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Esta é a 1a Emenda da PETROBRAS N-1857 REV. A, e se destina a modificar o seu texto na(s)
parte(s) indicada(s) a seguir:
NOTA 1 A(s) nova(s) página(s) com a(s) alteração(ões) efetuada(s) está(ão) colocada(s) na(s)
posição(ões) correspondente(s).
NOTA 2 A(s) página(s) emendada(s), com a indicação da data da emenda, está(ão) colocada(s) no
final da norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizada(s).
Exclusões das ABNT NBR 5418, ABNT NBR 6146, ABNT NBR 9518 e ABNT NBR 9883.
Inclusões das ABNT NBR IEC 60079-0, ABNT NBR IEC 60079-7, ABNT NBR IEC 60079-14,
ABNT NBR IEC 60079-17 e ABNT NBR IEC 60529.
Exclusões das BSI BS 6351- Part 1, BSI BS 6351- Part 2 e BSI BS 6351- Part 3.
Exclusões das IEC 60078-0, IEC 60079-7, IEC 60079-14, IEC 60079-17, IEC 60529, IEC 60755,
IEC 60898, IEC 62086 - Part 1, IEC 62086 - Part 2.
Inclusões das IEC 60079-30-1, IEC 60079-30-2, IEC TR 60755 e IEC 60898-1.
- Subseções 4.4.5.5; 4.4.5.6; 4.15 a); 5.1; 5.2: 5.3; 5.4; 5.6 a; 5.9.2; 5.10; 6.4.4: (1ª Emenda)
Revalidada em 01/2011.
PROPRIEDADE DA PETROBRAS
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Eletricidade
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
SUMÁRIO
PREFÁCIO .............................................................................................................................................................. 6
1 OBJETIVO........................................................................................................................................................... 6
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES............................................................................................................... 7
3 SÍMBOLOS E SIGLAS......................................................................................................................................... 8
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FIGURAS
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-PÚBLICO-
FIGURA 12 - DETALHE TÍPICO DE INSTALAÇÃO DE CAIXA DE LIGAÇÃO EM JUNTA FRIA PARA CABOS
DE AQUECIMENTO DO TIPO COM ISOLAÇÃO MINERAL (MI) ................................................... 52
FIGURA 21 - DETALHE TÍPICO DE INSTALAÇÃO DE CAIXA DE LIGAÇÃO PARA DERIVAÇÃO EM “T” PARA
CABO DE AQUECIMENTO ............................................................................................................ 61
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-PÚBLICO-
_____________
/PREFÁCIO
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-PÚBLICO-
PREFÁCIO
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as práticas recomendadas e procedimentos para projeto, instalação,
inspeção e manutenção de sistemas de aquecimento por traço elétrico resistivo para
aplicações industriais, utilizados nas instalações da PETROBRAS.
1.3 O resistor elétrico do aquecedor, objeto desta Norma, é especificado na forma de cabos
de aquecimento série, cabos de aquecimento paralelo ou dispositivos de aquecimento de
superfície.
1.5 Esta Norma tem por finalidade fazer com que o sistema de aquecimento por traço
elétrico seja capaz de manter a temperatura do processo, do fluído ou do produto a ser
transportado e que este sistema apresente as necessárias resistências mecânicas e
térmicas, de tal forma que, sob condições normais de utilização e operação, seu
desempenho seja confiável e não represente fonte de risco ou perigo para os usuários,
instalações ou ao meio ambiente.
1.6 O sistema de aquecimento por traço elétrico resistivo inclui materiais e componentes,
tais como: cabos elétricos de aquecimento, sensores de temperatura, controladores de
temperaturas, contatores, disjuntores, invólucros, caixas de ligação, caixas de derivação,
caixas de emendas, eletrodutos, bandejas, cabos de alimentação, cabos de controle,
transformadores de distribuição, painéis de controle e todos os demais equipamentos e
componentes auxiliares e materiais necessários para a completa instalação do sistema.
1.7 Esta Norma é específica para o sistema de aquecimento por traceamento elétrico
através de resistores. Não é escopo desta Norma a especificação de sistemas de
aquecimento de tubulações ou equipamentos de processo baseados em outras tecnologias,
tal como o aquecimento indutivo (“skin effect”) por exemplo.
1.8 Esta Norma não especifica ou dimensiona os materiais de isolamento térmico que
fazem parte do sistema de isolamento térmico das tubulações, vasos ou demais
equipamentos de processo, os quais devem ser especificados, dimensionados e instalados
de acordo com a respectivas normas técnicas aplicáveis.
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1.9 Para a especificação técnica do sistema de aquecimento por traço elétrico resistivo
para aplicações industriais devem ser seguidos os requisitos da norma PETROBRAS
N-2641.
1.10 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
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3 símbolos e siglas
Todo o sistema de traceamento elétrico deve ser projetado com base na temperatura
mínima do respectivo meio ambiente, bem como na máxima velocidade dos ventos,
conforme a localização da instalação dos cabos de aquecimento, das tubulações e dos
equipamentos de processo.
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4.1.3.1 Para o cálculo da perda de calor, o valor de condutividade utilizado deve considerar
a real temperatura do isolamento térmico, estando o sistema de traceamento elétrico
energizado e na temperatura mínima ambiente. Para o cálculo da temperatura da capa do
cabo de aquecimento de elementos não controlados ou controlados por sensores de
temperatura ambiente, a condutividade do isolamento deve ser corrigida para a máxima
temperatura da tubulação que pode ser atingida.
4.1.3.2 O projeto e o dimensionamento dos materiais para isolamento térmico deve ser
realizado de acordo com a norma PETROBRAS N-550.
4.1.3.4 A montagem do isolamento térmico deve ser executada de acordo com a norma
PETROBRAS N-250.
O projeto deve ser simplificado, com o mínimo de circuitos elétricos possíveis. A instalação
de um sistema com controle e monitoramento centralizado deve ser considerado quando da
existência de um sistema ramificado.
4.1.6 O projeto térmico para todo o sistema deve ser baseado no cálculo da perda de calor
dos vários componentes individuais do sistema, tais como: tubulações principais, vasos,
válvulas de bloqueio e controle, suportes, instrumentação e equipamentos de processo, tais
como: bombas, filtros, vasos, entre outros.
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4.1.6.1 Deve ser fornecida pelos cabos de aquecimento uma quantidade de calor suficiente
para compensar a perda de calor nas várias seções e componentes do sistema. O calor
fornecido pelas várias seções do sistema deve ser proporcional a perda total de calor
calculada.
4.1.6.3 Em casos de aplicações críticas de controle de processo, a perda de calor deve ser
compensada cuidadosamente em todos os segmentos dos circuitos, de forma a garantir a
específica faixa de temperatura para cada conjunto de tubulação, em um circuito
individual.
4.1.8 O projeto elétrico do cabo de aquecimento auto-regulável deve ser tal que este possa
ser cortado em qualquer comprimento, no campo, sem a mudança do fornecimento de
energia por metro e não pode resultar em nenhuma seção de tubo sem reposição de calor.
A instalação do cabo de aquecimento não deve requerer o uso adicional de cimentos
especiais para melhorar a transferência de calor.
4.1.10 Linhas de instrumentação devem ser traceadas eletricamente com o mesmo tipo de
cabo de aquecimento utilizado para tracear a tubulação principal, exceto em situações onde
a máxima temperatura especificada possa exceder os limites estipulados no projeto. Nestas
situações, um cabo de aquecimento de menor potência, adequado para a linha de
instrumentação pode ser derivado em “T”, partindo-se do cabo de aquecimento da tubulação
principal.
4.1.11 Cada sistema de traceamento elétrico deve ser projetado para uma aplicação
específica. O projeto do sistema deve dispor preliminarmente de todos os dados relevantes
do processo quando do início do projeto de detalhamento.
4.1.12 Os cabos de aquecimento devem ser projetados basicamente para instalação reta
junto à tubulação, exceto nos casos onde o aquecimento adicional seja requerido, como, por
exemplo, no caso de válvulas e suportes de tubulação, onde o espiralamento é aplicável.
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4.1.14.1 Uma vez que os cálculos de perda de calor resultam em valores teóricos e não
levam em consideração imperfeições relacionadas com as reais condições de instalação de
campo, um fator de segurança deve ser aplicado sobre o valor calculado de perda de calor.
O coeficiente de segurança a ser utilizado no projeto deve ser baseado sobre as
experiências passadas e no histórico das instalações e tipicamente devem variar
entre 1,10 e 1,25. [Prática Recomendada]
4.2.1 Durante a fase inicial do projeto de processo do sistema de aquecimento por traço
elétrico devem ser definidas e marcadas nos diagramas e fluxogramas de processo, as
zonas de processo, de acordo com as características e condições operacionais. Cada zona
de processo deve ser alimentada por um circuito exclusivo, com a finalidade de possibilitar o
seu desligamento sem interferência e sem desenergizar outro circuito ou outra zona do
processo.
4.2.2 Tipicamente, para uma única bomba, o traceamento na linha de sucção da bomba, a
bomba em si, bem como a tubulação de recalque formam uma única zona ou circuito.
4.2.3 Tipicamente, também para uma bomba com uma segunda bomba de reserva, a
tubulação de sucção comum bem como a tubulação de recalque comum, formam uma zona
ou circuito, enquanto cada uma das linhas individuais de cada bomba, assim como as
próprias bombas, formam circuitos próprios e individuais.
4.2.4 Em tubulações divididas, nas quais o fluxo em cada ramo é independente do fluxo nos
outros ramos, cada um dos ramos deve ser considerado uma zona independente de
controle e alimentação. Exceção pode ser feita em derivações com comprimento de até 2 m,
as quais podem ser agrupadas na mesma zona ou circuito com tubulações com o mesmo
diâmetro e a mesma temperatura de manutenção.
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4.2.5 Zonas ou circuitos independentes devem ser previstos para linhas de by-pass que
operem normalmente fechadas.
4.2.6 Uma válvula de controle deve ser considerada parte do mesmo circuito da tubulação
de entrada e de saída.
4.2.7 Trechos de “vents” e drenos curtos devem ser considerados como parte do circuito
principal.
4.2.8 Vasos devem ser considerados como circuitos independentes, com exceção de
pequenos filtros ou vasos de sucção de bombas, os quais podem estar localizados na
mesma zona e alimentados pelo mesmo circuito da tubulação principal.
4.2.9 Linhas de entrada e saída de válvulas de alívio devem ser consideradas circuitos
independentes da linha principal. As linhas de entrada e saída podem ser consideradas um
único circuito quando as temperaturas de entrada e saída forem idênticas.
4.3.1 Cada cabo de aquecimento com isolação mineral (cabo do tipo MI) deve consistir de
uma seção quente com ligação direta para a seção fria. Cada cabo deve ser fabricado para
o comprimento requerido no campo e previamente projetado. Este é o comprimento de fato
da tubulação do circuito a ser aquecido, somado à reserva para flanges, válvulas, conexões
e, a critério, 2 % a 5 % de margem adicional para eventuais variações do comprimento real
da tubulação no campo.
4.3.4 Nos casos de aplicação de cabo de aquecimento de traço elétrico do tipo paralelo em
circuitos de longos percursos, a potência por metro do final do cabo pode ser menor do que
a potência por metro do seu início, devido à queda de tensão ao longo do cabo. Nestes
casos de aplicação, este fato deve ser levado em consideração quando da determinação da
potência de saída do cabo, da localização dos sensores de temperatura e dos fatores de
segurança.
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4.3.5 Para projetos de cabos de aquecimento para tubulações com comprimentos acima de
1 000 m são recomendados os seguintes critérios: [Prática Recomendada]
Nota: Tais casos especiais de processo devem ser identificados nas folhas de
informações dos dados básicos do projeto para o sistema de aquecimento por
traço elétrico (ANEXO A), juntamente com o tempo permitido ou necessário para
atingir a temperatura desejada a partir de uma temperatura inferior. Este tempo
para aquecimento e fusão determina as características dos cabos de
aquecimento, na fase de projeto e dimensionamento do sistema de traceamento
elétrico.
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q U(Ti Ta ) P1Vc1h f
t Hln c (1)
q c U(Tf Ta ) q c U(Tsc Ta )
Onde:
U = perda de calor por unidade de comprimento da tubulação por grau de
diferença de temperatura (W/m.°C);
H = constante térmica de tempo, a qual é a energia total armazenada na
massa da tubulação, fluído e isolação térmica, por grau de temperatura,
dividida pela perda de calor por unidade de comprimento por grau de
temperatura diferencial (s);
P1 = densidade do produto na tubulação (kg/m³);
Cp1 = calor específico do produto (J/kg.°C);
Vc1 = volume interno da tubulação (m³/m);
P2 = densidade do material da tubulação (kg/m³);
Cp2 = calor específico da tubulação (J/kg.°C);
Vc2 = volume da parede da tubulação (m³/m);
P3 = densidade do isolamento térmico (kg/m³);
Cp3 = calor específico do isolamento térmico (J/kg.°C);
Vc3 = volume da parede do isolamento térmico (m³/m);
Ti = temperatura inicial da tubulação (°C);
Tf = temperatura final do fluído e da tubulação (°C);
Ta = temperatura ambiente (°C);
t = tempo desejado de aquecimento (s);
D1 = diâmetro interno do isolamento térmico interno (m);
D2 = diâmetro externo do isolamento térmico interno (m);
D3 = diâmetro externo do isolamento térmico externo, quando existente (m);
K1 = condutividade térmica do isolamento térmico interno, determinado na sua
temperatura média (W/m.°C);
K2 = condutividade térmica do isolamento térmico externo, quando existente,
determinado na sua temperatura média (W/m.°C);
hi = coeficiente interno de contato do ar, da tubulação para a superfície interna
do isolamento térmico (W/m².°C);
ho = coeficiente externo de contato do ar, da barreira de proteção contra
intempéries, para o ambiente (W/m².°C);
hco = coeficiente interno de contato do ar, da barreira de proteção contra
intempéries, para o ambiente (W/m².°C);
Tsc = temperatura na qual ocorre a mudança de estado/fase do produto (°C);
hf = calor latente de fusão do produto (J/kg);
qc = potência nominal de saída do cabo aquecedor (W/m).
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4.4.5.1 Existem muitas variações sobre a equação geral de cálculo de perda de calor em
tubulações, dada pela equação abaixo:
(Tp Ta )
q
1 ln(D 2 /D1 ) ln(D 3 /D 2 ) 1 1
D1h i 2K 1 2K 2 D 3 h co D 3 h 0
Onde:
q = perda de calor por unidade de comprimento da tubulação (W/m);
Tp = temperatura desejada de manutenção da tubulação (°C);
Ta = temperatura mínima ambiente (°C);
D1 = diâmetro interno da isolação interna (m);
D2 = diâmetro externo da isolação interna (m);
D3 = diâmetro externo da isolação externa, quando existente (m);
K1 = condutividade térmica do isolamento térmico interno, determinado na sua
temperatura média (W/m.K);
K2 = condutividade térmica do isolamento térmico externo, quando existente,
determinado na sua temperatura média (W/m.K);
hi = coeficiente interno de contato do ar, da tubulação para a superfície interna
do isolamento térmico (W/m².K);
hco = coeficiente interno de contato do ar, da barreira de proteção contra
intempéries, para o ambiente (W/m.K);
ho = coeficiente externo de contato do ar, da barreira de proteção contra
intempéries, para o ambiente (W/m2.K). Valores típicos para este termo
variam entre 3 W/m² e 284 W/m², para temperaturas de aplicação até
50 °C.
Nota: A equação geral inclui todas as resistências térmicas comuns ao fluxo de calor
normalmente presentes em casos gerais de aplicação.
(Tp Ta )
q
ln(D 2 /D 1 ) 1 1
2K D 2 h co D 2 h 0
4.4.5.3 Quando uma massa ou selante apropriado para vedação do isolamento térmico for
utilizada por sob a barreira externa metálica de proteção contra intempéries (capa de
isolamento térmico), a equação do item 4.4.5.2 fica reduzida a:
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(Tp Ta )
q
ln(D 2 /D 1 ) 1
2K D 2 h 0
2K(Tp Ta )
q
ln(D 2 /D1 )
4.4.5.5 A perda total de calor para uma tubulação de comprimento L pode ser obtida
através da equação representada abaixo.
2KL(Tp Ta )
q
ln(D 2 /D1 )
4.4.5.6 Para exemplos numéricos de aplicação das equações acima, para casos de
cálculos de perda de calor e seleção de elemento aquecedor, ver o Anexo A da norma
IEEE Std. 515 e o Apêndice C da norma BS 6351-Part 2.
4.4.5.7 As perdas de calor podem ser calculadas com o auxílio de softwares específicos
para esta finalidade, em sua última versão, desenvolvidos por fabricantes de equipamentos
e sistemas de traço elétrico e que atendam as determinações desta Norma.
4.5.2 Como regra geral, os suportes para tubulações com seção central recortada e com
diâmetro externo maior do que 50 mm não requerem aquecimento adicional, uma vez que a
perda de calor apresentada por este tipo de suporte é relativamente pequena.
4.5.3 Para tubulações com diâmetros menores que 50 mm, a perda de calor pelos suportes
de tubulação podem ser significativos. Por outro lado, devido às limitações de espaço físico,
pode se tornar difícil instalar traço adicional nestes trechos. Por esta razão, recomenda-se a
utilização de abraçadeiras externas ao isolamento térmico para diâmetros pequenos.
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Nota: Quando necessário, devem ser previstos cabos de aquecimento com ligação em
série, com partes frias e caixas locais de ligação. Sempre que possível, o cabo de
aquecimento deve passar de forma direta sem qualquer junção. Em ambos os
casos, deve ser previsto um comprimento adicional e ser feita a instalação
conforme mostrado nos respectivos desenhos de detalhes típicos de montagem, a
serem gerados pelo projeto de detalhamento do sistema.
4.5.4.1 Bombas
Todas as bombas que requeiram traceamento elétrico devem ser marcadas e indicadas nos
desenhos isométricos ou fluxogramas. O comprimento do cabo de aquecimento deve ser
suficiente para manter a bomba em uma temperatura próxima à temperatura das tubulações
adjacentes. O controle dos cabos de aquecimento da bomba devem utilizar o mesmo sensor
de temperatura montado na tubulação de sucção ou de descarga da bomba.
4.5.4.2 Vasos
4.5.4.3 Diques
O traceamento elétrico de tubulações que atravessem diques deve ser projetado de forma a
permitir a eventual substituição dos cabos de aquecimento sem a necessidade de
escavação do talude do dique para acesso à tubulação.
4.6.1 Todos os casos nos quais juntas flangeadas de tubulação sejam freqüentemente
abertas para a execução de serviços de manutenção requerem seções de cabo de
aquecimento conectados em série e devem ser claramente identificados nos fluxogramas de
processo, com a finalidade de se aplicar este detalhe ao projeto. Este detalhe de montagem
deve ser considerado no projeto para ligação de cabos de aquecimento sobre flanges de
placas de orifício, válvulas de controle, válvulas de alívio, bombas, carretéis removíveis e
válvulas com previsão de altos índices de intervenção para manutenção.
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4.7.1 Fitas auto-adesivas ou placas metálicas de alumínio devem ser utilizadas para
melhorar os coeficientes de troca de calor, reduzir pontos quentes (“hot spots”), reduzir a
temperatura de capa do cabo de aquecimento e aumentar a transferência de calor entre o
cabo e o equipamento junto ao qual ele foi instalado. Estas fitas adesivas devem ser
utilizadas inclusive em tubulações e vasos fabricados com materiais não-metálicos, tal como
o polietileno ou de material sintético reforçado com fibra de vidro.
4.8.2 Sempre que cabos de aquecimento forem aplicados sobre tubulações não-metálicas,
os cabos devem possuir trança metálica e capa externa de proteção. Cabos de aquecimento
de material plástico devem possuir trança metálica externa, a qual deve ser utilizada para
proteção contra corrente de fuga à terra. Sempre que possível nestes casos, deve ser
utilizada fita adesiva de alumínio para a fixação dos cabos de aquecimento, a fim de
melhorar a troca térmica.
4.9.1 Nos casos em que a perda de calor de uma tubulação exceda a potência nominal de
saída de um cabo de aquecimento de traço elétrico, o espiralamento do cabo em torno da
tubulação deve ser uma solução aplicável a ser considerada. Por exemplo: se a perda de
calor de uma tubulação é de 16,4 W/m e a potência nominal de saída do cabo de
aquecimento a ser utilizado, na tensão nominal, é de 13,1 W/m, então o cabo de
aquecimento deve ser espiralado de modo que 1,25 m do cabo de aquecimento ocupe 1,0 m
da tubulação (16,4/13,1 = 1,25).
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4.10.1 O sensor de temperatura deve ser montado de forma que a real temperatura da linha
seja medida. A localização do sensor deve ser definida tomando em consideração os
seguintes critérios:
4.10.2 A localização dos sensores de temperatura dever ser indicado nos respectivos
diagramas de processo.
4.10.3 Como regra geral, cada circuito individual de traceamento elétrico deve ser
controlado individualmente, com a finalidade de evitar ocorrências de temperatura acima do
requerido e o conseqüente uso desnecessário de energia.
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4.11.2 Tubulações de aço inoxidável contendo cloretos ou soda cáustica são exemplos
típicos de situação de limite de temperatura alta. Como regra geral, por medida de
segurança, todas as situações devem ser tratadas como aplicações de alta temperatura.
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4.13.3.3 Deve ser evitada a instalação dos painéis elétricos em áreas classificadas que
contenham ou possam conter atmosferas potencialmente explosivas. [Prática
Recomendada]
4.13.3.4 Os painéis elétricos devem ser instalados o mais próximo possível no centro
geográfico das áreas onde se localizam as tubulações e equipamentos a serem aquecidos,
de forma a minimizar os comprimentos dos circuitos de alimentação dos cabos de
aquecimento.
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4.13.3.7 Os dispositivos de proteção devem ser montados no mesmo painel onde forem
instalados os controladores de temperatura e os dispositivos de alarme.
4.13.3.8 A seleção do invólucro do painel de distribuição deve ser baseada nas condições
do ambiente e nos dados de classificação de área. Todos os invólucros devem possuir a
identificação do sistema claramente marcada em sua parte externa e os circuitos devem ser
facilmente acessíveis.
4.13.5.3 Alarmes de corrente de fuga à terra e de “trip” podem ser agrupados dentro de
uma unidade de circuitos e ligados a um alarme remoto comum, desde que cada circuito
possua indicação local individual de “status”.
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4.13.5.4 Os painéis de proteção e alimentação de circuitos de traço elétrico que não forem
providos de monitoramento individual de corrente de fuga à terra através de controlador
eletrônico de temperatura, devem ser equipados com dispositivos individuais de corrente
fuga à terra. A ocorrência de “trip” devido a uma corrente de fuga à terra acima de 30 mA
deve acionar um alarme remoto no sistema de supervisão para cada circuito.
4.13.5.5 A proteção dos ramais dos circuitos dos cabos de aquecimento deve ser capaz de
interromper correntes de fuga à terra de alta e baixa impedância. Esta proteção deve ser
provida através de um dispositivo diferencial-residual de fuga à terra, com corrente nominal
de “trip” de 30 mA, ou através de um controlador eletrônico de temperatura que incorpore
esta função de proteção de interrupção de fuga à terra, a ser utilizado em conjunto com um
disjuntor de proteção de sobrecorrente adequado.
4.13.5.9 O projeto de circuitos distintos que utilizem um mesmo condutor de neutro comum
não é aceitável. Cada ramal de circuito deve possuir seu próprio condutor de neutro,
encaminhado desde o painel de distribuição até a caixa de ligação no campo.
Deve ser prevista no projeto uma alimentação em separado para cada painel de distribuição,
proteção e controle com as seguintes características:
b) tensão de alimentação dos circuitos dos ramais: deve estar entre 100 V e
130 V ou 220 V e 254 V.
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4.15.2 Os cabos dos circuitos dos ramais de distribuição devem ser dimensionados e
instalados de acordo com os requisitos da norma ABNT NBR 5410.
4.15.4 Os circuitos de ramais devem ser projetados para possuírem disjuntores de corrente
nominal máxima de 20 A.
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4.16.4 Caso requerido, deve ser especificada a instalação de caixas de ligação com
lâmpadas piloto montadas em uma de suas faces, no terminal de cada cabo de
aquecimento, de forma a sinalizar a disponibilidade de energia e a continuidade do circuito,
facilitando a inspeção visual.
4.17.2 Cada sensor de temperatura deve possuir “tag” de identificação, indicando todos os
cabos de aquecimento que este sensor controla.
4.17.4 Uma lista dos circuitos deve ser montada em cada painel de distribuição
identificando cada circuito individual de traço elétrico. A lista deve incluir a identificação da
linha de processo ou do instrumento, bem como a demanda de potência deste circuito. Esta
lista de circuitos deve ser feita em plaqueta de aço inoxidável com gravações em baixo
relevo na cor preta.
5.4 A instalação do sistema de traceamento elétrico em áreas classificadas deve ser feita
de acordo com as exigências das normas ABNT NBR IEC 60079-14.
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5.6 Para áreas classificadas do tipo Zona 1 ou Zona 2, os seguintes critérios devem ser
aplicados:
5.7 Quando a instalação do painel de proteção, controle e distribuição necessitar ser feita
em áreas classificadas, devem ser utilizados na construção do painel, sempre que possível,
componentes do tipo segurança amentada, com invólucros e caixas em poliéster reforçado
com fibra de vidro, réguas de bornes terminais e transformadores de comando com
marcação Ex e, e com componentes como disjuntores de sobrecorrente, chaves de
comando, contatores, sinaleiros, “pushbuttons” e dispositivos de proteção de fuga à terra
tipo DR, com contatos encapsulados de fábrica, com marcação Ex de IIC T6. Deve ser
evitada, sempre que possível, a utilização de painéis elétricos de proteção, controle e
distribuição que utilizem invólucros metálicos com tipo junta plana do tipo à prova de
explosão, em função dos complexos requisitos de instalação, inspeção e manutenção
necessários.
5.8 O sistema de traceamento elétrico deve ser projetado de tal maneira que a temperatura
de capa dos cabos de aquecimento não exceda a classe de temperatura de auto-ignição da
respectiva atmosfera, de acordo com os critérios descritos nos itens 5.8.1 a 5.8.2.3.
5.8.1 Em áreas classificadas do tipo Zona 1, a temperatura máxima de superfície dos cabos
de aquecimento deve ser calculada com base nos seguintes critérios:
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5.8.2 Em áreas do tipo Zona 2, a temperatura máxima do cabo de aquecimento deve ser
calculada com base na temperatura de manutenção da respectiva tubulação, na condição
de cabo de aquecimento energizado na tensão nominal.
5.9.3 Cada circuito de ramal individual de traceamento elétrico deve ser protegido por um
disjuntor de sobrecorrente exclusivo.
5.9.4 Cada circuito de ramal individual de traceamento elétrico deve ser protegido por um
dispositivo diferencial-residual de fuga à terra com corrente nominal de 30 mA e tempo de
resposta nominal de 100 ms.
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5.9.8 O projeto do sistema de traceamento elétrico deve ser executado por pessoal
qualificado e deve ser inicialmente e basicamente documentado de acordo com as
informações indicadas no ANEXO A.
5.9.9.2 As unidades seladoras, uma vez completamente seladas, devem ser fechadas,
através do rosqueamento do respectivo plugue e pintadas com tinta na cor vermelha, de
modo a evidenciar a conformidade da instalação, imediatamente após a conclusão do
procedimento de selagem, facilitando a inspeção visual.
5.10 A documentação de projeto com instruções de instalação deve mencionar que após a
conclusão da montagem e dos ensaios em todas as instalações elétricas em áreas
classificadas (Zona 1 e Zona 2), devem ser totalmente aplicados os procedimentos de
inspeção e preenchidos os relatórios e listas de verificação (“check-list”) indicados na norma
ABNT NBR IEC 60079-17. Tais relatórios devem ser apresentados para aprovação pela
fiscalização da PETROBRAS antes da partida do sistema.
29
-PÚBLICO-
6.1.1 A estocagem dos cabos de aquecimento e seus respectivos acessórios deve ser feita
em local coberto, abrigado do tempo, limpo e seco.
6.1.5 A resistência de isolação deve ser medida entre os condutores dos cabos e a
cobertura metálica externa com um instrumento com tensão de aplicação de, no mínimo,
500 Vcc.
6.1.6 Cabos com isolação mineral (cabos do tipo MI) devem ser testado com tensões de, no
máximo, 1 000 Vcc. Cabos com isolação polimérica devem ser testados com tensões de, no
máximo, 2 500 Vcc.
6.1.7 O valor mínimo de resistência de isolação dos cabos deve ser de 20 M.
6.2.1 O planejamento da instalação do sistema de aquecimento por traço elétrico deve ser
coordenada com o planejamento da montagem das disciplinas de tubulação, de caldeiraria,
de mecânica, de isolamento térmico e de instrumentação, de modo a assegurar uma
instalação adequada.
30
-PÚBLICO-
6.2.2 A instalação do sistema de aquecimento por traço elétrico somente deve ser iniciada
após a maior parte dos serviços de montagem da tubulação e da mecânica terem sido
concluídos. Esta etapa não inclui a instalação do sistema de alimentação elétrica dos
circuitos, encaminhamentos de eletrodutos ou bandejas e caixas de ligação. A instalação de
tais componentes e controladores pode ser iniciada após a montagem do sistema da
tubulação ou de vasos ter sido concluída.
6.3.1 Os cabos do traço elétrico devem ser instalados em superfícies limpas da tubulação,
evitando-se curvas fechadas ou cantos vivos. Cabos devem ser dispostos de forma a evitar
danos devidos a impactos, abrasão ou vibração.
6.3.2 Os cabos do traço elétrico devem ser fixados na superfície dos tubos de acordo com
as especificações do fabricante. Cuidados especiais devem ser tomados de modo a evitar a
presença de materiais ou substâncias alcalinas, normalmente encontradas em materiais tais
como: em isolamento térmico e fita isolante, sobre as coberturas metálicas de aço inoxidável
dos cabos do traço elétrico.
6.3.3 Os materiais para fixação dos cabos de aquecimento não devem danificar a capa
externa dos cabos e devem ser adequados para suportar a máxima temperatura de
exposição a ser submetida pela tubulação, mesmo em situações ocasionais de processo.
6.3.4 Os cabos de aquecimento auto-reguláveis devem ser fixadas ao tubo com fitas de
fibra de vidro com adesivo resistente à temperatura, a intervalos máximos de 0,3 m.
6.3.5 Os cabos de aquecimento com isolação mineral (cabos do tipo MI) devem ser fixados
à tubulação a intervalos máximos de 0,3 m, por meio de um arame inoxidável de seção
de 1,0 mm2.
6.3.6 Os cabos do traço elétrico devem ser instalados de forma a facilitar a remoção de
válvulas, pequenos acessórios de tubulação e instrumentos, sem a necessidade de corte ou
retirada de todo o trecho de cabo e sem a necessidade de remoção de excessiva
quantidade de isolamento térmico.
6.3.8 Nos locais onde os materiais de transferência de calor são utilizados para reduzir a
temperatura de superfície em áreas classificadas, devem ser realizadas inspeções
completas de modo a assegurar a adequada instalação inicial e a correta reinstalação após
serviços de reparos.
31
-PÚBLICO-
-PÚBLICO-
6.3.10 As terminações frias dos cabos de traço elétrico devem ser posicionadas de modo a
facilitar a penetração do cabo no isolamento térmico e ser localizado na geratriz inferior da
tubulação, de modo a minimizar a entrada de água.
6.3.11 Durante a montagem de sistemas de traço elétrico em grandes projetos, pode existir
a necessidade de modificar cabos de aquecimento ou prever cabos adicionais.
Recomenda-se que o contrato de montagem do sistema inclua a possibilidade de execução
de serviços no local da instalação para rapidamente executar estas alterações, bem como
da atualização da respectiva documentação técnica. Nestes casos o instalador deve prever
a necessidade de execução de serviços no local, para a modificação de cabos
pré-fabricados. [Prática Recomendada]
6.4.3 A fixação do aquecedor de superfície deve ser feita de acordo com as instruções do
fabricante. Deve ser assegurado um bom contato entre a superfície a ser aquecida e o
aquecedor. A instalação do aquecedor sobre irregularidades de superfície, tais como pontos
de respingos de solda ou suportes deve ser evitada.
32
-PÚBLICO-
6.5.5 Deve ser realizada uma inspeção visual de cada dispositivo e componente do sistema
de aquecimento quanto a qualquer dano devido a manuseio ou estocagem. Além disto, deve
ser testada a continuidade da capa ou malha metálica e a resistência de isolação dos
aquecedores. Os valores medidos de isolação devem ser maiores do que 20 M.
6.5.8 Após a instalação do isolamento térmico, deve novamente ser testada a isolação
elétrica da capa externa do cabo de aquecimento, a fim de assegurar a sua integridade.
6.5.9 Deve ser verificado o circuito de alimentação de força de cada cabo de aquecimento.
É necessária a instalação de dispositivos diferenciais-residuais de fuga à terra em cada
circuito. Deve ser testada a operação de cada dispositivo antes da conexão do circuito ao
cabo de aquecimento, de acordo com as recomendações do fabricante.
33
-PÚBLICO-
6.6.2.1 Deve ser verificado que tenha sido concluído o ensaio hidrostático, bem como a
instalação de bombas, filtros, válvulas, flanges, uniões e demais acessórios da tubulação. A
instalação dos cabos de aquecimento não deve ser iniciada caso haja a necessidade de
manuseio ou reparo da tubulação.
6.6.3.1 Deve ser verificada se a pintura da tubulação, se houver, está concluída e se a tinta
está seca.
6.6.3.2 As bobinas dos cabos de aquecimento devem ser instaladas sobre cavaletes, de
forma a facilitar o seu manuseio.
6.6.3.3 As extremidades dos cabos de aquecimento devem ser protegidas caso os serviços
de instalação sejam interrompidos antes da instalação das caixas de ligação e dos demais
acessórios do sistema de traço elétrico.
a) a sua passagem por pontas ou bordas afiadas que danifiquem a sua capa
externa;
34
-PÚBLICO-
6.6.4.1 O cabo de aquecimento deve ser fixado na tubulação somente com fitas adesivas
apropriadas, confeccionadas em alumínio ou fibra de vidro.
6.6.4.2 Não devem ser utilizados fios metálicos, arames, abraçadeiras, fita crepe ou isolante
para a fixação do cabo de aquecimento na tubulação.
6.8.1 Antes da instalação do isolamento térmico, deve ser verificada a correta instalação do
cabo de aquecimento e de seus acessórios.
6.8.2 Deve ser verificado que o tipo e a espessura do isolamento térmico estão de acordo
com o especificado no projeto.
35
-PÚBLICO-
6.8.5 Deve ser verificado que bombas, filtros, válvulas, flanges e quaisquer outros
acessórios da tubulação estejam corretamente isolados.
6.8.7 Devem ser instaladas etiquetas auto adesivas com os dizeres “Terminal de
Extremidade” na posição onde forem instalados os terminais de extremidade de cada
circuito.
Deve ser testada a resistência de isolação elétrica do circuito completo do ramal, após o
término da instalação do isolamento térmico. A medição mínima deve ser de 10 M, medido
com a aplicação da tensão de 500 Vcc. Se necessário, a operação de cada circuito de cabo
de aquecimento deve ser verificada através da aplicação da tensão nominal do circuito e
registrando-se a corrente e a temperatura da tubulação, em condição de temperatura
estabilizada. Deve ser permitido um tempo para a estabilização da corrente do circuito, uma
vez que a corrente de partida é normalmente muito superior à corrente normal de operação
do circuito.
6.10.3 Deve ser verificada a instalação, para cada circuito de cabo de aquecimento, de um
disjuntor de proteção diferencial contra correntes de fuga a terra, com corrente nominal
de 30 mA.
6.11.1 Todos os circuitos de alimentação dos ramais devem ser energizados e devem ser
registradas as suas respectivas correntes de operação.
6.11.2 Uma desativação temporária dos dispositivos de controle de temperatura pode ser
requerida nesta etapa de ensaios.
36
-PÚBLICO-
6.11.4 Deve ser claramente preenchido um relatório conforme o ANEXO C para cada
circuito, registrando o resultado dos seguintes ensaios:
6.12.2 Para a execução do ensaio de isolação deve ser utilizado um megômetro com
aplicação de tensão de 500 Vcc a 2 500 Vcc, devidamente aferido.
6.12.3 Os cabos de aquecimento com isolamento mineral (cabos do tipo MI) devem ser
testado a uma tensão de, no máximo, 1 000 Vcc.
37
-PÚBLICO-
6.12.5.2 Iniciar a medição da isolação elétrica com aplicação da tensão de 500 Vcc,
aplicando-se sucessivamente 1 000 Vcc, 1 500 Vcc, 2 000 Vcc e 2 500 Vcc.
Após a montagem e interligação elétrica completa dos cabos de aquecimento, porém antes
da colocação do isolamento térmico à tubulação e aos equipamentos, os ensaios descritos
nos itens 6.13.1 a 6.13.3 devem ser feitos para assegurar que não foram causados danos
durante a instalação.
6.13.2 Cada elemento de aquecimento deve ser testado com um megômetro de 500 Vcc
entre condutor e capa para verificar a resistência de isolamento. A resistência de isolamento
deve normalmente ser de vários milhares de M. Se a medição mostra uma resistência de
isolamento de 5 M ou menos, indica a possibilidade de que a umidade pode ter danificado
o elemento, e portanto o elemento aquecedor não deve ser utilizado. Cabos de aquecimento
auto-reguláveis devem ter uma resistência de isolamento de, no mínimo, 20 M.
6.13.3 Deve ser medida a tensão efetiva bem como a corrente de cada cabo de
aquecimento e estes dados devem ser comparados com os dados de projeto.
Os dados obtidos tanto nos ensaios antes da montagem do isolamento como após a
montagem devem ser registrados para cada elemento de aquecimento e para cada circuito
de traceamento elétrico. Todos os resultados devem ser registrados nos registro de
instalação de aquecedores para sistemas de traço elétrico (ver ANEXO B).
38
-PÚBLICO-
7.1.2 O isolamento térmico da tubulação deve estar íntegro e seco, de forma que o sistema
opere na temperatura de manutenção especificada no projeto.
7.1.3 Deve ser efetuada periodicamente uma inspeção visual no isolamento térmico, a fim
de verificar a ocorrência de algum dano mecânico no cabo de aquecimento.
7.1.7 Após a conclusão dos serviços de manutenção, deve ser verificado o correto
funcionamento dos dispositivos de proteção do cabo de aquecimento.
7.2.1 O cabo de aquecimento que apresentar defeito não deve ser reparado. Quando da
ocorrência de dano na cabo de aquecimento, todo o trecho danificado deve ser removido e
substituído por um trecho novo, utilizando-se conexões de emenda adequadas, indicada
pelo fabricante do cabo de aquecimento.
39
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7.2.2 Devem ser removidos os trechos do cabo de aquecimento danificados por penetração
de umidade ou líquidos que tenham atacado a capa externa de proteção. Danos deste tipo
podem ser identificados devido ao desarme constante do dispositivo de proteção
diferencial-residual de fuga à terra.
7.2.3 Também devem ser substituídos os trechos do cabo de aquecimento que tenham
ficado expostos à chama ou ao fogo.
7.3.1 Deve ser visualmente examinado cada segmento de cabo de aquecimento e seus
acessórios contra possíveis danos após cada atividade de manutenção.
7.3.2 As unidades seladoras devem ser verificadas em cada conexão de força, derivações
em “T”, emendas e nas terminações dos aquecedores.
7.3.3 Após a reinstalação dos cabos de aquecimento, deve ser efetuada uma inspeção
visual em cada componente e em cada conexão.
7.3.4 Deve ser testada a resistência de isolação elétrica, conforme procedimento indicado
nesta Norma.
7.3.5 Devem ser verificados os componentes de proteção de cada circuito que tenham sido
submetidos a procedimentos de manutenção. Deve ser testada a operação do dispositivo de
proteção diferencial de fuga à terra de cada circuito que tenha sido submetido a
procedimentos de manutenção.
Deve ser executada uma inspeção visual periódica para verificação por danos ou defeitos na
isolação térmica e nas suas barreiras de proteção contra intempéries. Se forem encontrados
trechos danificados ou defeituosos, o isolamento térmico deve ser removido, reparado ou
substituído e o cabo de aquecimento deve ser verificado com relação a existência de algum
dano. As inspeções visuais devem consistir na observação de todos os componentes e
conexões do sistema com relação a existência das seguintes ocorrências:
40
-PÚBLICO-
7.5.2 Todos os circuitos e controles devem ser verificados quanto a sua operação
adequada. Cada circuito deve ser verificado quanto a resistência de isolação elétrica,
continuidade, corrente normal de operação e tensão de alimentação.
7.5.4 Nos casos em que o sistema de traceamento elétrico é utilizado para manutenção de
temperatura ou para controle de processos críticos, uma verificação operacional deve ser
efetuada após cada intervenção de manutenção tenha sido executada na tubulação, vaso
ou equipamento incluído no sistema, de modo a assegurar a integridade do cabo de
aquecimento, antes da reenergização. Os dispositivos diferenciais-residuais de fuga à terra
devem ser testados periodicamente, sempre que o circuito for energizado.
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9 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
9.3.1 Para cada cabo de aquecimento deve ser preparado um desenho isométrico conforme
segue:
71
-PÚBLICO-
9.3.2 Uma listagem completa dos cabos de aquecimento deve ser elaborada, indicando
todos os dados relevantes de linhas e dados elétricos.
9.3.3 Diagramas unifilares, multifilares, de interligação e de fiação devem ser gerados pelo
projeto e referenciados na lista de cabos de aquecimento e nos desenhos isométricos.
_____________
/ANEXOS A, B, C, D e E
72
-PÚBLICO-
Nº REV.
FOLHA:
de
REQUISITOS DO SISTEMA
APLICAÇÃO
INFORMAÇÕES DO PROCESSO
SISTEMA ELÉTRICO
FONTE DE ALIMENTAÇÃO TENSÃO (V): FREQÜÊNCIA (Hz): NÚMERO DE FASES: 1 2 3 N
FOLHA:
de
ZONA 1 2 GRUPO II A B C T 1 2 3 4 5 6
o
N DO PAINEL: LOCALIZAÇÃO: o
N DO CIRCUITO: TENSÃO E CORRENTE DO
CIRCUITO:
V A
FABRICANTE DO
MODELO DO AQUECEDOR: POTÊNCIA DO AQUECEDOR POR UNIDADE DE COMPRIMENTO / TENSÃO:
AQUECEDOR:
W/m V
FABRICANTE / MODELO DO MEGÔMETRO: ESCALA DE TENSÃO (V): PRECISÃO/FUNDO DE DATA DA ÚLTIMA CALIBRAÇÃO:
ESCALA:
PRECISÃO/FUNDO DE
FABRICANTE / MODELO DO MULTÍMETRO: ESCALA DE RESISTÊNCIA (): DATA DA ÚLTIMA CALIBRAÇÃO:
ESCALA:
A RESISTÊNCIA MÍNIMA DE ISOLAÇÃO ACEITÁVEL DEVE SER DE 20 M. A TENSÃO MÍNIMA DE TESTE É DE 500 VCC. ENTRETANTO É
RECOMENDADA A TENSÃO DE 1 000 VCC PARA CABOS DO TIPO MI (ISOLAÇÃO MINERAL) E 2 500 VCC PARA CABOS POLIMÉRICOS.
3. APÓS INSTALAÇÃO
NOTA: O TESTE DE CONTINUIDADE EM CABOS DO TIPO AUTO-REGULÁVEIS SOMENTE DEVE SER EXECUTADO EM CIRCUITOS
ABERTOS OU CURTOS-CIRCUITOS.
EXECUTADO POR: EMPRESA: DATA:
TESTEMUNHADO POR: EMPRESA: DATA:
ACEITO POR: EMPRESA: DATA:
APROVADO POR: EMPRESA: DATA:
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FOLHA:
de
ZONA 1 2 GRUPO II A B C T 1 2 3 4 5 6
V A
FABRICANTE DO AQUECEDOR: MODELO DO AQUECEDOR: POTÊNCIA DO AQUECEDOR POR UNIDADE DE COMPRIMENTO / TENSÃO:
W/m V
INFORMAÇÕES DO AQUECEDOR
RESISTÊNCIA ELÉTRICA (CONTINUIDADE) (): RESISTÊNCIA ELÉTRICA DE ISOLAÇÃO DA CAPA EXTERNA (M):
NA PARTIDA DO SISTEMA
APÓS 10 MINUTOS
APÓS 4 HORAS
CONTROLADOR DE AQUECIMENTO: SENSOR TEMPERATURA AMBIENTE: SENSOR TEMPERATURA TUBULAÇÃO: AJUSTE DE “SET-POINT” (°C):
ALARMES E MONITORAÇÕES
TEMPERATURA (°C): ALARME ALTO: ALARME BAIXO: OPERAÇÃO VERIFICADA:
FOLHA:
de
INFORMAÇÕES DO CIRCUITO
INSPEÇÃO VISUAL
o o
N PAINEL: CIRCUITO N :
DATA:
CONDIÇÃO INICIAL:
ISOLAÇÃO TÉRMICA
PRESENÇA DE UMIDADE
PRESENÇA DE UMIDADE
SINAIS DE CORROSÃO
OPERANDO ADEQUADAMENTE
AJUSTE DO CONTROLADOR
INSPEÇÃO ELÉTRICA
COMENTÁRIOS E INTERVENÇÕES
FOLHA:
de
ZONA 1 - GRUPO II A B C T 1 2 3 4 5 6
TERMINAÇÕES
CONEXÕES T
EMENDAS
INSTRUÇÕES DE INSTALAÇÃO
INSTRUMENTO UTILIZADO
DATA DE CALIBRAÇÃO
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-1857 REV. A ANEXO E - FOLHA 01/01
-PÚBLICO-
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação
_____________
IR 1/1
-PÚBLICO-
1.9 Para a especificação técnica do sistema de aquecimento por traço elétrico resistivo
para aplicações industriais devem ser seguidos os requisitos da norma PETROBRAS
N-2641.
1.10 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
7
-PÚBLIC-
3 símbolos e siglas
Todo o sistema de traceamento elétrico deve ser projetado com base na temperatura
mínima do respectivo meio ambiente, bem como na máxima velocidade dos ventos,
conforme a localização da instalação dos cabos de aquecimento, das tubulações e dos
equipamentos de processo.
8
-PÚBLICO-
(Tp Ta )
q
ln(D 2 /D 1 ) 1
2K D 2 h 0
2K(Tp Ta )
q
ln(D 2 /D 1 )
4.4.5.5 A perda total de calor para uma tubulação de comprimento L pode ser obtida
através da equação representada abaixo. Esta é a equação indicada no Apêndice A da
norma BS 6351-Part 2.
2KL(Tp Ta )
q
ln(D 2 /D1 )
4.4.5.6 Para exemplos numéricos de aplicação das equações acima, para casos de
cálculos de perda de calor e seleção de elemento aquecedor, ver o Anexo A da norma
IEEE Std. 515 e o Apêndice C da norma BS 6351-Part 2.
4.4.5.7 As perdas de calor podem ser calculadas com o auxílio de softwares específicos
para esta finalidade, em sua última versão, desenvolvidos por fabricantes de equipamentos
e sistemas de traço elétrico e que atendam as determinações desta Norma.
4.5.2 Como regra geral, os suportes para tubulações com seção central recortada e com
diâmetro externo maior do que 50 mm não requerem aquecimento adicional, uma vez que a
perda de calor apresentada por este tipo de suporte é relativamente pequena.
4.5.3 Para tubulações com diâmetros menores que 50 mm, a perda de calor pelos suportes
de tubulação podem ser significativos. Por outro lado, devido às limitações de espaço físico,
pode se tornar difícil instalar traço adicional nestes trechos. Por esta razão, recomenda-se a
utilização de abraçadeiras externas ao isolamento térmico para diâmetros pequenos.
16
-PÚBLICO-
4.15.2 Os cabos dos circuitos dos ramais de distribuição devem ser dimensionados e
instalados de acordo com os requisitos da norma ABNT NBR 5410.
4.15.4 Os circuitos de ramais devem ser projetados para possuírem disjuntores de corrente
nominal máxima de 20 A.
25
-PÚBLICO-
4.16.4 Caso requerido, deve ser especificada a instalação de caixas de ligação com
lâmpadas piloto montadas em uma de suas faces, no terminal de cada cabo de
aquecimento, de forma a sinalizar a disponibilidade de energia e a continuidade do circuito,
facilitando a inspeção visual.
4.17.2 Cada sensor de temperatura deve possuir “tag” de identificação, indicando todos os
cabos de aquecimento que este sensor controla.
4.17.4 Uma lista dos circuitos deve ser montada em cada painel de distribuição
identificando cada circuito individual de traço elétrico. A lista deve incluir a identificação da
linha de processo ou do instrumento, bem como a demanda de potência deste circuito. Esta
lista de circuitos deve ser feita em plaqueta de aço inoxidável com gravações em baixo
relevo na cor preta.
5.4 A instalação do sistema de traceamento elétrico em áreas classificadas deve ser feita
de acordo com as exigências das normas IEC 60079-14 e ABNT NBR 5418.
26
-PÚBLICO-
5.8.2 Em áreas do tipo Zona 2, a temperatura máxima do cabo de aquecimento deve ser
calculada com base na temperatura de manutenção da respectiva tubulação, na condição
de cabo de aquecimento energizado na tensão nominal.
5.9.3 Cada circuito de ramal individual de traceamento elétrico deve ser protegido por um
disjuntor de sobrecorrente exclusivo.
5.9.4 Cada circuito de ramal individual de traceamento elétrico deve ser protegido por um
dispositivo diferencial-residual de fuga à terra com corrente nominal de 30 mA e tempo de
resposta nominal de 100 ms.
28
-PÚBLICO-
5.9.8 O projeto do sistema de traceamento elétrico deve ser executado por pessoal
qualificado e deve ser inicialmente e basicamente documentado de acordo com as
informações indicadas no ANEXO A.
5.9.9.2 As unidades seladoras, uma vez completamente seladas, devem ser fechadas,
através do rosqueamento do respectivo plugue e pintadas com tinta na cor vermelha, de
modo a evidenciar a conformidade da instalação, imediatamente após a conclusão do
procedimento de selagem, facilitando a inspeção visual.
5.10 A documentação de projeto com instruções de instalação deve mencionar que após a
conclusão da montagem e dos ensaios em todas as instalações elétricas em áreas
classificadas (Zona 1 e Zona 2), devem ser totalmente aplicados os procedimentos de
inspeção e preenchidos os relatórios e listas de verificação (“check-list”) indicados na norma
IEC 60079-17 e na norma PETROBRAS N-2510. Tais relatórios devem ser apresentados
para aprovação pela fiscalização da PETROBRAS antes da partida do sistema.
29
-PÚBLICO-
6.3.10 As terminações frias dos cabos de traço elétrico devem ser posicionadas de modo a
facilitar a penetração do cabo no isolamento térmico e ser localizado na geratriz inferior da
tubulação, de modo a minimizar a entrada de água.
6.3.11 Durante a montagem de sistemas de traço elétrico em grandes projetos, pode existir
a necessidade de modificar cabos de aquecimento ou prever cabos adicionais.
Recomenda-se que o contrato de montagem do sistema inclua a possibilidade de execução
de serviços no local da instalação para rapidamente executar estas alterações, bem como
da atualização da respectiva documentação técnica. Nestes casos o instalador deve prever
a necessidade de execução de serviços no local, para a modificação de cabos
pré-fabricados. [Prática Recomendada]
6.4.3 A fixação do aquecedor de superfície deve ser feita de acordo com as instruções do
fabricante. Deve ser assegurado um bom contato entre a superfície a ser aquecida e o
aquecedor. A instalação do aquecedor sobre irregularidades de superfície, tais como pontos
de respingos de solda ou suportes deve ser evitada.
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