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Máquinas de corrente
contínua
Objetivos
Conteúdos
1. INTRODUÇÃO
Vamos iniciar nossa quarta unidade de estudo. Você está preparado?
Nesta unidade, inicialmente estudaremos os conceitos básicos sobre máquinas
CC, a partir da descrição matemática de uma máquina CC composta por uma espira
girante entre faces polares magnéticas curvadas. A esta máquina aplicaremos um
comutador, verificando analiticamente o efeito de sua inserção. Em continuidade, na
mesma máquina, examinaremos o conjugado induzido.
Em seguida a este estudo introdutório, conheceremos os principais elementos
constituintes das máquinas CC.
Dando continuidade, analisaremos os aspectos gerais sobre Motores CC,
desenvolvendo o estudo analítico dos principais tipos destes motores.
Para finalizar esta unidade, analisaremos os aspectos gerais sobre Geradores CC,
desenvolvendo o estudo analítico dos principais tipos destes geradores.
(a) (b)
(c) (d)
Figura 1: Vistas de uma espira girando entre as faces curvadas dos polos magnéticos.
(a) Em perspectiva; (b) Linhas de campo magnético; (c) Superior; (d) Frontal.
einduzida v B . l (1)
Secção ab. Nesta secção da espira, a velocidade do fio vab é tangente ao círculo
formado pela trajetória rotatória. O vetor campo magnético B está dirigido
perpendicularmente para fora da superfície em todos os pontos abaixo da face do polo
e é nulo além das bordas da face do polo. Abaixo da face polar, a velocidade vab é
perpendicular a B e o produto vetorial (vB) é orientado para dentro da página.
Portanto, a tensão induzida no segmento é
eab v B . l
vBl positiva para dentro da página abaixo da face do polo
eab
0 além das bordas do polo
Seção bc. Nesta seção da espira, o produto vetorial (vB) dirigido para dentro ou para
fora da página, ao passo que o comprimento l está contido no plano da página. Assim,
o produto vetorial (vB) é perpendicular a l. Logo, a tensão elétrica n segmento bc será
zero, ou seja,
ecb 0
Seção cd. Nesta seção, a velocidade do fio é tangencial à trajetória delineada pela
rotação. O vetor campo magnético B está dirigido perpendicularmente para dentro da
superfície do rotor em todos os pontos abaixo da superfície polar e é zero além das
bordas da face do polo. Abaixo da face polar, a velocidade v é perpendicular a B e o
produto vetorial (vB) é dirigido para fora do plano da página. Portanto, a tensão
induzida no segmento é
eab v B . l
vBl positiva para fora da página abaixo da face do polo
eab
0 além das bordas do polo
Seção da. Da mesma forma que na seção bc, o produto vetorial (vB) é perpendicular
a l. Assim sendo, a tensão elétrica nesta seção também será nula, ou seja,
eda 0
A tensão elétrica induzida total einduzida na espira é dada pela soma das tensões
elétricas induzidas em cada tensão, ou seja,
v
m v rm
r (3)
AP
AP rl ou rl
(5)
AP
2 Bm abaixo das faces do polo
eab
(6)
0 além das bordas do polo
Devido à densidade de fluxo B ser constante em toda a região abaixo das faces
dos polos, o fluxo total abaixo de cada polo é dada pelo produto área do polo Ap pela
densidade de fluxo B, ou seja
AP .B
(7)
Substituindo (7) em (6), obtemos a forma final da equação de tensão, tal que
2
m abaixo das faces do polo
eab
(8)
0 além das bordas do polo
Com os vídeos propostos no Tópico 3.1., você irá complementar seus estudos sobre
máquinas cc compostas por uma espira girante entre faces polares magnéticas curvadas.
Antes de prosseguir para o próximo assunto, assista aos vídeos indicados, procurando
assimilar o conteúdo estudado.
2.2. COMUTADORES APLICADOS EM MÁQUINAS ELÉTRICAS COMPOSTAS
POR UMA ESPIRA EM ROTAÇÃO PARA A GERAÇÃO DE TENSÃO
ELÉTRICA CC
Com os vídeos propostos no Tópico 3.2., você irá complementar seus estudos a respeito de
Comutadores aplicados em máquinas elétricas compostas por uma espira em rotação para a
geração de tensão elétrica CC. Antes de prosseguir para o próximo assunto, assista aos
vídeos indicados, procurando assimilar o conteúdo estudado.
Figura 6: Ligando uma bateria nos terminais das escovas que estão em contato
com os anéis comutadores da espira.
FI B
onde é o ângulo formado entre r e F. O conjugado é nulo sempre que a espira estiver
além das bordas dos polos.
Quando a espira estiver á abaixo das faces dos polos, o conjugado é analisado nos
quatro seções que compõe a espira como se segue:
SEÇÃO AB. Na seção ab, o sentido da corrente elétrica gerada pela d.d.p. estabelecida
pela bateria é direcionado para fora da página, como pode ser visto na figura 7. O
campo magnético abaixo da face polar é orientado na direção radial, sentido para fora
do rotor. Portanto, a força sobre o fio na seção ab é dada por
Fab i B
(10)
Fab = i. .B tangente ao sentido do movimento
O conjugado gerado por essa força sobre o rotor é dado substituindo (10) em (9),
tal que
ab r i B sen 90o
ab r i B sentido anti-horário (11)
SEÇÃO BC. Na Seção bc, o sentido da corrente elétrica gerada pela d.d.p. estabelecida
pela bateria é da parte superior esquerda para a parte inferior direita, como pode ser
visto na figura 6. A força induzida sobre o fio é dada por
Fbc i B
Fbc i. . sen 0 o
(devido a i ser paralelo a B, =0o )
Fbc 0
(12)
Devido Fbc = 0, também bc = 0.
SEÇÃO CD. Na Seção cd, a corrente elétrica gerada pela d.d.p. estabelecida pela
bateria tem direção perpendicular ao plano da página e sentido para dentro da página.
O campo magnético B abaixo da face polar está dirigido radialmente para dentro do
rotor, como pode ser visto na figura 7. Portanto, a força sobre o fio é dada por
Fcd i B
(13)
Fcd = i. .B tangente ao sentido do movimento
O conjugado gerado por essa força sobre o rotor é dado substituindo (9) em (10),
tal que
cd r i B sen 90o
(14)
cd r i B sentido anti-horário
SEÇÃO DA. Na seção da, a corrente elétrica gerada pela d.d.p. estabelecida pela
bateria tem o é dirigida da parte inferior direita para a parte superior esquerda, como
pode ser visto na figura. A força induzida sobre o fio é dada por
Fda i B
Fda i. . sen 0 o
(devido a i ser paralelo a B, =0o )
Fda 0 (15)
induzido ab bc cd da
Devido à área do polo Ap poder ser representada pela expressão (5) e o fluxo
magnético pela expressão (7), a expressão (16) para o conjugado pode ser reescrita
como
2
i na região abaixo das faces dos polos
induzido (17)
0 nas regiões além das bordas dos polos
Ensaio 2: Aplicando uma carga à espira, de forma que, o conjugado de carga resultante
seja de 10 N.m.
Resolução
VB einduzida VB
i
R R
VB 120 V
i 400 A
R 0,3
2
VB einduzida m
VB VB
2 2rlB
120 V
2 0,5 m 1,0 m 0,25 T
480 rad/s
VB einduzida
i
R
induzido induzido
i
2 2rlB
10 N.m
i
2 0,5 m1,0 m 0,25 T
i 40 A
einduzida 108 V
einduzida einduzida
2 2rlB
108 V
2 0,5 m1,0 m 0,25 T
432 rad/s
P m
P 10 N.m 432 rad/s
P 4320 W
P VB i= 120 V 40 A
P 4800 W
einduzida VB i R
120 V + 30 A 0,3
einduzida 129 V
einduzida einduzida
2 2rlB
129 V
2 0,5 m1,0 m 0,25 T
516 rad/s
einduzida einduzida
2 2rlB
120 V
2 0,5 m1,0 m 0,25 T
600 rad/s
Com os vídeos propostos no Tópico 3.3., você irá complementar seus estudos a respeito
conjugado induzido em uma espira em rotação. Antes de prosseguir para o próximo
assunto, assista aos vídeos indicados, procurando assimilar o conteúdo estudado.
2.4 PRINCIPAIS ELEMENTOS DE MÁQUINAS CC
Com os vídeos propostos no Tópico 3.4., você irá complementar seus estudos a respeito
dos principais elementos constituintes de máquinas CC. Antes de prosseguir para o próximo
assunto, assista aos vídeos indicados, procurando assimilar o conteúdo estudado.
2.5 MOTORES CC
(a) (b)
Figura 9: (a) Circuito equivalente de um motor CC. (b) Um circuito equivalente
simplificado onde a queda de tensão nas escovas foi eliminada e Raj foi combinada
com a resistência de campo.
Na figura 9 (a), o circuito da armadura é figurado a partir de uma fonte de tensão
ideal EA e um resistor RA. Esse modelo é o equivalente Thévenin da estrutura completa
do rotor que inclui as bobinas, os interpolos e os enrolamentos de compensação. A
queda de tensão nas escovas é representada por uma pequena bateria V escova que se
opõe à corrente elétrica que circula no circuito elétrico.
As bobinas de campo, que geram o fluxo magnético do gerador, são
representadas pelo indutor LF e pelo resistor RF. O resistor separado Raj representa um
resistor externo de valor ôhmico variável, usado para controlar a corrente que circula
no circuito de campo.
Este circuito equivalente básico pode ser ainda mais simplificado. Devido a
dimensão da queda de tensão nas escovas ser frequentemente uma fração mínima da
tensão gerada em uma máquina, em casos não muito analíticos, esta queda de tensão
nas escovas pode ser desprezada ou incluída de forma aproximada no valor de R A.
Ainda, algumas vezes a resistência interna das bobinas de campo é combinada com o
resistor variável e a resistência total é denominada RF , como pode ser visto na figura
9. Uma terceira simplificação é que alguns geradores têm mais do que uma bobina de
campo e todas elas são incluídas no circuito equivalente.
A tensão interna gerada nessa máquina ou de qualquer motor ou gerador CC é
dada por
E A Km
(18)
induzido KIA
(19)
No caso de uma bobina retangular, formada por uma única espira paralela a um
campo magnético, como mostrado na figura 11. Neste caso, O sentido da corrente
elétrica do condutor da esquerda é saindo da folha do papel, e o condutor do lado
direito é para dentro do papel. Assim sendo, aplicando a regra da mão esquerda, o
condutor da esquerda tende a se deslocar para cima com uma força F1 e o condutor da
direita tende a se deslocar para baixo com uma força F2. Estas duas forças geram um
conjugado motor que faz a bobina girar no sentido horário.
Figura 11: Dois condutores de uma bobina composta por uma espira.
Com os vídeos propostos no Tópico 3.5., você irá complementar seus estudos a respeito
da geração de energia elétrica a partir de energia eólica. Antes de prosseguir para o próximo
assunto, assista aos vídeos indicados, procurando assimilar o conteúdo estudado.
2.6 MOTORES DE EXCITAÇÃO INDEPENDENTE E EM DERIVAÇÃO
(a) (b)
VT E A IARA
(20)
IA VT E A RA
Isto ocorre até que o conjugado induzido se iguale ao conjugado de carga, em uma
velocidade angular m menor.
A característica de terminal de um motor CC em derivação pode ser obtida a
partir das equações da tensão induzida, do conjugado e da lei de Kirchhoff das tensões
(LKT). A equação LKT para um motor CC em derivação é dada pela equação (20). Como
a tensão induzida é dada por (18), substituindo (18) em (20) tem-se que
induzido
IA
K (22)
Combinando as Equações (21) e (22), tem-se que
induzido
VT Km + RA
K (23)
E, isolando a velocidade do motor em (23), tem-se que
VT RA
m - induzido (24)
K K 2
Resolução
A tensão interna gerada em uma máquina CC, com a velocidade expressa em rotações
por minuto, pode ser obtida através da equação (18) adaptada, de forma que
E A K nm (25)
E A2 K nm2 E A2
nm2 nm1 (26)
E A1 K nm1 E A1
EA VT - IARA
EA 250 V - 95A 0,06
EA 244,3 V
244,3 V
nm2 1200 rpm
250 V
250V
IA 200 A
50
IA 195 A
EA VT - IARA
EA 250 V - 195A 0,06
EA 238,3 V
238,3 V
nm2 1200 rpm
250 V
IA 295 A
EA VT - IARA
EA 250 V - 295A 0,06
EA 232,3 V
232,3 V
nm2 1200 rpm
250 V
Com os vídeos propostos no Tópico 3.6., você irá complementar seus estudos a respeito
de motores de excitação independente e em derivação. Antes de prosseguir para o próximo
assunto, assista aos vídeos indicados, procurando assimilar o conteúdo estudado.
Com os vídeos propostos no Tópico 3.7., você irá complementar seus estudos a respeito
de motores CC de imã permanente. Antes de prosseguir para o próximo assunto, assista aos
vídeos indicados, procurando assimilar o conteúdo estudado.
VT EA IA RA RS (27)
A característica das variáveis de saída tais como conjugado e velocidade de um
motor CC série é muito diferente da característica das variáveis de saída de um motor
em derivação. O comportamento de um motor CC série decorre do fato de que o fluxo
magnético é diretamente proporcional à corrente de armadura, até que ocorra
saturação. Se houver o aumento da carga do motor, seu fluxo magnético também
aumenta. O aumento de fluxo magnético no motor causa a redução de sua velocidade.
O resultado é que um motor série tem uma característica de conjugado versus
velocidade de declive muito acentuado.
c IA (29a)
c IA (29a)
VT EA IA RA RS (27)
induzido
IA (30b)
Kc
Substituindo as equações (18) e (30b) em (27), tem-se que
induzido
VT Km RA RS (31)
Kc
IA
c (29b)
K 2
induzido (32a)
c
c c
induzido induzido (32b)
K K
c induzido
VT K induzido m R A RS
K Kc
c induzido
K induzido m VT R A RS
K Kc
R R
Kc induzido m VT A S induzido
Kc
VT RA RS
m
Kc induzido Kc
(33)
Ainda analisando a equação (5), se verifica uma das desvantagens dos motores
série. Quando o conjugado desse motor vai a zero, sua velocidade vai a infinito. Na
prática, o conjugado nunca pode ser inteiramente zero devido às perdas mecânicas, no
núcleo e suplementares. Porém, se nenhuma carga mecânica for acoplada ao motor,
ele poderá girar suficientemente rápido para se danificar seriamente.
Exemplo 3
Um motor CC Série gira a uma frequência de1500 rpm e aplica uma corrente de
13,6 A sob 230 V. A resistência elétrica da armadura é de 0,77 e a resistência elétrica
do estator é de 1,06 . Para este arranjo, determine a força eletromotriz EA.
Resolução
VT E A IA RA RS
E A VT IA RA RS
E A 230 - 13,6 0,77 1,06
E A 205,11 V
Com os vídeos propostos no Tópico 3.8., você irá complementar seus estudos a respeito
de motor CC série. Antes de prosseguir para o próximo assunto, assista aos vídeos indicados,
procurando assimilar o conteúdo estudado.
2.9 MOTOR CC COMPOSTO
(a) (b)
VT EA IA RA RS
(34)
IA IL IF (35)
VT
IF
RF (35)
O sinal positivo nas equações (36) e (37) está associado a um motor CC composto
cumulativo e o sinal negativo está associado ao motor CC composto diferencial.
Exemplo 4
(a)
(b)
Figura 17: (a) Circuito elétrico do motor CC composto do Exemplo4. (b) Curva de
magnetização de um motor CC típico de 250 V, plotada para velocidade de 1200 rpm.
Resolução:
(a) Em vazio, a corrente elétrica de armadura será igual a zero, de forma que a tensão
interna gerada do motor deve ser igual a VT, o que significa que deve ser 250 V. A
partir da análise da curva de magnetização mostrada na figura 17(b), se verifica
que uma corrente de campo de 5 A produz uma tensão EA = 250 V a 1200 rpm.
Assim sendo, a corrente do campo em derivação deve ser de 5 A.
(b) Quando uma corrente de armadura de intensidade 200 A flui no motor, a tensão
interna originada da máquina é obtida usando a equação (34), de forma que
E A VT IA RA RS
E A 250V 200 0,04
E A 242 V
N f
IF * IF + SE
IA mm RA
N F N F
3
IF * 5 A + 200 A
1000
IF * 5,6 A
Analisando a curva de magnetização da figura 17(b), para IF * 5,6 A , temos EA0 = 262
V, quando a velocidade é de n0 = 1200 rpm. Assim sendo, a velocidade do motor será
dada a partir da equação (26), de forma que
E A1
nm1 nm0
E A0
242 V
nm1 1200 rpm
262 V
N f
IF * IF - SE
IA mm RA
N F N F
3
IF * 5 A - 200 A
1000
IF * 4,4 A
Com os vídeos propostos no Tópico 3.9., você irá complementar seus estudos a respeito
de motores CC compostos. Antes de prosseguir para o próximo assunto, assista aos vídeos
indicados, procurando assimilar o conteúdo estudado.
2.10 GERADORES CC
VVZ VPC
RT 100%
VPC (38)
onde Vvz é a tensão de terminal sem carga, a vazio, do gerador e Vpc é a tensão de
terminal a plena carga do gerador.
Uma regulação de tensão positiva denota uma característica descendente e uma
regulação de tensão negativa denota uma característica ascendente.
Os geradores são ativados por uma fonte de potência mecânica, que
denominada por máquina motriz. Estas máquinas motrizes podem ser turbinas a
vapor, motores a diesel, ou outro sistema em que haja a conversão de qualquer tipo
de energia em energia cinética.
O circuito elétrico equivalente de um gerador CC é mostrado na Figura 18.
Com os vídeos propostos no Tópico 3.10., você irá complementar seus estudos a respeito
de motores CC compostos. Antes de prosseguir para o próximo assunto, assista aos vídeos
indicados, procurando assimilar o conteúdo estudado.
VT E A IARA (38)
f mm NF I F f (39)
líquida mm RA
f
I F* I F mm RA (40)
NF
EA n
m (41)
E A0 n0
Exemplo 5
RA = 0,05 VF = 430 V
RF = 20 NF = 1000 espiras por polo
Raj = 0 a 300
Resolução
RF Raj 83
E A nm
E Ao n0
1600 rpm
EA 430 V
1800 rpm
EA 382 V
VT 364 V
f 450 A.e
I F* I F mm RA 5, 2 A -
NF 1000 e
I F* 4, 75 A
E A nm
E Ao n0
1600 rpm
EA 410 V
1800 rpm
EA 364 V
Assim sendo, a tensão de terminal do gerador seria de
VT 346 V
Com os vídeos propostos no Tópico 3.11., você irá complementar seus estudos a respeito
de geradores de excitação independente. Antes de prosseguir para o próximo assunto,
assista aos vídeos indicados, procurando assimilar o conteúdo estudado.
VT E A IARA (42)
Com os vídeos propostos no Tópico 3.12., você irá complementar seus estudos a respeito
de geradores CC em derivação. Antes de prosseguir para o próximo assunto, assista aos
vídeos indicados, procurando assimilar o conteúdo estudado.
O gerador CC série tem o campo ligado em série com a sua armadura. Devido a
corrente elétrica da armadura ser muito maior do que a de um campo em derivação, o
campo em série deste gerador tem poucas espiras constituídas por um fio muito mais
grosso do que o fio usado em um campo em derivação.
Analisando a expressão da força magnetomotriz f mm NI , pode-se constatar
que a mesma força magnetomotriz poderá ser produzida usando poucas espiras e uma
corrente elevada ou usando muitas espiras e uma corrente baixa.
Como a corrente de carga plena flui pelo campo, deve-se dimensionar o campo
em série para que haja a menor resistência possível. O circuito elétrico equivalente de
um gerador CC série é ilustrado na Figura 24.
VT EA IA RA RS (43)
Ante a análise destas ocorrências, se constata que essa máquina é uma fonte de
tensão constante ruim. Na prática, os geradores em série são usados em poucas
aplicações especializadas, nas quais a característica de queda acentuada de tensão do
dispositivo seja desejada.
Com os vídeos propostos no Tópico 3.13., você irá complementar seus estudos a respeito
de geradores CC série. Antes de prosseguir para o próximo assunto, assista aos vídeos
indicados, procurando assimilar o conteúdo estudado.
Figura 26: Circuito equivalente de gerador CC composto cumulativo com uma ligação
em derivação longa.
Os pontos que aparecem nas duas bobinas de campo têm a mesma convenção
que os pontos em transformadores, ou seja, a corrente que entra pela extremidade
com ponto da bobina produz uma força magnetomotriz positiva. Note que a corrente
de armadura entra pela extremidade com ponto da bobina de campo em série e que a
corrente IF de derivação entra pela extremidade com ponto da bobina de campo em
derivação. Assim sendo, a força magnetomotriz total nessa máquina é dada por
N SE f
I F* I F I A mm RA (45)
NF NF
I A IF IL (46)
VT EA IA RA RS (47)
VT
IA (48)
RF
Com os vídeos propostos no Tópico 3.14., você irá complementar seus estudos a respeito
de geradores CC compostos cumulativos. Antes de prosseguir para o próximo assunto,
assista aos vídeos indicados, procurando assimilar o conteúdo estudado.
ou
N SE f mm RA
I equivalente IA (51)
NF NF
I *F I F I equivalente (52)
N SE f mm RA
I *F I F IA (53)
NF NF
Com os vídeos propostos no Tópico 3.15., você irá complementar seus estudos a respeito
de motores CC compostos. Antes de prosseguir para o próximo assunto, assista aos vídeos
indicados, procurando assimilar o conteúdo estudado.
Vídeo complementar ___________________________________________________
Neste momento, é fundamental que você assista ao vídeo complementar.
Para assistir ao vídeo pela Sala de Aula Virtual, clique na funcionalidade Videoaulas. Em
seguida, digite o nome do vídeo e selecione-o para assistir.
Para assistir ao vídeo pelo seu CD, clique no botão “Vídeos”, selecione a obra “Conversão de
Energia”, em seguida, Vídeos Complementares – Complementar 1.
3.5 MOTORES CC
Nesta sessão, estudamos os motores CC, descrevendo de forma básica o seu
funcionamento, citando os principais tipos de tecnologias que são estudados
analiticamente nos tópicos posteriores. A seguir, são apresentados vídeos sobre esse
conteúdo, tendo em vista o domínio básico do contexto científico e tecnológico destas
máquinas elétricas.
RANGEL. T. D. Princípio de funcionamento de Motores CC. Disponível
em:https://www.youtube.com/watch?v=b5ux2u_2KEQ.Acesso
em:04/01/2017.
COSTA, T. F. Principio Básico de Funcionamento de um Motor CC. .Disponível
em:https://www.youtube.com/watch?v=gapNE0__qno.Acesso
em:04/01/2017.
BARROS, J. E. Efeitos da corrente elétrica no motor de corrente contínua.
Disponível em:https://www.youtube.com/watch?v=SSMHpB5G5es.Acesso
em:04/01/2017.
3.10 GERADORES CC
Nesta sessão iniciamos o estudo sobre geradores CC, apresentando aspectos
gerais e a classificação dos tipos de geradores que são estudados nos tópicos
posteriores. A seguir, são apresentadas algumas videoaulas sobre esse teor, além de
material em forma digital para leitura, auxiliando no entendimento e assimilação do
conteúdo estudado.
VIDEO AULAS. Tensão Induzida em Máquinas de Corrente Contínua. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=KljUtp6hNmY. Acesso em:
06/01/2017.
FREE ENGINEERING COURSES ( EE & EX ). Working Principle of DC Generator
(explain with 3D animation). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=iRVKAb_hs5A. Acesso em: 06/01/2017.
VILLAR, G. J. V. Máquinas e Acionamentos Elétricos. Disponível em:
https://docente.ifrn.edu.br/heliopinheiro/Disciplinas/maquinas-
acionamentos-eletricos/apostila-de-maquinas-de-cc-1.Acesso em:
06/01/2017.
1. Para a máquina elétrica composta por uma espira rotativa, mostrada nas
figuras 6 e 7 desta unidade, que apresenta os seguintes valores de suas
variáveis,
B= 0,4 T VB = 48 V
l = 0,5 m R = 0,4
r = 0,25 m = 500 rad/s
Determine:
Determine:
a) A corrente de campo e a velocidade de rotação do motor a vazio se o resistor
Raj for ajustado para 175 .
b) A corrente de armadura IA, a tensão interna EA e a velocidade do motor n a
plena carga assumindo que não há reação de armadura.
c) A corrente de campo IF , a tensão interna EA e a nova velocidade do motor n se
ele operar a plena carga e se sua resistência variável Raj for aumentada para
250 , assumindo que não há reação de armadura.
RA = 0,18 VF = 120 V
Raj = 0 a 40 RF = 20
NF = 1000 espiras por polo
Figura 30: Circuito elétrico equivalente do gerador CC de excitação independente.
Figura 31: Curva de magnetização para a questão 3 obtida com o gerador a uma
velocidade de 1800 rpm.
a) O intervalo de ajustes de tensão que pode ser obtido variando Raj, se o gerador
estiver funcionando a vazio.
b) As correntes de campo IF máxima e mínima e as tensões a vazio máxima e
mínima do gerador se o reostato de campo variar de 0 a 30 e a velocidade do
gerador variar de 1500 a 2000 rpm.
Gabarito
5. CONSIDERAÇÕES
Chegamos ao final da quarta unidade, na qual você teve a oportunidade de
estudar os principais conceitos físicos e matemáticos das máquinas elétricas CC,
iniciando pela modelagem de uma máquina CC composta por uma espira girante
disposta entre dois polos magnéticos. Além disso, conhecer e analisar aspectos gerais
e analíticos dos principais tipos de Motores CC e geradores CC, permitindo o
desenvolvimento de questões aplicadas na área destas máquinas elétricas CC.
6. E-REFERÊNCIAS
Sites pesquisados
UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas – Projeto Pedagógico de Engenharia Elétrica. Disponível em: <
http://www.fee.unicamp.br/sites/default/files/graduacao/eng_eletrica/projeto_pedagogico/ProjPedEE_2012.pdf>.
Acesso em: 5dez. 2016.
USP Universidade de São Paulo. Júpiter – Sistema dce Graduação. Disponível em:
<https://uspdigital.usp.br/jupiterweb/obterDisciplina?sgldis=SEL0329&codcur=18045&codhab=0>. Acesso em:
5dez. 2016.
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA – UNESP. FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA. CONSELHO DE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA - Projeto Pedagógico. Disponível em:
<http://www.feis.unesp.br/Home/DTA/STG/cursos/eletrica/-ProjetoPedagogico.pdf>. Acesso em: 5dez. 2016.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHAPMAN, S.J. Fundamentos de Maquinas Elétricas.5.ed.Porto Alegre-Br: Editora MacGraw-Hill, 2013.
FITZGERALDI, A. E., KINGSLEY Jr., C & UMANS. Máquinas Elétricas.7. Ed. São Paulo-Br: Editora
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KOSOW, I.Máquinas Elétricas e Transformadores. 4.Ed. Rio de Janeiro-Br: Editora Globo, 1998.
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