 2007).
O diagrama psicrométrico mais usado nas Américas é o Diagrama de Carrier,
aquele em que a razão de umidade e/ou a pressão de vapor (que é uma das
coordenadas) são traçadas “versus” temperatura de bulbo seco ao mesmo tempo
com outra coordenada oblíqua, a entalpia conforme (MARTINELLI JR, online). Commented [T26]: AQUI CITAR A FIGURA 4!!!

12
1

Figura 4: Diagrama psicrométrico de Carrier


Fonte: (Eletrobrasprocel, 2011).

A redução da temperatura de bulbo úmido necessita do teor de umidade do


ar; quanto menor esta última, maior será o abaixamento. A diferença entre as
temperaturas de bulbo seco e bulbo úmido se dá a Umidade Relativa, por meio da
carta psicométrica. Umidade absoluta é a quantidade de vapor existente na mistura
ar-vapor, é expressa em kg de água por m³ de ar (MARTINELLI JR, online).
A umidade relativa nada mais é que, a razão entre umidade absoluta presente
a máxima umidade absoluta a uma temperatura determinada, ou seja, quando o ar
estiver saturado de vapor.
Evaporação - Compreende em seguir uma linha de TBS igual à adição de
umidade de ar;
Condensação- Acontece quando o vapor de água depara uma região mais
fria e vira um gás com um líquido;
Calor Sensível - É a quantidade de calor que acrescenta ou diminui de um
recinto, a fim de estabelecer condições de conforto sem mudar o conteúdo de
umidade do mesmo.

13
1

Esse calor pode ser introduzido de diversas formas; por condução, pelas
pessoas, pela ação do ar exterior, pelo sol diretamente projetado e etc.
Calor Latente – É a quantidade de calor que se acrescenta ou se retira de
um corpo, havendo mudança de estado físico da água, sem haver alteração na
temperatura de bulbo seco de acordo com Creder (2005).

2.5. PSICROMETRIA
A psicrometria é um estudo das misturas de ar e de vapor de d’agua nos
sistemas de ar condicionado. E significa literalmente medição do frio, “Psicro” vem
do grego psychros, que significa frio.
O ar não pode ser considerado seco, mas sim como uma mistura de ar e de
vapor d’agua, daí a importância da psicrometria diante dos estudos de Silva, Silva
(2005).
A porcentagem de vapor d’água no ambiente tem muita influencia no bem-
estar do corpo humano, e essa mistura é chamada de umidade relativa na qual a
consciência da pessoa admite como calor que nada mais é do que o desconforto
termal (SILVA, SILVA, 2005). Commented [T27]: PENSO QUE ESTE SUBITEM DEVE
VIR ANTES DO ANTERIOR

2.6. TIPOS DE AR CONDICIONADO


Embora de todos os equipamentos de ar condicionado seguem do mesmo
princípio de refrigeração, eles se diferem na parte de disposição de seus elementos
(equipamentos).
Eles são divididos da seguinte forma:
 Sistema Individual ou de Janela;
 Sistema Dividido Split;
 Sistema Central;

2.6.1. SISTEMA INDIVIDUAL OU DE JANELA; Commented [T28]: ACHO QUE QUANDO É SUB-
SUBITEM É MINÚSCULO. CONFIRMAR
Apropriado para ser usado em residências pequenas, o ar-condicionado tipo
janela é compacto, já que os sistemas de condensação e de evaporação e o
compressor ficam juntos em uma só unidade (SILVA, SILVA, 2007).

14
1

Geralmente é instalado numa abertura feita na parede, ou seja, há uma


interseção direta na alvenaria. Uma vantagem é que não há exigência de se usar um
sistema de tubulação (SILVA, SILVA, 2007).
Os seus pontos negativos estão no seu alto consumo de energia e o barulho
que este vem a realizar em seu funcionamento. Commented [T29]: REALIZA

Figura 5: Ar condicionado tipo janela. Commented [T30]: """TODAS''""" AS FIG DEVEM ESTAR
CITADAS NO TEXTO!!!!
Fonte: Frigelar, (online).

2.6.2 Sistema dividido Split Commented [T31]: AQUI JÁ ESTÁ MINÚSCULO

Split-systems apresenta o conceito “sistema separado”, um condicionador de


ar é visto Split sempre que apresenta uma unidade condensadora e evaporadora, a Commented [T32]: ????

condensadora do lado externo ao ambiente a ser climatizado e a evaporadora do


lado interno do ambiente a ser climatizado (SILVA, SILVA, 2007).
Para ser visto como unidade condensadora deve comportar um compressor e
um condensador, embora eles fiquem divididos afirma (SILVA, SILVA, 2007).
O sistema Split é um dos mais usados nos dias atuais, pois esse sistema não
precisa de grandes intervenções estruturais na alvenaria como os condicionadores
de ar de janela (SILVA, SILVA, 2007).
Uma vez que se divide em duas partes que ficam ligadas por tubos de cobre
para a circulação do refrigerante (líquido responsável pelo resfriamento do
ambiente), necessita de um pequeno orifício na alvenaria para a passagem desses
tubos de acordo com (SILVA, 2004).
O equipamento do sistema que se encontra no interior do ambiente a realizar
a refrigeração é o evaporador, o que remove o calor do ambiente interno e o
15
1

transfere para o fluido refrigerante fazendo com que ele obtenha temperatura e
transforme sua condição de mistura saturada para vapor (SILVA, SILVA, 2007).
Na parte exterior atua o condensador (compartimento onde se localiza o
compressor e o condensador), devido ao barulho promovido por essa parte do
dispositivo, tal elemento tem como função separar a energia térmica contida no
fluido refrigerante e a remete para o ambiente externo, fazendo com que o fluido
torne-se líquido novamente na concepção de (SILVA e SILVA, 2007).
Pode-se considerar também que ao contrário do sistema de ar condicionado
central, nesse modelo, quem circula pelas tubulações é o fluido refrigerante, não a
água, como usada em alguns modelos de ar condicionado central segundo
observações de (SILVA e SILVA, 2007). Commented [T33]: TO O ITEM COM OS MESMOS
AUTORES³?!!! NÃO É BOM

Figura 6: Ar condicionado tipo Split Commented [T34]: CITAR NO TEST...

Fonte: Acervo Pessoal.

2.6.3 SISTEMA MULT SPLIT Commented [T35]:

Em ambientes onde há várias salas é de fácil instalação o Multi Split, que


consiste em um condensador compacto que atende a mais de um evaporador ao
mesmo tempo, por tanto é possível instalar dois ou mais evaporadores com apenas
um condensador (CREDER, 2004).

16
1

Logo, se torna possível à climatização de mais de um ambiente ao mesmo Commented [T36]: ??

tempo, esse sistema conta com um número de tubos de circulação de refrigerante


maior, a quantidade de refrigerante em circulação consequentemente será maior
influenciando no preço final do equipamento segundo (CREDER, 2004). Commented [T37]: ???

Figura 7: Ar Condicionado tipo Multi Split Commented [T38]:

Fonte: komeco, (online).

Commented [T39]: ESPAÇO?????


2.6.4 Sistemas Centrais
Os sistemas de ares condicionados centrais são compostos por
equipamentos de grande porte, que possui a capacidade de refrigerar um ou mais
ambientes, mas o mais comum deles é de refrigerar ambientes grandes ou muitos
ambientes ao mesmo tempo (COSTA, 2011).
Sua aplicação é exclusivamente em grandes projetos com grandes cargas
térmicas, como prédios e grandes salões, devido seu alto custo, porém, embora este

17
1

tipo de equipamento tenha um alto valor comercial, ao longo prazo pode-se alcançar
certa economia no consumo de energia elétrica, que acaba se custeando o
investimento no estudo de (COSTA, 2011).
Tratando-se de refrigeração com ar condicionado central, pode-se utilizar de
diferentes sistemas para realizar a climatização do ambiente, tratando-se os
importantes meios através do insuflamento a refrigeração do ar ou o resfriamento
através de um sistema de água gelada, onde não se utiliza como refrigerante a água
gelada para o resfriamento do ar (SILVA, 2004).

2.6.6.1 Fan – Coil e Chillers

O sistema de ar condicionado central de preferência aplicado e o Fan-coil,


que é bastante utilizado para distribuir a água com baixa temperatura pelas
tubulações, especialmente no caso de edifícios, sendo colocado um Fan-Coil em
todos os andares ou complexos de edifícios.
Ele normalmente é instalado nas laterais dos edifícios para que consiga obter
ar externo e o combinando com o ar interno de forma a regular a temperatura do
ambiente interior (BIULDINGS, online).
Esse equipamento também apresenta um ventilador acoplado para aumentar
a circulação do ar entre as tubulações do trocador de calor, fazendo com que o ar
troque o calor com água e perca temperatura, sendo logo em seguida disposto pelo
edifício por meio de dutos.
Posteriormente a água absorve o calor do ar ventilado e passar pelo trocador
de calor ela esquenta e volta ao sistema externo para que o ciclo reinicie
(BIULDINGS, online).
O Chiller é um modelo de equipamento no qual o evaporador apresenta o
papel de resfriar um fluído, o fluído aplicado pode ser ar ou água, e até uma mistura
de (salmoura, e tilenoglicol), (SILVA, SILVA, 2007).
Os Chillers são divididos em dois compressores, do tipo alternativo, e do tipo
centrifugo. Os compressores podem atuar com arranjos; de simples atuação e de
dupla atuação. Esses compressores são produzidos com cilindros e esses cilindros
são geralmente arrumados em “V” e em “W” ou em padrão radial (REX MILLER,
2014).

18
1

Dentre esses arranjos são projetados e selecionados para uma determinada


função específica. Existem dois tipos de compressores centrífugos, os centrífugos
herméticos e os compressores centrífugos de acionamento aberto. Os compressores
centrífugos são geralmente utilizados em unidades que produz 200 TR (Tonelada de
Refrigeração) ou mais (REX MILLER, 2014).
Com um grande volume de fluído refrigerante, e operando a uma baixa
pressão, foram empregados os seguintes líquidos na sua linha: R-11, R-12, R-113,
R-114 e o R-500, após alguns anos sua utilização foi proibida pelo tratado de
Montreal, devido a poluição da atmosfera por CFC’s (Cloro Flúor Carbono) sendo
mais tarde substituído pelo refrigerante R-123 (REX MILLER, 2014).
Compressores centrífugos com aplicação em indústrias variam de 200 a
10.000 TR (Tonelada de Refrigeração) existindo uma flexibilidade sob as cargas,
eles são mais eficientes em cargas inferiores a 40% de sua capacidade decidida em
projeto (REX MILLER, 2014).

Figura 8: Ar Condicionado Fan-Coil Commented [T40]:


Fonte: Catálogo Técnico Carrier. Commented [T41]: ????

19
1

Figura 10: Ar Condicionado Chiller


Fonte: Catálogo Trane. Commented [T42]:

2.6.6.2 Self Contained

O Self Conteined Compreende de uma unidade com eficiência maior que 17


KW. O condicionador de ar é pensado capaz de insuflar o ar por meio de dutos
(ABNT NBR16401-1: 2008).
Os dispositivos de Self Contained são aparelhos compactos aptos á produzir
o condicionamento de ar. Isto é, filtrar, aquecer, refrigerar, umidificar ou
desumidificar o ar. Além de insuflar ar para dentro do ambiente a ser climatizado, e
este equipamento também pode se usar condensadores arrefecidos por meio de ar
ou de água conforme (SILVA, SILVA, 2007).
O mecanismo Self Contained usa condensação por meio de ar, utilizando um
ventilador centrifugo para conduzir o ar entre as aletas do condensador. O tipo de
equipamento Self Contained que usa água como fluído resfriador, precisa de uma
torre de resfriamento a água. No sistema a água tem como função, a remoção do
calor que vem do fluido refrigerante (SILVA, SILVA, 2007).

20
1

Figura 9: Ar Condicionado Self Contained


Fonte: Catálogo Carrier.
Commented [T43]:

2.7 NORMAS
O referido projeto se baseia de acordo com as normas:
 NBR 16401-1 Instalações de ar condicionado – sistemas centrais e
unitários – parte 1: parâmetros básicos de projeto. Rio de Janeiro: ABNT, 2008.
 NBR 16401-2 Instalações de ar condicionado – sistemas centrais e
unitários – parte 2: parâmetros de conforto térmico. Rio de Janeiro: ABNT, 2008.
 NBR 16401-3 Instalações de ar condicionado – sistemas centrais e
unitários – parte 3: qualidade do ar interior. Rio de Janeiro: ABNT, 2008.
Essas normas são de suma importância para o projeto assegurando de forma
legal perante a lei, a confiabilidade dos frequentadores do local, considerando a
preocupação com a saúde, à segurança física, o conforto e o bem-estar dos
ocupantes do ambiente, são estabelecidos padrões a serem seguidos na forma de
normas.
De acordo com a resolução 09 da ANVISA no ano de 2003, com a
necessidade de revisar e atualizar a RE/ANVISA n° 176, de 24 de outubro de 2000,
sobre Padrões Referenciais de Qualidade do Ar Interno em Ambientes Climatizados
Artificialmente de Uso Público e Coletivo. Levando em consideração a saúde, a
segurança, o conforto e o bem-estar dos ocupantes essa resolução tem por objetivo
21
1

de garantir o melhor em relação a bem-estar e segurança para os frequentadores da


igreja (ANVISA, 2003).

3. MATERIAS E MÉTODOS Commented [T44]: OUTRA PÁGINA.


Commented [T45]: RUIM!!
O presente projeto tem por prioridade o conforto humano, ou seja, o conforto DE MODO GERAL ESTÃO SOLTAS AS INFORMAÇÕES.
NÃO BASTA COLOCAR TABELAS E FÓRMULAS.
térmico e o bem-estar dos ocupantes da igreja Batista de Eugenópolis – MG em TEM QUE ESTAR MUITO BEM AMARRADAS AS
INFORMAÇÕES DO QUE FAZER, COMO SERÁ, ETC...
seus cultos e reuniões.
Dessa maneira, serão utilizadas as seguintes normas:
 NBR 16401-1 Instalações de ar condicionado – sistemas centrais e
unitários – parte 1: parâmetros básicos de projeto. Rio de Janeiro: ABNT, 2008.
Descrição: Estabelece os parâmetros básicos e os requisitos mínimos de projeto
para sistemas de ar condicionado, centrais e unitários.
 NBR 16401-2 Instalações de ar condicionado – sistemas centrais e
unitários – parte 2: parâmetros de conforto térmico. Rio de Janeiro: ABNT, 2008.
Descrição: Especifica os parâmetros do ambiente interno que proporcionem conforto
térmico aos ocupantes de recintos providos de ar condicionado.
 NBR 16401-3 Instalações de ar condicionado – sistemas centrais e
unitários – parte 3: qualidade do ar interior. Rio de Janeiro: ABNT, 2008.
Descrição: Especifica os parâmetros básicos e os requisitos mínimos para sistemas
de ar condicionado, visando à obtenção de qualidade aceitável de ar interior para
conforto.

22
1

3.1 CÁLCULO DE CARGA TÉRMICA


O cálculo de carga térmica é a quantidade de calor sensível e latente, em
comum é representa em BTU/h, ou kcal/h, pode ser integrada ao ambiente por meio
de alguns fatores e eles são (CREDER, 2004).
 Condução;
 Insolação;
 Dutos;
 Pessoas;
 Equipamentos;
 Infiltração;
 Ventilação.
A fim de encontrar os valores da carga térmica, pode-se recorrer a uma tabela
fornecida pelo autor Helio Creader (2004), apresentado a seguir através da Tabela
4. Commented [T46]: CADA TABELA DEVE VIR EM UMA
MESMA FOLHA.
NÃO SERIA MELHOR COLOCARESTA COMO ANEXO??
DISCUTAM COM O ORIENTADOR
1. CLIENTE
ENDEREÇO:
CLIENTE:

2. CARACTERÍSTICAS DO VERÃO LOCAL


2.1 TEMPERATURA INTERIOR EXTERIOR
BULBO SECO
2.2 UMIDADE RELATIVA

3. CARACTERÍSTICAS DA CONSTRUÇÃO
3.1 TELHADO ( ) CLARO ( ) MÉDIO ( ) ESCURO
3.2 PAREDES EXTERNAS ( ) CLARA ( ) MÉDIA ( ) ESCURA
3.3 JANELAS ( ) COM TOLDO ( ) NA SOMBRA ( ) SEM
PROTEÇÃO

4. GANHOS POR CONDUÇÃO – CALOR SENSÍVEL


DIMENSÕES ÁREA U ∆T CALOR
(M X M) (M²) SENSÍVEL
KCAL/H

23
1

4.1 PAREDE
SUDOESTE
4.2 PAREDE
NOROESTE
4.3PAREDE
NORDESTE
4.4 PAREDE
SUDESTE
4.5 JANELAS
SUDOESTE
4.6 JANELAS
SUDESTE
4.7 JANELAS
NORDESTE
4.8 TELHADO
4.9 TOTAL DE CONDUÇÃO

5. GANHOS POR INSOLAÇÃO – CALOR SENSÍVEL (CONTINUAÇÃO)


DIMENSÕES (M X ÁREA U ∆T CALOR
M) (M²) SENSÍVEL
KCAL/H
5.1 JANELAS COM
VIDROS VOLTADOS
P/ SUDOESTE
5.2 JANELAS COM
VIDROS VOLTADOS
PARA O SUDESTE
5.3 JANELAS COM
VIDROS VOLTADAS
PARA O NORDESTE
5.4 TELHADOS
5.5 PAREDE
SUDOESTE
5.6 PAREDE
NOROESTE

24
1

5.7 PAREDE
NORDESTE
5.8 PAREDE
SUDESTE
5.9 TOTAL DE INSOLAÇÃO

6. GANHOS DEVIDO ÀS PESSOAS – CALOR SENSÍVEL E LATENTE


PESSOAS Nº FATOR FATOR LATENTE CALOR
SENSÍVEL SENSÍVEL
KCAL/H KCAL/H
6.1 SENTADAS
6.2 EM EXERCÍCIO
MODERADO
6.3 EM MOVIMENTO
BRUSCO
6.4 TOTAL DEVIDO ÀS PESSOAS

7. GANHO DEVIDO AOS EQUIPAMENTOS – CALOR SENSÍVEL E LATENTE


(CONTINUAÇÃO)
WATTS HP FATOR CALOR CALOR
SENSÍVEL LATENTE
KCAL/H KCAL/H

7.1 PEQUENOS
MOTORES
ELÉTRICOS (2 HP)
OU MENORES
7.2 PEQUENOS
MOTORES
ELÉTRICOS (3 HP)
OU MAIORES
7.3 LUZ
INCANDESCENTE
7.4 LUZ

25
1

FLUORESCENTE
7.5 EQUIPAMENTOS
A GÁS
7.6 TUBULAÇÕES
7.7 DIVERSOS
7.8 TOTAL DEVIDO AOS EQUIPAMENTOS

8 CALOR DEVIDO À INFILTRAÇÃO – CALOR SENSÍVEL E LATENTE


CALOR SENSÍVEL CALOR LATENTE

KCAL/H KCAL/H
8.1 INFILTRAÇÃO PELAS
PAREDES
8.2 INFILTRAÇÃO PELAS
PORTAS
8.3 INFILTRAÇÕES DIVERSAS
8.4 TOTAL DE INFILTRAÇÕES

9.RESUMO (CONTINUAÇÃO)
CALOR SENSÍVEL CALOR LATENTE
KCAL/H KCAL/H
4.8 CONDUÇÃO
5.7 INSOLAÇÃO
6.4 PESSOAS
7.8 EQUIPAMENTOS
8.4 INFILTRAÇÃO
9.1 TOTAL
SENSÍVEL
9.2 TOTAL LATENTE
9.3 CALOR TOTAL

10 GANHO DE CALOR DEVIDO À VENTILAÇÃO – CALOR SENSÍVEL E


LATENTE
10.1 Nº de pessoas ____ x _____ m³/h/pessoas = __________ m³/h
26
1

10.2 m³/h de ar exterior = ______ x 0,29 (Te – T) = _________ kcal/h – sensível


10.3 m³/h de ar exterior = ______ x 1,2 (UE2 – UE1) x 583 = ________ kcal/h –
latente.

1. CARGA TÉRMICA TOTAL


11.1 Sensível
Item 9.1 = kcal/h
Item 10.2 = kcal/h Commented [T47]: ????

Subtotal = kcal/h
11.2 Latente
Item 9.2 = kcal/h
Item 10.3 = kcal/h Commented [T48]: ???

Subtotal = kcal/h
11.3 Latente
Item 11.1 = kcal/h
Item 11.2 = kcal/h Commented [T49]: ???

Subtotal = kcal/h
Segurança 10% = kcal/h
Total = Total (Kcal/h) x 4 = BTU/h
Total = Total (BTU/h) / 12.000 = TR Commented [T50]: COMO NÃO FIZERAM NENHUMA
DISCUSSÃO SOBRE COMO SERÁ, COMO É FEITO, COMO
COMO UTILIZAR AS TABELAS, ETC, OS VALORES
FICARAM SOLTOS!!
TEM QUE ACERTAR!!

3.1.1 Cálculo da Carga Térmica


Para a realização dos cálculos de carga térmica pode-se usar a tabela acima. Commented [T51]: ????QUAL

3.1.1.1 Cliente
No primeiro item da tabela revela o cliente e o seu endereço. Commented [T52]: ????

3.1.1.2 Características do Verão Local


O segundo item mostra as propriedades climáticas do lugar, na pior das hipóteses, o Commented [T53]: PARÁGRAFO?
Commented [T54]: ???
verão, estando às temperaturas e umidades externas e internas ao ambiente a ser
condicionado. De acordo com estes dados tornar-se-á possível obter o ∆T que será
empregado em muitas equações. Com os dados achados podem-se obter valores

27
1

importantes para efetuar a estimativa do conforto térmico, tal como variáveis para os
cálculos. Estes dados são achados através da carta psicométrica, estabelecida na
figura 22.

Figura 1: Carta Psicrométrica.

Fonte: Construclima, online.

A fim de poder estabelecer a temperatura interna de conforto, irá ser usada a


tabela 5 a seguir contendo todas as temperaturas indicadas para cada localidade,
criando o conforto térmico para os seus usuários.

FINALIDADE LOCAL RECOMENDÁVEL MÁXIMA


TBS UR TBS UR
(°C) (%) (°C) (%)
Residências, Hotéis,

Conforto Escritórios, Escolas e Bancos. 23 a 25 40 a 60 26,5 65

28
1

Lojas de curto tempo Barbearias, Cabeleireiros,


de ocupação Magazines, Lojas e Supermercados.
24 a 26 40 a 60 27 65

Ambientes com Teatros Auditórios, Templos,


grandes cargas de Cinemas, Bares, Lanchonetes,
24 a 26 40 a 60 27 65
calor latente e/ ou Restaurantes, Bibliotecas e estúdios
sensível de TV

Tabela 1: Condições internas de conforto para o verão. Commented [T55]: VEM ACIMA DA TABELA. FONTE É
QUE FICA ABAIXO.
TODA TABELA DEVE FICARNUMA ÚNICA FOLHA
Fonte: SILVA, 2004.
Commented [T56]:

3.1.1.3 características da construção


O terceiro item demonstra as características do local da construção, sendo cor da parede, Commented [T57]: ???

janela e telhado.

3.1.1.4 ganhos por condução – calor sensível


O quarto item apresenta todos os ganhos de calor sensível por condução no local, Commented [T58]: ?

levando em conta sua condutividade térmica e sua área.


para a realização do cálculo condutância superficial utiliza-se a equação 1, onde a
quantidade de calor transferido, em kcal/h, do ar da superfície, ou vice-versa, por m²
e por °c de diferença de temperatura (Creder, 2004). Commented [T59]:

𝑄 = 𝐴 𝑥 𝐻 𝑥 ∆𝑇 [1] Commented [T60]: FÓRMULA FICA NO MEIO DA PÁG

Onde:
Q = fluxo de calor em kcal/h;
A = área em m²;
H = condutância superficial em kcal/h. m². ºC;
∆T = diferença de temperatura em ºC.
Os valores de H dependem da cor e da rugosidade da superfície, bem como da
velocidade do vento.

29
1

AR PARADO 7,13 A 7,96 KCAL/H . M² . ºC

AR A 12 KM/H 19,5 KCAL/H . M² . ºC

AR A 24 KM/H 29,3 KCAL/H . M² . ºC

Tabela 2: Velocidade do vento. Commented [T61]: SOLTA

Fonte: (Creder, 2004).

Com o objetivo da realização do cálculo de carga térmica utiliza-se a equação 2, no Commented [T62]:

qual o coeficiente U, chamado coeficiente global de transmissão de calor, é


denominado como fluxo de calor por hora através de um m² de superfície, caso
tenha diferença de temperatura entre as superfícies da parede ou teto.

𝑄 = 𝐴 𝑥 𝑈𝑥 ∆𝑇 (2) Commented [T63]:

Onde:
Q = fluxo de calor em kcal/h;
A = área em m²;
U = coeficiente global de transmissão de calor em kcal/h.m².ºC;
∆T = diferença de temperatura em ºC.
Existem vários tipos de materiais utilizados nas construções de paredes a qual
separam os ambientes, com o objetivo de que os cálculos tornem-se mais exatos
utilizam-se as propriedades de cada material (Creder, 2004).

30
1

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRYANT; O ar condicionado na climatização de ambientes – Apostila Bryant A


United Technologies Company. São Paulo: 2001.
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Disponível
em:<https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/eugenopolis/panorama Acesso em Maio de
2019>.
ANTONOVICZ, Diego; WEBER, Rhuann Georgio Bueno. PMOC - plano de
manutenção operação e controle - nos condicionadores de ar do campus medianeira Commented [T64]: TEM QUE SER ORDEM ALFABÉTICA

da universidade tecnológica federal do Paraná. TCC – curso de graduação de


tecnologia em manutenção industrial, universidade tecnológica federal do Paraná.
Medianeira. 2013. Disponível em:
<http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/1380/1/md_comin_2012_2_10.p
df. Acesso em Abril 2019>.
Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos, Lei N°
13.589, de 4 de Janeiro de 2018. Disponível em:
<https://arplac.com.br/documentos/normas_leis/lei_13589_04_de_janeiro_de_2018.
pdf> Acesso em Maio de 2019.
Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos, Portaria N°
3.523/GM de 28 de Agosto de 1998. Disponível em:
<http://www.aeap.org.br/doc/portaria_federal_ms_3523_de_28_de_agosto_de_1998.
pdf> Acesso em Maio de 2019.
GONÇALVES, Luciene Pavanello. Condicionamento de ar e sua evolução
tecnológica. São Paulo: universidade Anhembi Morumbi, 2005. Disponível em:
<https://docplayer.com.br/5292114-Condicionamento-de-ar-e-sua-
evolucaotecnologica.html>. Acesso em Abril de 2019.
Manual de conforto térmico: arquitetura, urbanismo / Anésia barros frota, Sueli
ramos Schiffer. — 5. Ed. — São Paulo: Studio Nobel, 2001.
Miller, Rex Ar-Condicionado e Refrigeração / Rex Miller, Mark r. Miller; tradução
Alberto Hernandez Neto, Arlindo Tribess, Flávio Augusto Sanzovo Fiorelli. – 2. ed –
[Reimpr.]. – Rio de Janeiro: LTC, 2019.

31
1

RODRIGUES, Zélia Medeiros. O planejamento estratégico como indicador da


controladoria aplicado à gestão de uma microempresa do ramo de ar condicionado.
Fortaleza: faculdade Lourenço filho, 2010. Disponível em:
<http://www.flf.edu.br/revistaflf/monografias-contabeis/monografia-zelia-
medeiros.pdf.acesso em Abril de 2019>.
Instituto Nacional de Meteorologia, Disponível em:
<http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=tempo2/previsaoportipo2&type=regional
>Acesso em 29/04/2019.
Creder, Hélio, 1926-2005
Instalações de ar condicionado / Hélio Creder. – 6 ed. – [ Reimpr.]. – Rio de Janeiro :
LTC, 2012.
KOMECO, online, <http://www.komeco.com.br/blog/consumidor/multi-split-tri-12-
uma-unidade-externa-para-3-splits.html>.
Associação brasileira de normas técnicas. Instalações de ar condicionado –
sistemas centrais e unitários – parte 1: parâmetros básicos de projeto. NBR 16401-1.
Rio de janeiro: ABNT, 2008.

Associação brasileira de normas técnicas. Instalações de ar condicionado –


sistemas centrais e unitários – parte 2: parâmetros de conforto térmico. NBR 16401-
2. Rio de janeiro: ABNT, 2008.

Associação brasileira de normas técnicas. Instalações de ar condicionado –


sistemas centrais e unitários – parte 3: qualidade do ar interior. NBR 16401-3. Rio de
janeiro: ABNT, 2008.

Associação brasileira de normas técnicas. Instalações elétricas de baixa tensão.


NBR 5410. Rio de janeiro: ABNT, 2004.

Associação brasileira de normas técnicas NBR 7256 - tratamento de ar em


estabelecimentos assistenciais de saúde. ABNT, 2005.

32

Você também pode gostar