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CONSIDERAÇÕES GERAIS

1- PNEUMÁTICA

* Conceito: É a tecnologia que estuda os movimentos e fenômenos dos gases.

* Etmologia: Do antigo grego provém o termo Pneuma, que expressa vento,


fôlego.

2 - CARACTERÍSTICAS DO AR COMPRIMIDO

2.1 - Vantagens

* Volume - O ar a ser comprimido encontra-se em quantidades ilimitadas


praticamente em todos os lugares;

* Transporte - Facilmente transportável por tubulações;

* Armazenagem - O ar pode ser sempre armazenado ou transportado em


reservatórios;

* Temperatura - Garantia de funcionamento seguro, apesar das oscilações de


temperatura;

* Segurança - Não existe o perigo de explosão ou de incêndio;

* Limpeza - O ar comprimido é limpo, não polui o ambiente;

* Construção - Os elementos de trabalho são de construção simples;

* Velocidade - O ar comprimido permite alcançar altas velocidades de


trabalho;

* Regulagem - As velocidades e forças dos elementos a ar comprimido são


reguláveis sem escala;

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* Segurança contra sobrecarga - Os elementos e ferramentas a ar
comprimido são carregáveis até a
parada final e portanto, seguros contra
sobrecarga.

2.2 - Desvantajosas

* Preparação - O ar comprimido requer uma boa preparação. Impureza e


umidade devem ser evitadas, pois provocam desgastes;
* Compressibilidade - Não é possível manter uniformes e constantes as
velocidades dos pistões mediante o ar comprimido;
* Escape de ar - O escape de ar é ruidoso;
* Custos - O ar comprimido é uma fonte de energia muito custosa. O custo de
ar comprimido torna-se mais elevado se na rede de distribuição e nos
equipamentos houver vazamentos consideráveis.

PROPRIEDADES FÍSICAS DO AR

Apesar de insípido, inodoro e incolor, percebemos o ar através dos


ventos, aviões e pássaros que nele flutuam e se movimentam; sentimos
também o seu impacto sobre o nosso corpo. Concluímos facilmente que o ar
tem existência real e concreta, ocupando lugar no espaço.

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* Compressibilidade

O ar assim como todos os gases, tem a propriedade de ocupar todo o


volume de qualquer recipiente adquirindo o seu formato, já que não tem forma
própria. Assim, podemos encerrá-lo num recipiente com volume determinado
e posteriormente provocar-lhe uma redução de volume usando uma de suas
propriedades a Compressibilidade.
Podemos concluir que o ar permite reduzir o volume quando sujeito à
ação de uma força exterior.

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* Elasticidade

Propriedade que possibilita ao voltar ao seu volume inicial uma vez


extinto o efeito (força) responsável pela redução de volume.

FUNDAMENTOS FÍSICOS

A superfície terrestre é totalmente cercada por uma camada de ar. Este


ar, que é de interesse vital, é uma mistura gasosa da seguinte composição.
Nitrogênio aproximadamente 78% do volume,
Oxigênio aproximadamente 21% do volume.
Além disso, o ar contém também resíduos de dióxido de carbono,
argônio, hidrogênio, neônio, hélio, criptônio e xenônio.
Para melhor compreender as leis e o comportamento do ar, devemos
antes de tudo considerar as grandezas físicas e sua classificação nos sistemas
de medidas. Com o fim de estabelecer relações inequívocas e claramente
definidas, os cientistas e técnicos na maioria dos países estão empenhados em
definir um só sistema de medidas que será válido para todos, denominado
"Sistema Internacional de Medidas", abreviamente "SI".

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Unidades Básicas

Grandeza Símbolo UNIDADE E SÍMBOLOS


Sistema Técnico Sistema S.I
Comprimento I Metro (m) Metro (m)
Massa m Kilograma

Tempo t Segundo (s) Segundo (s)


Temperatura T Grau Celsius (ºc) Kelvin (k)
Intensidade Corrente I Ampére (a) Ampére (a)
Intensidade Luminosa I Candella (cd)
Quantidade Substancia n Mol (mol)

UNIDADE E SÍMBOLOS
Grandeza Símbolo
Sistema Técnico Sistema S.I
Kilopond (kp) ou
Força F Kilograma força
(kgf)
Metro quadrado Metro quadrado
Área A
(m ) (m )
Metro cúbico
Volume V Metro cúbico (m )
(m )
Vazão Q (m /s) (m /s)
Átmosfera (atm)
Pressão P
(kp/cm )

A combinação entre os sistemas Internacional e Técnico de medidas é


constituída pela:

Lei de Newton Força = Massa . Aceleração


F = m . a, onde para "a" é válida a

Aceleração da gravidade g = 9,81 m/s²

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Para converter as grandezas antes indicadas de um sistema para outro,
são usados os seguintes valores de conversão:

Massa 1 (kg) = 1 kp . s²
9,81 m

Força 1 (kp) = 9,81 (N) para cálculos aproximados


pode-se empregar 1 kp ~ 10 N

Temperatura Diferença de temperatura: 1°C = 1 K (Kelvin)


Ponto zero: 0°C = 273K (kelvin)

Pressão: Além da unidades de pressão mencionadas (at no sistema técnico,


bem como Bar e Pascal no sistema SI), outras expressões serão o
ainda usadas freqüentemente. Para completar o já exposto, as
mesmas serão apresentadas a seguir.

1. Atmosfera, at
(pressão absoluta no sistema técnico)
1 at = 1 kp/cm² = 0,981 bar (98,1 KPa)

2. Pascal, Pa
Bar, bar
(pressão absoluta no sistema padrão SI)

1 Pa = 1 N = 10-5 bar

1 bar = 105 N = 105 Pa = 1,02 at

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3. Atmosfera física, atm
(pressão absoluta no sistema físico)
1 atm = 1,033 at = 1,013 bar ( 101,3 KPa)

4. Coluna de água, mm H2O


10.000 mm H2O = 1 at = 0,981 bar (98,1 KPa)

5. Coluna de mercúrio, mm Hg
(corresponde à unidade de pressão Torr)
1mm Hg = 1 Torr
1 at = 736 Torr, 100 KPa (1 ba) = 750 Torr
(Torricelli)

Como tudo na terra está submetido a pressão atmosférica, ela não é


notada. Portanto, torna-se a correspondente pressão atmosférica, Pamb como
pressão de referência e qualquer valor acima desta, se designa de sobre-
pressão Pe.

O gráfico abaixo nos dá uma visão:

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A pressão do ar não é sempre constante. Ela muda de acordo com as
situação geográfica e as condições atmosféricas. A faixa compreendida entre a
linha zero absoluto e a linha variável da pressão do ar é denominada faixa de
depressão e a faixa que está acima dessa linha, denomina-se de sobre-pressão
(+ Pe ).
A pressão absoluta Pabs é constituída das pressões -pe e + pe. Na
prática são utilizados manômetros que somente indicam a sobre-pressão (+
pe). Na indicação de pressão Pabs, o valor marcado é aumentado de 100 KPa
(1bar).
Com a ajuda das grandezas básicas apresentadas é possível as principais
características físicas do ar.

O AR COMPRESSÍVEL

Como todos os gases, o ar comprimido não tem uma forma definida. O


ar se altera à menor resistência, ou seja, ele se adapta à forma do ambiente. O
ar se deixa comprimir (compressão), mas tende sempre a expandir (expansão).
O que nos demonstra isto é a lei de BOYLE-MARIOTTE.
Sob temperatura constante, o volume de um gás fechado em um
recipiente é inversamente proporcional à pressão absoluta, quer dizer, o

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produto da pressão absoluta e o volume é constante para uma determinada
quantidade de gás.

p1. V1 = p2 . V2 = p3 . V3 = constante (transformação isotérmica).

A lei é demonstrada conforme o seguinte exemplo.

Exemplo:

Um volume V1 = 1 m³, sob pressão atmosférica p 1 = 100 KPa (1 bar) é


reduzido pela força F2 para um volume V2 = 0,5 m³, mantendo-se a
temperatura constante, a pressão resultante será:

P1 . V1 = P2 . V2

P2 = P1 . V1
V2

P2 = 100 KPa . 1 m³ = 200 KPa ( 2bar)


0,5 m³

Se o volume V1 for comprimido pela força F3 para um volume V3 =


0,05 m³, a pressão resultante será:

P3 = P1 . V1
V3
P3 = 100 KPa . 1 m³ = 2000 KPa (20 bar)
0,05 m³

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O VOLUME DE AR SE ALTERA EM FUNÇÃO DA VARIAÇÃO DA
TEMPERATURA

Se a pressão permanece constante e a temperatura se eleva 1 K partindo


de 273 K o ar se dilata 1 do seu volume.
273

Isto é demonstrado pela lei de Gay-Lussac:

V1 = T1
V2 T2 V1 = Volume na temperatura T1
V2 = Volume na temperatura T2

Onde:

V2 = V1 . T2
T1

A variação do volume é:

V = V2 - V1
V = V1 . T2 - V1
T1
V = V1 . (T2 - T1)
T1

O mesmo é válido para V2:

V2 = V1 + V

V2 = V1 + V1 (T2 - T1)
T1

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As equações anteriores são válidas somente quando as temperaturas são
indicadas em K (Kelvin). As temperaturas indicadas em °C (graus
centígrados) devem ser convertidas, portanto, para Kelvin (K).
Para se calcular imediatamente em graus °C é necessário 273°C aos
valores da temperatura.

V2 = V1 + V1 [ (273°C + T2) - (273°C + T1) ]


273°C + T1

V2 = V1 + V1 (T2 - T1)
273°C + T1

Exemplo

0,8 m³ de ar com temperatura T1 = 293 K (20°C), será aquecido para T2 = 344


K (71°C). Qual será o volume final?

Segundo a fórmula anterior temos:

V2 = 0,8 m³ + 0,8 m³ (344 K - 293 K)


293 K

V2 = 0,8 m³ + 0,14 m³ = 0,94 m³

O ar se dilata de 0,14 m³.

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Explicação:

Estado normal, segundo DIN 1343, é o estado de uma substância sólida,


líquida ou gasosa, sob pressão e temperatura normal.

O conceito técnico define:

Como temperatura normal: Tn = 293,15 K; Tn = 20°C


e pressão normal: Pn = 98.066,5 Pa = 98.066,5 N/m² =
0,980665 bar

O conceito define:

Como temperatura normal: Tn = 273,15 K; Tn = 0°C


e pressão normal: Pn = 101.325 Pa = 101.325 N/m² =
1,01325 bar

Exemplo:

Em um reservatório de 2 m³, está armazenado ar a uma pressão de 700


KPa (7 bar) a uma temperatura de 298 K (25°C). Qual o volume de ar
armazenado no reservatório?

1º Passo:

Conversão a uma pressão de 101.325 Pa (1,013 bar) ~100.000 Pa = 100 KPa


(1 bar). Segundo a lei de Boyle-Mariotte temos:

p1 . V1 = p2 . V2

V1 = volume a pressão p1

p1 = 100 KPa (1 bar) (pressão normal)

V2 = 2 m³

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p2 = 700 KPa (7 bar) (pressão absoluta)
V1 = p2 . V2 = 700 KPa . 2 m³ = 14 m³
p1 100 KPa

2º Passo

Conversão a uma temperatura de 273 K (0°C).

Para a dilatação é válido:

V2 = V1 + V1 . (T2 - T1)
T1

Se a temperatura T1 é maior que T2, V2 será menor que V1. Portanto,


se a temperatura diminui, vale o seguinte:

V2 = V1 - V1 . (T1 - T2)
T1

Se T2 = 273 K (0°C), pode-se usar no lugar de T 2, To e no lugar de V2,


Vo. Temos portanto:

Vo = V1 - V1 (T1 - To)
T1

Pode-se também calcular em graus centígrados °C. A equação ampliada


é a seguinte:
Vo = V1 - V1 (T1 - 0°C)
273°C + T1
Vo = V1 - V1 . T1
273°C + T1

Esta equação é válida quando unicamente se deseja determinar Vo em


graus centígrados. Então se obtém o seguinte:

Vo = V1 - V1 (T1 - To)
T1

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Vo = 14 m³ - 14 m³ = 12,83 m³
298 K

O depósito contém 12,83 m³ de ar (referindo-se a 0°C e uma pressão de


100 KPa, ou seja, 1 bar).

EQUAÇÃO DE ESTADO DOS GASES PERFEITOS


Para todos os gases é válida a "Equação geral dos gases":
p1 . V1 = p2 . V2 = constante
T1 T2
PRINCÍPIO DE PASCAL
Constata-se que o ar é muito compressível sob a ação de pequenas
forças. Quando contido em um recipiente fechado, o ar exerce uma pressão
igual sobre as paredes, em todos os sentidos.
Podemos verificar isto facilmente, fazendo uso de uma bola de futebol.
Apalpando-a, observamos uma pressão uniformemente distribuída sob a sua
superfície.

Por Blaise Pascal temos: "A pressão exercida em um líquido confinado


em forma estática atua em todos os sentidos e direções, com a mesma
intensidade, exercendo forças iguais em áreas iguais".

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PRODUÇÃO DO AR COMPRIMIDO
1. COMPRESSORES

TIPOS DE COMPRESSORES
Sempre, conforme as necessidades fabris, em relação à pressão de trabalho
e ao volume, são empregados compressores de diversos tipos de construção.
Serão diferenciados dois tipos básicos de compressores:

 O primeiro se trata de um tipo baseado no princípio de redução de


volume. Aqui se consegue a compressão, sugando o ar para um ambiente
fechado, e diminuindo-se posteriormente o tamanho deste ambiente. Este
tipo de construção denomina-se compressor de êmbolo ou pistão
(compressores de êmbolo de movimento linear).

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 O outro tipo de construção funciona segundo o princípio de fluxo. Sucção
de ar de um lado e compressão no outro por aceleração de massa (turbina).

1.1. COMPRESSOR DE ÊMBOLO

Compressor de êmbolo com movimento linear

Este tipo de compressor é hoje o mais utilizado.


Ele é apropriado não só para a compressão a baixas e médias pressões,
mas também para altas pressões. O campo de pressão é de cerca de 100 KPa
(1 bar) até milhares de KPa.

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Para se obter ar a pressões elevadas, são necessários compressores de
vários estágios de compressão. O ar aspirado será comprimido pelo primeiro
êmbolo (pistão), refrigerado intermediariamente, para logo, ser comprimido
pelo segundo êmbolo (pistão). O volume da segunda câmara de compressão é,
em relação ao primeiro, menor. Durante o trabalho de compressão se forma
uma quantidade de calor, que tem que ser eliminada pelo sistema de
refrigeração.
Os compressores de êmbolo podem ser refrigerados por ar ou água. Para
pressões mais elevadas são necessários mais estágios, como segue:
até 100 KPa (4 bar), 1 estágio
até 1500 KPa (15 bar), 2 estágios
acima de 1500 KPa (15 bar), 3 ou mais estágios
Não é muito econômico, mas podem ser utilizados compressores.
de 1 estágio, até 1200 KPa (12 bar)
de 2 estágios, até 3000 KPa (30 bar)
de 3 estágios, até 22000 KPa (220 bar)

Para os volumes fornecidos, ver figura (diagrama).

Compressores de membrana:

Este tipo pertence ao grupo dos compressores de êmbolo. Uma


membrana separa o êmbolo da câmara de trabalho; o ar não tem contato com
as peças móveis. Portanto, o ar comprimido está isento de resíduos de óleo.
Estes compressores são empregados com preferência nas indústrias
alimentícias, farmacêuticas e químicas.

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1.2 Compressor rotativo

Neste tipo, se estreitam (diminuem) os compartimentos, comprimindo


então o ar contido em seu interior.
Compressor rotativo multicelular
Em um compartimento cilíndrico, com aberturas de entrada e saída, gira
um rotor alojado excentricamente. O rotor tem, nos rasgos, palhetas que em
conjunto com as pareces, formam pequenos compartimentos (células). Quando

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em rotação, as palhetas serão, pela força centrífuga, apertadas contra a parede.
Devido à excentricidade de localização do rotor há um diminuição e aumento
das células.
As vantagens deste compressor estão em sua construção um tanto
econômica em espaço, bem como em seu funcionamento silencioso, contínuo
e equilibrado, e no uniforme fornecimento de ar, livre de qualquer pulsação.

Compressor rotativo de duplo parafuso (dois eixos):

Dois parafusos helicoidais, os quais, pelos perfis côncavo e convexo


comprimem o ar que é conduzido axialmente. O volume fornecido está na
figura que contém diagrama.

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Compressor Roots:
Nestes compressores o ar é transportado de um lado para outro, sem
alteração de volume. A compressão (vedação) efetua-se no lado da pressão
pelos cantos dos êmbolos.
1.3 Turbo Compressores
Estes compressores trabalham segundo o princípio de fluxo e são
adequados para o fornecimento de grandes vazões. Os turbo compressores são
construídos em duas versões: axial e radial.
Em ambas as execuções o ar é colocado em movimento por uma ou mais
turbinas, e esta energia de movimento é então transformada em energia de
pressão.
O volume fornecido está na figura que contém diagrama

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DIAGRAMA DE VOLUME E PRESSÃO FORNECIDO

Neste diagrama estão indicadas as capacidades, em quantidade aspirada


e pressão alcançada, para cada modelo de compressor.

1.4. Refrigeração

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Provocado pela compressão do ar e pelo atrito, cria-se no compressor, o
qual deve ser dissipado. Conforme o grau de temperatura no compressor, é
necessário escolher a refrigeração mais adequada.
Em compressores pequenos são suficientes algumas aletas de
refrigeração, para que o calor seja dissipado. Compressores maiores são
equipados com um ventilador para dissipar o calor.

Tratando-se de uma estação de compressores com uma potência de


acionamento de mais de 30 KW (40 HP), um refrigeração a ar seria
insuficiente. Os compressores devem então ser equipados com uma
refrigeração de água circulante ou a água corrente. Freqüentemente não é
levado em consideração uma instalação de refrigeração completa, com torre
de refrigeração, devido ao seu alto custo, porém uma refrigeração adequada
prolonga em muito a vida útil do compressor e produz um ar melhor
refrigerado o que em certas circunstâncias, torna desnecessária uma
refrigeração posterior, ou a mesma pode ser feita com menor empenho.

1.5. Lugar de Montagem:

A estação de compressores deve ser montada dentro de um ambiente


fechado, com proteção acústica para fora. O ambiente deve ter boa ventilação.
O ar sugado deve ser fresco, seco e livre de poeira.

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2 - REGULAGEM DA CAPACIDADE

A regulagem da capacidade dos compressores visa adequar o volume de


ar comprimido produzido pelo compressor à demanda real. Os tipos mias
utilizados são:

a) Readmissão do ar By-pass

Quando a pressão do reservatório atinge um valor preestabelecido, ela


aciona, através de um pressóstato, uma válvula direcional que dirigirá o fluxo
para a admissão, economizando trabalho.

b) Partida e parada automática do motor elétrico

O reservatório de ar é conectado a um pressóstato de modo que a


pressão, ao alcançar um valor prefixado, fará com que este desligue a chave
magnética que comanda o motor elétrico. A pressão diminui com o consumo
e, quando chega abaixo de um determinado valor, a chave magnética é ligada
automaticamente, permitindo nova marcha do compressor.

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c) Alívio nas válvulas de admissão

É o sistema mais empregado. Ao atingir uma pressão fixada, as válvulas


de admissão do compressor são mantidas abertas, por meio de um gana
acionada por comando pneumático, permitindo que o compressor trabalhe em
vazio. Quando a pressão diminuir ou estiver estabilizada, o trabalho de
compressão é reiniciado.

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3 - MANUTENÇÃO:
A seguir, são apresentados alguns problemas observados nos
compressores com as possíveis causas.

PROBLEMAS POSSÍVEIS CAUSAS


*Falta de óleo no cárter
*Válvula presas
Aquecimento excessivo *Refrigeração insuficiente
*Válvulas sujas
*Óleo muito viscoso
*Filtro de ar entupido
*Carvão no pistão
*Folga ou desgaste nos pinos que
Barulho anormal prendem as buchas ou pistões mancais
do virabrequim defeituosos
*Válvula mal assentada
*Entupimento do filtro de ar
Períodos longos de *Perda de ar nas linhas
funcionamento *Válvulas sujas ou empenadas
*Consumo excessivo de ar

ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DO AR
COMPRIMIDO

1 - RESERVATÓRIO DE AR COMPRIMIDO

Um sistema de ar comprimido é dotado, geralmente, de um ou mais


reservatórios, desempenhando grandes funções junto a todo o processo de
produção.

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Em geral, o reservatório possui as seguintes funções:

* Armazenar o ar comprimido

* Resfriar o ar auxiliando a eliminação de condensado

* Compensar as flutuações de pressão em todo o sistema de distribuição

* Estabilizar o fluxo de ar

* Controlar as marchas dos compressores, etc.

Os reservatórios são construídos no Brasil conforme a norma PNB 109


da ABNT que recomenda:
Nenhum reservatório deve operar com uma pressão acima da Pressão
Máxima de Trabalho permitida, exceto quando a válvula de segurança estiver
dando vazão; nesta condição, a pressão não deve ser excedida em mais de 6%
do seu valor.

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.1 - Rede de distribuição de ar comprimido

É de importância não somente o correto dimensionamento, mas também


a montagem das tubulações.
As tubulações de ar comprimido requerem uma manutenção regular,
razão pela qual as mesmas não devem, dentro do possível, ser montadas
dentro de paredes ou cavidades estreitas, pois isto dificulta a detecção de fugas
de ar. Pequenos vazamentos são causas de consideráveis perdas de pressão.

Geralmente as tubulações são montadas em circuito fechado. Partindo


da tubulação principal, são instaladas as ligações em derivação.
Quando o consumo de ar é muito grande consegue-se mediante esse tipo
de montagem, uma alimentação uniforme.

O ar flui em ambas as direções.

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As tubulações, em especial as redes em circuito aberto devem ser
montadas com um declive de 1 a 2%, na direção do fluxo.
Por causa da formação de água condensada, é fundamental em
tubulações horizontais, instalar os ramais de tomadas de ar, na parte superior
do tubo principal.
Dessa forma evita-se que a água condensada eventualmente existente na
tubulação principal possa chegar às tomadas de ar através dos ramais. Para
interceptar e drenar a água condensada devem ser instaladas derivações com
drenos na parte inferior da tubulação principal.

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1.3 - Material da Tubulação

Tubulações principais:

Na escolha do material da tubulação temos várias possibilidades:

Cobre tubo de aço preto


Latão tubo de aço zincado (galvanizado)
Aço Liga material sintético

Toda tubulação deve ser fácil de instalar, resistente à corrosão e de


preço vantajoso.
Tubulações instaladas para um tempo indeterminado devem ter uniões
soldadas que, neste caso, serão de grande vantagem, pois, são bem vedadas e
não muito custosas. A desvantagem destas uniões são as escamas, que se
criam ao soldar. Estas escamas devem ser retiradas da tubulação. A costura da
solda também é sujeita à corrosão e isto requer a montagem de unidades de
conservação.
Em redes feitas com tubos de aço zincado (galvanizado), o ponto de
conexão nem sempre é totalmente vedado. A resistência à corrosão nestes
tubos é muito melhor do que a do tubo de aço preto. Lugares decapados
(roscas) também podem enferrujar, razão pela qual também aqui é importante
o emprego de unidades de conservação. Em casos especiais prevêm-se tubos
de cobre ou de material sintético (plástico).

Tubulações Secundárias:

Tubulações à base de borracha (mangueiras) somente devem ser usadas


onde for requerida uma certa flexibilidade e onde, devido a um esforço
mecânico mais elevado, não possam ser usadas tubulações de material
sintético. Tubulações à base de borracha podem ser mais caras e menos
desejáveis do que as de material sintético.
Tubulações à base de polietileno e poliamida hoje são mais
freqüentemente usadas em maquinários, e aproveitando novos tipos de

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conexões rápidas, as tubulações de material sintético podem ser instaladas de
maneira rápida e simples, sendo ainda de baixo custo.

PREPARAÇÃO DO AR COMPRIMIDO
1 - IMPUREZAS
Na prática encontramos exemplos onde se deve dar muito valor à
qualidade do ar comprimido. Impurezas em forma de partículas de sujeira ou
ferrugem, restos de óleo e umidade originam muitas vezes falhas nas
instalações e equipamentos pneumáticos e avarias nos elementos pneumáticos.
Enquanto a eliminação primária do condensado é feita no separador
após o resfriador, a separação final, filtragem e outros tratamentos secundários
do ar comprimido são executados no local de consumo. É necessária especial
atenção para a umidade contida no ar comprimido.
A água (umidade) já penetra na rede através do ar aspirado pelo
compressor. A Quantidade de umidade depende, em primeiro lugar, da
umidade relativa do ar, que por sua vez, depende da temperatura e condições
atmosféricas.
A Umidade absoluta é a quantidade de água contida em 1 m³ de ar.
A Quantidade de saturação é a quantidade máxima de água admitida
em 1 m³ de ar a uma temperatura determinada. Nesse caso, a umidade relativa
é de 100% (Ponto de orvalho).
No diagrama pode-se observar a quantidade de saturação em função da
temperatura.
Umidade Relativa = umidade absoluta . 100%
Quantidade de saturação
Exemplo:
Para um ponto de orvalho de 293 K (20°C), a quantidade de água em 1 m³ de
ar é de 17,3 g.
Precauções:
Filtragem correta do ar aspirado pelo compressor. Utilização de
compressores livres de óleo. O ar comprimido deve, em casos de ocorrência
de umidade, passar por uma secagem posterior.
Para isto existem vários tipos de secagem:

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* Secagem por absorção
* Secagem por absorção
* Secagem por resfriamento

Diagrama do ponto de orvalho

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Exemplo:

Para um ponto de orvalho de 313 K (40°C), 1 m³ de ar contém 50 g de água.

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Secagem por absorção

A secagem por absorção é um processo puramente químico. Neste


processo, o ar comprimido passa sobre uma camada esse elemento, combina-
se quimicamente com ele e se dilui formando uma combinação elemento
secador-água.
Esta mistura deve ser removida periodicamente do absorvedor. Essa
operação pode ser manual ou automática.
Com o tempo, o elemento secador é consumido e o secador deve ser
reabastecido periodicamente (duas a quatro vezes por ano).
O secador por absorção separa ao mesmo tempo vapor e partículas de
óleo. Porém, quantidade maiores de óleo influenciam no funcionamento do
secador. Devido a isso é conveniente antepor um filtro fino ao secador.

Secagem por absorção

O processo de absorção caracteriza-se por:

* Montagem simples de instalação;

* Desgaste mecânico mínimo já que o secador não possui


móveis;

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* Não necessita de energia externa.

Secagem por adsorção

A secagem por adsorção está baseada num processo físico.

(Adsorver: admitir uma substância à superfície de outra.)

O elemento secador é um material granulado com arestas ou em forma


de pérolas. Esta elemento secador é formado de quase 100% de dióxido de
silício. Em geral é conhecido pelo nome "GEL" (siílica gel).
É evidente que a capacidade de acumulação de uma camada de "GEL" é
limitada. Cada vez que o elemento secador estiver saturado, poderá ser
regenerado de uma maneira fácil: fazendo-se fluir ar quente pelo interior da
câmara saturada, a umidade é absorvida por este ar é eliminada do elemento.
A energia calorífica para a regeneração pode ser gerada por eletricidade
ou por ar comprimido quente.
Mediante a montagem em paralelo de duas instalações de adsorção, uma
delas pode ser ligada para secar enquanto a outra está sendo tratada com ar
quente (regeneração).

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Secagem por adsorção

Secagem por Resfriamento

O secador de ar comprimido por resfriamento funciona pelo princípio


da diminuição de temperatura até o ponto de orvalho.
A temperatura do ponto de orvalho é a temperatura à qual deve ser
esfriado um gás para obter a condensação do vapor de água nele contido. O ar
comprimido a ser tratado, entra no secador, passando primeiro pelo
denominado trocador de calor ar-ar.
Mediante o ar frio e seco proveniente do trocador de calor (vaporizador)
é esfriado o ar que está entrando.
A formação de condensado de óleo e água é eliminada pelo trocador de
calor.
Esse ar comprimido pré-esfriado circula através do trocador de calor
(vaporizador) e devido a isso, sua temperatura desce até 274,7 K (1,7°C)
aproximadamente. Desta maneira o ar é submetido a uma segunda separação
de condensado de água e óleo.

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Posteriormente, o ar comprimido pode ainda passar por um filtro fino a
fim de serem eliminados corpos estranhos.

Secador por resfriamento

A função do filtro de ar comprimido é reter as partículas de impureza,


bem como a água condensada.

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Para entrar no copo (1), o ar comprimido deve passar por uma chapa
defletora (2) com ranhuras direcionais. Como conseqüência, o ar é forçado a
um movimento de rotação. Com isso, separam-se as impurezas maiores, bem
como as gotículas de água por meio de força centrífuga, depositando-se no
fundo do copo coletor.
O filtro (4) sinterizado tem um porosidade que varia entre 30 e 70 µm.
Por ele as partículas sólidas maiores são retidas. O elemento filtrante deve ser
limpo ou substituído em intervalos regulares quando estiver saturado. O ar
limpo passa então pelo regulador de pressão e chega à unidade de lubrificação
e daí para os elementos pneumáticos. O condensado acumulado no fundo co
copo deve ser eliminado ao atingir a marca do nível máximo admissível,
através de um parafuso purgador (3). Se a quantidade de água é elevada,
convém colocar no lugar do parafuso (3) um dreno automático. Dessa forma a
água acumulada no fundo do copo pode ser eliminada, porque caso contrário a

37
água será arrastada novamente pelo ar comprimido para os elementos
pneumático.

1.1 - Funcionamento do dreno automático

A água chega através do canal (1) até à câmara (2). À medida que
aumenta o nível da água, a bóia (3) sobe, e a uma determinada altura abre, a
passagem (4). Pelo tubo (5) passa ar comprimido a outra câmara e empurra o
êmbolo (6) contra a mola (7). Esta se comprime dando passagem para a água
sair pelo orifício (8). A bóia (3) fecha novamente a passagem (4) à medida que
vai diminuindo a água. O ar restante escapa para a atmosfera pela passagem
(9). Isso pode ser realizado manualmente também pelo pino (10).

38
1.2 - Regulador de pressão com orifício de escape

O regulador tem por função manter constante a pressão de trabalho


(secundária) independente da pressão da rede (primária) e consumo de ar. A
pressão primária tem que ser sempre maior que a pressão secundária. A
pressão regulada por meio de uma membrana (1). Uma das faces da
membrana é submetida à pressão de trabalho, enquanto a outra é pressionada
por uma mola (2) cuja pressão é ajustável por meio de um parafuso de
regulagem (3).
Com o aumento da pressão de trabalho, a membrana se movimenta
contra a força da mola. Com isso a secção nominal da passagem na sede de
válvula (4) diminui até o fechamento completo. Isto significa que a pressão é
regulada pela vazão. Por ocasião do consumo a pressão diminui e a força da
mola reabre a válvula. Com isso, o manter da pressão regulada se torna um
constante abrir e fechar da válvula. Para evitar a ocorrência de uma vibração
indesejável, sobre o prato da válvula (6) é constituído um amortecedor por
mola (5) ou ar. A pressão de trabalho é indicada por manômetro. Se a pressão
crescer demasiadamente do lado secundário, a membrana é pressionada contra
a mola. Com isso, abre-se o orifício da parte central da membrana e o ar em
excesso sai pelo furo de escape para a atmosfera.

39
Regulador de pressão com orifício de escape

1.4 - Lubrificador

O lubrificador tem a tarefa de abastecer suficientemente, com material


lubrificante, os elementos pneumáticos. O elemento lubrificante é necessário
para garantir um desgaste mínimo dos elementos móveis, manter tão mínimo
quanto possível as forças de atrito e proteger os aparelhos contra a corrosão.
Os lubrificantes trabalham, geralmente, segundo o princípio de
"VENTURI". A diferença de pressão p (queda de pressão), entre a pressão
antes do bocal nebulizador e a pressão no ponto estrangulado do bocal, será
aproveitada para sugar óleo de um reservatório e misturá-lo com o ar,
formando uma neblina.
O lubrificador somente começa a funcionar quando existe um fluxo
suficientemente grande. Quando houver uma pequena demanda de ar, a
velocidade no bocal é insuficiente para gerar uma depressão (sucção) que
possa sugar o óleo do reservatório.

40
Deve-se, portanto, prestar atenção aos valores de vazão (fluxo) indicados
pelos fabricantes.

Funcionamento do lubrificador

O lubrificador mostrado trabalha segundo o princípio do Venturi. O ar


comprimido entra no lubrificador pela entrada (1) até a saída (2). Pelo
estreitamento da secção da válvula (5), é produzida uma queda de pressão. No
canal (8) e na câmara de gotejamento (7) é produzida uma depressão (efeito de
sucção). Através do canal (6) e do tubo elevador (4), o óleo chega na câmara
de gotejamento (7) e no canal (8) até o fluxo do ar comprimido, que flui para a
saída (2). As gotas de óleo são pulverizadas pelo ar comprimido e chegam em
forma de neblina nos aparelhos.
A sucção de óleo varia segundo a quantidade de ar que passa e segundo
a queda de pressão. Na parte superior do tubo (4) pode-se realizar outro ajuste
da quantidade de óleo, por meio de um parafuso. Uma determinada quantidade
de ar exerce pressão sobre o óleo que se encontra no depósito, através da
válvula de retenção (3).

41
1.5 - Unidade de conservação

A unidade de conservação é uma combinação dos seguintes elementos:

* Filtro de ar comprimido

* Regulador de pressão

* Lubrificador de ar comprimido

42
Devem-se observar os seguintes pontos:

1. A vazão total de ar em m³/hora é determinante para o tamanho da unidade.


Uma demanda (consumo) de ar grande demais provoca uma queda de pressão
nos aparelhos. Devem-se observar rigorosamente os dados indicados pelos
fabricantes.
2. A pressão de trabalho nunca deve ser superior à indicada no aparelho. A
temperatura ambiente não deve ser maior que 50°C (máximo para copos de
material sintético).

43
1.6 - Manutenção

Freqüentemente, são necessários os seguintes serviços de manutenção:

a) Quanto ao filtro de ar comprimido

O nível de água condensada deve ser controlado regularmente, pois a


altura marcada no copo indicador não deve ser ultrapassada. A água
condensada acumulada pode ser arrastada para a tubulação de ar comprimido
e para os equipamentos. Para drenar a água condensada, deve-se abrir o
parafuso de dreno no fundo do copo indicador.
O cartucho filtrante, quando sujo, também deve ser limpo ou
substituído;

b) Quanto ao regulador de pressão de ar comprimido

Na existência de um filtro de ar comprimido antes do regulador, este


não necessita de manutenção;

Deve-se:

* Controlar o nível de óleo no copo indicador. Se


necessário, completar o óleo até a marcação;

* Limpar, somente com querosene, os filtros de material


plástico e o copo do lubrificador;

* Usar somente óleos minerais de baixa viscosidade (3,


15°E a 20°C) no lubrificador.

44
ELEMENTOS PNEUMÁTICOS DE TRABALHO

A energia pneumática será transformada, por cilindros pneumáticos, em


movimentos retilíneos e pelos motores pneumáticos em movimentos rotativos.

1- ELEMENTOS PNEUMÁTICOS DE MOVIMENTO RETILÍNEO


(cilindros pneumáticos)

A geração de um movimento retilíneo com elementos mecânicos,


conjugados com acionamentos elétricos é relativamente custosa e ligada a
certas dificuldades de fabricação e durabilidade. Por esta razão utilizam-se os
cilindros pneumáticos.

Cilindros de Simples Ação

Os cilindros de simples ação são acionados por ar comprimido de um só


lado, e portanto, realizam trabalho em um só sentido. O retrocesso efetua-se
mediante uma mola ou através de força externa. A força da mola é calculada
para que possa retroceder o êmbolo à posição inicial, com uma velocidade
suficientemente alta, sem absorver, porém, energia elevada. Em cilindros de
simples ação com mola, o curso do embolo é limitado pelo comprimento
desta. Por esta razão fabricam-se cilindros de ação simples com comprimento
de curso até aproximadamente 100 mm.
Estes elementos são utilizados principalmente, para fixar, expulsar,
prensar, elevar, alimentar, etc.

45
Cilindro de êmbolo

A vedação é feita por um material flexível alojado em um êmbolo


metálico, ou de material sintético (Perbunan). Durante o movimento do
êmbolo, os lábios da junta deslizam sobre a superfície interna do cilindro.
Na segunda execução mostrada, o curso de avanço é feito por uma mola
e o retrocesso por ar comprimido. São utilizados para freios de caminhões e
vagões ferroviários. Vantagem: Frenagem instantânea quando da falta de
energia.

CILINDRO DE DUPLA AÇÃO

A força exercida pelo ar comprimido movimenta o êmbolo do cilindro


de dupla ação realizando movimento nos dois sentidos. Será produzida uma
determinada força no avanço, bem como no retorno do êmbolo.

46
Os cilindros de dupla ação, são utilizados especialmente onde é
necessário também realizar trabalho no retrocesso. O curso, em princípio, é
ilimitado, porém é importante levar em consideração a deformação por flexão
e flambagem. A vedação aqui, efetua-se mediante êmbolo (êmbolo de dupla
vedação).

Cilindro de dupla ação

CILINDRO DE DUPLA AÇÃO COM HASTE PASSANTE

Este tipo e cilindro de haste passante possui algumas vantagens. A haste


é melhor guiada devido aos dois mancais de guia. Isto possibilita a admissão
de uma ligeira carga lateral. Os elementos sinalizadores podem ser montados
na parte livre da haste do êmbolo. Neste cilindro, as forças de avanço e retorno
são iguais devido a mesma área de aplicação de pressão em ambas as faces do
êmbolo.

47
Cilindro com haste passante

CILINDRO TANDEM

Esta construção nada mais é do que dois cilindros de dupla ação os


quais formam uma só unidade. Desta forma, com simultânea pressão nos dois
êmbolos, a força é uma soma das forças dos dois cilindros. O uso desta
unidade é necessário para se obter grandes forças em locais onde não se
dispõe de espaço suficiente para a utilização de cilindros de maior diâmetro.

Cilindro tandem

48
CILINDRO DE DUPLA AÇÃO COM AMORTECIMENTO
NOS FINS DE CURSO

Quando volumes grandes e pesados são movimentados por um cilindro,


deve existir neste, um sistema de amortecimento para evitar impactos secos ou
até danificações. Antes de alcançar a posição final, um êmbolo de
amortecimento interrompe o escape direto do ar, deixando somente uma
pequena passagem geralmente regulável.
Com o escape do ar restringido, cria-se uma sobre-pressão que, para ser
vencida absorve parte da energia e resulta em perda de velocidade nos fins de
curso. Invertendo o movimento do êmbolo, o ar entra sem impedimento pelas
válvulas de retenção, e o êmbolo pode, com força e velocidade total,
retroceder.

Cilindro com amortecimento nos fins de curso

49
CILINDRO ROTATIVO COM AMORTECIMENTO NOS
FINS DE CURSO

Neste tipo, a haste de êmbolo tem um perfil dentado (cremalheira). A


haste de êmbolo aciona com esta cremalheira uma engrenagem, transformando
o movimento linear num movimento rotativo à esquerda ou direita, sempre de
acordo com o sentido do curso. Os campos de rotação mais usuais são vários,
isto é, de 45° - 90° - 180° - 290° até 720°. Um parafuso de regulagem
possibilita porém a determinação do campo de rotação parcial, dentro do total.
O momento de torção depende da pressão de trabalho da área do
êmbolo e da relação de transmissão. O acionamento giratório é utilizado para
virar peças, curvar tubos, regular instalações de ar condicionado, e no
acionamento de válvulas de fechamento e válvulas borboleta.

Cilindro rotativo

CILINDRO DE MÚLTIPLAS POSIÇÕES

Este tipo de cilindro é formado de dois ou mais cilindro de dupla ação.


Estes elementos estão, como ilustrado, unidos um ao outro. Os cilindros
movimentam-se, conforme os lados dos êmbolos que estão sob pressão,
individualmente. Com dois cilindros de cursos diferentes obtém-se quatro (4)
posições.

50
Aplicação:

* Seleção de ramais para transporte de peças em esteiras;

* Acionamento de alavancas;

* Dispositivo selecionador (peças boas, refugados e a serem aproveitados).

CILINDRO DE MEMBRANA

Uma membrana, que pode ser de borracha, de material sintético ou


também metálico, assume a tarefa do êmbolo. A haste do êmbolo é fixada no
centro da membrana. Nesse caso a vedação deslizante não existe. Em ação
contrária existe somente a força elástica da membrana.
Estes elementos são utilizados na fabricação de ferramentas e
dispositivos, bem como em prensas de cunhar, rebitar e fixar peças em lugares
estreitos.

51
Cilindro de membrana

2 - TIPOS DE FIXAÇÃO
Determina-se o tipo de fixação pela montagem dos cilindros em
máquinas e dispositivos. O cilindro pode ser construído para um certo tipo de
fixação, se este tipo de fixação não necessitar modificações. Pelo contrário,
ainda é possível modificar o cilindro para uma outra fixação usando peças de
montagem padronizadas. Especialmente ao usar um grande número de
cilindros é vantajoso um estoque racional simplificado das peças de montagem
padronizados, pois assim, basta apenas combinar o cilindro básico com o tipo
de fixação desejado.

52
Tipos de Fixação

3 - VEDAÇÕES:

53
Tipos de vedação para êmbolos

O-Ring (junta Toroidal) Anel de vedação em "L"

Quadring (perfil quadrado) Junta toroidal achatada internamente

Juntas copo de encaixe bilateral

Junta tipo faca (lábio simples)

Junta copo de encaixe unilateral

Junta duplo lábio (T-DUO)

54
Junta duplo copo com anel deslizante

10 - ELEMENTOS PNEUMÁTICOS COM MOVIMENTO


GIRATÓRIO

Estes elementos transformam a energia pneumática em movimento de


giro. São os motores a ar comprimido.
Motores a ar comprimido
O motor pneumático com campo angular ilimitado, é um dos elementos
de trabalho mais utilizados na pneumática. Os motores pneumáticos estão
classificados, segundo a construção, em:
* Motores de pistão;
* Motores de palhetas;
* Motores de engrenagens;
* Turbomotores (turbinas).
Motores de Pistão
Este tipo está sub-dividido em motores de pistão radial e axial. Por
pistões em movimento radial, o êmbolo, através de uma biela, aciona o eixo
do motor. Para que seja garantido um movimento sem golpes e vibrações são
necessários vários pistões. A potência dos motores depende da pressão de
entrada, número de pistões, área dos pistões e do curso dos mesmos. O
funcionamento dos motores de pistão axial é similar ao dos motores de pistão
radial. Um disco oscilante transformam a força de 5 cilindros, axialmente
posicionados, em movimento giratório. Dois pistões são alimentados
simultaneamente com ar comprimido. Com isso obter-se-á um momento de
inércia equilibrado, garantindo um movimento do motor, uniforme e sem
vibrações.
Existem motores pneumáticos com rotação à direita e à esquerda. A
rotação máxima está fixada em 5000 rpm e a faixa de potência, em pressão
normal, varia entre 1,5 a 19 KW (2 a 25 CV).

55
Motor de Palhetas

Graças à construção simples e pequeno peso, os motores pneumáticos


geralmente são fabricados segundo este tipo construtivo. Estes são, em
princípio, de funcionamento inverso aos compressores multicelular de
palhetas (compressor rotativo).
O rotor fixado excentricamente em um espaço cilíndrico. O rotor é
dotado de ranhuras. As palhetas colocadas nas ranhuras serão, pela força
centrífuga, afastadas contra a parede interna do cilindro. A vedação individual
das câmaras é garantida.
Por meio de pequena quantidade de ar, as palhetas serão afastadas
contra a parede interna do cilindro, já antes de acionar o rotor. Em tipos de
construção diferente, o encosto das palhetas é feito por pressão de molas.
Motores desta execução têm geralmente entre 3 a 10 palhetas. Estas formam
no motor, câmaras de trabalho, nas quais pode atuar o ar, sempre de acordo
com o tamanho da área de ataque das palhetas. O ar entra na câmara menor, se
expandindo na medida do aumento da câmara.
A rotação do rotor varia de 3000 a 8500 rpm e a faixa de potência, em
pressão normal, é de 0,1 a 17 KW (0,1 a 24 CV).
Existem motores pneumáticos com rotação à direita e à esquerda.

56
Motor de palhetas

Motores de engrenagem:

A geração do momento de torção efetua-se neste tipo, pela pressão do ar


contra os flancos dos dentes de duas engrenagens engrenadas. Uma
engrenagem é montada. Fixa no eixo do motor, a outra livre no outro eixo.
Estes motores, são utilizados como máquinas de acionar; estão à
disposição com até 44 KW (60 CV). O sentido de rotação destes motores,
fabricados com engrenagens retas ou helicoidais, é reversível.

Turbomotores:

Turbomotores somente são usados para trabalhos leves, pois sua


velocidade de giro é muito alta (são utilizados em equipamentos dentários até
500.000 rpm). O princípio de funcionamento é o inverso dos
turbocompressores.

57
Características dos motores pneumáticos

* Regulagem sem escala de rotação e do momento de torção

* Grande escolha de rotação

* Construção leve e pequena

* Seguro contra sobre-carga

* Insensível contra poeira, água, calor e frio

* Seguro contra explosão

* Conservação e manutenção insignificantes

* Sentido de rotação fácil de inverter.

11 - CÁLCULOS DOS CILINDROS

¶ D2
F=P.A A = = D2 . 0,785 ou ¶ . R2
4

Força (Kgf).

A = Superfície útil do êmbolo (cm²).

P = Pressão de trabalho (Kgf/cm²).

D = Diâmetro do êmbolo (cm)

58
Para a força efetiva do êmbolo, deve-se considerar a resistência por atrito (de 3 a 20% da força
teórica - normalmente 10%).

Força do êmbolo

A força do êmbolo exercida com o elemento de trabalho depende da pressão de ar,


do diâmetro do cilindro e da resistência de atrito dos elementos de vedação.

A força teórica do êmbolo é calculada segundo a fórmula abaixo:

Ft = P. A

Onde:

Ft = Força teórica do êmbolo (Kgf)

A = Superfície útil do êmbolo (cm²)

p = Pressão de trabalho (Kgf/cm²)

Cálculo da força efetiva do êmbolo

a) Do cilindro de ação simples

Fe = P . A – (FA + Fm)

Onde:

Fe = Força efetiva do êmbolo (Kgf)

A = Superfície útil do êmbolo (cm²)

P = Pressão de trabalho (Kgf/cm²)

FA = Resistência do atrito (Kgf)

Fm = Força da mola de retorno (Kgf)

59
b) Do cilindro de dupla ação

Cilindro de dupla ação (avanço)

Fe = P. A – F A

Cilindro de dupla ação (retorno)

Fn = P . A’- F A

Onde:

Fe = Força efetiva do êmbolo (KGf)

A = Superfície útil do êmbolo (cm²)

( ¶ . D2) = ¶ . R2

A' = Superfície útil do êmbolo (cm²)

= (D² - d² ) . ¶ .
4

P = Pressão de trabalho (Kgf/cm²)

FR = Resistência do atrito (Kgf) (3 - 20% de Fe)

FF = Força da mola de retrocesso (Kgf)

D = Diâmetro do êmbolo (cm)

d = Diâmetro da haste do êmbolo (cm)

60
Consumo de ar

Em uma determinada pressão de trabalho, num determinado diâmetro


de cilindro e num determinado curso, calcula-se o consumo de ar como se
segue:

Relação de compressão x superfície de êmbolo x curso

A relação de Compressão P2 será calculada assim:


P1
1.013 + pressão de trabalho em bars
1.013

A seguir são apresentadas as fórmulas para o cálculo do consumo do ar.

* Para cilindro de ação simples:

Q = s.n.d².¶ . Relação de compressão


4
Donde:
Q = s.n.q
* Para cilindro de dupla ação:

Q = ( s.D².¶ + s.(D² - d²) ).¶.n. relação de compressão

Onde:

Q = 2 ( s.n.q)

Q = Volume de ar (L/min).
s = Comprimento do curso (cm).
n = Número de cursos por minuto.
D = Diâmetro do cilindro (cm)

61
d = Diâmetro da haste do êmbolo (cm)
q = Consumo de ar por cm de curso.

VÁLVULAS DIRECIONAIS

GENERALIDADES:

Os circuitos pneumáticos são constituídos por elementos de sinal, de


comando e de trabalho. Os elementos emissores de sinais e de comando
influenciam no processo dos trabalhos, razão pela qual serão denominados
"válvulas".
As válvulas são elementos de comando para partida, parada e direção ou
regulagem. Elas comandam também a pressão ou a vazão do fluído
armazenado em um reservatório ou movimentado por uma hidro-bomba. A
denominação "válvula" é válida considerando-se a linguagem
internacionalmente usada para tipos de construção como: registros, válvulas
de esfera, válvulas de assento, válvulas corrediças, etc.
Esta é a definição da norma DIN/ISO 1219, conforme recomendação da
CETOP (Comissão Européia de Transmissões Óleo-Hidráulicas e
Pneumáticas).

Segundo suas funções as válvulas se subdividem em 5 grupos:

1. Válvulas direcionais 4. Válvulas de fluxo (vazão)


2. Válvulas de bloqueio 5. Válvulas de fechamento
3. Válvulas de pressão

VÁLVULAS DIRECIONAIS

São elementos que influenciam no trajeto do fluxo de ar, principalmente


nas partidas, nas paradas e na direção do fluxo.

62
Simbologia das válvulas

Para representar as válvulas direcionais nos esquemas, são utilizados


símbolos; estes símbolos não dão idéia da construção interna da válvula;
somente a função desempenhada por elas.
As posições das válvulas são representadas por meio de quadrados.

O número de quadrados unidos indica o número de posições que uma


válvula pode assumir.

O funcionamento é representado simbolicamente dentro dos quadrados.

As linhas indicam as vias de passagem. As setas indicam o sentido do


fluxo.

Os bloqueios são indicados dentro dos quadrados com traços transversais.

63
A união de vias dentro de uma válvula é simbolizada por um ponto.

As conexões (entrada e saída) serão caracterizadas por traços externos,


que indicam a posição de repouso da válvula. O número de traços indica o
número de vias.

Outras posições obter-se-ão deslocando os quadrados, até que


coincidam com as conexões.

As posições de comando podem ser indicadas por letras minúsculas


(a,b,c,0).

64
Válvula com 3 posições de comando. Posição Central = posição de
repouso.

Define-se como "posição de repouso" àquela condição em que, através


de molas, por exemplo, os elementos móveis da válvula são posicionados
enquanto a mesma não está sendo acionada.
A posição de partida (ou inicial), será denominada àquela em que os
elementos móveis da válvula assumem após montagem na instalação e ligação
da pressão de rede, bem como a possível ligação elétrica, e com a qual começa
o programa previsto.
Vias de exaustão sem conexão (escape livre).
Triângulo no símbolo.

Vias de exaustão com conexão (escape dirigido)


Triângulo afastado do símbolo

Para garantir uma identificação e uma ligação correta das válvulas,


marcam-se as vias com letras maiúsculas, ou números.

Convenciona-se o seguinte:

Vias para utilização (saídas) A,B,C,D (2,4,6)

65
Linhas de alimentação (entrada) P (1)
Escapes (exaustão) R,S,T (3,5,7)
Linhas de comando (pilotagem) Z,Y,X (12,14,16)

Nota:

A norma ISO 5599 recomenda as seguintes numerações (em parênteses


acima), para a identificação das ligações das válvulas:

Tipos de Acionamentos de Válvulas

1.Acionamento por força muscular

Geral

Botão

Alavanca

66
Pedal

2. Acionamento mecânico

Came

Mola

Rolete

Rolete escamonteável (gatilho)

3. Acionamento elétrico

Eletroímã ( bobina solenóide ) com 1


enrolamento ativo

Com 2 enrolamentos ativos no mesmo


sentido

67
Com 2 enrolamentos ativos em sentido
contrário

4.Acionamento pneumático Acionamento direto

Por acréscimo de pressão ( positivo )

Por decréscimo de pressão ( negativo )

Por acionamento de pressão diferencial

Acionamento indireto

Por acréscimo de pressão na válvula de


pré-comando ( servo-piloto-positivo )

Por decréscimo de pressão na válvula de


pré-comando (servo-piloto-negativo)

5.Acionamento combinado

Por eletroímã e válvula de pré-comando


pneumático

68
Por eletroímã ou válvula de pré-comando

Exemplo 1:
Válvula direcional de 3 vias, 2 posições, acionada por botão; retorno por mola.

Exemplo 2:
Válvula direcional de 4 vias, 2 posições, acionada
diretamente por acréscimo de pressão; retorno por mola.

Segundo o tempo de acionamento, distinguem-se:

1. Acionamento contínuo

Durante o tempo da comutação, a válvula é acionada mecânica, manual,


pneumática ou eletricamente.
O retorno efetua-se manual ou mecanicamente através da mola.

2. Acionamento momentâneo (impulso)

A válvula é comutada por um breve sinal (impulso) e permanece


indefinidamente nessa posição, até que um novo sinal seja dado repondo a
válvula à sua posição inicial.

69
Características de construção das válvulas direcionais

As características de construção das válvulas determinam sua vida útil,


força de acionamento, possibilidades de ligação e tamanho.

Segundo a construção, distinguem-se os tipos:

Válvulas de assento: Válvulas de sede esférica


Válvulas de sede de prato

Válvulas corrediças: Corrediça longitudinal (carretel)


Corrediça plana longitudinal (comutador)
Corrediça giratória (disco)

Válvulas de sede ou de assento:

As ligações nas válvulas de sede são abertas por esfera, prato ou cone.
A vedação das sedes de válvula efetua-se de maneira muito simples,
geralmente com elemento elástico de vedação. As válvulas de sede possuem
poucas peças de desgaste e têm, portanto uma longa vida útil. Elas são
robustas e insensíveis à sujeira.
A força de acionamento é relativamente alta; sendo necessário vencer a
força da mola de retorno e do ar comprimido agindo sobre a área do elemento
de vedação.

Válvulas de sede esférica:

A construção de válvulas de sede esférica é muito simples e, portanto,


de preço vantajoso. Estas válvulas se caracterizam por suas reduzidas
dimensões.
Uma mola força a esfera contra a sede, evitando que o ar comprimido
passe do orifício de pressão P para o orifício de trabalho A. Por acionamento
da haste da válvula, afasta-se a esfera da sede. Para isto, é necessário vencer a
força da mola e a força do ar comprimido. Estas são válvulas direcionais de 2

70
vias, pois têm 2 posições de comando (aberto e fechado) e 2 ligações, entrada
e saída (P e A).

Válvulas eletromagnéticas:

Estas válvulas são utilizadas onde o sinal de comando parte de um timer


elétrico, de uma chave fim de curso elétrica, de um pressostato ou de
aparelhos eletrônicos. Em comandos com distância relativamente grande e de
tempo de comutação curto, escolhe-se na maioria dos casos, comando elétrico.
As válvulas de acionamento eletromagnético dividem-se em válvulas de
comando direto e indireto. As de comando direto são usadas apenas para
pequenas secções de passagem. Para passagens maiores são usadas as válvulas
eletromagnéticas com servocomando (indireto).

Quando energizada a bobina, o induzido é puxado para cima contra a


mola. O resultado é a interligação dos canais P e A. A extremidade superior do
induzido fecha o canal R. Cessando o acionamento da bobina, a mola
pressiona o induzido contra a sede inferior da válvula e interrompe a ligação
de P para A. O ar do canal de trabalho A escapa por R. Esta válvula tem
cruzamento de ar. O tempo de atuação é curto.
Para poder manter pequena a construção do conjunto eletromagnético,
são utilizadas válvulas solenóides com servocomando (comando indireto).

71
Estas são formadas de duas válvulas: a válvula solenóide com servo, de
medidas reduzidas e a válvula principal, acionada pelo ar do servo.

Funcionamento

Da alimentação P na válvula principal deriva uma passagem para a sede


da válvula servocomando (comando indireto). O núcleo da bobina é
pressionado por uma mola contra a sede da válvula piloto. Após excitação da
bobina, o induzido se ergue e o ar flui para o pistão de comando da válvula
principal, afastando o prato da sede. O ar comprimido pode agora fluir de P
para A. O canal de exaustão R, porém, já foi fechado (sem cruzamento). Em
válvulas direcionais de 4 vias (4/2), ocorre, simultaneamente, uma inversão, o
lado fechado se abre e o lado aberto se fecha.

72
Ao desenergizar a bobina, uma mola pressiona o induzido sobre a sede e
fecha o canal do ar piloto. O pistão de comando da válvula principal será
recuado por uma mola na posição inicial.

Válvula direcional de 3 vias (3/2) servocomandada (princípio de


sede de prato):

Para reduzir a força de atuação em válvulas direcionais com comando


mecânico, é utilizado o sistema de servocomando.
A força de acionamento de uma válvula é geralmente determinante para
a utilização da mesma. Esta força, em válvulas de 1/8" como a descrita, a uma
pressão de serviço de 600 KPa (6bar) resulta num valor de 1,8 N (0,180 Kp).

Funcionamento:

73
A válvula piloto é alimentada através de uma pequena passagem com o
canal de alimentação P. Acionando a alavanca do rolete, abre-se a válvula de
servocomando. O ar comprimido flui para a membrana e movimenta o prato
da válvula principal para baixo.
A comutação da válvula é feita em duas etapas:

Primeiro, fecha-se a passagem de A para R; segundo, abre-se a


passagem de P para A. O retorno é feito após soltar-se a alavanca do rolete.
Isto provoca o fechamento da passagem do ar para a membrana, e posterior
exaustão. Uma mola repõe o pistão de comando da válvula principal na
posição inicial.

Válvulas corrediças:

Os diversos pontos de ligação das válvulas corrediças serão interligados


e fechados por pistões corrediços, comutadores corrediços ou discos
giratórios.

Válvula corrediça longitudinal

Esta válvula tem como elemento de comando um pistão que seleciona


as ligações mediante seu movimento longitudinal. A força de acionamento é
pequena, pois não é necessário vencer a pressão do ar ou da mola, ambas
inexistentes (como nos princípios de sede esférica e de prato). Neste tipo de
válvulas são possíveis todos os tipos de acionamentos: manual, mecânico,
elétrico e pneumático, o mesmo é válido também para o retorno à posição
inicial. O curso é consideravelmente mais longo do que as válvulas de assento
assim como os tempos de comutação.

74
A vedação nesta execução de válvula corrediça é bastante problemática.
A conhecida vedação "metal sobre metal" da hidráulica, requer um perfeito
ajuste da corrediça no corpo. A folga entre a corrediça e o cilindro em
válvulas pneumáticas não deve ser maior do que 0,002 a 0,004mm. Uma folga
maior provocaria grandes vazamentos internos.
Para diminuir as despesas para este custoso ajuste, veda-se geralmente
com anéis "O" (O-Ring) ou com guarniçòes duplas tipo copo, montados no
pistão (dinâmico) ou com anéis "O" (O-Ring) no corpo da válvula (estático).
As aberturas de passagem de ar podem ser distribuídas na circunferência das
buchas do pistão evitando assim danificações dos elementos vedantes.

75
A figura abaixo mostra uma simples válvula corrediça longitudinal
manual. Por deslocamento da bucha serão unidas as passagens de P para A ou
de A para R. Esta válvula, de construção simples, é utilizada como válvula de
fechamento (alimentação geral) antes da máquina ou dispositivo pneumático.

76
Válvulas de bloqueio

São elementos que bloqueiam a passagem preferentemente em um só


sentido, permitindo passagem livre em direção contrária. A pressão do lado de
entrada, atua sobre o elemento vedante e permite com isso uma vedação
perfeita da válvula.

Válvula de retenção

Estas válvulas impedem completamente a passagem em uma direção;


em direção contrária, o ar flui com a mínima queda de pressão. O fechamento
em um sentido pode ser feito por cone, esfera, placa ou membrana.

Símbolo:

Válvula de retenção com fechamento por atuação de uma pressão sobre


o elemento vedante.

Válvula de retenção com fechamento por atuação de contra pressão, por


exemplo, por mola. Fecha quando a saída é maior ou igual a entrada.

77
Válvula alternadora

Também chamada "válvula de comando duplo ou dupla retenção".


Esta válvula possui duas entradas X e Y, e uma saída A. Quando o ar
comprimido entra em X, a esfera bloqueia a entrada Y e o ar circula de X para
A. Em sentido contrário quando o ar circula de Y para A, a entrada X fica
bloqueada. Quando o ar retorna, quer dizer, quando um lado de um cilindro ou
de uma válvula entra em exaustão, a esfera permanece na posição em que se
encontrava antes do retorno do ar.

Estas válvulas são chamadas também de "elemento OU (OR); seleciona


sinais emitidos por válvulas de "sinais" provenientes de diversos pontos e
impede o escape de ar por uma segunda válvula.
Se um cilindro ou uma válvula de comando devem ser acionados de
dois ou mais lugares, é necessária a utilização desta válvula (alternadora).

78
Válvula reguladora de fluxo unidirecional

Também conhecida como "válvula reguladora de velocidade" ou


regulador unidirecional. Nesta válvula a regulagem do fluxo é feita somente
em uma direção. Uma válvula de retenção fecha a passagem numa direção e o
ar pode fluir somente através da secção regulável. Em sentido contrário, o ar
passa livre através da válvula de retenção aberta. Estas válvulas são utilizadas
para a regulagem da velocidade em cilindros pneumáticos.
Para os cilindros de ação dupla, são possíveis dois tipos de regulagem.
As válvulas reguladoras de fluxo unidirecional devem ficar o mais próximo
possível dos cilindros.

Válvula reguladora de fluxo unidirecional com acionamento


mecânico regulável (com rolete):

São utilizadas quando houver necessidade de alterar a velocidade de um


cilindro, de ação simples ou dupla, durante o seu trajeto. Para os cilindros de
ação dupla, podem ser utilizadas como amortecimento de fim de curso. Antes
do avanço ou recuo se completar, a massa de ar é sustentada por um
fechamento ou redução da secção tranversal da exaustão. Esta aplicação se faz
quando for recomendável um reforço no amortecimento de fim de curso.
Por meio de um parafuso pode-se regular uma velocidade inicial do
êmbolo. Um came, que força o rolete para baixo, regula a secção transversal
de passagem.
Em sentido contrário, o ar desloca uma vedação do seu assento e passa
livremente.

79
Válvula de escape rápido:

Estas válvulas são usadas para aumentar a velocidade dos êmbolos dos
cilindros. Tempos de retorno elevados, especialmente em cilindros de ação
simples podem ser eliminados dessa forma.
A válvula é dotada de uma conexão de pressão P, uma conexão de
escape R bloqueado e uma saída A.
Quando se aplica pressão em P, a junta desloca-se contra o assento e
veda o escape R. O ar circula até a saída A. Quando a pressão em P deixa de
existir, o ar, que agora retorna pela conexão A, movimenta a junta contra a
conexão P provocando seu bloqueio. Dessa forma, o ar pode escapar por R
rapidamente para a atmosfera. Evita-se com isso, que o ar de escape seja
obrigado a passar por uma canalização longa e de diâmetro pequeno até a
válvula de comando. O mais recomendável é colocar o escape rápido
diretamente no cilindro ou então o mais próximo possível do mesmo.

80
Válvula de simultaneidade:

Esta válvula possui duas entradas X e Y e uma saída A. O ar


comprimido pode passar unicamente quando houver pressão em ambas as
entradas. Um sinal de entrada em X ou Y impede o fluxo para A em virtude
do desequilíbrio das forças que atuam sobre a peça móvel. Quando existe uma
diferença de tempo das pressões, a última é a que chega na saída A. Se os
sinais de entrada são de pressões deferentes, a maior bloqueia um lado da
válvula e a pressão menor chega até a saída A.
Esta válvula é também chamada de "elemento E (AND)".
É utilizada em comandos de bloqueio, funções de controle e operações
lógicas.

81
Válvulas de pressão:

São válvulas que têm influência principalmente sobre a pressão, e pelas


quais podem ser feitas as regulagens; ou válvulas que dependem da pressão
em comandos. Distinguem-se:

* Válvula reguladora de pressão.


* Válvula limitadora de pressão.
* Válvula de seqüência.

Válvula de seqüência:

O funcionamento é muito similar ao da válvula limitadora de pressão.


Abre-se a passagem quando é alcançada uma pressão superior à ajustada pela
mola. Quando no comando Z é atingida uma certa pressão pré-ajustada, o
êmbolo atua uma válvula 3/2 vias, de maneira a estabelecer um sinal na saída
A.
Estas válvulas são utilizadas em comandos pneumáticos que atuam
quando há necessidade de uma pressão fixa para o processo de comutação
(comandos em função da pressão). O sinal é transmitido somente quando for
alcançada a pressão de comando.

82
Acionamento pneumático com comutação retardada
(temporizador)

Esta unidade consiste de uma válvula direcional de 3/2 vias, com


acionamento pneumático, de uma válvula reguladora de fluxo unidirecional e
um reservatório de ar.

Temporizador (normalmente fechado):

Funcionamento:

O ar comprimido entra na válvula pelo orifício P. O ar de comando


entra na válvula pelo orifício Z e passa através de uma reguladora de fluxo
unidirecional; conforme o ajuste da válvula, passa uma quantidade maior ou
menor de ar por unidade de tempo para o depósito de ar, incorporado.
Alcançada a pressão necessária de comutação, o êmbolo de comando afasta o
prato do assento da válvula dando passagem de ar de P para A. O tempo de
formação da pressão no reservatório corresponde ao retardo da válvula.
Para que a válvula temporizadora retorne à sua posição inicial, é
necessário exaurir o ar do orifício Z. O ar do reservatório escapa através da
válvula reguladora de fluxo; o piloto da válvula direcional fica sem pressão,
permitindo que a mola feche a válvula, conectando a saída A com o escape R.

83
Temporizador (normalmente aberto)

Cabeçote de aspiração por depressão

O funcionamento também está baseado no mesmo princípio (Venturi).


A diferença do elemento anterior é um depósito adicional. Neste
depósito é acumulado ar durante o processo de sucção. Não existindo mais ar
em P, o ar do depósito sai através de uma válvula de escape rápido para a
ventosa, produzindo um golpe de pressão e soltando as peças fixadas pela
mesma.

84
Estes dois elementos tem as seguintes vantagens:

* Grande depressão

* Baixo consumo de ar

* Pouco ruído

Interruptor elétrico de proximidade:

Um contato REED está blindado e fixo em uma caixa fundida sob


pressão e em suporte de poliamida. O referido contato é composto de duas

85
lingüetas, que se encontram dentro de uma ampola de vidro preenchida com
um gás inerte.
Quando um êmbolo com ímã permanente se aproxima das lingüetas de
contato, estas são atraídas e se tocam instantaneamente. Este contato
proporciona um sinal elétrico. Ao retirar o êmbolo, as lingüetas se
desmagnetizam e voltam à sua posição inicial.
A velocidade de acionamento de ambos os interruptores de aproximação
depende dos elementos conectados a eles.

Amplificador de pressão (de um estágio)

Muitos dos elementos aqui apresentados, barreira de ar, detectores, etc.,


trabalham com baixa pressão. Por esta razão, os sinais devem ser
amplificados.
Este amplificador de pressão é uma válvula de 3/2 vias com um
membrana de grande superfície solidária a um êmbolo de comando.
Nos comandos pneumáticos que trabalham com baixa pressão e que
possuem uma pressão de comando de 10 a 50 KPa (0,1 a 0,5 bar), se utilizam
amplificadores simples.
Na posição de repouso, a passagem de P para A está bloqueada e o
canal A está em exaustão com R. Em P pode ser aplicada a pressão normal (de
até 800 KPa/8bar). Se é dado um sinal em X, a membrana recebe pressão
diretamente. O êmbolo de comando inverte seu movimento e abre a passagem
de P para A. Esse sinal em A é usado para o comando de elementos que
trabalham na faixa de pressão normal. Eliminando o sinal de X, o êmbolo de
comando fecha a passagem de P para A; o orifício A fica em escape com R.
Este amplificador não necessita de alimentação adicional.

86
SIMBOLOGIA DOS COMPONETES
Nº. DENOMINAÇÃO APLICAÇÃO SÍMBOLO
1.0. GERAL
1.1. SÍMBOLOS BÁSICOS
1.1.1. LINHAS
.1 CONTÍNUA ___________________

.2 INTERROMPIDA LONGA Linhas de fluxo

.3 INTERROMPIDA
CURTA

.4 Interligações mecânicas (ala-


DUPLA vanca, hastes, etc.)
.5 Linha de contorno,
TRAÇO PONTO encerramen-to de diversos
componetes reu-nidos em um
bloco ou unidade de
montagem. _____.____.____.____

1.1.2. CÍRCULOS E Em geral,para unidade princi


SEMI-CÍRCULOS -pal de transformação de
energia, bombas, compresso-

87
res, motores.

Aparelho de medição.

Articulação mecânica,rolete,
etc.
válvulas de bloqueio, juntas
rotativas.
Motor oscilante (Atuador Ro-
tativo).

1.1.3. QUADRADO E Nas válvulas direcionais,


RETÂNGULO válvulas de regulagem.

1.1.4. LOSANGO Equipamento de condiciona-


mento, secador, resfriador,
filtro, lubrificador, etc.

1.1.5. SÍMBOLO Conexôes em linha de fluxo.


MISCELÂNEOS

Mola - (retorno, centraliza-


ção, regulagem).

restrição - controle de fluxo.

Nº. DENOMINAÇÃO APLICAÇÃO SÍMBOLO


1.2. SÍMBOLOS
FUNCIONAIS
1.2.1 TRIÂNGULO Indica direção do fluxo e
natureza do fluido.

.1 CHEIO Fluxo hidráulico.

.2 SÓ CONTORNO Fluxo pneumático ou


exaustão para atmosfera.
1.2.2 SETA
Indicação de:
Direção

Direção de rotação

Via e caminho de fluxo


através de válvulas.

Para aparelhos de regulagem,


como em 3.5, ambas as

88
representações, com ou sem o
traço na extremidade da seta
são usadas sem distinção.
Como regra geral, a linha
perpendicular na extremidade
da seta indica quando ela se
move para o interior,
permanecendo sempre
conectada à ligação
correspondente do exterior.

1.2.3. SETA OBLÍQUA Indica possibilidade de


regulagem ou variação
progressiva.

2.0 TRANSFORMAÇÃO
DE ENEGIA

2.1. COMPRESSORES DE
DESLOCAMENTO
FIXO

2.2. MOTORES Convertem a energia


pneumática em energia
mecânica com movimento
rotativo.
2.2.1. MOTOR PNEUMÁTICO
COM DESLOCAMENTO
FIXO

1.1
COM UMA DIREÇÃO
DE FLUXO

1.2
COM DUAS DIREÇÕES
DE FLUXO

USO DO EQUIPAMENTO OU
Nº. DENOMINAÇÃO EXPLANAÇÃO SOBRE O SÍMBOLO
SÍMBOLO
2.2.2. MOTOR PNEUMÁTICO COM
DESLOCAMENTO VARIÁVEL

.1 COM UMA DIREÇÃO DE


FLUXO

.2

89
COM DUAS DIREÇÕES DE
FLUXO

2.2.3. MOTOR OSCILANTE


(ATUADOR ROTATIVO)
PNEUMÁTICO

2.3. CILINDROS Convertem a energia pneumáti-ca em


energia mecânica, com movimento
retilíneo.

2.3.1. CILINDROS DE SIMPLES Cilindro no qual o fluido


EFEITO OU AÇÃO pressurizado atua sempre em um
único sentido do seu movi-mento
(avanço ou retorno).

.1 RETORNO POR FORÇA NÃO Símbolo geral quando o método de


DEFINIDA retorno não é especificado.
(EX.FORÇA EXTERNA)

.2 RETORNO POR MOLA

.3 AVANÇO POR MOLA

2.3.2. CILINDRO DE DUPLO EFEITO Cilindro no qual o fluido


OU AÇÃO pressurizado opera alternada-mente
em ambos os sentidos de movimento
(avanço e retorno).

.1 COM HASTE SIMPLES

.2 COM HASTE DUPLA

USO DO EQUIPAMENTO OU
Nº. DENOMINAÇÃO EXPLANAÇÃO SOBRE O SÍMBOLO
SÍMBOLO
2.3.3. CILINDRO COM Evita choques no final do curso

90
AMORTECIMENTO O amortecimento fixo incorpo-rado
atua em um só sentido do movimento.
.1 COM SIMPLES
AMORTECIMENTO FIXO

.1.1 NO RETORNO

.1.2 NO AVANÇO
O amortecimento fixo incorpo-rado
atua em ambos os senti-dos do
movimento.
.2 COM DUPLO O amortecimento incorporado atua
AMORTECIMENTO FIXO em um só sentido do movi-mento ,
permitindo variações.
.3 COM SIMPLES
AMORTECIMENTO
VARIÁVEL
.3.1
NO AVANÇO

.3.2 O amortecimento incorporado atua


NO RETORNO em ambos os sentidos do movimento,
permitindo varia-ções.
.4
COM DUPLO
AMORTECIMENTO
VARIÁVEL
2.3.4. CILINDROS DERIVADOS

.1 DUPLEX CONTÍNUO OU Permite transmitir maiores


TANDEM intensidade de força.

.2 Em combinação com os cursos e


DUPLEX GEMINADO OU entradas de ar , 3 ou mais posições
MÚLTIPLAS POSIÇÕES distintas são obtidas.

Desenvolve impacto através de


.3 energia cinética.
CILINDRO DE IMPACTO
Usado em locais compactos,que
.4 necessitam de cursos longos.
CILINDRO TELESCÓPICO
O fluido pressurizado atua sempre
.4.1 em um unico sentido (avanço).
SIMPLES EFEITO OU AÇÃO
O fluido pressurizado opera
alternadamente em ambos os sentidos
.4.2 DUPLO EFEITO de movimento (avanço) e retorno.

91
USO DO EQUIPAMENTO
Nº. DENOMINAÇÃO OU EXPLANAÇÃO SÍMBOLO
SOBRE O SÍMBOLO
2.4. HIDRO-PNEUMÁTICOS

2.4.1. INTENSIFICADOR DE Equipamento que transforma


PRESSÃO a pressão X em alta pressão
Y.
.1 PARA UM TIPO DE
FLUIDO A pressão pneumática X é
transformada em alta pressão
pneumática Y.

.2
PARA DOIS TIPOS DE A pressão pneumática X
FLUIDO (VOLUME trans-formada em alta
FIXO) pressão hi-dráulica Y.

.3
A pressão pneumática reduzi-
PARA DOIS TIPOS DE da produz uma pressão
FLUIDO (VOLUME hidráu-lica reduzida.
VARIÁVEL) Com a entrada do intensifica-
dor a pressão hidráulica é
aumentada.

2.4.2. CONVERSOR Equipamento destinado a


HIDRO-PNEUMÁTICO transformar a pressão pneu-
(ATUADOR AR-ÓLEO) mática em pressão hidráulica,
teoricamente igual.

2.4.3. CONTROLADOR Controla uniformemente as


HIDRÁULICO DE velocidade de um cilindro
VELOCIDADE pneumático a ele ligado.
(HYDRO-CHECK)

3.0 DISTRIBUIÇÃO E REGULAGEM DE ENERGIA

3.1. MÉTODOS DE Composição de um ou vários


REPRESENTAÇÃO DAS quadros 1.1.3, setas e demais
VÁLVULAS componentes básicos.
(EXETO 3.3.,3.6.)
Nos esquemas de circuitos

92
pneumáticos são
representadas na posição
inicial (não ope-rada).

USO DO EQUIPAMENTO
DENOMINAÇÃO OU EXPLANAÇÃO SÍMBOLO
Nº. SOBRE O SÍMBOLO

3.1.1. ÚNICO QUADRADO Indica uma unidade de


contro-le de fluxo ou pressão.
Estan- do em operação,
existem infi-nitos números de
possíveis po-sições.Deste
modo, há várias condições de
fluxo através das passagens.
Segue-se assim, a escolha da
pressão ou fluxo,
considerando-se as condições
do circuito.

3.1.2. DOIS OU MAIS Indicam uma válvula de


QUADRADOS con-trole direcional, tendo
tantas posições distintas
quantos quadros houverem.
As conexões são
normalmente representadas
no quadro que indica a
posição inicial (não operada).
As posições de ope-ração são
deduzidas e imagina-das
deslocando-se os quadros
sobre o quadro da posição
ini-cial , de forma que as
cone-xões se alinhem com as
vias.

Os tubos de conexão são


repre-sentados na posição
central.
As operações com as
posições são reduzidas e
imaginadas deslocando-se os
quadrados sobre o quadro
dotado de cone-xões.

93
3.1.3. SÍMBOLO SIMPLIFICADO O número se refere a uma
DA VÁLVULA EM CASOS nota sobre o diagrama em que
DE MÚLTIPLAS o sím-bolo da válvula está
REPETIÇÕES represen-tado de forma
completa.

3.2. VÁLVULAS DE Têm por função orientar a


CONTROLE direção que o fluxo deve se-
DIRECIONAL guir a fim de realizar o tra-
balho proposto. O fluxo
permi-tido pela passagem
pode ser total ou em alguns
casos res-tringido.

USO DO EQUIPAMENTO OU
Nº. DENOMINAÇÃO SÍMBOLO
EXPLANAÇÃO SOBREO SÍMBOLO

3.2.1. VÁLVULA DE CONTROLE É a mais importante.A válvula é provida


DIRECIONAL SEM de várias posições distintas e
ESTRANGULAMENTO caracterizadas por cada quadrado.

Símbolo básico para uma vál. controle


.1 direcional de 2 posi-ções.

Símbolo básico para uma vál. controle


direcional de 3 posi-ções.
.2

Representação facultativa de passagem a


um estado interme-diário entre duas
posições distintas; o quadrado é deli-
.3 mitado por 3 linhas interrom-pidas.
O símbolo básico para a vál. de controle
direcional indica 2 posições distintas e
uma intermediária de passagem, 3 no
total.

.4 DESIGNAÇÃO: A PRIMEIRA
CIFRA DA DESIGNAÇÃO INDICA
O Nº. DE VIAS (EXCLUINDO-SE
OS ORIFÍCIOS DE PILOTAGEM) A

94
SEGUNDA CIFRA INDICA O
NÚMERO DE POSIÇÕES,
EX.:

Nº.VIAS Nº.POSIÇÕES

.5 V.C.D. 2/2 Dotadas de 2 orifícios: pres-são e


utilização e duas posi-ções distintas.

Vál. controle direcional de 2 vias, 2


.5.1 V.C.D. 2/2 N.F. posições, normalmente fechada.

Vál. de controle direcional de 2 vias, 2


posições, normalmen-te aberta.
.5.2 V.C.D. 2/2 N.A.

USO DO EQUIPAMENTO OU
Nº. DENOMINAÇÃO EXPLANAÇÃO SOBRE O SÍMBOLO
SÍMBOLO
.6 V.C.D. 3/2 Dotadas de 3 orifícios pres-são,escape
utilização e duas posições distintas.

Vál. de controle direcional de 3 vias,2


.6.1 V.C.D. 3/2 N.F. posições,normalmente fechada.

Vál. de controle direcional de 3 vias,2


posições,normalmente aberta.
.6.2 V.C.D. 3/2 N.A.

Vál. de controle direcional de 4 vias,2


posições. Válvula com 4 orifícios,
pressão, escape, 2 utilizações e 2
.7 V.C.D. 4/2 posições distintas.

.8 V.C.D. 5/2 Vál. de controle direcional de 5 vias,


2 posições.Válvula com 5
orifícios,pressão,2 escapes, 2
utilizações e 2 posições distintas.

95
Válvula de controle direcional de 3
.9 V.C.D. 3/3 C.F. vias,3 posições.
Centro fechado.

Válvula de controle direcional de 4


.10 V.C.D. 4/3 C.F. vias, 3 posições.
Centro fechado.

Válvula de controle direcional de 5


.11 V.C.D. 5/3 C.F. vias,3 posições.
Centro fechado.

Válvula de controle direcional de 5


.12 V.C.D. 5/3 C.A.N. vias,3 posições.
Centro aberto negativo.

Válvula de controle direcional de 5


.13 V.C.D. 5/3 C.A.P. vias,3 posições.
Centro aberto positivo.

USO DO EQUIPAMENTO
Nº. DENOMINAÇÃO OU EXPLANAÇÃO SÍMBOLO
SOBRE O SÍMBOLO
3.2.2. VÁLVULA DE A unidade possui 2 posições
CONTROLE e infinitos estados
DIRECIONAL COM intermediá-rios
ESTRANGULAMENTO correspondendo à variação do
estrangulamento.
O símbolo possui duas linhas
paralelas longitudinais em re-
lação aos quadros (posições).

.1
COM 2 POSIÇÕES

.2
COM 3 POSIÇÕES

Por ex: Operada por


apalpador (pino) com retorno
por mola.

96
3.2.3. SERVO VÁLVULA Equipamento que recebe um
ELETRO-PNEUMÁTICA sinal elétrico e fornece um
sinal de saída pneumático,
para realizar o acionamento
da válvula principal.

.1 V.C.D. 5/2 SERVO Vál.de controle direcional de


COMANDADA 5 vias, 2 posições, com
opera-ção indireta por piloto.

.2 V.C.D. 5/3 C.F. SERVO Vál. de controle direcional de


COMANDADA 5 vias, 3 posições, centro fe-
chado, operação indireta por
piloto. Duas posições com
co-mando pneumático e uma
ter-ceira, centrada por mola.

3.3 VÁLVULAS Permitem a passagem livre


BLOQUEIO do fluxo em um só sentido.

3.3.1. VÁLVULAS DE Permitem fluxo livre num


RETENÇÃO sen-tido e bloqueiam no
oposto.
.1
VÁLVULA DE Abre quando a pressão de
RETENÇÃO entrada for maior do que a
SEM MOLA pressão de saída.

USO DO EQUIPAMENTO OU
DENOMINAÇÃO EXPLANAÇÃO SOBRE
Nº. SÍMBOLO
O SÍMBOLO
.2 VÁL. DE RETENÇÃO Permite fluxo livre num senti-do e
COM MOLA bloqueia no oposto.Haverá passagem
de fluxo desde que a pressão de
entrada seja maior que a pressão
resultante da força da mola somada à
pressão na saída.

Com o controle por piloto é possível


.3 VÁL. DE RETENÇÃO prever:
C/ CONTROLE

97
PILOTADO Fechamento da válvula.

Abertura da válvula.

3.3.2. SELETOR DE CIRCUITO, Comunica duas pressões emiti-das


VÁLVULA DE ISOLAMENTO, separadamente a um ponto comum.
ELEMENTO OU Com pressões diferentes passará a de
maior intensidade numa relação.
3.3.3. VALVULA DE Permite a emissão do sinal de saída
SIMULTANEIDADE quando existir os dois sinais de
entrada.

3.3.4. VÁLVULAS DE No caso de descarga da conexão de


ESCAPE RÁPIDO entrada, a utilização é
imediatamente liberada para escape
, permitindo rápida exaustão do ar
utilizado.
3.4. VÁLVULAS DE Influem na passagem do fluxo,
C0NTROLE DE FLUXO impondo controles nas veloci-dades
dos conversores de ener-gia ou
criando condições de temporização.
3.4.1. VÁLVULAS DE CONTROLE
DE FLUXO FIXO

3.4.2. VÁLVULA DE CONTROLE Símbolo simplificado (não in-dica o


DE FLUXO VARIÁVEL método de controle).

3.4.3. COM CONTROLE MANUAL (Indica o método de controle


e a posição).
Símbolo detalhado.

3.4.4. COM CONTROLE


MECÂNICO E RETORNO
POR MOLA

USO DO EQUIPAMENTO
Nº. DENOMINAÇÃO OU EXPLANAÇÃO SÍMBOLO
SOBRE O SÍMBOLO

3.4.5. CONTROLE Permite passagem livre


UNI-DIRECIONAL numa direção e restringe na
oposta.

98
3.5. VÁLVULAS DE Influem ou são
CONTROLE influenciadas pela pressão.
DE PRESSÃO São representa-das com um
quadro de comando, e no
interior uma flecha, com-
pletando-se com os
elementos de controle
interno.

3.5.1. VÁLVULAS DE Símbolos genéricos.


CONTROLE
DE PRESSÃO
.1
NORALMENTE
FECHADA COM
1
ESTRANGULAMENTO
.2

NORMALMENTE
ABERTA COM
1
.3 ESTRANGULAMENTO

NORMALMENTE
FECHADA COM
2
ESTRANGULAMENTO
S
3.5.2. VÁLVULA DE A pressão de entrada é
SEGURANÇA contro-lada pela abertura
LIMITADORA DE do orifício de exaustão para
PRESSÃO a atmosfera, contra a força
OU DE ALÍVIO. opositora (por ex: mola).

.1 A pressão na entrada é
limita-da como em 3.5.2. ou
COM CONTROLE contra a correspondente
REMOTO OU pressão do pi-loto de
PILOTADA POR controle remoto.
COMANDO À
DISTÂNCIA
3.5.3. LIMITADOR A pressão de entrada é

99
PROPORCIONAL limita-da a um valor
(VÁL. DE DESCARGA) proporcional à pressão de
pilotagem.
3.5.4. VÁLVULA DE Quando a pressão de
SEQUÊNCIA entrada vence a força
opositora da mola, a válvula
é aberta, per-mitindo fluxo
para o orifício de saída
(utilização).

USO DO EQUIPAMENTO OU
Nº. DENOMINAÇÃO EXPLANAÇÃO SOBRE O SÍMBOLO
SÍMBOLO
3.5.5. VÁLVULA REGULADORA OU Permite obter variações em relação à
REDUTORA DE PRESSÃO pressão de entrada.
Mantém a pressão secundária
substancialmente constante,
independente das oscilações na
entrada (acima do valor re-gulado).

.1 VÁLVULA REGULADORA DE
PRESSÃO SEM ESCAPE

Como em 3.5.5.1, mas o valor da


.1.1 VÁLVULA REG. DE PRESSÃO pressão de saída está em função da
COMANDADA POR pressão piloto.
CONTROLE REMOTO

.2 VÁLVULA REGULADORA
DE PRESSÃO COM ESCAPE

.2.1 VÁLVULA REG. DE PRESSÃO Como em 3.5.5.2, o valor da pressão


COM ESCAPE E COMANDO da saída está em fun-ção da pressão
POR CONTROLE REMOTO do controle pilotado.

3.6. ROBINET DE ISOLAMENTO


OU VALVULA DE
FECHAMENTO
4.0 TRANSMISSÃO DE ENERGIA E CONDICIONAMENTO
4.1. FONTE DE ENERGIA
4.1.1. FONTE DE PRESSÃO Símbolo geral simplificado.
(ALIMENTAÇÃO)

100
.1 FONTE DE PRESSÃO
HIDRÁULICA

.2 FONTE DE PRESSÃO
PNEUMÁTICA

4.1.2. MOTOR ELÉTRICO Símbolos 1.1.3. da publicação I.E.C.


1172.

4.1.3. MOTOR TÉRMICO

USO DO EQUIPAMENTO OU
Nº. DENOMINAÇÃO SÍMBOLO
EXPLANAÇÃO SOBRE O SÍMBOLO

4.2. LINHAS DE FLUXO


E CONEXÕES
4.2.1. LINHAS DE FLUXO

.1 LINHA DE TRABALHO _________________


DE RETORNO,
DE ALIMENTAÇÃO
__ __ __ __ __ __
.2 LINHA DE PILOTAGEM

_________
.3 LINHA DE DRENO
OU ESCAPE

.4 TUBO FLEXÍVEL Usado em partes com movimen-tos.

.5 LINHA ELÉTRICA

4.2.2. CRUZAMENTO Não conectado.


DE LINHAS

4.2.3. JUNÇÃO DE LINHAS

101
4.2.4. SANGRIA DE AR

4.2.5. ORIFÍCIOS DE ESCAPE


OU DE EXAUSTÃO

.1 NÃO PROVIDO Escape não canalizado, livre, não


PARA CONEXÃO conectável.

.2 PROVIDO PARA CONEXÃO Escape canalizado, rosqueado.


Sobre equipamentos ou linhas para
tomada de medição.

4.2.6. TOMADA DE POTENCIAL Os tubos de conexão são representados na


posição central.
As operações com as posições são
.1 PLUGADO OU BLOQUEADO reduzidas e imaginadas deslocando-se os
quadrados sobre o quadro dotado de
conexões.
.2 COM CONEXÃO Sobre equipamentos ou linhas para
tomada de medição.

USO DO EQUIPAMENTO OU
Nº. DENOMINAÇÃO EXPLANAÇÃO SOBRE O SÍMBOLO
SÍMBOLO
4.2.7. ACOPLAMENTO DE AÇÃO
RÁPIDA (ENGATE RÁPIDO)

.1 CONECTADO SEM VÁLVULA


DE RETENÇÃO COM
ABERTURA MECÂNICA

.1.1 DESCONECTADO

.2 CONECTADO - COM DUPLA


RETENÇÃO E COM
ABERTURA MECÂNICA

.2.1 DESCONECTADO

.3 CONECTADO - COM ÚNICA


RETENÇÃO E UM CANAL
ABERTO

.3.1 DESCONECTADO

4.2.8. CONEXÃO ROTATIVA União entre linhas permitindo


(UNIÃO ROTATIVA) movimento angular em serviço.

.1 COM 1 VIA

.2 COM 2 VIAS

102
4.2.9. SILENCIADOR Elimina o ruído causado pelo ar
comprimido quando colocado em
exaustão.

4.3. RESERVATÓRIO Geralmente representado na


horizontal.

4.4. SEPARADOR DE ÁGUA


4.4.1. COM OPERAÇÃO MANUAL
"DRENO MANUAL"

4.4.2. COM DRENAGEM


AUTOMÁTICA

4.5. SECADOR Equipamento que seca o ar


comprimido, por refrigeração,
adsorção ou absorção.

USO DO EQUIPAMENTO
Nº. DENOMINAÇÃO OU EXPLANAÇÃO SÍMBOLO
SOBRE O SÍMBOLO
4.6. FILTRO Representação geral,
elimina as impurezas
micrônicas e au-xilia na
remoção parcial da
umidade contida no ar
compri-mido.
4.6.1. COM DRENO
MANUAL

4.6.2. COM DRENO


AUTOMÁTICO

4.7. LUBRIFICADOR Pequena quantidade de óleo


lu-brificante é adicionada
ao ar quando este passa
pelo lubri-ficador. Evita o
desgaste pre-maturo dos
componentes.
4.8. UNIDADE DE Consiste em filtro, válvula
CONDICIONAMENTO reg. de pressão c/
manômetro e lubrificador.

103
É a última esta-ção de
preparação do ar, antes de
realizar o trabalho.
4.8.1. Símbolo detalhado.

4.8.2. símbolo simplificado.

4.9. TROCADOR DE Aparelho utilizado para


CALOR aque-cimento ou
resfriamento de fluido em
circulação.
4.9.1. CONTROLADOR DE Aparelho que controla a
TEMPERATURA tempe-ratura do fluido,
mantendo-a entre dois
valores pré-deter-minados.
As setas indicam,sim-
bolicamente, a introdução
ou dissipação do calor.
4.9.2. RESFRIADOR As setas no losango
represen-tam,
simbolicamente, a evacua-
ção de calor.
.1 Sem representação das
linhas de fluido
refrigerante.
.2 Com representação das
linhas de fluido
refrigerante.

4.9.3. AQUECEDOR As setas do losango


indicam, simbolicamente, a
introdução de calor.

USO DO EQUIPAMENTO OU
Nº. DENOMINAÇÃO EXPLANAÇÃO SOBRE O SÍMBOLO
SÍMBOLO
5.0 MECANISMOS DE CONTROLE - COMANDOS
5.1. COMPONENTES
MECÂNICOS
5.1.1. EIXO ROTATIVO A seta simboloza a direção de
rotação.
.1 EM UMA DIREÇÃO

104
.2 EM DUAS DIREÇÕES

5.1.2. DISPOSITIVO DE TRAVA Colocado quando um aparelho é


bloqueado em uma posição e
sentido determinado.
*Símbolo do meio de acionamen-to.
5.1.3. MECANISMO DE
ARTICULAÇÃO

.1 SIMPLES

.2 COM ALAVANCA
TRANSVERSAL

.3 COM FULCRO FIXO

5.1.4. TRAVA OU DETENTE Mantém em posição sistemática um


equipamento (vál. direcio-nal por ex).
5.2. MEIOS DE COMANDO Os símbolos que representam os
ACIONAMENTO meios de acionamento, incorpo-rados
aos símbolos dos equipa-mentos de
controle, devem ser colocados sobre
o quadrado adjacente. Para
equipamentos com diversos
quadrados de atuação, o
acionamento é efe-tivado pelo
quadrado adjacen-te.
5.2.1. ACIONAMENTOS MANUAIS Símbolo geral (sem indicação do tipo
(CONTROLES MUSCULARES) de acionamento).

.1 POR BOTÃO

.2 POR ALAVANCA

.3 POR PEDAL

USO DO EQUIPAMENTO OU
Nº. DENOMINAÇÃO SÍMBOLO
EXPLANAÇÃO SOBRE O SÍMBOLO

5.2.2. ACIONAMENTOS

105
MECÂNICOS

.1 POR CAME, APALPADOR


OU PINO

.2 POR MOLA

.3 POR ROLETE

.4 POR ROLETE OPERANDO Gatilho, rolete escamoteável


SOMENTE EM UM SENTIDO
5.2.3 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS

.1 POR SOLENÓIDE Com uma bobina.

.2 POR SOLENÓIDE Com 2 bobinas agindo em sentidos


contrários.

.3 POR MOTOR ELÉTRICO

5.2.4 ACIONAMENTOS
PNEUMÁTICOS POR
APLICAÇÃO OU ALÍVIO
DE PRESSÃO

.1 ACIONAMENTO DIRETO

.1.1 POR APLICAÇÃO DE PRESSÃO


(PILOTO POSITIVO)

.1.2 POR ALÍVIO DE PRESSÃO


(PILOTO NEGATIVO POR
DESPRESSURIZAÇÃO)

.1.3 POR DIFERENCIAL DE No símbolo, o retâgulo maior represnta o


ÁREAS sinal prioritário.

.2 ACIONAMENTO INDIRETO
OU PRÉVIO
.2.1 POR APLICAÇÃO
DE PRESSÃO

.2.2 POR ALÍVIO DE PRESSÃO


As passagens de comando estão situadas
.3 PARTE DE CONTROLE INTERNO
no interior da válvula.

106
USO DO EQUIPAMENTO OU
Nº. DENOMINAÇÃO SÍMBOLO
EXPLANAÇÃO SOBRE O SÍMBOLO

5.2.5 ACIONAMENTOS COMBINADOS

.1 POR SOLENÓIDE E PILOTO O piloto da válvula direcional é interno.


POSITIVO. Quando o solenóide é energi-zado, o piloto
causa o aciona-mento por pressurização (a
válvula direcional que efetua a pilotagem é
acionada por solenóide: servo comando).

Ídem a 5.2.4.1., porém o pilo-to é


despressurizado.

.2 POR SOLENÓIDE E PILOTO


NEGATIVO.

.3 POR BOTÃO E PILOTO


POSITIVO. O piloto da válvula é acionado pelo
solenóide, causando pres-surização
interna. Com a falta de energia elétrica, o
.4 POR SOLENÓIDE E PILOTO aciona-mento pode ser efetuado pelo
POSITIVO OU BOTÃO. botão.

Ídem a 5.2.4.4., porém causan-do


despressurização.

.5 POR SOLENÓIDE E PILOTO Pode ser como 5.2.5.4. ou 5.2.5.5.


NEGATIVO OU BOTÃO

A válvula pode ser acionada,


.6 POR SOLENÓIDE E PILOTO OU independentemente, por qual-quer um dos
BOTÃO TRAVA acionamentos.

.7 POR SOLENÓIDE OU PILOTO


POSITIVO.

5.2.6 CENTRALIZAÇÕES Mantêm a válvula em sua posi-cão central


ou neutra, após a ação dos aiconamentos
ser eliminada.

.1 CENTRALIZAÇÃO POR AR
COMPRIMIDO

.2 CENTRALIZAÇÃO POR MOLA

107
5.2.7 SÍMBOLO GERAL Símbolo explicativo para outros tipos de
acionamentos.

USO DO EQUIPAMENTO
Nº. DENOMINAÇÃO OU EXPLANAÇÃO SÍMBOLO
SOBRE O SÍMBOLO
6.0 EQUIPAMENTOS
SUPLEMENTARES
6.1 INSTRUMENTOS DE
MEDIÇÃO
6.1.1 MEDIÇÃO DE
PRESSÃO
A posição da conexão em
MANÔMETRO E rela-ção ao círuclo é
VACUÔMETRO indiferente.
6.1.2 MEDIÇÃO DE
TEMPERATURA

.1 TERMÔMETRO Ídem a 6.1.1.1.

6.1.3 MEDIÇÃO DE FLUXO

.1 MEDIDOR DE FLUXO
(ROTÂMETRO)

.2 MEDIDOR INTEGRAL
DE
FLUXO
(ACUMULATIVO)

6.2 OUTROS
EQUIPAMENTOS

6.2.1 PRESSOSTATO Converte um sinal


pneumático em um elétrico.

Pneumática (Ilustrações)

108
109
110
111
Curiosidades

Modularidade
Guia de Serviços Assessoria e Produtos Serviços de Engenharia Cadeia de suprimentos
Montagem e Start-up Modularidade Serviço de fácil montagem Fases de funcionamento
Contato

Redução de custo de instalação e montagem...


...graças a uma linha de produtos bem planejada, com mais de 20.000 produtos disponíveis
mundialmente, dentre os quais aproximadamente 5.500 são pertencentes ao Programa de
Fornecimento Festo Brasil. O cliente poderá obter de um mesmo fornecedor, desde

112
unidades de conservação a atuadores e terminais de válvulas; desde instrumentos de
controle até unidades de manipulação com garras mecânicas ou por vácuo. Além disso,
poderá também otimizar sua tecnologia de automação com a ajuda de uma seleção
adequada e versátil, com um software de programação como o EasyControl - incluso
durante o funcionamento.
Os sistemas modulares são a chave para essa redução de custo.

Cilindros sem Haste

Séries DGP/DGPL

 Indicados para aplicações com cursos elevados e um mínimo espaço de montagem;


 Economia de espaço de até 50%;
 Guia precisa e rígida;
 Êmbolo magnético para detecção, sem contato direto, através de sensores;
 Disponíveis nos diâmetros de 25 a 80 mm;
 Amortecimento regulável nas posições finais de curso;
 Cursos de 10 a 3000 mm.

Tipo DGP com cursor.


Tipo DGPL com guia de deslizamento antigiro.

DGP / DGPL no catálogo

Cilindros sem Haste


Série DGO

Este cilindro transmite sua força por meio de um acoplamento magnético entre o êmbolo e
o cursor.

São indicados para aplicações que necessitem de grandes cursos em um mínimo espaço de
montagem.

 Economia de espaço de até 45%;


 Disponíveis nos diâmetros de 12 a 40 mm e cursos de até 3000 mm.

113
DGO no catálogo

Atuadores sem haste


Série DGC

Atuador sem haste guiada.


 Utiliza um espaço até 50% menor que os atuadores com haste;
 Capacidade de altas cargas devido a sua guia integrada;
 Facilidade de instalação e comissionamento graças a disposição das conexões,
sensores e ajustes de final de curso em um único lado;
 Fácil composição de outros atuadores devido as interfaces de fixação otimizadas;
 Variantes de amortecimento pneumático e hidráulica;
 Disponíveis nos diâmetros até 25 mm;
 Solução interessante quando se necessita movimentos longos no transporte de
peças.

Opções de guia:
 DGC-G: Modelo básico econômico.
 DGC-KF: Com esferas recirculantes, mais robusto e preciso.
 DGC-FA: Modo guia, escravo sem alimentação pneumática.

DGC no catálogo

114
Cilindros sem Haste com Réguas Potenciométricas Integradas Séries DGPI/DGPIL

Atuador sem haste com características semelhantes a DGP/DGPL com medidor de posição
digital incorporada. O atuador possui o sensor de posição em seu próprio corpo, sem peças
de interligação entre eles, garantindo assim um monitoramento de posição precisa, uma
grande economia de espaço e facilidade na instalação.

 Monitoramento de posição ao longo do curso do atuador;


 Pode ser utilizado em servo posicionamento pneumático quando se necessita
controle de paradas intermediárias e sem choques nos finais de curso (SPC-200 ou
SPC-11);
 Opção com guias para resistir a esforços mecânicos.

DGPI: com cursor.


DGPIL: com guia de deslizamento antigiro.

Veja também MLO


Veja também SPC11 e SPC200

Atuadores Giratórios
Série DRQ

Permite que o movimento linear do êmbolo seja convertido em movimento rotativo por
meio de um pinhão e uma cremalheira autocompensada para a eliminação de folgas.

 Movimentos rotativos precisos e elevado torque;


 Ângulos de giro de 0° a 360°, disponíveis nos diâmetros de 16 a 100 mm;
 Êmbolo magnético para detecção, sem contato direto, através de sensores;
 Amortecimento regulável nas posições finais de curso;
 Ajuste fino nos finais de cursos para a garantia de melhor posicionamento.

DRQ no catálogo

115
Atuadores Giratórios
Série DRQD

Consiste de um sistema de êmbolo duplo com movimentos giratórios de alta velocidade e


com possibilidades de paradas intermediárias de precisão e de grande resistência à torção.

Fácil adaptação com garras e elementos de vácuo;


 Ideal para sistemas de manipulação;
 Diâmetros de 6 a 50 mm e ângulos de rotação de 90°, 180° e 360° com ajuste fino
nos ângulos de giro mediante a utilização de amortecedores pneumáticos ou
hidráulicos

DRQD no catálogo

Atuadores Lineares e Giratórios


Série DSL

Combinação entre um atuador linear e um giratório, formando uma só unidade que


soluciona diversas tarefas nas áreas de montagem e manipulação.

 Giros até 270°, disponíveis nos diâmetros de 16 a 32 mm e cursos padrões até 100
mm para o movimento linear;
 Os dois movimentos podem ser ativados individualmente, separada ou
simultaneamente facilitando ainda mais a sua aplicação;
 Possuem êmbolo magnético para detecção precisa sem contato direto;

116
 Economia de espaço significativa quando comparado com uma solução que utiliza
um atuador para o movimento linear e outro para o movimento giratório.

DSL no catálogo

Garra com Movimento Giratório


Série HGDS

Possui duas funções em um mesmo corpo e assim proporciona uma redução de espaço e
maiores facilidades para utilização em sistemas de movimentação e posicionamento - pode
realizar a função de um atuador giratório e também de uma garra de precisão.

 Possibilidades para montagem direta nos eixos lineares, podendo ser montada em 4
direções;
 Todas as conexões, cabos e ajustes de um mesmo lado, evitando-se a rotação dos
tubos de alimentação e sensores;
 Com amortecedor hidráulico ou final de curso elástico;
 Ângulo de rotação com ajuste fino e livre;
 Mesmo tipo de sensor magnético para o atuador rotativo e para o atuador da garra;
 Diâmetros: 12, 16 e 20 mm.

HGDS no catálogo

Série SLG

117
 Possuem um formato compacto e plano que facilita a sua instalação em locais com
pouco espaço disponível;
 Êmbolo magnético para detecção, sem contato direto, através de sensores;
 Posições finais reguláveis ao longo de seu curso;
 Disponíveis nos diâmentros de 8 a 18 mm com cursor de 100 a 900 mm.

SLG no catálogo

Cilindro sem Haste


Série HD

Trata-se de uma guia para realizar movimentos longos, com alta rigidez e precisão para
cargas elevadas.

 Utilizadas com atuadores sem haste do tipo DGP e DGE;


 Pode constituir uma mesa de movimentação X,Y;
 Possibilidade da montagem de amortecedores de impactos;
 Cargas de até 5600N (1259 lbf).

HD no catálogo

Miniguias
Séries SLT, SLS, SLF

118
A precisão, resistência e dinamismo para movimentação e posicionamento obtidos através
de sua forma construtiva diferenciada com atuadores pneumáticos, são os benefícios
oferecidos pela família das miniguias.

Altamente flexíveis, graças às diversas opções de forma, fixação e montagem passa a ser
mais que um atuador e sim um elemento de máquina compacto e muito otimizado.

Combinadas com garras, atuadores giratórios ou atuadores sem haste, as miniguias podem
integrar e constituir um sistema compacto e eficiente garantindo alta produtividade.

SLF: Plana; regulável nas posições finais de curso; amortecimento elástico.


SLS: Estreitas; amortecimento elástico.
SLT: Cilindros gêmeos (força duplicada); regulável nas posições finais de curso; opção de
amortecimento elástico ou hidráulico.

SLF no catálogo
SLS no catálogo
SLT no catálogo

Cilindros Gêmeos
Séries DPZ/DPZJ

Os cilindros gêmeos enquadram-se na concepção de unidades compactas para os


movimentos lineares, nos quais a força disponível, o espaço, a rigidez, a segurança antigiro
e o menor peso são os fatores que compõem a solução.

 Dentre as possibilidades de aplicações, podem compor unidades de manipulação,


sistemas de transferência e mesas de deslocamento;
 Disponíveis nos diâmetros de 10 a 32 mm e cursos padrão de 10 a 100 mm;
 Salientando que por possuir êmbolo duplo, os cilindros gêmeos, duplicam a força
que um cilindro padrão de mesmo diâmetro realizaria.

DPZ: Cilindro de dupla ação, com uma flange de ligação.


DPZJ: Cilindro de dupla ação, com haste passante vazada e dupla flange de ligação.

119
DPZ e DPZJ no catálogo

Cilindros Normalizados com Régua Potenciométrica Incorporada Série DNCM

Atuador DNC com régua potenciométrica incorporada.

 Solução integrada e de fácil instalação;


 Monitoramento de posição ao longo do curso do atuador;
 Pode ser utilizado em servoposicionamento pneumático quando se necessita
controle de paradas intermediárias e sem choques nos finais de curso (SPC-200 ou
SPC-11);
 Opção com guias para resistir a esforços mecânicos.

Veja também MLO


Veja também SPC11 e SPC200
DNCM no catálogo

Atuadores Giratórios com Réguas Potenciométricas Integradas Série DSMI

Atuador Giratório DSM com régua potenciométrica incorporada.

 Solução integrada;
 Garantia de monitoramento de posição.

120
Veja também MLO
DSMI no catálogo

Smart Soft Stop


Série SPC 11

O Soft Stop é um módulo eletrônico que faz parte de um sistema de controle que tem como
função optimizar aceleração, desaceleração, velocidade e posicionamento nos movimentos
de atuadores pneumáticos lineares e giratórios.

O sistema é composto basicamente de quatro partes: controlador, interface, válvula servo


controlada, atuador e régua potenciométrica.
Neste sistema, o SPC11 é o responsável em controlar as paradas de finais de cursos, e duas
paradas intermediárias programáveis.

 O Soft Stop proporciona ciclos 30% mais rápidos do que os convencionais


garantindo desta forma maior produtividade;
 Sistema de controle em malha fechada, que garante melhor monitoramento e
precisão de paradas;
 Redução significativa dos níveis de choques e vibrações;
 Fácil comissionamento;
 Dispensa a utilização de amortecedores de impacto minimizando custos de
manutenção periódica.

SPC11 no catálogo

121
Controlador de eixos
Série SPC 200

O SPC 200 é uma unidade para controle e posicionamento que permite a conexão de até 4
eixos podendo ser utilizado com várias famílias de atuadores pneumáticos, eixos elétricos
com motor de passo ou uma combinação dos dois.

 Entradas/saídas digitais e analógicas;


 Interface Profibus para comunicação via rede e possibilidade de trabalhar como um
controlador stand-alone;
 CLP de nível superior pode comandar livremente as posições previamente ajustadas
no SPC200;
 Utiliza o software Win-PISA para configuração e programação.

SPC200 no catálogo

Software de programação de eixos pneumáticos


Série Winpisa

Um software para projetar, programar e colocar em funcionamento de forma rápida o


sistema de servoposicionamento pneumático e elétrico com motores de passo.

 Programação conforme DIN 65025 (comando numérico);


 Monitoramento on-line do eixo;
 Representação gráfica das curvas de deslocamento e velocidade.

Válvula Proporcional Reguladora de Pressão


Série MPPE

A válvula proporcional de pressão, disponibiliza em sua saída uma pressão proporcional ao

122
sinal elétrico de entrada analógica, sendo esta uma grandeza em Tensão ou Corrente. Nesta
válvula uma malha fechada garante uma resposta rápida e um controle preciso.

Com este modelo de válvula, é possível o ajuste preciso e proporcional da força do cilindro.

 Tensão anlógica de entrada de 0...10 V ou 4...20 mA;


 Pressão de saída 0...10 bar;
 Detecção do valor real possível mediante a sensores externos;
 Disponíveis em outras pessões de saída;
 Range de vazão até 8.000 Nl/min;
 Bitolas até 1/2".

MPPE no catálogo

Válvula Proporcional de Vazão


Série MPYE

A válvula proporcional de vazão é utilizada para aplicações nas quais faz-se necessário o
controle da velocidade do atuador e de sua direção.

Mediante um sinal de entrada elétrico analógico em Tensão 0...10Vcc ou Corrente


4....20mA, obtém-se o ajuste da vazão e direção.

É parte fundamental em sistemas de controle de posicionamento pneumático.

 Range de vazão de 0....2000Nl/min;


 Bitolas até 3/8".

MPYE no catálogo

123
Válvulas de Controle de Fluxo
Séries GRLA/CRGRLA
Válvulas de Controle e Sinal

Com o propósito de regular a velocidade do movimento mediante ao estrangulamento do


escape de ar, estas válvulas reguladoras de fluxo, ocupam pouco espaço e são montadas
diretamente no cabeçote do cilindro, dispensando o uso de outras conexões.

 Permite orientação ao longo de 360° para direcionamento do tubo.

Uma ampla variedade de combinações e opções:

GRLA-...-B
Conexão de M5 ... G3/4.

GRLA-...-QS-...
M5 ... G3/8 com conexão rápida Quick Star
4 ... 8 mm que facilitam a montagem e comissionamento.

CRGLA
Com alta resistência a oxidação.

Válvulas de Controle de Fluxo

124
Válvulas de Escape Rápido
Série SE

Montando-se esta válvula nos cabeçotes do cilindro, consegue-se obter maiores velocidades
de operação.

SE no catálogo

Válvulas Emissora de Sinal


Série PPL

Utilizada como final de curso, emite um sinal pneumático em função da despressurização


interna do cilindro quando este alcança o seu final de movimento. Sua construção é
compacta e permite a instalação diretamente no cabeçote do cilindro, o que elimina erros de
posicionamento mecânico para detecção quando comparado com os tradicionais sensores
de finais de curso.

PPL no catálogo

Válvula de Retenção Pilotada


Série HGL

Montando-se esta válvula diretamente no cabeçote do cilindro, consegue-se obter o

125
movimento da haste somente quando esta válvula estiver pilotada. Com o corte do sinal, a
válvula se fecha, interrompendo o movimento e permitindo a parada da haste em qualquer
posição ao longo do curso.

HGL no catálogo

© 2006 Festo Automação Ltda.

Filtros Convencionais
Série LF

O filtro de material sinterizado elimina impurezas do ar comprimido tais como partículas de


óxido e água condensada, o copo do filtro tem uma proteção metálica que garnate maior
proteção.Desenvolvido em quatro modelos micro, mini, midi and maxi.

Opções de filtragem de 40 e 5 µm

LF no catálogo

Filtros Finos
Série LFMB-H

126
O cartucho filtrante de 1 µm é adequado para eliminar do ar as partículas grossas, a fim de
prepará-lo para uma filtragem mais fina.

 Com manômetro de pressão diferencial e dreno automático do condensado.

LFMB-H no catálogo

Filtros Coalescentes
Série LFMA

Várias indústrias e equipamentos, necessitam de ar com ótima qualidade de tratamento.


Exemplos: Indústrias farmaceuticas, processos de tecnologias, indústrias alimentícias,
máquinas para embalagem e outras. O filtro coalescente LFMA, apresenta um grau de
filtração de 0,01 µm e resíduo de óleo menor que 0,01 mg/m3, especificações estas
superiores à qualidade 1 conforme a norma ISO 8573.1 que garantem esta qualidade.

LFMA no catálogo

Filtro com Carvão Ativado para Aerosois e Odores


Série LFX

O filtro de carvão ativado LFX remove do ar comprimido vapores, aerossóis de óleo e

127
odores, evitando assim, a contaminação inconveniente do produto final.

O uso desses filtros coalescentes é especialmente recomendado para aplicações nas


indústrias e máquinas farmaceuticas, processos de tecnologias, indústrias alimentícias,
máquinas para embalagem dentre outras.

O LFX, apresenta um grau de filtração de 0,01 µm metro e resíduo de óleo de 0,003 mg/m3,
especificações estas superiores à qualidade 1 conforme a norma ISO 8573.1.

LFX no catálogo

Filtro Silenciador
Série LFU

É um filtro central desenvolvido para painéis e sistemas de comando o qual reduz os ruídos
de escape bem como retém óleo, no caso de sistemas lubrificados evitando assim maior
contaminação do meio.

Na parte inferior do filtro será retido óleo, o qual foi utilizado para lubrificar os produtos
utilizados no sistema de comando.

LFU no catálogo

128
Filtro Combinado
Série LFMBA

O LFMBA é uma combinação de um filtro fino, filtro coalescente e dreno automático do


condensado em uma só unidade. Concentrando em um mesmo corpo todos os benefícios já
apresentados. Torna a unidade ainda mais compacta.

 LFMB
 LFMA

LFMBA no catálogo

Regulador
Séries LR/LRS/LRPS

Elemento utilzado para ajustar a pressão ideal para os dispositivos e máquinas.

Mantém a pressão constante no lado secundário, independentemente das variações sofridas


pela rede de distribuição de ar. Atua também como uma válvula de segurança caso ocorra
um aumento inesperado de pressão do lado da utilização.

Para facilitar o ajuste e indicação da pressão, utiliza-se os manômetros que são acoplados
diretamente no corpo das válvulas reguladoras.

LR - Regulador Standard - Em diversos tamanhos e fundos de escala ,para aplicações


gerais até 12 bar.
LRS - Regulador com chave - Indicado para aplicações que requerem maiores condições de
segurança.
LRP - Regulador de Precisão - Indicado para regulagem de pressão a partir de 0,05 bar.

LR / LRS no catálogo
LRP / LRPS no catálogo

129
Regulador em Manifold
Séries LRB

LRB são reguladores utilizados para compor manifolds, cuja função é obter várias pressões
independentemente reguladas de trabalho através de uma entrada de ar.

Disponíveis em dois tamanhos, MINI e MIDI, os reguladores de pressão LRB-D são


elementos da linha de Unidades de Tratamento de Ar da série D.

Oferece uma ampla gama de acessórios para facilitar a aplicação.

Exemplos:
 Trava de segurança na manopla de regulagem;
 Várias bitolas de roscas;
 Opção de bloqueio com chave.

Séries LFR/LFRS

Unidade integrada por filtro e válvula reguladora de pressão.

O filtro de material sinterizado elimina as impurezas do ar comprimido, partículas sólidas e


permite remoção de uma pequena quantidade de vapor d´água que será condensada no
interior do copo.

Por meio do regulador, ajusta-se a pressão de trabalho a qual é mantida constante no lado
secundário, independentemente das variações sofridas pela rede de distribuição de ar.

130
LFR - Modelo Standard - Para pressões de até 12 bar.
LFRS - Modelo com chave para maior segurança - Para pressões de até 12 bar.

LFR/LFRS no catálogo

Série LOE

O lubrificador proporcional acrescenta ao ar comprimido uma neblina de óleo finamente


dosável para que produtos ou dispositivos que necessitem de lubricação obtenham seu
perfeito funcionamento. A nebulização do óleo é proporcional à vazão do ar. O
reabastecimento de óleo pode ser feito sob pressão.

Opções com ou sem placas de conexões roscadas para maior facilidade de montagem.

Opções de copo de plástico para condições mais usuais e copo de metal com maior
resistência em ambientes agressivos.

LOE no catálogo

Manômetros
Séries MA/MAP/MA-QS

131
Para a indicação precisa da pessão.

 Apresenta duas possibilidades de montagem - realizada diretamente na unidade de


ar ou em porta de painel.
 Diferentes fundos de escalas, tamanhos e roscas de fixação para facilitar a leitura
nas mais diferentes aplicações.

MA-...-EN: Para montagem em Unidade de Ar.


FMA-...EN: Para montagem em painéis.
MAP-...EN / FMAP-...EN: Para reguladores de pressão de precisão.
MA-...QS: Com conexões rápidas incorporadas. Maior facilidade e rapidez na instalação.

MA / FMA no catálogo MAP / FMAP no catálogo

Manômetro de escala colorida


Série MA-RG

Podem ser utilizados com as séries de unidades de conservação Festo.

A faixa circular verde/vermelho ajustável sobre a escala fixa, permite segurança adicional
em aplicações seguindo o conceito de Manutenção Produtiva Total, TPM, facilitando a
inspeção visual.

A escala pode ser ajustada conforme a faixa de pressão requerida permitindo a visualização
instantânea de pressão dentro da faixa pré-ajustada.

132
Vacuostato Eletrônico com Display Digital
Série SDE1

O SDE1 é um produto modular que oferece as funções de monitoramento e sensoriamento


garantindo maior produtividade e rápido comissionamento no sistema supervisionado.

Inteligente e fácil de usar;



 Através de um amigável e rápido procedimento de programação, permite o set-up
das condições necessárias;
 Compacto e robusto;
 Desenvolvido com grau e proteção IP65 permite a utilização em ambientes
agressivos necessitando de pequenos espaços para intalação.
 Flexibilidade;
 Várias formas de fixação: Trilho DIN, Porta de painel, Direto na Unidade de ar;
 Saídas e conexões elétricas: PNP, NPN, 0 a 10V, 4 a 20mA, M8, M12;
 Boa Visualização: Display digital, LCD ou Backlit LCD;
 Opções para monitoramento de vácuo, pressão e pressão diferencial.

SDE1 no catálogo

Indicadores Ópticos
Série OH

Estes indicadores reagem quando existem uma pressão superior a 1,2 bar em sua conexão.
É apropriado para controle e indicação do estado de trabalho. Ao receber o sinal de pressão,
o visor fica colorido, sendo claramente visível por todos os ângulos devido a sua óptica
favorável e à superfície espelhada instalada no indicador.

 Totalmente pneumático - pode ser utilizado em ambientes explosivos e de solda;


 Diferentes cores de identificação;
 Diâmetros de 8 mm e 22 mm;

133
 Montagem em painel.

OH no catálogo

Dreno Eletrônico
Série DA

 Concebidos para eliminar o condensado sem perda de ar comprimido, através de um


sensor capacitivo;
 Possuem design compacto o que facilita a sua instalação e acesso aos componentes
internos;
 Disponíveis em duas versões:

sem ou com contato livre de potencial que possibilita a transmissão do sinal de alarme
(falha) a uma central de controle.

Dreno no catálogo

Válvula de Fechamento
Série HE

A função desta válvula é a de bloquear e exaurir o ar comprimido de um sistema


pneumático quando acionada a sua alavanca.

Todo o corpo da vávula pode rotacionar 360º sobre a conexão roscada, facilitando o seu

134
posicionamento durante a montagem.

HE-...
Com rosca R revestida com t. nos dois lados

HE-...-QS
Com conexão rápida QS que garante uma fixação mais rápida

HE no catálogo

Válvula Progressiva
Série HEL

Trata-se de uma válvula que apresenta funções de 2/2 vias e podem ser combinadas com
unidades de tratamento de ar série D.

Apresenta um aumento progressivo de pressão o que garante uma função extra de


segurança

 Movimento lento e seguro dos atuadores até sua posição normal;


 Para evitar movimentos bruscos e repentinos;
 Comutação a aproximadamente 50% da pressão inicial.

HEL no catálogo

135
Válvulas de Esfera
Séries QH / QHS

Mediante esta válvula, fecha-se a passagem do ar completamante em ambos os sentidos,


girando-se a alavanca.

 Apropriada para trabalho com vácuo.

QH-… : sem conexão QS


QH-QS… : com conexão rápida QS e rosca revestida de t.

QH / QHS no catálogo

Válvula deslizante manual biestável


Série W

Apresenta um princípio de funcionamento bem elementar. Deslocando-se a manopla no


sentido longitudinal, o fluxo de ar comprimido é liberado, o movimento no sentido inverso
bloqueia a passagem de ar e efetua a exaustão de todo o circuito.

É utilizada principalmente para a alimentação principal e de exaustão de sistemas de


comando.

W no catálogo

136
Série DPA

Em diversas aplicações há situações em que a pressão do sistema não é suficiente para que
os atuadores possam executar suas funções. Para solucionar tal incoveniente e dependendo
da aplicação, a solução mais simples, econômica e rápida é a utilização do Multiplicador de
Pressão (Booster) DPA.

Indicados para substituição de sistemas hidráulicos de baixa pressão e compensação de


pressão em determinados sistemas, não necessitando de outras fontes de energia, a não ser a
do próprio ar comprimido.

Sendo assim pode em determinadas situações substituir a necessidade da compra de novos


compressores utilizando um compressor já existente e multiplicando a pressão com o
Booster.

Disponíveis nos ø 63 e 100 mm com pressão máxima de saída de 16 bar.

DPA no catálogo

Secador por Membrana


Série LDM

Consistem em um feixe de fibras permeáveis ao vapor dágua ao redor das quais o ar


comprimido seco circula.

A secagem é provocada pela diferença parcial de pressão entre o ar úmido dentro das fibras
e o ar seco fluindo na corrente contrária, uma vez que o sistema tenta compensar a
concentração de vapor de água nos dois lados da membrana.

Utilizado em aplicações onde o controle de umidade do ambiente é essencial.

Um secador de ar por membrana deve ser posicionado antes de reguladores de pressão, pois
quanto maior for a pressão, melhor será a secagem.

137
LDM no catálogo

Secador por Membrana


Série LDM

Consistem em um feixe de fibras permeáveis ao vapor dágua ao redor das quais o ar


comprimido seco circula.

A secagem é provocada pela diferença parcial de pressão entre o ar úmido dentro das fibras
e o ar seco fluindo na corrente contrária, uma vez que o sistema tenta compensar a
concentração de vapor de água nos dois lados da membrana.

Utilizado em aplicações onde o controle de umidade do ambiente é essencial.

Um secador de ar por membrana deve ser posicionado antes de reguladores de pressão, pois
quanto maior for a pressão, melhor será a secagem.

LDM no catálogo

Fixações e Suportes

138
São elementos utilizados para facilitar a montagem de filtros reguladores, reguladores junto
ao dispositivo onde serão aplicados.

Série PEV-1/4

Facilidade de instalação e robustez são benefícios agregados a este produto. Fornecido com
rosca R1/4, permite a instalação diretamente na unidade de tratamento de ar.

Possibilidade de ajuste da histerese e utilização de NA ou NF.

PEV no catálogo

Importância do tratamento de ar
O ar atmosférico contém contaminantes como poeira, vapor de água, óleo queimado,
microorganismos e outros. Estas impurezas são aspiradas pelo compressor quando da
produção do ar comprimido. Tipo e quantidade dependem do local A esta mistura, se
juntam o óleo de lubrificação, resíduos metálicos do desgaste do compressor, dos tubos da
rede de distribuição...

No desenvolvimento continuo das tecnologias de automação: Pneumática; Hidráulica;


Elétrica e Eletrônica e de seus elementos, um dos resultados é também a exigência referente
à qualidade de energia necessária para a alimentação dos sistemas e produtos, a fim de
permitir um bom funcionamento, obter durabilidade, atender especificações técnicas para
garantia do produto.

Qualitativamente indefinido, o ar comprimido produzido, somente poderá ser usado

139
diretamente em poucos casos. Precisará ser tratado por meios adequados, conforme as
necessidades das aplicações.

As aplicações e seus elementos, também apresentam diferentes necessidades de graus de


qualidade de ar comprimido. O ar para pintura deve ser seco, isento de óleo e isento de
partículas; na siderurgia a necessidade é outra, bem como os elementos com avançada
tecnologia de concepção, construção, miniaturização e suas diferentes funções, ferramentas,
cilindros, válvulas convencionais, válvulas proporcionais etc, exigem especificações de
qualidade que devem ser seguidas, para evitar-se os aumentos dos custos; queda de
produtividade; serviços de manutenção, redução da vida útil, desgastes prematuros; quebras
etc.

Existem muitas aplicações que requerem associações de 2 ou mais filtros, para eliminação
de aerossóis, odores etc, que somente serão conseguidos com a combinação de vários
filtros, e também para garantir uma mínima durabilidade dos elementos filtrantes, evitando-
se saturação, entupimento após pouco tempo de uso.

Classes de Qualidade do ar Comprimido

A norma ISO 8573-1, refere-se a normalização internacional, que classificam o ar


comprimido, em classes de qualidade, condições básicas para a sua adequada utilização
com os elementos e diversas aplicações para fins industriais; controla as partículas sólidas;
o conteúdo de água em função do ponto de orvalho e o conteúdo de óleo.

3.4.3 corresponde a um ar comprimido filtrado 5µm; com 5,93 g/ m3 de conteúdo de água


(ponto de orvalho de +3°) e 1 mg/ m3 de conteúdo de óleo.

Tabela para orientação em algumas aplicações

Aplicação Classes de Qualidade


Partículas Conteúdo Conteúdo
sólidas de água de óleo
Ar, agitação 3 5 3
Ar de armazenagem 2 2 3
Ar para medição 2 3 2

140
Motores pneumáticos pesados 5 5 5
Motores pneumáticos pequenos 3 4 3
Turbina de ar 2 2 3
Máquinas para sapatos 5 4 5
Máquinas para rochas e vidro 5 4 5
Limpeza de peças de máquinas 3 4 4
Construção civil 5 5 5
Transporte de materiais granulados 3 3 3
Transporte de substâncias em pó 2 2 2
Circuitos de potência na Pneumática 5 4 4
Sensores na Pneumática 2 2 2
Máquinas de fundição 5 4 5
Transporte de alimentos e bebidas 1 2 1
Máquinas portáteis na indústria 5 4 5
Máquina ferramentas 5 4 5
Mineração 5 5 5
Máquinas têxteis e de embalagem 2 2 2
Processamento de filmes fotográficos 1 1 1
Cilindros pneumáticos 5 4 5
Válvulas reguladoras finas de pressão 3 2 3
Equipamentos para controle de processos 2 2 3
Martelo de perfuração 5 5 5
Equipamento de jateamento por areia 5 3 5
Pistolas de pintura 2 2 2
Máquinas de solda 5 4 5
Ar para fábrica em geral 5 4 5

Lembre-se: Estatisticamente, 70% dos problemas apresentados por um produto, são


decorrentes da má qualidade de energia utilizada nas aplicações.

141
Tubos para fins espcificos
Tubos rígidos para redes de distribuição
Série PQ

 Tubos em poliamida ou alumínio em barras de até 3 m;


 Diâmetros externos de 12 a 28 mm;
 Suportam variações de temperaturas de -25 a 750°C a uma pressão de 7 bar.

PQ no catálogo

Tubos resistentes a agente de limpezas


Série PLN

 Resistentes a agentes de limpeza, detergentes e desinfetantes;


 Resistentes também à hidrólise;
 Indicados para aplicações no segmento alimentício.

Tubos no catálogo

Tubos para aplicações antiestáticas


Série PUN-CM

142
Para aplicações antiestáticas, são indicados para todos os segmentos onde a tecnologia
eletrônica e afins estejam presentes.

Tubos no catálogo

Tubos resistente à hidrólise e micróbios


Série PUN-H

 Resistentes à hidrólise e a não proliferação de micróbios;


 Indicados para aplicações nos segmentos alimentício e de embalagens.

Tubos no catálogo

Tubos resistentes a altas temperaturas e produtos químicos Série PFAN

 São resistentes a altas temperaturas (150°C) e altamente resistentes a produtos


químicos;
 Indicados para aplicações em ambientes agressivos incluindo ácidos e álcalis.

Tubos no catálogo

143
Tubo de poliamida antichama
Série PAN-V0

Em conformidade com a UL-94 V0, são anti-chama e não propagam o fogo; são
apropriados para aplicações no segmento automobilístico em ambientes onde há riscos de
faíscas, fagulhas e centelhas, muito comuns em áreas de solda.

Tubos no catálogo

© 2006 Festo Automação Ltda.

Tubos para aplicações gerais


Séries PU, PUN, PP, PKN e PAS

Tolerância externa conforme CETOP RP 54 P.

Tubos de poliuretano são muito flexíveis, adequados para raios de curvatura reduzidos e
também para motagem por encaixe.

Tubos no catálogo

144
Série CK

Simples, resistente e de rápida conexão, estes são os benefícios das conexões CK.

 Disponível em vários modelos e dimensões;


 Permite rotação de 360º;
 Desenvolvida em alumínio.

CK no catálogo

Conexão Rápida
Série QS

Série Quick Star

 Economia de tempo na instalação, com a conexão rápida do tubo;


 Trabalham com ar comprimido ou vácuo;
 Conexões de alta qualidade de latão niquelado;
 Conexões auto vedantes;
 Todos os modelos com saída angular, podem girar 360º sobre o seu conector
roscado (orientável);
 Possuem versão giratória (até 500 rpm).

145
QS no catálogo

Engate Rápido com Alívio de Pressão


Séries KDS/KSS

O engate rápido com retenção automática no desengate, é composto por peça fêmea KDS e
peça macho tipo KSS, e o conjunto é utilizado para unir rapidamente e com segurança os
tubos flexíveis.

Estes engates são apropriados para ferramentas ou estações com equipamentos ou peças
que são trocados com freqüência.

 Grande range de tamanhos, vazões e possibilidades de conexões e montagens;


 O modelo KDS/KSS 6 apresenta um inovador conceito de alívio de pressão que
garante ao usuário, maior segurança na utilização por que o desacoplamento é
realizado em dois estágios.

No primeiro ocorre a despressurização do sitema e no segundo a possibilidade de


desconexão o que evita acidentes pelo efeito de chicoteamento dos tubos ou mangueiras.

KD no catálogo

146
Distribuidor em Manifold
Série FR

Distribuidor de ar utilizado para as mais diversas aplicações de derivação de ar


comprimido.

Permite a entrada de ar por um ou mais ponto de alimentação;

Várias possibilidades de conexão roscada de M3 até G1.

FR no catálogo

Conexão Rápida para Tubos Rígidos


Séries CQ/PQ

Linha com clean design e livre de corrosão;



 Dispensa material para vedação;
 Montagem e desmontagem das conexões sem necessidade de ferramentas.

CQ no catálogo
PQ no catálogo

147
Série QS-F

Fáceis e rápidas de serem instaladas, as conexões QS-F são fabricadas de latão e


submetidas a um processo de niquelação e posteriormente cromadas, o que lhes conferem
uma excelente resistência à corrosão provocada por substâncias químicas, agentes de
limpeza, detergentes e desinfetantes.

Robustas e de grande durabilidade, resistem também a altas temperaturas graças as suas


vedações.

Essas características atendem às mais rigorosas exigências, como por exemplo a FDA para
as indústrias alimentícias de acordo com o conceito Clean Design.

QS-F no catálogo

Conexão Anti-Chamas
Série QS-V0

Tubos e conexões rápidas para ambientes com risco de faíscas e centelhas como, por
exemplo, estações de solda.

QS-VO no catálogo

148
Série CRQS

 Resistentes às mais adversas condições de operação onde por exemplo são


utilizados ácidos, bases e produtos limpezas;
 As conexões CRQS, são ideais para aplicações nas indústrias: alimentícias, bebidas,
petroquímicas, químicas, farmacêuticas, entre outras.

CRQS no catálogo

Alicates
Séries ZRS / ZMS / ZDS

São ferramentas utilizadas para facilitar os trabalhos de montagem dos tubos nas conexões
dos sistemas pneumáticos.

ZRS - Para cortar tubos: Constituído de duas lâminas para reposição, tem como função
cortar tubos plásticos, de borracha nitrílica com até 20 mm cortar ou chanfrar tubos
metálicos de 4 e 6 mm.

ZMS / ZDS - Alicates de montagem/ desmontagem: Utilizados para facilitar a montagem e


desmontagem de instalações que utilizam tubos plásticos PP e PU em caso de montagem
em espigões.

ZRS / ZMS / ZDS no catálogo

149
Suporte para Tubos e Esperial
Séries PKS / KK / PB / PKB

A Festo dispõe de uma grande variedade de suportes e acessórios para a montagem de redes
de ar comprimido, garantindo assim montagens mais eficazes, seguras e certamente
aplicações mais produtivas.
 PB – Braçadeiras para conduzir feixes de tubos flexíveis.
 PKB – Espiral plástico.
 PKS – Curvas de fixação.
 KK – Régua múltipla de braçadeiras.

Suporte para Tubos no catálogo

Pistolas de ar
Séries LBP / LSP

Utilizadas para limpar, com pressão de ar comprimido, partículas de sujeiras, condensados


e refugos.

LBP-1/4: Pistola de alumínio com válvula reguladora de pressão incorporada.

LSP-1/4-C: Pistola de poliamida econômica com bico que pode ser trocado.

LBP / LSP no catálogo

Silenciadores

150
Séries U / UC / UO

U: Disponíveis nas bitolas de 1/8" até 3/4". Corpo alumínio e silenciador de plástico
sinterizado.

UC: Disponíveis nas bitolas de M5 até 1/4". Compactos. Corpo e silenciador de plástico.

UO: São aplicados com unidades geradoras de vácuo. M7, G1/8, G1/4.

Silenciadores no catálogo

Filtro Silenciador
Série LFU

É um filtro central desenvolvido para painéis e sistemas de comando o qual reduz os ruídos
de escape bem como retém óleo, no caso de sistemas lubrificados evitando assim maior
contaminação do meio.

Na parte inferior do filtro será retido óleo, o qual foi utilizado para lubrificar os produtos
utilizados no sistema de comando.

LFU no catálogo

Cilindros Normalizados

151
Série DNC

Este cilindro de dupla ação possui camisa em perfil estrutural de alumínio anodizado, com
haste de aço inoxidável microrroletada, características que o proporcionam uma economia
de espaço de até 11% se comparado aos cilindros normalizados convencionais e uma
grande rigidez.

 Permitem a incorporação de sensores magnéticos em seu perfil para a


detecção de posicionamento de finais de curso;
 Intercambiáveis com todas as linhas standard de cilindros ISO;
 Seguem as normas ISO 6431, VDMA 24562, NFE 49003.1 e UNI 10290;
 Estão disponíveis nos diâmetros de 32 a 125 mm e cursos de até 2000 mm.

DNC no catálogo

Cilindros Normalizados
Série DNG

Cilindro de dupla ação de tirantes, com camisa de alumínio e haste de aço inoxidável,
atendem à norma ISO 6431 e estão disponíveis nos diâmetros de 32 a 320 mm.

 Podem possuir êmbolo magnético para detecção sem contato direto, através de
sensores e podem ser complementados por acessórios;
 Permitem intercambiabilidade entre as fixações sem precisar desmontar o cilindro;
 Podem trabalhar sem lubrificação;
 Estes cilindros são homologados pela indústria automobilística;
 Possui execuções especiais para aplicações diferenciadas. Ex: Grampos
pneumáticos.

Veja também DNGC


DNG no catálogo

152
Cilindros Normalizados
Série ESN/ESNU/DSN/DSNU

Atendem às normas ISO 6432 e


CETOP RP 52P e estão disponíveis nos diâmetros de 8 a 25 mm, com cursos de
10 a 500 mm.

Devido ao seu formato cilíndrico, pode eventualmente solucionar problemas relativo a


espaços ou formas de montagem disponíveis para instalação.

Com ou sem êmbolo magnético.

DSN: Dupla ação sem êmbolo magnético.


DSNU: Dupla ação com êmbolo magnético.
ESN: Simples ação sem êmbolo magnético.
ESNU: Simples ação com êmbolo magnético.

ESN / DSN no catálogo ESNU / DSNU no catálogo

Cilindros Normalizados com Régua Potenciométrica Incorporada DNCM

Atuador DNC com régua potenciométrica incorporada.

 Solução integrada e de fácil instalação;


 Monitoramento de posição ao longo do curso do atuador;

153
 Pode ser utilizado em servoposicionamento pneumático quando se necessita
controle de paradas intermediárias e sem choques nos finais de curso (SPC-200 ou
SPC-11);
 Opção com guias para resistir a esforços mecânicos.

Veja também MLO


Veja também SPC11 e SPC200
DNCM no catálogo

Cilindros Compactos
Séries AEVU/ADVU

Distinguem-se pela construção compacta, com cabeçotes dianteiro e traseiro.

 Com diversas possibilidades de fixações;


 Êmbolo magnético para detecção, sem contato direto, através de sensores;
 Disponíveis nos diâmetros de 12 a 100 mm e cursos de 1 a 400 mm;
 Economia de espaço de até 50%;
 Menor peso.

ADVU: Cilindro de dupla ação.


AEVU: Cilindro de simples ação.

ADVU / AEVU no catálogo

154
Cilindros Compactos
Séries AEVC/ADVC

Série de cilindros ainda mais compactos, com maior vida útil, mínimos atritos e excelente
absorção de impactos. Solução muito interessante quando o espaço dedicado a montagem e
instalação é reduzido.

A simplicidade da instalação proporciona uma economia de tempo considerável.

Com 10 mm de curso, é possível economizar 74% do espaço de instalação, quando


comparado com um cilindro convencional.

Disponíveis nos diâmetros de 4 a 63 mm e cursos padrão de 5 a 25 mm.

ADVC: Cilindro de dupla ação.


AEVC: Cilindro de simples ação.
Atuador Plano Antigiro
Série DZF

Atuador com êmbolo obilongo antigiro.

 Proporcionam maior economia nas dimensões (largura e comprimento), no peso e


nos elementos de fixação;
 Disponíveis nos diâmetros de 12 a 63 mm;
 Possibilitam a detecção das posições finais por meio de sensores montados
diretamente na camisa, sem necessidade de garras de fixação em 4 lados;
 Podem trabalhar com ou sem lubrificação.

DZF no catálogo

Atuador Plano Antigiro


Série DZH

155
Êmbolo oval antigiro.

 Facilidade de montagem, acomodação e economia de espaço;


 Diâmetros equivalentes do atuador de 16 a 63 mm e cursos padrão de 25 a 500 mm.

DZH no catálogo

Atuador Plano Antigiro


Série EZH

Construção plana com êmbolo e hastes retangulares antigiro. Representa uma economia de
espaço de até 40% se comparado aos cilindros convencionais.

 Possibilidade de montagem na forma de "manifold" de cilindros;


 Disponíveis nos diâmetros de 3,6 a 22 mm e cursos padrão de 10 a 50 mm.

EZH no catálogo

Cilindros sem Haste


Série DGO

Este cilindro transmite sua força por meio de um acoplamento magnético entre o êmbolo e
o cursor.

156
São indicados para aplicações que necessitem de grandes cursos em um mínimo espaço de
montagem.

 Economia de espaço de até 45%;


 Disponíveis nos diâmetros de 12 a 40 mm e cursos de até 3000 mm.

DGO no catálogo

Cilindros sem Haste


Séries DGP/DGPL

 Indicados para aplicações com cursos elevados e um mínimo espaço de montagem;


 Economia de espaço de até 50%;
 Guia precisa e rígida;
 Êmbolo magnético para detecção, sem contato direto, através de sensores;
 Disponíveis nos diâmetros de 25 a 80 mm;
 Amortecimento regulável nas posições finais de curso;
 Cursos de 10 a 3000 mm.

Tipo DGP: com cursor.


Tipo DGPL: com guia de deslizamento antigiro.

DGP / DGPL no catálogo

157
Atuadores sem haste
Série DGC

Atuador sem haste guiada.

Utiliza um espaço até 50% menor que os atuadores com haste;


 Capacidade de altas cargas devido a sua guia integrada;
 Facilidade de instalação e comissionamento graças a disposição das conexões,
sensores e ajustes de final de curso em um único lado;
 Fácil composição de outros atuadores devido as interfaces de fixação otimizadas;
 Variantes de amortecimento pneumático e hidráulica;
 Disponíveis nos diâmetros até 25 mm;
 Solução interessante quando se necessita movimentos longos no transporte de
peças.

Opções de guia:
DGC-G: Modelo básico econômico.
DGC-KF: Com esferas recirculantes, mais robusto e preciso.
DGC-FA: Modo guia, escravo sem alimentação pneumática.

DGC no catálogo

Cilindros sem Haste com Réguas Potenciométricas Integradas Séries DGPI/DGPIL

Atuador sem haste com características semelhantes a DGP/DGPL com medidor de posição
digital incorporada. O atuador possui o sensor de posição em seu próprio corpo, sem peças
de interligação entre eles, garantindo assim um monitoramento de posição precisa, uma
grande economia de espaço e facilidade na instalação.

 Monitoramento de posição ao longo do curso do atuador;


 Pode ser utilizado em servoposicionamento pneumático quando se necessita
controle de paradas intermediárias e sem choques nos finais de curso (SPC-200 ou
SPC-11);
 Opção com guias para resistir a esforços mecânicos.

158
DGPI: com cursor.
DGPIL: com guia de deslizamento antigiro.

Veja também MLO


Veja também SPC11 e SPC200

Cilindros com Guias Lineares Integradas


Séries DFC/DFM

A guia linear com cilindro integrado é composta por um cilindro de dupla ação, com
êmbolo magnético, guias com buchas de fricção e sistemas mecânicos, tudo formando uma
unidade compacta rígida, robusta e de precisão.

 Possuem grande resistência aos momentos e forças transversais, o que amplia as


possibilidades de aplicações;
 Disponíveis nos diâmetros de 6 a 63 mm e cursos padrão de 5 a 200 mm;
 DFC: Apropriado para produtos miniaturizados da indústria eletrônica e outras.

DFC no catálogo
DFM no catálogo

Guias Planas
Série SLG

159
 Possuem um formato compacto e plano que facilita a sua instalação em locais com
pouco espaço disponível;
 Êmbolo magnético para detecção, sem contato direto, através de sensores;
 Posições finais reguláveis ao longo de seu curso;
 Disponíveis nos diâmentros de 8 a 18 mm com cursor de 100 a 900 mm.

SLG no catálogo

Miniguias
Séries SLT, SLS, SLF

A precisão, resistência e dinamismo para movimentação e posicionamento obtidos através


de sua forma construtiva diferenciada com atuadores pneumáticos, são os benefícios
oferecidos pela família das miniguias.

Altamente flexíveis, graças às diversas opções de forma, fixação e montagem passa a ser
mais que um atuador e sim um elemento de máquina compacto e muito otimizado.

Combinadas com garras, atuadores giratórios ou atuadores sem haste, as miniguias podem
integrar e constituir um sistema compacto e eficiente garantindo alta produtividade.

SLF: plana; regulável nas posições finais de curso; amortecimento elástico.


SLS: estreitas; amortecimento elástico.
SLT: cilindros gêmeos (força duplicada); regulável nas posições finais de curso; opção de
amortecimento elástico ou hidráulico.

SLT no catálogo
SLS no catálogo
SLF no catálogo

160
Cilindro sem Haste
Série HD

Trata-se de uma guia para realizar movimentos longos, com alta rigidez e precisão para
cargas elevadas.

 Utilizadas com atuadores sem haste do tipo DGP e DGE;


 Pode constituir uma mesa de movimentação X,Y;
 Possibilidade da montagem de amortecedores de impactos;
 Cargas de até 5600N (1259 lbf).

HD no catálogo

Cilindros Gêmeos
Séries DPZ/DPZJ

Os cilindros gêmeos enquadram-se na concepção de unidades compactas para os


movimentos lineares, nos quais a força disponível, o espaço, a rigidez, a segurança antigiro
e o menor peso são os fatores que compõem a solução.

 Dentre as possibilidades de aplicações, podem compor unidades de manipulação,


sistemas de transferência e mesas de deslocamento;
 Disponíveis nos diâmetros de 10 a 32 mm e cursos padrão de 10 a 100 mm;
 Salientando que por possuir êmbolo duplo, os cilindros gêmeos, duplicam a força
que um cilindro padrão de mesmo diâmetro realizaria.

161
DPZ: Cilindro de dupla ação, com uma flange de ligação.
DPZJ: Cilindro de dupla ação, com haste passante vazada e dupla flange de ligação.

DPZ e DPZJ no catálogo

Grampos Pneumáticos
Série DNGC

São grampos pneumáticos, de dupla ação, elementos de fixação muito utilizados nas
indústrias automobilísticas nos mais diversos tipos de dispositivos e áreas, como por
exemplo na área de solda, pré montagem de veículos e etc.

Os benefícios do atuador DNG prevalecem na utilização deste grampo.

Cilindros Resistentes a Corrosão


Série CR

 Resistentes às mais adversas condições de operação onde por exemplo são


utilizados ácidos, bases e produtos limpezas;
 Os cilindros CR, desenvolvidos em aço inoxidável, são ideais para aplicações nas
indústrias: alimentícias, bebidas, petroquímicas, químicas, farmacêuticas, entre
outras;

162
 Completam a linha uma ampla gama de acessórios que garantem a durabilidade por
longos períodos de tempo;
 Disponíveis nos diâmetros de 12 a 100 mm, com amortecimento e êmbolo
magnético;
 Exposição ao calor e frio -20° a + 120° C.

CRDNG: Cilindro resistente a corrosão normalizado com tirante.


CRDSNU: Cilindro resistente a corrosão normalizado cilíndrico.
CRDG: Cilindro resistente a corrosão convencional.

CRDNG no catálogo
CRDSNU no catálogo
CRDG no catálogo

Cilindros Resistentes a Corrosão Normalizados Hygienic Design Série CRHD

 São especialmente desenvolvidos para atender às exigências em relação à higiene,


segurança microbiológica, facilidade de limpeza e resistência à corrosão;
 Construídos de aço inoxidável, possuem excelente acabamento superficial, sem
arestas, rebaixos, ranhuras, com o mínimo de rugosidade para evitar aderência de
impurezas, assegurando o escoamento de água, detergentes, vapores, etc;
 Indicados para trabalhar na indústria alimentícia diretamente em contato com os
alimentos.

CRHD no catálogo

163
Cilindros Normalizados Clean Design
Série CDN

 Trata-se de uma linha de fácil limpeza e alto grau de resistência à corrosão;


 Possuem "Clean Design", isto é, a sua construção não possibilita o acúmulo de
impurezas;
 Foi desenvolvido para a indústria alimentícia, que para uma alta produtividade e
higiene, realmente necessita destes benefícios apresentados;
 Disponíveis nos diâmetros de 32 a 100 mm e cursos até 500 mm.

CDN no catálogo

Cilindros Convencionais EG/EGS

Cilindros básicos de simples ou dupla ação:

EG: simples ação de diâmetro até 12 mm.


EGS: simples ação de diâmetro de 25 mm
DG: dupla ação de diâmetro de 6 mm.
DGS: dupla ação de diâmetro de 12 a 25 mm.

DG / EG no catálogo
DGS no catálogo

164
Cilindros Inteligentes
Série DNCV

Uma solução integrada constituída de um Cilindro Normalizado ISO VDMA 6431 série
DNC e válvula. Este elemento é conectado em uma rede de comunicação Fieldbus ou AS-i
o que proporciona controle remoto e diagnóstico de operação caracterizando a sua
inteligência.

Redução do espaço, tempo de montagem, instalação e manutenção e possibilidades de


monitoramento das operações realizadas.

Veja também DNC


Veja també Rede AS-i
Veja também Rede Fieldbus
DNCV no catálogo

Atuadores com válvulas Integradas


Série DNC-...-V

Uma solução integrada constituída de um Cilindro Normalizado ISO VDMA 6431 série
DNC e válvula CPE a qual é montado diretamente na camisa do cilindro.

Com esta montagem reduz-se o comprimento de tubos utilizados nas alimentações e


comando o que possibilita menor consumo de ar comprimido (energia) e também o tempo
de comutação de comando do atuador. Obtem-se um conjunto e montagem mais compacto

165
reduzindo o espaço necessário para sua instalação. Possibilidade da montagem de diversos
tipos de válvulas em diferentes faces da camisa.

Atuadores com membranas


Série EV

Tecnologia inovadora e exclusiva no mercado, para operações de sujeição.

 Máxima força de sujeição com mínima altura, segurança e rapidez, graças a


proteção de diafragma de sujeição;
 Utilização ideal quando se trata de manuseio de peças delicadas ou ligeiramente
irregulares;
 Concepção modular que permite a ampliação rápida e fácil;
 Grande força de fixação em relação às dimensões reduzidas;
 Diâmetros de 40 a 63 mm;
 Comprimentos de 3 a 5 mm;
 Atuador de simples ação.

EV no catálogo

Alimentador de Separação
Série HPV

Através de um mecanismo interno garante um processo automatizado de alimentação de

166
peças. Utilizando apenas uma válvula para o acionamento e dispondo de espaço reduzido
para montagem e fixação, o separador de alimentação HPV, realiza um funcionamento
semelhante ao que anteriormente seria necessário utilizar 2 cilindros convencionais, 4
sensores de proximidade, maior número de conexões e acessórios, além da necessidade de
uma lógica de controle para o sincronismo.

Disponíveis nos tamanhos de 14 e 22 mm e cursos de até 60 mm.

HPV no catálogo

Músculos Pneumáticos
Série MAS

O músculo pneumático é mais uma inovação da Festo. Trata-se de um sistema de contração


de membrana, ou seja, o tubo quando submetido a uma pressão, aumenta a extensão de seu
diâmetro, criando uma força de tensão e um movimento de contração na direção
longitudinal de até 25% do seu comprimento inicial sem carga.

Quando distendido, o músculo desenvolve até dez vezes mais força que um cilindro
pneumático convencional de mesmo diâmetro e consome apenas 40% da energia para uma
força idêntica.

Totalmente impermeável, o músculo pneumático - que realmente realiza um trabalho


semelhante ao músculo humano - pode ser utilizado em ambientes agressivos carregados de
pó, cerragem e até mesmo mergulhado em água.

Sendo um produto totalmente inovador, abre espaço para uma infinidade de aplicações em
diversos segmentos onde a imaginação é fator decisivo para sua utilização.

MAS no catálogo

167
Cilindros de Parada
Séries STA/STAF

São utilizados em sistemas de movimentação e transporte, para impor paradas às cargas em


deslocamento.

 Quando comandado, a haste retorna e deixa livre a passagem para continuação do


movimento;
 Magazines de transporte, paletes e pacotes de até 300 kg podem ser parados com
segurança;
 Parada suave, sem solavancos e silenciosa através da versão com gatilho;
 Cilindros de simples e dupla ação, nos diâmetros de 20 a 80 mm, com cursos de até
40 mm e amortecimento hidráulico incorporado dependendo do tipo;
 Resistentes à temperaturas de até 150 °C
 Com a utilização deste cilindro, construções especias no sistema de transporte,
tornam-se desnecessárias.

STA - Com haste lisa básico


STAF - Com haste lisa com flange

STA / STAF no catálogo

Cilindros com unidades de bloqueios


Série DNC-...-KP

168
Este atuador é constituído de um Cilindro Normalizado ISO VDMA 6431 série DNC e uma
unidade de bloqueio KP montada no cabeçote dianteiro.

Esta unidade de bloqueio tem como objetivo reter a haste do cilindro após esta alcançar a
posição desejada. Um sinal piloto pneumático habilita a liberação da unidade de bloqueio
permitindo o movimento livremente.

Exemplo:
Retenção da posição.

Atuadores Rotativos
Série COPAR - DRD/DRE

Atuador pneumático rotativo compacto, de simples e dupla ação - a opção segura para o
controle de abertura e fechamento das válvulas de processo do tipo borboleta e de esfera.

 Funcionamento por pinhão e cremalheira sem lubrificação (ISO 14000), possibilita


torques de 8 a 8800 Nm a 6 bar com ângulo de rotação de 90°;
 Com alta resistência à corrosão, são robustos trabalhando 100% do tempo sem
aquecimento e sem sobrecargas, com uma vida útil de 1 milhão de ciclos, livre de
manutenção;
 Acessórios tais como pontes de fixação, redutores e acoplamentos de acordo com
ISO 5211 e VDI/VDE 3845 (Namur);
 A prova de explosão.

Veja também Segmento de Processo.


DRD / DRE no catálogo

Atuadores Giratórios
Série DRQ

169
Permite que o movimento linear do êmbolo seja convertido em movimento rotativo por
meio de um pinhão e uma cremalheira autocompensada para a eliminação de folgas.

Movimentos rotativos precisos e elevado torque;



 Ângulos de giro de 0° a 360°, disponíveis nos diâmetros de 16 a 100 mm;
 Êmbolo magnético para detecção, sem contato direto, através de sensores;
 Amortecimento regulável nas posições finais de curso;
 Ajuste fino nos finais de cursos, para a garantia de melhor posicionamento.

DRQ no catálogo

Atuadores Giratórios
Série DRQD

Consiste de um sistema de êmbolo duplo com movimentos giratórios de alta velocidade e


com possibilidades de paradas intermediárias de precisão e de grande resistência à torção.

Fácil adaptação com garras e elementos de vácuo;


 Ideal para sistemas de manipulação;
 Diâmetros de 6 a 50 mm e ângulos de rotação de 90°, 180° e 360° com ajuste fino
nos ângulos de giro mediante a utilização de amortecedores pneumáticos ou
hidráulicos

DRQD no catálogo

170
Atuadores Giratórios
Série DSM

Permite um fácil ajuste do ângulo de rotação que pode ser efetuado em toda a sua faixa.

 Disponíveis nos diâmetros equivalentes de 12 a 40 mm;


 Possuem ângulo de deslocamento de até 270°;
 Proporcionam economia de tempo de montagem;
 Podem incorporar amortecedores hidráulicos para maiores cargas e velocidades e
fazer parte de um sistema de Handling.
 Entre as várias aplicações em que pode ser utilizado, pode em certas situações
substituir a necessidade da utilização de motores elétricos. Exemplo: movimentação
de peças em esteira transportadora.

DSM no catálogo

Atuadores Giratórios
Séries DSR/DSRL

 Diâmetros de 10 a 40 mm;
 Permite um fácil ajuste do ângulo de rotação que pode ser efetuado em toda a sua
faixa;
 Ângulos de giro ajustáveis de 1 a 180º sem escalonamento;
 Podem trabalhar com ou sem lubrificação;
 Possuem came para detecção sem contato direto, através de sensores;
 Excelente relação custo x benefício.

DSR / DSRL no catálogo

171
Atuadores Lineares e Giratórios
Série DSL

Combinação entre um atuador linear e um giratório, formando uma só unidade que


soluciona diversas tarefas nas áreas de montagem e manipulação.

 Giros até 270°, disponíveis nos diâmetros de 16 a 32 mm e cursos padrões até 100
mm para o movimento linear;
 Os dois movimentos podem ser ativados individualmente, separada ou
simultaneamente facilitando ainda mais a sua aplicação;
 Possuem êmbolo magnético para detecção precisa sem contato direto;
 Economia de espaço significativa quando comparado com uma solução que utiliza
um atuador para o movimento linear e outro para o movimento giratório.

DSL no catálogo

Atuadores Giratórios com Réguas Potenciométricas Integradas Série DSMI

Atuador Giratório DSM com régua potenciométrica incorporada.

 Solução integrada;
 Garantia de monitoramento de posição.

Veja MLO/MME - Régua Potenciométrica

172
DSMI no catálogo

173

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