Fenômenos dos Tranportes

Estática dos Fluidos

Pressão

FN
P =  2 Pa
A m 
Em homenagem a Evangelista Torricelli, um dos últimos discípulos de
Galileu. Inventou o barômetro em 1643 e foi quem primeiro considerou
a pressão atmosférica como resultado do peso do ar e seus efeitos.
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Pressão
barométrica

(k= energia cinética média do gás-ar)

NA = Número de atomos / mol da substância
8,134 J / mol K
Em 1654, Otto von Guericke
sugeriu a previsão
atmosférica com base na
variação da pressão
barométrica. Aumentos de
pressão barométrica podem
ser indicativos de tempo Onde:
bom, enquanto quedas de
NA = 6,022 140 76 x 10²³ mol⁻¹.
pressão costumam indicar
chuva, vento etc. k =1,380 649 × 10 -23 J / K
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Pressão
barométrica
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Pressão
barométrica
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O pardal branco-coroado
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Pressão atmosférica
A pressão atmosférica normal 1 atm vale:
– 1,0332 kgf/cm2;
– 14,7 psi;
– 101325 Pa ou 101,325 kPa (frequentemente usamos apenas 100 kPa);
– 760 milímetros de mercúrio ou torricelli [ h = 0,76m]
Conversões
Relação entre as pressões
1 bar = 0,1 MPa = 105 Pa;
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Estática dos Fluidos
A análise da pressão em fluidos nessas Supondo o equilíbrio mecânico, isto é, de
situações é chamada de hidrostática e procura forças, dentro do sensor, pois o fluido de
relacionar diferenças de pressão com alturas trabalho está em repouso, podemos concluir
do fluido de medição, isto é, aquele que está que as forças ali presentes, de pressão e o
no tubo e que usaremos como instrumento de peso da coluna de fluido, devem estar
medida. Ou seja, estamos tratando de equilibradas.
medições indiretas da pressão, pois a grandeza
efetivamente medida é uma cota (ou seja, um
comprimento).

Aplicando a Primeira Lei de Newton,temos

escrever:
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Podemos reescrever em termos do peso
específico, [γ] gamma , definido pelo produto
da massa específica, [ ρ ], pela gravidade[ g]
,.

Pelo princípio dos vasos comunicantes, a

pressão em C é a mesma em D. Isto é,

A partir do ponto C, iremos subir ao longo da

coluna, o que resulta na diminuição da
pressão.
Notando que agora estamos “dentro” do fluido
2, podemos escrever:

Portanto:
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A pressão atmosférica, ao nível do mar,
Estática dos Fluidos corresponde a uma coluna de mercúrio com
Se o fluido 1 for um gás então ρ2 >> ρ1, logo altura h = 760 mm.
podemos desprezar ρ1 e escrever Considerando os dados
h = 0,76 m obtém-se
Patm = 101293 Pa = 101,3 kPa.
A maioria dos medidores de pressão na 1 atm = 101325 Pa.
verdade mede o resultado da pressão
relativamente à pressão atmosférica, ou seja:

Podemos concluir que a pressão em A,[ PA ]

é inferior a pressão atmosférica

Esses aparelhos são chamados de manômetros, por

medirem a pressão relativa à pressão do ambiente,
comumente a atmosférica. A pressão manométrica
recebe normalmente um índice g, do inglês gauge,
que indica uma pressão relativa, não a absoluta.
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Exercício 1

Fonte: FILHO, BRAGA, Washington. Fenômenos de Transporte para Engenharia, 2ª edição. LTC,
02/2012.
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Exercício 2
Como medir a pressão atmosférica ?
Assumindo Pc = 0
(embora não seja zero, pois o espaço que aparenta
estar vazio contém, na prática, vapor do fluido)
Portanto:
Patm = - ρgh
Temos: 1 kg/litro = 1000 kg/m3
g= 9,81 m/s2

Logo
h = 10,34m

Fonte: FILHO, BRAGA, Washington. Fenômenos de Transporte para Engenharia, 2ª edição. LTC,
02/2012.
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Exercício 3 kg
ar = 1,16875
A pressão atmosférica é devida ao peso de ar da atmosfera sobre a Terra. m3
Qual é a espessura dessa camada de ar, considerando que o valor da massa específica do ar é de
1,16875 kg/m3, suposta constante?
Supondo que a massa específica do ar seja a mesma, desde o nível do mar até a borda da
atmosfera, em que consideraremos que P= 0 :
P = .g.h
Essa seria a espessura da atmosfera se a massa específica do ar permanecesse constante. Na
prática, isso não acontece.
Sabe-se que a massa específica do ar de fato decresce com a altura (daí a dificuldade de se
respirar em altitudes elevadas, como observado pelos alpinistas, pois a quantidade de oxigênio
presente diminui). Embora a atmosfera se estenda por centenas de quilômetros, sabe-se que
80% da sua massa estão contidas nos primeiros 10 km.
A altitude do Monte Everest, o mais alto da Terra, é de 8,8 km, e sabemos que o homem
consegue chegar lá sem garrafa de oxigênio, embora com dificuldade. A pressão barométrica
local marca o valor de 253 torr, mas ela varia ao longo das estações do ano. A máxima altitude
para seres humanos chegarem respirando oxigênio puro é da ordem de 13 km. Acima de 19 km,
o sangue “ferve”, isto é, há a formação de vapor, pois a pressão é muito baixa.

Fonte: FILHO, BRAGA, Washington. Fenômenos de Transporte para Engenharia, 2ª edição. LTC,
02/2012.
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Exercício 4
Qual é a massa de ar da atmosfera?
Primeiramente, vamos utilizar o fato de que a massa específica do ar é definida pela razão entre
sua massa e o volume ocupado.
Este é determinado pelo volume entre duas esferas de raios (Rt + h) e (Rt), em que:
Rt =o raio da Terra estimado em 6,37 x 106m;
H = a espessura da camada de ar da atmosfera.
Assim, temos:

Fonte: FILHO, BRAGA, Washington. Fenômenos de Transporte para Engenharia, 2ª edição. LTC,
02/2012.
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Exercício 5
Considere o manômetro diferencial instalado entre os sistemas A e B.
Determinar :
a)a massa específica do fluido 2, sabendo-se que a massa específica do fluido 1 vale 1000kg/m3.

Sabendo que:
PA - PB = 0,1 kPa;
h1 = 5 cm e h2 = 10 cm;
(b) o novo valor de h2, considerando agora que os dois fluidos sejam iguais (1000 kg/m3 e
(c) mostre a figura resultante. Considere g = 10 m/s2

Fonte: FILHO, BRAGA, Washington. Fenômenos de Transporte para Engenharia, 2ª edição. LTC,
02/2012.
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Exercício 5- continuação
Saindo do ponto A e chegando ao ponto B, podemos escrever a seguinte equação da
manométrica:

Fonte: FILHO, BRAGA, Washington. Fenômenos de Transporte para Engenharia, 2ª edição. LTC,
02/2012.
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Bibliografia

http://www.eine-frage-der-technik.de/1643-1661.htm

FOX, Robert W.; MCDONALD, Alan T. Introdução a Mecânica dos Fluidos, 7ªEd.; Guanabara Koogan, 2013, ISBN 9788521617570

INCROPERA, F.P.; DEWITT, D.P.; BERGMAN, T.L.; LAVINE, A. Fundamentos de transferência de calor e de massa. 6. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC,
2008. 643 p.
VAN WYLEN, Gordon, BORGNNAKE, Claus, SONTTAG, Richard E. Fundamentos da termodinâmica - 8ª Edição-Blucher, 2018. ISBN:
9788521207931