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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO

PAULO – CAMPUS PIRACICABA


Graduação em Engenharia Mecânica

André Caldas Moraes


Caio Cecanho de Almeida Prado Fernandes
Gabriel Barbosa Gallazzi Leite
Otávio Antônio Medeiros de Paula
João Marcos Barbosa de Lima
Victoria Catarina do Espírito Santo Paschoalini
Vitor Roberto Martins da Silva
Diego Tupinambá
Diego Baldissera Gonzalez

PROJETO: Instrumentação Elétrica Automotiva

Piracicaba
2022

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André Caldas Moraes PC3026426
Caio Cecanho de Almeida Prado Fernandes PC3016251
Gabriel Barbosa Gallazzi Leite PC3017796
Otávio Antônio Medeiros de Paula PC3016854
Victoria Catarina do Espírito Santo Paschoalini PC3018601
Vitor Roberto Martins da Silva PC301777X
João Marcos Barbosa de Lima PC3018865
Diego Tupinambá PC3019233
Diego Baldissera Gonzalez PC3016323

Funcionamento elétrico de um motor de partida

Orientador: Prof. Ernesto Kenji Luna

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Resumo

Como ponto de partida, é tomado a consciência do tema escolhido, sendo


ele arbitrário, foi rapidamente decidido pelo grupo o Funcionamento elétrico de
um motor de partida de um automóvel. Partindo para os objetivos, teve-se o
enfoque na aplicação da disciplina eletrotécnica, visando a instrumentação
elétrica na parte automotiva. Prosseguindo, as qualidades da construção parte
para o transporte e a ajuda no quesito praticidade, confiabilidade, agilidade e a
diversificada aplicação a todo o processo no deslocamento de produtos.
Averiguando o processo de produção da esteira, surgem perguntas dos
materiais a serem usados, qual a carga suportada, por exemplo, e neste trabalho
terão esta e outras perspectivas justificadas. A metodologia a ser seguida vem
dos materiais ferro para estrutura, rolamentos para adicionar o movimento e não
podendo esquecer da adaptação de um motor. Os resultados imediatos fizeram
a escolha do transporte ser restrito a caixas, pois assim consegue-se trabalhar
com maior exatidão ao se referir à capacidade da esteira. Resumidamente a
esteira tem princípio de se movimentar por meio das polias e da transferência de
movimento do motor a esse sistema num todo.
Palavras-chave: Motor de partida. Solenoide. Motor de arranque.

Abstract

As a starting point, by arbitrarily choosing the essay's topic, it was quickly


decided by this group for it to be The Electric Functioning of an Automobile
Engine's Starting System. About the system's goals, aiming for automobile's
electric instrumentation, its application in electrotechnical engineering was
highlighted. The qualities of the construction go into transport and help it in terms
of practicality, reliability, agility, and the diversified application to the entire
process of moving products. By investigating the treadmill production process,
questions arise such as materials to be used and the supported load, for example,
and this and many other perspectives will be justified in this essay. The
methodology used comes from materials such as iron for structuring, bearings for
added movement, and finally, a motor's adaptation. The immediate results made
the choice of transport restricted to boxes, because then it is possible to work
with greater accuracy when referring to the treadmill capacity. The treadmill has
the principle of moving through pulleys and transferring the motor's movement to
the system.
Keywords: Starting system (engines). Solenoid.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 6

Figura 2 7

Figura 3 7

Figura 4 8

1. INTRODUÇÃO 6

1.1. Objetivo 7

1.2. Justificativa 7

2. CONSTRUÇÃO 7

2.1. Componentes 7

3. FUNCIONAMENTO 9

3.1. Funcionamento do Motor 9

3.2. Manutenção 9

4. AVALIAÇÃO 9

4.1. Testes Básicos 9

4.2. Verificação Elétrica 11

5. CONCLUSÃO 12

6. REFERÊNCIAS 14

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1. INTRODUÇÃO

O primeiro automóvel com motor a gasolina foi construído em 1886. O triciclo


Benz tinha o intuito de produção em massa e ajudar na locomoção da população,
substituindo assim os animais. Nos primeiros automóveis à combustão, para ligá-
lo era necessário impulsionar uma manivela, ou seja, seu motor de partida era a
força física/mecânica.
A manivela era o dispositivo malévolo da época, pois nem sempre o ambiente
externo era favorável para a execução de um movimento correto, além disso, era
necessário um cuidado extra, porque se faz à força e em seguida solta-se a
manivela, pois ela pode voltar ao contrário violentamente se falhasse a tentativa.
Comumente eram necessárias múltiplas tentativas para que o carro funcionasse.
Isso tornava o procedimento difícil, frustrante, perigoso e rudimentar.
Em 1910, após ocorrer um terrível acidente com a manivela resultando no
falecimento de um engenheiro da Cadillac Motors Company, foi desenvolvido o
lendário motor de partida elétrico a partir de um pequeno motor de uma caixa
registradora
A empresa Delco foi a primeira a desenvolver e produzir em série esses motores
de partida elétrica. Promovendo uma grande evolução na facilidade na vida da
população, reduzindo o número de acidentes e promovendo mais conforto e
comodidade. Por consequência, em menos de 1 ano, o motor de partida elétrico
tornou-se básico em todo veículo a combustão, tornando a empresa Delco a
mais conhecida do seu ramo.

Figura 1: Triciclo de Benz


Fonte: Reparação automotiva

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Figura 3: Caixa registradora elétrica
Fonte: Reparação automotiva

Figura 2: motor de partida a manivela


Fonte: Autoentusiastas

1.1. Objetivo

O objetivo do excerto consiste em apresentar as ideias de um motor de partida,


explicando seu funcionamento, juntamente com seus componentes e sua
respectiva manutenção. Além disso, pode-se incluir a avaliação do componente
por meio de um multímetro.

1.2. Justificativa

Ao analisarmos o assunto central muitas opções foram pensadas, porém ao se


observar a relevância, entrou-se em consentimento que o tema mais coerente e
importante seria o motor de partida, por ser uma parte principal e essencial para
a ignição de um veículo automóvel. Sabendo disso, será apresentado o processo
de funcionamento e de montagem, esquematizado com imagens com o objetivo
de destacar a importância no conjunto automotivo.

2. CONSTRUÇÃO

2.1. Componentes

De forma geral, os componentes do Motor de Partida são os seguintes:

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 COMUTADOR: é uma secção do eixo na parte traseira da carcaça na qual
as escovas encostam para conduzir a eletricidade. É composta por duas
placas montadas no eixo da armadura, as placas fornecem conexões para a
bobina do eletroímã.
 ESCOVAS: são peças que funcionam em uma secção do comutador na parte
de trás da caixa. De forma simples, elas “esfregam” o comutador e conduzem
a eletricidade.
 SOLENOIDE: possui duas bobinas de fio que são enroladas ao redor do
núcleo. Este solenoide serve como um interruptor que conecta e fecha a
conexão elétrica entre o motor de arranque e a bateria do veículo.
 GARFO DE ALAVANCA: é ligado ao êmbolo, o que os faz empurrar juntos
para a frente para engatar o pinhão.
 PINHÃO: é um pequeno mecanismo que contém engrenagens e molas.
Encaixa imediatamente no motor ligado, prolongando a engrenagem até os
dentes do volante, que é a fonte de rotação do motor.
 BOBINAS DE CAMPO: são mantidas em caixas com parafusos, uma vez
que consistem em duas ou mais bobinas ligadas em série. Estas bobinas
recebem energia da bateria que as converte num eletroímã que transforma a
armadura. Isto cria um campo magnético em torno da armadura.
 ARMADURA: Componente do eletroímã montado no eixo de transmissão ou
nos rolamentos como guia, feito de um núcleo de ferro laminado que é envolto
por vários laços ou enrolamentos condutores.

Figura 4: Imagem Ilustrativa do Motor de Partida


Fonte: InstaCarro

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3. FUNCIONAMENTO

3.1. Funcionamento do Motor

Quando você gira a chave de ignição para a posição START, ou pressiona


o botão START, se a transmissão estiver em Park (P) ou neutro (N), a tensão da
bateria passa pelo circuito de controle do motor de arranque e ativa o solenoide
do motor de arranque. Este por sua vez puxa o garfo e empurra o pinhão para
se conectar na engrenagem, ao mesmo tempo que fecha o contato com a
bobina, girando o motor de arranque, transmitindo as rotações para o volante
conectado ao virabrequim permitindo a partida do motor. Em carros com partida
por botão de pressão, o sistema desativa o motor de partida assim que o motor
começa a funcionar.

3.2. Manutenção

Por sua concepção e funcionamento, o motor de arranque não apresenta


danos, principalmente em veículos novos. "É um componente que funciona
somente na hora da partida e depois não trabalha mais, em compensação é o
maior consumidor de bateria, já que trabalha sem a ajuda do alternador". Uma
dica para seu cliente é que tome cuidado na hora da partida, não esquecendo
de voltar a chave à posição inicial e não forçar se o carro não pegar. Passar mais
de 10 segundos forçando o 2º estágio da chave na ignição gera muito esforço e
superaquecimento, favorecendo a queima do induzido e seu campo. Outro erro
do proprietário é acionar a chave quando o motor já está ligado. Isso gera sobre
rotação, trazendo danos para todo o conjunto. Batidas ou pancadas na carcaça
causam avarias e mau contato.

4. AVALIAÇÃO

Avaliações e testes básicos para o bom e duradouro funcionamento do motor de


partida:

4.1. Testes básicos

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a) Teste a tensão da bateria e verifique se os cabos e os terminais estão limpos,
em bom estado e não apresentam mau contato.
b) Se escutar um estalo ao virar a chave e o motor não girar, é sinal de que a
chave magnética recua e empurra o pinhão corretamente, fazendo com que
entre em contato com o volante.
c) Barulhos do metal do pinhão batendo no volante significam que o primeiro
estágio foi cumprido e o próximo estágio é que não está funcionando, nesse
caso, o induzido pode estar com defeito, devido à falta de rotação ou de contato
da chave magnética. Meça as espirais do induzido, conforme a indicação do
fabricante, e faça um teste para ver se estão em curto-circuito e/ou curto-circuito
na carcaça, o mesmo se aplica com as escovas do induzido.
d) Os fios de cobre são isolados por uma camada especial (verniz) e quando
enrolados não podem dar curto-circuito.
e) Desgaste nos dentes do pinhão acontecem quando a chave na ignição é
mantida por muito tempo depois que o motor funciona. Nesse caso, é necessário
trocar o pinhão e às vezes, até o volante, dependendo do estrago.
f) Desgaste natural das escovas, que ficam em contato com o induzido, é a avaria
mais comum. Fique atento quando girar a chave de ignição e não ouvir barulho
no atracamento do pinhão.
g) Relés de comando no painel de fusíveis também devem ser verificados.
h) Solte as conexões elétricas do solenoide e faça o teste de resistência do
solenoide com o multímetro. Veja a medida da bobina entre o terminal S e o
terminal do motor de partida.
i) Por meio dos testes elétricos pode-se verificar, além da corrente de consumo,
a corrente do solenoide.

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4.2. Verificação elétrica

Para a realização dessa verificação é necessária uma metodologia, dada da


seguinte maneira:
- Meça com um multímetro o isolamento da bobina de campo, que não
pode ter continuidade para a carcaça. O ideal é utilizar um mega ohmímetro de
até 500 Volts ou pelo menos uma lâmpada de série em 220V. A lâmpada não
pode acender. Não é recomendada lâmpada para teste de 12 ou 24 V.
- O induzido gira em torno de 18 a 35 mil rpm, caso o mesmo queimar ou
se abrir, será necessário trocar a peça. Observe o estado geral da peça, dos
dentes da engrenagem, estado do coletor e pontos de solda.
- Faça o teste de isolamento entre o cobre e a carcaça com o auxílio do
medidor de fluxo magnético e uma lâmina metálica. Não pode vibrar. Siga a
orientação no manual do fabricante.
- Meça a resistência das bobinas: 1ª bobina de chamada, entre o terminal
motor e a placa do terminal S. Não meça no parafuso e sim na placa para evitar
erro de leitura. E depois, da placa do terminal S à carcaça.
- Meça a resistência da bobina de retenção, entre o terminal S e a carcaça
do solenoide entre o S e o terminal negativo para os motores isolados. Tire a
medida também da resistência do relé auxiliar, que nesse caso deve ser de 3
Ohms para os modelos 12V e de 12 ou 24 Ohms para relés de 24V.

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5. CONCLUSÃO

O motor de partida é sem dúvidas um avanço automotor notório, pois,


retomando, os motores elétricos, ao serem ligados, instantaneamente, permitem
que um grande fluxo de corrente elétrica circule através dos seus enrolamentos.
Isso ocorre porque, estando parado, não há força contra eletromotriz que se
oponha ao fluxo de corrente. Ao iniciar as primeiras revoluções, com o
surgimento da força contra eletromotriz, o fluxo de corrente diminui e se
estabiliza no seu valor nominal. O valor máximo instantâneo da corrente
solicitada durante a partida varia em função do tipo de construção do motor e
proporcionalmente a sua potência; assim as vantagens de se utilizar o motor de
partida vêm da redução de custo, da simples implementação e de seus
componentes (que ocupam menos espaço, consequentemente mais leve) e do
torque de partida elevado. Estas vantagens, portanto, não podem ser
consideradas exclusivamente, pois existem, com elas, as desvantagens, uma
vez que o motor de partida necessita de uma alta corrente de partida, as
instalações (dimensionamentos de cabos e contadores) podem causar
afundamento de tensões e, por conseguinte, falhas mecânicas, não apenas no
instrumento mencionado, mas também no funcionamento elétrico geral de
partida.

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6. REFERÊNCIAS

MATTEDE, Henrique. ENTENDENDO A ELÉTRICA AUTOMOTIVA. Disponível em:


https://www.mundodaeletrica.com/entendendo-a-eletrica-automotiva/. Acessado em:
16/11/2022.

Blog da Minuto Seguros. CONHEÇA AGORA OS CONCEITOS BÁSICOS DA ELÉTRICA


AUTOMOTIVA. Disponível em: https://www.minutoseguros.com.br/blog/conceitos-basicos-da-
eletrica-automotiva/. Acessado em: 16/11/2022.

Blog Moura Facil. CONHEÇA OS PRINCIPAIS TIPOS DE FUSÍVEIS AUTOMOTIVOS.


Disponível em: https://blog.rhmateriaiseletricos.com.br/partida-de-motor-conheca-os-tipos-
existentes/ . Acessado em 16/11/2022.

RABELO, Laerte. APRENDA NOÇÕES BÁSICAS DE ELÉTRICA AUTOMOTIVA. Disponível em:


https://blog.simplusbr.com/nocoes-basicas-de-eletrica-automotiva/. Acessado em 16/11/2022.

Rede CSV. CONHEÇA OS MISTÉRIOS QUE ENVOLVEM A PARTE ELÉTRICA DO CARRO.


Disponível em: https://redecsv.com.br/parte-eletrica-do-carro/. Acessado em: 16/11/2022.

M. COELHO, André. MOTOR DE PARTIDA: PARTES FUNCIONAMENTO E TESTES!.


Disponível em: https://www.carrodegaragem.com/automatico-outras-partes-motor-de-partida-
como-funcionam/. Acessado em: 16/11/2022.

ESCOTEC vídeo aula. COMO FUNCIONA MOTOR DE ARRANQUE FUNCIONAMENTO


MOTOR DE PARTIDA ESCOTEC QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=qqjOwQJgHqo. Acessado em: 16/11/2022.

DEN. COMO FUNCIONA O MOTOR DE ARRANQUE; FUNÇÕES, SINTOMAS, TIPOS.


Disponível em: https://club.auto-doc.pt/magazin/como-funciona-o-motor-de-arranque-funcoes-
sintomas-tipos. Acessado em: 16/11/2022.

EEEP. ELETRICIDADE VEICULAR. Disponível em:


https://educacaoprofissional.seduc.ce.gov.br/images/material_didatico/manutencao_automotiva
/manutencao_automotiva_eletricidade_veicular.pdf. Acessado em: 16/11/2022.

AUTOENTUSIASTAS. “GENTLEMEN, START YOUR ENGINES!” – UMA BREVE HISTÓRIA DA


PARTIDA DO MOTOR. Disponível em: https://autoentusiastas.com.br/2014/07/gentleman-start-
your-engines-uma-breve-historia-da-partida/. Acessado em: 16/11/2022.

REPARAÇÃO AUTOMOTIVA. A INVENÇÃO DO MOTOR DE PARTIDA. Disponível em:


https://www.reparacaoautomotiva.com.br/2022/02/24/a-invencao-do-motor-de-partida/.
Acessado em: 16/11/2022.

ALVES, Mário Ferreira. SISTEMAS AUTOMOVEIS: SISTEMA DE ARRANQUE. Disponível em:


http://ave.dee.isep.ipp.pt/~mjf/act_lect/SIAUT/Trabalhos%202008-
09/SIAUT2009_SistemaArranque.pdf. Acessado em: 16/11/2022.

NACCARI, Fernando. O MOTOR DE ARRANQUE PAROU? COMO EVITAR QUE ISSO SE


REPITA. Disponível em: https://www.instacarro.com/blog/manutencao-automotiva/o-motor-de-
arranque-parou-como-evitar-que-isso-se-repita/. Acessado em: 16/11/2022.

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