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Universidade Federal Rural de Pernambuco

Unidade Acadêmica do Cabo de Santo Agostinho


Automação Industrial e Controle I

ELEMENTOS AUXÍLIARES

Prof. Philippe Eduardo de Medeiros

24 de Julho de 2018
1. Válvula de Retenção
• Um cone é mantido inicialmente contra seu assento pela força de
uma mola.
• Orientando-se o fluxo no sentido favorável de passagem, o cone é
deslocado do assento, causando a compressão da mola e
possibilitando a passagem do ar.
• Se o sentido do fluxo inverter, a válvula bloqueia a passagem do ar.
2. Válvula de Escape Rápido
• Quando se necessita obter velocidade superior àquela normalmente
desenvolvida por um pistão de cilindro, é utilizada a válvula de
escape rápido.
• Utilizando-se a válvula de escape rápido, a pressão no interior da
câmara cai bruscamente.
• Ele não percorre a tubulação que faz a sua alimentação.
2. Válvula de Escape Rápido
NO CIRCUITO:
• Ao encher o cilindro, a válvula
não fornece nenhuma obstrução.
• Mas, no retorno, o ar é aliviado
rapidamente pela via 3 da
válvula.
• O AC não necessita percorrer
todo percurso até ser aliviado
pela válvula a0.
3. Elemento “OU”
• Dotada de três orifícios no corpo: duas entradas de pressão e um
ponto de utilização.
• Enviando-se um sinal por uma das entradas, a entrada oposta é
automaticamente vedada.
• O ar que foi utilizado retorna pelo mesmo caminho.
• Havendo coincidência de sinais em ambas as entradas, prevalecerá
o sinal que primeiro atingir a válvula.
3. Elemento “OU”
NO CIRCUITO:
• O AC sai do Lubrifil e alimenta a0, a2 e a4.
• Acionando-se a2, o elemento “OU” irá
permitir que o sinal piloto 12 chegue a a0,
que comandará o avanço do cilindro A.
• A mesma coisa acontece se acionada a
válvula a4.
• Dessa forma, o acionamento do cilindro A
pode ser através de a2 “ou” de a4.
4. Elemento “E”
• Assim como na válvula de isolamento, também possui três
orifícios no corpo.
• A diferença é que para que haja a passagem de ar, deve haver
pressão nos dois orifícios de alimentação.
• É utilizada para controles bi manuais.
4. Elemento “E”
NO CIRCUITO:
• O AC sai do Lubrifil e alimenta a0, a2 e
a4.
• Se apenas a2 for acionada, o sinal
piloto 12 não chegará em a0 e o
cilindro A não avançará.
• A mesma coisa se apenas a4 for
acionada.
• Dessa forma, para que A avance, deve-
se acionar a2 “e” a4.
5. Válvula de Controle de Fluxo
• Em alguns casos, é necessária a diminuição da quantidade de ar que
passa através de uma tubulação.
• Essa válvula pode ser fixa ou variável, unidirecional ou bidirecional.
• É muito utilizada quando se necessita regular a velocidade de um
cilindro.

Bidirecional, com fluxo variável Unidirecional, com fluxo variável


5.1. Controle de Velocidade na Entrada
• O deslocamento do pistão num cilindro ocorre em função da vazão
de alimentação.
• Dessa forma, para se poder controlar a velocidade de deslocamento
é necessário controlar a vazão de AC.
• Este modo de controle de velocidade determinará um movimento
irregular do pistão.
• Geralmente é aplicado em cilindros de simples ação.

Câmara A
Câmara B
5.2. Controle de Velocidade na Saída
• Pode-se controlar a velocidade de avanço do cilindro, controlando-
se o fluxo de ar na saída do atuador.
• Controlando o ar na saída do cilindro, é possível eliminar o
movimento irregular do pistão.
• O ar comprimido entra na câmara A com toda a intensidade de
pressão, exercendo força sobre o êmbolo.

Câmara A
Câmara B
5.2. Controle de Velocidade na Saída
• O ar confinado na câmara (3), escapará pela válvula de
controle de fluxo, determinando, assim, um avanço com
velocidade mais uniforme que o método anterior.

Câmara A
Câmara B
12
5. Válvula de Controle de Fluxo
NO CIRCUITO:
• O AC sai do Lubrifil e alimenta a0, a1,
e a2.
• Ao acionar a2, é enviado um sinal
piloto 14 para a0, que permite a
passagem de AC por a.01 até chegar
no atuador A, fazendo-o avançar.
• O ar contido na câmara dianteira de
A vai passar pela válvula a.02,
significando um avanço controlado.
5. Válvula de Controle de Fluxo
NO CIRCUITO:
• Quando a1 é acionada, porém, um
sinal piloto 12 é enviado a a0, que a
retorna para a posição inicial.
• O AC enche a câmara dianteira de A
sem nenhum controle de fluxo por
a.02.
• Porém, a câmara traseira expulsa o
ar pela válvula de escape rápido,
proporcionando um retorno rápido
do cilindro A.
6. Válvula de Controle de Pressão
• Têm por função influenciar ou serem influenciadas pela
intensidade de pressão de um sistema.
• Podem ser utilizadas como:
• Válvula de Alívio;
• Temporizador.

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6.1. Válvula de Alívio
• Limita a pressão de um reservatório, compressor, linha de
pressão, etc.
• Uma pressão predeterminada é ajustada através de uma mola
calibrada.
• Ocorrendo um aumento de pressão no sistema, o êmbolo é
deslocado de sua sede, comprimindo a mola, e fazendo o ar
escapar.
6.2. Temporizador
• Permite o retardo de um sinal pneumático.
• Um período de tempo ajustável que passa entre o
aparecimento do sinal de controle pneumático e o sinal de
saída.
• O ajuste é através da rotação do botão graduado, a faixa de
ajuste é completada por uma revolução completa do botão.

• Faixa de ajuste de temporização:


• 0 a 3 s;
• 0 a 30 s;
• 0 a 180 s.
6.2. Temporizador
7. Contador Pneumático
• São usados para controle e monitoramento de operações
sequenciais capazes de demonstrar números precisos em circuitos
pneumáticos, sistemas ou equipamentos.
• Após a contagem de passos demonstrará o número pré-ajustado, e o
mesmo emitirá um sinal pneumático de saída
7. Contador Pneumático

IFRN - Sistemas Hidropneumáticos


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