Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO..................................................................................................................... 7
1. HISTÓRICO ....................................................................................................................... 8
2. DECLARAÇÃO DO DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS E IDEALIZADOR DO
MANUAL DO GESTOR ESCOLAR ...................................................................................... 10
3. DECLARAÇÃO DOS GESTORES(AS) ESCOLARES SOBRE O MANUAL DO
GESTOR ESCOLAR ............................................................................................................... 11
4. PROCESSOS ADMINISTRATIVOS............................................................................... 13
4.1. Orientações .................................................................................................................... 13
4.2. Instauração de Processos ............................................................................................... 13
4.3. Sistemas ......................................................................................................................... 14
4.4. Da Tramitação Processual ............................................................................................. 16
4.5. Matérias Processuais ..................................................................................................... 16
5. PROFESSORES ................................................................................................................ 30
5.1. Das atribuições: ............................................................................................................. 30
5.1.1. Quando no desempenho da função de docência: ....................................................... 30
5.1.2. Quando no desempenho das funções de suporte pedagógico: ................................... 31
5.2. Dos Princípios Básicos da Carreira: .............................................................................. 32
5.3. Da Estrutura da Carreira: ............................................................................................... 32
5.4. Mudança de Nível .......................................................................................................... 35
5.5. Da Lotação e Remoção .................................................................................................. 36
5.6. Do Regime de Trabalho ................................................................................................. 38
5.7. Das Vantagens ............................................................................................................... 39
5.8. Dos Deveres ................................................................................................................... 40
5.9. Das Restrições ............................................................................................................... 41
5.10. Dos Direitos ............................................................................................................... 42
5.11. Da Qualificação Profissional ..................................................................................... 43
5.11.1. Afastamento para curso ............................................................................................. 44
5.12. Das Férias .................................................................................................................. 45
5.13. Das Licenças, Falecimento e Junta Médica ............................................................... 45
5.13.1. Licença Especial: ....................................................................................................... 46
5.13.2. Licença Para Trato de Interesse Particular: ............................................................... 47
5.13.3. Licenças Médicas: ...................................................................................................... 47
3
6. EDUCADOR INFANTIL: ................................................................................................ 48
6.1. Da Lotação e da Remoção: ............................................................................................ 51
6.2. Da Carga Horária Semanal: ........................................................................................... 52
6.3. Das Vantagens: .............................................................................................................. 53
6.4. Dos Deveres: ................................................................................................................. 54
6.5. Das Restrições: .............................................................................................................. 54
6.6. Dos Direitos: .................................................................................................................. 54
7. SELETIVOS...................................................................................................................... 55
8. REGRAS DE CARGA HORÁRIA .................................................................................. 62
8.1. Planejamento ................................................................................................................. 62
8.2. Encaminhamento ........................................................................................................... 63
8.3. Qual o prazo após o encaminhamento para comparecer na unidade de ensino? ........... 64
8.4. Após o encaminhamento o Gestor da Unidade de Ensino pode se recusar a receber o
professor? ................................................................................................................................. 64
8.5. Sobre o surgimento de vaga em uma unidade de ensino, de quem é a prioridade? ...... 65
8.6. No caso de vacância provocada pela saída de um efetivo, quem assumirá a vaga
proveniente?.............................................................................................................................. 65
8.7. Quando o professor do quadro pode trocar de unidade de ensino? ............................... 65
8.8. Quando as horas extras são pagas? ................................................................................ 66
8.9. Hora extra planeja na unidade de ensino? ..................................................................... 67
8.10. Quem tem direito a carga suplementar?..................................................................... 68
8.11. Extinção do direito à vaga.......................................................................................... 69
8.12. Quando o professor efetivo pode pedir redução de jornada de trabalho? .................. 69
8.13. Quantas horas o professor deve trabalhar tendo optado pela redução de jornada de
trabalho? ................................................................................................................................... 70
8.14. Quando o professor efetivo assume uma vaga diferente de sala de aula, qual a carga
horária deverá cumprir? ............................................................................................................ 70
8.15. Quando o professor efetivo é readaptado há mudança na carga horária? .................. 70
8.16. Qual a carga horária do professor 058? Por que do pagamento da Carga
Suplementar? ............................................................................................................................ 70
8.17. Como se dá a opção por 24 e 20h? ............................................................................ 71
8.18. Qual a carga horária mínima que um professor do quadro deverá assumir em sala de
aula? Quando o professor efetivo poderá optar pelas 24h? ...................................................... 72
8.19. Qual a carga horária dos professores do EJA/noturno? ............................................. 72
8.20. Férias .......................................................................................................................... 72
4
8.20.1. Férias que Coincidiram com Licença ........................................................................ 73
8.20.2. Como solicito férias para meus colaboradores (GASG – grupo de auxiliar de
serviços gerais, GNM – grupo de nível médio, GNS – grupo de nível superior e cargo
comissionado)? Eles perderão as gratificações inerentes ao exercício da função? .................. 73
8.20.3. Como solicito férias para professores e gestores? ..................................................... 74
8.20.4. Como acompanhar o processo de férias? ................................................................... 74
9. SERVIDOR ....................................................................................................................... 75
9.1. Grupos de Atividades .................................................................................................... 75
9.2. Folha de Pontos dos Efetivos: Professores, Educadores, Servidores, Seletivos,
Estagiários e Terceirizados? ..................................................................................................... 81
10. INFORMAÇÕES SOBRE FOLHA DE PAGAMENTO .............................................. 83
10.1. Composição da Folha de Pagamento da Educação .................................................... 84
10.2. Abertura do processo da folha de pagamento mensal da UTB – 0921(Funcionários
efetivos e comissionados) ......................................................................................................... 85
10.3. Conferência da Folha de Pagamento.......................................................................... 86
10.4. Identificação de Proventos nos Resumos da Folha .................................................... 86
10.5. Férias dos Professores e Educadores Infantis e Professores Temporários ................ 86
10.6. Sobre Décimo Terceiro .............................................................................................. 88
10.7. Conferência dos Assuntos Publicados em Diário ...................................................... 88
10.8. Conferência do Pagamento dos Professores Temporários ......................................... 88
10.9. Reimplantação de Professores, Educadores e Funcionários na Folha De Pagamento
89
11. TERCEIRIZADOS ........................................................................................................ 91
11.1. Cargos e Atribuições .................................................................................................. 92
11.1.1. Auxiliar de Serviços Gerais (ASG) ........................................................................... 92
11.1.2. Agente de Limpeza e Desinfecção ............................................................................. 95
11.1.3. Auxiliar de Cozinha ................................................................................................... 98
11.1.4. Merendeira ................................................................................................................. 99
11.1.5. Assistente de Secretariado ....................................................................................... 100
11.1.6. Técnico Administrativo ........................................................................................... 102
11.1.7. Auxiliar Administrativo de Diretoria ....................................................................... 103
11.1.8. Profissional de Apoio Escolar (PAE) ...................................................................... 104
11.1.9. Porteiro..................................................................................................................... 105
11.1.9.1. Ronda Escolar ...................................................................................................... 107
5
11.1.10. Técnico em Informática ....................................................................................... 108
11.1.11. Auxiliar Técnico em Manutenção de Computadores ........................................... 109
11.1.12. Eletricista.............................................................................................................. 111
11.1.13. Engenheiro Civil .................................................................................................. 112
11.1.14. Arquiteto............................................................................................................... 114
11.2. Fiscalização dos Serviços Terceirizados .................................................................. 115
11.2.1. Cumprimento das Atribuições ................................................................................. 115
11.2.2. Cumprimento da Carga Horária Prevista em Contrato ............................................ 115
11.2.3. Encaminhamento ..................................................................................................... 116
11.2.4. Fiscalização da Cláusula Contratual ........................................................................ 119
11.2.5. Devolução e Solicitação de Mão de Obra ................................................................ 119
11.3. Qualificação, Capacitação e Aperfeiçoamento dos Servidores Terceirizados ......... 124
11.4. Avaliação de Desempenho....................................................................................... 125
11.5. Dúvidas Jurídicas Frequentes .................................................................................. 130
12. ESTÁGIO .................................................................................................................... 135
12.1. Passo a Passo Para Contratação: .............................................................................. 148
12.2. Renovação ................................................................................................................ 152
12.3. Devolução / Desistência ........................................................................................... 155
12.4. Lei do Estagiário ...................................................................................................... 156
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 161
14. INFORMAÇÕES IMPORTANTES: .......................................................................... 162
ANEXOS ................................................................................................................................ 163
LEIS ........................................................................................................................................ 167
LEI COMPLEMENTAR Nº 58, DE 13 DE SETEMBRO DE 2004. ....................................... 167
LEI COMPLEMENTAR Nº 114, DE 17 DE JUNHO DE 2010.............................................. 177
6
APRESENTAÇÃO
O manual do Gestor Escolar, que colocamos em suas mãos, pretende ser um instrumento
de auxílio, orientação e consulta para ajudá-lo a trilhar a caminha da administração escolar com
sucesso. Elaborado com critérios e orientações para auxiliar o gestor da Unidade de Ensino nos
processos de gestão de pessoas, tal manual tem como perspectiva garantir a padronização da
qualidade do serviço prestado nas instituições educacionais, devendo servir de guia para o
acompanhamento e avaliação das atividades desenvolvidas pelos servidores da rede municipal
de ensino.
O desafio posto à Secretaria Municipal de Educação - SME é a otimização dos recursos
humanos, com a garantia da qualidade dos serviços oferecidos, tendo como foco a melhoria dos
processos de ensino e de aprendizagem dos estudantes.
7
1. HISTÓRICO
A busca pela padronização dos serviços e pela melhor orientação aos gestores e
servidores da Secretaria Municipal de Educação sempre foi uma marca do Departamento de
Recursos Humanos. Para tal, em 2013 houve a constituição de um Grupo de Trabalho, do qual
surgiu, posteriormente, a tipologia escolar, estabelecendo os critérios para o encaminhamento
dos servidores terceirizados às unidades escolares, tais como o número de alunos; número de
turmas e turnos; tipo de atendimento (parcial ou integral, no caso do Centro Municipal de
Educação Infantil – CMEI); oferta de Programas em turno diferente matriculado pelo estudante;
Programas e Projetos dinamizados e acompanhados pelos assessores pedagógicos; rotina
escolar e especificidades (como o CMEI que recebe crianças de quatro meses a três anos de
idade, em regime integral, por exemplo; escolas que oferecem refeições para o aluno no contra
turno, dentre outros); estrutura (número de ambientes educativos, área verde, área coberta e
descoberta, dentre outros). Dessa forma, o estabelecimento de padrões para o encaminhamento
de servidores terceirizados deveria considerar as variáveis, indicando o quantitativo de pessoas
necessárias para oferta de um serviço de qualidade com ênfase na identidade grupal (sentimento
de pertencimento às instituições educativas). Privilegiando, assim, a relevância cultural para a
formulação das políticas educativas e administração dos recursos financeiros disponíveis.
No contexto desta trajetória, no ano de 2014 houve a criação da comissão de
terceirizados, com intuito de acompanhar de perto os serviços deste segmento, desenvolvimento
várias ações das quais pode-se destacar as avaliações funcionais e a aproximação de diálogo
com os gestores, dando suporte total para que os serviços sejam executados da melhor forma
possível.
No ano de 2015, foi organizado o primeiro exemplar do Manual do Gestor,
possibilitando uma evolução no acompanhamento e execução das atividades de gestão nas
8
unidades de ensino. Desde então, outros dois exemplares foram disponibilizados, em 2017 e
2019, antecedendo o arranjo do modelo atual 2023, no qual foi incluído uma visão de gestão de
pessoas totalmente completa, centrado não apenas de um serviço específico.
É atribuição do (a) gestor (a) escolar a responsabilidade máxima quanto à consecução
eficaz da política educacional do sistema e do desenvolvimento pleno dos objetivos
educacionais, organizando, dinamizando e coordenando todos os esforços para a efetivação de
uma educação de qualidade. A fim de que se materialize esse objetivo maior da educação
escolar, a Secretaria Municipal de Educação busca garantir subsídios capazes de contribuir na
superação de todas as fragilidades profissionais do (a) gestor (a) e, para tanto, instrumentaliza-
o por meio de orientações e de formação continuada. É diante dessa responsabilidade que foi
idealizado esse Guia Prático, buscando ajudá-los na eficiência e eficácia da prestação do
serviço.
9
2. DECLARAÇÃO DO DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS E
IDEALIZADOR DO MANUAL DO GESTOR ESCOLAR
10
3. DECLARAÇÃO DOS GESTORES(AS) ESCOLARES SOBRE O MANUAL
DO GESTOR ESCOLAR
Joana Maria Vasconcelos da Silva (Gestora Administrativa do CMEI Cléa Bezerra)
11
Raphaela Costa Miranda Emerenciano (Gestora Administrativa da Escola José Alves
Landim)
12
4. PROCESSOS ADMINISTRATIVOS
4.1.Orientações
13
Exceção: Como toda regra tem sua exceção, com os processos não seria diferente.
Alguns processos são instaurados fora do Protocolo Geral/SME, por iniciativa do Departamento
de Recursos Humanos. Esses processos são: Quinquênio e Férias Regulamentares (Gestores,
Coordenadores e Readaptados em função Administrativa/Financeira).
O processo de Quinquênio é aberto coletivamente pelo Departamento, mas o servidor
pode consultar seu Mapa de Quinquênio na Sala 206. Já com relação às Férias Regulamentares,
este processo é aberto de Ofício pelo Departamento, após o servidor requerer suas férias na Sala
203.
4.3. Sistemas
Até o ano de 2020 os processos eram físicos, com tramitação manual em cada setor.
Como esta modalidade de gerenciamento processual estava defasada e gerava maior
morosidade, foi instaurado o Portal Directa, canal pelo qual os processos são instaurados de
forma virtual, com tramitação inteiramente eletrônica, de acesso rápido e fácil para o servidor,
esteja onde estiver, esse poderá consultar o andamento dos autos de forma virtual.
Destacamos que os processos físicos que ainda estão em andamento estão,
gradativamente, sendo transformados em virtuais pelo Protocolo do Gabinete/SME, não sendo
necessária requisição do servidor.
Atualmente são utilizados 2 (dois) sistemas de processos:
a) SISTEMA DE CONTROLE DE MOVIMENTAÇÃO: este sistema é somente de
movimentação de processos físicos, nele podemos consultar a movimentação processual, a
exemplo de por onde o processo tramitou; em que setor/departamento o processo está
atualmente, entre outras informações. Nele, não temos como visualizar os autos, tendo em vista
que somente abrange os processos físicos.
b) DIRECTA NATAL: sistema implantado em meados de 2020, onde todos os processos
abertos serão instaurados na forma digital. Nele, quando aberto o pleito, é fornecido ao servidor
um recibo de processo, o qual apresenta o número e chave de acesso, com os quais é possível
acompanhar a tramitação processual. As etapas são:
14
1- O sítio eletrônico que é possível acompanhar é:
https://directa.natal.rn.gov.br/open.do?sys=DIR&a=qxG6rejnY45ft
15
Fonte: Google imagens
O pleito encontra guarida nos arts. 40, § 9º e 201, § 9º - da Constituição Federal; c/c art.
81, inciso I, da Lei Municipal nº 1.517/65; e, art. 76, inciso XXIV, da Lei Orgânica Municipal.
IMPORTANTE: Professores e Educadores Infantis que se enquadram no Regime
Especial de Aposentadoria, para que se mantenham neste regime, devem somente averbar
períodos laborados em sala de aula. Caso haja a averbação de períodos em função diferente da
função docente, o Regime de Aposentadoria passará a ser o Regime Comum.
Como funciona na prática? A Professora Ana possui 02 (dois) anos de contribuição
para o IPERN (Instituto Previdenciário do Estado do Rio Grande do Norte) e deseja Averbar,
para fins de aposentadoria, este período para sua matrícula na SME-Natal. A servidora deverá
solicitar, junto ao IPERN, a Certidão de Tempo de Contribuição, e com ela em mãos, deverá
abrir o Processo de Averbação no Protocolo Geral da Secretaria Municipal de Educação,
munida dos documentos descritos no Item 4.2 deste manual.
b) CESSÃO E PERMUTA:
17
Ofício
solicitando o
servidor
Abertura do
processo pela
SME
Tramitação
interna
Envio do
processo
para SMG
Aguardar
publicação
no DOM
Apresentar-
se no DRH /
SME
Fonte: DRH
Já a Permuta trata-se da troca de servidores, com uma mesma função, para laborar em
Município diverso do Município de lotação. Para tanto, é necessário que haja interesse mútuo
e parceria, por meio de Termo de Convênio, entre os Municípios.
Atualmente o Município de Natal possui permuta com os municípios de Arez,
Canguaretama, Ceará Mirim, Currais Novos, Extremoz, João Câmara Macaíba, Monte Alegre,
Mossoró, Parnamirim, Santo Antônio, São Gonçalo do Amarante, São José do Mipibu, São
Paulo do Potengi, Touros e com a SEEC-RN.
Quando há encerramento do prazo da Cessão, conforme Diário Oficial, ou com a
finalização do Termo de Convênio de Permuta, o servidor deve apresentar-se no setor da Carga
Horária do Departamento de Recursos Humanos (Sala 209) para regularizar sua situação, seja
ela renovar a cessão/permuta ou retornar para suas atividades no município imediatamente para
não ficar descoberto.
18
O ponto do servidor deve ser enviado pelo responsável para o e-mail
drh.sgp@edu.natal.rn.gov.br até o 3º dia útil no mês seguinte, para que não implique em
descontos salariais, pois o referido servidor só entrará na folha de pagamento mediante a
comprovação deste.
Pontos importantes:
a) Quando publicado no DOM, a Portaria de Cessão ou Permuta, o servidor deverá se
apresentar no DRH/SME para receber remoção ou encaminhamento;
b) O cedido/permutado deverá manter seus dados pessoais e de lotação atualizados no
DRH/SME;
c) O servidor que estiver em cessão/permuta deverá tirar férias antes de retornar ao local de
origem;
d) Atenção ao prazo para entrega do ponto mensalmente;
e) Finalizando o prazo não esquecer de se apresentar no DRH/SME para o receber remoção,
encaminhamento ou atualização da cessão/permuta.
✔ Renovação de Cessão
Há ainda, dentro desta mesma matéria a Renovação de Cessão, neste caso, deve ser
acrescida aos autos a Portaria que concedeu a cessão inicial do servidor. Este processo deve ser
ingressado com antecedência mínima de 30 (trinta) dias antes do fim da cessão.
O processo deve ser composto por todos os documentos descritos no Item 4.2 deste
manual, e no caso da Renovação de Cessão, deve se acrescentar a cópia da Portaria que
concedeu a Cessão.
➔ Prejudicialidades ao servidor que se encontra cedido:
Os servidores que se encontram cedidos deverão estar cientes de que poderão encontrar
algumas prejudicialidades, como por exemplo, o fato de que não serão avaliados. A não
realização da avaliação de desempenho, por ser um dos requisitos exigidos na LC nº 058/04 e
na LC nº 114/10, fará com que o professor ou educador infantil não tenha direito à promoção
horizontal.
➔ Professor (regido dela LC nº 058/04):
Conforme consta no artigo 6º do Decreto nº 10.748 de 09 de julho de 2015, não será
avaliado o professor que estiver cedido a instituições não incluídas na Rede Municipal de
Ensino, salvo no Sindicato da Categoria Profissional e nas instituições educacionais
conveniadas sem fins lucrativos.
19
➔ Educador Infantil (regido pela LC nº 114/10):
Não será avaliado o educador infantil que estiver cedido a instituições não incluídas na
Rede Municipal de Ensino, salvo no Sindicato da Categoria Profissional, consoante disposto no
artigo 6º do Decreto nº 10.747 de 09 de julho de 2015.
EXEMPLO: Imaginemos que João, professor da Rede Municipal, está cedido à
Secretaria Municipal de Saúde há 4 (quatro) anos. Nessa situação, João não terá direito a ser
avaliado pela Secretaria Municipal de Educação, tendo em vista que, atualmente, não se
encontra exercendo suas funções na SME. Consequentemente, João não terá direito a
promoção, tendo em vista que um dos requisitos para a sua concessão é a avaliação do
servidor.
ATENÇÃO! Ressaltamos que o mesmo se enquadra aos Educadores Infantis.
c) EXONERAÇÃO E VACÂNCIA:
20
Já vacância é um desligamento do servidor que foi aprovado em outro concurso público
inacumulável, abrindo mão do exercício de sua vaga pelo período de 04 (quatro) anos, porém,
sem perder o vínculo empregatício, para o qual o mesmo servidor poderá retornar às suas
atividades dentro do prazo supracitado, caso abra mão do cargo que assumiu posteriormente.
ATENÇÃO: O servidor somente pode se ausentar mediante publicação de portaria
concessiva em Diário Oficial, sob pena de responder por Abandono de Cargo. Caso o
servidor se afaste sem a publicação do ato, é de responsabilidade do gestor a aplicação de
faltas na Folha de Ponto!
No entanto, atualmente, a interpretação da Procuradoria Geral do Município acerca do
retorno de Vacância, com relação a Lei no 1.517/65, é de que na legislação não está prevista
modalidade de provimento que permita o retorno do servidor estável, ao cargo anteriormente
ocupado, decorrente de inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo, ou semelhante.
Logo, não há possibilidade de recondução do servidor nos termos pleiteados.
Ambas modalidades processuais devem ser solicitadas em posse de todos os documentos
descritos no Item 4.2 deste manual.
c) ABONO DE PERMANÊNCIA:
d) DESAVERBAÇÃO:
21
EXEMPLO: Professora Lívia, laborou 20 (vinte) anos em sala de aula, e é beneficiária
do Regime Especial de Aposentadoria, estabelecido em 25 (vinte e cinco) anos de contribuição.
A servidora optou averbar 02 (dois) anos de serviço referente a um trabalho realizado
anteriormente como Assessora Jurídica. Logo, como esta Averbação, passou ao Regime
Comum de Aposentadoria, ou seja, 30 (trinta) anos de contribuição. Por não ser vantajoso,
Professora Lívia resolve desaverbar este período para retornar ao Regime Especial de
Aposentadoria, e para isto deverá ingressar com o processo de Desaverbação.
O processo deve ser composto por todos os documentos descritos no Item 4.2 deste
manual, bem como da Cópia do Processo que concedeu a Averbação.
Este processo não gera publicação no Diário Oficial do Município, e o documento que
o comprova é a Anotação de Fé de Ofício, expedido pela SEMAD.
Este processo gera uma Certidão detalhando todo o Tempo de Serviço prestado à esta
Secretaria. A expedição do documento é realizada pela SEMAD, e, somente, é emitida ao
servidor inativo, ou seja, aquele que não está em efetivo exercício, seja por exoneração,
aposentadoria, demissão ou por contrato com tempo determinado.
IMPORTANTE: Esta Certidão é diversa da Certidão de Tempo de Contribuição. Ela
apenas descreve o tempo laborado, não havendo descrição de contribuições previdenciárias e,
não é aceita para fins de Averbação de Tempo de Serviço.
O servidor que está na Ativa e deseja um documento que conste seus períodos laborados
nesta Municipalidade deve requerer o Histórico Funcional, documento também emitido pela
SEMAD.
Os processos devem ser compostos por todos os documentos descritos no Item 4.2 deste
manual.
f) READAPTAÇÃO DE FUNÇÃO:
22
Médica Municipal a possível incapacidade laborativa, de modo que o referido órgão emitira um
laudo com data limite da Readaptação.
Caso o servidor deseje renovar sua Readaptação de Função, deverá ingressar com o
processo de Renovação de Readaptação de Função, com antecedência de 30 (trinta) dias ao fim
da readaptação, do contrário será analisado como readaptação de função inicial.
O servidor que estiver readaptado por mais de 2 (dois) anos, poderá passar pelo
crivo da Junta Médica Municipal, de modo que a mesma examinará a possibilidade de
Aposentadoria por Invalidez, tendo em vista a incapacidade laborativa.
O processo deve ser composto por todos os documentos descritos no Item 4.2 deste
manual, acrescidos de atestado médico inferior à 30 (dias) de expedição.
A publicação se deu na PORTARIA Nº 100/2015-GS/SME, de 8 de maio de 2015:
g) QUINQUÊNIO
A cada cinco anos em efetivo exercício o Servidor, Educador Infantil e Professor tem
direito ao Adicional de Tempo de Serviço que é um acréscimo percentual de 5%, calculado
sobre o valor dos vencimentos que o servidor público tem direito a receber na folha de
pagamento, de modo incorporado. Por isso, ele é chamado de Quinquênio.
LEMBRANDO QUE: Licenças médicas, Interesse Particular, Cessão e Faltas são
desconsiderados como período aquisitivo para fins de gratificação quinquenal. Nestes casos, os
professores que estão próximos a completar os 5 (cinco) anos da sua data de admissão terão que
aguardar os dias que foram descontados para poder solicitar a abertura do processo. Para o
tempo averbado, trabalhados na Secretaria Municipal de educação do Natal, são acrescidos nos
pleitos no quinquênio.
Contagem: Diferente da Licença Especial (Prêmio), o Adicional por Tempo de Serviço
é feito a soma de todos os anos trabalhados e não a cada 5 (cinco) anos.
24
Para a solicitação de atualização: O professor deve entrar em contato pelo e-mail
quinquenio.drh@gmail.com e mostrar interesse em atualizar, apresentando seu nome e
número de matrícula; ou o professor deve se apresentar na Secretaria de Educação,
especificamente na sala 206, e informar o interesse em atualizar seus proventos.
VOCÊ SABIA? A Lei Complementar nº 173/2020, em seu inciso IX, do Artigo 8º, determinou
que o período de 27/05/2020 até 31/12/2021 não contabiliza para fins de concessão de licença-
prêmio, em razão da calamidade pública decorrente da pandemia da COVID-19.
h) ABANDONO DE CARGO
i) DA APOSENTADORIA:
Agora que trouxemos acima quais os tipos de aposentadoria poderão ser concedidas ao
Servidor Público Municipal, nada mais justo que explicamos cada uma delas.
RPPS Natal – o que significa?
✔ Da Aposentadoria Compulsória
Válido ressaltar que, os professores readaptados são aqueles que serão retirados de sua
função, ou seja, saem da sala de aula, em razão de alguma limitação física ou mental, que deverá
ser comprovada por Laudo Pericial. Sendo assim, os readaptados passam a exercer suas
atividades em funções diversas. Por este motivo, serão enquadrados na regra geral da
aposentadoria voluntária.
No momento em que desejar dar entrada em sua aposentadoria, o servidor deverá ter
ciência de que precisará de algumas documentações. Alguns documentos serão fornecidos pela
Secretaria Municipal de Educação e, outras, deverão ser providenciadas pelo próprio servidor.
01. Comparecer ao Setor de Processos, que atualmente se encontra localizado na Sala 203, na
Secretaria Municipal de Educação;
02. Ao chegar no setor, deverá informar que deseja solicitar as documentações que serão
fornecidas pela SME;
03. Quando for solicitado, será apresentada uma relação de documentos, sendo alguns de
inteira responsabilidade do servidor e, outras, que serão providenciadas pela SME;
27
Fonte: Documentação SME
04. No prazo máximo de 1 (um) mês, o Setor de Processos entrará em contato com o servidor
para comparecer a SME e tomar posse dos documentos que haviam sido solicitados;
05. Após ter providenciado todas as documentações necessárias, o servidor deverá se dirigir a
NATALPREV para dar entrada ao processo de aposentadoria;
06. Quando protocolado o processo administrativo, ocorrerá toda uma tramitação interna entre
NATALPREV e SEMAD e, depois de concluído, será publicada no Diário Oficial do
Município.
ATENÇÃO! Conforme exposto acima, a Secretaria Municipal de Educação só irá auxiliar
o servidor na obtenção da documentação necessária, devendo o processo de aposentadoria
ser aberto junto a NATALPREV.
28
63/2005 e LC nº 216/2022, que estabelece que o Servidor Público Municipal deverá preencher,
cumulativamente, os seguintes requisitos para ter o benefício concedido:
a) tempo mínimo de 15 (quinze) anos de efetivo exercício no serviço público;
b) tempo mínimo de 5 (cinco) anos de efetivo exercício no cargo em que se der a aposentadoria;
c) 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta) anos de idade, se mulher.
✔ Aposentadorias Especiais
Fonte: DRH
29
5. PROFESSORES
O professor, regido pela Lei Complementar nº 058/04, são aqueles que exercem funções
no Ensino Fundamental em suas diferentes modalidades, nas escolas da rede municipal ou no
órgão central do sistema municipal de ensino. Entende-se, também, como professor, aquele que
exerce funções de magistério, as atividades de docência e de suporte pedagógico, aí incluídas
as de administração escolar, supervisão, coordenação pedagógica, planejamento, orientação
educacional e inspeção escolar nas unidades de ensino ou no órgão central, consoante disposto
no artigo 2º da LC supracitada.
Quando no exercício de suas funções, deverão respaldar suas atitudes em alguns
princípios basilares, que são citados no artigo 4º da LC nº 058/04, como por exemplo: liberdade
de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; garantia de
padrão de qualidade; respeito ao educando, sendo o aluno considerado centro da ação educativa,
como ser ativo e participante, construtor do seu próprio processo de conhecimento.
Ressaltamos ainda que, apesar do professor seletivo ser contratado para suprir uma
necessidade por tempo determinado, ele deverá respeitar todos os deveres que são estabelecidos
no Plano de Carreira e Estatuto do Magistério.
01. colaborar com a direção da escola na organização e execução de atividades de caráter cívico,
cultural e recreativo;
02. participar da elaboração do projeto político-pedagógico e do regimento interno da escola
03. participar da elaboração do plano de desenvolvimento e do calendário escolar de acordo
com o projeto político-pedagógico da escola;
04. planejar, acompanhar e avaliar as atividades desenvolvidas pelo educando;
05. registrar as atividades de classe;
06. atender aos alunos na execução de suas tarefas, zelando pela sua aprendizagem.
07. sugerir alterações nos currículos, tendo em vista melhor ajustá-los à realidade local;
30
08. contribuir para a elaboração de diagnósticos e estatísticas educacionais;
09. elaborar planos e projetos educacionais;
10. ministrar os conteúdos curriculares de sua competência, cumprindo integralmente as
quantidades de dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar, integralmente,
dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
11. participar dos conselhos de escola, sendo eleitos pelos seus pares.
01. assessorar e coordenar a organização e funcionamento das unidades de ensino, zelando pela
regularidade das ações pedagógicas, administrativas e financeiras;
02. contribuir com o trabalho cotidiano referente às atividades a serem desenvolvidas com a
comunidade escolar buscando a construção e reconstrução do projeto político pedagógico,
auxiliando em sua coordenação, articulação e sistematização.
03. incentivar o desenvolvimento e a avaliação de projetos da escola;
04. organizar, juntamente com a direção, as reuniões pedagógicas e administrativas;
05. assessorar e acompanhar o processo político-pedagógico administrativo da escola;
06. acompanhar a aprendizagem dos alunos, registrando o processo pedagógico e contribuindo
para o avanço do processo ensino-aprendizagem;
07. participar da elaboração do cronograma de trabalho, de acordo com as atividades a serem
desenvolvidas pela escola;
08. participar dos conselhos de escola, sendo eleitos pelos seus pares;
09. identificar, com o corpo docente, casos de educandos que apresentem necessidades de
atendimentos diferenciados, orientando decisões que proporcionem encaminhamentos
adequados;
10. ministrar cursos com vistas à qualificação do trabalho do professor que exerce a docência;
11. contribuir com a elaboração e execução de instrumentos e mecanismos de avaliação
institucional, profissional e desempenho discente;
12. colaborar na organização e nas atividades da Comissão Interna de Prevenção de Acidente e
Violência na Escola (CIPAVE).
31
5.2. Dos Princípios Básicos da Carreira:
O artigo 6º da LC supramencionada nos traz os princípios básicos da Carreira do Magistério
Público Municipal, sendo eles:
Os artigos 7º, 8º, 10º e 11º, da LC nº 058/04 nos traz as informações referentes a estrutura
da carreira do profissional do magistério, vejamos:
A Classe nada mais é do que a posição dos Professores em relação ao tempo efetivo de
exercício, que na Lei 058 é determinada através de letras. A esta progressão damos o nome de
“Promoção Horizontal”, e impacta também diretamente no salário dos servidores.
A Promoção de Classe possui critérios para sua concessão. É necessário que o servidor
tenha finalizado o estágio probatório e possua a pontuação mínima exigida, analisada por meio
da Avaliação de Desempenho.
32
Municipal e aprovado por ato do Executivo, nos prazos previstos nesta
Lei.
§ 1º A promoção poderá ser concedida ao titular de cargo de professor
que tenha cumprido o interstício de quatro anos na classe A e de dois
anos nas demais classes de carreira, tendo alcançado o número mínimo
de pontos estabelecidos no regulamento das promoções.
§ 2º A avaliação do professor será realizada anualmente, enquanto a
pontuação do desempenho e da qualificação ocorrerá a cada dois anos,
a partir da vigência desta Lei.
§ 3º A avaliação de desempenho, e a qualificação serão realizadas de
acordo com os critérios definidos no regulamento das promoções.
Art. 17 Na avaliação de desempenho serão considerados o
cumprimento dos deveres, a eficiência no exercício do cargo, o
permanente aperfeiçoamento e atualização cujos indicadores e
critérios serão estabelecidos em regulamento específico.
Parágrafo Único -. Na avaliação do desempenho do professor, entre
outros estabelecidos no regulamento, constituem fatores para
pontuação:
I – rendimento e qualidade do trabalho;
II – cooperação
III – assiduidade e pontualidade;
IV – tempo de serviço na docência;
V – contribuições no campo da educação, assim definidas:
a) publicações de livros e de trabalhos, inclusive de pesquisas, na área
da educação e da cultura;
b) realização e desenvolvimento de projetos e pesquisas, produção de
material didático de interesse da educação, relacionados à área de
atuação ou habilitação do professor, no âmbito da escola ou órgãos do
sistema municipal de ensino;
VI – participação em:
a) órgãos colegiados do sistema municipal de ensino ou de outras áreas
sociais, oficiais ou reconhecidos, como membro efetivo ou
colaborador;
b) conselho de escola e caixa escolar, como membro efetivo;
c) projetos relevantes na área artística, cultural ou assistencial;
d) comissões ou grupos de trabalhos específicos, de interesse da
educação, como membro efetivo designado em portaria pelo poder
público municipal.
Art. 18 A promoção do professor só poderá ocorrer após a conclusão
do estágio probatório.
33
Art. 19 O resultado das promoções será divulgado anualmente no dia
do Professor, em 15 de outubro.
Art. 20 As vantagens salariais decorrentes das promoções devem ser
pagas a partir de 1º de janeiro do exercício seguinte de sua concessão
Art. 21 A progressão de um para outro Nível superior efetivar-se-á em
Classe de mesma denominação do Nível anteriormente ocupado.
De tal forma, os profissionais são avaliados por comissões compostas por membros
escolhidos em reuniões registradas em Atas. Neste primeiro momento os professores serão
avaliados de acordo com o rendimento e a qualidade do trabalho, como também quanto à
assiduidade e pontualidade.
A nota máxima que o professor poderá receber na unidade de ensino é 5,0 e esta
avaliação segue um raciocínio semelhante ao do imposto de renda, ou seja, considerando o
trabalho realizado nano anterior (2023 avaliará o trabalho realizado durante o ano base de
2022);
35
Ainda no tocante a qualificação profissional, a rede municipal de educação ainda
remunera o servidor com a Gratificação por Título. Esta Gratificação é uma vantagem
pecuniária decorrente de títulos de Mestrado e Doutorado.
Aos professores que possuem título de Mestrado, são acrescidos 20% de aumento.
Aos professores que possuem a titulação de Doutorado, é acrescido o percentual de 40%.
Os aumentos são calculados sobre o vencimento base.
Para a percepção dessa Gratificação, é necessário que o Professor ingresse com o
processo referente à “Gratificação Por Título” no Protocolo Geral/SME, munido dos
documentos descritos no Item 4.2 deste manual, além da Titulação referente a gratificação
pleiteada.
A Lei nº 058 permite que o Professor utilize apenas 1 (uma) vez o título para
obtenção de vantagem financeira.
A progressão funcional do professor é a elevação do Nível 1 para o Nível 2 e ocorrerá,
mediante requerimento administrativo devidamente instruído com o comprovante da nova
titulação, de acordo com o artigo 10 da LC nº 058/2004. Sendo que cada título, de
especialização, mestrado ou doutorado, só poderá ser utilizado uma única vez, seja para
contagem de pontos em concurso de admissão, seja para fim de progressão ou de concessão de
vantagem, permitida a apresentação de apenas um título por nível acadêmico.
36
Art. 24 Por necessidade do ensino, os professores poderão ser
designados para exercer suas atividades em mais de uma unidade
escolar, ou remanejados de uma para outra escola.
Art. 25 A remoção dar-se-á:
I - a pedido, na existência de vaga, para atender a conveniência do
professor;
II - por permuta, quando os professores envolvidos apresentarem
habilitação para a área de atuação pretendida e, no caso de docência,
para atender o mesmo componente curricular;
III - por interesse do ensino, ouvido o conselho da escola.
Parágrafo Único - A remoção será efetuada preferencialmente no
período de recesso escolar.
Art. 26 O profissional do magistério somente pode ser removido após
o cumprimento do estágio probatório, salvo por necessidade de ensino,
respeitadas as exceções legais.
38
§ 4º A prestação de serviços em jornada de quarenta (40) horas
semanais dependerá das necessidades do ensino e da autorização
expressa do Secretário Municipal de educação.
Art. 28 O professor efetivo poderá assumir carga suplementar de
trabalho, respeitado o limite da jornada integral estabelecida no artigo
anterior, em caráter temporário, para atender necessidades do ensino,
nas seguintes situações:
I – substituir professores em função docente, em seus impedimentos
legais, quando esses ocorrerem por período igual ou superior a quinze
dias;
II – suprir carga horária curricular em vaga gerada por afastamento
para gozo de licenças;
III – suprir necessidades eventuais de suporte pedagógico.
Parágrafo Único – A carga suplementar de trabalho corresponde ao
número de horas acrescidas à jornada do cargo do professor.
Art. 29 O regime de dedicação exclusiva implica, além na obrigação
de prestar quarenta horas semanais de trabalho em dois turnos, o
impedimento do exercício de outra atividade remunerada, pública ou
privada.
Art. 30 O ingresso no regime de dedicação exclusiva será optativo, e,
dependerá de autorização expressa do Secretário Municipal de
Educação.
Parágrafo Único – A suspensão do regime de dedicação exclusiva se
dará a pedido do interessado ou por interesse da administração.
A jornada de trabalho do magistério observa o limite de 2/3 para desempenho das
atividades em sala de aula, sendo 1/3 restante destinado ao planejamento, conforme aduz o § 4º
do Artigo 2º da Lei 11.738/2008.
Em razão de 1/3 da Carga Horária ser destinada ao planejamento, há a necessidade da
concessão de Carga Suplementar para a complementação da carga horária do servidor e amparo
das hora/aulas das turmas escolares. Importante ressaltar que dentro da carga suplementar ainda
há uma carga horária destinada ao planejamento.
39
II - gratificação de dedicação exclusiva, no valor correspondente a
50% do vencimento do professor;
III - gratificação de titulação de mestrado ou de doutorado no valor
correspondente, a 20% e 40%, respectivamente, do vencimento do
professor;
Parágrafo Único - As gratificações de titulação não são cumulativas.
40
IV - posicionar-se contra a discriminação de sexo, raça, idade, opção
religiosa, filiação política ou classe social;
V - respeitar os preceitos éticos do magistério;
VI - frequentar cursos legalmente instituídos, com vistas ao
aprimoramento para o desempenho de suas funções;
VII - desenvolver trabalhos e sugerir providências que visem a
melhoria e a qualidade da educação pública municipal;
VIII - comparecer pontualmente ao trabalho e executar os serviços que
lhe competirem, por determinação legal ou regulamentar;
IX - manter com todos os segmentos da comunidade escolar, uma
convivência que se caracterize pela cooperação, solidariedade e
respeito humano;
X - participar efetivamente da elaboração da proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino;
XI - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta
pedagógica do estabelecimento de ensino;
XII - zelar pela aprendizagem dos alunos;
XIII - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor
rendimento;
XIV - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de
participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à
avaliação e ao desenvolvimento profissional;
XV - colaborar com as atividades de articulação da escola com as
famílias e a comunidade;
XVI - manter-se atualizado com relação às teorias pedagógicas e aos
conteúdos de suas disciplinas;
XVII - manter-se atualizado quanto à legislação de ensino.
41
II – deixar de comparecer ao serviço sem causa justificada ou retirar-
se do trabalho no horário de expediente, sem prévia autorização do
superior hierárquico;
III – tratar de assuntos particulares no horário do trabalho;
IV – valer-se do cargo para desempenhar atividades estranhas as suas
atribuições ou para lograr, direta ou indiretamente, qualquer proveito;
V – ministrar aulas, em caráter particular remunerado, a alunos
integrantes de classe sob sua regência;
VI – exceder-se na aplicação das medidas educativas de sua
competência.
42
desde que conforme as necessidades da educação básica e, sem ônus,
nos demais casos.
XI – afastamento para ocupar cargo em diretoria de entidade de classe
da categoria do magistério, sem prejuízo dos seus vencimentos e
vantagens.
XII – retorno à sede da Secretaria Municipal de Educação, o
profissional do magistério afastado para:
a) gozo de licença por interesse particular;
b) integrar cargo eletivo de diretoria de entidade de classe.
43
5.11.1. Afastamento para curso
44
5.12. Das Férias
Art. 42 O período de férias anuais do titular de cargo de Professor
será:
I - quando em função docente, de quarenta e cinco dias;
II - quando em função de suporte pedagógico, de trinta dias.
§ 1º As férias do titular de cargo de Professor em exercício nas
unidades escolares serão concedidas nos períodos de recesso escolar,
de acordo com o calendário anual, de forma a atender às necessidades
didáticas e administrativas do estabelecimento.
§ 2º Durante o recesso escolar, resguardado o período de férias
regulamentares, os profissionais do magistério poderão ser
convocados para a participação em cursos de formação continuada,
reuniões ou outras atividades relacionadas ao desempenho das funções
do cargo.
§ 3º A acumulação de férias é proibida, exceto nos casos de expressa
necessidade do serviço público e mediante autorização superior,
quando será permitida, no máximo, por mais um período.
45
Art. 43 As férias-prêmio serão usufruídas pelos profissionais do
magistério a cada cinco anos de efetivo exercício no cargo público
municipal, e será concedida ao professor que a requerer, por período
de três meses, com todos os direitos e vantagens de seu cargo efetivo.
Parágrafo Único – Não se concederão férias-prêmio, se o professor
houver no quinquênio:
I – sofrido pena de suspensão;
II – faltado ao serviço, injustificadamente, por mais de 5 (cinco) dias
consecutivos ou não;
III – gozando licença:
a) para tratamento de saúde, por prazo superior a 90 (noventa) dias,
consecutivos ou não;
b) por motivo de doença em pessoa da família, por 60 (sessenta) dias,
consecutivos ou não;
c) para trato de interesse particular, por qualquer prazo;
d) por motivo de afastamento do cônjuge, quando funcionário ou
militar, por mais de 90 (noventa) dias, consecutivos ou não.
As licenças médicas para fins de afastamento das atividades laborais são concedidas
através de laudo emitido por médicos ou odontólogos, conforme regulamentação pela
Resolução CFM nº 1658/2002 e nº 06/2009 e pelo Artigo nº 473 da CLT.
47
Aos servidores municipais, o limite é de 03 (três) dias consecutivos, de modo que os
atestados médicos são conferidos de forma automática, mediante apresentação do documento
médico diretamente ao superior imediato (no caso, o gestor).
Nos casos em que o atestado for superior à 03 (três) dias, o afastamento necessita,
indispensavelmente, de análise da Junta Médica Municipal. Nestas ocorrências, a análise
da Junta Médica se sobrepõe, e no caso de ser indeferida, não caberá concessão de afastamento
ao servidor, sob pena de aplicação de faltas. No cenário de afastamento superior aos 03 (três)
dias, o servidor deverá dirigir-se ao Departamento de Recursos Humanos (Sala 212), onde
receberá o encaminhamento para a Junta Médica Municipal.
ATENÇÃO! A aceitação de atestado superior a 03 (três) dias sem análise da Junta
Médica Municipal e sem aplicação de faltas será de responsabilidade do gestor.
Para o servidor que possuir licenças médicas que ultrapassem o limite de 02 (dois)
anos, haverá a provocação pelo Departamento de Recursos Humanos e o mesmo passará
pelo crivo da Junta Médica Municipal, a qual poderá sugerir a Readaptação de Função
do servidor, ou até mesmo a Aposentadoria por Invalidez. Ressaltamos que a Aposentadoria
por Invalidez acarreta em perdas remuneratórias relativas às gratificações e afeta diretamente
nos vencimentos do aposentado. Alertamos ainda que para concessão de férias prêmio o
servidor não poderá exceder o limite de 90 (noventa) dias de Licenças Médicas dentro do
interregno de 05 (cinco) anos.
6. EDUCADOR INFANTIL:
48
A Lei Complementar em questão também discorre sobre as diversas atribuições do
Educador Infantil, sendo de suma importância que todos estes profissionais cumpram-nas,
tendo em vista que o serviço público depende disso para manter seu bom funcionamento.
Sendo assim, vejamos algumas das atribuições do Educador Infantil, elencadas no artigo
4º da LC nº 114/10: Planejar, coordenar, executar e avaliar as atividades educativas,
possibilitando o desenvolvimento integral da criança, em complemento à ação da família;
Desenvolver atividades objetivando o cuidar e o educar como eixo norteador do
desenvolvimento infantil; Executar suas atividades pautando-se no respeito à dignidade, aos
direitos e às especificidades da criança, em suas diferenças individuais, sociais, econômicas,
culturais, étnicas e religiosas, sem qualquer discriminação, além de outras citadas na lei.
Agora que já tomamos conhecimento das informações iniciais sobre a carreira do
Educador Infantil, vamos a um ponto muito importante: A estrutura, progressão e promoção da
carreira. Neste ponto, temos muitas informações relevantes, então fique atento!
A carreira do Educador será estruturada em três padrões e quinze níveis. O primeiro
deles, padrão, se trata do conjunto de profissionais integrantes do cargo de Educador Infantil,
com o mesmo grau de formação ou habilitação em que se estrutura a carreira, consoante o artigo
11 da LC nº 114/10. Assim, temos as seguintes estruturas referentes aos padrões:
a) Padrão A, cujo requisito é a formação em nível médio na modalidade normal;
b) Padrão B, cujo requisito é formação em curso superior de licenciatura plena, com
habilitação específica para o magistério da Educação Infantil;
c) Padrão C, cujo requisito é formação em curso superior de licenciatura plena, com
habilitação específica para o magistério da Educação Infantil e diploma de pós-graduação na
área de educação, em nível de especialização, mestrado ou doutorado;
d) Já com relação aos níveis, conforme disposto no parágrafo 2º da LC supracitada, se trata da
posição dos Educadores, inseridos em um mesmo Padrão, os quais serão classificados
levando em consideração fatores de desempenho e qualificação profissional, designados por
algarismos romanos de I a XV.
Vamos falar agora sobre a promoção funcional, a qual encontra respaldo jurídico no
artigo 12 da LC nº 114/10, e nos informa que se trata da mudança vertical de um padrão para o
outro, imediatamente superior, com ocorrência mediante requerimento administrativo
devidamente instruído com o comprovante da nova titulação. Lembramos ainda que a
mudança de padrão não implicará na mudança de nível.
49
A progressão funcional, definida no artigo 13 da LC nº 114/2010, também chamada
de promoção horizontal, é a mudança de um Nível para outro do Educador, desde que
comprovados, cumulativamente, os seguintes requisitos:
a) interstício de 4 (quatro) anos para a progressão do Nível I para o Nível II, e de 2 (dois) anos
para a progressão entre os demais níveis; e
b) a comprovação de o Educador Infantil ter alcançado a pontuação mínima exigida no
regulamento das progressões, que será expedido na forma de Decreto do Chefe do Poder
Executivo.
O presente artigo, esclarece ainda, no parágrafo único, que para fins do inciso II, a
avaliação do Educador Infantil será realizada anualmente, enquanto a pontuação do
desempenho e da qualificação ocorrerá a cada dois anos. Sobre a promoção vertical e horizontal
há também uma observação importante que não podemos deixar de falar: De acordo com o
artigo 15 da legislação que rege os educadores, a promoção e progressão somente poderá
ocorrer após a conclusão do estágio probatório.
50
Esta avaliação segue um raciocínio semelhante ao do imposto de renda, ou seja,
considerando o trabalho realizado nano anterior (2023 avaliará o trabalho realizado durante o
ano base de 2022).
A nota final do educador infantil será calculada pela COPHEP, composta pela nota
obtida nas unidades de ensino, mais a nota obtida de acordo com os documentos encaminhados
por cada professor, haja vista a nota mínima para alcançar a progressão de um nível para outro
ser 6,0 e podendo o educador infantil atingir a nota máxima final de até 10,0.
51
Vejamos o artigo 20 da LC nº 114/10, que discorre sobre as situações em que poderá
ser concedida a remoção do Educador:
EXEMPLO: O Educador Infantil, tendo sua jornada de trabalho de 30(trinta) horas semanais, deverá
cumprir 20 (vinte) horas dentro de sala de aula e, as outras 10 (dez) horas restantes, deverão ser
cumpridas com o planejamento escolar.
52
6.3. Das Vantagens:
ATENÇÃO!!!!
EXEMPLO: Lara possui o título de Mestrado, no entanto ainda se encontra no Nível 1 (se
for Professor) ou Padrão A (se for Educador Infantil). Lara terá que optar por utilizar o
título para “Mudança de Nível” (se for professor) e/ou “Mudança de Padrão” (se
Educador Infantil), ou “Gratificação por Título. Isto é, terá que optar pelo mais vantajoso.
53
6.4. Dos Deveres:
O artigo 36, da LC nº 114/2010, estabelece um rol exemplificativo de deveres do
Educador Infantil, demandando a atenção de todos ficarem atentos para o cumprimento de cada
um deles.
Vejamos a seguir:
➔ contribuir para um melhor desempenho das instituições educacionais e desenvolver
trabalhos que visem ao aperfeiçoamento da qualidade da educação infantil pública
municipal;
➔ respeitar os preceitos éticos do magistério;
➔ comparecer pontualmente ao trabalho e executar os serviços que lhe competirem, por
determinação legal ou regulamentar;
➔ ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos
períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
Lembramos ainda a importância de que o servidor tenha conhecimento dos seus deveres.
Portanto, torna-se indispensável a leitura integral do artigo supracitado, visando manter o bom
funcionamento da educação pública.
O Educador Infantil, assim como todos os outros servidores, possuem direitos que
devem ser respeitados. Para evitar ter o cerceamento desses, os Educadores precisam ler
54
integralmente o artigo 38 da LC nº 114/10. Visando um melhor entendimento, mencionaremos
a seguir alguns dos seus direitos:
➔ período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na jornada de trabalho;
➔ a progressão e promoção funcionais, baseadas na habilitação, titulação, avaliação de
desempenho e qualificação.
7. SELETIVOS
O Educador Infantil, que também poderá ser proveniente de contrato seletivo, deverá
cumprir a carga horária semanal de 30 (trinta) horas, devendo ser 20 (vinte) horas dentro de
sala de aula e, as 10 (dez) horas restantes deverão ser para o planejamento.
Portanto, os processos seletivos serão indicados por meio de edital no Diário Oficial do
Município, o qual informará as necessidades e os requisitos para a investidura dos candidatos.
Após o resultado final, o candidato que for considerado aprovado deverá seguir todas as
orientações que forem repassadas pela Secretaria Municipal de Educação, viabilizando o início
da sua jornada como professor ou educador infantil seletivo.
A partir do início do contrato, a primeira renovação será feita no prazo de 6 (seis) meses,
sendo denominada de TERMO ADITIVO, e podendo ser renovada por até três vezes,
totalizando dois anos de vínculo no qual o professor temporário poderá permanecer na rede.
Esse termo somente será renovado, mediante AVALIAÇÃO DE DOCÊNCIA afirmando bom
desempenho na maioria dos critérios avaliativos, a qual será realizada pela gestão da escola ou
CMEI cujo professor (a) /educador (a) estiver lotado.
CRITÉRIOS DE
AVALIAÇÃO
INDICADORES DE DESEMPENHO
ÀS
SIM NÃO
VEZES
56
Natal-RN, _____/_____/______
__________________________________________________
SOLICITAÇÃO DE REMOÇÃO
Natal-RN, _____/_____/______
_________________________________________________
GESTOR(A) RESPONSÁVEL PELO RELATÓRIO
57
➔ Extinção do contrato:
O contrato do professor ou educador que for seletivo poderá ser extinto, sem direito a
indenização, nas seguintes situações:
EXEMPLO: Maria, professora seletiva, foi contratada no mês de abril do ano de 2018, tendo
o encerramento do seu contrato no mês de outubro de 2018. No entanto, no mês de julho de
2018, Maria resolveu que não mais desejava continuar como professora seletiva. Dessa
forma, ela deverá comunicar, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, a Secretaria
Municipal de Educação, que deseja rescindir seu contrato seletivo.
➔ Da rescisão contratual:
O seletivo terá uma série de obrigações que deverão ser cumpridas de modo que, em
alguns casos, a Secretaria Municipal de Educação poderá rescindir o contrato, sem necessidade
de interpelação judicial ou extrajudicial. Essas situações poderão acontecer, quando o
Contratado:
58
✔ DÚVIDA MAIS FREQUENTE
59
Guia de Requerimento de Benefício por incapacidade:
60
✔ Passo-a-passo do Contrato Seletivo
Fonte: DRH
61
- Qual a data de início do contrato?
O contrato é feito com a data em que o professor compareceu na escola, conforme declaração
de comparecimento.
- Qual a validade do contrato?
O mesmo tem duração de até dois anos, sendo renovado a cada seis meses.
- A secretaria de educação entra em contato para assinar o aditivo?
O aditivo é assinado a cada seis meses, mediante avaliação feita pela gestão da unidade na qual
o contratado encontra-se lotado. Sendo de total responsabilidade do professor temporário
comparecer a secretaria um mês antes do final de cada aditivo.
- O contrato pode ser encerrado antes do período?
Sim, o contrato tem duração máxima de dois anos, podendo ser encerrado a qualquer tempo por
ambas as partes.
- Seletivo tem direito a FGTS?
Não, é feito o recolhimento somente para fins de aposentadoria;
- Comecei a trabalhar, mas ainda não assinei o meu contrato. Receberei retroativo?
Sim. A vigência do contrato será a data da declaração de comparecimento que o professor
receberá ao se apresentar na instituição de ensino a qual foi encaminhado. Ou seja, a vigência
do contrato será o primeiro dia de exercício do professor (a) seletivo (a). DRH sob posse dessa
declaração de apresentação, entregue em mãos pelo próprio seletivo ou pela gestão, o setor
encarrega-se de contactar e marcar a assinatura do contrato. No ato da contratação, é da
responsabilidade do seletivo, apresentar todos os documentos exigidos na época da convocação
do seu certame, pois estes além de comprobatórios para o cargo, serão acrescidos ao seu
contrato para implantação na folha de pagamento.
8.1. Planejamento
Ocorre nas escolas, em dias específicos para cada disciplina, caso o professor divida
carga horária com mais de uma escola, o planejamento deverá ser feito onde ele tem a maior
carga horária. Já o educador infantil deverá planejar diariamente. A seguir, podemos observar
a divisão de disciplinas/dias para o planejamento nas escolas:
62
Disciplina Planejamento
Ed. Física Segunda
Artes Segunda
Religião Segunda
Português Terça
Matemática Quarta
Inglês Quinta
Ciências Quinta
Geografia Sexta
História Sexta
8.2. Encaminhamento
Só estará lotado, oficialmente, e só poderá desempenhar suas funções, efetivamente, o
servidor que estiver sob posse de seu encaminhamento, sendo este o documento que assegura a
vaga do servidor em questão, seja ele efetivo ou temporário.
Com o encaminhamento em mãos o professor tem até 24h para comparecer na escola.
Caso tenha a vaga, a unidade de ensino não poderá se recusar a receber o professor.
64
8.5. Sobre o surgimento de vaga em uma unidade de ensino, de quem é a prioridade?
8.6. No caso de vacância provocada pela saída de um efetivo, quem assumirá a vaga
proveniente?
65
comparecer à SME – Carga horária, para receber um comunicado de remoção da antiga escola,
assim como o encaminhamento para a futura unidade de ensino de trabalho.
66
1) Hora Extra Gestores;
2) Hora Extra Sala de Aula contraturno e,
3) Hora Extra Coordenação e Inspeção contraturno.
Todas essas possibilidades devem seguir as regrinhas descritas no item 8.6 deste manual.
Em relação a implementação na folha de pagamento dessas horas extras, primeiro a
Unidade Escolar deve se assegurar que todos os processos foram feitos:
1) envio do ofício;
2) autorização da diretoria de RH;
3) encaminhamento;
4) envio da declaração de comparecimento;
5) após prestação do serviço necessário vir o detalhamento na folha de ponto.
Após todos esses procedimentos, o professor receberá a gratificação na folha de
pagamento subsequente.
Segue planilha exemplificativa:
Matrícula Estado
CH sem Matrícula
Nome / Outro Situação
planejamento Município
Município
Fonte: DRH
67
8.10. Quem tem direito a carga suplementar?
A lei 058 aponta a existência de dois tipos de carga suplementar: a primeira referente ao
termo de opção 20h ou 24h e o segundo, do contraturno. Seguindo essa linha lógica, o professor
só poderá assumir a carga suplementar do contraturno se tiver em seu vínculo 24h em sala de
aula ou 20h em funções administrativas. Apenas os professores que possuem um vínculo pode
ser encaminhado como carga suplementar do contraturno mediante a vacância na rede
municipal de ensino e de modo a não ultrapassar as 40h semanais.
O professor regido da lei 058 pode pleitear a carga suplementar do contraturno quando
a rede não despuser de seletivo para o preenchimento da vacância. Na rede, existe ainda a
possibilidade do pagamento dessa gratificação em quarto vertentes:
1) Carga Suplementar Gestores;
2) Carga Suplementar Sala de Aula contraturno;
3) Carga Suplementar Coordenação e Inspeção contraturno e,
4) Termo de Opção 24h.
Todas essas possibilidades devem seguir as regrinhas descritas no item 8.6 deste
manual.
Com relação à implementação na folha de pagamento dessas cargas suplementares,
primeiro a Unidade Escolar deve se assegurar que todos os processos foram feitos:
1) envio do ofício;
2) autorização da diretoria de RH;
3) encaminhamento;
4) envio da declaração de comparecimento e por último,
5) publicação no Diário Oficial de Natal.
Após todos esses procedimentos, o professor receberá a gratificação na folha de
pagamento subsequente.
Segue planilha exemplificativa:
68
Matrícula Estado
CH sem Matrícula
Nome / Outro Situação
planejamento Município
Município
Fonte: DRH/SME
O professor poderá solicitar redução de 50% da jornada de trabalho por razões médicas
de caráter definitivo ou não. Tal redução será baseada na matrícula em que o professor se
encontra, não podendo alterar o turno após a redução.
69
Se o professor tiver duas matrículas ele poderá juntar a redução das duas em um único
turno, ficando livre totalmente no contraturno para fazer o tratamento médico do familiar em
questão.
8.13. Quantas horas o professor deve trabalhar tendo optado pela redução de jornada
de trabalho?
8.14. Quando o professor efetivo assume uma vaga diferente de sala de aula, qual a
carga horária deverá cumprir?
Quando o professor ou educador infantil assume uma função diferente de sala de aula,
como por exemplo: biblioteca, laboratório de informática ou até mesmo uma coordenação e
gestão escolar, deverá cumprir a sua carga horária completa, seja ela de 20h ou 30h. Haja vista
não estar mais em sala de aula a carga horária deverá ser cumprida integralmente, portanto o
referido não possui horas de planejamento.
Não, a carga horária para professor 058 é de 20h semanais e para os Educadores Infantis
de 30h semanais.
8.16. Qual a carga horária do professor 058? Por que do pagamento da Carga
Suplementar?
71
8.18. Qual a carga horária mínima que um professor do quadro deverá assumir em
sala de aula? Quando o professor efetivo poderá optar pelas 24h?
13 horas semanais e sete horas de planejamento quando professor da 058 e 20h em sala
de aula e 10h de planejamento quando educador infantil regido pela lei 114.
Sempre no final do período letivo e início do próximo o professor da 058 poderá optar
entre 20h ou 24h horas semanais, sendo essas 4h de carga suplementar publicadas em diário
oficial.
O professor que possuir carga horária exclusivamente no turno da noite poderá trabalhar
12h semanais em sala de aula, tendo em vista que o turno noturno somente comporta essa carga
horária. Sendo 4 aulas de 45 minutos por dia, totalizando 3 horas diariamente e um dia para
planejamento. O mesmo poderá, assim como qualquer efetivo em sala aula, optar pela carga
horária de 24h. Sendo assim, o professor da lei 058 terá que se apresentar no DRH com a
finalidade de ser encaminhado para o contraturno, matutino ou vespertino, para o complemento
de sua carga horária, e dessa forma, solicitar a inclusão do seu nome no processo de termo de
opção para o ano letivo vigente.
8.20. Férias
No que tange as férias de servidores regidos pela Lei nº 058/2004, ou seja, professores,
somente àqueles em função de docência serão concedidos 45 (quarenta e cinco) dias de férias
automáticas. Gestores, Inspetores Escolares, Coordenadores, Readaptados e demais servidores
que não estejam em efetivo exercício em sala de aula, somente tem direito ao usufruto de 30
(trinta) dias de férias, que devem ser solicitadas no Setor de Férias do Departamento de
Recursos Humanos, não sendo concedidas de forma automática, nos termos legais: Aos demais
servidores, gestores e readaptados, são concedidos 30 (trinta) dias de férias, solicitadas no setor
competente deste Departamento, não sendo concedidas de forma automática.
Por fim, visando o bom andamento das atividades educacionais, convém destacar que
as concessões de férias respeitem o princípio da razoabilidade e da primazia do interesse
público, sendo as férias concedidas em tempo oportuno evitando prejuízo no efetivo
funcionamento das unidades de ensino.
72
8.20.1. Férias que Coincidiram com Licença
ATENÇÃO!!! O recesso anual de 15 (quinze) dias que coincidir com qualquer modalidade de
licença NÃO SERÁ COMPENSADO. Caso haja períodos que coincidam com este recesso,
estes NÃO PODEM SER GOZADOS EM HIPÓTESE ALGUMA.
VALE LEMBRAR!!! Somente são compensadas as férias que coincidirem com licença de
professores e educadores que desenvolvam as atividades exclusivamente em sala de aula,
pois somente estes usufruem de férias coletivas. Readaptados, coordenadores, gestores e
servidores devem realizar o planejamento de férias de forma que não coincidam com
qualquer modalidade de afastamento!
8.20.2. Como solicito férias para meus colaboradores (GASG – grupo de auxiliar de
serviços gerais, GNM – grupo de nível médio, GNS – grupo de nível superior e cargo
comissionado)? Eles perderão as gratificações inerentes ao exercício da função?
73
8.20.3. Como solicito férias para professores e gestores?
Cargo Desconto
Fonte: DRH/SME
74
9. SERVIDOR
O Grupo de Apoio e Serviços Gerais (GASG) poderá ser dividido em Padrão “A”, que
será aquele compreendido pelas categorias profissionais detentoras de qualificação e/ou
formação não especializada, cujo exercício não requer escolaridade formal. Já o Padrão “B” é
aquele compreendido pelas demais atividades de apoio administrativo, cujo exercício requer
primeiro grau completo.
O Grupo de Nível Médio (GNM) também será dividido em Padrão “A” e “B”. O
primeiro, compreenderá as atividades profissionais cujo exercício requer formação a nível de
segundo grau completo. O segundo, irá compreender as atividades profissionais cujo exercício
requer formação de segundo grau profissionalizante.
75
A promoção é o avanço vertical dentro do mesmo grupo, através da mudança de padrão,
após cumprimento do interstício de 04 (quatro) anos, mediante processo de qualificação e
escolaridade, devidamente comprovada.
Por fim, temos a ascensão, que é a evolução do funcionário dentro do Plano de Cargos
e Vencimentos, determinada pela mudança de um grupo para outro, imediatamente superior,
mediante escolaridade, devidamente comprovada.
◆ Contínuo
◆ Copeira
◆ Vigia
◆ Merendeira
◆ Ajudante de Mecânico
◆ Auxiliar de Campo
◆ Coveiro
◆ Ajudante de Carpinteiro
◆ Jardineiro
◆ Cozinheiro
◆ Motorista
76
◆ Tratorista
◆ Operador de Máquinas
◆ Calceteiro
◆ Eletricista
◆ Torneiro Mecânico
◆ Eletricista de Auto
◆ Garçom
◆ Encarregado de Turma
◆ Mecânico
◆ Carpinteiro
◆ Pedreiro
◆ Ferreiro
◆ Encanador
◆ Soldador
◆ Vulcanizador
◆ Auxiliar Administrativo
◆ Telefonista
◆ Recepcionista
◆ Datilógrafo
◆ Digitador
◆ Arquivista
77
◆ Almoxarifado
◆ Protocolista
◆ Fiscal de Obras
◆ Guarda Municipal
◆ Fotógrafo
◆ Fotógrafo cinegrafista
◆ Fotógrafo laboratorista
◆ Músico Instrumentista
● Auxiliar Técnico
● Agente Administrativo
● Supervisor Financeiro
● Secretária
● Assistente Administrativo
◆ Desenhista
◆ Topógrafo
◆ Técnico em Contabilidade
◆ Técnico em Edificações
78
◆ Técnico em Administração
◆ Assistente Técnico
◆ Técnico de Programação
◆ Assessor Técnico
◆ Advogado
◆ Arquiteto
◆ Jornalista
◆ Contador
◆ Economista
◆ Engenheiro
◆ Estatístico
◆ Sociólogo
◆ Analista de Sistema
◆ Paisagista
◆ Pedagogo
◆ Administrador
◆ Gerente Empresarial
79
◆ Outros profissionais de nível superior.
A Gratificação de Expediente Extraordinário (GEE), poderá ser atribuída aos servidores cuja
natureza do serviço prestado à população implique no efetivo e comprovado trabalho em
sábados, domingos, feriados e em dias de ponto facultativos, em caráter contínuo, definido em
escala.
➔ ADICIONAL NORTUNO:
O Adicional Noturno, será atribuído ao servidor que for designado, mediante escala, para atuar
no horário noturno, compreendido entre 22:00 (vinte e duas) horas e 5:00 (cinco) horas do dia
subsequente.
Quando concedido, deverá ser pago ao servidor o valor de 25% (vinte e cinco por cento) sobre
o valor normal de cada hora efetivamente trabalhada dentro do horário noturno.
80
➔ RISCO DE VIDA:
O Adicional de Risco de Vida será atribuído aos servidores de das áreas de defesa social, de
segurança pública ou vigilância, de fiscalização ambiental, de fiscalização urbanística, de
mobilidade urbana ou de outras áreas, desde que exerçam suas funções em situação que os
exponha a risco acentuado.
Quando concedido o Adicional de Risco de Vida, o servidor receberá o valor equivalente a 50%
(cinquenta por cento) do vencimento básico inicial do GASG, nível I, padrão A, do Plano Geral
de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos Servidores do Município de Natal.
ATENÇÃO! O servidor que recebe as gratificações acima, deverão ficar cientes de que
elas são inerentes ao exercício da função. Sendo assim, quando saírem de suas funções,
seja por férias, licença, etc, será retirada, devendo voltar apenas quando as circunstâncias
que concedeu a gratificação ou adicional, também voltarem.
Foram feitas melhorias no sistema para atender melhor às necessidades da rede, dessa
forma, foi unificado em um único arquivo todas os cargos da rede municipal de educação. Dessa
forma, os relatórios dos pontos deverão ser realizados exclusivamente de forma eletrônica pelo
sistema E-Cidades e enviados para os seus respectivos e-mails (efetivos e demais:
drh.pontos@edu.natal.rn.gov.br e terceirizados: drh.sme@edu.natal.rn.gov.br).
O ponto irá se dividir da seguinte forma: Aba 1: Gestão e Demais; Aba 2: Professores;
Aba 3: Seletivos; Aba 4: Hora Extra e Carga Suplementar; Aba 5: Estagiários, e por último,
Aba 6: Terceirizados.
81
INFORMAÇÕES PERTINENTES PARA OS PONTOS
ABA 1: Gestores e Demais / ABA 2: Professores / ABA 3: Seletivos / ABA 4: Hora
Extra e Carga Suplementar / ABA 5: Estagiários
Cargo: Efetivo 058, Temporário, Permuta, Cedido, GASG, GNM, GNS, Estagiário,
Efetivo 114, Hora Extra, Carga Suplementar
Disciplina: Artes - Dança, Artes - Música, Artes - Teatro, Artes - Visuais, Ciências
Biológicas, Ciências Da Religião, Educação Física, Estudos Sociais, Geografia,
História, Intérprete De Libras, Letras - Inglês, Letras - Português, Matemática,
Pedagogia, Educação Infantil, Auxiliar De Sala, Outros
Função: Gestor Administrativo, Gestor Pedagógico, Inspetor Escolar, Coordenador
Pedagógico, Assistente Financeiro, Prof. Read. no Laboratório de Informática, Prof.
Read. na Biblioteca, Prof. Read. Assistente de Secretariado, Assistente de Secretariado,
ASG, Auxiliar de Cozinha, Merendeiro, Vigia, Anos Iniciais, Artes, Ensino Religioso,
Educação Física, SRM, História, Educação Infantil, Auxiliar de Sala, Projeto, EJA I,
EJA II, Classe Hospitalar
CH: 1h, 2h, 3h, 4h, 5h, 6h, 7h, 8h, 9h, 10h, 11h, 12h, 13h, 14h, 15h, 16h, 20h, 30h,
40h, 12x48
Turma: Deve ser colocado a turma em que o professor atua na devida instituição.
Tipo de Afastamento: Licença Prêmio, Licença Maternidade, Licença Paternidade,
Licença Médica, Licença Para Acompanhamento Familiar, Licença Para Curso,
Redução De Jornada De Trabalho, Afastada Por Comorbidade, Licença Para
Acompanhar Cônjuge, Licença Gala,
Licença Nojo, Licença Médica Constante, Licença Para Pleito Eleitoral, Declaração De
Comparecimento, Atestado Médico, Férias Regulares, Falta, Licença Para Interesse
Particular
Aposentadoria, Óbito, Removido (a), Devolvido (a), Mediador/Se-Liga e Acelera,
Classe Hospitalar, Término De Contrato, Cessão, Permuta, Exoneração
ABA 6: Terceirizados
Empresa: Clarear, Locatudo, Proex, Servnews, SS, Justiz, Interfort, RN Segurança
Cargo: ASG, Agente de Desinfecção, Assistente de Desinfecção, Assistente de
Secretariado, Auxiliar de Diretoria, Técnico Administrativo, Eletricista, Motorista B e
D, Auxiliar de Computadores, Técnico de Informática, Agente de Desinfecção, Auxiliar
de Cozinha, Merendeira, Porteiro Diurno, Porteiro Noturno, Engenheiro Civil,
Arquiteto, Vigilante, Ferista, PAE
CH: 8h, 12x36
Status: Integral, Parcial, Falta, Parcial Com Falta, Parcial Com Atestado, Férias,
Licença Médica, Declaração De Comparecimento, Licença Maternidade, Licença
Paternidade, Licença Nojo, Licença Gala, Licença Para Pleito Eleitoral, Aposentadoria,
Óbito, Removido (a),
Devolvido (a)
82
SE LIGA!
Faltas: Caso o servidor tenha faltado, deve ser colocado a quantidade dos dias de faltas,
na coluna “FALTAS’’, precisando identificar também a data das faltas, o qual pode ser
informado na coluna de “observações’’.
Atestados: Caso o servidor tenha apresentado atestado, colocar a quantidade dos dias,
precisando identificar também a data ou o período do atestado, o qual pode ser informado na
coluna de “observações’’. SEMPRE QUE ALGUM SERVIDOR TIVER DE ATESTADO,
O DOCUMENTO DEVE SER ENTREGUE JUNTAMENTE COM O PONTO.
Férias: Caso o servidor esteja no período de férias, deve ser informado a data ou o
período do atestado, o qual pode ser informado na coluna de “observações’’.
83
Dentre as atribuições do setor de Folha de Pagamento do DRH, estão os processamentos
dos auxílios, adicionais e gratificações de vigias, implantação de mudança de nível horizontal
e vertical de professores e educadores infantis, após serem devidamente publicadas em Diário
Oficial do Município, assim como parcelas retroativas que os mesmos façam jus ao
recebimento, mas somente se estas parcelas retroativas estiveram expressamente mencionadas
na publicação do Diário Oficial.
Por fim, também restou a cargo do DRH, a implantação de jetons das comissões
existentes na SME, mas somente de profissionais do Magistério, que fazem parte destas.
ATENÇÃO!!!!
84
Qualquer alteração nestas UTB´S (transferência de pessoas de uma para outra), deverá
ser feita somente após a mudança do servidor de lotação.
✔ Lançamento dos lotes dos vigias (Auxílio alimentação, adicional noturno e GEE:
gratificação de expediente extraordinário);
✔ Demandas que acontecem no decorrer do mês, como por exemplo: publicações que não
foram implantadas, valores errados, retorno de auxílio transporte mediante comprovação que
o servidor esteja trabalhando, informações sobre falecimento, ou suspensão de pagamento
para servidor que deu entrada em processo e se ausentou do local de trabalho sem que
houvesse a publicação, dentre outras que surgirem;
✔ Lançamento do lote das horas extras e carga suplementar dos gestores;
✔ Lançamento do lote das horas extras dos educadores infantis;
✔ Implantações e renovações dos contratos dos professores seletivos;
✔ Lançamento das Rescisões dos professores seletivos;
✔ Implantação das portarias publicadas no Diário Oficial do Município e no Boletim Oficial
do Município;
✔ Implantação de faltas de acordo com o relatório de ponto;
✔ Conferência dos professores e educadores que estão em gozo de licença prêmio e de licença
médica para retirada de carga suplementar ou hora extra.
✔ Implantação dos Jetons das Comissões.
✔ Comissões: CPL, COMPEC, COPHEP, CORAL, SINDICANCIA I, SINDICANCIA II,
UTCI.
85
10.3. Conferência da Folha de Pagamento
a) Aposentadorias
b) Exonerações
c) Designações
d) Suspensão de licenças
e) Mudança de nível
f) Mudança de padrão
g) Cessão
h) Licença para interesse particular
i) Férias prêmio (para retirar carga suplementar e hora extra)
j) Implantação de nomeados
k) Reimplantação
l) Renovação de contratos
m) Rescisão de temporários
n) Lançamento e Abonos de faltas
✔ A remuneração das férias dos professores e educadores infantis ocorre em dezembro do ano
corrente ou janeiro subsequente, a depender da sinalização do Setor financeiro quanto aos
recursos disponíveis;
✔ O pagamento de 1/3 + 1/6 de férias é destinado a professores, educadores infantis que estão
atuando em sala de aula e aos educadores infantis que estão na função de coordenação
pedagógica nos CMEIS, professores das salas de recurso multifuncional; Estes gozam 45
dias de férias, sendo 30 dias no início do ano e 15 dias no mês de junho;
✔ Recebem 1/3 de férias, equivalente a 30 dias: gestores, professores em função de
Coordenação pedagógica (Lei 058), inspetor escolar, professores readaptados em
bibliotecas, sala de informática, secretaria e ou qualquer função extra sala de aula;
86
✔ No contracheque a implantação das férias acontece na mesma rubrica para ambos os casos.
O que define a diferença entre o 1/3 + 1/6 e o 1/3 é a referência. Sendo 1,5 para o sexto de
férias e 1,0 para o terço de férias.
✔ Deverão entrar na folha das férias todos que completaram 1 ano de efetivo trabalho. Se a
folha das férias for elaborada para pagamento em dezembro, aqueles que tiverem sido
admitidos em janeiro, não poderão entrar no processo. As férias dos professores não são
pagas proporcionalmente.
VALE LEMBRAR: Permutados entre SME x municípios, SME e Estado (SEEC), SME x
Convênios (Heitor Carrilho, APAAE, Instituto dos cegos e outros), cedidos que a SME
remunera, recebem 1/3 de férias.
SE LIGA!!
a) Perde o direito das férias: professores e educadores com 180 dias de licença médica,
servidora com licença maternidade receberá normalmente seus proventos.
b) Perde o direito de férias: professores e educadores com faltas permanentes e abandono de
cargo.
Observação: Mesmo após toda conferência por parte do Departamento, caso algum
professor/educador não tenha recebido pagamento das férias, deverá ser pago na folha do mês
subsequente.
87
10.6. Sobre Décimo Terceiro
88
d) Professoras de licença maternidade NÃO poderão ser retiradas da folha de pagamento por
120 dias (4 meses), período que eles ficam pelo INSS;
e) Caso a gravidez ocorra próximo a finalização do contrato, a professora temporária,
continuará ativa até o término do período do contrato;
f) Deve-se solicitar através de memorando a sua permanência na folha anexando o atestado
com a data prevista do parto;
a) Ao término de gozo das licenças para interesse particular ou outras situações em que o
servidor não esteja recebendo proventos, ao retornar às suas funções, deverá se apresentar
ao diretor do DRH e posteriormente ser encaminhado pelo Setor de Carga Horária ao local
de trabalho. O servidor trará a declaração que assumiu as funções e entregará à Carga horária
para anexar ao encaminhamento;
b) A Carga horária trará os documentos para a folha de pagamento, que realizará o retorno para
a folha;
c) Quando todas as informações tiverem sido processadas e conferidas, a documentação deverá
ser arquivada na pasta do servidor;
a) As faltas encaminhadas pelos gestores através dos resumos de pontos são lançadas no
sistema da folha mensalmente;
b) Os processos de abandono de cargo são abertos mediante a justificativa e mais de 30 faltas
consecutivas;
c) Pode ser solicitado a suspensão de ponto de salário, após a abertura do processo de abandono
de cargo;
d) Conferir na folha de pagamento a suspensão do salário e ou faltas;
e) Caso seja solicitado abono de faltas dentro do mês, pode ser resolvido através do oficio da
folha. Entretanto, em se tratando de faltas antigas, o servidor deverá abrir um processo.
89
SE LIGA!
No arquivo público.
São somados os proventos recebidos dentro do mesmo mês, para o mesmo CPF e aplicada a
alíquota, conforme tabela IRRF (7,5%, 15%, 22,5% ou 27,5%):
- Em virtude de ter recebido algum provento AT (atrasado) em uma folha complementar;
- Caso o professor possua dois vínculos pertencentes a uma mesma fonte pagadora.
Ex.: Foi paga no dia 12/11/2021 uma folha complementar referente às horas extras ou
carga suplementar a um determinado professor no valor de R$2.208,67 (IRRF 7,5%). No
dia 30/11/2021 foi pago o salário R$3.632,68 (bruto). Esses valores serão somados para
que seja definida a alíquota que incidirá sobre os vencimentos do mês vigente.
- Por que não foram pagas as minhas horas extras/cargas suplementares? Veio faltando
valores no meu contracheque?
90
- Quais são os descontos comuns no contracheque?
Informações sobre margem para consignação continuam sendo fornecidas pela SEMAD.
- Por que foram descontadas as faltas no contracheque no mês, apesar do servidor ter
trabalhado todos os dias naquele mês?
Em virtude de os dias trabalhados serem pagos no mês seguinte. Ou seja, as faltas referem-se
ao mês anterior.
11. TERCEIRIZADOS
92
Perfil exigido: Profissional com Ensino Fundamental concluído, em instituição de ensino
reconhecida e credenciada pelo órgão competente.
Diariamente
93
● Realizar a separação dos resíduos recicláveis na fonte geradora para destinação às
associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, quando houver coleta
seletiva;
● Zelar pela guarda, conservação, manutenção e limpeza dos equipamentos, instrumentos
e materiais utilizados, bem como do local de trabalho;
● Usar sempre os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), inclusive o uniforme
completo, fornecidos pela empresa Contratada;
● Executar demais serviços considerados necessários à frequência diária.
Semanalmente
● Encerar e polir com enceradeira, quando for o caso, todos os pisos do prédio da unidade
de ensino;
● Limpar todos os armários;
● Limpar os ralos e caixas de gordura, para evitar obstruções;
● Varrer e/ou lavar as calçadas, pátios, quadras, etc.
Quinzenalmente
Mensalmente
● Lavar todos os azulejos das dependências sanitárias, pisos, portas e janelas, bem como
todas as paredes laváveis;
● Controlar o estoque e sugerir compras de materiais pertinentes de sua área de atuação
(Analisar situação);
● Proceder à revisão minuciosa de todos os serviços prestados durante o mês;
● Limpar e desobstruir calhas;
● Limpar fachadas envidraçadas (face externa), em conformidade comas normas de
segurança do trabalho.
94
Jornada de Trabalho: Os postos de trabalho deverão funcionar de segunda a sexta-feira,
cumprindo cada empregado uma jornada semanal de 44 horas semanais, ficando estabelecido
que os horários estão sujeitos a eventuais alterações conforme as necessidades de serviço da
Administração.
Diariamente
95
● Remover manchas de paredes;
● Lavar os bebedouros e higienizá-los com produtos próprios e recolocá-los em seus
locais de origem;
● Auxiliar na remoção de móveis e equipamentos, quando necessários;
● Limpar atrás dos móveis, armários e arquivos;
● Limpar arquivos e depósitos em geral;
● Proceder à lavagem de bacias, assentos e pias dos sanitários, no mínimo duas vezes ao
dia;
● Limpar os cestos de lixo, principalmente dos banheiros, não sendo tolerada a existência
de cestos de lixo com excessos;
● Remover lixo acondicionado em sacos plásticos, transportando-os para o local indicado;
● Verificar as condições de uso e manter limpas todas as instalações sanitárias, revisando-
as duas ou mais vezes ao dia, reabastecendo os banheiros com papel higiênico, toalhas
e sabonetes, quando necessário;
● Passar pano úmido com álcool nas mesas, assentos e conjunto dos refeitórios, antes e
após as refeições;
● Suprir as copas e os bebedouros do refeitório e áreas não servidas pelos serviços de
copeiragem com garrafões de água mineral, fazendo a reposição, sempre que necessário;
● Varrer as áreas adjacentes (internas e externas) aos prédios das unidades de ensino;
● Executar outras tarefas correlatas, conforme a necessidade;
● Realizar a separação dos resíduos recicláveis na fonte geradora para destinação às
associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, quando houver coleta
seletiva;
● Zelar pela guarda, conservação, manutenção e limpeza dos equipamentos, instrumentos
e materiais utilizados, bem como do local de trabalho;
● Usar sempre os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), inclusive o uniforme
completo, fornecidos pela empresa Contratada;
● Executar demais serviços considerados necessários à frequência diária.
Semanalmente
● Encerar e polir com enceradeira, quando for o caso, todos os pisos do prédio da unidade
de ensino;
● Limpar todos os armários;
96
● Limpar os ralos e caixas de gordura, para evitar obstruções;
● Varrer e/ou lavar as calçadas, pátios, quadras, etc.
Quinzenalmente
Mensalmente
● Lavar todos os azulejos das dependências sanitárias, pisos, portas e janelas, bem como
todas as paredes laváveis;
● Controlar o estoque e sugerir compras de materiais pertinentes de sua área de atuação
(Analisar situação);
● Proceder à revisão minuciosa de todos os serviços prestados durante o mês;
● Limpar e desobstruir calhas;
● Limpar fachadas envidraçadas (face externa), em conformidade comas normas de
segurança do trabalho.
97
11.1.3. Auxiliar de Cozinha
11.1.4. Merendeira
● Manipular alimentos;
● Manter-se rigorosamente uniformizado enquanto estiver na escola;
● Se apresentar para o trabalho em condições pessoais de higiene e limpeza;
● Saber manipular com perfeição as merendas e refeições complementares;
● Executar tarefas inerentes ao preparo e distribuição de merendas, selecionando
alimentos, preparando refeições ligeiras e distribuindo-as às crianças, para atender ao
programa alimentar na unidade de ensino;
● Efetuar o controle de estoque dos gêneros alimentícios necessários ao preparo da
merenda, fazendo uma rigorosa conferência, recebendo-os e armazenando-os de acordo
99
com as normas e instruções estabelecidas, para obter melhor aproveitamento e
conservação dos mesmos;
● Selecionar os ingredientes necessários ao preparo das refeições, separando-os e
medindo-os de acordo com o cardápio do dia, para facilitar a utilização dos mesmos;
● Preparar as refeições, lavando, descascando, cortando, temperando, refogando, assando
e cozendo alimentos diversos de acordo com a orientação superior, para atender ao
programa alimentar estabelecido;
● Comunicar à gestão da escola a falta ou sobra de gêneros alimentícios, durante a
distribuição das merendas;
● Execução de outras atividades correlatas.
Perfil exigido: Profissional com Ensino Médio concluído, em instituição de ensino reconhecida
e credenciada pelo órgão competente, bem como conhecimento de noções básicas em
informática, abrangendo os aplicativos Word, Excel, Power Point, ou similares, em como em
internet e navegadores.
100
Resumo das atividades:
Perfil exigido: Profissional com Ensino Médio concluído, em instituição de ensino reconhecida
e credenciada pelo órgão competente, bem como conhecimento de noções básicas em
informática, abrangendo os aplicativos Word, Excel, Power point, ou similares, bem como em
internet e navegadores.
102
Resumo das atividades:
104
● Colaborar com o estudante em seu processo de interação e autonomia no ambiente
escolar;
● Informar a equipe escolar qualquer ocorrência que ponha em risco a integridade física
e moral do estudante;
● Participar de reuniões e formação em serviço, quando solicitado;
● Executar atividades correlatas para complementação da jornada de trabalho;
● Exercer outras atividades inerentes ao cargo, sob orientação da Secretaria Municipal de
Educação.
11.1.9. Porteiro
105
● Zelar pela guarda do patrimônio e exercer serviço de prevenção de danos aos bens e
pessoas no local de trabalho;
● Percorrer sistematicamente inspecionando as dependências da unidade de ensino, sendo
obrigatória ao menos uma inspeção no início e outra no fim de sua escala de trabalho;
● Abrir e fechar as dependências das Unidades de Ensino;
● Controlar a entrada de pessoas e veículos na unidade de ensino, bem como, a saída de
tais locais, efetuando, quando for o caso, identificação ou registro de ocorrência;
● Proibir a entrada de pessoas estranhas, em horários onde não houver movimentação,
salvo os casos com a devida autorização do gestor (a);
● Não conversar com estranhos, nem dar informações sobre a unidade de ensino;
● Buscar atender ao público de maneira atenciosa, educada e respeitosa;
● Receber, encaminhar e orientar o público na unidade de ensino;
● Orientar na entrada e saída de alunos da unidade de ensino, mostrando-se sempre
atencioso para preservar o bem estar, integridade física e a segurança dos alunos da
unidade de ensino;
● Cumprir as regras da unidade ensino;
● Receber as correspondências e encaminhá-las ao destinatário;
● Receber e transmitir mensagens;
● Manter o quadro de chaves, controlando seu uso e guarda;
● Comunicar à gestão da unidade de ensino as irregularidades verificadas, em tempo
hábil;
● Observar as condições de funcionamento dos equipamentos de proteção contra incêndio
ou quaisquer custos relativos à segurança do prédio, informando ao gestor escolar as
ocorrências, em tempo hábil e por meio de registros;
● É proibida a negociação para troca de escalas de trabalho, salvos os casos de
“necessidade” justificável em que o gestor (a) deverá ser informado com antecedência,
e justificará ao gestor/fiscal do contrato a troca de escala de trabalho;
● Executar outras tarefas, de acordo com as atribuições próprias de sua unidade funcional
e da natureza das suas atividades.
Jornada de Trabalho: A jornada semanal de trabalho será por posto na escala de trabalho,
sendo 12 horas diurnas, de segunda-feira a domingo, envolvendo 2 (dois) porteiros em turnos
de 12 x 36 horas e 12 horas noturnas, de segunda-feira a domingo, envolvendo 2 (dois) porteiros
em turnos de 12 x 36 horas.
106
IMPORTANTE SABER: O Porteiro só deverá sair para o usufruto das férias mediante a
apresentação do seu substituto (ferista).
A SME firmou um convênio com a Guarda Municipal, o qual tem como grande intuito
a proteção nas unidades de ensino, assim como promover uma fiscalização dos porteiros, que
são os responsáveis pela proteção do patrimônio nas unidades de ensino. Os guardas municipais
têm a rotina de passar nas unidades de ensino, e aproveitam para avaliar os porteiros, assim
como, sua assiduidade, sua pontualidade, suas condições e seu compromisso com a unidade de
ensino.
O Departamento de Recursos Humanos comunicará ao gestor (a) quaisquer que sejam
as alterações ocorridas nas unidades de ensino, assim como, também tomará as devidas
precauções junto às empresas para que não exista recorrência de possíveis infrações na
prestação de serviço.
DÚVIDA: Se caso a unidade de ensino for furtada e/ou invadida? Como proceder?
Informar o
ocorrido à
Ronda
Escolar
Fazer um
Boletim de
Ocorrência
Oficializar em
documento e
enviar ao
DRH junto ao
Fonte: DRH
107
11.1.10. Técnico em Informática
Perfil exigido: Profissional com Ensino Técnico de nível médio de informática ou superior
incompleto em áreas como ciências exatas, informática, engenharia.
108
equipamentos, com substituição, configuração e instalação de módulos, partes e
componentes;
● Administrar cópias de segurança, impressão e segurança dos equipamentos em sua área
de atuação;
● Executar o controle dos fluxos de atividades, preparação e acompanhamento da fase de
processamento dos serviços e/ou monitoramento do funcionamento de redes de
computadores;
● Participar de programa de treinamento, quando convocado;
● Controlar e zelar pela correta utilização dos equipamentos;
● Ministrar treinamento em área de seu conhecimento;
● Auxiliar na execução de planos de manutenção, dos equipamentos, dos programas, das
redes de computadores e dos sistemas operacionais;
● Elaborar, atualizar e manter a documentação técnica necessária para a operação e
manutenção das redes de computadores;
● Executar outras tarefas compatíveis com as exigências para o exercício da função.
Perfil exigido: Profissional com segundo grau completo e curso básico na área de informática
e manutenção de computadores.
109
Resumo das atividades:
110
11.1.12. Eletricista
Perfil exigido: Profissional com Ensino Médio, concluído em instituição de ensino reconhecida
e credenciada pelo órgão competente.
111
na área da sede da SME e nos prédios onde funcionam as Escolas Municipais, os Centros
Municipais de Educação Infantil (CMEI’s), o Centro Municipal de Referência de Ensino
(CEMURE) e o Almoxarifado Central;
● Montar, ajustar, instalar e reparar aparelhos e equipamentos elétricos e eletrônicos, tais
como: motores, dínamos, instrumentos, aparelhos transmissores e receptores de sinais,
aparelhos eletrodomésticos e equipamentos auxiliares de controle e regulagem de
corrente;
● Montar e manter instalações elétricas de todos os prédios da Instituição;
● Instalar e manter as redes de linhas elétricas, telefônicas e seus equipamentos auxiliares;
● Revisão preventiva das redes de energia elétrica;
● Revisão preventiva das redes de telefonia interna da Secretaria Municipal de Educação
e da Rede Municipal de Educação (Escolas e CMEI’s), o Centro Municipal de
Referência de Ensino (CEMURE) e o Almoxarifado Central;
● Manutenção preventiva de aparelhos e equipamentos elétricos e eletrônicos, tais como:
motores, dínamos, instrumentos, aparelhos transmissores e receptores de sinais,
aparelhos eletrodomésticos e equipamentos auxiliares de controle e regulagem de
corrente;
● Outros serviços conforme determinação e orientação da equipe técnica da Instituição.
112
Perfil exigido: Profissional com Ensino Superior em Engenharia Civil, concluído em
Instituição de ensino reconhecida e credenciada pelo órgão competente, e registro no Conselho
ou na Ordem respectiva quando exigido.
113
11.1.14. Arquiteto
114
características originais, assessorando em assuntos da especialidade de sua área de
atuação e correlatas, análises, elaboração, compilação e transcrição de relatórios, etc;
● Elaboração de relatórios de trânsito urbano e impacto de vizinhança;
● Auxiliar na elaboração de relatórios solicitados por órgãos de controle e fiscalização;
● Executar outras tarefas, da mesma natureza e grau de complexidade.
115
VEDAÇÃO 1: Negociação do horário, a exemplo da carga horária menor do que a
prevista em contrato, são terminantemente proibidas. Assim, o GESTOR/FISCAL, que
incorrer neste erro, poderá responder administrativamente.
Exemplo de horários:
6h até 10h 10h até 12h 12h até 16h 8h até 12h 12h até 13h 13h até 17h
4h 2h 4h 4h 1h 4h
Fonte:DRH
11.2.3. Encaminhamento
116
Ademais, cabe ao gestor informar imediatamente ao DRH/SME qualquer alteração no
quadro de funcionários.
Exemplo de declaração 1:
DECLARAÇÃO DE APRESENTAÇÃO
Natal-RN, _____/_____/______
117
Exemplo de declaração 2:
DECLARAÇÃO DE APRESENTAÇÃO
Natal-RN, _____/_____/______
118
VEDAÇÃO 1: Caso a mão de obra terceirizada não se apresente, conforme dito anteriormente,
o gestor deverá negar o recebimento do novo funcionário, comunicando ao DRH/SME o fato.
VEDAÇÃO 2: Caso a empresa encaminhe “mais” do que o previsto, conforme o estudo da
tipologia, o gestor da unidade de ensino deverá devolvê-lo para o DRH/SME, comunicando
oficialmente os fatos.
OBSERVAÇÃO: A devolução NÃO deve ser realizada para a empresa, e sim para o
DRH/SME.
Existe um cláusula contida em todos os contratos de terceirização que diz que se deve
“atender, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas úteis às solicitações da Contratante quanto à
substituição dos empregados alocados, nos casos em que ficar constatado descumprimento das
obrigações relativas à execução do serviço, conforme descrito no termo de referência, ou de
empregado que não mereça confiança no trato com os serviços prestados, que adote posturas
inadequadas ou incompatíveis com o exercício das atribuições que lhe foram designadas, sob
pena de sanções administrativas”.
Com isso, ao identificar a impossibilidade da mão de obra de continuar trabalhando,
seja por licenças ou devolução, informar de maneira imediata e OFICIAL ao DRH/SME, o
prazo da empresa deverá contar a partir da data de afastamento do funcionário, por isso é
extremamente necessária a URGÊNCIA NA OFICIALIZAÇÃO por parte do
GESTOR/FISCAL.
119
1º PASSO: Fazer o ofício de devolução seguindo o modelo abaixo e enviar ao DRH pelo e-
mail drh.sme@edu.natal.rn.gov.br.
2º PASSO: Após análise do ofício, haverá duas possibilidades para o funcionário: poderá ser
remanejado para outra unidade de ensino ou devolvido para empresa.
3º PASSO: Se caso o funcionário for remanejado, o RH irá entrar em contato agendando um
horário para realizar o remanejamento. Já se o funcionário for devolvido para a empresa, a
própria irá contatá-lo.
4º PASSO: O funcionário sendo remanejado para outra unidade escolar, o DRH irá abrir a vaga
para o envio de outro funcionário por parte da empresa. Já se o funcionário for devolvido, e a
empresa não quiser ficar com a mão de obra, o mesmo poderá pagar o aviso prévio na própria
unidade ou ser remanejado para outro local.
ATENÇÃO 01: O ofício deverá conter necessariamente os motivos para se chegar à devolução.
ATENÇÃO 02: Apesar da elaboração do ofício ser uma prerrogativa do Gestor Administrativo,
é necessário que o Gestor Pedagógico tome conhecimento dos fatos. Em nível de “sugestão”,
além de tomar conhecimento, que ele assine junto ao gestor pedagógico, o documento que
devolve o trabalhador.
Segue abaixo o modelo de documento para devolução do terceirizado:
120
121
122
Para a solicitação de nova mão de obra terceirizada, o gestor/fiscal deverá enviar um
ofício de solicitação de acordo com o modelo abaixo e enviar para o DRH no seguinte e-mail:
drh.sme@edu.natal.rn.gov.br.
Segue abaixo o modelo de documento para solicitação de terceirizado:
123
11.3. Qualificação, Capacitação e Aperfeiçoamento dos Servidores Terceirizados
124
Os cursos de formação básica contam com os seguintes temas:
✔ Qualidade no atendimento;
✔ Ética;
✔ Responsabilidade;
✔ Relacionamento interpessoal;
✔ Marketing profissional;
✔ Avaliação Funcional.
OBSERVAÇÕES
125
A Avaliação de Desempenho é uma apreciação sistemática do desempenho de cada
pessoa, em função das atividades que ela desempenha, das metas e resultados a serem
alcançados e do seu potencial de desenvolvimento. Método muito utilizado para que se
mantenham os serviços terceirizados cada vez melhores, por isso, faremos sempre uma
avaliação periódica, ano a ano, dos nossos serviços, do que precisamos melhorar, do que
precisamos evoluir, para que possamos sempre fornecer os melhores serviços dentro das nossas
unidades de ensino.
É uma ferramenta que permite avaliar e mensurar, de modo objetivo e sistematizado,
como cada funcionário está desempenhando o seu papel dentro da unidade de ensino. Assim,
pelo seu próprio funcionamento, a avaliação por incidentes críticos compele o gestor a prestar
bastante atenção às ações do avaliado, promovendo proximidade entre ambos.
Como é um modelo de avaliação de longo prazo, no qual o avaliado é observado durante
todo o ano, ele não fica sujeito às últimas impressões ou métricas recentes.
Dimensão Funcional – Características que geram impacto nos processos e formas de trabalho:
As pessoas que são flexíveis estão abertas à mudança e são capazes de se adaptar e
ajustar continuamente às novas circunstâncias. Agilidade mental deste tipo nos permite ser mais
eficaz como solucionadores de problemas. Ser adaptável e flexível é uma característica de sua
personalidade ou um comportamento que você pode aprender ou desenvolver. A resposta é ter
compreensão de si mesmo, e como você reage a essas situações será útil para você no local de
trabalho.
126
4. Responsabilidade e Ética Profissional: Está relacionado ao comprometimento e a
consciência do seu papel e obrigações. A ética profissional traz maior produtividade e
integração dos colaboradores e, para o profissional, ela agrega credibilidade, confiança e
respeito ao trabalho.
Dimensão Funcional – Características que geram impacto nos processos e formas de trabalho.
2. Disposição para o trabalho: O funcionário que é proativo, além de ter interesse e disposição
para realizar as tarefas diárias.
127
fundamentais para que a organização alcance os melhores resultados por meio do trabalho em
equipe.
6. Habilidade Técnica: Segue procedimentos de forma que apresente conhecimento para aplicação de
maneira adequada na prática.
128
Dimensão Individual – Características que aparecem nas atitudes, comportamentos e são um
diferencial do funcionário:
129
11.5. Dúvidas Jurídicas Frequentes
130
sem prejuízo do emprego e do salário;
XIV - À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança até 1 (um) ano de
idade, serão concedidos 90 (noventa) dias de licença remunerada;
✔ No caso de adoção ou guarda judicial de criança com mais de 1 (um) ano de idade, o
prazo de que trata este artigo será de 30 (trinta) dias.
XV - Os brasileiros que forem convocados, por meio de carta ou que se oferecerem para
trabalhar nas eleições, como mesário por exemplo, terão direito a duas folgas compensatórias;
✔ Ressalte-se que a data da folga será escolhida pelo funcionário.
✔ Para fazer jus a este benefício, o empregado deverá apresentar ao empregador o
documento, expedida pela Justiça Eleitoral, atestando seu comparecimento e o efetivo
trabalho nas eleições, a fim de que lhe seja concedido, após a eleição, um descanso remunerado
equivalente ao dobro dos dias de convocação.
XVI - Em caso de doença, o empregado poderá se afastar do emprego sem prejuízo do salário
por até 15 (quinze) dias consecutivos.
✔ A partir do décimo sexto dia, se permanecer a incapacidade para o trabalho, o
empregado deverá ser encaminhado ao INSS.
ATENÇÃO 01: Todas as faltas, em decorrência de doença, deverá ser respaldada com atestado
médico. Além disso, é válido ressaltar que o empregado terá o prazo de até 48 (quarenta e oito)
horas após a emissão do atestado para entregá-lo a empresa, tendo em vista que o
descumprimento de tal obrigação acarretará em faltas nos dias não trabalhados.
ATENÇÃO 02: O abono de faltas será autorizado em duas situações, sendo elas:
131
- Compilação da resposta das empresas: A legislação trabalhista não disciplina quanto ao
abono de faltas nesses casos, sendo facultativo à empresa o abono referente a esta ausência, o
caso sempre deverá ser levado ao setor de RH da empresa para que seja analisado.
- Convenção Coletiva: As faltas dos empregados, até o limite de 02 (dois) dias, no caso de
necessidade de consulta médica aos filhos de até 14 (quatorze) anos de idade ou inválidos, serão
abonadas, mediante apresentação de atestados ou declaração médica, em 48 (quarenta e oito)
horas.
Pergunta 02: O que ocorre com o atraso ao Serviço? Haverá o desconto do dia na folha de
salário do trabalhador.
Pergunta 04: Feriados serão remunerados? - De acordo com a Súmula 146 do TST, o
trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado, deve ser pago em dobro, sem
prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal.
Pergunta 05: Será concedido auxílio doenças em quais casos? A falta por doença deve ser
justifica com a apresentação de um atestado médico. Se a licença for de até 15 dias a empresa
não pode descontar os dias e ainda deve pagar de forma integral o salário do colaborador. Para
licenças superiores a 16 dias, o funcionário deve ser encaminhado pela empresa a procurar o
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para o recebimento.
132
– TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA firmado com o Ministério Público e Trabalho
da 21ª Região n° 211/2016.
Pergunta 06.1: Atestado de frequência ao dentista é válido para que não haja descontos?
Sim, desde que venham devidamente identificados em papel timbrado, com o CID, CRO e
nome do dentista.
Pergunta 07: Pode ser reduzido o horário do funcionário? Não pode ser modificada a
jornada de trabalho estabelecida pela convenção coletiva e contrato celebrado entre SME e
empresa.
Pergunta 09: Qualquer atestado, seja concedido por médico particular, do convênio
médico ou da saúde pública (SUS), é válido para abonar horas ou faltas? Existe uma ordem
de preferência estabelecida para que as horas ou dias de afastamento do empregado sejam
abonados, mas ela não é obrigatória. Em primeiro lugar preferem-se os atestados médicos de
serviços próprios ou mantidos pela empresa; depois, os serviços médicos mantidos pelos
sindicatos, seguidos pelos da rede pública de saúde; depois por médico particular do
empregado; e por fim, o atestado do perito do INSS, quando o período de afastamento
ultrapassar 15 dias de afastamento.
Pergunta 10: A Licença Maternidade pode ser acompanhada de férias? Sim, desde que o
funcionário tenha período aquisitivo e seja em comum acordo com a empresa.
133
Pergunta 10.2: A gestante pode ser transferida de função? De acordo com o artigo 392 § 4,
da CLT, confere a gestante o direito a transferência de função, quando suas condições de saúde
assim o exigirem, sendo assegurada a retomada da função anteriormente exercida, logo após o
retorno ao trabalho. OBSERVAÇÃO: No caso da prestação de serviço de determinada empresa
com a SME, tendo ela só aquele contrato (ex: contrato para prestação de serviço de ASGs), a
funcionária terá que ser encaminhada para uma nova função na própria unidade de ensino ou
para outro contrato que a empresa possua em um outro órgão? A empregada deve ser
encaminhada a outra função dentro da empresa terceirizada, e não na SME, é uma questão
meramente administrativa da empresa; ademais esta empresa terá que substituir a empregada
gestante ou outro empregado perante a SME.
Pergunta 10.4: Quanto ao intervalo para amamentação, quanto tempo e de que forma se
dá? Estabelece o artigo 396 da CLT que para amamentar seu filho, inclusive se advindo de
adoção, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada
de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais de meia hora cada um. Temos ainda, no § 1º, do art.
396, da CLT, que, quando o exigir a saúde do filho, o período de 6 (seis) meses poderá ser
dilatado, a critério da autoridade competente.
Além disso, é válido ressaltar que os intervalos supramencionados deverão ser definidos
em acordo individual entre a mulher e o empregador, conforme estabelece o § 2º, do artigo 396
da CLT. Registra-se que os intervalos destinados à amamentação devem ser concedidos sem
prejuízo do intervalo de repouso e alimentação, dentro da jornada de trabalho, sendo, portanto,
computados para todos os efeitos legais como tempo de serviço. De qualquer forma, é prudente
que esses intervalos sejam anotados no cartão de ponto da empregada.
É importante destacar o entendimento jurisprudencial de que esses intervalos para
amamentação abrangem também a amamentação através de mamadeiras, isso porque, existem
mães que não possuem leite próprio e que amamentam seus filhos por meio de mamadeiras.
Essa mãe também tem direito aos intervalos, já que o sentido da palavra "amamentar", contida
na norma, é o de "alimentar".
134
ATENÇÃO: Destaca-se que são DOIS PERÍODOS, então entendo que não pode ser
condensado em um único período de 01 (uma) hora.
Pergunta 11: O que a empresa poderá fazer nos casos em que o empregado falte
repetitivamente e apresente atestado? Quando o empregado passa a se ausentar
repetitivamente, de forma alternada e intervalada, pela mesma doença, a empresa deve
encaminhá-lo à Previdência Social, a fim de se submeter à perícia médica - na forma do § 4º do
art. 60 da lei 8.213/91 - e requerer o afastamento para tratamento e consequente benefício
previdenciário, que será devido apenas após o 16º dia desse afastamento consecutivo.
Pergunta 12: Se o empregado apresenta um atestado médico falso ou rasurado, o que pode
lhe ocorrer? Caso a empresa suspeite de fraudes, poderá solicitar esclarecimentos aos
responsáveis pela assinatura do atestado médico, que deverão prestá-las, pois a prática de
atestado falso é crime previsto nos arts. 297 e 302 do Código Penal. Os responsáveis são os
emissores do atestado, no caso o médico, a clínica ou o hospital. Se constatada a fraude, pode
implicar em demissão por justa causa do empregado, prevista no artigo 482, b, da CLT, pois foi
quebrada a fidúcia, boa-fé e a lealdade.
12. ESTÁGIO
O QUE É O ESTÁGIO?
135
da Lei 11.788/2008). Na estrutura da SME, o estagiário é fundamental dentro do processo de
integração e execução educacional.
São 2.175 até o presente momento, que se dividem entre funções de auxiliar de sala
e acompanhar o aluno com necessidade especial.
Auxiliar de sala - Serão direcionados para CMEI’s que atuam recebendo crianças de
Berçário, Nível I, Nível II.
Não. O estágio não caracteriza vínculo de emprego de qualquer natureza, desde que
observados os requisitos legais, não sendo devidos encargos sociais, trabalhistas e
previdenciários (art. 3º e 15 da Lei nº 11.788/2008).
138
Fonte: Google Imagens.
Sim. O estágio como ato educativo escolar supervisionado deve ter acompanhamento
efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e pelo supervisor da parte concedente,
comprovado por vistos nos relatórios de atividades (em prazo não superior a seis meses) e por
menção de aprovação final (§ 1º do art. 3º da Lei 11.788/2008).
139
QUAL O PAPEL DO PROFESSOR ORIENTADOR DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO?
Até dois anos, para o mesmo concedente, exceto quando se tratar de estagiário
portador de deficiência (art. 11 da Lei nº 11.788, de 2008).
141
BOLSA ESTÁGIO SME (RESUMO) VALOR R$
BOLSA R$712,00
Fonte: DRH.
SE LIGA!!! O ponto dos estagiários deverá ser entregue dia 20 a 25 todos os meses, em
caso da não entrega, a bolsa não será paga dentro deste prazo.
É uma concessão pela instituição concedente de recursos financeiros para auxiliar nas
despesas de deslocamento do estagiário ao local de estágio e seu retorno. Essa antecipação pode
ser substituída por transporte próprio da empresa, sendo que ambas as alternativas deverão
constar do Termo de Compromisso.
142
AS AUSÊNCIAS DO ESTAGIÁRIO PODEM SER DESCONTADAS DO VALOR DA
BOLSA?
143
O ESTAGIÁRIO TEM DIREITO A RECESSO? O RECESSO DEVE SER
REMUNERADO?
Sim. É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior
a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias. Nos casos de o estágio ter duração inferior
a 1 (um) ano os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional (caput e §
2º do art. 13 da Lei 11.788/2008). O recesso poderá ser concedido em período contínuo
ou fracionado, conforme acordado entre as partes, preferencialmente nas férias escolares.
O recesso deve ser remunerado somente quando o estagiário receber bolsa ou outra
forma da contraprestação (§1º do art.13 da Lei 11.788/2008).
144
O ESTAGIÁRIO TEM DIREITO AO SEGURO CONTRA ACIDENTES PESSOAIS?
QUAL A COBERTURA DO SEGURO?
Sim. A cobertura deve abranger acidentes pessoais ocorridos com o estudante durante o
período de vigência do estágio. Cobre morte ou invalidez permanente, total ou parcial,
provocadas por acidente. O valor da indenização deve constar do Certificado Individual de
Seguro de Acidentes Pessoais e deve ser compatível com os valores de mercado.
145
A ESTUDANTE GESTANTE PODE ESTAGIAR?
Sim, quando o valor mensal recebido ultrapassa a faixa de isenção da Tabela do IRRF -
Imposto de Renda Retido na Fonte, corrigida periodicamente e aplicável a rendimentos de
qualquer espécie. Sendo um desconto na fonte, deverá ser feito diretamente pela Empresa
concedente do estágio.
146
e requisitos para a realização do estágio de seus Alunos, bem como, pelos processos de
acompanhamento, supervisão e avaliação.
Juridicamente nada impede, porém, alguns RH’s como o IEL (Instituto Euvaldo Lodi)
e CIEE (Centro de Integração Empresa e Escola) são contra. Pois, afirmam que o estagiário não
terá bom rendimento.
Quanto à questão da licença para casar, a lei de estágio não faz qualquer menção a
respeito. Portanto, fica ao livre arbítrio da concedente dar ou não folga ao estudante.
147
Olá, eu sou o Diretor
do Departamento de
Recursos Humanos da
Secretaria Municipal
de Educação. Venha
comigo que eu te
explico!
II. Após o estagiário ser pré-selecionado, ele deve comparecer a SME portando as SEGUINTES
DOCUMENTAÇÕES:
✔ Rg;
✔ Cpf;
✔ Comprovante de residência;
✔ Declaração e históricos atualizados DA UNIVERSIDADE;
✔ E-mail e contato telefônico.
Uma vez com a documentação toda completa, o contrato será solicitado junto ao agente
de integração:
III. O agente de integração enviará o contrato por e-mail, ou na plataforma da instituição de ensino
para recolhimento de assinaturas (5 cópias).
IV. Comparecer a SME para a entrega da via, com as devidas assinaturas, e ai sim, deverão
ser encaminhados para uma unidade de ensino, seu estágio poderá ser como auxiliar de
sala ou acompanhando um aluno (a) com necessidades especiais.
Fonte: DRH
150
DECLARAÇÃO
151
12.2. Renovação
Em relação a renovação
dos meus estagiários,
como devo proceder?
Observe os
seguintes
passos!
152
6º A obrigação de lembrar 30 dias antes do término do seu contrato é do estagiário, porém
ao gestor cabe também neste processo:
• Declaração da Faculdade atualizada;
• Ofício da Escola ou CMEI, solicitando sua renovação (gestor);
• Avaliação de desempenho (gestor).
IMPORTANTE: Estes três itens deverão ser entregues juntos 30 dias antes do vencimento
em que conta na 3ª cláusula do contrato.
153
Modelo de renovação:
RENOVAÇÃO
Atenciosamente,
154
12.3. Devolução / Desistência
DEVOLUÇÃO / DESISTÊNCIA
Atenciosamente,
155
SE LIGA! Alunos da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte).
Quem é aluno da UFRN deve ficar atento a plataforma do sigaa, pois nesse caso em específico
a universidade confecciona o contrato (tce) e os ta’s. A mesma mantém estes documentos em
sua plataforma, e disponibiliza para os seus discentes.
156
Art. 4º A realização de estágios, nos termos desta Lei, aplica-se aos
estudantes estrangeiros regularmente matriculados em cursos
superiores no País, autorizados ou
reconhecidos, observado o prazo do visto temporário de estudante, na
forma da legislação aplicável.
Art. 5º As instituições de ensino e as partes cedentes de estágio podem,
a seu critério, recorrer a serviços de agentes de integração públicos e
privados, mediante condições acordadas em instrumento jurídico
apropriado, devendo ser observada, no caso de contratação com
recursos públicos, a legislação que estabelece as normas gerais de
licitação.
§ 1º Cabe aos agentes de integração, como auxiliares no processo de
aperfeiçoamento do instituto do estágio:
I – identificar oportunidades de estágio;
II – ajustar suas condições de realização;
III – fazer o acompanhamento administrativo;
IV – encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais;
V – cadastrar os estudantes.
§ 2º É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, a título de
remuneração pelos serviços referidos nos incisos deste artigo.
§ 3º Os agentes de integração serão responsabilizados civilmente se
indicarem estagiários para a realização de atividades não compatíveis
com a programação curricular estabelecida para cada curso, assim
como estagiários matriculados em cursos ou instituições para as quais
não há previsão de estágio curricular.
Art. 6º O local de estágio pode ser selecionado a partir de cadastro de
partes cedentes, organizado pelas instituições de ensino ou pelos
agentes de integração.
CAPÍTULO IV - DO ESTAGIÁRIO
Art. 10 A jornada de atividade em estágio será definida de comum
acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno
estagiário ou seu representante legal, devendo constar do termo de
compromisso ser compatível com as atividades escolares e não
ultrapassar:
I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de
estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino
fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e
adultos;
II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de
estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio
e do ensino médio regular.
§ 1º O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos
períodos em que não estão programadas aulas presenciais, poderá ter
jornada de até 40 (quarenta) horas semanais, desde que isso esteja
previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino.
§ 2º Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem
periódicas ou finais, nos períodos de avaliação, a carga horária do
estágio será reduzida pelo menos à metade, segundo estipulado no
termo de compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante.
158
Art. 11 A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá
exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador
de deficiência.
Art. 12 O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de
contraprestação que venha a ser acordada, sendo compulsória a sua
concessão, bem como a do auxílio transporte, na hipótese de estágio
não obrigatório.
§ 1º A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte,
alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo
empregatício.
§ 2º Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado
facultativo do Regime Geral de Previdência Social.
Art. 13 É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha
duração igual ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30
(trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias
escolares.
§ 1º O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado quando
o estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação.
§ 2º Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de
maneira proporcional, nos casos de o estágio ter duração inferior a 1
(um) ano.
Art. 14 Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e
segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade
da parte concedente do estágio.
CAPÍTULO V - DA FISCALIZAÇÃO
Art. 15 A manutenção de estagiários em desconformidade com esta Lei
caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente
do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.
§ 1º A instituição privada ou pública que reincidir na irregularidade de
que trata este artigo ficará impedida de receber estagiários por 2 (dois)
anos, contados da data da decisão definitiva do processo
administrativo correspondente.
§ 2º A penalidade de que trata o § 1º deste artigo limita-se à filial ou
agência em que for cometida a irregularidade.
159
§ 4º Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos estágios de nível
superior e de nível médio profissional.
§ 5º Fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o percentual
de 10% (dez por cento) das vagas oferecidas pela parte concedente do
estágio.
Art. 18 A prorrogação dos estágios contratados antes do início da
vigência desta Lei apenas poderá ocorrer se ajustada às suas
disposições.
Art. 19 O art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT,
aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a
vigorar com as seguintes alterações: “Art. 428:
§ 1º A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na
Carteira de Trabalho e Previdência Social, matrícula e freqüência do
aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino médio, e
inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação
de entidade qualificada em formação técnico profissional metódica.
§ 3º O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais
de 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de aprendiz portador de
deficiência
§ 7º Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para o
cumprimento do disposto no § 1º deste artigo, a contratação do
aprendiz poderá ocorrer sem a freqüência à escola, desde que ele já
tenha concluído o ensino fundamental.” (NR)
160
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este Manual traz processos e procedimentos atinentes à rotina do Gestor Escolar no que
se refere ao gerenciamento dos servidores e funcionários lotados nas unidades de ensino. São
apresentados direitos e deveres de todos os colaboradores, bem como são apontados norteadores
da gestão.
O Gestor Escolar deve exercer sua função de forma democrática entre a Unidade de
Ensino e a Secretaria Municipal de Educação, de forma a assegurar o cumprimento de
competências, fomentando e fiscalizando o desempenho das unidades em cada setor estrutural.
O Manual do Gestor Escolar foi desenvolvido com colaboração dos servidores do
Departamento de Recursos Humanos/SME baseado na rotina administrativa e no atendimento
ao servidor. Tornar a vida da gestão escolar mais fácil e prática é o objetivo.
161
14. INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
162
ANEXOS
ANEXO 1
TIPOLOGIA
Nº CMEIS
2022
01 CMEI CLAUDETE COSTA MACIEL C
02 CMEI DR. VULPIANO CAVALCANTE DE ARAÚJO C
03 CMEI MAILDE FERREIRA PINTO GALVÃO C
04 CMEI NOSSA SENHORA AUXILIADORA C
05 CMEI NOSSA SENHORA DE LOURDES C
06 CMEI PADRE SABINO GENTILLE C
07 CMEI PROFESSOR ANTÔNIO GURGEL DE MEDEIROS C
08 CMEI PROFESSOR ARNALDO ARSÊNIO DE AZEVEDO C
09 CMEI PROFESSOR LUIZ GONZAGA DINIZ FILHO C
10 CMEI PROFESSOR ANTÔNIA FERNANDA JALLES C
11 CMEI PROFESSORA CARMEN FERNANDES PEDROZA C
12 CMEI PROFESSORA CLÁUDIA OLIVEIRA DE FARIAS C
13 CMEI PROFESSORA FRANCISCA ANASTÁCIA DE SOUTO C
14 CMEI PROFESSORA FRANCISCA CÉLIA MARTINS DE SOUZA C
15 CMEI MARIA DAS GRAÇAS MOTA C
16 CMEI PROFESSORA MARIA LUIZA DOS SANTOS DE SOUZA C
17 CMEI PROFESSORA MARIA DE FÁTIMA MEDEIROS DE ARAÚJO C
18 CMEI PROFESSORA MARIA DO SOCORRO LIMA C
19 CMEI PROFESSORA MARIA NAZARÉ DA COSTA GALVÃO C
20 CMEI PROFESSORA MARIA SALETE ALVES BILA C
21 CMEI PROFESSORA RAQUEL MARIA FILGUEIRA C
22 CMEI PROFESSORA ROSALBA DIAS DE BARROS C
23 CMEI PROFESSORA STELLA LOPES DA SILVA C
24 CMEI PROFESSORA TELMA REJANE MARIA FREIRE C
25 CMEI PROFESSORA TEREZINHA DE JESUS SOUZA DE LIMA C
26 CMEI AMOR DE MÃE D
27 CMEI PROFESSOR BELCHIOR JORGE SÁ D
28 CMEI BOM SAMARITANO D
29 CMEI CLARA CAMARÃO D
30 CMEI CLÉA BEZERRA DE MELO D
31 CMEI DRA. ZILDA ARNS D
32 CMEI PROFESSORA ELIZABETH TEOTÔNIO DA FONSECA MELO D
33 CMEI EVANGELINA ELITA DE SOUSA D
34 CMEI FREI DAMIÃO D
35 CMEI GALDINA BARBOSA SILVEIRA GUIMARÃES D
36 CMEI HAYDEE MONTEIRO BEZERRA DE MELO D
37 CMEI IRMÃ DULCE D
38 CMEI JESIEL FIGUEIREDO D
39 CMEI JESUS BOM PASTOR D
40 CMEI JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA D
41 CMEI JOSÉ ALVES SOBRINHO D
163
42 CMEI KÁTIA FAGUNDES GARCIA D
43 CMEI MARIA EULÁLIA GOMES DA SILVA D
CMEI MARIA LUCILA ALVES DE CARVALHO D
45 CMEI MISSIONÁRIO ODILON DOS SANTOS D
46 CMEI MOEMA TINOCO DA CUNHA LIMA D
TIPOLOGIA
Nº ESCOLAS
2022
01 E.M. ESTUDANTE EMMANUEL BEZERRA A
02 E.M. PROFESSORA ALMERINDA BEZERRA FURTADO A
03 E.M. PROFESSORA DALVA DE OLIVEIRA A
04 E.M. PROFESSORA FRANCISCA FERREIRA DA SILVA A
05 E.M. PROFESSORA MARIA ALEXANDRINA SAMPAIO A
06 E.M. PROFESSORA MARIA MADALENA XAVIER DE ANDRADE A
07 E.M. PROFESSORA TEREZINHA PAULINO DE LIMA A
08 E.M. PROFESSOR AMADEU ARAÚJO A
09 E.M. PROFESSOR VERÍSSIMO DE MELO A
164
10 E.M. CELESTINO PIMENTEL B
11 E.M. FERREIRA ITAJUBÁ B
12 E.M. IRMÃ ARCÂNGELA B
13 E.M. JOÃO PAULO II B
14 E.M. NOSSA SENHORA DA APRESENTAÇÃO B
15 E.M. PROFESSORA ADELINA FERNANDES B
16 E.M. PROFESSORA EMÍLIA RAMOS B
17 E.M. PROFESSORA FRANCISCA DE OLIVEIRA B
18 E.M. PROFESSORA IAPISSARA AGUIAR B
19 E.M. PROFESSORA JOSEFA BOTELHO B
20 E.M. PROFESSORA MARIA CRISTINA OSÓRIO TAVARES B
21 E.M. PROFESSORA VERA LÚCIA SOARES BARROS B
22 E.M. PROFESSORA ZULEIDE FERNANDES DE MACÊDO SILVA B
23 E.M. PROFESSOR ASCENDINO HENRIQUE DE ALMEIDA JÚNIOR B
24 E.M. PROFESSOR JOSÉ DE ANDRADE FRAZÃO B
25 E.M. PROFESSOR JOSÉ DO PATROCÍNO PEREIRA PINTO B
26 E.M. PROFESSOR JOSÉ MELQUÍADES DE MACEDO B
27 E.M. PROFESSOR LAÉRCIO FERNADES MONTEIRO B
28 E.M. PROFESSOR LUIS MARANHÃO FILHO B
29 E.M. PROFESSOR OTTO DE BRITO GUERRA B
30 E.M. PROFESSOR WALDSON JOSÉ BASTOS PINHEIRO B
31 E.M. SÃO FRANCISCO DE ASSIS B
32 E.M. SANTOS REIS B
33 E.M. VEREADOR JOSÉ SOTERO B
34 E.M. 4º CENTENÁRIO C
35 E.M. DJALMA MARANHÃO C
36 E.M. JORNALISTA ERIVAN FRANÇA C
37 E.M. JUVENAL LAMARTINE C
38 E.M. MONSENHOR JOAQUIM HONÓRIO C
39 E.M. MONSENHOR JOSÉ ALVES LANDIM C
40 E.M. PROFESSORA IVONETE MACIEL C
41 E.M. PROFESSORA JOSEANE COUTINHO DIAS C
42 E.M. PROFESSORA LAURA SARAIVA MAIA C
43 E.M. PROFESSORA MARECI GOMES DOS SANTOS C
44 E.M. PROFESSORA MARIA DALVA GOMES BEZERRA C
45 E.M. PROFESSORA PALMIRA DE SOUZA C
166
LEIS
Art. 1º Esta Lei Complementar disciplina o regime III - vinculação entre a educação escolar, o trabalho
jurídico dos profissionais do magistério público e as práticas sociais;
municipal, no que lhe é peculiar, e cria e estrutura o
Quadro de Carreira e Remuneração do Magistério, IV - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e
regulamentando sua implantação e gestão, de acordo divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
com as diretrizes nacionais estabelecidas pelas Leis
V - liberdade de organização da comunidade
Federais nº 9.394/96 e 9.424/96.
educacional;
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, entende-se por:
VI - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
I - Profissionais do Magistério, os professores que
VII - garantia de padrão de qualidade;
exercem funções no Ensino Fundamental, Educação
Infantil e Ensino Médio, em suas diferentes VIII - respeito ao educando, sendo o aluno
modalidades, nas escolas da rede municipal ou no considerado centro da ação educativa, como ser
órgão central do sistema municipal de ensino. ativo e participante, construtor do seu próprio
processo de conhecimento;
II - Professor, o titular de cargo da Carreira do
Magistério Público Municipal, com funções de IX - co-participação da família, escola e
magistério; comunidade, definindo prioridades;
III - Funções de Magistério, as atividades de X - gestão democrática do ensino público, na forma
docência e de suporte pedagógico, aí incluídas as de da Lei nº 9.394/96 e Lei Orgânica do Município do
administração escolar, supervisão, coordenação Natal.
pedagógica, planejamento, orientação educacional e
inspeção escolar nas unidades de ensino ou no órgão CAPÍTULO III
central.
DAS ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DO
Art. 3º Aos profissionais do magistério aplicam-se MAGISTÉRIO
subsidiariamente, no que couber, as disposições
cometidas aos funcionários públicos municipais Art. 5º Os profissionais do magistério no
contidas no Regime Jurídico dos Funcionários desempenho das funções de docência ou de suporte
Públicos do Município do Natal. pedagógico, nas escolas ou na Secretaria Municipal
167
de Educação, de acordo com o que preceitua a escolar buscando a construção e reconstrução do
legislação em vigor, bem como as normas e projeto político pedagógico, auxiliando em sua
diretrizes estabelecidas pelo Conselho Municipal de coordenação, articulação e sistematização.
Educação, têm as seguintes atribuições:
III - incentivar o desenvolvimento e a avaliação de
§ 1º Quando no desempenho da função de docência: projetos da escola;
VIII - contribuir para a elaboração de diagnósticos e X - ministrar cursos com vistas à qualificação do
estatísticas educacionais; trabalho do professor que exerce a docência;
TÍTULO II
XI - participar dos conselhos de escola, sendo eleitos
pelos seus pares. DO QUADRO DE CARREIRA DO MAGISTÉRIO
168
com remuneração condigna e condições adequadas Art. 12. A investidura no cargo de professor depende
de trabalho; de aprovação em concurso público de provas e
títulos e da apresentação do diploma de formação,
II - a valorização do desempenho, da qualificação e observada a ordem de classificação, de acordo com
do conhecimento; o que dispõe o artigo 10 desta lei.
III - a progressão através de mudança de nível de § 1º - O diploma de graduação deverá ser
habilitação e de promoções periódicas. reconhecido de acordo com a legislação vigente e os
títulos de especialização, mestrado e doutorado
CAPÍTULO II
deverão ser reconhecidos pela Coordenação de
DA ESTRUTURA DA CARREIRA Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
CAPES, adquirido no Brasil ou no Exterior;
Art. 7º O Quadro de Carreira do Magistério, que
integra o Quadro Geral de Pessoal do Município, é § 2º - O ingresso na carreira dar-se-á na primeira
constituído por professores estatutários que exercem classe do nível para o qual o candidato tenha
a docência ou o suporte pedagógico, nos termos do prestado concurso.
disposto no artigo 2º desta Lei.
Art. 13. O concurso para o provimento do cargo de
Art. 8º A Carreira do Magistério Público Municipal carreira do magistério será realizado segundo as
é integrada pelo cargo de provimento efetivo de necessidades do ensino e deverá ser efetuado quando
Professor e estruturada em 2 níveis e 15 classes. o número de vagas atingir 5% (cinco por cento) do
total de cargos existentes.
Art. 9º O Cargo de Professor, criado por lei, com
denominação própria, corresponde a um conjunto de Art. 14. O prazo de validade do concurso é de dois
atribuições e responsabilidades, com vencimento anos, a partir da data da sua homologação, podendo
específico, correspondente à posição do professor na ser prorrogado, no máximo, por igual período,
carreira, e remuneração pelo Poder Público observado o Art. 37, inciso IV da Constituição
Municipal, nos termos desta lei. Federal.
III - por interesse do ensino, ouvido o conselho da III - suprir necessidades eventuais de suporte
escola. pedagógico.
Parágrafo Único - A remoção será efetuada Parágrafo Único - A carga suplementar de trabalho
preferencialmente no período de recesso escolar. corresponde ao número de horas acrescidas à jornada
do cargo do professor.
Art. 26. O profissional do magistério somente pode
ser removido após o cumprimento do estágio Art. 29. O regime de dedicação exclusiva implica,
probatório, salvo por necessidade de ensino, além da obrigação de prestar quarenta horas
respeitadas as exceções legais. semanais de trabalho em dois turnos, o impedimento
do exercício de outra atividade remunerada, pública
CAPÍTULO VI ou privada.
171
Art. 35. A remuneração da carga suplementar será IV - posicionar-se contra a discriminação de sexo,
proporcional ao número de horas adicionadas à raça, idade, opção religiosa, filiação política ou
jornada de trabalho do Professor, calculadas sobre o classe social;
seu vencimento.
V - respeitar os preceitos éticos do magistério;
CAPÍTULO VIII
VI - freqüentar cursos legalmente instituídos, com
DAS VANTAGENS vistas ao aprimoramento para o desempenho de suas
funções;
Art. 36. Os profissionais do magistério farão jus às
seguintes vantagens: VII - desenvolver trabalhos e sugerir providências
que visem a melhoria e a qualidade da educação
I - gratificação pelo exercício da função de Diretor e pública municipal;
Vice-Diretor, baseada na tipologia de cada escola,
conforme Tabela que consta no Anexo III desta Lei; VIII - comparecer pontualmente ao trabalho e
executar os serviços que lhe competirem, por
II - gratificação de dedicação exclusiva, no valor determinação legal ou regulamentar;
correspondente a 50% do vencimento do professor;
IX - manter com todos os segmentos da comunidade
III - gratificação de titulação de mestrado ou de escolar, uma convivência que se caracterize pela
doutorado no valor correspondente, a 20% e 40%, cooperação, solidariedade e respeito humano;
respectivamente, do vencimento do professor;
DOS DEVERES, RESTRIÇÕES E DOS DIREITOS XII - zelar pela aprendizagem dos alunos;
DOS PROFESSORES
XIII - estabelecer estratégias de recuperação para os
CAPÍTULO I alunos de menor rendimento;
DOS DEVERES XIV - ministrar os dias letivos e horas-aula
estabelecidos, além de participar integralmente dos
Art. 37. São deveres do Profissional do Magistério:
períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e
I - contribuir para uma formação baseada em ao desenvolvimento profissional;
princípios humanistas, de solidariedade humana, de
XV - colaborar com as atividades de articulação da
respeito às diferenças individuais e científicas,
escola com as famílias e a comunidade;
observado a relatividade do conhecimento,
asseguradores de uma consciência crítica; XVI - manter-se atualizado com relação às teorias
pedagógicas e aos conteúdos de suas disciplinas;
II - desenvolver competências e habilidades de
elaboração, análise e reflexão crítica da realidade, XVII - manter-se atualizado quanto à legislação de
necessárias às transformações do mundo do trabalho ensino.
e à organização da vida em sociedade;
CAPÍTULO II
III - contribuir para um melhor desempenho das
instituições educacionais e desenvolver trabalhos DAS RESTRIÇÕES
que visem o aperfeiçoamento da qualidade do ensino
público municipal; Art. 38. É vedado aos profissionais do magistério,
além do que estabelece o Regime Jurídico dos
Funcionários Municipais:
172
I - referir-se desrespeitosamente, por quaisquer exceto os contrários à legislação vigente e, em
meios, a qualquer dos membros do magistério específico, a esta Lei;
municipal, as autoridades administrativas ou pessoas
em geral, nas unidades de ensino ou na Secretaria VI - contínuo processo de atualização,
Municipal de Educação, sendo lícita a crítica aperfeiçoamento e especialização profissional;
impessoal e construtiva das práticas institucionais
VII - período reservado a estudos, planejamento e
incompatíveis com os princípios da administração e
avaliação, incluído na jornada de trabalho;
respeito à coisa pública;
VIII - a progressão e promoção funcional baseada na
II - deixar de comparecer ao serviço sem causa
habilitação, titulação, avaliação de desempenho e
justificada ou retirar-se do trabalho no horário de
qualificação;
expediente, sem prévia autorização do superior
hierárquico; IX - respeito às especificidades de suas funções;
III - tratar de assuntos particulares no horário do X - afastamento, para participação em cursos de
trabalho; qualificação profissional, nos termos desta Lei, com
ônus para o erário municipal, desde que conforme as
IV - valer-se do cargo para desempenhar atividades
necessidades da educação básica e, sem ônus, nos
estranhas as suas atribuições ou para lograr, direta ou
demais casos.
indiretamente, qualquer proveito;
173
§ 2º Os professores beneficiados com a licença de concedida ao professor que a requerer, por período
que trata este artigo obrigam-se a prestar serviços na de três meses, com todos os direitos e vantagens de
rede municipal de ensino, quando do seu retorno, por seu cargo efetivo.
um período mínimo igual ao de seu afastamento, ou
em caso de exoneração, ressarcir os cofres públicos Parágrafo Único - Não se concederão férias-prêmio,
do valor total da remuneração percebida no período se o professor houver no qüinqüênio:
do afastamento com correção monetária podendo
I - sofrido pena de suspensão;
inclusive, ser inscrito na dívida ativa do município.
II - faltado ao serviço, injustificadamente, por mais
Art. 41. São requisitos para a concessão de licença
de 5 (cinco) dias consecutivos ou não;
para qualificação profissional:
III - gozando licença:
I - 5 (cinco) anos de efetivo exercício em funções de
magistério na rede municipal de ensino; a) para tratamento de saúde, por prazo superior a 90
(noventa) dias, consecutivos ou não;
II - curso relacionado com as necessidades da
educação básica. b) por motivo de doença em pessoa da família, por
60 (sessenta) dias, consecutivos ou não;
CAPÍTULO V
c) para trato de interesse particular, por qualquer
DAS FÉRIAS
prazo;
Art. 42. O período de férias anuais do titular de
d) por motivo de afastamento do cônjuge, quando
cargo de Professor será:
funcionário ou militar, por mais de 90 (noventa) dias,
I - quando em função docente, de quarenta e cinco consecutivos ou não.
dias;
CAPÍTULO VII
II - quando em função de suporte pedagógico, de
DA ACUMULAÇÃO DE CARGOS E DA
trinta dias.
APOSENTADORIA
§ 1º As férias do titular de cargo de Professor em
Art. 44. É permitida a acumulação remunerada de
exercício nas unidades escolares serão concedidas
dois cargos de professor ou de um cargo de professor
nos períodos de recesso escolar, de acordo com o
com outro técnico ou científico, desde que haja
calendário anual, de forma a atender às necessidades
compatibilidade de horários, observando em
didáticas e administrativas do estabelecimento.
qualquer caso o disposto no inciso XI, do art. 37, da
§ 2º Durante o recesso escolar, resguardado o Constituição Federal.
período de férias regulamentares, os profissionais do
Art. 45. Os ocupantes do cargo efetivo de professor,
magistério poderão ser convocados para a
nos termos da Constituição Federal, serão
participação em cursos de formação continuada,
aposentados:
reuniões ou outras atividades relacionadas ao
desempenho das funções do cargo. I - por invalidez permanente, sendo os proventos
proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se
§ 3º A acumulação de férias é proibida, exceto nos
decorrente de acidente em serviço, moléstia
casos de expressa necessidade do serviço público e
profissional ou doença grave, contagiosa ou
mediante autorização superior, quando será
incurável, especificadas em lei;
permitida, no máximo, por mais um período.
II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade,
CAPÍTULO VI
com provento proporcionais ao tempo de
DAS LICENÇAS contribuição;
Art. 43. As férias-prêmio serão usufruídas pelos III - voluntariamente, desde que cumprido tempo
profissionais do magistério a cada cinco anos de mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço
efetivo exercício no cargo público municipal, e será
174
público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará cálculo para seu vencimento a aplicação do
a aposentadoria, observadas as seguintes condições: coeficiente previsto no artigo que estabelece as
classes da carreira, sobre o valor do vencimento
a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de básico do respectivo nível especial, calculado nos
contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco anos de termos dos parágrafos anteriores, e de acordo com o
idade e trinta de contribuição, se mulher; Anexo I desta Lei.
b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e Art. 48. O enquadramento dos atuais profissionais
sessenta anos de idade, se mulher, com proventos do magistério dar-se-á na forma do Anexo V desta
proporcionais ao tempo de contribuição. Lei Complementar, efetuando a correspondência
entre os níveis atuais e as classes, ora criadas,
§ 1º VETADO.
atendidos os requisitos para os níveis ora instituídos.
§ 2º Os requisitos de idade e de tempo de
§ 1º - A Secretaria Municipal de Educação publicará
contribuição serão reduzidos em cinco anos, em
a relação dos professores e seu enquadramento, para
relação ao disposto no Inciso III, alínea "a", para o
conhecimento por cada profissional de sua nova
professor que comprove exclusivamente tempo de
situação.
efetivo exercício das funções em magistério na
educação infantil, no ensino fundamental e no ensino § 2º - Os profissionais integrantes de carreiras
médio, nos termos da Constituição Federal. extintas serão enquadrados tendo em conta o
atendimento aos requisitos exigidos nos níveis ora
TÍTULO IV
instituídos.
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 49. Fica instituída, na Secretaria Municipal de
CAPÍTULO I Educação, comissão permanente, de Gestão do
Plano de Carreira do Magistério Público Municipal,
DA IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE CARREIRA composta por seis membros, sendo três indicados
pela Secretaria Municipal de Educação e três por
Art. 46. O Quadro de professor na Carreira do entidades representativas da categoria de
Magistério Público Municipal, instituída por sta Lei, profissionais do magistério municipal, com mandato
é constituído de 3500 cargos. de dois anos, cabendo a Titular da Pasta o voto de
desempate.
Art. 47. O primeiro provimento dos cargos da
Carreira do Magistério Público Municipal dar-se-á § 1º Compete à referida comissão acompanhar a
por enquadramento dos atuais titulares de cargos implantação e aplicação dos dispositivos desta Lei
efetivos de profissionais do magistério, inclusive dos que estabelece o Estatuto e Plano de Carreira do
integrantes das categorias Magistério, bem como de outras legislações que
disciplinem aspectos referentes ao magistério
IV, V e VI e dos cargos P2, P3 e P5, da Parte
municipal.
Suplementar da Lei Complementar nº 16, de 02 de
julho de 1998, atendida a exigência de habilitação § 2º O regulamento sobre o funcionamento da
para o magistério, mínima de nível médio. Comissão será definido por Portaria da Secretaria
Municipal de Educação.
§ 1º Os profissionais do magistério com formação
em nível médio serão enquadrados no Nível Especial § 3º - O membro da Comissão Permanente de Gestão
1 NE 1, em extinção. do Plano de Carreira do Magistério Público
Municipal não fará jus a nenhum acréscimo
§ 2º Os profissionais do magistério, com habilitação
pecuniário pela participação na referida comissão.
em licenciatura curta serão enquadrados no Nível
Especial 2 NE 2, em extinção, com vencimento Art. 50. O professor que considerar seu
básico correspondente ao coeficiente 1.25 do fixado enquadramento em desacordo com as normas desta
para o Nível Especial 1-NE 1. Lei poderá no prazo de 10 (dez) dias, contados da
data da publicação do respectivo ato, peticionar a
§ 3º Os profissionais do magistério, enquadrados nos
revisão à Comissão Permanente de Gestão do Plano
níveis especiais em extinção, terão como base de
175
de Carreira do Magistério Público Municipal, para o órgão cedente, exceto para exercício da
através de requerimento devidamente docência em entidades que atendem educandos
fundamentado. portadores de necessidades educativas especiais.
Art. 51. Da decisão da Comissão, caberá recurso a Art. 58. O Poder Executivo regulamentará as
ser interposto ao Executivo Municipal, no prazo Promoções do Magistério Público Municipal no
máximo de 10 (dez) dias, contados da data da prazo máximo de 180 (cento e oitenta dias), a contar
notificação do resultado. da apresentação da proposta pela Comissão
Permanente de Gestão do Plano de Carreira do
CAPÍTULO II Magistério Público Municipal
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 59. O Poder Executivo expedirá os atos
complementares necessários à execução das
Art. 52. Os profissionais do magistério das
disposições da presente Lei.
categorias IV, V e VI e dos cargos P-2, P-3 e P-5
integrantes da Parte Suplementar da Lei Art. 60. O profissional do magistério readaptado
Complementar nº 16, de 02 de julho de 1998, que por poderá exercer, a critério da Secretaria de Educação,
ocasião do enquadramento de que trata o art. 48, não com base em parecer técnico da Junta Médica do
atenderem ao requisito de habilitação, integrarão Município de Natal, atividades de suporte
Quadro em extinção, podendo ser enquadrados no pedagógico, quando habilitado, ou de suporte
novo plano, desde que habilitados, no prazo de cinco administrativo em instituições e órgãos do sistema
anos, da publicação desta Lei. municipal de ensino.
Art. 53. Ficam ressalvados os direitos dos Art. 61. O Poder Executivo consignará em folha de
profissionais do magistério integrantes do Quadro pagamento, a crédito da entidade representativa do
em extinção, de revisão salarial, no que couber, nos magistério, as contribuições devidas por seus
termos da Carreira instituída por esta Lei. associados, desde que estes autorizem.
Art. 54. Serão estendidos aos profissionais inativos, Art. 62. O enquadramento do pessoal do magistério
de acordo com o disposto na Constituição Federal, na carreira instituída nesta Lei e as vantagens
vantagens e benefícios concedidos por esta Lei aos financeiras dela decorrentes, vigorarão a partir de 1º
profissionais do magistério. de março de 2005 e a absorção da gratificação de que
trata a alínea "n", do inciso II, do art. 12, da Lei
Art. 55. Ficam extintas as gratificações previstas nas
Complementar nº 20, de 02 de março de 1999, se
alíneas "q" e "o", do inciso II, do art. 12, da Lei
dará cento e oitenta (180) dias após a data do
Complementar nº 020, de 02 de março de 1999, a
enquadramento.
partir de 1º de setembro de 2005.
Art. 63. A jornada de trabalho parcial, de vinte
Art. 56. A gratificação de aperfeiçoamento
horas, ou integral, de quarenta horas semanais, de
correspondente a 10%, já concedida aos
que trata o art. 27, desta Lei, será implantada em
profissionais do magistério nos termos da Lei
março de 2006.
Complementar nº 16, de 02 de julho de 1998, será
mantida como vantagem pessoal, não acumuláveis Art. 64. Os profissionais do magistério que
com as gratificações por mestrado ou doutorado. cumpriam jornada de trabalho de 30 (trinta) horas,
nos termos da legislação anterior, passarão a
Parágrafo Único Quando da progressão funcional
trabalhar em jornada de 20 (vinte) horas semanais,
dos profissionais do magistério para o nível II, a
quando da implantação prevista no artigo anterior.
gratificação do aperfeiçoamento correspondente a
10% e mantida como vantagem pessoal, será Art. 65. Os efeitos financeiros desta Lei correrão por
automaticamente extinta. conta das dotações orçamentárias próprias da
Secretaria Municipal de Educação.
Art. 57. A cessão de profissionais do magistério para
outras funções fora do sistema de ensino municipal Art. 66. Esta Lei Complementar entra em vigor na
somente será admitida para entidades que não data de 1º de março de 2005, revogadas a Lei
aufiram receita de natureza comercial e sem ônus
176
Complementar nº 016, de 02 de julho de 1998, e Prefeito
demais disposições em contrário.
ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO E
Palácio Felipe Camarão, em Natal (RN), 13 de AVALIAÇÃO
setembro de 2004.
VII - Executar as ações de cuidado, assim III - a progressão mediante mudança de nível e a
compreendidas, dentre outras, as de saúde, de promoção mediante mudança de Padrão.
higiene, de alimentação e de repouso, observando e
orientando para que todas as necessidades da criança
sejam atendidas de forma adequada nas diferentes CAPÍTULO II
idades;
DO REGIME JURÍDICO E DA ESTRUTURA DA
VIII - Propiciar situações em que a criança possa CARREIRA
construir sua autonomia e o desenvolvimento de suas
diversas linguagens; Art. 6º O regime jurídico do cargo de Educador
Infantil é o estatutário, segundo as normas por esta
IX - Implementar atividades que valorizem a Lei estabelecidas.
diversidade sociocultural da comunidade atendida e
ampliar o acesso aos bens socioculturais e artísticos Parágrafo Único - No que esta Lei for omissa,
disponíveis; aplicam-se, quando couberem, as disposições da Lei
Municipal nº 1.517, de 23 de dezembro de 1965 -
X - Executar suas atividades pautando-se no Estatuto dos Servidores Públicos Municipais.
respeito à dignidade, aos direitos e às especificidades
da criança, em suas diferenças individuais, sociais,
econômicas, culturais, étnicas e religiosas, sem
qualquer discriminação;
179
Parágrafo Único - Para os fins do inciso II deste I - a pedido, em caso de existência de vaga, para
artigo, a avaliação do Educador Infantil será atender ao interesse do Educador Infantil, desde que
realizada anualmente, enquanto a pontuação do não prejudicial à continuidade e à manutenção da
desempenho e da qualificação ocorrerá a cada dois qualidade do serviço;
anos, a partir da vigência desta Lei.
II - por permuta, quando os educadores infantis
Art. 14 Na avaliação de desempenho serão envolvidos apresentarem habilitação para a área de
considerados o cumprimento dos deveres, a atuação pretendida;
eficiência no exercício do cargo, o permanente
aperfeiçoamento e atualização cujos indicadores e III - por interesse do sistema de ensino, ouvido o
critérios serão estabelecidos em regulamento conselho do respectivo Centro Municipal de
específico. Educação Infantil, ficando assegurado ao Educador
Infantil o direito ao contraditório e a ampla defesa.
Art. 15 A promoção e a progressão do Educador
Infantil somente poderão ocorrer após a conclusão Parágrafo Único - A remoção dar-se-á,
do estágio probatório. ordinariamente, no período de recesso, ressalvado
imperioso interesse do serviço público.
Art. 16 O resultado das progressões será divulgado
anualmente no dia do Professor, em 15 de outubro. Art. 21 O Educador Infantil somente poderá ser
removido após o cumprimento do estágio probatório,
Parágrafo Único - As vantagens remuneratórias salvo por imperiosa necessidade do serviço público,
decorrentes das progressões devem ser pagas a partir respeitadas as exceções legais.
de 1º de janeiro do exercício seguinte de sua
concessão.
CAPÍTULO VI
180
DO REGIME DE DEDICAÇÃO EXCLUSIVA § 2º A correção salarial ocorrerá conforme a
Legislação vigente.
Art. 23 O regime de dedicação exclusiva implica no
impedimento de o Educador Infantil exercer outra Art. 28 A hora extraordinária trabalhada,
atividade remunerada, pública ou privada. devidamente comprovada, será remunerada com
acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre a hora
Art. 24 O ingresso no regime de dedicação ordinária.
exclusiva dar-se-á de opção do Educador Infantil, e
dependerá de autorização expressa do Secretário
Municipal de Educação, por meio de exame de
conveniência e oportunidade do serviço público. CAPÍTULO IX
§ 2º O valor do vencimento base do Padrão B da b) 20% (vinte por cento) do vencimento base para o
Carreira, será correspondente ao coeficiente 1.20 do Educador Infantil com título de mestre; e
fixado para o Padrão A.
c) 40% (quarenta por cento) do vencimento base para
§ 3º O valor do vencimento base do Padrão C da o Educador Infantil com título de doutor.
Carreira, será correspondente ao coeficiente 1.20 do
fixado para o Padrão B. Parágrafo Único - Para os fins do inciso III deste
artigo, as gratificações de titulação não são
Art. 26 O valor dos vencimentos referentes aos cumulativas, só podendo o Educador Infantil ter
Níveis da Carreira do Magistério Público Municipal direito a uma única gratificação isolada, de modo
será obtido pela aplicação do coeficiente 1,05 sobre que a titulação de natureza mais elevada exclui a de
o valor do vencimento do Nível imediatamente grau inferior.
anterior do Padrão correspondente.
181
(um quinto) por ano, até o limite de 5/5 (cinco coordenação, para cálculo do período de gozo das
quintos), observado o seguinte: férias, que em nenhuma hipótese será inferior a 30
(trinta) dias.
I - a remuneração a ser incorporada é do cargo ou
função a que seja atribuído maior nível de § 2º Salvo em caso de extraordinária e justificada
remuneração, desde que exercido por período de necessidade do serviço público, as férias
tempo não inferior a 12 (doze) meses, continuados; regulamentares dos titulares de cargos de Educador
Infantil, em exercício nos Centros Municipais de
II - a incorporação será deferida nos mesmos termos Educação Infantil serão concedidas nos períodos de
em que o Educador Infantil tenha percebido a recesso escolar, de acordo com o calendário anual,
remuneração do cargo em comissão ou função de forma a atender às necessidades didáticas e
gratificada; administrativas do estabelecimento.
III - nomeado para o cargo em comissão ou Art. 32 As férias prêmio do Educador Infantil e
designado para exercer função gratificada ou Coordenador serão usufruídas a cada cinco anos de
equivalente, o Educador Infantil não poderá efetivo exercício no respectivo cargo público
acumular a vantagem incorporada com a municipal.
remuneração decorrente da nova investidura,
devendo optar por continuar percebendo a vantagem Art. 33 As férias prêmio serão concedidas ao
já incorporada ou a remuneração do novo cargo ou Educador Infantil e Coordenador que as requerer,
da nova função, na forma por que disponha o por período de três meses, com todos os direitos e
Estatuto dos Servidores Públicos do Município. vantagens a que fizer jus quando no exercício das
funções de seu cargo efetivo.
Parágrafo Único - Não se estendem ao Educador
Infantil as vantagens concedidas ao servidor público § 1º Ao Educador Infantil que titularizar outro cargo
municipal em geral, previstas nas demais leis, exceto de Educador Infantil ou de Professor do Município,
quando sua percepção for expressamente permitida será facultado gozar férias prêmio
por esta Lei Complementar. concomitantemente em ambos os cargos, desde que
satisfeitos os requisitos necessários para sua
concessão em um e outro, caso em que fará jus ao
afastamento remunerado pelo período de 5 (cinco)
CAPÍTULO X
meses.
DAS FÉRIAS REGULAMENTARES E DAS
§ 2º Não se concederão férias-prêmio, se o
LICENÇAS
Educador Infantil houver no quinquênio aquisitivo:
Art. 31 Ao Educador Infantil, a cada período de 12
I - sofrido pena de suspensão;
(doze) meses trabalhados, serão concedidas férias
regulamentares remuneradas com acréscimo de 1/3 II - faltado ao serviço, injustificadamente, por mais
(um terço) sobre seus vencimentos, cuja duração de 5 (cinco) dias consecutivos ou não;
será de:
III - gozando licença:
I - 45 (quarenta e cinco) dias, quando houver
exercido durante todo o período aquisitivo a função a) para tratamento de saúde, por prazo superior a 90
de docência; (noventa) dias, consecutivos ou não;
II - 45 (quarenta e cinco) dias, quando houver b) por motivo de doença em pessoa da família, por
exercido durante todo o período aquisitivo a função 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não;
de coordenação pedagógica.
c) para trato de interesse particular, por qualquer
§ 1º Se durante o período aquisitivo das férias prazo;
regulamentares o Educador Infantil houver
desempenhado tanto função de docência quanto d) por motivo de afastamento do cônjuge, quando
função de coordenação, será feita a ponderação do servidor civil ou militar, por mais de 90 (noventa)
período exercido na função de docência e dias, consecutivos ou não.
182
da Constituição Federal e da Lei Complementar
Municipal nº 63, de 11 de outubro de 2005.
CAPÍTULO XI
Art. 35 O Educador Infantil que completar os
DA APOSENTAÇÃO requisitos para aposentação voluntária e
expressamente optar por permanecer em exercício,
Art. 34 Os titulares de cargos efetivos de Educador
fará jus a um abono de permanência equivalente ao
Infantil, nos termos da Constituição Federal e da Lei
valor de sua contribuição previdenciária, até
Complementar Municipal nº 63, de 11 de outubro de
completar as exigências para a aposentação
2005, serão aposentados:
compulsória.
I - por invalidez permanente, sendo os proventos
Parágrafo Único - O abono de permanência de que
proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se
trata este artigo também será reconhecido ao
decorrente de acidente em serviço, moléstia
Educador Infantil que se aposentar com os redutores
profissional ou doença grave, contagiosa ou
de tempo de contribuição e de idade, nos termos do
incurável, especificadas em Lei Ordinária, caso este
§ 2º do art. 34 desta Lei Complementar.
em que os proventos de aposentação corresponderão
à integralidade do vencimento base e das vantagens
a ele incorporadas;
TÍTULO IV
II - compulsoriamente, aos setenta (setenta) anos de
idade, com proventos proporcionais ao tempo de DOS DEVERES, DAS RESTRIÇÕES E DOS
contribuição; DIREITOS DOS EDUCADORES INFANTIS
XVII - manter-se atualizado com relação às teorias Art. 38 São direitos do Educador Infantil:
pedagógicas e aos conteúdos de suas disciplinas;
I - ambiente de trabalho adequado e suficiente
XVIII - manter-se atualizado quanto à legislação de material de apoio didático para exercer, com
ensino. eficiência, as suas atribuições;
Art. 44 O vencimento base do educador infantil Art. 49 Esta Lei Complementar entra em vigência
integrante do Padrão A, Nível I, fica estabelecido 45 (quarenta e cinco) dias após sua publicação no
conforme § 1º, art. 27, desta Lei Complementar. Diário Oficial do Município.
Art. 46 As despesas decorrentes desta Lei Palácio Felipe Camarão, em Natal, 17 de junho de
Complementar correrão à conta do Orçamento 2010.
Municipal e de dotações específicas do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica MICARLA DE SOUSA
e de Valorização dos Profissionais da Educação -
Prefeita
FUNDEB.
186
187