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O Manual é um documento escrito e roteirizado por DANIELL VICTOR RENDALL


MELQUIADES DE LIMA e a seguinte equipe de colaboradores:

 BRUNA ELIZA LIMA DE ASSUNÇÃO


 CARLA MYLENA RIBEIRO SOUSA DA SILVA
 CAROLINE LIMA SILVA
 CARLOS EDUARDO DE ARAUJO GOMES
 DANYELLE FONSECA DOS SANTOS
 FELIPE MONTEIRO PORFIRIO
 IDAMIR FREIRE BARBALHO DE MELLO
 LARA CAVALCANTE FREITAS DA SILVA
 LARA LUCENA SOARES
 LIVIA ADNA EPIFÂNIO DE FREITAS PEREIRA
 LIVIA AMORIM ALMEIDA
 LIVIA OLIVEIRA MAIA
 MARIA CLARA DANTAS VILAR MATTOS
 MARIA LUIZA DAMASCENO DA COSTA
 MARINA GRAZIELA COSTA ARAUJO
 MATEUS JERONIMO OLIVEIRA
 NADYELLEN DAMASCENO VALLE
 PAULIANE DA SILVA CASTRO
 PEDRO PAULO ROBERTO MARTINS
 SARA RAQUEL DE SOUZA GOMES
 SAYANNE SYND DANTAS LOPES SANTOS
 SIMONE FARIAS SOUZA MELO
 THYALLE TRINDADE REZENDE DE OLIVEIRA
 VÂNIA PINHEIRO BORGES
 VIRGINIA GOMES DE AZEVEDO

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO..................................................................................................................... 7
1. HISTÓRICO ....................................................................................................................... 8
2. DECLARAÇÃO DO DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS E IDEALIZADOR DO
MANUAL DO GESTOR ESCOLAR ...................................................................................... 10
3. DECLARAÇÃO DOS GESTORES(AS) ESCOLARES SOBRE O MANUAL DO
GESTOR ESCOLAR ............................................................................................................... 11
4. PROCESSOS ADMINISTRATIVOS............................................................................... 13
4.1. Orientações .................................................................................................................... 13
4.2. Instauração de Processos ............................................................................................... 13
4.3. Sistemas ......................................................................................................................... 14
4.4. Da Tramitação Processual ............................................................................................. 16
4.5. Matérias Processuais ..................................................................................................... 16
5. PROFESSORES ................................................................................................................ 30
5.1. Das atribuições: ............................................................................................................. 30
5.1.1. Quando no desempenho da função de docência: ....................................................... 30
5.1.2. Quando no desempenho das funções de suporte pedagógico: ................................... 31
5.2. Dos Princípios Básicos da Carreira: .............................................................................. 32
5.3. Da Estrutura da Carreira: ............................................................................................... 32
5.4. Mudança de Nível .......................................................................................................... 35
5.5. Da Lotação e Remoção .................................................................................................. 36
5.6. Do Regime de Trabalho ................................................................................................. 38
5.7. Das Vantagens ............................................................................................................... 39
5.8. Dos Deveres ................................................................................................................... 40
5.9. Das Restrições ............................................................................................................... 41
5.10. Dos Direitos ............................................................................................................... 42
5.11. Da Qualificação Profissional ..................................................................................... 43
5.11.1. Afastamento para curso ............................................................................................. 44
5.12. Das Férias .................................................................................................................. 45
5.13. Das Licenças, Falecimento e Junta Médica ............................................................... 45
5.13.1. Licença Especial: ....................................................................................................... 46
5.13.2. Licença Para Trato de Interesse Particular: ............................................................... 47
5.13.3. Licenças Médicas: ...................................................................................................... 47
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6. EDUCADOR INFANTIL: ................................................................................................ 48
6.1. Da Lotação e da Remoção: ............................................................................................ 51
6.2. Da Carga Horária Semanal: ........................................................................................... 52
6.3. Das Vantagens: .............................................................................................................. 53
6.4. Dos Deveres: ................................................................................................................. 54
6.5. Das Restrições: .............................................................................................................. 54
6.6. Dos Direitos: .................................................................................................................. 54
7. SELETIVOS...................................................................................................................... 55
8. REGRAS DE CARGA HORÁRIA .................................................................................. 62
8.1. Planejamento ................................................................................................................. 62
8.2. Encaminhamento ........................................................................................................... 63
8.3. Qual o prazo após o encaminhamento para comparecer na unidade de ensino? ........... 64
8.4. Após o encaminhamento o Gestor da Unidade de Ensino pode se recusar a receber o
professor? ................................................................................................................................. 64
8.5. Sobre o surgimento de vaga em uma unidade de ensino, de quem é a prioridade? ...... 65
8.6. No caso de vacância provocada pela saída de um efetivo, quem assumirá a vaga
proveniente?.............................................................................................................................. 65
8.7. Quando o professor do quadro pode trocar de unidade de ensino? ............................... 65
8.8. Quando as horas extras são pagas? ................................................................................ 66
8.9. Hora extra planeja na unidade de ensino? ..................................................................... 67
8.10. Quem tem direito a carga suplementar?..................................................................... 68
8.11. Extinção do direito à vaga.......................................................................................... 69
8.12. Quando o professor efetivo pode pedir redução de jornada de trabalho? .................. 69
8.13. Quantas horas o professor deve trabalhar tendo optado pela redução de jornada de
trabalho? ................................................................................................................................... 70
8.14. Quando o professor efetivo assume uma vaga diferente de sala de aula, qual a carga
horária deverá cumprir? ............................................................................................................ 70
8.15. Quando o professor efetivo é readaptado há mudança na carga horária? .................. 70
8.16. Qual a carga horária do professor 058? Por que do pagamento da Carga
Suplementar? ............................................................................................................................ 70
8.17. Como se dá a opção por 24 e 20h? ............................................................................ 71
8.18. Qual a carga horária mínima que um professor do quadro deverá assumir em sala de
aula? Quando o professor efetivo poderá optar pelas 24h? ...................................................... 72
8.19. Qual a carga horária dos professores do EJA/noturno? ............................................. 72
8.20. Férias .......................................................................................................................... 72
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8.20.1. Férias que Coincidiram com Licença ........................................................................ 73
8.20.2. Como solicito férias para meus colaboradores (GASG – grupo de auxiliar de
serviços gerais, GNM – grupo de nível médio, GNS – grupo de nível superior e cargo
comissionado)? Eles perderão as gratificações inerentes ao exercício da função? .................. 73
8.20.3. Como solicito férias para professores e gestores? ..................................................... 74
8.20.4. Como acompanhar o processo de férias? ................................................................... 74
9. SERVIDOR ....................................................................................................................... 75
9.1. Grupos de Atividades .................................................................................................... 75
9.2. Folha de Pontos dos Efetivos: Professores, Educadores, Servidores, Seletivos,
Estagiários e Terceirizados? ..................................................................................................... 81
10. INFORMAÇÕES SOBRE FOLHA DE PAGAMENTO .............................................. 83
10.1. Composição da Folha de Pagamento da Educação .................................................... 84
10.2. Abertura do processo da folha de pagamento mensal da UTB – 0921(Funcionários
efetivos e comissionados) ......................................................................................................... 85
10.3. Conferência da Folha de Pagamento.......................................................................... 86
10.4. Identificação de Proventos nos Resumos da Folha .................................................... 86
10.5. Férias dos Professores e Educadores Infantis e Professores Temporários ................ 86
10.6. Sobre Décimo Terceiro .............................................................................................. 88
10.7. Conferência dos Assuntos Publicados em Diário ...................................................... 88
10.8. Conferência do Pagamento dos Professores Temporários ......................................... 88
10.9. Reimplantação de Professores, Educadores e Funcionários na Folha De Pagamento
89
11. TERCEIRIZADOS ........................................................................................................ 91
11.1. Cargos e Atribuições .................................................................................................. 92
11.1.1. Auxiliar de Serviços Gerais (ASG) ........................................................................... 92
11.1.2. Agente de Limpeza e Desinfecção ............................................................................. 95
11.1.3. Auxiliar de Cozinha ................................................................................................... 98
11.1.4. Merendeira ................................................................................................................. 99
11.1.5. Assistente de Secretariado ....................................................................................... 100
11.1.6. Técnico Administrativo ........................................................................................... 102
11.1.7. Auxiliar Administrativo de Diretoria ....................................................................... 103
11.1.8. Profissional de Apoio Escolar (PAE) ...................................................................... 104
11.1.9. Porteiro..................................................................................................................... 105
11.1.9.1. Ronda Escolar ...................................................................................................... 107

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11.1.10. Técnico em Informática ....................................................................................... 108
11.1.11. Auxiliar Técnico em Manutenção de Computadores ........................................... 109
11.1.12. Eletricista.............................................................................................................. 111
11.1.13. Engenheiro Civil .................................................................................................. 112
11.1.14. Arquiteto............................................................................................................... 114
11.2. Fiscalização dos Serviços Terceirizados .................................................................. 115
11.2.1. Cumprimento das Atribuições ................................................................................. 115
11.2.2. Cumprimento da Carga Horária Prevista em Contrato ............................................ 115
11.2.3. Encaminhamento ..................................................................................................... 116
11.2.4. Fiscalização da Cláusula Contratual ........................................................................ 119
11.2.5. Devolução e Solicitação de Mão de Obra ................................................................ 119
11.3. Qualificação, Capacitação e Aperfeiçoamento dos Servidores Terceirizados ......... 124
11.4. Avaliação de Desempenho....................................................................................... 125
11.5. Dúvidas Jurídicas Frequentes .................................................................................. 130
12. ESTÁGIO .................................................................................................................... 135
12.1. Passo a Passo Para Contratação: .............................................................................. 148
12.2. Renovação ................................................................................................................ 152
12.3. Devolução / Desistência ........................................................................................... 155
12.4. Lei do Estagiário ...................................................................................................... 156
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 161
14. INFORMAÇÕES IMPORTANTES: .......................................................................... 162
ANEXOS ................................................................................................................................ 163
LEIS ........................................................................................................................................ 167
LEI COMPLEMENTAR Nº 58, DE 13 DE SETEMBRO DE 2004. ....................................... 167
LEI COMPLEMENTAR Nº 114, DE 17 DE JUNHO DE 2010.............................................. 177

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APRESENTAÇÃO

O manual do Gestor Escolar, que colocamos em suas mãos, pretende ser um instrumento
de auxílio, orientação e consulta para ajudá-lo a trilhar a caminha da administração escolar com
sucesso. Elaborado com critérios e orientações para auxiliar o gestor da Unidade de Ensino nos
processos de gestão de pessoas, tal manual tem como perspectiva garantir a padronização da
qualidade do serviço prestado nas instituições educacionais, devendo servir de guia para o
acompanhamento e avaliação das atividades desenvolvidas pelos servidores da rede municipal
de ensino.
O desafio posto à Secretaria Municipal de Educação - SME é a otimização dos recursos
humanos, com a garantia da qualidade dos serviços oferecidos, tendo como foco a melhoria dos
processos de ensino e de aprendizagem dos estudantes.

Fonte: Google Imagens

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1. HISTÓRICO

Fonte: Google Imagens

A busca pela padronização dos serviços e pela melhor orientação aos gestores e
servidores da Secretaria Municipal de Educação sempre foi uma marca do Departamento de
Recursos Humanos. Para tal, em 2013 houve a constituição de um Grupo de Trabalho, do qual
surgiu, posteriormente, a tipologia escolar, estabelecendo os critérios para o encaminhamento
dos servidores terceirizados às unidades escolares, tais como o número de alunos; número de
turmas e turnos; tipo de atendimento (parcial ou integral, no caso do Centro Municipal de
Educação Infantil – CMEI); oferta de Programas em turno diferente matriculado pelo estudante;
Programas e Projetos dinamizados e acompanhados pelos assessores pedagógicos; rotina
escolar e especificidades (como o CMEI que recebe crianças de quatro meses a três anos de
idade, em regime integral, por exemplo; escolas que oferecem refeições para o aluno no contra
turno, dentre outros); estrutura (número de ambientes educativos, área verde, área coberta e
descoberta, dentre outros). Dessa forma, o estabelecimento de padrões para o encaminhamento
de servidores terceirizados deveria considerar as variáveis, indicando o quantitativo de pessoas
necessárias para oferta de um serviço de qualidade com ênfase na identidade grupal (sentimento
de pertencimento às instituições educativas). Privilegiando, assim, a relevância cultural para a
formulação das políticas educativas e administração dos recursos financeiros disponíveis.
No contexto desta trajetória, no ano de 2014 houve a criação da comissão de
terceirizados, com intuito de acompanhar de perto os serviços deste segmento, desenvolvimento
várias ações das quais pode-se destacar as avaliações funcionais e a aproximação de diálogo
com os gestores, dando suporte total para que os serviços sejam executados da melhor forma
possível.
No ano de 2015, foi organizado o primeiro exemplar do Manual do Gestor,
possibilitando uma evolução no acompanhamento e execução das atividades de gestão nas
8
unidades de ensino. Desde então, outros dois exemplares foram disponibilizados, em 2017 e
2019, antecedendo o arranjo do modelo atual 2023, no qual foi incluído uma visão de gestão de
pessoas totalmente completa, centrado não apenas de um serviço específico.
É atribuição do (a) gestor (a) escolar a responsabilidade máxima quanto à consecução
eficaz da política educacional do sistema e do desenvolvimento pleno dos objetivos
educacionais, organizando, dinamizando e coordenando todos os esforços para a efetivação de
uma educação de qualidade. A fim de que se materialize esse objetivo maior da educação
escolar, a Secretaria Municipal de Educação busca garantir subsídios capazes de contribuir na
superação de todas as fragilidades profissionais do (a) gestor (a) e, para tanto, instrumentaliza-
o por meio de orientações e de formação continuada. É diante dessa responsabilidade que foi
idealizado esse Guia Prático, buscando ajudá-los na eficiência e eficácia da prestação do
serviço.

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2. DECLARAÇÃO DO DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS E
IDEALIZADOR DO MANUAL DO GESTOR ESCOLAR

Daniell Rendall (Diretor de Recursos Humanos/SME)

“Desde o primeiro manual, em 2015, o meu maior


questionamento pontuava no fato de que o gestor ou gestora
escolar, em sua maioria, não tinha formação na área
administrativa, jurídica e contábil, triangulo tão exigido na
prática da gestão escolar nos dias atuais, de modo que era
necessário à administração pública prestar um suporte de
instrução necessária e exigida no intuito de uma boa gestão
escolar. Em segundo plano, buscava a padronização dos
serviços, uma unidade com a prática, pois escolhas aleatórias geram falta de uniformidade,
desestabilizando a busca por uma educação de qualidade para todos e todas. Nessa perspectiva,
esse manual deseja promover o alcance, o aperfeiçoamento e a eficiência profissional necessária
a uma excelente atuação na gestão escolar, e que esta, por sua vez, resulte em qualidade da
educação. Para que isso ocorra, além do comprometimento do gestor ou gestora, algumas outras
ações são importantes, dentre elas, a consolidação de uma política de formação continuada,
capaz de contribuir para a melhoria da prática profissional. Também é importante a
normatização das condutas e encaminhamentos do que se espera de você, no exercício de sua
função, em diferentes situações. Frente a essas questões, a elaboração desse Manual para a
Gestão Escolar se faz relevante. Trata-se, pois, de um documento referencial com orientações
para auxiliá-lo na tomada de decisões, entendendo que, na perspectiva de gestão democrática,
você deve contar também com a participação da comunidade escolar no processo decisório.’’

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3. DECLARAÇÃO DOS GESTORES(AS) ESCOLARES SOBRE O MANUAL
DO GESTOR ESCOLAR
Joana Maria Vasconcelos da Silva (Gestora Administrativa do CMEI Cléa Bezerra)

“O manual do gestor é um documento orientador, indispensável


para o desenvolvimento das ações dentro das unidades de ensino.
Tanto para os gestores administrativos como para os gestores
pedagógicos, haja vista conter informações e orientações sobre
como agir em determinadas situações do cotidiano nas instituições
de ensino. O documento tem, ainda, orientações sobre as funções e
atribuições de cada funcionário para o melhor encaminhamento das
atividades na instituição. Possui algumas informações sobre a
gestão administrativa e a gestão pedagógica, e é um instrumento
fundamental para nós gestores termos em nossa mesa para nos embasar e fundamentar em
determinadas situações e decisões a serem tomadas. ’’

Maria Sandra Pereira de Medeiros (Gestora Administrativa do CMEI Vulpiano


Cavalcante)

“O manual do gestor nos serve como elemento norteador para nos


orientarmos na rotina diária, nos esclarece acerca das atribuições
dos nossos colaboradores nos diversos segmentos. Penso que todo
gestor precisa ter esse documento ao seu alcance, porque de fato a
sua importância tem semelhança a uma bússola, principalmente aos
nobres colegas recém-chegados a gestão. Sou muito grata por
termos um setor onde possamos recorrer e ter as respostas
imediatas ao que precisamos, ao ponto de documentar passo a
passo algo esclarecedor acerca das demandas inerentes a função de um gestor, ou seja, daquele
que conhece o chão da escola e promove seu funcionamento de modo excelente.”

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Raphaela Costa Miranda Emerenciano (Gestora Administrativa da Escola José Alves
Landim)

‘’Falar sobre o manual do gestor é primeiramente enaltecer a


iniciativa do Departamento de Recursos Humanos em organizar um
documento importante para as 146 unidades de ensino da rede
municipal de educação. Tendo em vista que cada escola possui
peculiaridades, esse instrumento unifica os atos através da legislação
vigente, proporcionando uma cultura organizacional. É importante
destacar que o referido documento facilita os processos e a boa
comunicação, fomenta o sentimento de equipe da Rede Municipal de
ensino do Natal como uma única linguagem, fortalecendo o trabalho de todos os gestores.
Consolidando assim, a tríade SME, unidades de ensino e empresas terceirizadas. Parabéns a
todos os envolvidos!’’

Janieri Luiz da Silva (Gestor Administrativo da Escola Laércio Fernandes)

“O manual do gestor vem a auxiliar a cada um de nós no exercício


da nossa função. Ele tem o objetivo de nos orientar e de auxiliar na
nossa lida diária. É um documento de grande relevância para o nosso
exercício. Com este documento conseguimos ter uma ferramenta que
vem a contribuir de forma significativa diante das demandas que nos
aparecem todos os dias seja com Estagiários, professores, funcionários terceirizados e diversos
colaboradores da escola.”

Jarbas Araújo Dantas (Gestor Administrativo da Escola Maria Alexandrina Sampaio)

“Venho aqui destacar o trabalho desenvolvido pelo RH da SME,


buscando facilitar o trabalho do gestor administrativo no
desempenho de suas funções. Este manual é um facilitador na
efetivação das normas e funções administrativas nos ajudando a
entender de forma prática e eficiente da gestão administrativas e
pessoais.”

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4. PROCESSOS ADMINISTRATIVOS

4.1.Orientações

O Departamento de Recursos Humanos é responsável pela instrução dos processos


administrativos relativos aos servidores lotados na Secretaria Municipal de Educação, tarefa
realizada pelo Setor de Processos (Sala 203). Ressaltamos que este setor não é responsável pelo
parecer jurídico, indeferindo ou deferindo o pleito de vocês, servidores, sendo esta uma tarefa
da Assessoria Jurídica (Sala 308). O Setor de Processos realiza tão somente a instrução
processual, procede com a juntada de documentos que comprovem o pleito, sendo a ponte entre
o servidor e a Assessoria Jurídica.

Fonte: Google Imagens

ATENÇÃO: A publicação em Diário Oficial é a garantia da publicidade dos atos da


administração pública, e a leitura do Diário é de responsabilidade do servidor, considerada
como ciência/notificação.

4.2. Instauração de Processos

A instauração dos processos é realizada pelo Protocolo Geral/SME, e para tanto o


servidor deve estar munido dos seguintes documentos:

a) Cópia dos documentos pessoais (RG, CPF, comprovante de residência);


b) Declaração da unidade de lotação, com data inferior à 30 (trinta) dias de expedição;
c) Contracheque atualizado, com data inferior à 30 (trinta) dias de expedição;
d) Demais documentos necessários de acordo com a especificidade de cada processo, conforme
esclarecido no tópico relativo às matérias processuais.

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Exceção: Como toda regra tem sua exceção, com os processos não seria diferente.
Alguns processos são instaurados fora do Protocolo Geral/SME, por iniciativa do Departamento
de Recursos Humanos. Esses processos são: Quinquênio e Férias Regulamentares (Gestores,
Coordenadores e Readaptados em função Administrativa/Financeira).
O processo de Quinquênio é aberto coletivamente pelo Departamento, mas o servidor
pode consultar seu Mapa de Quinquênio na Sala 206. Já com relação às Férias Regulamentares,
este processo é aberto de Ofício pelo Departamento, após o servidor requerer suas férias na Sala
203.

4.3. Sistemas

Até o ano de 2020 os processos eram físicos, com tramitação manual em cada setor.
Como esta modalidade de gerenciamento processual estava defasada e gerava maior
morosidade, foi instaurado o Portal Directa, canal pelo qual os processos são instaurados de
forma virtual, com tramitação inteiramente eletrônica, de acesso rápido e fácil para o servidor,
esteja onde estiver, esse poderá consultar o andamento dos autos de forma virtual.
Destacamos que os processos físicos que ainda estão em andamento estão,
gradativamente, sendo transformados em virtuais pelo Protocolo do Gabinete/SME, não sendo
necessária requisição do servidor.
Atualmente são utilizados 2 (dois) sistemas de processos:
a) SISTEMA DE CONTROLE DE MOVIMENTAÇÃO: este sistema é somente de
movimentação de processos físicos, nele podemos consultar a movimentação processual, a
exemplo de por onde o processo tramitou; em que setor/departamento o processo está
atualmente, entre outras informações. Nele, não temos como visualizar os autos, tendo em vista
que somente abrange os processos físicos.
b) DIRECTA NATAL: sistema implantado em meados de 2020, onde todos os processos
abertos serão instaurados na forma digital. Nele, quando aberto o pleito, é fornecido ao servidor
um recibo de processo, o qual apresenta o número e chave de acesso, com os quais é possível
acompanhar a tramitação processual. As etapas são:

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1- O sítio eletrônico que é possível acompanhar é:

https://directa.natal.rn.gov.br/open.do?sys=DIR&a=qxG6rejnY45ft

2- Acessar “Serviços Públicos – Processos – processos Eletrônicos”. Na opção


Órgão verificar se está “SME”:

Fonte: Portal Directa

3 – Recibo de processo fornecido pelo Protocolo Geral:

Fonte: Portal Directa

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Fonte: Google imagens

4.4. Da Tramitação Processual

A tramitação processual é realizada em ordem cronológica, de acordo com a data de


autuação do processo, de forma que sejam prezados os princípios da isonomia e impessoalidade,
com o qual todos os servidores são tratados de forma igualitária, não havendo benefício algum,
ressalvados os casos prioritários de maiores de 60 (sessenta) anos.

O prazo de tramitação em cada setor é de 10 (dez) dias, havendo flexibilização e


dilação de prazo de acordo com a demanda de cada setor.

4.5. Matérias Processuais

Neste item abordaremos as principais matérias processuais, seus conceitos e


especificidades:

a) AVERBAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO:

Esta matéria processual consiste na incorporação de períodos laborados em outras


instituições com o fito de somar os períodos para fins de aposentadoria.
Este Processo é composto por todos os documentos descritos no Item 4.2 deste manual,
acrescidos da Certidão de Tempo de Contribuição, expedido pelo órgão previdenciário do
período a ser averbado. Tal certidão deverá ser original, assinada fisicamente ou através de QR-
CODE, sendo seu fornecimento de responsabilidade do servidor.
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ATENÇÃO SERVIDOR: Não serão aceitos extratos ou consultas previdenciárias,
somente a Certidão de Tempo de Contribuição!

O pleito encontra guarida nos arts. 40, § 9º e 201, § 9º - da Constituição Federal; c/c art.
81, inciso I, da Lei Municipal nº 1.517/65; e, art. 76, inciso XXIV, da Lei Orgânica Municipal.
IMPORTANTE: Professores e Educadores Infantis que se enquadram no Regime
Especial de Aposentadoria, para que se mantenham neste regime, devem somente averbar
períodos laborados em sala de aula. Caso haja a averbação de períodos em função diferente da
função docente, o Regime de Aposentadoria passará a ser o Regime Comum.
Como funciona na prática? A Professora Ana possui 02 (dois) anos de contribuição
para o IPERN (Instituto Previdenciário do Estado do Rio Grande do Norte) e deseja Averbar,
para fins de aposentadoria, este período para sua matrícula na SME-Natal. A servidora deverá
solicitar, junto ao IPERN, a Certidão de Tempo de Contribuição, e com ela em mãos, deverá
abrir o Processo de Averbação no Protocolo Geral da Secretaria Municipal de Educação,
munida dos documentos descritos no Item 4.2 deste manual.

Este processo não gera publicação no Diário Oficial do Município, sendo o


documento comprobatório uma Anotação em Fé de Ofício, expedido pela SEMAD.
EXEMPLO: Daniell era servidor efetivo em São José de Mipibu e seletivo em
Goianinha, ambos no mesmo período (2004). Atualmente, ele não exerce nenhum dos dois
vínculos empregatícios, de modo que deseja averbar os dois períodos ao tempo de serviço do
vínculo atual, prefeitura de Natal. Neste caso, como se trata de pleito de averbação de um
mesmo período, Daniell terá que optar por apenas um, podendo ser, é claro, o mais vantajoso.

b) CESSÃO E PERMUTA:

A Cessão consiste em transferir, em caráter temporário, o servidor lotado nesta


Secretaria, à órgão diverso, para que lá desenvolva suas atividades laborais, de acordo com a
necessidade do serviço.
O Processo se inicia por meio da provocação do órgão/município que deseja a cessão
do servidor. Esta provocação é feita via Ofício, e enseja na instauração de Processo
Administrativo. Tal Cessão pode se dar com ônus ao órgão cedente (aquele que concede a
cessão) ou o órgão cessionário (aquele que é beneficiário da cessão), por prazo determinado, e
esta informação constará na Portaria, publicada em Diário Oficial.

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Ofício
solicitando o
servidor

Abertura do
processo pela
SME

Tramitação
interna

Envio do
processo
para SMG

Aguardar
publicação
no DOM

Apresentar-
se no DRH /
SME

Fonte: DRH

Já a Permuta trata-se da troca de servidores, com uma mesma função, para laborar em
Município diverso do Município de lotação. Para tanto, é necessário que haja interesse mútuo
e parceria, por meio de Termo de Convênio, entre os Municípios.
Atualmente o Município de Natal possui permuta com os municípios de Arez,
Canguaretama, Ceará Mirim, Currais Novos, Extremoz, João Câmara Macaíba, Monte Alegre,
Mossoró, Parnamirim, Santo Antônio, São Gonçalo do Amarante, São José do Mipibu, São
Paulo do Potengi, Touros e com a SEEC-RN.
Quando há encerramento do prazo da Cessão, conforme Diário Oficial, ou com a
finalização do Termo de Convênio de Permuta, o servidor deve apresentar-se no setor da Carga
Horária do Departamento de Recursos Humanos (Sala 209) para regularizar sua situação, seja
ela renovar a cessão/permuta ou retornar para suas atividades no município imediatamente para
não ficar descoberto.
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O ponto do servidor deve ser enviado pelo responsável para o e-mail
drh.sgp@edu.natal.rn.gov.br até o 3º dia útil no mês seguinte, para que não implique em
descontos salariais, pois o referido servidor só entrará na folha de pagamento mediante a
comprovação deste.
Pontos importantes:
a) Quando publicado no DOM, a Portaria de Cessão ou Permuta, o servidor deverá se
apresentar no DRH/SME para receber remoção ou encaminhamento;
b) O cedido/permutado deverá manter seus dados pessoais e de lotação atualizados no
DRH/SME;
c) O servidor que estiver em cessão/permuta deverá tirar férias antes de retornar ao local de
origem;
d) Atenção ao prazo para entrega do ponto mensalmente;
e) Finalizando o prazo não esquecer de se apresentar no DRH/SME para o receber remoção,
encaminhamento ou atualização da cessão/permuta.

✔ Renovação de Cessão

Há ainda, dentro desta mesma matéria a Renovação de Cessão, neste caso, deve ser
acrescida aos autos a Portaria que concedeu a cessão inicial do servidor. Este processo deve ser
ingressado com antecedência mínima de 30 (trinta) dias antes do fim da cessão.
O processo deve ser composto por todos os documentos descritos no Item 4.2 deste
manual, e no caso da Renovação de Cessão, deve se acrescentar a cópia da Portaria que
concedeu a Cessão.
➔ Prejudicialidades ao servidor que se encontra cedido:
Os servidores que se encontram cedidos deverão estar cientes de que poderão encontrar
algumas prejudicialidades, como por exemplo, o fato de que não serão avaliados. A não
realização da avaliação de desempenho, por ser um dos requisitos exigidos na LC nº 058/04 e
na LC nº 114/10, fará com que o professor ou educador infantil não tenha direito à promoção
horizontal.
➔ Professor (regido dela LC nº 058/04):
Conforme consta no artigo 6º do Decreto nº 10.748 de 09 de julho de 2015, não será
avaliado o professor que estiver cedido a instituições não incluídas na Rede Municipal de
Ensino, salvo no Sindicato da Categoria Profissional e nas instituições educacionais
conveniadas sem fins lucrativos.

19
➔ Educador Infantil (regido pela LC nº 114/10):
Não será avaliado o educador infantil que estiver cedido a instituições não incluídas na
Rede Municipal de Ensino, salvo no Sindicato da Categoria Profissional, consoante disposto no
artigo 6º do Decreto nº 10.747 de 09 de julho de 2015.
EXEMPLO: Imaginemos que João, professor da Rede Municipal, está cedido à
Secretaria Municipal de Saúde há 4 (quatro) anos. Nessa situação, João não terá direito a ser
avaliado pela Secretaria Municipal de Educação, tendo em vista que, atualmente, não se
encontra exercendo suas funções na SME. Consequentemente, João não terá direito a
promoção, tendo em vista que um dos requisitos para a sua concessão é a avaliação do
servidor.
ATENÇÃO! Ressaltamos que o mesmo se enquadra aos Educadores Infantis.

SE LIGA!! Há uma data de início e um prazo no acordo de cooperação mútua. Como a


renovação não é realizada automaticamente, os professores permutados devem
comparecer em ambas as secretarias para que sejam orientados sobre o retorno à cidade
de origem ou renovação da parceria. O descumprimento dessa regra pode resultar em
falta de trabalho e subsequente corte salarial. Vale lembrar que caso o permutado deseje
retornar ao município de origem, a parceria deverá encaminhá-lo à secretaria da
educação através dos canais oficiais.

c) EXONERAÇÃO E VACÂNCIA:

A Exoneração nada mais é do que o pedido de desligamento do vínculo do servidor,


sendo declarada a vacância do cargo. Este ato pode ser realizado tanto pela administração
pública, através de processo administrativo, como ser requerido pelo próprio servidor.
Como exposto, a exoneração poderá ser realizada por parte da administração pública,
em diversos casos, tais como a não aprovação em estágio probatório, o empossamento sem
efetivo exercício no prazo estabelecido em lei, ou em casos de natureza disciplinar. Nesta
modalidade, esta Secretaria expedirá Ofício a SEMAD - Secretaria Municipal de
Administração, que procederá com a análise do caso concreto, com possibilidade de
contraditório e ampla defesa, e efetivará a exoneração mediante Portaria em Diário Oficial.
Após realizada a exoneração, o servidor precisa entrar com um processo administrativo
para receber os valores referentes à rescisão.

20
Já vacância é um desligamento do servidor que foi aprovado em outro concurso público
inacumulável, abrindo mão do exercício de sua vaga pelo período de 04 (quatro) anos, porém,
sem perder o vínculo empregatício, para o qual o mesmo servidor poderá retornar às suas
atividades dentro do prazo supracitado, caso abra mão do cargo que assumiu posteriormente.
ATENÇÃO: O servidor somente pode se ausentar mediante publicação de portaria
concessiva em Diário Oficial, sob pena de responder por Abandono de Cargo. Caso o
servidor se afaste sem a publicação do ato, é de responsabilidade do gestor a aplicação de
faltas na Folha de Ponto!
No entanto, atualmente, a interpretação da Procuradoria Geral do Município acerca do
retorno de Vacância, com relação a Lei no 1.517/65, é de que na legislação não está prevista
modalidade de provimento que permita o retorno do servidor estável, ao cargo anteriormente
ocupado, decorrente de inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo, ou semelhante.
Logo, não há possibilidade de recondução do servidor nos termos pleiteados.
Ambas modalidades processuais devem ser solicitadas em posse de todos os documentos
descritos no Item 4.2 deste manual.

c) ABONO DE PERMANÊNCIA:

O Abono de Permanência é o reembolso da contribuição previdenciária ao servidor que


completou todos os requisitos necessários para a Aposentadoria - tempo de contribuição e idade
-, mas opte por permanecer em atividade.
O processo deve ser composto por todos os documentos descritos no Item 4.2 deste
manual.
O percentual a ser restituído corresponde ao valor da contribuição previdenciária, que
incide a alíquota de 14% para professores e educadores.
ATENÇÃO! O desconto previdenciário é mantido em contracheque, porém, é
reembolsado integralmente com a rubrica de “Abono de Permanência”.

d) DESAVERBAÇÃO:

O processo de desaverbação consiste no desfazimento da averbação apontada


anteriormente e conceituada no item “a” deste tópico. Muitas vezes ocorre quando o servidor
deseja utilizar o tempo ora averbado em outro vínculo, não havendo interesse na manutenção
da averbação.

21
EXEMPLO: Professora Lívia, laborou 20 (vinte) anos em sala de aula, e é beneficiária
do Regime Especial de Aposentadoria, estabelecido em 25 (vinte e cinco) anos de contribuição.
A servidora optou averbar 02 (dois) anos de serviço referente a um trabalho realizado
anteriormente como Assessora Jurídica. Logo, como esta Averbação, passou ao Regime
Comum de Aposentadoria, ou seja, 30 (trinta) anos de contribuição. Por não ser vantajoso,
Professora Lívia resolve desaverbar este período para retornar ao Regime Especial de
Aposentadoria, e para isto deverá ingressar com o processo de Desaverbação.
O processo deve ser composto por todos os documentos descritos no Item 4.2 deste
manual, bem como da Cópia do Processo que concedeu a Averbação.
Este processo não gera publicação no Diário Oficial do Município, e o documento que
o comprova é a Anotação de Fé de Ofício, expedido pela SEMAD.

e) CERTIDÃO DE TEMPO DE SERVIÇO E HISTÓRICO FUNCIONAL:

Este processo gera uma Certidão detalhando todo o Tempo de Serviço prestado à esta
Secretaria. A expedição do documento é realizada pela SEMAD, e, somente, é emitida ao
servidor inativo, ou seja, aquele que não está em efetivo exercício, seja por exoneração,
aposentadoria, demissão ou por contrato com tempo determinado.
IMPORTANTE: Esta Certidão é diversa da Certidão de Tempo de Contribuição. Ela
apenas descreve o tempo laborado, não havendo descrição de contribuições previdenciárias e,
não é aceita para fins de Averbação de Tempo de Serviço.
O servidor que está na Ativa e deseja um documento que conste seus períodos laborados
nesta Municipalidade deve requerer o Histórico Funcional, documento também emitido pela
SEMAD.
Os processos devem ser compostos por todos os documentos descritos no Item 4.2 deste
manual.

f) READAPTAÇÃO DE FUNÇÃO:

A readaptação de função é concedida ao servidor que não mais possui capacidades


físicas/mentais de atuarem nas atividades para qual foi designado. Desta forma, o servidor é
relotado em posto diferente da função para qual foi aprovado em concurso.
Para tanto, o servidor necessita ingressar com o Processo de Readaptação de Função,
munido de laudo médico que ateste sua condição de saúde, para que seja analisado pela Junta

22
Médica Municipal a possível incapacidade laborativa, de modo que o referido órgão emitira um
laudo com data limite da Readaptação.
Caso o servidor deseje renovar sua Readaptação de Função, deverá ingressar com o
processo de Renovação de Readaptação de Função, com antecedência de 30 (trinta) dias ao fim
da readaptação, do contrário será analisado como readaptação de função inicial.
O servidor que estiver readaptado por mais de 2 (dois) anos, poderá passar pelo
crivo da Junta Médica Municipal, de modo que a mesma examinará a possibilidade de
Aposentadoria por Invalidez, tendo em vista a incapacidade laborativa.

Fonte: Google Imagens

O processo deve ser composto por todos os documentos descritos no Item 4.2 deste
manual, acrescidos de atestado médico inferior à 30 (dias) de expedição.
A publicação se deu na PORTARIA Nº 100/2015-GS/SME, de 8 de maio de 2015:

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, no uso de suas


atribuições legais, tendo em vista o que consta no artigo 58,
inciso II, da Lei Orgânica do Município de Natal,
CONSIDERANDO o dever de obediência aos princípios da
legalidade,impessoalidade,moralidade e eficiência, sempre
buscando a qualidade, através da melhor utilização possível dos
recursos públicos, de maneira a evitar desperdícios e garantir a
otimização dos recursos disponíveis; CONSIDERANDO que o
Estatuto do Magistério, Lei Complementar nº 058, de 13 de
setembro de 2014, no art. 2º, prevê que os profissionais do
magistério público municipal devem exercer as funções de
Magistério, sendo estas entendidas como as atividades de
docência e de suporte pedagógico, aí incluídas as de
administração escolar, supervisão, coordenação pedagógica,
planejamento, orientação educacional e inspeção escolar nas
unidades de ensino ou no órgão central; CONSIDERANDO que
existem profissionais do magistério não readaptados em funções
diversas das previstas em lei como atribuições do cargo;
CONSIDERANDO que a medida reduzirá o número de
23
professores contratados temporariamente em substituição aos
efetivos, gerando economia ao erário municipal;
RESOLVE:
Art. 1º Determinar a unificação de turmas quando houver
compatibilidade de turno e área física (capacidade das salas de
aula).
Art. 2º Fica vedado o exercício de professores com habilitação
específica, não readaptados, nas funções ou em salas ambientes
identificadas abaixo:
I – Sala de vídeo;
II – Laboratório de informática;
III – Laboratório de ciências;
IV – Apoio administrativo;
V – Coordenação de disciplina;
VI – Reforço/apoio escolar
VII – Coordenação do Programa Saúde na Escola (PSE).
Parágrafo único. O Departamento de Recursos Humanos
convocará, gradativamente,os professores enquadrados no caput
deste artigo para assumir o exercício da docência em sala de
aula.
Art. 3º O disposto no art. 1º deverá ser cumprido pelo
Departamento de Gestão Escolar e o disposto no art. 2º pelo
Departamento de Recursos Humanos, observado o prazo máximo
até 30 de junho de 2015.
Art. 4º O Departamento de Recursos Humanos, no prazo do artigo
anterior, deverá apresentar à Titular da Pasta levantamento da
distribuição dos professores não readaptados em exercício nas
bibliotecas.
Art. 5º Até o fim do prazo do art. 3º, os Departamentos
responsáveis deverão apresentar relatório à Titular da Pasta com
as providências adotadas.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário.

g) QUINQUÊNIO

✔ Adicional por Tempo de Serviço

A cada cinco anos em efetivo exercício o Servidor, Educador Infantil e Professor tem
direito ao Adicional de Tempo de Serviço que é um acréscimo percentual de 5%, calculado
sobre o valor dos vencimentos que o servidor público tem direito a receber na folha de
pagamento, de modo incorporado. Por isso, ele é chamado de Quinquênio.
LEMBRANDO QUE: Licenças médicas, Interesse Particular, Cessão e Faltas são
desconsiderados como período aquisitivo para fins de gratificação quinquenal. Nestes casos, os
professores que estão próximos a completar os 5 (cinco) anos da sua data de admissão terão que
aguardar os dias que foram descontados para poder solicitar a abertura do processo. Para o
tempo averbado, trabalhados na Secretaria Municipal de educação do Natal, são acrescidos nos
pleitos no quinquênio.
Contagem: Diferente da Licença Especial (Prêmio), o Adicional por Tempo de Serviço
é feito a soma de todos os anos trabalhados e não a cada 5 (cinco) anos.
24
Para a solicitação de atualização: O professor deve entrar em contato pelo e-mail
quinquenio.drh@gmail.com e mostrar interesse em atualizar, apresentando seu nome e
número de matrícula; ou o professor deve se apresentar na Secretaria de Educação,
especificamente na sala 206, e informar o interesse em atualizar seus proventos.
VOCÊ SABIA? A Lei Complementar nº 173/2020, em seu inciso IX, do Artigo 8º, determinou
que o período de 27/05/2020 até 31/12/2021 não contabiliza para fins de concessão de licença-
prêmio, em razão da calamidade pública decorrente da pandemia da COVID-19.

h) ABANDONO DE CARGO

O Abandono de Cargo é a ausência intencional do servidor do efetivo exercício, de


forma injustificada, por mais de 30 (trinta) dias consecutivos. Já o servidor que faltar de forma
injustificada por 60 (sessenta) dias intercaladamente durante o interregno de 1 (um) ano, será
penalizado com a demissão por falta de assiduidade. Amparo legal através da Lei nº 1.517/65,
Artigos 198 e 204, § 1º e 2º.
Nestes casos, o servidor é imediatamente retirado da folha de pagamento e a secretaria
oficiará a SEMAD para a instauração de um Processo Administrativo em face da apuração dos
fatos e afastamento definitivo do servidor.
ATENÇÃO GESTOR: Essa é uma das importâncias do preenchimento da Folha de
Ponto de forma mensal, correta e fidedigna, para acompanhamento da assiduidade do servidor!

i) DA APOSENTADORIA:

A aposentadoria é um benefício que será concedido pela Previdência Social aos


trabalhadores que se enquadram nos requisitos estabelecidos em Lei. Lembramos que,
atualmente, o Servidor Público Municipal é regido pela Lei Complementar municipal nº 63, de
11 de outubro de 2005 e pela Lei Complementar municipal nº 216, de 29 de junho de 2022, que
reorganiza o Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de
Natal.
O Plano de Benefícios do RPPS Natal, compreende os seguintes benefícios: Quanto
ao segurado:

a) aposentadoria por incapacidade permanente;


b) aposentadoria compulsória;
c) aposentadoria voluntária por tempo de contribuição e idade;
d) aposentadoria voluntária por idade;
25
e) aposentadorias especiais;

Agora que trouxemos acima quais os tipos de aposentadoria poderão ser concedidas ao
Servidor Público Municipal, nada mais justo que explicamos cada uma delas.
RPPS Natal – o que significa?

✔ Aposentadoria por Incapacidade Permanente

Conforme disposto no artigo 19 da LC nº 216/2022, a aposentadoria por incapacidade


permanente é devida ao servidor que for considerado, pela Junta Médica Municipal, como
definitivamente incapaz para exercer suas atividades laborais, considerado o cargo em que
estava investido, quando insusceptível de readaptação, hipótese em que será obrigatória a
realização de avaliações periódicas para verificação da continuidade das condições que
ensejaram a concessão da aposentadoria, a qual terá efeitos a partir do mês que subsequente ao
da publicação do ato administrativo concessório do benefício.
Ressalte-se que, conforme disposição do artigo 22 da LC nº 216/2022, a aposentadoria
supramencionada poderá ser revertida mediante requerimento do servidor ou de ofício pela
Administração, quando conveniente ao serviço público, desde que insubsistentes os motivos da
concessão do benefício, após análise da Junta Médica Municipal.

✔ Da Aposentadoria Compulsória

A aposentadoria compulsória é aquela em que, quando o segurado chegar aos seus


setenta e cinco anos de idade, será automaticamente aposentado, com proventos proporcionais
ao seu tempo de contribuição, em consonância com o que está descrito no artigo 24 da LC nº
63/2005.

✔ Aposentadoria Voluntária por Tempo de Contribuição e Idade

Os segurados, de acordo com o artigo 25 da LC nº 63/2005 e 216/2022, terão direito a


aposentadoria em questão quando, cumulativamente, preencherem os seguintes requisitos:

a) tempo mínimo de 15 (quinze) anos de efetivo exercício no serviço público;


b) tempo mínimo de cinco anos no cargo efetivo em que se der a aposentadoria;
Quando mulher:
a) 57 (cinquenta e sete) anos de idade;
b) 30 (trinta) anos de contribuição.
26
Quando homem:
a) 62 (sessenta e dois) anos de idade;
b) 35 (trinta e cinco) anos de contribuição.

Ainda nessa modalidade de aposentadoria, temos o chamado regime especial, regulado


no parágrafo 1º do artigo supracitado, o qual estabelece a redução em cinco anos a idade e o
tempo de contribuição para o professor que comprovar exclusivamente tempo de efetivo
exercício do magistério na educação infantil e no ensino fundamental.

Lembramos ainda que, consoante disposto no parágrafo 2º, do artigo 25 da LC nº


63/2005, é considerado função do magistério a atividade docente do professor exercida
exclusivamente em sala de aula, comprovada mediante Certidão expedida pela Secretaria
Municipal de Educação.

Há também outras funções que terão direito ao regime especial da aposentadoria


voluntária por tempo de contribuição e idade, como aqueles que exercem suas funções como
Gestores, Coordenadores, Inspetores e, por fim, os assessores pedagógicos.

Válido ressaltar que, os professores readaptados são aqueles que serão retirados de sua
função, ou seja, saem da sala de aula, em razão de alguma limitação física ou mental, que deverá
ser comprovada por Laudo Pericial. Sendo assim, os readaptados passam a exercer suas
atividades em funções diversas. Por este motivo, serão enquadrados na regra geral da
aposentadoria voluntária.

➔ Procedimento para solicitar a Aposentadoria Voluntária:

No momento em que desejar dar entrada em sua aposentadoria, o servidor deverá ter
ciência de que precisará de algumas documentações. Alguns documentos serão fornecidos pela
Secretaria Municipal de Educação e, outras, deverão ser providenciadas pelo próprio servidor.

Sendo assim, o Professor ou Educador que pretender ter a concessão da sua


aposentadoria, deverá seguir os seguintes passos:

01. Comparecer ao Setor de Processos, que atualmente se encontra localizado na Sala 203, na
Secretaria Municipal de Educação;
02. Ao chegar no setor, deverá informar que deseja solicitar as documentações que serão
fornecidas pela SME;
03. Quando for solicitado, será apresentada uma relação de documentos, sendo alguns de
inteira responsabilidade do servidor e, outras, que serão providenciadas pela SME;

27
Fonte: Documentação SME

04. No prazo máximo de 1 (um) mês, o Setor de Processos entrará em contato com o servidor
para comparecer a SME e tomar posse dos documentos que haviam sido solicitados;
05. Após ter providenciado todas as documentações necessárias, o servidor deverá se dirigir a
NATALPREV para dar entrada ao processo de aposentadoria;
06. Quando protocolado o processo administrativo, ocorrerá toda uma tramitação interna entre
NATALPREV e SEMAD e, depois de concluído, será publicada no Diário Oficial do
Município.
ATENÇÃO! Conforme exposto acima, a Secretaria Municipal de Educação só irá auxiliar
o servidor na obtenção da documentação necessária, devendo o processo de aposentadoria
ser aberto junto a NATALPREV.

Portanto, após informado acima o procedimento para solicitar aposentadoria,


esclarecemos que é de total responsabilidade do servidor ficar atento às publicações do Diário
Oficial.

✔ Aposentadoria Voluntária Por Idade

A aposentadoria voluntária por idade tem respaldo jurídico no artigo 26 da LC nº

28
63/2005 e LC nº 216/2022, que estabelece que o Servidor Público Municipal deverá preencher,
cumulativamente, os seguintes requisitos para ter o benefício concedido:
a) tempo mínimo de 15 (quinze) anos de efetivo exercício no serviço público;
b) tempo mínimo de 5 (cinco) anos de efetivo exercício no cargo em que se der a aposentadoria;
c) 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta) anos de idade, se mulher.

✔ Aposentadorias Especiais

As aposentadorias especiais, nos termos do artigo 40, parágrafo 4º-A, da Constituição


Federal de 1988, são aquelas que se destinam a conceder o benefício previdenciário à pessoa
com deficiência, desde que cumpridos os requisitos legais de:

a) tempo mínimo de 10 (dez) anos de efetivo exercício no serviço público e


b) 05 (cinco) anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria.

Fonte: DRH
29
5. PROFESSORES

O professor, regido pela Lei Complementar nº 058/04, são aqueles que exercem funções
no Ensino Fundamental em suas diferentes modalidades, nas escolas da rede municipal ou no
órgão central do sistema municipal de ensino. Entende-se, também, como professor, aquele que
exerce funções de magistério, as atividades de docência e de suporte pedagógico, aí incluídas
as de administração escolar, supervisão, coordenação pedagógica, planejamento, orientação
educacional e inspeção escolar nas unidades de ensino ou no órgão central, consoante disposto
no artigo 2º da LC supracitada.
Quando no exercício de suas funções, deverão respaldar suas atitudes em alguns
princípios basilares, que são citados no artigo 4º da LC nº 058/04, como por exemplo: liberdade
de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; garantia de
padrão de qualidade; respeito ao educando, sendo o aluno considerado centro da ação educativa,
como ser ativo e participante, construtor do seu próprio processo de conhecimento.
Ressaltamos ainda que, apesar do professor seletivo ser contratado para suprir uma
necessidade por tempo determinado, ele deverá respeitar todos os deveres que são estabelecidos
no Plano de Carreira e Estatuto do Magistério.

5.1. Das atribuições:

Os profissionais do magistério, quando no desempenho de suas funções, terão que


cumprir com suas atribuições, conforme estabelecido no artigo 5º da LC nº 058/04. Vejamos:

5.1.1. Quando no desempenho da função de docência:

01. colaborar com a direção da escola na organização e execução de atividades de caráter cívico,
cultural e recreativo;
02. participar da elaboração do projeto político-pedagógico e do regimento interno da escola
03. participar da elaboração do plano de desenvolvimento e do calendário escolar de acordo
com o projeto político-pedagógico da escola;
04. planejar, acompanhar e avaliar as atividades desenvolvidas pelo educando;
05. registrar as atividades de classe;
06. atender aos alunos na execução de suas tarefas, zelando pela sua aprendizagem.
07. sugerir alterações nos currículos, tendo em vista melhor ajustá-los à realidade local;

30
08. contribuir para a elaboração de diagnósticos e estatísticas educacionais;
09. elaborar planos e projetos educacionais;
10. ministrar os conteúdos curriculares de sua competência, cumprindo integralmente as
quantidades de dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar, integralmente,
dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
11. participar dos conselhos de escola, sendo eleitos pelos seus pares.

5.1.2. Quando no desempenho das funções de suporte pedagógico:

01. assessorar e coordenar a organização e funcionamento das unidades de ensino, zelando pela
regularidade das ações pedagógicas, administrativas e financeiras;
02. contribuir com o trabalho cotidiano referente às atividades a serem desenvolvidas com a
comunidade escolar buscando a construção e reconstrução do projeto político pedagógico,
auxiliando em sua coordenação, articulação e sistematização.
03. incentivar o desenvolvimento e a avaliação de projetos da escola;
04. organizar, juntamente com a direção, as reuniões pedagógicas e administrativas;
05. assessorar e acompanhar o processo político-pedagógico administrativo da escola;
06. acompanhar a aprendizagem dos alunos, registrando o processo pedagógico e contribuindo
para o avanço do processo ensino-aprendizagem;
07. participar da elaboração do cronograma de trabalho, de acordo com as atividades a serem
desenvolvidas pela escola;
08. participar dos conselhos de escola, sendo eleitos pelos seus pares;
09. identificar, com o corpo docente, casos de educandos que apresentem necessidades de
atendimentos diferenciados, orientando decisões que proporcionem encaminhamentos
adequados;
10. ministrar cursos com vistas à qualificação do trabalho do professor que exerce a docência;
11. contribuir com a elaboração e execução de instrumentos e mecanismos de avaliação
institucional, profissional e desempenho discente;
12. colaborar na organização e nas atividades da Comissão Interna de Prevenção de Acidente e
Violência na Escola (CIPAVE).

31
5.2. Dos Princípios Básicos da Carreira:
O artigo 6º da LC supramencionada nos traz os princípios básicos da Carreira do Magistério
Público Municipal, sendo eles:

01. a profissionalização, que pressupõe vocação e dedicação ao magistério e qualificação


profissional, com remuneração condigna e condições adequadas de trabalho;
02. a valorização do desempenho, da qualificação e do conhecimento;
03. a progressão através de mudança de nível de habilitação e de promoções periódicas.

5.3. Da Estrutura da Carreira:

Os artigos 7º, 8º, 10º e 11º, da LC nº 058/04 nos traz as informações referentes a estrutura
da carreira do profissional do magistério, vejamos:

Art. 7º O Quadro de Carreira do Magistério, que integra o Quadro


Geral de Pessoal do Município, é constituído por professores
estatutários que exercem a docência ou o suporte pedagógico, nos
termos do disposto no artigo 2º desta Lei.
Art. 8º A Carreira do Magistério Público Municipal é integrada pelo
cargo de provimento efetivo de Professor e estruturada em 2 níveis e
15 classes.
Art. 11. Classe é a posição dos profissionais do magistério, ocupantes
do cargo efetivo de professor, nos níveis de carreira referente a fatores
de desempenho e qualificação profissional, designadas por letras de
“A” a “P”.

A Classe nada mais é do que a posição dos Professores em relação ao tempo efetivo de
exercício, que na Lei 058 é determinada através de letras. A esta progressão damos o nome de
“Promoção Horizontal”, e impacta também diretamente no salário dos servidores.
A Promoção de Classe possui critérios para sua concessão. É necessário que o servidor
tenha finalizado o estágio probatório e possua a pontuação mínima exigida, analisada por meio
da Avaliação de Desempenho.

Art. 16 A promoção de uma para outra classe imediatamente superior


dar-se-á por avaliação que considerará o desempenho, a qualificação
profissional, a ser disciplinada em regulamento proposto pela
Comissão de Gestão do Plano de Carreira do Magistério Público

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Municipal e aprovado por ato do Executivo, nos prazos previstos nesta
Lei.
§ 1º A promoção poderá ser concedida ao titular de cargo de professor
que tenha cumprido o interstício de quatro anos na classe A e de dois
anos nas demais classes de carreira, tendo alcançado o número mínimo
de pontos estabelecidos no regulamento das promoções.
§ 2º A avaliação do professor será realizada anualmente, enquanto a
pontuação do desempenho e da qualificação ocorrerá a cada dois anos,
a partir da vigência desta Lei.
§ 3º A avaliação de desempenho, e a qualificação serão realizadas de
acordo com os critérios definidos no regulamento das promoções.
Art. 17 Na avaliação de desempenho serão considerados o
cumprimento dos deveres, a eficiência no exercício do cargo, o
permanente aperfeiçoamento e atualização cujos indicadores e
critérios serão estabelecidos em regulamento específico.
Parágrafo Único -. Na avaliação do desempenho do professor, entre
outros estabelecidos no regulamento, constituem fatores para
pontuação:
I – rendimento e qualidade do trabalho;
II – cooperação
III – assiduidade e pontualidade;
IV – tempo de serviço na docência;
V – contribuições no campo da educação, assim definidas:
a) publicações de livros e de trabalhos, inclusive de pesquisas, na área
da educação e da cultura;
b) realização e desenvolvimento de projetos e pesquisas, produção de
material didático de interesse da educação, relacionados à área de
atuação ou habilitação do professor, no âmbito da escola ou órgãos do
sistema municipal de ensino;
VI – participação em:
a) órgãos colegiados do sistema municipal de ensino ou de outras áreas
sociais, oficiais ou reconhecidos, como membro efetivo ou
colaborador;
b) conselho de escola e caixa escolar, como membro efetivo;
c) projetos relevantes na área artística, cultural ou assistencial;
d) comissões ou grupos de trabalhos específicos, de interesse da
educação, como membro efetivo designado em portaria pelo poder
público municipal.
Art. 18 A promoção do professor só poderá ocorrer após a conclusão
do estágio probatório.

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Art. 19 O resultado das promoções será divulgado anualmente no dia
do Professor, em 15 de outubro.
Art. 20 As vantagens salariais decorrentes das promoções devem ser
pagas a partir de 1º de janeiro do exercício seguinte de sua concessão
Art. 21 A progressão de um para outro Nível superior efetivar-se-á em
Classe de mesma denominação do Nível anteriormente ocupado.

AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES REGIDOS PELA LEI COMPLEMENTAR Nº


058/2004

Regulamentada pelo Decreto nº 10.748, de 09.07.2015 (regulamenta os artigos 16, 17,


18, 19 e 20 da L C. Nº 058/2004), o processo de avaliação de desempenho ocorre em dois
momentos sendo o primeiro efetivado nas unidades de ensino onde os professores estão
exercendo suas atividades.

De tal forma, os profissionais são avaliados por comissões compostas por membros
escolhidos em reuniões registradas em Atas. Neste primeiro momento os professores serão
avaliados de acordo com o rendimento e a qualidade do trabalho, como também quanto à
assiduidade e pontualidade.

Todos os professores têm o direito de verificar a pontuação recebida na escola, como


também deverá assinar sua avaliação e conferir os documentos que estão sendo encaminhados
para a análise e pontuação que será realizada pela Comissão Permanente de Avaliação de
Desempenho para Promoção Horizontal e Estágio Probatório – COPHEP.

A nota máxima que o professor poderá receber na unidade de ensino é 5,0 e esta
avaliação segue um raciocínio semelhante ao do imposto de renda, ou seja, considerando o
trabalho realizado nano anterior (2023 avaliará o trabalho realizado durante o ano base de
2022);

O segundo momento, denominado Pontuação do Desempenho e da Qualificação, que


avalia o desenvolvimento e contribuições no campo da educação, é realizado no órgão Central,
pela COPHEP.

Nesta etapa serão analisados e pontuados os documentos encaminhados pelos


professores, tais como documentos comprobatórios coletivos (Atas, Certidão da UEX, PPP,
PDE, dentre outros) e documentos individuais (declarações, certidões, certificados, diplomas,
dentre outros).
34
A nota final do professor será calculada pela COPHEP, composta pela nota obtida nas
unidades de ensino, mais a nota obtida de acordo com os documentos encaminhados por cada
professor. Assim, a nota mínima para alcançar a promoção de uma classe para outra é 6,0,
podendo o professor atingir a nota máxima final de até 10,0.

Após a autorização da Senhora Secretária de Educação o processo de avaliação é


deflagrado pela COPHEP em reunião com os Diretores das unidades de ensino, momento em
que serão repassadas todas orientações necessárias à realização do referido processo de
avaliação, como também serão estabelecidos prazos e esclarecidas as dúvidas.

5.4. Mudança de Nível

O professor é classificado em nível de acordo com suas qualificações profissionais.

Art. 10 Nível é o conjunto de profissionais do magistério, ocupantes do


cargo efetivo de professor, com o mesmo grau de formação ou
habilitação em que se estrutura a carreira correspondendo a:
I – Nível 1, formação em curso superior de licenciatura plena, com
habilitação específica para o magistério da educação básica;
II – Nível 2, formação em curso superior de licenciatura plena, com
habilitação específica para o magistério da educação básica e diploma
de pós-graduação na área de educação, em nível de especialização,
mestrado ou doutorado;
Parágrafo Único – Cada título, de especialização, mestrado ou
doutorado, só poderá ser utilizado uma única vez, seja para contagem
de pontos em concurso de admissão, seja para fim de progressão ou de
concessão de vantagem, permitida a apresentação de apenas um título
por nível acadêmico.

A Mudança de Nível nada mais é do que a classificação do Professor dentro de um grupo


com a mesma qualificação profissional. De modo que será melhor remunerado aquele que
possuir maiores titulações.
Desta maneira, o município incentiva o Professor a buscar qualificações profissionais,
o que impacta não somente na vida pessoal e financeira do professor, mas eleva também a
qualidade do ensino.

35
Ainda no tocante a qualificação profissional, a rede municipal de educação ainda
remunera o servidor com a Gratificação por Título. Esta Gratificação é uma vantagem
pecuniária decorrente de títulos de Mestrado e Doutorado.
Aos professores que possuem título de Mestrado, são acrescidos 20% de aumento.
Aos professores que possuem a titulação de Doutorado, é acrescido o percentual de 40%.
Os aumentos são calculados sobre o vencimento base.
Para a percepção dessa Gratificação, é necessário que o Professor ingresse com o
processo referente à “Gratificação Por Título” no Protocolo Geral/SME, munido dos
documentos descritos no Item 4.2 deste manual, além da Titulação referente a gratificação
pleiteada.
A Lei nº 058 permite que o Professor utilize apenas 1 (uma) vez o título para
obtenção de vantagem financeira.
A progressão funcional do professor é a elevação do Nível 1 para o Nível 2 e ocorrerá,
mediante requerimento administrativo devidamente instruído com o comprovante da nova
titulação, de acordo com o artigo 10 da LC nº 058/2004. Sendo que cada título, de
especialização, mestrado ou doutorado, só poderá ser utilizado uma única vez, seja para
contagem de pontos em concurso de admissão, seja para fim de progressão ou de concessão de
vantagem, permitida a apresentação de apenas um título por nível acadêmico.

EXEMPLO: Professora Lara possui o título de Mestrado, no entanto ainda se encontra


no Nível 1. Lara terá que optar por utilizar o título para mudança de nível ou para gratificação
por título. Aquele que entender mais vantajoso.
IMPORTANTE: A Lei não prevê Gratificação por Título de Pós Graduação, no
entanto, o Professor pode utilizar seu título de pós graduação para fins de Mudança de Nível.

5.5. Da Lotação e Remoção

Art. 22 A lotação do cargo de magistério é única e centralizada na


Secretaria Municipal de Educação.
Art. 23 Remoção é o deslocamento do professor de uma para outra
unidade de ensino, ou para a Sede da Secretaria de Educação do
Município, sem que haja modificações na vida funcional do
profissional do magistério, exceto as previstas na legislação.

36
Art. 24 Por necessidade do ensino, os professores poderão ser
designados para exercer suas atividades em mais de uma unidade
escolar, ou remanejados de uma para outra escola.
Art. 25 A remoção dar-se-á:
I - a pedido, na existência de vaga, para atender a conveniência do
professor;
II - por permuta, quando os professores envolvidos apresentarem
habilitação para a área de atuação pretendida e, no caso de docência,
para atender o mesmo componente curricular;
III - por interesse do ensino, ouvido o conselho da escola.
Parágrafo Único - A remoção será efetuada preferencialmente no
período de recesso escolar.
Art. 26 O profissional do magistério somente pode ser removido após
o cumprimento do estágio probatório, salvo por necessidade de ensino,
respeitadas as exceções legais.

A publicação se deu na PORTARIA Nº 099/2015-GS/SME, de 8 de


maio de 2015.
A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, no uso de suas
atribuições legais, tendo em vista o que consta no artigo 58, inciso II,
da Lei Orgânica do Município de Natal, CONSIDERANDO a
necessidade de definir critérios objetivos para a distribuição de
professores nas Unidades de Ensino que formam a rede municipal;
CONSIDERANDO que o Estatuto do Magistério, Lei Complementar nº
058, de 13 de setembro de 2014, no art. 24, dispõe que os professores
poderão ser remanejados de uma para outra escola, por necessidade
do ensino; CONSIDERANDO a necessidade de definição de regras
acerca da gestão de pessoal em readaptação de função; RESOLVE:
Art. 1º Estabelecer os critérios para a permanência de professores nas
Unidades de Ensino quando das remoções realizadas pela Secretaria
Municipal de Educação, pela seguinte ordem de prioridade:
I – ser portador de deficiência comprovada pela Junta Médica
Municipal;
II – possuir filho portador de deficiência comprovada pela Junta
Médica Municipal;
III – possuir maior nota na última Avaliação de Desempenho realizada
pela Secretaria Municipal de Educação;
IV – possuir projeto aprovado pelo departamento de ensino
correspondente nos últimos dois anos, a contar da respectiva
aprovação;
V – ser mais idoso;
37
§1º. Caso haja empate em todos os critérios, haverá sorteio.
§2º. O professor somente pode ser removido após o cumprimento do
estágio probatório, salvo por necessidade do ensino, respeitadas as
exceções legais.
§3º. A Secretaria Municipal de Educação poderá, comprovado o
interesse público, realizar remoções de ofício, independentemente dos
critérios definidos neste artigo.
Art. 2º Para fins de distribuição de pessoal, o professor deverá
comprovar perante o Departamento de Recursos Humanos, até o dia
30 de março de cada ano letivo, a sua condição de readaptado,
mediante a apresentação de laudo da Junta Médica Municipal, salvo
tenha sido concedida readaptação definitiva.
Art. 3º A definição da lotação e das funções a serem exercidas pelos
professores readaptados ficará a cargo da Secretaria Municipal de
Educação, observadas as limitações comprovadas por laudo médico da
Junta Médica Municipal.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação,
revogando a Portaria nº 07, de 06 de fevereiro de 2009 e disposições
em contrário.

5.6. Do Regime de Trabalho

Art. 27 A jornada de trabalho do cargo de professor será parcial


composta por 20 (vinte) horas, ou integral, de 40 (quarenta) horas
semanais.
§ 1º Vinte por cento da jornada de trabalho dos professores no
exercício da docência, será de horas-atividade, destinadas à
preparação e avaliação do trabalho didático, à colaboração com a
administração da escola, a reuniões pedagógicas, à articulação com a
comunidade e ao aperfeiçoamento profissional em serviço, de acordo
com a proposta pedagógica da escola e diretrizes educacionais da
Secretaria de Educação.
§ 2º As horas-atividade serão cumpridas de acordo com a proposta
pedagógica da instituição, devendo, no mínimo, 50% serem destinadas
a atividades coletivas programadas e desenvolvidas pela escola.
§ 3º O número de vagas a serem preenchidas para cada uma das
jornadas de trabalho serão definidas no edital do respectivo concurso
público.

38
§ 4º A prestação de serviços em jornada de quarenta (40) horas
semanais dependerá das necessidades do ensino e da autorização
expressa do Secretário Municipal de educação.
Art. 28 O professor efetivo poderá assumir carga suplementar de
trabalho, respeitado o limite da jornada integral estabelecida no artigo
anterior, em caráter temporário, para atender necessidades do ensino,
nas seguintes situações:
I – substituir professores em função docente, em seus impedimentos
legais, quando esses ocorrerem por período igual ou superior a quinze
dias;
II – suprir carga horária curricular em vaga gerada por afastamento
para gozo de licenças;
III – suprir necessidades eventuais de suporte pedagógico.
Parágrafo Único – A carga suplementar de trabalho corresponde ao
número de horas acrescidas à jornada do cargo do professor.
Art. 29 O regime de dedicação exclusiva implica, além na obrigação
de prestar quarenta horas semanais de trabalho em dois turnos, o
impedimento do exercício de outra atividade remunerada, pública ou
privada.
Art. 30 O ingresso no regime de dedicação exclusiva será optativo, e,
dependerá de autorização expressa do Secretário Municipal de
Educação.
Parágrafo Único – A suspensão do regime de dedicação exclusiva se
dará a pedido do interessado ou por interesse da administração.
A jornada de trabalho do magistério observa o limite de 2/3 para desempenho das
atividades em sala de aula, sendo 1/3 restante destinado ao planejamento, conforme aduz o § 4º
do Artigo 2º da Lei 11.738/2008.
Em razão de 1/3 da Carga Horária ser destinada ao planejamento, há a necessidade da
concessão de Carga Suplementar para a complementação da carga horária do servidor e amparo
das hora/aulas das turmas escolares. Importante ressaltar que dentro da carga suplementar ainda
há uma carga horária destinada ao planejamento.

5.7. Das Vantagens

Art. 36 Os profissionais do magistério farão jus às seguintes vantagens:


I - gratificação pelo exercício da função de Diretor e Vice-Diretor,
baseada na tipologia de cada escola, conforme Tabela que consta no
Anexo III desta Lei;

39
II - gratificação de dedicação exclusiva, no valor correspondente a
50% do vencimento do professor;
III - gratificação de titulação de mestrado ou de doutorado no valor
correspondente, a 20% e 40%, respectivamente, do vencimento do
professor;
Parágrafo Único - As gratificações de titulação não são cumulativas.

Quadro Remuneratório por Tipologia 2022


Rubrica Descrição do Código Valor
644 FG DIRETOR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO - A 1.911,45
661 FG DIRETOR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO - B 1.662,13
666 FG DIRETOR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO - C 1.445,33
670 FG DIRETOR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO - D 1.228,53
708 FG DIRETOR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO - E 1.044,25
653 FG DIRETOR PEDAGÓGICO - A 1.911,45
663 FG DIRETOR PEDAGÓGICO - B 1.662,13
667 FG DIRETOR PEDAGÓGICO - C 1.445,33
672 FG DIRETOR PEDAGÓGICO - D 1.228,53
709 FG DIRETOR PEDAGÓGICO - E 1.044,25

Fonte: Setor de Folha de Pagamento / SME

Para complemento da informação, ver anexo 1.

5.8. Dos Deveres

Art. 37 São deveres do Profissional do Magistério:


I - contribuir para uma formação baseada em princípios humanistas,
de solidariedade humana, de respeito às diferenças individuais e
científicas, observado a relatividade do conhecimento, asseguradores
de uma consciência crítica;
II - desenvolver competências e habilidades de elaboração, análise e
reflexão crítica da realidade, necessárias às transformações do mundo
do trabalho e à organização da vida em sociedade;
III - contribuir para um melhor desempenho das instituições
educacionais e desenvolver trabalhos que visem o aperfeiçoamento da
qualidade do ensino público municipal;

40
IV - posicionar-se contra a discriminação de sexo, raça, idade, opção
religiosa, filiação política ou classe social;
V - respeitar os preceitos éticos do magistério;
VI - frequentar cursos legalmente instituídos, com vistas ao
aprimoramento para o desempenho de suas funções;
VII - desenvolver trabalhos e sugerir providências que visem a
melhoria e a qualidade da educação pública municipal;
VIII - comparecer pontualmente ao trabalho e executar os serviços que
lhe competirem, por determinação legal ou regulamentar;
IX - manter com todos os segmentos da comunidade escolar, uma
convivência que se caracterize pela cooperação, solidariedade e
respeito humano;
X - participar efetivamente da elaboração da proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino;
XI - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta
pedagógica do estabelecimento de ensino;
XII - zelar pela aprendizagem dos alunos;
XIII - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor
rendimento;
XIV - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de
participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à
avaliação e ao desenvolvimento profissional;
XV - colaborar com as atividades de articulação da escola com as
famílias e a comunidade;
XVI - manter-se atualizado com relação às teorias pedagógicas e aos
conteúdos de suas disciplinas;
XVII - manter-se atualizado quanto à legislação de ensino.

5.9. Das Restrições

Art. 38 É vedado aos profissionais do magistério, além do que


estabelece o Regime Jurídico dos Funcionários Municipais:
I – referir-se desrespeitosamente, por quaisquer meios, a qualquer dos
membros do magistério municipal, as autoridades administrativas ou
pessoas em geral, nas unidades de ensino ou na Secretaria Municipal
de Educação, sendo lícita a crítica impessoal e construtiva das práticas
institucionais incompatíveis com os princípios da administração e
respeito à coisa pública;

41
II – deixar de comparecer ao serviço sem causa justificada ou retirar-
se do trabalho no horário de expediente, sem prévia autorização do
superior hierárquico;
III – tratar de assuntos particulares no horário do trabalho;
IV – valer-se do cargo para desempenhar atividades estranhas as suas
atribuições ou para lograr, direta ou indiretamente, qualquer proveito;
V – ministrar aulas, em caráter particular remunerado, a alunos
integrantes de classe sob sua regência;
VI – exceder-se na aplicação das medidas educativas de sua
competência.

5.10. Dos Direitos

Art. 39 São direitos dos profissionais do magistério:


I – ambiente de trabalho adequado e suficiente material de apoio
didático para exercer, com eficiência, as suas atribuições;
II – remuneração baseada na titulação, desempenho e qualificação
permanente em cursos de aperfeiçoamento e atualização;
III – participação no planejamento de programas e currículos,
reuniões, conselhos e comissões escolares e na escolha do livro
didático;
IV – liberdade de escolha de processo didático e métodos pedagógicos
a empregar no processo de ensino-aprendizagem e avaliação,
respeitadas as diretrizes da legislação vigente;
V – percepção integral de seus vencimentos quando convocados para
serviços de suporte pedagógico no órgão central da Secretaria
Municipal de Educação, exceto os contrários à legislação vigente e, em
específico, a esta Lei;
VI – contínuo processo de atualização, aperfeiçoamento e
especialização profissional;
VII – período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído
na jornada de trabalho;
VIII – a progressão e promoção funcional baseada na habilitação,
titulação, avaliação de desempenho e qualificação;
IX – respeito às especificidades de suas funções;
X – afastamento, para participação em cursos de qualificação
profissional, nos termos desta Lei, com ônus para o erário municipal,

42
desde que conforme as necessidades da educação básica e, sem ônus,
nos demais casos.
XI – afastamento para ocupar cargo em diretoria de entidade de classe
da categoria do magistério, sem prejuízo dos seus vencimentos e
vantagens.
XII – retorno à sede da Secretaria Municipal de Educação, o
profissional do magistério afastado para:
a) gozo de licença por interesse particular;
b) integrar cargo eletivo de diretoria de entidade de classe.

5.11. Da Qualificação Profissional

Art. 40 A licença para qualificação profissional consiste no


afastamento do professor de suas funções e será concedida para
frequência a cursos de pós-graduação em instituições credenciadas,
com ônus para o erário municipal, de acordo com as prioridades e
critérios estabelecidos no programa de qualificação profissional do
magistério municipal elaborado pela Secretaria Municipal de
Educação e aprovado pelo Conselho Municipal de Educação.
§ 1º O programa de qualificação profissional do magistério municipal
definirá anualmente o número de professores da rede municipal de
ensino a serem contemplados com a licença mencionada neste artigo.
§ 2º Os professores beneficiados com a licença de que trata este artigo
obrigam-se a prestar serviços na rede municipal de ensino, quando do
seu retorno, por um período mínimo igual ao de seu afastamento, ou
em caso de exoneração, ressarcir os cofres públicos do valor total da
remuneração percebida no período do afastamento com correção
monetária podendo inclusive, ser inscrito na dívida ativa do município.
Art. 41 São requisitos para a concessão de licença para qualificação
profissional:
I - 5 (cinco) anos de efetivo exercício em funções de magistério na rede
municipal de ensino;
II - curso relacionado com as necessidades da educação básica.

43
5.11.1. Afastamento para curso

Ao servidor é facultada a licença para participação em curso de qualificação profissional


à nível de Mestrado e/ou Doutorado. Se tal qualificação integrar as necessidades da educação
básica, a licença será remunerada. Do contrário, não será remunerada.
Exemplo Prático: Professora Maria, licenciada em matemática, deseja realizar uma
pós-graduação em Mercado Financeiro, no entanto, não elenca o rol de necessidades da
educação básica, logo o seu afastamento remunerado será indeferido. Caberá a Professora
Maria a solicitação de Licença Para Trato de Interesse Particular, sem remuneração.
Aos professores regidos pela Lei nº 058/2006 é facultada a licença para qualificação
profissional, de forma remunerada, à nível de Mestrado e/ou Doutorado. Já aos educadores
infantis, regidos pela Lei nº 114/2010, é facultada a concessão de licença para qualificação
profissional, de forma remunerada, à nível de Pós Graduação, Mestrado e/ou Doutorado.
Ressalta-se ainda que o afastamento para qualificação interfere na contagem de períodos
para fins de licença prêmio, tornando-se inservíveis para este fim.
Na tramitação processual, para licença, para qualquer que seja a qualificação
profissional, será analisado pelo Setor Pedagógico se a matéria a ser estudada integra as
necessidades da educação básica, caso contrário, não haverá concessão de afastamento
remunerado, nos moldes legais.
ATENÇÃO: Ao final deste afastamento, o servidor deve exercer suas atividades por
igual período ao afastamento, não sendo possível a exoneração ou vacância sem que tenha
laborado o tempo correspondente ao tempo de afastamento, sob pena de inscrição na dívida
pública municipal.
EXEMPLO: João se afastou para curso de mestrado pelo período de 02 (dois) anos,
compreendidos entre os anos de 2010 a 2012. João somente poderá solicitar vacância ou
exoneração no ano de 2014.
IMPORTANTE: Com a licença, o servidor não garante a vaga anteriormente
ocupada em determinada unidade de ensino, isto porque em razão do lapso temporal ser
de 02 (dois) à 03 (três) anos não há viabilidade de garantia de retorno à mesma vaga, uma
vez que a administração pública preza sempre pelo interesse coletivo, que neste caso é a
manutenção das aulas de forma regular.
Este Processo é composto por todos os documentos descritos no Item 4.2 deste manual,
acrescidos de documento comprobatório do curso em questão.

44
5.12. Das Férias
Art. 42 O período de férias anuais do titular de cargo de Professor
será:
I - quando em função docente, de quarenta e cinco dias;
II - quando em função de suporte pedagógico, de trinta dias.
§ 1º As férias do titular de cargo de Professor em exercício nas
unidades escolares serão concedidas nos períodos de recesso escolar,
de acordo com o calendário anual, de forma a atender às necessidades
didáticas e administrativas do estabelecimento.
§ 2º Durante o recesso escolar, resguardado o período de férias
regulamentares, os profissionais do magistério poderão ser
convocados para a participação em cursos de formação continuada,
reuniões ou outras atividades relacionadas ao desempenho das funções
do cargo.
§ 3º A acumulação de férias é proibida, exceto nos casos de expressa
necessidade do serviço público e mediante autorização superior,
quando será permitida, no máximo, por mais um período.

5.13. Das Licenças, Falecimento e Junta Médica

Uma das modalidades de afastamento é conhecido como Licença Nojo, sendo o


benefício concedido, de forma remunerada, por motivos de falecimento em pessoa da família.
Este afastamento é concedido à servidores, estatutários e comissionados e ainda aos celetistas.
Aos servidores estatutários e comissionados, são concedidos:
a) 08 (oito) dias seguidos, a contar da data do falecimento, nos casos de óbito de: pai, mãe,
cônjuge, companheiro, padrasto, madrasta, filhos e irmãos.
b) 03 (três) dias seguidos, a contar da data do falecimento, nos casos de óbito de: sogro,
sogra, avós, netos, tios, sobrinhos, cunhados e primos de 1º grau.
Aos funcionários regidos pela CLT, são concedidos 02 (dois) dias consecutivos, no caso
de óbito de: cônjuge e companheiro, pais, avós, bisavós, filhos, netos, bisnetos e irmãos.
IMPORTANTE: Se o falecimento ocorrer em dia trabalhado, o colaborador poderá se
ausentar nos dias subsequentes, desde que seguidos. Exemplo:
i. Se o falecimento ocorrer em uma sexta-feira e o servidor TRABALHOU, a contagem
do afastamento se dá no próximo dia útil, no caso segunda-feira;
ii. Se o falecimento ocorrer em uma sexta-feira e o servidor NÃO trabalhou, a contagem
do afastamento se dá em dias corridos, no caso sexta-feira e sábado.

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Art. 43 As férias-prêmio serão usufruídas pelos profissionais do
magistério a cada cinco anos de efetivo exercício no cargo público
municipal, e será concedida ao professor que a requerer, por período
de três meses, com todos os direitos e vantagens de seu cargo efetivo.
Parágrafo Único – Não se concederão férias-prêmio, se o professor
houver no quinquênio:
I – sofrido pena de suspensão;
II – faltado ao serviço, injustificadamente, por mais de 5 (cinco) dias
consecutivos ou não;
III – gozando licença:
a) para tratamento de saúde, por prazo superior a 90 (noventa) dias,
consecutivos ou não;
b) por motivo de doença em pessoa da família, por 60 (sessenta) dias,
consecutivos ou não;
c) para trato de interesse particular, por qualquer prazo;
d) por motivo de afastamento do cônjuge, quando funcionário ou
militar, por mais de 90 (noventa) dias, consecutivos ou não.

5.13.1. Licença Especial:

Os servidores públicos, após o interregno de 5 (cinco) anos de efetivo trabalho, tem


direito ao gozo de Licença Especial, que consiste em 3 (três) meses de férias remuneradas.
Indispensável se faz arrolar alguns critérios para concessão:
i. O servidor não poderá ter gozado mais de 90 (noventa) dias de licença médica nos
últimos 5 (cinco) anos; não poderá ter mais do que 5 (cinco) faltas e mais do que 2 (duas)
punições no mesmo período;
EXEMPLO: João foi admitido em 01/03/2010. Solicitou o gozo de licença especial em
2015, entretanto, verificou-se que em 02/03/2014 João completou 91 dias de licença médica
(consecutivos ou não). Desta forma, a nova contagem de quinquênio de João iniciará em no
dia 03/03/2014, principiando uma nova contagem de 5 (cinco) anos. O período de 2010 à
02/03/2014 não será contabilizado.
a) Servidor (GASG, GNM, GNS) somente pode gozar o decênio, ou seja, somente após
completarem 10 (dez) anos de efetivo exercício;
b) Adicionais noturnos, carga suplementares e outros valores pecuniários decorrentes do
efetivo exercício, não serão pagos durante o gozo da licença;
c) Professores e Educadores Infantis podem gozar somente 2 (duas) licenças de forma
seguida;
46
Este processo é composto pelos documentos descritos no Item 4.2 deste manual,
atentando para o pressuposto de que a declaração deve conter a informação da ausência do
servidor implicar ou não em substituição.
IMPORTANTE: A concessão das férias prêmio é condicionada a disponibilidade
de substituto ao servidor, isto porque a efetiva prestação do serviço é pauta basilar do
Departamento de Recursos Humanos, havendo, como princípio administrativo, a
supremacia do interesse público sendo, neste caso específico, a manutenção das aulas.
ATENÇÃO! Com o advento da Emenda Constitucional nº 20/1998, não há a
possibilidade de averbação de períodos fictícios, logo, as licenças não usufruídas não podem
ser averbadas para fins de aposentadoria.
VOCÊ SABIA? A Lei Complementar nº 173/2020, em seu inciso IX, do Artigo 8º,
determinou que o período de 27/05/2020 até 31/12/2021 não contabiliza para fins de
concessão de licença-prêmio, em razão da calamidade pública decorrente da pandemia da
COVID-19.

5.13.2. Licença Para Trato de Interesse Particular:

Ao servidor é facultada a possibilidade de ausentar-se para trato de interesse particular


pelo período de até 02 (dois) anos, sem recebimento de seus vencimentos. De modo que, para
a concessão desta licença, é necessário que o servidor tenha cumprido o estágio probatório e
esteja em efetivo exercício nos últimos 02 (dois) anos anteriores ao pleito.
A licença é publicada em Diário Oficial e o período de início é contado a partir da data
da publicação. Ao final da licença, o servidor deve apresentar-se na Carga Horária (Sala 209)
para o devido encaminhamento, sob pena de responder por Abandono de Cargo, quando a
ausência for superior à 30 (trinta) dias.
O processo deve ser composto por todos os documentos descritos no Item 4.2 deste
manual.

5.13.3. Licenças Médicas:

As licenças médicas para fins de afastamento das atividades laborais são concedidas
através de laudo emitido por médicos ou odontólogos, conforme regulamentação pela
Resolução CFM nº 1658/2002 e nº 06/2009 e pelo Artigo nº 473 da CLT.

47
Aos servidores municipais, o limite é de 03 (três) dias consecutivos, de modo que os
atestados médicos são conferidos de forma automática, mediante apresentação do documento
médico diretamente ao superior imediato (no caso, o gestor).
Nos casos em que o atestado for superior à 03 (três) dias, o afastamento necessita,
indispensavelmente, de análise da Junta Médica Municipal. Nestas ocorrências, a análise
da Junta Médica se sobrepõe, e no caso de ser indeferida, não caberá concessão de afastamento
ao servidor, sob pena de aplicação de faltas. No cenário de afastamento superior aos 03 (três)
dias, o servidor deverá dirigir-se ao Departamento de Recursos Humanos (Sala 212), onde
receberá o encaminhamento para a Junta Médica Municipal.
ATENÇÃO! A aceitação de atestado superior a 03 (três) dias sem análise da Junta
Médica Municipal e sem aplicação de faltas será de responsabilidade do gestor.
Para o servidor que possuir licenças médicas que ultrapassem o limite de 02 (dois)
anos, haverá a provocação pelo Departamento de Recursos Humanos e o mesmo passará
pelo crivo da Junta Médica Municipal, a qual poderá sugerir a Readaptação de Função
do servidor, ou até mesmo a Aposentadoria por Invalidez. Ressaltamos que a Aposentadoria
por Invalidez acarreta em perdas remuneratórias relativas às gratificações e afeta diretamente
nos vencimentos do aposentado. Alertamos ainda que para concessão de férias prêmio o
servidor não poderá exceder o limite de 90 (noventa) dias de Licenças Médicas dentro do
interregno de 05 (cinco) anos.

6. EDUCADOR INFANTIL:

O Educador Infantil, regido pela Lei Complementar nº 114 de 17 de junho de 2010, é


aquele que exerce as funções de magistério relativas às atividades inerentes à Educação Infantil,
que serão desenvolvidas em Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI), consoante
disposto no artigo 2º da lei complementar supracitada.
No exercício de suas funções, o Educador Infantil deverá respaldar suas atitudes de
acordo com diversos princípios, expostos no artigo 3º da LC nº 114/10, como por exemplo:
vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais; liberdade de aprender,
ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; garantia de padrão de
qualidade e, também, o respeito ao educando, sendo o aluno considerado centro de ação
educativa, como ser ativo e participante, construtor do seu próprio processo de conhecimento.

48
A Lei Complementar em questão também discorre sobre as diversas atribuições do
Educador Infantil, sendo de suma importância que todos estes profissionais cumpram-nas,
tendo em vista que o serviço público depende disso para manter seu bom funcionamento.
Sendo assim, vejamos algumas das atribuições do Educador Infantil, elencadas no artigo
4º da LC nº 114/10: Planejar, coordenar, executar e avaliar as atividades educativas,
possibilitando o desenvolvimento integral da criança, em complemento à ação da família;
Desenvolver atividades objetivando o cuidar e o educar como eixo norteador do
desenvolvimento infantil; Executar suas atividades pautando-se no respeito à dignidade, aos
direitos e às especificidades da criança, em suas diferenças individuais, sociais, econômicas,
culturais, étnicas e religiosas, sem qualquer discriminação, além de outras citadas na lei.
Agora que já tomamos conhecimento das informações iniciais sobre a carreira do
Educador Infantil, vamos a um ponto muito importante: A estrutura, progressão e promoção da
carreira. Neste ponto, temos muitas informações relevantes, então fique atento!
A carreira do Educador será estruturada em três padrões e quinze níveis. O primeiro
deles, padrão, se trata do conjunto de profissionais integrantes do cargo de Educador Infantil,
com o mesmo grau de formação ou habilitação em que se estrutura a carreira, consoante o artigo
11 da LC nº 114/10. Assim, temos as seguintes estruturas referentes aos padrões:
a) Padrão A, cujo requisito é a formação em nível médio na modalidade normal;
b) Padrão B, cujo requisito é formação em curso superior de licenciatura plena, com
habilitação específica para o magistério da Educação Infantil;
c) Padrão C, cujo requisito é formação em curso superior de licenciatura plena, com
habilitação específica para o magistério da Educação Infantil e diploma de pós-graduação na
área de educação, em nível de especialização, mestrado ou doutorado;
d) Já com relação aos níveis, conforme disposto no parágrafo 2º da LC supracitada, se trata da
posição dos Educadores, inseridos em um mesmo Padrão, os quais serão classificados
levando em consideração fatores de desempenho e qualificação profissional, designados por
algarismos romanos de I a XV.
Vamos falar agora sobre a promoção funcional, a qual encontra respaldo jurídico no
artigo 12 da LC nº 114/10, e nos informa que se trata da mudança vertical de um padrão para o
outro, imediatamente superior, com ocorrência mediante requerimento administrativo
devidamente instruído com o comprovante da nova titulação. Lembramos ainda que a
mudança de padrão não implicará na mudança de nível.

49
A progressão funcional, definida no artigo 13 da LC nº 114/2010, também chamada
de promoção horizontal, é a mudança de um Nível para outro do Educador, desde que
comprovados, cumulativamente, os seguintes requisitos:
a) interstício de 4 (quatro) anos para a progressão do Nível I para o Nível II, e de 2 (dois) anos
para a progressão entre os demais níveis; e
b) a comprovação de o Educador Infantil ter alcançado a pontuação mínima exigida no
regulamento das progressões, que será expedido na forma de Decreto do Chefe do Poder
Executivo.
O presente artigo, esclarece ainda, no parágrafo único, que para fins do inciso II, a
avaliação do Educador Infantil será realizada anualmente, enquanto a pontuação do
desempenho e da qualificação ocorrerá a cada dois anos. Sobre a promoção vertical e horizontal
há também uma observação importante que não podemos deixar de falar: De acordo com o
artigo 15 da legislação que rege os educadores, a promoção e progressão somente poderá
ocorrer após a conclusão do estágio probatório.

AVALIAÇÃO DOS EDUCADORES INFANTIS REGIDOS PELA LEI


COMPLEMENTAR Nº 114/2010

Regulamentada pelo Decreto nº 10.747, de 09.07.2015 (regulamenta os artigos 13, 14,


15 e 16 da Lei Complementar Nº 114/2010), tal processo de avaliação de desempenho ocorre
em dois momentos:

O primeiro momento é realizado nas unidades de ensino onde os professores estão


exercendo suas atividades. Desta forma, os profissionais são avaliados por comissões
compostas por membros escolhidos em reuniões registradas em Atas. Neste primeiro momento
os professores serão avaliados de acordo com o rendimento e a qualidade do trabalho, como
também quanto à assiduidade e pontualidade.

Todos os educadores infantis têm o direito de verificar a pontuação recebida na escola,


como também deverá assinar sua avaliação e conferir os documentos que estão sendo
encaminhados para a análise e pontuação que será realizada pela Comissão Permanente de
Avaliação de Desempenho para Promoção Horizontal e Estágio Probatório – COPHEP, sendo
a nota máxima que o educador infantil poderá receber na unidade de ensino 5,0.

50
Esta avaliação segue um raciocínio semelhante ao do imposto de renda, ou seja,
considerando o trabalho realizado nano anterior (2023 avaliará o trabalho realizado durante o
ano base de 2022).

O segundo momento, denominado Pontuação do Desempenho e da Qualificação, que


avalia o desenvolvimento e contribuições no campo da educação, é realizado no órgão Central,
pela COPHEP. Nesta etapa serão analisados e pontuados os documentos encaminhados pelos
educadores infantis, tais como documentos comprobatórios coletivos (Atas, Certidão da UEX,
PPP, PDE, dentre outros) e documentos individuais (declarações, certidões, certificados,
diplomas, dentre outros).

A nota final do educador infantil será calculada pela COPHEP, composta pela nota
obtida nas unidades de ensino, mais a nota obtida de acordo com os documentos encaminhados
por cada professor, haja vista a nota mínima para alcançar a progressão de um nível para outro
ser 6,0 e podendo o educador infantil atingir a nota máxima final de até 10,0.

Após a autorização da Senhora Secretária de Educação o processo de avaliação é


deflagrado pela COPHEP em reunião com os Diretores das unidades de ensino, momento em
que serão repassadas todas as orientações necessárias à realização do referido processo de
avaliação, como também serão estabelecidos prazos e esclarecidas as dúvidas.

6.1. Da Lotação e da Remoção:

A lotação do Educador Infantil é sempre será realizada na Secretaria Municipal de


Educação e, dependendo da necessidade do ensino, tais servidores poderão ser demandados em
mais de um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) ou, também, poderão ser
remanejados de um CMEI para outro, consoante disposto nos artigos 17 e 19 da LC nº 114/2010.
Nos casos em que for solicitado ao Educador Infantil que exerça suas funções, por
necessidade de ensino, em mais de um Centro Municipal de Educação Infantil, deverá ser
respeitada a carga horária semanal, que não poderá ultrapassar 30 (trinta) horas semanais,
conforme disposição do artigo 1º da Lei Complementar nº 121, de 31 de dezembro de 2010.
Sendo a remoção o deslocamento do servidor de um CMEI para outro ou, também, para
a sede da Secretaria Municipal de Educação sem que haja modificações em sua situação
funcional e que só poderá ocorrer após o cumprimento do estágio probatório, salvo por
imperiosa necessidade do serviço público.

51
Vejamos o artigo 20 da LC nº 114/10, que discorre sobre as situações em que poderá
ser concedida a remoção do Educador:

Art. 20 - A remoção dar-se-á:


I - a pedido, em caso de existência de vaga, para atender ao interesse
do Educador Infantil, desde que não prejudicial à continuidade e à
manutenção da qualidade do serviço;
II - por permuta, quando os educadores infantis envolvidos
apresentarem habilitação para a área de atuação pretendida;
III - por interesse do sistema de ensino, ouvido o conselho do
respectivo Centro Municipal de Educação Infantil, ficando assegurado
ao Educador Infantil o direito ao contraditório e a ampla defesa.
Parágrafo Único - A remoção dar-se-á, ordinariamente, no período de
recesso, ressalvado imperioso interesse do serviço público.

6.2. Da Carga Horária Semanal:

A jornada semanal do Educador Infantil, de acordo com o artigo 2º da LC nº 121/10,


será de 30 (trinta) horas semanais, que deverão ser cumpridas no Centro Municipal de Educação
Infantil (CMEI).
A despeito da carga horária semanal do Educador ser de 30 (trinta) horas semanais,
vejamos o §4º do artigo 2º da Lei nº 11.738/2008:

Art. 2o - O piso salarial profissional nacional para os profissionais do


magistério público da educação básica será de R$ 950,00 (novecentos
e cinquenta reais) mensais, para a formação em nível médio, na
modalidade Normal, prevista no art. 62 da Lei no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional.
§ 4o Na composição da jornada de trabalho, observar-se-á o limite
máximo de 2/3 (dois terços) da carga horária para o desempenho das
atividades de interação com os educandos.

Nesse sentido, entende-se que a jornada de trabalho do magistério deverá respeitar o


limite de 2/3 para atividades dentro da sala de aula e, o 1/3 restante, deverá ser destinado à
planejamento das atividades docentes.

EXEMPLO: O Educador Infantil, tendo sua jornada de trabalho de 30(trinta) horas semanais, deverá
cumprir 20 (vinte) horas dentro de sala de aula e, as outras 10 (dez) horas restantes, deverão ser
cumpridas com o planejamento escolar.

52
6.3. Das Vantagens:

O Educador Infantil, quando preenchidos os requisitos, fará jus a algumas vantagens, as


quais estão descritas nos itens abaixo:
➔ gratificação pelo exercício da função de Diretor e Vice-Diretor, baseada na tipologia de cada
Centro Municipal de Educação Infantil, conforme legislação vigente;
➔ gratificação de dedicação exclusiva, no valor correspondente a 50% (cinquenta por cento)
do vencimento básico do Educador Infantil, nos termos do § 1º do art. 24 da Lei
Complementar nº 114/2010;
➔ gratificação de titulação de especialização, de mestrado ou de doutorado no valor
correspondente a:
a) 10% (dez por cento) do vencimento base para o Educador Infantil com título de
especialista;
b) 20% (vinte por cento) do vencimento base para o Educador Infantil com título de
mestre; e
c) 40% (quarenta por cento) do vencimento base para o Educador Infantil com título
de doutor.
É importante lembrar que para fins das vantagens concedidas no III, as gratificações
não são cumulativas, só podendo ter direito a uma única gratificação isolada. Sendo assim, a
titulação de natureza mais elevada irá excluir a de grau inferior.

ATENÇÃO!!!!

EXEMPLO: Lara possui o título de Mestrado, no entanto ainda se encontra no Nível 1 (se
for Professor) ou Padrão A (se for Educador Infantil). Lara terá que optar por utilizar o
título para “Mudança de Nível” (se for professor) e/ou “Mudança de Padrão” (se
Educador Infantil), ou “Gratificação por Título. Isto é, terá que optar pelo mais vantajoso.

IMPORTANTE: A Lei não prevê “Gratificação por Título de Pós- Graduação”


(Especialização, Mestrado ou Doutorado), no entanto o profissional do magistério poderá
utilizar seu título de pós-graduação para fins de MUDANÇA DE NÍVEL (se for Professor)
ou MUDANÇA DE PADRÃO (se for Educador Infantil).

53
6.4. Dos Deveres:
O artigo 36, da LC nº 114/2010, estabelece um rol exemplificativo de deveres do
Educador Infantil, demandando a atenção de todos ficarem atentos para o cumprimento de cada
um deles.
Vejamos a seguir:
➔ contribuir para um melhor desempenho das instituições educacionais e desenvolver
trabalhos que visem ao aperfeiçoamento da qualidade da educação infantil pública
municipal;
➔ respeitar os preceitos éticos do magistério;
➔ comparecer pontualmente ao trabalho e executar os serviços que lhe competirem, por
determinação legal ou regulamentar;
➔ ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos
períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
Lembramos ainda a importância de que o servidor tenha conhecimento dos seus deveres.
Portanto, torna-se indispensável a leitura integral do artigo supracitado, visando manter o bom
funcionamento da educação pública.

6.5. Das Restrições:

Em razão da importância, destacamos algumas das restrições ao Educador Infantil,


sendo elas:
➔ deixar de comparecer ao serviço sem causa justificada ou dele retirar-se no horário de
expediente, sem prévia autorização do superior hierárquico;
➔ valer-se do cargo para desempenhar atividades estranhas às suas atribuições ou para lograr,
direta ou indiretamente, qualquer proveito;
➔ cumular cargos ou empregos públicos remunerados fora das hipóteses previstas no art. 37,
XVI e XVII da Constituição Federal.
Voltamos a advertir que as restrições acima são apenas uma parcela das que estão sendo
citadas no artigo 37 da LC nº 114/10, devendo o servidor ler o artigo citado em sua íntegra.

6.6. Dos Direitos:

O Educador Infantil, assim como todos os outros servidores, possuem direitos que
devem ser respeitados. Para evitar ter o cerceamento desses, os Educadores precisam ler

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integralmente o artigo 38 da LC nº 114/10. Visando um melhor entendimento, mencionaremos
a seguir alguns dos seus direitos:
➔ período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na jornada de trabalho;
➔ a progressão e promoção funcionais, baseadas na habilitação, titulação, avaliação de
desempenho e qualificação.

7. SELETIVOS

Os professores/educadores infantis seletivos são aqueles contratados para atender


necessidade temporária de excepcional interesse público. Sendo assim, havendo a demanda, a
Secretaria Municipal de Educação, com base legal na Lei nº 05345/01, poderá efetuar a
contratação por tempo determinado, mediante processo seletivo, com regras estabelecidas em
edital.
Equiparando-se aos professores efetivos, o seletivo também terá a obrigação de cumprir
a carga horária de 20 (vinte) horas semanais, das quais serão 16 (dezesseis) horas de atividades
exercidas dentro de sala de aula de modo que as outras 4 (quatro) horas restantes serão
destinadas a planejamento de tais aulas/matérias, entre outros.

O Educador Infantil, que também poderá ser proveniente de contrato seletivo, deverá
cumprir a carga horária semanal de 30 (trinta) horas, devendo ser 20 (vinte) horas dentro de
sala de aula e, as 10 (dez) horas restantes deverão ser para o planejamento.
Portanto, os processos seletivos serão indicados por meio de edital no Diário Oficial do
Município, o qual informará as necessidades e os requisitos para a investidura dos candidatos.
Após o resultado final, o candidato que for considerado aprovado deverá seguir todas as
orientações que forem repassadas pela Secretaria Municipal de Educação, viabilizando o início
da sua jornada como professor ou educador infantil seletivo.
A partir do início do contrato, a primeira renovação será feita no prazo de 6 (seis) meses,
sendo denominada de TERMO ADITIVO, e podendo ser renovada por até três vezes,
totalizando dois anos de vínculo no qual o professor temporário poderá permanecer na rede.
Esse termo somente será renovado, mediante AVALIAÇÃO DE DOCÊNCIA afirmando bom
desempenho na maioria dos critérios avaliativos, a qual será realizada pela gestão da escola ou
CMEI cujo professor (a) /educador (a) estiver lotado.

Em casos do professor seletivo não apresentar um bom desempenho, exemplos, faltas,


não chegar no horário, não atender as demandas da turma, ou não se adaptar a unidade, os
55
gestores encaminham um ofício informando a devolutiva e também a avaliação do seletivo, o
qual será advertido e dependendo do caso o setor de carga horária juntamente com o Diretor do
Recursos Humanos irá analisar a suspensão do contrato do mesmo.

Modelo de Avaliação para os Professores Temporários:

PREFEITURA MUNICIPAL DE NATAL Brasão da


SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE escola/cmei
NATAL
CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL /
ESCOLA MUNICIPAL

MODELO DE AVALIAÇÃO DE DOCÊNCIA PARA OS PROFESSORES TEMPORÁRIOS

NOME: ______________________________________________ FUNÇÃO:__________________

CPF: _____________ DATA DE ADMISSÃO: ________________ MATRÍCULA:___________

CRITÉRIOS DE
AVALIAÇÃO
INDICADORES DE DESEMPENHO
ÀS
SIM NÃO
VEZES

1. Comparece com assiduidade ao trabalho

2. Comparece com assiduidade aos encontros de planejamento pedagógico

3. Cumpre o horário previsto para o expediente

4. Demonstra habilidade no relacionamento com seus pares, crianças e


famílias, funcionários e demais membros da comunidade escolar

5. Promove e participa das atividades dedicadas aos processos de ensino,


aprendizagem e desenvolvimento integral das crianças

6. Participa ativamente do planejamento e das ações formativas visando


atender as demandas da prática pedagógica

7. Realiza o trabalho pedagógico em consonância com o projeto político


pedagógico da unidade de ensino, os referenciais nacionais e municipais
de educação, objetivando avanços no desenvolvimento integral das
crianças.

56
Natal-RN, _____/_____/______

__________________________________________________

GESTOR(A) RESPONSÁVEL PELA AVALIAÇÃO

Modelo de Devolução para os Professores Temporários:

PREFEITURA MUNICIPAL DE NATAL Brasão da


SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE NATAL escola/cmei
CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL /
ESCOLA MUNICIPAL

MODELO DE RELATÓRIO DEVOLUÇÃO DE PROFESSOR(A) TEMPORÁRIO(A)

NOME: ______________________________________________ FUNÇÃO:__________________

CPF: _____________ DATA DE ADMISSÃO: ________________ MATRÍCULA:___________

SOLICITAÇÃO DE REMOÇÃO

Venho através deste, solicitar a remoção do(a)


professor(a)__________________________________, por não atender aos critérios avaliativos e
indicadores de desempenho nesta instituição. Ademais, destaco ainda que… (motivo específico que
possa ter causado a devolução).

Natal-RN, _____/_____/______

_________________________________________________
GESTOR(A) RESPONSÁVEL PELO RELATÓRIO

57
➔ Extinção do contrato:

O contrato do professor ou educador que for seletivo poderá ser extinto, sem direito a
indenização, nas seguintes situações:

01. Pelo término do prazo contratual;


02. Por iniciativa do contratado, devendo o cancelamento ser comunicado com antecedência
mínima de 30 (trinta) dias.

Sendo assim, é válida a informação de que os contratos seletivos terão a duração de 06


(seis) meses, podendo ser prorrogado por até 3 (três) vezes. Ou seja, o professor ou educador
infantil, que ingressar na Secretaria Municipal de Educação através de contrato seletivo, poderá
ter seu contrato com a duração máxima de 24 (vinte) meses.

Para contextualizarmos melhor as situações acima, vamos citar o seguinte exemplo:

EXEMPLO: Maria, professora seletiva, foi contratada no mês de abril do ano de 2018, tendo
o encerramento do seu contrato no mês de outubro de 2018. No entanto, no mês de julho de
2018, Maria resolveu que não mais desejava continuar como professora seletiva. Dessa
forma, ela deverá comunicar, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, a Secretaria
Municipal de Educação, que deseja rescindir seu contrato seletivo.

➔ Da rescisão contratual:

O seletivo terá uma série de obrigações que deverão ser cumpridas de modo que, em
alguns casos, a Secretaria Municipal de Educação poderá rescindir o contrato, sem necessidade
de interpelação judicial ou extrajudicial. Essas situações poderão acontecer, quando o
Contratado:

01. não cumprir suas obrigações contratuais;


02. transferir, no todo ou em parte, a prestação ou execução dos trabalhos objeto do que for
contratado, sem prévia autorização da Secretaria Municipal de Educação;
03. suspender a execução dos trabalhos, sem motivos justificados e aceitos pela SME;
04. Não atender às determinações da SME, relacionada por falta de atendimento das
condições assumidas por força do contrato.

Portanto, salientamos a necessidade de todos respeitarem todas as obrigações impostas


em contrato, evitando que medidas mais drásticas sejam tomadas.

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✔ DÚVIDA MAIS FREQUENTE

- Professor seletivo pode escolher vaga? Pode escolher o local de trabalho?


Não! Quando realizado um processo seletivo, sua consumação é estritamente destinada a
atender as necessidades da rede municipal. Este profissional é rotativo, pois ele atende em sua
grande maioria necessidade de substituição de licenças especiais e médicas, que possuem prazo
de início e fim definidos. De modo geral é muito comum que os professores seletivos solicitem
ao DRH vagas próximas de sua residência, ou até mesmo a outro vínculo de trabalho. Assim,
ressaltamos que a administração sempre avalia com cuidado cada situação, todavia a decisão
final será para atender a necessidade da rede municipal. Caso o profissional não concorde com
a vaga oferecida, deverá ser acionado o próximo colocado no concurso público realizado.
VOCÊ SABIA? O que fazer quando o professor não pode assumir a vaga oferecida? Caso
o professor não possa ocupar a vaga que lhe foi oferecida, esse deve assinar um termo de
desistência do processo seletivo, de modo, será chamado o próximo aprovado no pleito.
FIQUE LIGADO! Quais são as diferenças de SEGURIDADE SOCIAL entre efetivo e
seletivo! Seletivo tem direito a atestado?
O regime de previdência do seletivo não é igual ao do efetivo. Sendo os primeiros reportados
ao INSS se apresentarem atestados com datas superiores a 15 dias. Já os profissionais de carreira
deverão comparecer a junta médica, localizada na Natalprev, caso apresentem mais de três dias
de atestado.

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Guia de Requerimento de Benefício por incapacidade:

Fonte: Requerimento disponibilizado pelo INSS

A folha de pagamento da SME pagará os primeiros 15 (quinze) dias de atestado médico.


A partir do 16º (décimo sexto) dia, o seletivo receberá pelo INSS. Conforme consta na
legislação vigente, decreto 3265/99 no “Art. 75. Durante os primeiros quinze dias consecutivos
de afastamento da atividade por motivo de doença, incumbe à empresa pagar ao segurado
empregado o seu salário”.
Documentos necessários para o encaminhamento para o INSS: declaração feita pelo
departamento (carga horária), RG, CPF, comprovante de residencial, contracheque e atestado
médico.
GUIA - REQUERIMENTO DE BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE;
Declaração feita pela carga horária;
RG, CPF, comprovante de residência, contracheque e atestado médico do professor (a)
temporário.
A carga horária fará um memorando a ser encaminhado à folha de pagamento
informando a situação do (a) professor (a).

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✔ Passo-a-passo do Contrato Seletivo

O pontapé inicial para a contratação do seletivo é a publicação do edital no DOM, no


qual os candidatos terão acesso aos pré-requisitos necessários a investidura, bem como o passo-
a-passo do prosseguimento do concurso. Sendo a COMPEC responsável pela comissão para
avaliar as documentações enviadas pelos candidatos. Feita tal análise é dada a classificação dos
candidatos.

Fonte: DRH

- Quando assino meu contrato?


Depois de comparecer na escola, o professor deverá retornar a SME com a declaração
de comparecimento, na ocasião será feito o agendamento para assinatura do contrato. No dia
marcado o seletivo deverá levar à SME a documentação original prevista que consta em lista
no DOM.
Depois de comparecer na escola, o professor deverá retornar a SME com a declaração
de comparecimento e os documentos solicitados no DOM, para então assinar o contrato.

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- Qual a data de início do contrato?
O contrato é feito com a data em que o professor compareceu na escola, conforme declaração
de comparecimento.
- Qual a validade do contrato?
O mesmo tem duração de até dois anos, sendo renovado a cada seis meses.
- A secretaria de educação entra em contato para assinar o aditivo?
O aditivo é assinado a cada seis meses, mediante avaliação feita pela gestão da unidade na qual
o contratado encontra-se lotado. Sendo de total responsabilidade do professor temporário
comparecer a secretaria um mês antes do final de cada aditivo.
- O contrato pode ser encerrado antes do período?
Sim, o contrato tem duração máxima de dois anos, podendo ser encerrado a qualquer tempo por
ambas as partes.
- Seletivo tem direito a FGTS?
Não, é feito o recolhimento somente para fins de aposentadoria;
- Comecei a trabalhar, mas ainda não assinei o meu contrato. Receberei retroativo?
Sim. A vigência do contrato será a data da declaração de comparecimento que o professor
receberá ao se apresentar na instituição de ensino a qual foi encaminhado. Ou seja, a vigência
do contrato será o primeiro dia de exercício do professor (a) seletivo (a). DRH sob posse dessa
declaração de apresentação, entregue em mãos pelo próprio seletivo ou pela gestão, o setor
encarrega-se de contactar e marcar a assinatura do contrato. No ato da contratação, é da
responsabilidade do seletivo, apresentar todos os documentos exigidos na época da convocação
do seu certame, pois estes além de comprobatórios para o cargo, serão acrescidos ao seu
contrato para implantação na folha de pagamento.

8. REGRAS DE CARGA HORÁRIA

8.1. Planejamento

Como é feito o planejamento?

Ocorre nas escolas, em dias específicos para cada disciplina, caso o professor divida
carga horária com mais de uma escola, o planejamento deverá ser feito onde ele tem a maior
carga horária. Já o educador infantil deverá planejar diariamente. A seguir, podemos observar
a divisão de disciplinas/dias para o planejamento nas escolas:

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Disciplina Planejamento
Ed. Física Segunda
Artes Segunda
Religião Segunda
Português Terça
Matemática Quarta
Inglês Quinta
Ciências Quinta
Geografia Sexta
História Sexta

Fonte: Carga Horária / SME

8.2. Encaminhamento
Só estará lotado, oficialmente, e só poderá desempenhar suas funções, efetivamente, o
servidor que estiver sob posse de seu encaminhamento, sendo este o documento que assegura a
vaga do servidor em questão, seja ele efetivo ou temporário.

Fonte: Carga Horária / SME


63
8.3. Qual o prazo após o encaminhamento para comparecer na unidade de ensino?

Com o encaminhamento em mãos o professor tem até 24h para comparecer na escola.

Fonte: Carga Horária / SME

8.4. Após o encaminhamento o Gestor da Unidade de Ensino pode se recusar a


receber o professor?

Caso tenha a vaga, a unidade de ensino não poderá se recusar a receber o professor.

Fonte: Portaria DOM – Natal.

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8.5. Sobre o surgimento de vaga em uma unidade de ensino, de quem é a prioridade?

O encaminhamento de um professor para a sala de aula deve seguir a seguinte ordem


abaixo:

Ordem de Prioridade da Rede


1. Professor Efetivo
2. Professor Seletivo / Cessão / Parceria
3. Carga Suplementar / Hora Extra

Fonte: Carga Horária / SME

8.6. No caso de vacância provocada pela saída de um efetivo, quem assumirá a vaga
proveniente?

Na vacância do professor deverá ser encaminhado seletivo, somente na ausência deste


poderá ser autorizado carga suplementar ou hora extra, sendo cumpridos os requisitos
obrigatórios abaixo apontados:

1) o professor ser optante das 24h em seu vínculo (lei 058);


2) possuir apenas um vínculo empregatício, não ultrapassando 40h semanais (Estado ou
Municípios);
3) não ser permutado ou cedido;
4) não ser readaptado;
5) não ter redução de Carga Horária.
Após esses requisitos serem atendidos, o Gestor Administrativo pode solicitar por meio
de ofício, a indicação com o nome do professor que pode assumir essa vacância.

8.7. Quando o professor do quadro pode trocar de unidade de ensino?

Na última semana do período letivo vigente o DRH encaminha um formulário no qual


o professor solicita o remanejamento de unidade de ensino, após este período de solicitação, é
feita uma análise para verificar se a troca é possível. Quando sim, o professor é acionado e deve

65
comparecer à SME – Carga horária, para receber um comunicado de remoção da antiga escola,
assim como o encaminhamento para a futura unidade de ensino de trabalho.

Modelo do Formulário de Remoção.

8.8. Quando as horas extras são pagas?

Os educadores infantis que possuem apenas um vínculo, e desejam assumir carga


horária de 20h no contraturno como hora extra, devem atentar para as seguintes regras.
O professor regido da lei 114 pode pleitear a hora extra quando a rede não dispuser de
seletivo para o preenchimento da vacância. Na rede, existe ainda a possibilidade do pagamento
dessa gratificação em três vertentes:

66
1) Hora Extra Gestores;
2) Hora Extra Sala de Aula contraturno e,
3) Hora Extra Coordenação e Inspeção contraturno.
Todas essas possibilidades devem seguir as regrinhas descritas no item 8.6 deste manual.
Em relação a implementação na folha de pagamento dessas horas extras, primeiro a
Unidade Escolar deve se assegurar que todos os processos foram feitos:
1) envio do ofício;
2) autorização da diretoria de RH;
3) encaminhamento;
4) envio da declaração de comparecimento;
5) após prestação do serviço necessário vir o detalhamento na folha de ponto.
Após todos esses procedimentos, o professor receberá a gratificação na folha de
pagamento subsequente.
Segue planilha exemplificativa:

Matrícula Estado
CH sem Matrícula
Nome / Outro Situação
planejamento Município
Município

Maria Celiane 20h sala de aula

Maria Madalena 20h sala de aula

Maria Silva 20h Gestão

Maria Cardoso 20h Gestão

Fonte: DRH

8.9. Hora extra planeja na unidade de ensino?


O educador infantil que tem hora extra de 20h cumpre somente a carga de sala de aula,
sem planejamento.

67
8.10. Quem tem direito a carga suplementar?

A lei 058 aponta a existência de dois tipos de carga suplementar: a primeira referente ao
termo de opção 20h ou 24h e o segundo, do contraturno. Seguindo essa linha lógica, o professor
só poderá assumir a carga suplementar do contraturno se tiver em seu vínculo 24h em sala de
aula ou 20h em funções administrativas. Apenas os professores que possuem um vínculo pode
ser encaminhado como carga suplementar do contraturno mediante a vacância na rede
municipal de ensino e de modo a não ultrapassar as 40h semanais.
O professor regido da lei 058 pode pleitear a carga suplementar do contraturno quando
a rede não despuser de seletivo para o preenchimento da vacância. Na rede, existe ainda a
possibilidade do pagamento dessa gratificação em quarto vertentes:
1) Carga Suplementar Gestores;
2) Carga Suplementar Sala de Aula contraturno;
3) Carga Suplementar Coordenação e Inspeção contraturno e,
4) Termo de Opção 24h.

Todas essas possibilidades devem seguir as regrinhas descritas no item 8.6 deste
manual.
Com relação à implementação na folha de pagamento dessas cargas suplementares,
primeiro a Unidade Escolar deve se assegurar que todos os processos foram feitos:

1) envio do ofício;
2) autorização da diretoria de RH;
3) encaminhamento;
4) envio da declaração de comparecimento e por último,
5) publicação no Diário Oficial de Natal.
Após todos esses procedimentos, o professor receberá a gratificação na folha de
pagamento subsequente.
Segue planilha exemplificativa:

68
Matrícula Estado
CH sem Matrícula
Nome / Outro Situação
planejamento Município
Município

Maria Celiane 13h sala de aula

Maria Madalena 16h sala de aula

13h sala de aula


Maria Carliana
+ 3h projeto

Claudenora Silva 16h sala de aula

Maria Silva 20h Gestão

Maria Cardoso 20h Gestão

Fonte: DRH/SME

8.11. Extinção do direito à vaga

✔ Quando o mesmo sai para licença de caráter pessoal;


✔ Licença para estudo;
✔ Permuta ou cessão;
✔ Diminuição do número de turmas na unidade de ensino;
✔ Quando assume um cargo administrativo na unidade de ensino, exceto o de gestor
administrativo e pedagógico.

Redução de Carga Horária

8.12. Quando o professor efetivo pode pedir redução de jornada de trabalho?

O professor poderá solicitar redução de 50% da jornada de trabalho por razões médicas
de caráter definitivo ou não. Tal redução será baseada na matrícula em que o professor se
encontra, não podendo alterar o turno após a redução.

69
Se o professor tiver duas matrículas ele poderá juntar a redução das duas em um único
turno, ficando livre totalmente no contraturno para fazer o tratamento médico do familiar em
questão.

8.13. Quantas horas o professor deve trabalhar tendo optado pela redução de jornada
de trabalho?

Metade de sua carga horária, proporcionalmente à sala de aula e planejamento.

Lei Nº 058 Carga Horária Sala de Aula Planejamento


Total 20h 13h 7h
Redução 50% 10h 8h 2h

Lei Nº 114 Carga Horária Sala de Aula Planejamento


Total 30h 20h 10h
Redução 50% 15h 10h 5h

Fonte: DRH / SME

Carga Horária Fora de Sala de Aula

8.14. Quando o professor efetivo assume uma vaga diferente de sala de aula, qual a
carga horária deverá cumprir?

Quando o professor ou educador infantil assume uma função diferente de sala de aula,
como por exemplo: biblioteca, laboratório de informática ou até mesmo uma coordenação e
gestão escolar, deverá cumprir a sua carga horária completa, seja ela de 20h ou 30h. Haja vista
não estar mais em sala de aula a carga horária deverá ser cumprida integralmente, portanto o
referido não possui horas de planejamento.

8.15. Quando o professor efetivo é readaptado há mudança na carga horária?

Não, a carga horária para professor 058 é de 20h semanais e para os Educadores Infantis
de 30h semanais.

8.16. Qual a carga horária do professor 058? Por que do pagamento da Carga
Suplementar?

A jornada de trabalho do magistério observa o limite de 2/3 para desempenho das


atividades em sala de aula, sendo 1/3 restante destinado à planejamento, conforme aduz o § 4º
do Artigo 2º da Lei 11.738/2008.
70
Em razão de 1/3 da Carga Horária ser destinada ao planejamento, há a necessidade da
concessão de Carga Suplementar para a complementação da carga horária do servidor e amparo
das horas/aulas das turmas escolares. Importante ressaltar que dentro da carga suplementar
ainda há uma carga horária destinada à planejamento!

8.17. Como se dá a opção por 24 e 20h?

A publicação se deu na PORTARIA Nº 018/2023/GS/SME, de 24 de


Janeiro de 2023.
A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, no uso de suas
atribuições legais, conferidas pelo Artigo 57 da Lei Orgânica do
Município; CONSIDERANDO a necessidade de planejamento para a
lotação de professores durante o ano letivo de 2023, bem como a
obrigação de assegurar que a composição da jornada de trabalho dos
professores observe o limite máximo de 2/3 (dois terços) da carga
horária para o desempenho das atividades de interação com os
educandos, na forma do §4o do art. 2o da Lei Federal no 11.738, de 16
de julho de 2008, RESOLVE:
Art. 1º Estabelecer que os Professores efetivos da Rede Municipal de
Ensino, regidos pela Lei Complementar no 058, de 13 de setembro de
2004, em exercício em sala de aula, deverão firmar Termo de Opção
pela carga suplementar de 4h semanais, durante o exercício de 2023.
§ 1º O Termo de Opção deverá ser preenchido na Unidade de Ensino,
em conformidade com o modelo em anexo, e entregue, pela gestão
escolar, do dia 21 de março de 2023 até 28 de março de 2023, na sala
206 (presencialmente) do Departamento de Recursos Humanos desta
Secretaria.
§ 2º A não assinatura do Termo de Opção, no prazo estabelecido no
§1º, será entendida como anuência do servidor à percepção da carga
suplementar de 4 horas semanais durante o ano letivo de 2023.
§ 3º Ressaltamos que a opção pela Carga Suplementar será válida por
todo o ano letivo de 2023, não existindo a possibilidade de abdicar da
mesma após a assinatura do Termo.
§ 4º O pagamento da Carga Suplementar de 4h só se dará no exercício
da sala de aula. Nos casos de ausências por licença-médica, licença
especial ou afim haverá suspensão desta gratificação.
§ 5º Na possibilidade de o professor (a) ser lotado em mais de uma
unidade de ensino, ele (a) deverá preencher o Termo de Opção na
escola a qual possuir maior carga horária.

71
8.18. Qual a carga horária mínima que um professor do quadro deverá assumir em
sala de aula? Quando o professor efetivo poderá optar pelas 24h?

13 horas semanais e sete horas de planejamento quando professor da 058 e 20h em sala
de aula e 10h de planejamento quando educador infantil regido pela lei 114.
Sempre no final do período letivo e início do próximo o professor da 058 poderá optar
entre 20h ou 24h horas semanais, sendo essas 4h de carga suplementar publicadas em diário
oficial.

8.19. Qual a carga horária dos professores do EJA/noturno?

O professor que possuir carga horária exclusivamente no turno da noite poderá trabalhar
12h semanais em sala de aula, tendo em vista que o turno noturno somente comporta essa carga
horária. Sendo 4 aulas de 45 minutos por dia, totalizando 3 horas diariamente e um dia para
planejamento. O mesmo poderá, assim como qualquer efetivo em sala aula, optar pela carga
horária de 24h. Sendo assim, o professor da lei 058 terá que se apresentar no DRH com a
finalidade de ser encaminhado para o contraturno, matutino ou vespertino, para o complemento
de sua carga horária, e dessa forma, solicitar a inclusão do seu nome no processo de termo de
opção para o ano letivo vigente.

8.20. Férias

No que tange as férias de servidores regidos pela Lei nº 058/2004, ou seja, professores,
somente àqueles em função de docência serão concedidos 45 (quarenta e cinco) dias de férias
automáticas. Gestores, Inspetores Escolares, Coordenadores, Readaptados e demais servidores
que não estejam em efetivo exercício em sala de aula, somente tem direito ao usufruto de 30
(trinta) dias de férias, que devem ser solicitadas no Setor de Férias do Departamento de
Recursos Humanos, não sendo concedidas de forma automática, nos termos legais: Aos demais
servidores, gestores e readaptados, são concedidos 30 (trinta) dias de férias, solicitadas no setor
competente deste Departamento, não sendo concedidas de forma automática.
Por fim, visando o bom andamento das atividades educacionais, convém destacar que
as concessões de férias respeitem o princípio da razoabilidade e da primazia do interesse
público, sendo as férias concedidas em tempo oportuno evitando prejuízo no efetivo
funcionamento das unidades de ensino.

72
8.20.1. Férias que Coincidiram com Licença

Os professores e educadores da rede municipal de educação possuem férias


regulamentares coletivas ao início de cada ano letivo. Ocorre que em alguns casos o servidor já
se encontrava em gozo de Licença Especial ou Licença Maternidade, coincidindo com o período
de gozo de férias coletivas. Desta forma, o servidor deverá comunicar com a gestão da unidade
de ensino para usufruo dos dias coincidentes, que serão informados na Folha de Ponto. Além
disso, o gestor deverá comunicar ao RH, por meio de Declaração, que será anexada na Ficha
Funcional. Não há necessidade de instauração processual.

ATENÇÃO!!! O recesso anual de 15 (quinze) dias que coincidir com qualquer modalidade de
licença NÃO SERÁ COMPENSADO. Caso haja períodos que coincidam com este recesso,
estes NÃO PODEM SER GOZADOS EM HIPÓTESE ALGUMA.

VALE LEMBRAR!!! Somente são compensadas as férias que coincidirem com licença de
professores e educadores que desenvolvam as atividades exclusivamente em sala de aula,
pois somente estes usufruem de férias coletivas. Readaptados, coordenadores, gestores e
servidores devem realizar o planejamento de férias de forma que não coincidam com
qualquer modalidade de afastamento!

8.20.2. Como solicito férias para meus colaboradores (GASG – grupo de auxiliar de
serviços gerais, GNM – grupo de nível médio, GNS – grupo de nível superior e cargo
comissionado)? Eles perderão as gratificações inerentes ao exercício da função?

Primeiramente, encaminha a declaração de férias informando os dados do funcionário


(Nome, Matrícula, Cargo, período de gozo e ano referente). Obs. Caso não saiba o ano referente
às férias entrar em contato com setor ou via e-mail (cargahorariaf@gmail.com) e informar o
número de matrícula.

GASG – grupo de auxiliar de serviços gerais. Para vigias serão descontadas as


gratificações que são inerentes quando da função em exercício (GEE; ADICIONAL
NOTURNO; AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO e RISCO DE VIDA), relativas ao período de gozo
de férias. Também será retirado do pagamento referente ao período o repasse de vale transporte.
GNM – grupo de nível médio, GNS – grupo de nível superior e CARGO
COMISSIONADO - seguem a mesma regra, exceto em caso de suspensão das férias, quando
for publicada no Boletim Oficial do Município (BOM) e no Diário Oficial do Município (Cargo
Comissionado), exemplo, JETON.

73
8.20.3. Como solicito férias para professores e gestores?

As férias de professores em sala de aula se dá de forma coletiva mediante término de


período letivo. Já para os cargos administrativos, é necessário encaminhar a declaração de férias
informando os dados do gestor (Nome, Matrícula, Cargo, período de gozo e ano referente)
assinado pelo outro gestor da instituição de ensino, de modo que seja feito o contato com o
Diretor do Departamento para autorizar as férias.
O desconto da gratificação da Hora Extra (educadores da 114) e da Carga Suplementar
(professores da 058), se dará quando o educador/professor não tiver exercendo o seu cargo por
motivos de afastamento. Estes podem ser descritos como: faltas, férias, licenças (médicas,
maternidade, estudo, entre outros). Havendo qualquer tipo de afastamento, o gestor da unidade
deve obrigatoriamente informar no ponto da unidade e, quando cabível, por meio de ofício ou
declaração (em casos de desistência que culmina no encerramento da gratificação). O desconto
para os professores em cargos administrativos se darão da seguinte forma:

Cargo Desconto

Gestores das Escolas


Ocorrerá no mês de DEZEMBRO
Municipais
Ocorrerá no mês de JANEIRO (referente ao
Gestores dos CMEI’s
pagamento do mês de DEZEMBRO)
Coordenadores / Inspetores Ocorrerá no final do período letivo

Fonte: DRH/SME

8.20.4. Como acompanhar o processo de férias?

Após o envio da declaração de férias, o colaborador (GASG, GNM, GNS e cargo


comissionado) o acompanhamento é feito através do endereço eletrônico
https://directa.natal.rn.gov.br, o qual pode ser acessado por duas maneiras:

i. Através do acesso público ao sistema (opção processos – processo eletrônico) com a


autenticação do usuário requerente, utilizando-se o número do processo e o código de
acesso dispostos no (comprovante de abertura do processo);
ii. Através do acesso ao portal Directa, a partir do login e senha cadastrados previamente.

74
9. SERVIDOR

Os servidores, regidos pela Lei nº 4.108/92, deverão ingressar no Serviço Público


Municipal através de concurso público e são divididos em três grupos de atividades, sendo elas:

➔ Grupo de Apoio e Serviços Gerais (GASG);

➔ Grupo de Nível Médio (GNM) e;

➔ Grupo de Nível Superior (GNS).

9.1. Grupos de Atividades

O Grupo de Apoio e Serviços Gerais (GASG) poderá ser dividido em Padrão “A”, que
será aquele compreendido pelas categorias profissionais detentoras de qualificação e/ou
formação não especializada, cujo exercício não requer escolaridade formal. Já o Padrão “B” é
aquele compreendido pelas demais atividades de apoio administrativo, cujo exercício requer
primeiro grau completo.

O Grupo de Nível Médio (GNM) também será dividido em Padrão “A” e “B”. O
primeiro, compreenderá as atividades profissionais cujo exercício requer formação a nível de
segundo grau completo. O segundo, irá compreender as atividades profissionais cujo exercício
requer formação de segundo grau profissionalizante.

No Grupo de Nível Superior (GNS), o Padrão “A” corresponde às atividades


profissionais cujo exercício requer formação e/ou qualificação de nível superior, devidamente
comprovada. Já o Padrão “B”, são as atividades profissionais que exigem especificação, além
do nível superior.

Os servidores, enquadrados dentro dos três grupos de atividades, poderão ter a


progressão, promoção e ascensão. Sendo assim, esclarecemos que a progressão é o avanço
horizontal dentro do mesmo padrão, pela mudança sucessiva e crescente de níveis, após o
cumprimento do interstício de 04 (quatro) anos, mediante processo de avaliação de
desempenho.

75
A promoção é o avanço vertical dentro do mesmo grupo, através da mudança de padrão,
após cumprimento do interstício de 04 (quatro) anos, mediante processo de qualificação e
escolaridade, devidamente comprovada.

Por fim, temos a ascensão, que é a evolução do funcionário dentro do Plano de Cargos
e Vencimentos, determinada pela mudança de um grupo para outro, imediatamente superior,
mediante escolaridade, devidamente comprovada.

IMPORTANTE SABER! Trouxemos acima quais os três Grupos de Atividades temos e,


também, falamos das formas de promoção funcional. Agora, nada mais justo que falarmos quais
as formas de enquadramento em cada grupo.

➔ Grupo de Apoio e Serviços Gerais (GASG);

➔ Padrão “A” - Nível I: Escolaridade Informal.

◆ Auxiliar de Serviços Gerais;

◆ Contínuo

◆ Copeira

◆ Vigia

◆ Merendeira

◆ Ajudante de Mecânico

◆ Auxiliar de Campo

◆ Coveiro

◆ Ajudante de Carpinteiro

◆ Jardineiro

◆ Cozinheiro

➔ Padrão “A” - Nível II: Escolaridade Informal com Qualificação Profissional.

◆ Motorista

76
◆ Tratorista

◆ Operador de Máquinas

◆ Calceteiro

◆ Eletricista

◆ Torneiro Mecânico

◆ Eletricista de Auto

◆ Garçom

◆ Encarregado de Turma

◆ Mecânico

◆ Carpinteiro

◆ Pedreiro

◆ Ferreiro

◆ Encanador

◆ Soldador

◆ Vulcanizador

➔ Padrão “B” - Nível I: I Grau Completo.

◆ Auxiliar Administrativo

◆ Telefonista

◆ Recepcionista

◆ Datilógrafo

◆ Digitador

◆ Arquivista

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◆ Almoxarifado

◆ Protocolista

◆ Fiscal de Obras

◆ Fiscal de Transporte Coletivo

◆ Guarda Municipal

◆ Fotógrafo

◆ Fotógrafo cinegrafista

◆ Fotógrafo laboratorista

◆ Músico Instrumentista

➔ Grupo de Nível Médio (GNM);

➔ Padrão “A” - Nível I - II Grau Completo:

● Auxiliar Técnico

● Agente Administrativo

● Supervisor Financeiro

● Secretária

● Assistente Administrativo

➔ Padrão “B” - Nível II - II Grau Profissionalizante:

◆ Desenhista

◆ Topógrafo

◆ Técnico em Contabilidade

◆ Técnico em Edificações

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◆ Técnico em Administração

◆ Técnico de Nível Médio

◆ Assistente Técnico

◆ Técnico de Programação

➔ Grupo de Nível Superior (GNS);

➔ Padrão “A” - Nível I:

◆ Assessor Técnico

◆ Advogado

◆ Arquiteto

◆ Jornalista

◆ Contador

◆ Economista

◆ Engenheiro

◆ Estatístico

◆ Sociólogo

◆ Técnico de Nível Superior

◆ Analista de Sistema

◆ Paisagista

◆ Pedagogo

◆ Administrador

◆ Gerente Empresarial

79
◆ Outros profissionais de nível superior.

GUARDA PATRIMONIAL (VIGIA):

PORTEIRO - NOTURNO (VIGIA): As mesmas atribuições do porteiro terceirizado, porém o


servidor efetivo faz jus a gratificações, segue explicação:

➔ GEE - Gratificação de expediente extraordinário:

A Gratificação de Expediente Extraordinário (GEE), poderá ser atribuída aos servidores cuja
natureza do serviço prestado à população implique no efetivo e comprovado trabalho em
sábados, domingos, feriados e em dias de ponto facultativos, em caráter contínuo, definido em
escala.

Quando concedida a gratificação supracitada, o servidor receberá o equivalente a 50%


(cinquenta por cento) do vencimento básico inicial de cargo integrante do Grupo Ocupacional
de Apoio e Serviços Gerais - GASG.

ATENÇÃO! Ao servidor que perceba a GEE fica vedada a atribuição de adicional de


serviço extraordinário em sábados, domingos, feriados e em dias de ponto facultativos,
bem como a concessão de férias nos meses de dezembro e junho, sob pena de retirada da
gratificação. Além de que este servidor que recebe o GEE, deverá trabalhar sábados,
domingos e feriados que ocorrerem no curso do mês.

➔ ADICIONAL NORTUNO:

O Adicional Noturno, será atribuído ao servidor que for designado, mediante escala, para atuar
no horário noturno, compreendido entre 22:00 (vinte e duas) horas e 5:00 (cinco) horas do dia
subsequente.

Quando concedido, deverá ser pago ao servidor o valor de 25% (vinte e cinco por cento) sobre
o valor normal de cada hora efetivamente trabalhada dentro do horário noturno.

ATENÇÃO! O pagamento do adicional noturno será imediatamente e automaticamente


suspenso quando cessadas as condições que geraram a sua concessão.

80
➔ RISCO DE VIDA:

O Adicional de Risco de Vida será atribuído aos servidores de das áreas de defesa social, de
segurança pública ou vigilância, de fiscalização ambiental, de fiscalização urbanística, de
mobilidade urbana ou de outras áreas, desde que exerçam suas funções em situação que os
exponha a risco acentuado.

VALE LEMBRAR! É considerada situação de risco acentuado aquela em que o servidor


exposto a potencial risco de vida e iminente ameaça à sua segurança física pela ação de
elemento direta e imediatamente ligado as suas funções regulares.

Quando concedido o Adicional de Risco de Vida, o servidor receberá o valor equivalente a 50%
(cinquenta por cento) do vencimento básico inicial do GASG, nível I, padrão A, do Plano Geral
de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos Servidores do Município de Natal.

ATENÇÃO! O servidor que recebe as gratificações acima, deverão ficar cientes de que
elas são inerentes ao exercício da função. Sendo assim, quando saírem de suas funções,
seja por férias, licença, etc, será retirada, devendo voltar apenas quando as circunstâncias
que concedeu a gratificação ou adicional, também voltarem.

9.2. Folha de Pontos dos Efetivos: Professores, Educadores, Servidores, Seletivos,


Estagiários e Terceirizados?

Foram feitas melhorias no sistema para atender melhor às necessidades da rede, dessa
forma, foi unificado em um único arquivo todas os cargos da rede municipal de educação. Dessa
forma, os relatórios dos pontos deverão ser realizados exclusivamente de forma eletrônica pelo
sistema E-Cidades e enviados para os seus respectivos e-mails (efetivos e demais:
drh.pontos@edu.natal.rn.gov.br e terceirizados: drh.sme@edu.natal.rn.gov.br).
O ponto irá se dividir da seguinte forma: Aba 1: Gestão e Demais; Aba 2: Professores;
Aba 3: Seletivos; Aba 4: Hora Extra e Carga Suplementar; Aba 5: Estagiários, e por último,
Aba 6: Terceirizados.

81
INFORMAÇÕES PERTINENTES PARA OS PONTOS
ABA 1: Gestores e Demais / ABA 2: Professores / ABA 3: Seletivos / ABA 4: Hora
Extra e Carga Suplementar / ABA 5: Estagiários
Cargo: Efetivo 058, Temporário, Permuta, Cedido, GASG, GNM, GNS, Estagiário,
Efetivo 114, Hora Extra, Carga Suplementar
Disciplina: Artes - Dança, Artes - Música, Artes - Teatro, Artes - Visuais, Ciências
Biológicas, Ciências Da Religião, Educação Física, Estudos Sociais, Geografia,
História, Intérprete De Libras, Letras - Inglês, Letras - Português, Matemática,
Pedagogia, Educação Infantil, Auxiliar De Sala, Outros
Função: Gestor Administrativo, Gestor Pedagógico, Inspetor Escolar, Coordenador
Pedagógico, Assistente Financeiro, Prof. Read. no Laboratório de Informática, Prof.
Read. na Biblioteca, Prof. Read. Assistente de Secretariado, Assistente de Secretariado,
ASG, Auxiliar de Cozinha, Merendeiro, Vigia, Anos Iniciais, Artes, Ensino Religioso,
Educação Física, SRM, História, Educação Infantil, Auxiliar de Sala, Projeto, EJA I,
EJA II, Classe Hospitalar
CH: 1h, 2h, 3h, 4h, 5h, 6h, 7h, 8h, 9h, 10h, 11h, 12h, 13h, 14h, 15h, 16h, 20h, 30h,
40h, 12x48
Turma: Deve ser colocado a turma em que o professor atua na devida instituição.
Tipo de Afastamento: Licença Prêmio, Licença Maternidade, Licença Paternidade,
Licença Médica, Licença Para Acompanhamento Familiar, Licença Para Curso,
Redução De Jornada De Trabalho, Afastada Por Comorbidade, Licença Para
Acompanhar Cônjuge, Licença Gala,
Licença Nojo, Licença Médica Constante, Licença Para Pleito Eleitoral, Declaração De
Comparecimento, Atestado Médico, Férias Regulares, Falta, Licença Para Interesse
Particular
Aposentadoria, Óbito, Removido (a), Devolvido (a), Mediador/Se-Liga e Acelera,
Classe Hospitalar, Término De Contrato, Cessão, Permuta, Exoneração
ABA 6: Terceirizados
Empresa: Clarear, Locatudo, Proex, Servnews, SS, Justiz, Interfort, RN Segurança
Cargo: ASG, Agente de Desinfecção, Assistente de Desinfecção, Assistente de
Secretariado, Auxiliar de Diretoria, Técnico Administrativo, Eletricista, Motorista B e
D, Auxiliar de Computadores, Técnico de Informática, Agente de Desinfecção, Auxiliar
de Cozinha, Merendeira, Porteiro Diurno, Porteiro Noturno, Engenheiro Civil,
Arquiteto, Vigilante, Ferista, PAE
CH: 8h, 12x36
Status: Integral, Parcial, Falta, Parcial Com Falta, Parcial Com Atestado, Férias,
Licença Médica, Declaração De Comparecimento, Licença Maternidade, Licença
Paternidade, Licença Nojo, Licença Gala, Licença Para Pleito Eleitoral, Aposentadoria,
Óbito, Removido (a),
Devolvido (a)

82
SE LIGA!
Faltas: Caso o servidor tenha faltado, deve ser colocado a quantidade dos dias de faltas,
na coluna “FALTAS’’, precisando identificar também a data das faltas, o qual pode ser
informado na coluna de “observações’’.
Atestados: Caso o servidor tenha apresentado atestado, colocar a quantidade dos dias,
precisando identificar também a data ou o período do atestado, o qual pode ser informado na
coluna de “observações’’. SEMPRE QUE ALGUM SERVIDOR TIVER DE ATESTADO,
O DOCUMENTO DEVE SER ENTREGUE JUNTAMENTE COM O PONTO.
Férias: Caso o servidor esteja no período de férias, deve ser informado a data ou o
período do atestado, o qual pode ser informado na coluna de “observações’’.

IMPORTANTE: EM NENHUMA HIPÓTESE, DEVE SER RETIRADO O NOME DE


UM PROFESSOR DO PONTO SEM ANTES INFORMAR O MOTIVO DA SAÍDA DO
MESMO (ex.: remanejamento, devolução, demissão, afastamento).

10. INFORMAÇÕES SOBRE FOLHA DE PAGAMENTO

O FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) não é um


único fundo, na verdade, é um conjunto de 27 fundos (26 estaduais e 1 do Distrito Federal) que
serve como mecanismo de redistribuição de recursos destinados à Educação Básica. Isto é, trata-
se de um grande cofre do qual sai dinheiro para valorizar os professores e desenvolver e manter
funcionando todas as etapas da Educação Básica – desde creches, Pré-escola, Educação Infantil,
Ensino Fundamental, Ensino Médio até a Educação de Jovens e Adultos (EJA) – não, a
Educação Superior não entra nessa conta. O Fundeb entrou em vigor em janeiro de 2007 e se
estendeu até 2020, conforme previa a Emenda Constitucional nº 53, que alterou o Art. 60 do
Ato de Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT). Com a aprovação da Emenda
Constitucional 108/2020, ele foi aperfeiçoado e se tornou permanente e, com o Projeto de Lei
4372/2020, ele foi regulamentado.

Tendo em vista as mudanças ocorridas no FUNDEB, desde agosto/2021, a folha de


pagamento passou a ser processada diretamente pela Secretaria Municipal de Educação, através
do seu Departamento de Recursos Humanos-DRH, sendo anteriormente atribuição da SEMAD.

83
Dentre as atribuições do setor de Folha de Pagamento do DRH, estão os processamentos
dos auxílios, adicionais e gratificações de vigias, implantação de mudança de nível horizontal
e vertical de professores e educadores infantis, após serem devidamente publicadas em Diário
Oficial do Município, assim como parcelas retroativas que os mesmos façam jus ao
recebimento, mas somente se estas parcelas retroativas estiveram expressamente mencionadas
na publicação do Diário Oficial.

Destaque-se que o procedimento de implantação das vantagens, carga suplementar,


férias e demais atualizações de proventos e descontos, ocorre até o 15º dia de cada mês, quando
ocorre o fechamento. A implantação das publicações que ocorrem até o 10° dia, serão
implantadas no mesmo mês, após essa data, somente no mês seguinte.

Faz parte também de suas atribuições, no âmbito do DRH, a implantação de faltas,


licença prêmio e licença médica ou de interesse particular, exonerações de servidores do
magistério, assim como as implantações e rescisões dos professores e educadores temporários.

Por fim, também restou a cargo do DRH, a implantação de jetons das comissões
existentes na SME, mas somente de profissionais do Magistério, que fazem parte destas.

ATENÇÃO!!!!

10.1. Composição da Folha de Pagamento da Educação

A folha de pagamento divide-se em UTB´S que foram criadas para organizar a


distribuição de pagamento pelas devidas fontes, de acordo com os cargos que a compõe:
✔ UTB – 09021 – Funcionários efetivos e comissionados
✔ UTB – 09025 – Administração geral – professores que estão na Sede da SME e outros casos
de permutas;
✔ UTB – 09116 – Professores do ensino fundamental. Consiste na massa dos professores que
atuam nas escola nas diversas funções (coordenação, gestores, inspetores);
✔ UTB – 09117 – Professores que atuam na EJA – Educação de Jovens e Adultos;
✔ UTB 09118 – Educadores infantis efetivos que atuam na pré-escola;
✔ UTB 09119 – Educadores infantis efetivos que atuam em creches;
✔ UTB 09120 – Professores que também estão na Sede e ou que não estão em escolas;
✔ UTB 09186 – Professores Temporários do Ensino Fundamental;
✔ UTB 09187 – Educadores infantis temporários

84
Qualquer alteração nestas UTB´S (transferência de pessoas de uma para outra), deverá
ser feita somente após a mudança do servidor de lotação.

10.2. Abertura do processo da folha de pagamento mensal da UTB –


0921(Funcionários efetivos e comissionados)

(1ª ETAPA) ROTINA DA FOLHA SERVIDOR E PROFESSOR, EDUCADOR E SELETIVO

✔ Lançamento dos lotes dos vigias (Auxílio alimentação, adicional noturno e GEE:
gratificação de expediente extraordinário);
✔ Demandas que acontecem no decorrer do mês, como por exemplo: publicações que não
foram implantadas, valores errados, retorno de auxílio transporte mediante comprovação que
o servidor esteja trabalhando, informações sobre falecimento, ou suspensão de pagamento
para servidor que deu entrada em processo e se ausentou do local de trabalho sem que
houvesse a publicação, dentre outras que surgirem;
✔ Lançamento do lote das horas extras e carga suplementar dos gestores;
✔ Lançamento do lote das horas extras dos educadores infantis;
✔ Implantações e renovações dos contratos dos professores seletivos;
✔ Lançamento das Rescisões dos professores seletivos;
✔ Implantação das portarias publicadas no Diário Oficial do Município e no Boletim Oficial
do Município;
✔ Implantação de faltas de acordo com o relatório de ponto;
✔ Conferência dos professores e educadores que estão em gozo de licença prêmio e de licença
médica para retirada de carga suplementar ou hora extra.
✔ Implantação dos Jetons das Comissões.
✔ Comissões: CPL, COMPEC, COPHEP, CORAL, SINDICANCIA I, SINDICANCIA II,
UTCI.

Relatório (2° etapa)

1- Na conferência do pagamento dos professores e educadores infantis temporários, deve-se


observar se está faltando dias de pagamento atrasados para que seja devidamente implantado;
2- Quando estiver fechada, é feito uma nova conferência e caso alguma informação não tenha
sido processada, é feito o lançamento no mês seguinte;

85
10.3. Conferência da Folha de Pagamento

a) Aposentadorias
b) Exonerações
c) Designações
d) Suspensão de licenças
e) Mudança de nível
f) Mudança de padrão
g) Cessão
h) Licença para interesse particular
i) Férias prêmio (para retirar carga suplementar e hora extra)
j) Implantação de nomeados
k) Reimplantação
l) Renovação de contratos
m) Rescisão de temporários
n) Lançamento e Abonos de faltas

10.4. Identificação de Proventos nos Resumos da Folha

a) Salário MPM – professores


b) Vencimentos – Funcionários efetivos, Educadores infantis e Comissionados;
c) Salário – Professores e Educadores infantis temporários.

10.5. Férias dos Professores e Educadores Infantis e Professores Temporários

✔ A remuneração das férias dos professores e educadores infantis ocorre em dezembro do ano
corrente ou janeiro subsequente, a depender da sinalização do Setor financeiro quanto aos
recursos disponíveis;
✔ O pagamento de 1/3 + 1/6 de férias é destinado a professores, educadores infantis que estão
atuando em sala de aula e aos educadores infantis que estão na função de coordenação
pedagógica nos CMEIS, professores das salas de recurso multifuncional; Estes gozam 45
dias de férias, sendo 30 dias no início do ano e 15 dias no mês de junho;
✔ Recebem 1/3 de férias, equivalente a 30 dias: gestores, professores em função de
Coordenação pedagógica (Lei 058), inspetor escolar, professores readaptados em
bibliotecas, sala de informática, secretaria e ou qualquer função extra sala de aula;

86
✔ No contracheque a implantação das férias acontece na mesma rubrica para ambos os casos.
O que define a diferença entre o 1/3 + 1/6 e o 1/3 é a referência. Sendo 1,5 para o sexto de
férias e 1,0 para o terço de férias.

Fonte: DRH/ Folha de pagamento SME

✔ Deverão entrar na folha das férias todos que completaram 1 ano de efetivo trabalho. Se a
folha das férias for elaborada para pagamento em dezembro, aqueles que tiverem sido
admitidos em janeiro, não poderão entrar no processo. As férias dos professores não são
pagas proporcionalmente.

VALE LEMBRAR: Permutados entre SME x municípios, SME e Estado (SEEC), SME x
Convênios (Heitor Carrilho, APAAE, Instituto dos cegos e outros), cedidos que a SME
remunera, recebem 1/3 de férias.

SE LIGA!!
a) Perde o direito das férias: professores e educadores com 180 dias de licença médica,
servidora com licença maternidade receberá normalmente seus proventos.
b) Perde o direito de férias: professores e educadores com faltas permanentes e abandono de
cargo.
Observação: Mesmo após toda conferência por parte do Departamento, caso algum
professor/educador não tenha recebido pagamento das férias, deverá ser pago na folha do mês
subsequente.

87
10.6. Sobre Décimo Terceiro

a) Normalmente no mês de junho a prefeitura paga o adiantamento do 13º salário. O percentual


é repassado sem qualquer desconto e no final do ano (dezembro), paga-se o restante
efetuando os devidos descontos;
b) Mediante planejamento a SME define o percentual a ser pago (30% ou 40%);
c) A equipe da folha de pagamento da SME faz uma relação dos servidores com processo de
abandono e faltas permanentes, para que estes sejam retirados da folha do 13°;
d) Os professores que estão em CESSÃO com o ônus para cessionários não participam do
adiantamento, caso seja efetuado somente pela Secretaria de Educação. Neste caso, eles
receberão com os demais funcionários da prefeitura.

10.7. Conferência dos Assuntos Publicados em Diário

a) Diariamente é conferido às publicações que saem no DOM (Diário Oficial do Município) e


no BOM (Boletim Oficial do Município).
b) Se alguma publicação sair com informações erradas, deve-se solicitar ao Gabinete a
republicação. Caso seja uma publicação via judicial, o servidor deverá entrar em contato
com o advogado para viabilizar junto a SEMAD a republicação.
c) Após republicar por incorreção, verificar algum erro no pagamento e realizar a devida
correção.

10.8. Conferência do Pagamento dos Professores Temporários

a) O Setor de Carga Horária é responsável pela elaboração e renovação dos contratos e


encaminha ao gabinete da secretaria para as assinaturas. Em seguida enviam para folha de
pagamento um memorando assinado pelo Diretor do Setor de Recursos Humanos, com
os contratos (com toda a documentação em anexo) para que os professores sejam
implantados. No caso de renovação, é enviado para a folha de pagamento um memorando
apenas com o Termo de Aditivo Contratual, para que seja renovado;
b) A folha de pagamento auxilia a Carga horária, encaminhando relações mensais de contratos
que estarão finalizando;
c) Observa-se quando os professores são renovados com atraso para que seja o lançado o
pagamento do mês e também os dias AT (atrasado);

88
d) Professoras de licença maternidade NÃO poderão ser retiradas da folha de pagamento por
120 dias (4 meses), período que eles ficam pelo INSS;
e) Caso a gravidez ocorra próximo a finalização do contrato, a professora temporária,
continuará ativa até o término do período do contrato;
f) Deve-se solicitar através de memorando a sua permanência na folha anexando o atestado
com a data prevista do parto;

10.9. Reimplantação de Professores, Educadores e Funcionários na Folha De


Pagamento

a) Ao término de gozo das licenças para interesse particular ou outras situações em que o
servidor não esteja recebendo proventos, ao retornar às suas funções, deverá se apresentar
ao diretor do DRH e posteriormente ser encaminhado pelo Setor de Carga Horária ao local
de trabalho. O servidor trará a declaração que assumiu as funções e entregará à Carga horária
para anexar ao encaminhamento;
b) A Carga horária trará os documentos para a folha de pagamento, que realizará o retorno para
a folha;
c) Quando todas as informações tiverem sido processadas e conferidas, a documentação deverá
ser arquivada na pasta do servidor;

10.10. Faltas e Abandono De Cargo

a) As faltas encaminhadas pelos gestores através dos resumos de pontos são lançadas no
sistema da folha mensalmente;
b) Os processos de abandono de cargo são abertos mediante a justificativa e mais de 30 faltas
consecutivas;
c) Pode ser solicitado a suspensão de ponto de salário, após a abertura do processo de abandono
de cargo;
d) Conferir na folha de pagamento a suspensão do salário e ou faltas;
e) Caso seja solicitado abono de faltas dentro do mês, pode ser resolvido através do oficio da
folha. Entretanto, em se tratando de faltas antigas, o servidor deverá abrir um processo.

89
SE LIGA!

- Como acessar o contracheque e a ficha financeira?

Através do portal do servidor, no site da prefeitura. O professor/servidor, deverá solicitar o


primeiro acesso, preenchendo com seus dados pessoais, os campos solicitados.

- Aonde conseguir as fichas financeiras anteriores ao ano 2000

No arquivo público.

- Quando vou receber a segunda parcela do 13°?

Será paga até o dia 20 do mês de dezembro.

- Com quanto tempo de antecedência preciso assinar o termo aditivo ?

Pelo menos 30 dias antes da data do término.

- Por quê veio o desconto de 27,5% do IRRF no meu contracheque?

São somados os proventos recebidos dentro do mesmo mês, para o mesmo CPF e aplicada a
alíquota, conforme tabela IRRF (7,5%, 15%, 22,5% ou 27,5%):
- Em virtude de ter recebido algum provento AT (atrasado) em uma folha complementar;
- Caso o professor possua dois vínculos pertencentes a uma mesma fonte pagadora.

Ex.: Foi paga no dia 12/11/2021 uma folha complementar referente às horas extras ou
carga suplementar a um determinado professor no valor de R$2.208,67 (IRRF 7,5%). No
dia 30/11/2021 foi pago o salário R$3.632,68 (bruto). Esses valores serão somados para
que seja definida a alíquota que incidirá sobre os vencimentos do mês vigente.

- Por que não foram pagas as minhas horas extras/cargas suplementares? Veio faltando
valores no meu contracheque?

É necessário que o professor confira antes os contracheques (salário e complementar), pois,


caso tenha recebido algum AT, deverá observar os dois contracheques, principalmente quanto
ao valor dos descontos do IRRF, o que reduz o valor líquido a receber.

90
- Quais são os descontos comuns no contracheque?

➢ Previdência: INSS para seletivos e FUNCAPRE ou FUNFIPRE para efetivos.


➢ IRRF para ambos.
- Quais os direitos comuns aos professores quando da sua rescisão?

➢ - Salário referente aos dias trabalhados;


➢ - 13° proporcional;
➢ - 1/3 de férias proporcionais.

- Como consultar margem para consignação?

Informações sobre margem para consignação continuam sendo fornecidas pela SEMAD.

ZETRA (31)98408-0934 (whats App)

- Por que foram descontadas as faltas no contracheque no mês, apesar do servidor ter
trabalhado todos os dias naquele mês?

Em virtude de os dias trabalhados serem pagos no mês seguinte. Ou seja, as faltas referem-se
ao mês anterior.

- Por que não recebeu as gratificações quando das férias ou licenças?


As Gratificações são inerentes ao exercício da função. Quando o servidor está em gozo de
férias ou licenças, as gratificações são retiradas e retornadas no mês subsequente.

- Por que alguns vigias não recebem GEE?


A gratificação de expediente extraordinário precisa ser solicitada via processo.

11. TERCEIRIZADOS

A terceirização na administração pública é de grande via ao gestor como forma de


aumento da qualidade na prestação de serviço, desenvolvimento especializado de atividades,
além de ser um garantidor de princípios como livre iniciativa, economicidade e eficiência.
Gilmar Mendes ressalta ainda, em seu voto acerca da constitucionalidade da Lei nº
13.429/2019, que a subcontratação não fere a única forma de ingresso em cargo ou emprego
público, via concurso público. Ora, o entendimento do atual ministro é quase incontestável, isto
porque a terceirização é um mecanismo repressor do inchaço da máquina pública. Mister se faz
91
ressaltar que a terceirização impõe que a Administração Pública fiscalize e acompanhe a
prestação de serviços, não somente com relação à prestação do serviço, mas ainda com relação
ao cumprimento dos deveres da empresa contratada, o que traz segurança jurídica e trabalhista
tanto a administração pública quanto aos prestadores de serviços.
Considerando que a principal missão das atividades-meio e apoio operacional é garantir
justamente a operacionalização integral das atividades finalísticas (atividades atreladas às
funções municipais) de forma contínua, eficiente, flexível, fácil, segura e confiável.
É importante destacar, que conforme o entendimento do art. 67 da Lei 8.666/93, a
execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da
Administração Pública especialmente designado, de modo que o pagamento só será autorizado
após o fiscal atestar a efetiva execução do objeto, nos termos do art. 63, §2º, III, da Lei nº.
4320/64 que versa sobre as normas gerais de direito financeiro. Neste Sentido, a Primeira
Câmara do Tribunal de Contas da União - TCU em seu Acordão nº. 929/2019 decidiu que a
responsabilidade do débito por pagamento de serviços não executados, mas atestados, deve
recair sobre o agente que tem o dever de fiscalizar o contrato e atestar a execução das despesas,
e não sobre a autoridade que ordenou o pagamento.
Cabe ao Fiscal o papel de atestar se o contratado está cumprindo suas obrigações e com
base nessa informação será autorizado o pagamento.

11.1. Cargos e Atribuições

11.1.1. Auxiliar de Serviços Gerais (ASG)

Fonte: Google Imagens

92
Perfil exigido: Profissional com Ensino Fundamental concluído, em instituição de ensino
reconhecida e credenciada pelo órgão competente.

Resumo das atividades:

Diariamente

● Executar trabalhos de limpeza e conservação em geral nas dependências internas e


externas das Unidades de ensino;
● Remover, com pano úmido, o pó das mesas, armários, arquivos, prateleiras, bem como
dos demais móveis existentes, inclusive aparelhos elétricos, etc;
● Varrer todos os pisos, corredores, lances de escada, entre outros;
● Limpar todos os móveis e utensílios, incluindo espelhos, quadros, placas indicativas,
aparelhos telefônicos, divisões de madeira, metal e de vidro, armários, estantes e cestos
de lixo;
● Limpar forros, paredes e rodapés, vidros e esquadrias;
● Lavar com detergente não corrosivo os pisos e paredes;
● Remover manchas de paredes;
● Lavar os bebedouros e higienizá-los com produtos próprios e recolocá-los em seus
locais de origem;
● Auxiliar na remoção de móveis e equipamentos, quando necessários;
● Limpar atrás dos móveis, armários e arquivos;
● Limpar arquivos e depósitos em geral;
● Proceder à lavagem de bacias, assentos e pias dos sanitários, no mínimo duas vezes ao
dia;
● Reabastecer os banheiros com papel higiênico, toalhas e sabonetes, quando necessário;
● Remover lixo acondicionado em sacos plásticos, transportando-os para o local indicado;
● Passar pano úmido com álcool nas mesas, assentos e conjunto dos refeitórios, antes e
após as refeições;
● Suprir as copas e os bebedouros do refeitório e áreas não servidas pelos serviços de
copeiragem com garrafões de água mineral, fazendo a reposição, sempre que necessário;
● Varrer as áreas adjacentes (internas e externas) aos prédios das unidades de ensino;
● Executar outras tarefas correlatas, conforme a necessidade;

93
● Realizar a separação dos resíduos recicláveis na fonte geradora para destinação às
associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, quando houver coleta
seletiva;
● Zelar pela guarda, conservação, manutenção e limpeza dos equipamentos, instrumentos
e materiais utilizados, bem como do local de trabalho;
● Usar sempre os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), inclusive o uniforme
completo, fornecidos pela empresa Contratada;
● Executar demais serviços considerados necessários à frequência diária.

Semanalmente

● Encerar e polir com enceradeira, quando for o caso, todos os pisos do prédio da unidade
de ensino;
● Limpar todos os armários;
● Limpar os ralos e caixas de gordura, para evitar obstruções;
● Varrer e/ou lavar as calçadas, pátios, quadras, etc.

Quinzenalmente

● Limpar todas as cadeiras;


● Limpar todas as placas indicativas e extintores de incêndio;
● Limpar todas as luminárias por dentro e por fora.

Mensalmente

● Lavar todos os azulejos das dependências sanitárias, pisos, portas e janelas, bem como
todas as paredes laváveis;
● Controlar o estoque e sugerir compras de materiais pertinentes de sua área de atuação
(Analisar situação);
● Proceder à revisão minuciosa de todos os serviços prestados durante o mês;
● Limpar e desobstruir calhas;
● Limpar fachadas envidraçadas (face externa), em conformidade comas normas de
segurança do trabalho.

94
Jornada de Trabalho: Os postos de trabalho deverão funcionar de segunda a sexta-feira,
cumprindo cada empregado uma jornada semanal de 44 horas semanais, ficando estabelecido
que os horários estão sujeitos a eventuais alterações conforme as necessidades de serviço da
Administração.

11.1.2. Agente de Limpeza e Desinfecção

Fonte: Google Imagens

Perfil exigido: Profissional com Ensino Fundamental concluído, em instituição de ensino


reconhecida e credenciada pelo órgão competente.

Resumo das atividades:

Diariamente

● Executar trabalhos de limpeza e conservação em geral nas dependências internas e


externas das Unidades de ensino;
● Remover, com pano úmido, o pó das mesas, armários, arquivos, prateleiras, bem como
dos demais móveis existentes, inclusive aparelhos elétricos, etc;
● Varrer todos os pisos, corredores, lances de escada, entre outros;
● Limpar todos os móveis e utensílios, incluindo espelhos, quadros, placas indicativas,
aparelhos telefônicos, divisões de madeira, metal e de vidro, armários, estantes e cestos
de lixo;
● Limpar forros, paredes e rodapés, vidros e esquadrias;
● Lavar com detergente não corrosivo os pisos e paredes;

95
● Remover manchas de paredes;
● Lavar os bebedouros e higienizá-los com produtos próprios e recolocá-los em seus
locais de origem;
● Auxiliar na remoção de móveis e equipamentos, quando necessários;
● Limpar atrás dos móveis, armários e arquivos;
● Limpar arquivos e depósitos em geral;
● Proceder à lavagem de bacias, assentos e pias dos sanitários, no mínimo duas vezes ao
dia;
● Limpar os cestos de lixo, principalmente dos banheiros, não sendo tolerada a existência
de cestos de lixo com excessos;
● Remover lixo acondicionado em sacos plásticos, transportando-os para o local indicado;
● Verificar as condições de uso e manter limpas todas as instalações sanitárias, revisando-
as duas ou mais vezes ao dia, reabastecendo os banheiros com papel higiênico, toalhas
e sabonetes, quando necessário;
● Passar pano úmido com álcool nas mesas, assentos e conjunto dos refeitórios, antes e
após as refeições;
● Suprir as copas e os bebedouros do refeitório e áreas não servidas pelos serviços de
copeiragem com garrafões de água mineral, fazendo a reposição, sempre que necessário;
● Varrer as áreas adjacentes (internas e externas) aos prédios das unidades de ensino;
● Executar outras tarefas correlatas, conforme a necessidade;
● Realizar a separação dos resíduos recicláveis na fonte geradora para destinação às
associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, quando houver coleta
seletiva;
● Zelar pela guarda, conservação, manutenção e limpeza dos equipamentos, instrumentos
e materiais utilizados, bem como do local de trabalho;
● Usar sempre os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), inclusive o uniforme
completo, fornecidos pela empresa Contratada;
● Executar demais serviços considerados necessários à frequência diária.

Semanalmente

● Encerar e polir com enceradeira, quando for o caso, todos os pisos do prédio da unidade
de ensino;
● Limpar todos os armários;

96
● Limpar os ralos e caixas de gordura, para evitar obstruções;
● Varrer e/ou lavar as calçadas, pátios, quadras, etc.

Quinzenalmente

● Limpar todas as cadeiras;


● Limpar todas as placas indicativas e extintores de incêndio;
● Limpar todas as luminárias por dentro e por fora.

Mensalmente

● Lavar todos os azulejos das dependências sanitárias, pisos, portas e janelas, bem como
todas as paredes laváveis;
● Controlar o estoque e sugerir compras de materiais pertinentes de sua área de atuação
(Analisar situação);
● Proceder à revisão minuciosa de todos os serviços prestados durante o mês;
● Limpar e desobstruir calhas;
● Limpar fachadas envidraçadas (face externa), em conformidade comas normas de
segurança do trabalho.

Jornada de Trabalho: Os postos de trabalho deverão funcionar de segunda a sexta-feira,


cumprindo cada empregado uma jornada semanal de 44 horas semanais, ficando estabelecido
que os horários estão sujeitos a eventuais alterações conforme as necessidades de serviço da
Administração.
IMPORTANTE SABER: Quando houver sábado letivo nas unidades de ensino, o Auxiliar de
Limpeza e/ou Agente de Limpeza e Desinfecção deverá(ão) cumprir 4h, pois em contrato são
previstas 44h/semanais.

97
11.1.3. Auxiliar de Cozinha

Fonte: Google Imagens

Perfil exigido: Profissional com Ensino Fundamental concluído, em instituição de ensino


reconhecida e credenciada pelo órgão competente.

Resumo das atividades:

● Manter-se rigorosamente uniformizado enquanto estiver na escola;


● Se apresentar para o trabalho em boas condições pessoais de higiene e limpeza;
● Receber da gestão da escola os gêneros alimentícios e equipamentos necessários para
preparação e confecção de merenda escolar;
● Colaborar no preparo das refeições lavando, descascando, cortando, temperando,
refogando, assando e cozendo alimentos diversos de acordo com orientação superior,
para atender ao programa alimentar estabelecido;
● Ajudar no posicionamento e distribuição da merenda escolar;
● Realizar limpeza diária dos equipamentos, mesas do refeitório e ambientes utilizados na
preparação das refeições, mantendo o local de trabalho sempre organizado, prezando
pelo bom relacionamento com os colegas e demais segmentos da Unidade de Ensino;
● Guardar os equipamentos e utensílios utilizados durante o dia, devidamente limpos;
● Manter o local de trabalho sempre organizado e limpo;
● Recolher pratos, copos e talheres deixados no refeitório e demais dependências da
Unidade de Ensino;
98
● Execução de outras atividades correlatas.

Jornada de Trabalho: Os postos de trabalho deverão funcionar de segunda a sexta-feira,


cumprindo cada empregado uma jornada semanal de 44 horas semanais, ficando estabelecido
que os horários dos postos de trabalho estão sujeitos a eventuais alterações conforme as
necessidades de serviço da Administração.

11.1.4. Merendeira

Fonte: Google Imagens

Perfil exigido: Profissional com Ensino Fundamental concluído, em instituição de ensino


reconhecida e credenciada pelo órgão competente.

Resumo das atividades:

● Manipular alimentos;
● Manter-se rigorosamente uniformizado enquanto estiver na escola;
● Se apresentar para o trabalho em condições pessoais de higiene e limpeza;
● Saber manipular com perfeição as merendas e refeições complementares;
● Executar tarefas inerentes ao preparo e distribuição de merendas, selecionando
alimentos, preparando refeições ligeiras e distribuindo-as às crianças, para atender ao
programa alimentar na unidade de ensino;
● Efetuar o controle de estoque dos gêneros alimentícios necessários ao preparo da
merenda, fazendo uma rigorosa conferência, recebendo-os e armazenando-os de acordo

99
com as normas e instruções estabelecidas, para obter melhor aproveitamento e
conservação dos mesmos;
● Selecionar os ingredientes necessários ao preparo das refeições, separando-os e
medindo-os de acordo com o cardápio do dia, para facilitar a utilização dos mesmos;
● Preparar as refeições, lavando, descascando, cortando, temperando, refogando, assando
e cozendo alimentos diversos de acordo com a orientação superior, para atender ao
programa alimentar estabelecido;
● Comunicar à gestão da escola a falta ou sobra de gêneros alimentícios, durante a
distribuição das merendas;
● Execução de outras atividades correlatas.

Jornada de Trabalho: Os postos de trabalho deverão funcionar de segunda a sexta-feira,


cumprindo cada empregado uma jornada semanal de 44 horas semanais, ficando estabelecido
que os horários dos postos de trabalho estão sujeitos a eventuais alterações conforme as
necessidades de serviço da Administração.

11.1.5. Assistente de Secretariado

Fonte: Google Imagens

Perfil exigido: Profissional com Ensino Médio concluído, em instituição de ensino reconhecida
e credenciada pelo órgão competente, bem como conhecimento de noções básicas em
informática, abrangendo os aplicativos Word, Excel, Power Point, ou similares, em como em
internet e navegadores.

100
Resumo das atividades:

● Desenvolver atividades de nível auxiliar, de menor grau de complexidade, abrangendo


tarefas administrativas e burocráticas nas unidades da Administração, devendo sempre
ser supervisionado pela chefia;
● Desenvolver e preparar expedientes administrativos que se fizerem necessários;
● Inteirar-se dos trabalhos desenvolvidos, visando orientar e facilitar a obtenção de dados,
documentos ou outras solicitações dos superiores;
● Operar equipamentos diversos, tais como: projetor multimídia, aparelhos de fax,
máquinas fotocopiadoras/duplicadoras e outros;
● Manter, organizar, classificar e atualizar arquivos (ativo, inativo e morto), fichários,
livros, publicações e outros documentos, para possibilitar controle e novas consultas,
bem como o acervo multimídia;
● Zelar pela higiene, limpeza, conservação e boa utilização dos equipamentos e
instrumentos utilizados sob sua responsabilidade, solicitando junto à chefia os serviços
de manutenção;
● Realizar e atender chamadas telefônicas, anotar e enviar recados;
● Atender ao público em geral, averiguando suas necessidades para orientá-los e/ou
encaminhá-los às pessoas e/ou setores competentes;
● Preencher formulários fichas e outros, observando as normas e instruções pertinentes,
consultando documentos e solicitando informações adicionais, para atender às
necessidades do serviço;
● Executar tarefas pertinentes à área de atuação, utilizando-se de equipamentos e
programas de informática;
● Controlar correspondências e informes internos dentro dos órgãos da Administração,
assim como protocolar cartas, ofícios, memorandos e documentos diversos, datando-os,
especificando o assunto, assinando e enviando para o destinatário, para possibilitar o
seu controle;
● Controlar a entrada e saída de materiais, ferramentas e equipamentos do setor;
● Organização do resumo de ponto, assim como o seu monitoramento durante todo o mês
em vigência, desde que seja com a autorização e supervisão da chefia;
● Quando em exercício em Escolas e Centros Municipais de Educação Infantil;
● Organizar planilhas, diários de classe, preencher a ficha individual do estudante, o
histórico escolar e o requerimento de matrícula;
101
● Colaborar com o inspetor escolar, organizando toda a documentação relacionada à
escrituração escolar;
● Organizar a documentação do Bolsa Família, do Tributo à Criança, e outros Programas,
quando supervisionados pelos gestores nas Unidades de Ensino;
● Preencher formulários impressos ou digitais (notas, matrículas, dado de funcionários,
merenda escolar, almoxarifado, censo etc) sobre dados relacionados às informações da
Unidade de Ensino.
● Executar outras tarefas, de acordo com as atribuições próprias de sua unidade funcional
e da natureza das suas atividades.

Jornada de Trabalho: Os postos de trabalho deverão funcionar de segunda a sábado,


cumprindo cada empregado uma jornada semanal de 44 horas semanais.

11.1.6. Técnico Administrativo

Fonte: Google Imagens

Perfil exigido: Profissional com Ensino Médio concluído, em instituição de ensino reconhecida
e credenciada pelo órgão competente, bem como conhecimento de noções básicas em
informática, abrangendo os aplicativos Word, Excel, Power point, ou similares, bem como em
internet e navegadores.

102
Resumo das atividades:

● Executar serviços de apoio nas áreas de recursos humanos, administração, finanças e


logística;

● Atender ao público, fornecendo e recebendo informações;


● Tratar de documentos variados, cumprindo todo o procedimento necessário referente
aos mesmos;
● Coletar dados e elaborar relatórios, bem como auxiliar nas atividades administrativas
do órgão;
● Executar tarefas pertinentes à área de atuação, utilizando-se de equipamentos e
programas de informática;
● Outras tarefas, de acordo com as atribuições próprias de sua unidade funcional e da
natureza das suas atividades.
Jornada de Trabalho: Os postos de trabalho deverão funcionar de segunda a sábado,
cumprindo cada empregado uma jornada semanal de 44 horas semanais.

11.1.7. Auxiliar Administrativo de Diretoria

Fonte: Google Imagens

Perfil exigido: Profissional com Ensino Superior concluído, em instituição de ensino


reconhecida e credenciada pelo órgão competente.

Resumo das atividades:

● Assessoram os executivos no desempenho de suas funções, gerenciando informações,


103
auxiliando na execução de suas tarefas administrativas e em reuniões, marcando e
cancelando compromissos.
● Coordenam e controlam equipes (pessoas que prestam serviços a secretária: auxiliares
de secretária, office-boys, copeiras, motoristas) e atividades;
● Controlam documentos e correspondências;
● Atendem clientes externos e internos;
● Organizam eventos e viagens e prestam serviços em idiomas estrangeiros;
● Podem cuidar da agenda pessoal dos executivos.

Jornada de Trabalho: Os postos de trabalho deverão funcionar de segunda a sábado,


cumprindo cada empregado uma jornada semanal de 44 horas semanais.

11.1.8. Profissional de Apoio Escolar (PAE)

Fonte: Google Imagens

Perfil Exigido: Profissional com Ensino Médio concluído, em instituição de ensino


reconhecida e credenciada pelo órgão competente.

Resumo das atividades:

● Acompanhar e apoiar o estudante público alvo de educação especial, com mobilidade


reduzida e necessidade comprovada, no tocante à alimentação, higiene e locomoção, em
caráter temporário e/ou permanente;
● Zelar pela integridade física e emocional do estudante, quando sob seus cuidados;

104
● Colaborar com o estudante em seu processo de interação e autonomia no ambiente
escolar;
● Informar a equipe escolar qualquer ocorrência que ponha em risco a integridade física
e moral do estudante;
● Participar de reuniões e formação em serviço, quando solicitado;
● Executar atividades correlatas para complementação da jornada de trabalho;
● Exercer outras atividades inerentes ao cargo, sob orientação da Secretaria Municipal de
Educação.

Jornada de Trabalho: Os postos de trabalho deverão funcionar de segunda a sábado,


cumprindo cada empregado uma jornada semanal de 44 horas semanais.

11.1.9. Porteiro

Fonte: Google Imagens

Perfil exigido: Profissional com Ensino Fundamental, concluído em instituição de ensino


reconhecida e credenciada pelo órgão competente.

Resumo das atividades:

● Ser pontual e assíduo;


● Cumprir escala de 12 horas de serviço e 36h de repouso;
● Estar vestido de maneira adequada, sempre com calça, camisa e sapato;
● Durante todo o período de sua escala, deverá registrar em um livro de ocorrências,
fornecido pela gestora escolar, tudo que ocorreu fora da normalidade;

105
● Zelar pela guarda do patrimônio e exercer serviço de prevenção de danos aos bens e
pessoas no local de trabalho;
● Percorrer sistematicamente inspecionando as dependências da unidade de ensino, sendo
obrigatória ao menos uma inspeção no início e outra no fim de sua escala de trabalho;
● Abrir e fechar as dependências das Unidades de Ensino;
● Controlar a entrada de pessoas e veículos na unidade de ensino, bem como, a saída de
tais locais, efetuando, quando for o caso, identificação ou registro de ocorrência;
● Proibir a entrada de pessoas estranhas, em horários onde não houver movimentação,
salvo os casos com a devida autorização do gestor (a);
● Não conversar com estranhos, nem dar informações sobre a unidade de ensino;
● Buscar atender ao público de maneira atenciosa, educada e respeitosa;
● Receber, encaminhar e orientar o público na unidade de ensino;
● Orientar na entrada e saída de alunos da unidade de ensino, mostrando-se sempre
atencioso para preservar o bem estar, integridade física e a segurança dos alunos da
unidade de ensino;
● Cumprir as regras da unidade ensino;
● Receber as correspondências e encaminhá-las ao destinatário;
● Receber e transmitir mensagens;
● Manter o quadro de chaves, controlando seu uso e guarda;
● Comunicar à gestão da unidade de ensino as irregularidades verificadas, em tempo
hábil;
● Observar as condições de funcionamento dos equipamentos de proteção contra incêndio
ou quaisquer custos relativos à segurança do prédio, informando ao gestor escolar as
ocorrências, em tempo hábil e por meio de registros;
● É proibida a negociação para troca de escalas de trabalho, salvos os casos de
“necessidade” justificável em que o gestor (a) deverá ser informado com antecedência,
e justificará ao gestor/fiscal do contrato a troca de escala de trabalho;
● Executar outras tarefas, de acordo com as atribuições próprias de sua unidade funcional
e da natureza das suas atividades.

Jornada de Trabalho: A jornada semanal de trabalho será por posto na escala de trabalho,
sendo 12 horas diurnas, de segunda-feira a domingo, envolvendo 2 (dois) porteiros em turnos
de 12 x 36 horas e 12 horas noturnas, de segunda-feira a domingo, envolvendo 2 (dois) porteiros
em turnos de 12 x 36 horas.
106
IMPORTANTE SABER: O Porteiro só deverá sair para o usufruto das férias mediante a
apresentação do seu substituto (ferista).

11.1.9.1. Ronda Escolar

A SME firmou um convênio com a Guarda Municipal, o qual tem como grande intuito
a proteção nas unidades de ensino, assim como promover uma fiscalização dos porteiros, que
são os responsáveis pela proteção do patrimônio nas unidades de ensino. Os guardas municipais
têm a rotina de passar nas unidades de ensino, e aproveitam para avaliar os porteiros, assim
como, sua assiduidade, sua pontualidade, suas condições e seu compromisso com a unidade de
ensino.
O Departamento de Recursos Humanos comunicará ao gestor (a) quaisquer que sejam
as alterações ocorridas nas unidades de ensino, assim como, também tomará as devidas
precauções junto às empresas para que não exista recorrência de possíveis infrações na
prestação de serviço.

DÚVIDA: Se caso a unidade de ensino for furtada e/ou invadida? Como proceder?

O gestor/fiscal deverá realizar o seguinte passo-a-passo:

Informar o
ocorrido à
Ronda
Escolar

Fazer um
Boletim de
Ocorrência

Oficializar em
documento e
enviar ao
DRH junto ao

Fonte: DRH
107
11.1.10. Técnico em Informática

Fonte: Google Imagens

Perfil exigido: Profissional com Ensino Técnico de nível médio de informática ou superior
incompleto em áreas como ciências exatas, informática, engenharia.

Resumo das atividades:

● Planejar, gerenciar e executar serviços de referentes a informática e tecnologia da


informação;
● Estabelecer diretrizes de Internet, E-Commerce, E-Business, Web, Web Designer,
Manutenção e Técnica;
● Elaborar programas de computador, conforme definição do analista de informática;
● Instalar e configurar softwares e hardwares, orientando os usuários nas especificações e
comandos necessários para sua utilização;
● Organizar e controlar os materiais necessários para a execução das tarefas de operação,
ordem de serviço, resultados dos processamentos, suprimentos, bibliografias etc.;
● Operar equipamentos de processamento automatizados de dados, mantendo ativa toda
a malha de dispositivos conectados;
● Interpretar as mensagens exibidas no monitor, adotando as medidas necessárias;
● Notificar e informar aos usuários do sistema ou ao analista de informática, sobre
qualquer falha ocorrida;
● Executar e controlar os serviços de processamento de dados nos equipamentos que
opera;
● Executar o suporte técnico necessário para garantir o bom funcionamento dos

108
equipamentos, com substituição, configuração e instalação de módulos, partes e
componentes;
● Administrar cópias de segurança, impressão e segurança dos equipamentos em sua área
de atuação;
● Executar o controle dos fluxos de atividades, preparação e acompanhamento da fase de
processamento dos serviços e/ou monitoramento do funcionamento de redes de
computadores;
● Participar de programa de treinamento, quando convocado;
● Controlar e zelar pela correta utilização dos equipamentos;
● Ministrar treinamento em área de seu conhecimento;
● Auxiliar na execução de planos de manutenção, dos equipamentos, dos programas, das
redes de computadores e dos sistemas operacionais;
● Elaborar, atualizar e manter a documentação técnica necessária para a operação e
manutenção das redes de computadores;
● Executar outras tarefas compatíveis com as exigências para o exercício da função.

Jornada de Trabalho: Os postos de trabalho deverão funcionar de segunda a sábado,


cumprindo cada empregado uma jornada semanal de 44 horas semanais.

11.1.11. Auxiliar Técnico em Manutenção de Computadores

Fonte: Google Imagens

Perfil exigido: Profissional com segundo grau completo e curso básico na área de informática
e manutenção de computadores.

109
Resumo das atividades:

● Instalar e configurar softwares e hardwares, orientando os usuários nas especificações e


comandos necessários para sua utilização;
● Organizar e controlar os materiais necessários para a execução das tarefas de operação,
ordem de serviço, resultados dos processamentos, suprimentos, bibliografias etc.;
● Operar equipamentos de processamento automatizados de dados, mantendo ativa toda
a malha de dispositivos conectados;
● Interpretar as mensagens exibidas no monitor, adotando as medidas necessárias;
● Notificar e informar aos usuários do sistema ou ao analista de informática, sobre
qualquer falha ocorrida;
● Executar e controlar os serviços de processamento de dados nos equipamentos que
opera;
● Executar o suporte técnico necessário para garantir o bom funcionamento dos
equipamentos, com substituição, configuração e instalação de módulos, partes e
componentes;
● Administrar cópias de segurança, impressão e segurança dos equipamentos em sua área
de atuação;
● Participar de programa de treinamento, quando convocado;
● Controlar e zelar pela correta utilização dos equipamentos;
● Ministrar treinamento em área de seu conhecimento;
● Auxiliar na execução de planos de manutenção, dos equipamentos, dos programas, das
redes de computadores e dos sistemas operacionais;
● Elaborar, atualizar e manter a documentação técnica necessária para a operação e
manutenção das redes de computadores;
● Executar outras tarefas compatíveis com as exigências para o exercício da função.

Jornada de Trabalho: Os postos de trabalho deverão funcionar de segunda a sábado,


cumprindo cada empregado uma jornada semanal de 44 horas semanais.

110
11.1.12. Eletricista

Fonte: Google Imagens

Perfil exigido: Profissional com Ensino Médio, concluído em instituição de ensino reconhecida
e credenciada pelo órgão competente.

Resumo das atividades:

● Executar montagem, ajustamento, instalação, manutenção e reparação da eletricidade


predial e industrial;
● Revisar as redes de energia elétrica, acompanhando o andamento dos serviços de forma
profissional buscando um serviço técnico de boa qualidade;
● Substituir as lâmpadas que apresentarem defeitos;
● Verificar as redes de telefonia interna da Instituição, consertando as que apresentarem
defeitos;
● Consertar os ramais telefônicos que apresentarem defeitos;
● Substituir todas as tomadas que apresentarem defeitos;
● Substituir todos os interruptores que apresentarem defeitos;
● Utilizar equipamentos que a Instituição colocar a sua disposição de forma correta;
● Atender as solicitações da SME, representada pelo gestor do contrato, legalmente
designado para esse fim;
● Executar montagem, ajustamento, instalação, manutenção e reparação da eletricidade

111
na área da sede da SME e nos prédios onde funcionam as Escolas Municipais, os Centros
Municipais de Educação Infantil (CMEI’s), o Centro Municipal de Referência de Ensino
(CEMURE) e o Almoxarifado Central;
● Montar, ajustar, instalar e reparar aparelhos e equipamentos elétricos e eletrônicos, tais
como: motores, dínamos, instrumentos, aparelhos transmissores e receptores de sinais,
aparelhos eletrodomésticos e equipamentos auxiliares de controle e regulagem de
corrente;
● Montar e manter instalações elétricas de todos os prédios da Instituição;
● Instalar e manter as redes de linhas elétricas, telefônicas e seus equipamentos auxiliares;
● Revisão preventiva das redes de energia elétrica;
● Revisão preventiva das redes de telefonia interna da Secretaria Municipal de Educação
e da Rede Municipal de Educação (Escolas e CMEI’s), o Centro Municipal de
Referência de Ensino (CEMURE) e o Almoxarifado Central;
● Manutenção preventiva de aparelhos e equipamentos elétricos e eletrônicos, tais como:
motores, dínamos, instrumentos, aparelhos transmissores e receptores de sinais,
aparelhos eletrodomésticos e equipamentos auxiliares de controle e regulagem de
corrente;
● Outros serviços conforme determinação e orientação da equipe técnica da Instituição.

Jornada de Trabalho: Os postos de trabalho deverão funcionar de segunda a sábado,


cumprindo cada empregado uma jornada semanal de 44 horas semanais.

11.1.13. Engenheiro Civil

Fonte: Google Imagens

112
Perfil exigido: Profissional com Ensino Superior em Engenharia Civil, concluído em
Instituição de ensino reconhecida e credenciada pelo órgão competente, e registro no Conselho
ou na Ordem respectiva quando exigido.

Resumo das atividades:

● Realizar serviços técnicos especializados, de grau elevado de responsabilidade,


constituído de apoio técnico na área de engenharia, que se revistam de caráter
eminentemente acessório e de suporte as atividades meio dos técnicos da
Administração, assessoramento aos trabalhos de planejamento, coordenação de serviços
técnicos especializados de engenharia civil;
● Executar tarefas que exigem alto grau de raciocínio, concentração, responsabilidade e
guarda de sigilo de informações;
● Executar projetos, memoriais descritivos, pareceres, orçamentos, relatórios e laudos
técnicos, nas áreas de Engenharia Civil;
● Prestar assistência, elaborar pesquisas, consultar artigos que possam subsidiar pareceres
técnicos, assessoramento em assuntos da especialidade de sua área de atuação
correlatos, análises, elaboração, compilação e transcrição de relatórios resultantes de
serviços prestados na área de engenharia para a Administração;
● Auxiliar na elaboração de relatórios solicitados por órgãos de controle e fiscalização;
● Executar outras tarefas, da mesma natureza e grau de complexidade;
● Elaborar laudos e pareceres técnicos a fim de assessorar os gestores.

Jornada de Trabalho: Os postos de trabalho deverão funcionar de segunda a sexta-feira,


cumprindo cada empregado uma jornada semanal de 30 horas semanais, ficando estabelecido
que os horários dos postos de trabalho estão sujeitos a eventuais alterações conforme as
necessidades de serviço da Administração.

113
11.1.14. Arquiteto

Fonte: Google Imagens

Perfil exigido: Profissional com Ensino Superior em Arquitetura, concluído em instituição de


ensino reconhecida e credenciada pelo órgão competente, e registro no Conselho ou na Ordem
respectiva quando exigido.

Resumo das atividades:

● Realizar serviços técnicos especializados, de grau elevado de responsabilidade,


constituído de apoio técnico na área de arquitetura, que se revistam de caráter
eminentemente acessório e de suporte às atividades meio dos técnicos da
Administração, assessoramento aos trabalhos de planejamento, coordenação de serviços
técnicos especializados de arquitetura, urbanismo, paisagismo etc.;
● Executar tarefas que exigem alto grau de raciocínio, concentração, responsabilidade e
guarda de sigilo de informações;
● Executar Trabalhos auxiliares de elaboração de pareceres, relatórios e laudos técnicos,
nas áreas de Arquitetura e Urbanismo;
● Projetar e organizar espaços internos e externos, de acordo com critérios de estética,
conforto, funcionalidade e normas brasileiras vigentes das unidades de educação e
prédios sob responsabilidade da Administração;
● Desenvolver espaços abertos como jardins, parques, combinando plantas, pedras,
madeiras e iluminação, recuperar prédios antigos, deteriorados, mantendo as

114
características originais, assessorando em assuntos da especialidade de sua área de
atuação e correlatas, análises, elaboração, compilação e transcrição de relatórios, etc;
● Elaboração de relatórios de trânsito urbano e impacto de vizinhança;
● Auxiliar na elaboração de relatórios solicitados por órgãos de controle e fiscalização;
● Executar outras tarefas, da mesma natureza e grau de complexidade.

Jornada de Trabalho: Os postos de trabalho deverão funcionar de segunda a sexta-feira,


cumprindo cada empregado uma jornada semanal de 30 horas semanais, ficando estabelecido
que os horários dos postos de trabalho estão sujeitos a eventuais alterações conforme as
necessidades de serviço da Administração.

11.2. Fiscalização dos Serviços Terceirizados

O gestor escolar é fiscal da execução dos serviços terceirizados e a ele compete às


obrigações demonstradas logo abaixo, para verificar se de fato está ocorrendo a prestação do
serviço:

11.2.1. Cumprimento das Atribuições

As atribuições têm como objetivo estratégico sinalizar procedimentos que garantam a


operacionalização das competências acordadas nos contratos. E em convenções coletivas
permitem listar o perfil e as competências de cada segmento encaminhado para a prestação de
serviços em nível escolar. Sendo assim, fica a cargo do gestor fiscalizar o cumprimento das
atribuições, como previsto no item 11.1.
VEDAÇÃO: O descumprimento acarretará em desvio de função, sendo o GESTOR/
FISCAL responsável pela inspeção, e é vedado a desobediência deste item.

11.2.2. Cumprimento da Carga Horária Prevista em Contrato

Para todos os cargos, exceto Porteiro, Engenheiro Civil e Arquiteto, a jornada de


trabalho é de 44h/semanais, sendo 8h de segunda a sexta, e 4h aos sábados. Além disso, em
qualquer trabalho contínuo com carga horária de 8 horas, deverá haver um intervalo mínimo
obrigatório de uma hora, e no máximo de duas horas para refeição e descanso.

115
VEDAÇÃO 1: Negociação do horário, a exemplo da carga horária menor do que a
prevista em contrato, são terminantemente proibidas. Assim, o GESTOR/FISCAL, que
incorrer neste erro, poderá responder administrativamente.

VEDAÇÃO 2: O horário de repouso de uma ou duas horas não contam na Jornada de 8h


de trabalho, sendo assim proibido horário corrido, negociações e flexibilizações.

Exemplo de horários:

ASG - POSSIBILIDADE 1 ASG - POSSIBILIDADE 2

Início Intervalo Término Início Intervalo Término

6h até 10h 10h até 12h 12h até 16h 8h até 12h 12h até 13h 13h até 17h

4h 2h 4h 4h 1h 4h

Total de horas trabalhadas = 8h Total de horas trabalhadas = 8h

Fonte:DRH

ATENÇÃO: O cargo de Porteiro possui uma carga horária diferenciada, em regime de


escala de 12h de trabalho com 1h de almoço, dentro da unidade de ensino, e 36h de
repouso.

11.2.3. Encaminhamento

Os funcionários terceirizados encaminhados pela empresa responsável ao local de


trabalho, deverão se apresentar mediante documento formal assinado pelo encarregado da
Contratada e dirigir-se ao gestor da unidade administrativa. Com isso, após a chegada de
qualquer novo funcionário, o gestor deverá emitir uma declaração informando o dia exato da
apresentação e enviar para o e-mail do DRH (drh.sme@edu.natal.rn.gov.br) em até no
máximo 48h após a chegada do funcionário. Após o envio da declaração o DRH também emitirá
um encaminhamento validando a prestação do serviço.

IMPORTANTE LEMBRAR: A declaração deverá ser emitida para qualquer novo


funcionário, INCLUINDO AQUELE QUE VAI PARA A UNIDADE DE ENSINO SÓ
PARA TIRAR FÉRIAS, informando quem ele irá substituir e o período da substituição.

116
Ademais, cabe ao gestor informar imediatamente ao DRH/SME qualquer alteração no
quadro de funcionários.

Exemplo de declaração 1:

PREFEITURA MUNICIPAL DE NATAL Brasão da


SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE escola/cmei
NATAL
CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL
/ ESCOLA MUNICIPAL

DECLARAÇÃO DE APRESENTAÇÃO

Declaramos para os devidos fins que ____________________________, CPF


XXX.XXX.XXX-XX, apresentou-se com o encaminhamento da empresa ________________
dia XX/XX/XXXX para exercer a função de ______________________ nesta unidade de
ensino.

Natal-RN, _____/_____/______

GESTOR(A) RESPONSÁVEL PELO RELATÓRIO

117
Exemplo de declaração 2:

PREFEITURA MUNICIPAL DE NATAL Brasão da


SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE escola/cmei
NATAL
CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL
/ ESCOLA MUNICIPAL

DECLARAÇÃO DE APRESENTAÇÃO

Declaramos para os devidos fins que ____________________________, CPF


XXX.XXX.XXX-XX, na função de ________________, apresentou-se com o
encaminhamento da empresa ________________ dia XX/XX/XXXX para substituir
_______________________ em suas férias no período de DIA/MÊS/ANO a DIA/MÊS/ANO.

Natal-RN, _____/_____/______

GESTOR(A) RESPONSÁVEL PELO RELATÓRIO

118
VEDAÇÃO 1: Caso a mão de obra terceirizada não se apresente, conforme dito anteriormente,
o gestor deverá negar o recebimento do novo funcionário, comunicando ao DRH/SME o fato.
VEDAÇÃO 2: Caso a empresa encaminhe “mais” do que o previsto, conforme o estudo da
tipologia, o gestor da unidade de ensino deverá devolvê-lo para o DRH/SME, comunicando
oficialmente os fatos.

OBSERVAÇÃO: A devolução NÃO deve ser realizada para a empresa, e sim para o
DRH/SME.

11.2.4. Fiscalização da Cláusula Contratual

Existe um cláusula contida em todos os contratos de terceirização que diz que se deve
“atender, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas úteis às solicitações da Contratante quanto à
substituição dos empregados alocados, nos casos em que ficar constatado descumprimento das
obrigações relativas à execução do serviço, conforme descrito no termo de referência, ou de
empregado que não mereça confiança no trato com os serviços prestados, que adote posturas
inadequadas ou incompatíveis com o exercício das atribuições que lhe foram designadas, sob
pena de sanções administrativas”.
Com isso, ao identificar a impossibilidade da mão de obra de continuar trabalhando,
seja por licenças ou devolução, informar de maneira imediata e OFICIAL ao DRH/SME, o
prazo da empresa deverá contar a partir da data de afastamento do funcionário, por isso é
extremamente necessária a URGÊNCIA NA OFICIALIZAÇÃO por parte do
GESTOR/FISCAL.

11.2.5. Devolução e Solicitação de Mão de Obra

O processo de avaliação se dá de maneira contínua, e é fundamental que o serviço


terceirizado contribua para o bom andamento das atividades das unidades de ensino. Caso
algum servidor terceirizado não esteja atendendo as exigências previstas neste contrato,
cumprindo com as regras e obrigatoriedades, o gestor(a), respaldado por sua equipe, poderá
devolver o funcionário(a), justificando através de motivos, e solicitando a substituição.
Sendo assim, o gestor/fiscal que desejar a substituição da mão de obra terceirizada
deverá seguir o seguinte processo:

119
1º PASSO: Fazer o ofício de devolução seguindo o modelo abaixo e enviar ao DRH pelo e-
mail drh.sme@edu.natal.rn.gov.br.

ATENÇÃO: O funcionário deverá aguardar TRABALHANDO NORMALMENTE


na unidade de ensino até o contato da SME ou empresa.

2º PASSO: Após análise do ofício, haverá duas possibilidades para o funcionário: poderá ser
remanejado para outra unidade de ensino ou devolvido para empresa.
3º PASSO: Se caso o funcionário for remanejado, o RH irá entrar em contato agendando um
horário para realizar o remanejamento. Já se o funcionário for devolvido para a empresa, a
própria irá contatá-lo.
4º PASSO: O funcionário sendo remanejado para outra unidade escolar, o DRH irá abrir a vaga
para o envio de outro funcionário por parte da empresa. Já se o funcionário for devolvido, e a
empresa não quiser ficar com a mão de obra, o mesmo poderá pagar o aviso prévio na própria
unidade ou ser remanejado para outro local.

ATENÇÃO 01: O ofício deverá conter necessariamente os motivos para se chegar à devolução.
ATENÇÃO 02: Apesar da elaboração do ofício ser uma prerrogativa do Gestor Administrativo,
é necessário que o Gestor Pedagógico tome conhecimento dos fatos. Em nível de “sugestão”,
além de tomar conhecimento, que ele assine junto ao gestor pedagógico, o documento que
devolve o trabalhador.
Segue abaixo o modelo de documento para devolução do terceirizado:

120
121
122
Para a solicitação de nova mão de obra terceirizada, o gestor/fiscal deverá enviar um
ofício de solicitação de acordo com o modelo abaixo e enviar para o DRH no seguinte e-mail:
drh.sme@edu.natal.rn.gov.br.
Segue abaixo o modelo de documento para solicitação de terceirizado:

123
11.3. Qualificação, Capacitação e Aperfeiçoamento dos Servidores Terceirizados

O Departamento de Recursos Humanos (DRH) conta com a oferta contínua de cursos


de qualificação profissional, cursos esses, realizados em conjunto com as empresas
terceirizadas, prestadoras de serviço da SME. Esses cursos visam sanar as dificuldades
institucionais, funcionais e individuais de cada servidor terceirizado, com intuito de promover
qualificação, capacitação e aperfeiçoamento de seus funcionários, objetivando a formação de
um quadro de terceirizados cada vez melhor, agindo sempre em parceria com a gestão da escola,
que contribui ativamente com a dinâmica operacional destes cursos.

124
Os cursos de formação básica contam com os seguintes temas:

✔ Trabalhando em equipe: Conceito e técnicas;

✔ Qualidade no atendimento;

✔ Comunicação no ambiente de trabalho;

✔ Ética;

✔ Responsabilidade;

✔ Relacionamento interpessoal;

✔ Marketing profissional;

✔ Habilidade técnica de cada função;

✔ Avaliação Funcional.

OBSERVAÇÕES

1. Os cursos são obrigatórios sendo oferecidos para todas as categorias terceirizadas;

2. Os cursos ocorrerão sempre na própria unidade de ensino;

3. Após o término da formação, os funcionários receberão um certificado de conclusão do


curso.

11.4. Avaliação de Desempenho

Fonte: Google Imagens

125
A Avaliação de Desempenho é uma apreciação sistemática do desempenho de cada
pessoa, em função das atividades que ela desempenha, das metas e resultados a serem
alcançados e do seu potencial de desenvolvimento. Método muito utilizado para que se
mantenham os serviços terceirizados cada vez melhores, por isso, faremos sempre uma
avaliação periódica, ano a ano, dos nossos serviços, do que precisamos melhorar, do que
precisamos evoluir, para que possamos sempre fornecer os melhores serviços dentro das nossas
unidades de ensino.
É uma ferramenta que permite avaliar e mensurar, de modo objetivo e sistematizado,
como cada funcionário está desempenhando o seu papel dentro da unidade de ensino. Assim,
pelo seu próprio funcionamento, a avaliação por incidentes críticos compele o gestor a prestar
bastante atenção às ações do avaliado, promovendo proximidade entre ambos.
Como é um modelo de avaliação de longo prazo, no qual o avaliado é observado durante
todo o ano, ele não fica sujeito às últimas impressões ou métricas recentes.

SEGUE ABAIXO ITENS AVALIATIVOS:

Dimensão Funcional – Características que geram impacto nos processos e formas de trabalho:

1. Engajamento Institucional: Por definição, o engajamento está diretamente ligado à


motivação. Para aumentar o engajamento, além do significado do trabalho, é importante
permitir que o colaborador adeque sua função às suas competências, forças e também ao que
gostam, tanto quanto possível. O engajamento tem impacto direto e demonstrável na
produtividade e desempenho que irá se traduzir em resultados;

2. Flexibilidade/Adaptabilidade/Humilde: Apresenta flexibilidade, adaptabilidade e


humildade nas relações profissionais?

As pessoas que são flexíveis estão abertas à mudança e são capazes de se adaptar e
ajustar continuamente às novas circunstâncias. Agilidade mental deste tipo nos permite ser mais
eficaz como solucionadores de problemas. Ser adaptável e flexível é uma característica de sua
personalidade ou um comportamento que você pode aprender ou desenvolver. A resposta é ter
compreensão de si mesmo, e como você reage a essas situações será útil para você no local de
trabalho.

3. Tolerância/Liderança/Versatilidade: Três características que quando aliadas e bem


executadas fazem a instituição ganhar.

126
4. Responsabilidade e Ética Profissional: Está relacionado ao comprometimento e a
consciência do seu papel e obrigações. A ética profissional traz maior produtividade e
integração dos colaboradores e, para o profissional, ela agrega credibilidade, confiança e
respeito ao trabalho.

5. Segurança no Trabalho e Organização Pessoal: As ferramentas devem ser usadas da forma


correta contribuindo na segurança do trabalho, na organização e produtividade das unidades de
ensino.

- Constantes “desculpas” para não usar uniforme, ou algum “item” dele?

- Mantém organizado e em “bom estado” seu equipamento de trabalho?

- Procura auxiliar na redução de despesas e desperdícios?

Dimensão Funcional – Características que geram impacto nos processos e formas de trabalho.

1. Qualidade e Produtividade: Gestão de qualidade e produtividade é uma estratégia de


administração que consiste em manter a qualidade dos processos organizacionais, para a
manutenção da máxima economia para as unidades de ensino.

2. Disposição para o trabalho: O funcionário que é proativo, além de ter interesse e disposição
para realizar as tarefas diárias.

3. Assiduidade e Pontualidade: Presença no trabalho, tanto cumprindo a jornada de trabalho


frequentemente e de maneira eficiente.

4. Capacidade de Decisão: Respeito à hierarquia. Sabendo os limites da função, evitando


constrangimento no trabalho. Para que o trabalho e os processos fluam de modo harmonioso,
produtivo e eficiente, existe a hierarquia. É desta forma que se organiza o trabalho. Gestores e
subordinados precisam encontrar o tom certo e a medida exata para que a divisão de papeis,
responsabilidades e o dar e receber ordens ocorra sem opressões e baseados no profissionalismo
de todos os envolvidos. Demonstrar resistência para aceitar o comando dos superiores,
arrogância ou desinteresse pelas atividades coletivas só traz improdutividade e insatisfação,
além de colocar em risco a empregabilidade.
O excesso de confiança também é prejudicial à relação Gestão e empregado. Cabe a
ambas as partes entenderem que todos, independentemente dos cargos que ocupam, são

127
fundamentais para que a organização alcance os melhores resultados por meio do trabalho em
equipe.

4. Comunicação no Ambiente Profissional e Atendimento ao Público: A comunicação


é responsável por transmitir mensagens claras, com o objetivo de aprimorar a rotina de
trabalho. A comunicação é uma ferramenta crucial em todas as suas faces, é através dela
que iremos poder desenvolver uma boa avaliação de desempenho. Os seres humanos
são altamente relacionáveis, e com isso a comunicação se torna a base de todas as
atividades. O homem sempre esteve em busca e maneiras de relacionar que fossem
eficientes, e hoje não é diferente. Temos diversas formas de estabelecer relações
pessoais e profissionais a fim de gerar compreensão e engajamento.

6. Habilidade Técnica: Segue procedimentos de forma que apresente conhecimento para aplicação de
maneira adequada na prática.

- O que “fazer”? Por que fazer?

- “Sabe” como fazer?

- Apresenta dificuldades no realizar de suas funções, por algum motivo “específico”?

Ex1: Grau de instrução inferior à função;

Ex2: Nível de compreensão baixo.

- Atende aos requisitos de habilidade para a função?

- Atende os requisitos de conhecimento da função?

128
Dimensão Individual – Características que aparecem nas atitudes, comportamentos e são um
diferencial do funcionário:

1. Atualização Profissional: Busca manter-se atualizado e informado à assuntos que


contribuem para o bom desenvolvimento de sua função.
- Busca se renovar constantemente, ou ficou parado no tempo?
- É bom hoje, amanhã busca melhorar?
- Sabe usar a tecnologia e os recursos da SME em prol da produtividade de seu trabalho?

2. Trabalho em Equipe: Sabe lidar com diferentes personalidades, apresentando bom


relacionamento com os demais profissionais. O trabalho em equipe é essencial para a obtenção
de bons resultados em qualquer organização. Estimular a comunicação e o bom relacionamento
entre os colaboradores pode fazer toda a diferença. Obtenção de resultados, realização de
objetivos, relação interpessoal construtiva e sucesso são algumas das vantagens em trabalhar
em equipe. Pessoas que conseguem manejar o trabalho em equipe apresentam um alto nível de
satisfação e ajudam na obtenção de resultados. O trabalho em equipe harmonioso resulta em
maior rapidez e eficiência no ambiente escolar.

3. Relacionamento Interpessoal: Manter o controle de suas emoções e o bom relacionamento


com outros indivíduos é imprescindível para o ótimo funcionamento nas unidades de ensino.
Vale sempre questionar os seguintes pontos para identificar se existe algum tipo de problema
desta natureza em sua unidade de ensino:

1. Ao chegar ao ambiente de trabalho, cumprimente a todos, sem distinção?


2. É costumeiramente pego em discursões com os colegas de trabalho dentro da unidade de
ensino?
3. É costumeiramente pego em falatórios, em “disse me disse” que envolvem a vida de outras
pessoas internas ou externas das unidades de ensino?
4. É sempre pego em situações onde precisa se explicar de ter dito isso ou aquilo de maneira
“indevida” ou “exagerada”?
5. É decisivamente visto por todos como uma pessoa de difícil convivência?

129
11.5. Dúvidas Jurídicas Frequentes

Bloco 01 - Falta, Atestado, Declaração de Comparecimento, Licenças, Férias, Décimo


Terceiro
Fica garantida a todo empregado a ausência ao serviço, SEM prejuízo salarial, nas
seguintes hipóteses:

I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente,


descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social,
viva sob sua dependência econômica;
II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;
III - por 5 (cinco) dias consecutivos, em caso de nascimento de filho, de adoção ou de
guarda compartilhada;
✔ O prazo será contado a partir da data do nascimento do filho.
IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de
sangue devidamente comprovada;
V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos têrmos da
lei respectiva;
VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar
✔ apresentar-se, anualmente, no local e data que forem fixados, para fins de exercício de
apresentação das reservas ou cerimônia cívica do Dia do Reservista)
VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular
para ingresso em estabelecimento de ensino superior.
VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo.
IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de
entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o
Brasil seja membro.
X - pelo tempo necessário para acompanhar sua esposa ou companheira em até 6 (seis)
consultas médicas, ou em exames complementares, durante o período de gravidez;
XI - por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em consulta
médica;
XII - até 3 (três) dias, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de realização de
exames preventivos de câncer devidamente comprovada;
XIII - A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias,

130
sem prejuízo do emprego e do salário;
XIV - À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança até 1 (um) ano de
idade, serão concedidos 90 (noventa) dias de licença remunerada;
✔ No caso de adoção ou guarda judicial de criança com mais de 1 (um) ano de idade, o
prazo de que trata este artigo será de 30 (trinta) dias.
XV - Os brasileiros que forem convocados, por meio de carta ou que se oferecerem para
trabalhar nas eleições, como mesário por exemplo, terão direito a duas folgas compensatórias;
✔ Ressalte-se que a data da folga será escolhida pelo funcionário.
✔ Para fazer jus a este benefício, o empregado deverá apresentar ao empregador o
documento, expedida pela Justiça Eleitoral, atestando seu comparecimento e o efetivo
trabalho nas eleições, a fim de que lhe seja concedido, após a eleição, um descanso remunerado
equivalente ao dobro dos dias de convocação.
XVI - Em caso de doença, o empregado poderá se afastar do emprego sem prejuízo do salário
por até 15 (quinze) dias consecutivos.
✔ A partir do décimo sexto dia, se permanecer a incapacidade para o trabalho, o
empregado deverá ser encaminhado ao INSS.
ATENÇÃO 01: Todas as faltas, em decorrência de doença, deverá ser respaldada com atestado
médico. Além disso, é válido ressaltar que o empregado terá o prazo de até 48 (quarenta e oito)
horas após a emissão do atestado para entregá-lo a empresa, tendo em vista que o
descumprimento de tal obrigação acarretará em faltas nos dias não trabalhados.
ATENÇÃO 02: O abono de faltas será autorizado em duas situações, sendo elas:

a) Participação em audiências judiciais;


b) Provas de exames de vestibulares e supletivos.
Ressalte-se que, no primeiro caso, será concedido um atestado que comprove a
participação do funcionário, impossibilitando a empresa de proceder com descontos em seu
salário. No segundo caso, o empregador deverá ser avisado no prazo mínimo de 72 (setenta e
duas) horas antes e, ainda, deverá comprovar posteriormente, sob pena de respectivo desconto.

Bloco 02 – Outros questionamentos

Pergunta 01: O funcionário poderá se ausentar do ambiente de trabalho para


acompanhar um filho ou um parente próximo em uma internação ou a uma consulta?

131
- Compilação da resposta das empresas: A legislação trabalhista não disciplina quanto ao
abono de faltas nesses casos, sendo facultativo à empresa o abono referente a esta ausência, o
caso sempre deverá ser levado ao setor de RH da empresa para que seja analisado.
- Convenção Coletiva: As faltas dos empregados, até o limite de 02 (dois) dias, no caso de
necessidade de consulta médica aos filhos de até 14 (quatorze) anos de idade ou inválidos, serão
abonadas, mediante apresentação de atestados ou declaração médica, em 48 (quarenta e oito)
horas.

Pergunta 02: O que ocorre com o atraso ao Serviço? Haverá o desconto do dia na folha de
salário do trabalhador.

Pergunta 02.1 A realização de consultas médicas e exames complementares, justifica


falta? Sempre que for fazer as consultas de pré-natal ou fizer algum exame necessário ao
acompanhamento da gravidez, deverá solicitar ao serviço de saúde uma Declaração de
Comparecimento, apresentar a chefia, para ter a falta no trabalho justificada.

Pergunta 03: Como se concede as férias ao trabalhador? Convenção Coletiva: A concessão


de férias será participada por escrito ao trabalhador com antecedência mínima de 30(trinta) dias,
cabendo a este assinar a respectiva notificação. CLT: O período de férias individuais ou
coletivas deverá ter o seu pagamento efetuado no prazo do art. 145 da CLT, observando o
disposto no parágrafo 5.º do art. 142 da CLT.

Pergunta 04: Feriados serão remunerados? - De acordo com a Súmula 146 do TST, o
trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado, deve ser pago em dobro, sem
prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal.

Pergunta 05: Será concedido auxílio doenças em quais casos? A falta por doença deve ser
justifica com a apresentação de um atestado médico. Se a licença for de até 15 dias a empresa
não pode descontar os dias e ainda deve pagar de forma integral o salário do colaborador. Para
licenças superiores a 16 dias, o funcionário deve ser encaminhado pela empresa a procurar o
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para o recebimento.

Pergunta 06: Será concedido atestado médico e odontológico quando? Obrigam-se as


empresas em acatar os atestados médicos e odontológicos justificativos de ausência ao serviço,
emitidos por médicos de planos de saúde, particulares ou posto de saúde, no prazo de 48
(quarenta e oito) horas da sua emissão, ao departamento médico da empresa, conforme TAC

132
– TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA firmado com o Ministério Público e Trabalho
da 21ª Região n° 211/2016.

Pergunta 06.1: Atestado de frequência ao dentista é válido para que não haja descontos?
Sim, desde que venham devidamente identificados em papel timbrado, com o CID, CRO e
nome do dentista.

Pergunta 07: Pode ser reduzido o horário do funcionário? Não pode ser modificada a
jornada de trabalho estabelecida pela convenção coletiva e contrato celebrado entre SME e
empresa.

Pergunta 08: Quando o funcionário é PNE (Portador de Necessidades Especiais), poderá


sair para fazer fisioterapia? Ele tem direito legal a redução na carga de horário? Não. A
jornada intitulada pela convenção deve ser respeitada. O que pode ser feita é uma adequação
do horário, com o funcionário começando sua jornada de trabalho mais cedo nos dias de
fisioterapia, mas isto deve ser acordado e documentado via sindicato.

Pergunta 09: Qualquer atestado, seja concedido por médico particular, do convênio
médico ou da saúde pública (SUS), é válido para abonar horas ou faltas? Existe uma ordem
de preferência estabelecida para que as horas ou dias de afastamento do empregado sejam
abonados, mas ela não é obrigatória. Em primeiro lugar preferem-se os atestados médicos de
serviços próprios ou mantidos pela empresa; depois, os serviços médicos mantidos pelos
sindicatos, seguidos pelos da rede pública de saúde; depois por médico particular do
empregado; e por fim, o atestado do perito do INSS, quando o período de afastamento
ultrapassar 15 dias de afastamento.

Pergunta 10: A Licença Maternidade pode ser acompanhada de férias? Sim, desde que o
funcionário tenha período aquisitivo e seja em comum acordo com a empresa.

Pergunta 10.1: No caso de consulta de rotina, por exemplo, ao ginecologista, a


apresentação do atestado garante que as horas não sejam descontadas? Nesses casos, como
não demandam urgência e imprevisão, o empregado deveria optar por atendimento em horário
compatível com o serviço. Entretanto, mesmo nessas hipóteses, como a letra “f” do art. 6º, Lei
605/49 não faz distinção, o atestado médico válido não deve ser recusado. Portanto, não deverá
ser descontado no salário do funcionário.

133
Pergunta 10.2: A gestante pode ser transferida de função? De acordo com o artigo 392 § 4,
da CLT, confere a gestante o direito a transferência de função, quando suas condições de saúde
assim o exigirem, sendo assegurada a retomada da função anteriormente exercida, logo após o
retorno ao trabalho. OBSERVAÇÃO: No caso da prestação de serviço de determinada empresa
com a SME, tendo ela só aquele contrato (ex: contrato para prestação de serviço de ASGs), a
funcionária terá que ser encaminhada para uma nova função na própria unidade de ensino ou
para outro contrato que a empresa possua em um outro órgão? A empregada deve ser
encaminhada a outra função dentro da empresa terceirizada, e não na SME, é uma questão
meramente administrativa da empresa; ademais esta empresa terá que substituir a empregada
gestante ou outro empregado perante a SME.

Pergunta 10.3: O que é o Salário-Maternidade? O salário maternidade é um benefício de


caráter previdenciário, estabelecido no artigo 7º, XVIII, da Constituição Federal de 1988, em
que diz que a mulher que der a luz, não terá prejuízo no emprego e no salário, pelo prazo de
120 (cento e vinte) dias.

Pergunta 10.4: Quanto ao intervalo para amamentação, quanto tempo e de que forma se
dá? Estabelece o artigo 396 da CLT que para amamentar seu filho, inclusive se advindo de
adoção, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada
de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais de meia hora cada um. Temos ainda, no § 1º, do art.
396, da CLT, que, quando o exigir a saúde do filho, o período de 6 (seis) meses poderá ser
dilatado, a critério da autoridade competente.

Além disso, é válido ressaltar que os intervalos supramencionados deverão ser definidos
em acordo individual entre a mulher e o empregador, conforme estabelece o § 2º, do artigo 396
da CLT. Registra-se que os intervalos destinados à amamentação devem ser concedidos sem
prejuízo do intervalo de repouso e alimentação, dentro da jornada de trabalho, sendo, portanto,
computados para todos os efeitos legais como tempo de serviço. De qualquer forma, é prudente
que esses intervalos sejam anotados no cartão de ponto da empregada.
É importante destacar o entendimento jurisprudencial de que esses intervalos para
amamentação abrangem também a amamentação através de mamadeiras, isso porque, existem
mães que não possuem leite próprio e que amamentam seus filhos por meio de mamadeiras.
Essa mãe também tem direito aos intervalos, já que o sentido da palavra "amamentar", contida
na norma, é o de "alimentar".

134
ATENÇÃO: Destaca-se que são DOIS PERÍODOS, então entendo que não pode ser
condensado em um único período de 01 (uma) hora.

Pergunta 11: O que a empresa poderá fazer nos casos em que o empregado falte
repetitivamente e apresente atestado? Quando o empregado passa a se ausentar
repetitivamente, de forma alternada e intervalada, pela mesma doença, a empresa deve
encaminhá-lo à Previdência Social, a fim de se submeter à perícia médica - na forma do § 4º do
art. 60 da lei 8.213/91 - e requerer o afastamento para tratamento e consequente benefício
previdenciário, que será devido apenas após o 16º dia desse afastamento consecutivo.

Pergunta 12: Se o empregado apresenta um atestado médico falso ou rasurado, o que pode
lhe ocorrer? Caso a empresa suspeite de fraudes, poderá solicitar esclarecimentos aos
responsáveis pela assinatura do atestado médico, que deverão prestá-las, pois a prática de
atestado falso é crime previsto nos arts. 297 e 302 do Código Penal. Os responsáveis são os
emissores do atestado, no caso o médico, a clínica ou o hospital. Se constatada a fraude, pode
implicar em demissão por justa causa do empregado, prevista no artigo 482, b, da CLT, pois foi
quebrada a fidúcia, boa-fé e a lealdade.

12. ESTÁGIO

Fonte: Google Imagens.

O QUE É O ESTÁGIO?

Estágio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de


trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de estudantes. O estágio integra o
itinerário formativo do estudante e faz parte do projeto pedagógico do curso. (Art. 1º e seu § 1º

135
da Lei 11.788/2008). Na estrutura da SME, o estagiário é fundamental dentro do processo de
integração e execução educacional.

São 2.175 até o presente momento, que se dividem entre funções de auxiliar de sala
e acompanhar o aluno com necessidade especial.

QUAL O OBJETIVO DO ESTÁGIO? QUAIS SUAS ATRIBUIÇÕES NO CONTRATO


DA SME?

O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e a


contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e
para o trabalho. (§ 2º do art. 1º da Lei 11.788/2008)

QUAIS SÃO AS ATRIBUIÇÕES? QUAL A DIFERENÇA DOS DOIS?

Auxiliar de sala - Serão direcionados para CMEI’s que atuam recebendo crianças de
Berçário, Nível I, Nível II.

1. Atuar na prática pedagógica com o docente da Educação Infantil, contribuindo para os


processos de aprendizagem e desenvolvimento integral das crianças, estabelecendo uma
relação segura, saudável e afetiva no cuidar e educar;
2. Proporcionar um ambiente de respeito mútuo e cooperativo, contribuindo com os
docentes da Educação Infantil no planejamento e execução das atividades pedagógicas,
recreativas, bem como as de cuidar, compreendendo dentre outras as de saúde de
higiene, de alimentação e de repouso, assegurando o cuidado e a educação das crianças;
3. Participar de reuniões pedagógicas e de encontros de formação propostas pelo CMEI
e/ou pelo Departamento de Educação Infantil da SME;
4. Participar auxiliando o docente quanto à mediação e a observação do processo de
aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes;
5. Acompanhar e contribuir com o registro dos processos de aprendizagem e
desenvolvimento integral da criança, a fim de subsidiar a reflexão e o aperfeiçoamento
do trabalho pedagógico;
6. Atuar nas atividades voltadas para o desenvolvimento integral dos estudantes;
7. Auxiliar o docente no processo de integração entre Instituição/família/comunidade
acolhendo os estudantes, pais e ou responsáveis;
8. Auxiliar no processo de aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes respeitando
seus direitos, valores, individualidade e afetividade;
136
9. Participar auxiliando o docente quanto a mediação e observação do processo de
aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes.

ATUAR COM CRIANÇAS ESPECIAIS

1. Atuar coletiva e colaborar ativamente com o docente e demais profissionais das


unidades de ensino contribuindo para os processos de aprendizagem e desenvolvimento
integral dos alunos e, especificamente dos alunos com Necessidades Educacionais
Especiais, visando sua inclusão no ambiente escolar;
2. Relatar a equipe escolar qualquer ocorrência que ponha em risco a integridade física e
moral do estudante;
3. Participar de reuniões pedagógicas e de encontros de formação propostas pelo
Departamento de Educação Fundamental/Educação Especial – SME;
4. Colaborar com o estudante no seu processo de integração e autonomia no ambiente
escolar;
5. Atuar junto ao aluno com deficiência apoiando as ações educacionais que envolvem o
cuidar e o ensinar, a saber: cuidar (apoio às atividades de locomoção, higiene e
alimentação, prestando auxílio individualizado aos alunos que não realizam essas
atividades com independência) e no ensinar, as ações pedagógicas se darão no processo
de ensino e aprendizagem a partir das atividades planejadas, buscando realizar as
adaptações e adequações necessárias;
6. Auxiliar o docente nas atividades sociais e culturais programados pela Unidade Escolar,
favorecendo a participação efetiva dos estudantes;
7. Contribuir com os registros dos processos de aprendizagem e desenvolvimento integral
do educando, especificamente, do aluno com Necessidades Educacionais Especiais;
8. Colaborar com o estudante no seu processo de integração e autonomia no ambiente
escolar.

QUAIS SÃO AS MODALIDADES DE ESTÁGIO?

Estágio obrigatório e Estágio não obrigatório. (art. 2º da Lei 11.788/2008)

O QUE É ESTÁGIO OBRIGATÓRIO?

É o estágio definido como obrigatório no projeto pedagógico do curso, cuja carga


horária é requisito para aprovação e obtenção do diploma. (§ 1º do art. 2º da Lei nº
11.788/2008).
137
QUEM PODE SER ESTAGIÁRIO?

Estudantes que estiverem frequentando o ensino regular, em instituições de educação


superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do
ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos (art. 1º da Lei
nº 11.788/2008).

O QUE É EDUCAÇÃO ESPECIAL?

Fonte: Google Imagens.

Educação especial é a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na


rede regular de ensino, para educandos com necessidades educacionais especiais, em todos os
níveis educacionais (art. 58 da Lei 9.394/1996).

PODE SER CONCEDIDO ESTÁGIO AOS ESTUDANTES ESTRANGEIROS?

Sim. Segundo a legislação vigente, os estudantes estrangeiros regularmente


matriculados em cursos superiores no Brasil, autorizados ou reconhecidos, podem se candidatar
ao estágio, desde que o prazo do visto temporário de estudante seja compatível com o período
previsto para o desenvolvimento das atividades (art. 4º da Lei nº 11.788/2008).

O ESTÁGIO É UMA RELAÇÃO DE EMPREGO?

Não. O estágio não caracteriza vínculo de emprego de qualquer natureza, desde que
observados os requisitos legais, não sendo devidos encargos sociais, trabalhistas e
previdenciários (art. 3º e 15 da Lei nº 11.788/2008).

138
Fonte: Google Imagens.

QUEM PODE CONTRATAR ESTAGIÁRIO?

As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta,


autárquica e fundacional de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios. Também os profissionais liberais de nível superior, devidamente registrados
em seus respectivos conselhos, podem oferecer estágio (art. 9º da Lei nº 11.788/2008).

QUAIS REQUISITOS DEVEM SER OBSERVADOS NA CONCESSÃO DO ESTÁGIO?

I- matrícula E frequência regular do educando público-alvo da lei

II - Celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a


instituição de ensino; e

III- compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e as previstas no termo de


compromisso (art. 3º, incisos I, II e III da Lei nº 11.788/2008).

O ESTÁGIO DEVE TER ACOMPANHAMENTO EFETIVO PELO PROFESSOR


ORIENTADOR DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO E PELO SUPERVISOR DA PARTE
CONCEDENTE?

Sim. O estágio como ato educativo escolar supervisionado deve ter acompanhamento
efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e pelo supervisor da parte concedente,
comprovado por vistos nos relatórios de atividades (em prazo não superior a seis meses) e por
menção de aprovação final (§ 1º do art. 3º da Lei 11.788/2008).

139
QUAL O PAPEL DO PROFESSOR ORIENTADOR DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO?

O professor orientador deve ser da área a ser desenvolvida no estágio, e será o


responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário (inciso III, art. 7º
da Lei 11.788/2008).

QUEM DEVERÁ SER O SUPERVISOR DO ESTAGIÁRIO DA PARTE


CONCEDENTE?

O supervisor do estagiário da parte concedente deve ser funcionário do seu quadro de


pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no
curso do estagiário (inciso III do art. 9º da Lei 11.788/2008).

O SUPERVISOR DA PARTE CONCEDENTE PODE ORIENTAR E SUPERVISIONAR


ATÉ QUANTOS ESTAGIÁRIOS?

O supervisor da parte concedente somente pode orientar e supervisionar até 10 (dez)


estagiários simultaneamente (inciso III, do art. 9º da Lei 11.788/2008).

ATIVIDADE A SER EXERCIDA PELO ESTAGIÁRIO DEVE ESTAR


RELACIONADA COM A SUA FORMAÇÃO EDUCACIONAL?

Sim, o estágio deve estar relacionado com a formação educacional do estagiário, ou


seja, deve ser compatível com o projeto pedagógico do seu curso (§ 1º do art. 1º da Lei
11.788/2008).

QUAL O PAPEL DOS AGENTES DE INTEGRAÇÃO NO ESTÁGIO?

Cabe ao agente de integração, como auxiliares no processo de aperfeiçoamento do estágio:

a) identificar as oportunidades de estágio;

b) ajustar suas condições de realização;

c) fazer o acompanhamento administrativo;

d) encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais;

e) cadastrar os estudantes (incisos de Ia V do art. 5º da Lei 11.788/2008). Os agentes de


integração podem, ainda, selecionar os locais de estágio e organizar o cadastro das concedentes
das oportunidades de estágio. (Art. 6º da Lei 11.788/2008).
140
COMO DEVE SER DEFINIDA A JORNADA DE ATIVIDADE DO ESTAGIÁRIO?

A jornada de atividade do estagiário deve ser definida de comum acordo entre as


instituições de Ensino, a parte concendente e o estudante ou representante ou assistente legal,
devendo constar do Termo de Comprimisso de Estágio, e ser compatível com as atividades
escolares observando a duração a máxima prevista na lei (caput do Art. 10 da Lei 11.788/2008).

QUAL A DURAÇÃO MAXIMA DA JORNADA DE ATIVIDADE DE ESTÁGIO?

A jornada de atividade em estágio não deve ultrapassar:

a) 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino


superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular;

NOS DIAS DE PROVA, PODERÁ HAVER REDUÇÃO DA JORNADA DE


TRABALHO?

Sim. Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais,


nos períodos de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida à metade, segundo o
estipulado no Termo de Compromisso de Estágio. Nesse caso, uma instituição de ensino deverá
comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de
avaliações escolares ou acadêmicas (§2º do art. 10 da Lei nº 11.788/2008).

QUAL O PRAZO MÁXIMO DE DURAÇÃO DO ESTÁGIO NA MESMA


CONCEDENTE?

Até dois anos, para o mesmo concedente, exceto quando se tratar de estagiário
portador de deficiência (art. 11 da Lei nº 11.788, de 2008).

QUANDO O ESTÁGIO DEVE SER OBRIGATORIAMENTE REMUNERADO


(CONCESSÃO DE BOLSA OU OUTRA FORMA DE CONTRAPRESTAÇÃO)?

No caso do estágio não obrigatório é compulsória a concessão de bolsa ou outra forma


de contraprestação que venha a ser acordada no Termo de Compromisso do Estágio. Somente
no caso de estágio obrigatório é que a concessão de bolsa ou outra forma de contraprestação é
facultativa (art. 12 da Lei 11.788/2008).

O valor total da bolsa estágio da SME é R$800,00.

141
BOLSA ESTÁGIO SME (RESUMO) VALOR R$

BOLSA R$712,00

AUXÍLIO TRANSPORTE R$88,00

Fonte: DRH.

ATENÇÃO!!!! Valor da bolsa será pago até o dia 15 de cada mês.

SE LIGA!!! O ponto dos estagiários deverá ser entregue dia 20 a 25 todos os meses, em
caso da não entrega, a bolsa não será paga dentro deste prazo.

Fonte: Google Imagens.

O QUE É O AUXÍLIO- TRANSPORTE?

É uma concessão pela instituição concedente de recursos financeiros para auxiliar nas
despesas de deslocamento do estagiário ao local de estágio e seu retorno. Essa antecipação pode
ser substituída por transporte próprio da empresa, sendo que ambas as alternativas deverão
constar do Termo de Compromisso.

QUANDO É OBRIGATÓRIA A CONCESSÃO DO AUXÍLIO TRANSPORTE AO


ESTAGIÁRIO?

No caso do estágio não obrigatório é compulsória a concessão de auxílio-transporte. No


caso de estágio obrigatório, a concessão de auxílio transporte é facultativa (art. 12 da Lei
nº 11.788/2008).

142
AS AUSÊNCIAS DO ESTAGIÁRIO PODEM SER DESCONTADAS DO VALOR DA
BOLSA?

Fonte: Google Imagens.

Sim. A remuneração da bolsa-estágio pressupõe o cumprimento das atividades previstas


no Termo de Compromisso do Estágio. Ausências eventuais, devidamente justificadas, poderão
ser objeto de entendimento entre as partes (poderão ou não gerar desconto). Ausências
constantes, no entanto, poderão gerar uma iniciativa da parte concedente não apenas de
descontar percentuais do valor da bolsa, mas até mesmo de rescindir o contrato.

FALTAS JUSTIFICADAS PODEM SER DESCONTADAS?

Diferentemente da CLT, os direitos e as obrigações do Estagiário - e os da Empresa ou


Instituição concedente do estágio - são regidos exclusivamente pelo Termo de Compromisso
de Estágio, documento legal que baliza, formaliza e regulamenta estas contratações. As
condições que a Empresa e o Estudante devem cumprir são aquelas explicitadas no referido
Termo, assinado pela Empresa, pelo Aluno e pela Instituição de Ensino. Desta forma, a priori,
a remuneração da bolsa-estágio pressupõe a contrapartida do cumprimento da atividade prevista
e acordada pelas partes. Reduções na atividade - independentemente do motivo - poderão
corresponder à redução proporcional da remuneração contratada.

143
O ESTAGIÁRIO TEM DIREITO A RECESSO? O RECESSO DEVE SER
REMUNERADO?

Fonte: Google Imagens.

Sim. É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior
a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias. Nos casos de o estágio ter duração inferior
a 1 (um) ano os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional (caput e §
2º do art. 13 da Lei 11.788/2008). O recesso poderá ser concedido em período contínuo
ou fracionado, conforme acordado entre as partes, preferencialmente nas férias escolares.

O recesso deve ser remunerado somente quando o estagiário receber bolsa ou outra
forma da contraprestação (§1º do art.13 da Lei 11.788/2008).

O QUE É TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO?

O Termo de Compromisso é um acordo celebrado entre o educando ou seu representante


ou assistente legal, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino, prevendo as
condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da
formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar.

QUEM DEVE ASSINAR O TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO?

Obrigatoriamente, devem assinar o Termo de Compromisso de Estágio o educando (ou


seu representante ou assistente legal), a parte concedente do estágio e uma instituição de
ensino (inciso II, art. 3º da Lei 11.788/2008).

144
O ESTAGIÁRIO TEM DIREITO AO SEGURO CONTRA ACIDENTES PESSOAIS?
QUAL A COBERTURA DO SEGURO?

Fonte: Google Imagens.

Sim. A cobertura deve abranger acidentes pessoais ocorridos com o estudante durante o
período de vigência do estágio. Cobre morte ou invalidez permanente, total ou parcial,
provocadas por acidente. O valor da indenização deve constar do Certificado Individual de
Seguro de Acidentes Pessoais e deve ser compatível com os valores de mercado.

QUAIS AS PROVIDÊNCIAS E DOCUMENTOS NECESSÁRIOS A COMPROVAÇÃO


DA REGULARIDADE DO ESTAGIO?

a) o Termo de Compromisso de Estágio, devidamente assinado pela empresa concedente, pela


instituição de ensino e pelo estudante ou seu representante ou assistente legal;

b) o certificado de seguro de acidentes pessoais;

c) comprovação da regularidade da situação escolar do estudante;

d) comprovante de pagamento da bolsa ou equivalente e do auxílio-transporte, quando se


aplicar; e

e) verificação da compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas


previstas no Termo de Compromisso de Estágio.

145
A ESTUDANTE GESTANTE PODE ESTAGIAR?

Fonte: Google Imagens.

Sim. Não há nenhum empecilho da estudante gestante estagiar. Como


todo programa de estágio, a estagiária gestante também se sujeita às regras da Lei 11.788/2008.

QUEM PAGA E DETERMINA O VALOR DA BOLSA-ESTÁGIO?

A Bolsa-Estágio mensal é paga pela Empresa concedente do Estágio, diretamente ao


Estagiário. Cabe a Empresa definir o respectivo valor, considerando, inclusive, os altos custos
das mensalidades escolares e outras despesas suportadas pelos Estudantes.

O ESTAGIÁRIO PAGA IMPOSTO DE RENDA?

Sim, quando o valor mensal recebido ultrapassa a faixa de isenção da Tabela do IRRF -
Imposto de Renda Retido na Fonte, corrigida periodicamente e aplicável a rendimentos de
qualquer espécie. Sendo um desconto na fonte, deverá ser feito diretamente pela Empresa
concedente do estágio.

VALE LEMBRAR! A pessoa jurídica que concede o estágio é a fonte pagadora e,


consequentemente, será a responsável pela retenção e recolhimento do Imposto sobre a Renda
Retido na Fonte e pelo cumprimento de eventuais obrigações acessórias decorrentes de tal
evento, como preenchimento e transmissão da Dirf.

POR QUE A ESCOLA DEVE PARTICIPAR DO ESTÁGIO?

O estágio prático caracteriza-se como um componente determinante no processo de


formação do Estudante, com objetivos educacionais formativos e como fator de interesse
pedagógico; é atividade de competência da Instituição de Ensino, que dispõe sobre as condições

146
e requisitos para a realização do estágio de seus Alunos, bem como, pelos processos de
acompanhamento, supervisão e avaliação.

ESTAGIÁRIO PODE TER MAIS DE UM ESTÁGIO?

Juridicamente nada impede, porém, alguns RH’s como o IEL (Instituto Euvaldo Lodi)
e CIEE (Centro de Integração Empresa e Escola) são contra. Pois, afirmam que o estagiário não
terá bom rendimento.

SE ESTAGIÁRIO CASAR NO PERÍODO DO ESTÁGIO TEM DIREITO A ALGUM


DIA DE FOLGA?

Quanto à questão da licença para casar, a lei de estágio não faz qualquer menção a
respeito. Portanto, fica ao livre arbítrio da concedente dar ou não folga ao estudante.

Olá, eu sou Maria Estagiária da Silva.


Gostaria de me candidatar à vaga de estágio
em uma Unidade de Ensino da Rede
Municipal. Como devo proceder?

147
Olá, eu sou o Diretor
do Departamento de
Recursos Humanos da
Secretaria Municipal
de Educação. Venha
comigo que eu te
explico!

12.1. Passo a Passo Para Contratação:

Fonte: Google Imagens.

I. Os estudantes deverão realizar cadastro junto ao agente de integração ou na SME, poderão se


candidatar a uma vaga os alunos das seguintes graduações (que sejam licenciaturas):
✔ Pedagogia;
✔ História;
✔ Geografia;
✔ Letras Inglês, Português e Espanhol;
✔ Ciência da religião;
✔ Ciências biológicas;
148
✔ Educação Física;
✔ Física;
✔ Matemática.

II. Após o estagiário ser pré-selecionado, ele deve comparecer a SME portando as SEGUINTES
DOCUMENTAÇÕES:
✔ Rg;
✔ Cpf;
✔ Comprovante de residência;
✔ Declaração e históricos atualizados DA UNIVERSIDADE;
✔ E-mail e contato telefônico.

Uma vez com a documentação toda completa, o contrato será solicitado junto ao agente
de integração:

III. O agente de integração enviará o contrato por e-mail, ou na plataforma da instituição de ensino
para recolhimento de assinaturas (5 cópias).
IV. Comparecer a SME para a entrega da via, com as devidas assinaturas, e ai sim, deverão
ser encaminhados para uma unidade de ensino, seu estágio poderá ser como auxiliar de
sala ou acompanhando um aluno (a) com necessidades especiais.

SE LIGA!!! Deverão comparecer a unidade de ensino portando o encaminhamento oficial


da SME.

PROCEDIMENTOS DO GESTOR(A) ESCOLAR

Fonte: Google Imagens


149
1º Assinar o contrato do estagiário;
2° Receber o encaminhamento por parte da SME, e permitir o início de suas atividades de
acordo com o que consta na 3ª cláusula;

Fonte: DRH

3º O estagiário deve apresentar-se na Unidade de Ensino acompanhado do encaminhamento e


da via de contrato. E, logo, o gestor deve enviar para o e-mail estagiosme204@gmail.com a
declaração de comparecimento conforme modelo;
4º Encaminhar ou trazer pessoalmente a SME uma declaração constando a data de início de
suas atividades;

150
DECLARAÇÃO

Declaro para os devidos fins que o (a)


estagiário(a)_________________________ se apresentou nesta Unidade de Ensino
na data de _____/_____/_____, através do encaminhamento nº ________, para
acompanhar a criança ____________________________ e ou turma ______,
turno____________.

Natal, ______ de _______ de 2023.

5º Quando há a desistência do estagiário, o Gestor deve deixar na SME o comunicado de


sua desistência informado até que dia ele desenvolveu suas atividades;

Fonte: Google Imagens.

151
12.2. Renovação

Em relação a renovação
dos meus estagiários,
como devo proceder?

Observe os
seguintes
passos!

152
6º A obrigação de lembrar 30 dias antes do término do seu contrato é do estagiário, porém
ao gestor cabe também neste processo:
• Declaração da Faculdade atualizada;
• Ofício da Escola ou CMEI, solicitando sua renovação (gestor);
• Avaliação de desempenho (gestor).
IMPORTANTE: Estes três itens deverão ser entregues juntos 30 dias antes do vencimento
em que conta na 3ª cláusula do contrato.

✔ O gestor deverá enviar o ofício solicitando renovação junto a uma avaliação de


desempenho do estudante para o e-mail estagiosme204@gmail.com juntamente com a
declaração e o histórico atualizados da faculdade.
✔ Após o envio do Termo Aditivo Agente de Integração , o estagiário deverá recolher as
assinaturas de todas às partes retornando a SME para a entrega da via e receber o
comprovante de renovação que deverá ser entregue ao gestor, informado que sua
renovação está legalizada. Deixar mais claro

6º O estagiário só poderá permanecer, desenvolvendo suas atividades, se estiver com a


situação legalizada junto a SME e agente de integração.

OBSERVAÇÃO: Se o contrato estiver vencido o estagiário não poderá permanecer na


Instituição de Ensino sem contrato. Caso permaneça, é de responsabilidade de quem
permitiu tal situação.

153
Modelo de renovação:

PREFEITURA MUNICIPAL DE NATAL Brasão da


SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE escola/cmei
NATAL
CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL /
ESCOLA MUNICIPAL

Ofício nº _________ Natal, _______ de ________ de 2023.


Senhor Diretor de Departamento, _______________________________________.

RENOVAÇÃO

Viemos através deste, solicitar renovação de contrato do


estagiário(a),___________________________________,CPF: ___________________, com
vencimento de contrato em _____/_____/_____, que atua no horário _____________, desta
instituição e ter atendido os critérios a seguir:

ASSIDUIDADE - CUMPRIMENTO DO HORÁRIO DE ESTÁGIO E FALTAS:

( ) BOM ( ) REGULAR ( ) RUIM

DESEMPENHO PEDAGÓGICO - O ESTAGIÁRIO DESEMPENHA


SATISFATORIAMENTE SUAS FUNÇÕES:

( ) BOM ( ) REGULAR ( ) RUIM

TRABALHO EM EQUIPE - CAPACIDADE DE INFLUENCIAR NO RELACIONAMENTO


DO GRUPO QUANTO AO DESEMPENHO,SISTEMATIZAÇÃO E CUMPRIMENTO DOS
OBJETIVOS DA UNIDADE DE ENSINO:

( ) BOM ( ) REGULAR ( ) RUIM

DISCIPLINA - OBSERVÂNCIA DAS NORMAS E REGULAMENTOS INTERNOS DA


UNIDADE DE ENSINO:

( ) BOM ( ) REGULAR ( ) RUIM

Atenciosamente,

154
12.3. Devolução / Desistência

Quando o estagiário não estiver atendendo os critérios estabelecidos/ acordados na Unidade


de Ensino ou por interesse próprio, o gestor poderá enviar o ofício para o e-mail
estagiosme204@gmail.com informando a sua devolução.

Quando o estagiário não estiver atendendo aos critérios pré-estabelecidos:

1- FALTA DE COMPROMISSO HORÁRIO E FALTAS;

2- 2- DESINTERESSE PELAS ATIVIDADES E PROPOSTAS PEDAGOGICAS;

3- FALTA DE ENGAJAMENTO INSTITUCIONAL;

4- DIFICULDADE NOS RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS;

5-CONDUTAS INADEQUADASCOM A COMUNIDADE ESCOLAR;

Modelo de devolução /desistência:

PREFEITURA MUNICIPAL DE NATAL Brasão da


SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE NATAL escola/cmei
CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL /
ESCOLA MUNICIPAL

Ofício nº _________ Natal, _______ de ________ de 2023.


Senhor Diretor de Departamento, _______________________________________.

DEVOLUÇÃO / DESISTÊNCIA

Vimos através deste, informar a devolução / desistência do(a) estagiário(a),


___________________________________, CPF: ___________________, que atuava no
horário matutino/vespertino, desta instituição até a data de ____/____/____, por motivo
(EXPLICAR A DEVOLUÇÃO).

Atenciosamente,

155
SE LIGA! Alunos da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte).
Quem é aluno da UFRN deve ficar atento a plataforma do sigaa, pois nesse caso em específico
a universidade confecciona o contrato (tce) e os ta’s. A mesma mantém estes documentos em
sua plataforma, e disponibiliza para os seus discentes.

12.4. Lei do Estagiário

LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008.


CAPÍTULO I - DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES
DE ESTÁGIO
Art. 1º Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido
no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho
produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em
instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino
médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental,
na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
§ 1º O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de
integrar o itinerário formativo do educando.
§ 2º O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da
atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o
desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.
Art. 2º O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme
determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área
de ensino e do projeto pedagógico do curso.
§ 1º Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso,
cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.
§ 2º Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade
opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.
§ 3º As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica
na educação superior, desenvolvidas pelo estudante, somente poderão
ser equiparadas ao estágio em caso de previsão no projeto pedagógico
do curso.
Art. 3º O estágio, tanto na hipótese do
§ 1º do art. 2º desta Lei quanto na prevista no
§ 2º do mesmo dispositivo, não cria vínculo empregatício de qualquer
natureza, observados os seguintes requisitos:
I – matrícula e frequência regular do educando em curso de educação
superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação
especial e nos anos finais do ensino fundamental, na modalidade
profissional da educação de jovens e adultos e atestados pela
instituição de ensino;
II – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte
concedente do estágio e a instituição de ensino;
III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e
aquelas previstas no termo de compromisso.
§ 1º O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter
acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de
ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado por vistos
nos relatórios referidos no inciso IV do caput do art. 7º desta Lei e por
menção de aprovação final.
§ 2º O descumprimento de qualquer dos incisos deste artigo ou de
qualquer obrigação contida no termo de compromisso caracteriza
vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio
para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.

156
Art. 4º A realização de estágios, nos termos desta Lei, aplica-se aos
estudantes estrangeiros regularmente matriculados em cursos
superiores no País, autorizados ou
reconhecidos, observado o prazo do visto temporário de estudante, na
forma da legislação aplicável.
Art. 5º As instituições de ensino e as partes cedentes de estágio podem,
a seu critério, recorrer a serviços de agentes de integração públicos e
privados, mediante condições acordadas em instrumento jurídico
apropriado, devendo ser observada, no caso de contratação com
recursos públicos, a legislação que estabelece as normas gerais de
licitação.
§ 1º Cabe aos agentes de integração, como auxiliares no processo de
aperfeiçoamento do instituto do estágio:
I – identificar oportunidades de estágio;
II – ajustar suas condições de realização;
III – fazer o acompanhamento administrativo;
IV – encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais;
V – cadastrar os estudantes.
§ 2º É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, a título de
remuneração pelos serviços referidos nos incisos deste artigo.
§ 3º Os agentes de integração serão responsabilizados civilmente se
indicarem estagiários para a realização de atividades não compatíveis
com a programação curricular estabelecida para cada curso, assim
como estagiários matriculados em cursos ou instituições para as quais
não há previsão de estágio curricular.
Art. 6º O local de estágio pode ser selecionado a partir de cadastro de
partes cedentes, organizado pelas instituições de ensino ou pelos
agentes de integração.

CAPÍTULO II - DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO


Art. 7º São obrigações das instituições de ensino, em relação aos
estágios de seus
educandos:
I – celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu
representante ou assistente legal, quando ele for absoluta ou
relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as
condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à
etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e
calendário escolar;
II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua
adequação à formação cultural e profissional do educando;
III – indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no
estágio, como responsável pelo acompanhamento e avaliação das
atividades do estagiário;
IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não
superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades;
V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o
estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas
normas;
VI – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos
estágios de seus educandos;
VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do período
letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas.
Parágrafo único. O plano de atividades do estagiário, elaborado em
acordo das 3 (três) partes a que se refere o inciso II do caput do art. 3º
desta Lei, será incorporado ao termo de compromisso por meio de
aditivos à medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho
do estudante.
Art. 8º É facultado às instituições de ensino celebrar com entes públicos
e privados convênio de concessão de estágio, nos quais se explicitem o
157
processo educativo compreendido nas atividades programadas para
seus educandos e as condições de que tratam os arts. 6º a 14 desta Lei.
Parágrafo único. A celebração de convênio de concessão de estágio
entre a instituição de ensino e a parte concedente não dispensa a
celebração do termo de compromisso de que trata o inciso II.

CAPÍTULO III - DA PARTE CONCEDENTE


Art. 9º As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da
administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior
devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização
profissional, podem oferecer estágio, observadas as seguintes
obrigações:
I – celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o
educando, zelando por seu cumprimento;
II – ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao
educando atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
III – indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou
experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no
curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez)
estagiários simultaneamente;
IV – contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais,
cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme fique
estabelecido no termo de compromisso;
V – por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de
realização do estágio com indicação resumida das atividades
desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;
VI – manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem
a relação de estágio;
VII – enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6
(seis) meses, relatório de atividades, com vista obrigatória ao
estagiário.
Parágrafo único. No caso de estágio obrigatório, a responsabilidade
pela contratação do seguro de que trata o inciso IV do caput deste
artigo poderá, alternativamente, ser assumida pela instituição de
ensino.

CAPÍTULO IV - DO ESTAGIÁRIO
Art. 10 A jornada de atividade em estágio será definida de comum
acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno
estagiário ou seu representante legal, devendo constar do termo de
compromisso ser compatível com as atividades escolares e não
ultrapassar:
I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de
estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino
fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e
adultos;
II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de
estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio
e do ensino médio regular.
§ 1º O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos
períodos em que não estão programadas aulas presenciais, poderá ter
jornada de até 40 (quarenta) horas semanais, desde que isso esteja
previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino.
§ 2º Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem
periódicas ou finais, nos períodos de avaliação, a carga horária do
estágio será reduzida pelo menos à metade, segundo estipulado no
termo de compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante.

158
Art. 11 A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá
exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador
de deficiência.
Art. 12 O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de
contraprestação que venha a ser acordada, sendo compulsória a sua
concessão, bem como a do auxílio transporte, na hipótese de estágio
não obrigatório.
§ 1º A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte,
alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo
empregatício.
§ 2º Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado
facultativo do Regime Geral de Previdência Social.
Art. 13 É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha
duração igual ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30
(trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias
escolares.
§ 1º O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado quando
o estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação.
§ 2º Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de
maneira proporcional, nos casos de o estágio ter duração inferior a 1
(um) ano.
Art. 14 Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e
segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade
da parte concedente do estágio.

CAPÍTULO V - DA FISCALIZAÇÃO
Art. 15 A manutenção de estagiários em desconformidade com esta Lei
caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente
do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.
§ 1º A instituição privada ou pública que reincidir na irregularidade de
que trata este artigo ficará impedida de receber estagiários por 2 (dois)
anos, contados da data da decisão definitiva do processo
administrativo correspondente.
§ 2º A penalidade de que trata o § 1º deste artigo limita-se à filial ou
agência em que for cometida a irregularidade.

CAPÍTULO VI - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS


Art. 16 O termo de compromisso deverá ser firmado pelo estagiário ou
com seu representante ou assistente legal e pelos representantes legais
da parte concedente e da instituição de ensino, vedada a atuação dos
agentes de integração a que se refere o art. 5º desta Lei como
representante de qualquer das partes.
Art. 17 O número máximo de estagiários em relação ao quadro de
pessoal das entidades concedentes de estágio deverá atender às
seguintes proporções:
I – de 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1 (um) estagiário;
II – de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários;
III – de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 5 (cinco)
estagiários;
IV – acima de 25 (vinte e cinco) empregados: até 20% (vinte por cento)
de estagiários.
§ 1º Para efeito desta Lei, considera-se quadro de pessoal o conjunto
de trabalhadores empregados existentes no estabelecimento do estágio.
§ 2º Na hipótese de a parte concedente contar com várias filiais ou
estabelecimentos, os quantitativos previstos nos incisos deste artigo
serão aplicados a cada um deles.
§ 3º Quando o cálculo do percentual disposto no inciso IV do caput
deste artigo resultar em fração, poderá ser arredondado para o número
inteiro imediatamente superior.

159
§ 4º Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos estágios de nível
superior e de nível médio profissional.
§ 5º Fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o percentual
de 10% (dez por cento) das vagas oferecidas pela parte concedente do
estágio.
Art. 18 A prorrogação dos estágios contratados antes do início da
vigência desta Lei apenas poderá ocorrer se ajustada às suas
disposições.
Art. 19 O art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT,
aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a
vigorar com as seguintes alterações: “Art. 428:
§ 1º A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na
Carteira de Trabalho e Previdência Social, matrícula e freqüência do
aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino médio, e
inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação
de entidade qualificada em formação técnico profissional metódica.
§ 3º O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais
de 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de aprendiz portador de
deficiência
§ 7º Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para o
cumprimento do disposto no § 1º deste artigo, a contratação do
aprendiz poderá ocorrer sem a freqüência à escola, desde que ele já
tenha concluído o ensino fundamental.” (NR)

160
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este Manual traz processos e procedimentos atinentes à rotina do Gestor Escolar no que
se refere ao gerenciamento dos servidores e funcionários lotados nas unidades de ensino. São
apresentados direitos e deveres de todos os colaboradores, bem como são apontados norteadores
da gestão.
O Gestor Escolar deve exercer sua função de forma democrática entre a Unidade de
Ensino e a Secretaria Municipal de Educação, de forma a assegurar o cumprimento de
competências, fomentando e fiscalizando o desempenho das unidades em cada setor estrutural.
O Manual do Gestor Escolar foi desenvolvido com colaboração dos servidores do
Departamento de Recursos Humanos/SME baseado na rotina administrativa e no atendimento
ao servidor. Tornar a vida da gestão escolar mais fácil e prática é o objetivo.

161
14. INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

✔ Contato RAMAL 3232-4729 / 3232-4724


✔ Contato WHATSSAP 99984-2017
✔ E-mail de apoio: daniell_rendall@hotmail.com
✔ E-mail Diretoria: drh.sme@edu.natal.rn.gov.br
✔ E-mail Carga Horária: cargahoraria.sme@gmail.com
✔ E-mail Pontos Efetivos: drh.pontos@edu.natal.rn.gov.br
✔ E-mail Férias Efetivos: cargahorariaf@gmail.com

Secretaria Municipal de Educação


Rua Fabrício Pedroza, 915 - Areia Preta, Natal - RN, 59014-030
Site: http://www.natal.rn.gov.br/sme/

162
ANEXOS

ANEXO 1

TIPOLOGIA
Nº CMEIS
2022
01 CMEI CLAUDETE COSTA MACIEL C
02 CMEI DR. VULPIANO CAVALCANTE DE ARAÚJO C
03 CMEI MAILDE FERREIRA PINTO GALVÃO C
04 CMEI NOSSA SENHORA AUXILIADORA C
05 CMEI NOSSA SENHORA DE LOURDES C
06 CMEI PADRE SABINO GENTILLE C
07 CMEI PROFESSOR ANTÔNIO GURGEL DE MEDEIROS C
08 CMEI PROFESSOR ARNALDO ARSÊNIO DE AZEVEDO C
09 CMEI PROFESSOR LUIZ GONZAGA DINIZ FILHO C
10 CMEI PROFESSOR ANTÔNIA FERNANDA JALLES C
11 CMEI PROFESSORA CARMEN FERNANDES PEDROZA C
12 CMEI PROFESSORA CLÁUDIA OLIVEIRA DE FARIAS C
13 CMEI PROFESSORA FRANCISCA ANASTÁCIA DE SOUTO C
14 CMEI PROFESSORA FRANCISCA CÉLIA MARTINS DE SOUZA C
15 CMEI MARIA DAS GRAÇAS MOTA C
16 CMEI PROFESSORA MARIA LUIZA DOS SANTOS DE SOUZA C
17 CMEI PROFESSORA MARIA DE FÁTIMA MEDEIROS DE ARAÚJO C
18 CMEI PROFESSORA MARIA DO SOCORRO LIMA C
19 CMEI PROFESSORA MARIA NAZARÉ DA COSTA GALVÃO C
20 CMEI PROFESSORA MARIA SALETE ALVES BILA C
21 CMEI PROFESSORA RAQUEL MARIA FILGUEIRA C
22 CMEI PROFESSORA ROSALBA DIAS DE BARROS C
23 CMEI PROFESSORA STELLA LOPES DA SILVA C
24 CMEI PROFESSORA TELMA REJANE MARIA FREIRE C
25 CMEI PROFESSORA TEREZINHA DE JESUS SOUZA DE LIMA C
26 CMEI AMOR DE MÃE D
27 CMEI PROFESSOR BELCHIOR JORGE SÁ D
28 CMEI BOM SAMARITANO D
29 CMEI CLARA CAMARÃO D
30 CMEI CLÉA BEZERRA DE MELO D
31 CMEI DRA. ZILDA ARNS D
32 CMEI PROFESSORA ELIZABETH TEOTÔNIO DA FONSECA MELO D
33 CMEI EVANGELINA ELITA DE SOUSA D
34 CMEI FREI DAMIÃO D
35 CMEI GALDINA BARBOSA SILVEIRA GUIMARÃES D
36 CMEI HAYDEE MONTEIRO BEZERRA DE MELO D
37 CMEI IRMÃ DULCE D
38 CMEI JESIEL FIGUEIREDO D
39 CMEI JESUS BOM PASTOR D
40 CMEI JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA D
41 CMEI JOSÉ ALVES SOBRINHO D

163
42 CMEI KÁTIA FAGUNDES GARCIA D
43 CMEI MARIA EULÁLIA GOMES DA SILVA D
CMEI MARIA LUCILA ALVES DE CARVALHO D
45 CMEI MISSIONÁRIO ODILON DOS SANTOS D
46 CMEI MOEMA TINOCO DA CUNHA LIMA D

47 CMEI NOSSA SENHORA DE FÁTIMA D


48 CMEI NOSSA SENHORA DE SANTANA D
49 CMEI PADRE JOÃO PERESTRELLO D
50 CMEI PAULINA ENGRACIA MARIZ DE FARIA D
51 CMEI PROFESSOR JOSÉ CARLOS BEZERRA DE JESUS FILHO D
52 CMEI PROFESSORA CARLA APARECIDA ALBERNAZ BANDEIRA D
53 CMEI PROFESSORA CARMEM MARIA REIS D
54 CMEI PROFESSORA DARILENE BRANDÃO MARTINS D
55 CMEI PROFESSORA ELAINE DO NASCIMENTO LOPES D
56 CMEI PROFESSORA LIBANIA MEDEIROS D
57 CMEI PROFESSORA MARIA ABIGAIL BARROS DE AZEVEDO D
58 CMEI PROFESSORA MARIA CLEONICE ALVES PONTES D
59 CMEI PROFESSORA MARIA DA PIEDADE DE MELO E SILVA D
60 CMEI PROFESSORA MARIA ILKA SOARES DA SILVA D
61 CMEI PROFESSORA MARIA ITACIRA BENTO D
62 CMEI PROFESSORA MARIA EUNICE DAVIM D
63 CMEI PROFESSORA MARIA DOS MARTÍRIOS LISBOA DE MENEZES D
64 CMEI PROFESSORA MARILANDA BEZERRA PAIVA D
65 CMEI PROFESSORA MARLUCE CARLOS DE MELO D
66 CMEI PROFESSORA MARISE PAIVA D
67 CMEI PROFESSORA SELVA CAPISTRANO LOPES D
68 CMEI PROFESSORA TEREZINHA LINHARES FAUSTINO D
69 CMEI SANTA CECÍLIA D
70 CMEI SANTA MÔNICA D
71 CMEI SATURNINA ALVES DE LUCENA D
72 CMEI SÃO FRANCISCO DE ASSIS D
73 CMEI VILMA TEIXEIRA DOURADO DUTRA D
74 CMEI PROFESSORA MARIA CELONI CAMPOS E

TIPOLOGIA
Nº ESCOLAS
2022
01 E.M. ESTUDANTE EMMANUEL BEZERRA A
02 E.M. PROFESSORA ALMERINDA BEZERRA FURTADO A
03 E.M. PROFESSORA DALVA DE OLIVEIRA A
04 E.M. PROFESSORA FRANCISCA FERREIRA DA SILVA A
05 E.M. PROFESSORA MARIA ALEXANDRINA SAMPAIO A
06 E.M. PROFESSORA MARIA MADALENA XAVIER DE ANDRADE A
07 E.M. PROFESSORA TEREZINHA PAULINO DE LIMA A
08 E.M. PROFESSOR AMADEU ARAÚJO A
09 E.M. PROFESSOR VERÍSSIMO DE MELO A
164
10 E.M. CELESTINO PIMENTEL B
11 E.M. FERREIRA ITAJUBÁ B
12 E.M. IRMÃ ARCÂNGELA B
13 E.M. JOÃO PAULO II B
14 E.M. NOSSA SENHORA DA APRESENTAÇÃO B
15 E.M. PROFESSORA ADELINA FERNANDES B
16 E.M. PROFESSORA EMÍLIA RAMOS B
17 E.M. PROFESSORA FRANCISCA DE OLIVEIRA B
18 E.M. PROFESSORA IAPISSARA AGUIAR B
19 E.M. PROFESSORA JOSEFA BOTELHO B
20 E.M. PROFESSORA MARIA CRISTINA OSÓRIO TAVARES B
21 E.M. PROFESSORA VERA LÚCIA SOARES BARROS B
22 E.M. PROFESSORA ZULEIDE FERNANDES DE MACÊDO SILVA B
23 E.M. PROFESSOR ASCENDINO HENRIQUE DE ALMEIDA JÚNIOR B
24 E.M. PROFESSOR JOSÉ DE ANDRADE FRAZÃO B
25 E.M. PROFESSOR JOSÉ DO PATROCÍNO PEREIRA PINTO B
26 E.M. PROFESSOR JOSÉ MELQUÍADES DE MACEDO B
27 E.M. PROFESSOR LAÉRCIO FERNADES MONTEIRO B
28 E.M. PROFESSOR LUIS MARANHÃO FILHO B
29 E.M. PROFESSOR OTTO DE BRITO GUERRA B
30 E.M. PROFESSOR WALDSON JOSÉ BASTOS PINHEIRO B
31 E.M. SÃO FRANCISCO DE ASSIS B
32 E.M. SANTOS REIS B
33 E.M. VEREADOR JOSÉ SOTERO B
34 E.M. 4º CENTENÁRIO C
35 E.M. DJALMA MARANHÃO C
36 E.M. JORNALISTA ERIVAN FRANÇA C
37 E.M. JUVENAL LAMARTINE C
38 E.M. MONSENHOR JOAQUIM HONÓRIO C
39 E.M. MONSENHOR JOSÉ ALVES LANDIM C
40 E.M. PROFESSORA IVONETE MACIEL C
41 E.M. PROFESSORA JOSEANE COUTINHO DIAS C
42 E.M. PROFESSORA LAURA SARAIVA MAIA C
43 E.M. PROFESSORA MARECI GOMES DOS SANTOS C
44 E.M. PROFESSORA MARIA DALVA GOMES BEZERRA C
45 E.M. PROFESSORA PALMIRA DE SOUZA C

46 E.M. PROFESSORA TÂNIA ALMEIDA C


47 E.M. PROFESSORA ZENEIDE IGINO DE MOURA C
48 E.M. PROFESSOR ANTÔNIO SEVERIANO DE ARAÚJO C
49 E.M. PROFESSOR FRANCISCO DE ASSIS VARELA CAVALCANTI C
50 E.M. PROFESSOR HERLY PARENTE C
51 E.M. PROFESSOR REGINALDO FERREIRA NETO C
52 E.M. PROFESSOR ULISSES DE GÓIS C
53 E.M. PROFESSOR ZUZA C
54 E.M. CHICO SANTEIRO D
55 E.M. HENRIQUE CASTRICIANO D
165
56 E.M. JOÃO XXIII D
57 E.M. NOSSA SENHORA DAS DORES D
58 E.M. NOSSA SENHORA DOS NAVEGANTES D
59 E.M. PREFEITO MÁRIO EUGÊNIO LIRA D
60 E.M. PROFESSORA ANGÉLICA DE ALMEIDA MOURA D
61 E.M. PROFESSORA LOURDES GODEIRO D
62 E.M. PROFESSORA MALVINA COSME D
63 E.M. PROFESSORA NOILDE PESSOA RAMALHO D
64 E.M. PROFESSORA TEREZA SATSUQUI AOQUI DE CARVALHO D
65 E.M. PROFESSOR ANTÔNIO CAMPOS E SILVA D
66 E.M. PROFESSOR ARNALDO MONTEIRO BEZERRA D
67 E.M. PROFESSOR BERILO WANDERLEY D
68 E.M. PROFESSOR BERNARDO DO NASCIMENTO D
69 E.M. PROFESSOR CARLOS BELLO MORENO D
70 E.M. PROFESSOR EUDO JOSÉ ALVES D
71 E.M. SANTA CATARINA D
72 E.M. SÃO JOSÉ D

166
LEIS

LEI COMPLEMENTAR Nº 58, DE 13 DE SETEMBRO DE 2004.

DISPÕE SOBRE O PLANO DE CARREIRA, REMUNERAÇÃO E ESTATUTO DO MAGISTÉRIO PÚBLICO


MUNICIPAL DE NATAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO MUNICIPAL DO NATAL, Faço CAPÍTULO II


saber que a Câmara Municipal aprovou e eu
sanciono a seguinte Lei Complementar: DOS PRINCÍPIOS BÁSICOS

TÍTULO I Art. 4º Os profissionais do magistério, no exercício


de suas funções, fundamentar-se-ão nos seguintes
DO PLANO DE CARREIRA E ESTATUTO DO princípios básicos:
MAGISTÉRIO
I - pluralismo de idéias e de concepções
CAPÍTULO I pedagógicas;

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES II - valorização da experiência extra-escolar;

Art. 1º Esta Lei Complementar disciplina o regime III - vinculação entre a educação escolar, o trabalho
jurídico dos profissionais do magistério público e as práticas sociais;
municipal, no que lhe é peculiar, e cria e estrutura o
Quadro de Carreira e Remuneração do Magistério, IV - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e
regulamentando sua implantação e gestão, de acordo divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
com as diretrizes nacionais estabelecidas pelas Leis
V - liberdade de organização da comunidade
Federais nº 9.394/96 e 9.424/96.
educacional;
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, entende-se por:
VI - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
I - Profissionais do Magistério, os professores que
VII - garantia de padrão de qualidade;
exercem funções no Ensino Fundamental, Educação
Infantil e Ensino Médio, em suas diferentes VIII - respeito ao educando, sendo o aluno
modalidades, nas escolas da rede municipal ou no considerado centro da ação educativa, como ser
órgão central do sistema municipal de ensino. ativo e participante, construtor do seu próprio
processo de conhecimento;
II - Professor, o titular de cargo da Carreira do
Magistério Público Municipal, com funções de IX - co-participação da família, escola e
magistério; comunidade, definindo prioridades;
III - Funções de Magistério, as atividades de X - gestão democrática do ensino público, na forma
docência e de suporte pedagógico, aí incluídas as de da Lei nº 9.394/96 e Lei Orgânica do Município do
administração escolar, supervisão, coordenação Natal.
pedagógica, planejamento, orientação educacional e
inspeção escolar nas unidades de ensino ou no órgão CAPÍTULO III
central.
DAS ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DO
Art. 3º Aos profissionais do magistério aplicam-se MAGISTÉRIO
subsidiariamente, no que couber, as disposições
cometidas aos funcionários públicos municipais Art. 5º Os profissionais do magistério no
contidas no Regime Jurídico dos Funcionários desempenho das funções de docência ou de suporte
Públicos do Município do Natal. pedagógico, nas escolas ou na Secretaria Municipal
167
de Educação, de acordo com o que preceitua a escolar buscando a construção e reconstrução do
legislação em vigor, bem como as normas e projeto político pedagógico, auxiliando em sua
diretrizes estabelecidas pelo Conselho Municipal de coordenação, articulação e sistematização.
Educação, têm as seguintes atribuições:
III - incentivar o desenvolvimento e a avaliação de
§ 1º Quando no desempenho da função de docência: projetos da escola;

I - colaborar com a direção da escola na organização IV - organizar, juntamente com a direção, as


e execução de atividades de caráter cívico, cultural e reuniões pedagógicas e administrativas;
recreativo;
V - assessorar e acompanhar o processo político-
II - participar da elaboração do projeto político- pedagógico administrativo da escola;
pedagógico e do regimento interno da escola;
VI - acompanhar a aprendizagem dos alunos,
III - participar da elaboração do plano de registrando o processo pedagógico e contribuindo
desenvolvimento e do calendário escolar de acordo para o avanço do processo ensino-aprendizagem;
com o projeto político-pedagógico da escola;
VII - participar da elaboração do cronograma de
IV - planejar, acompanhar e avaliar as atividades trabalho, de acordo com as atividades a serem
desenvolvidas pelo educando; desenvolvidas pela escola;

V - registrar as atividades de classe; VIII - participar dos conselhos de escola, sendo


eleitos pelos seus pares;
VI - atender aos alunos na execução de suas tarefas,
zelando pela sua aprendizagem. IX - identificar, com o corpo docente, casos de
educandos que apresentem necessidades de
VII - sugerir alterações nos currículos, tendo em atendimentos diferenciados, orientando decisões que
vista melhor ajustá-los à realidade local; proporcionem encaminhamentos adequados;

VIII - contribuir para a elaboração de diagnósticos e X - ministrar cursos com vistas à qualificação do
estatísticas educacionais; trabalho do professor que exerce a docência;

IX - elaborar planos e projetos educacionais; XI - contribuir com a elaboração e execução de


instrumentos e mecanismos de avaliação
X - ministrar os conteúdos curriculares de sua
institucional, profissional e desempenho discente;
competência, cumprindo integralmente as
quantidades de dias letivos e horas-aula XII - colaborar na organização e nas atividades da
estabelecidos, além de participar, integralmente, dos Comissão Interna de Prevenção de Acidente e
períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e Violência na Escola (CIPAVE).
ao desenvolvimento profissional;

TÍTULO II
XI - participar dos conselhos de escola, sendo eleitos
pelos seus pares. DO QUADRO DE CARREIRA DO MAGISTÉRIO

§ 2º Quando no desempenho das funções de suporte CAPÍTULO I


pedagógico:
DOS PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CARREIRA
I - assessorar e coordenar a organização e
funcionamento das unidades de ensino, zelando pela Art. 6º A Carreira do Magistério Público Municipal
regularidade das ações pedagógicas, administrativas tem como princípios básicos:
e financeiras;
I - a profissionalização, que pressupõe vocação e
II - contribuir com o trabalho cotidiano referente às dedicação ao magistério e qualificação profissional,
atividades a serem desenvolvidas com a comunidade

168
com remuneração condigna e condições adequadas Art. 12. A investidura no cargo de professor depende
de trabalho; de aprovação em concurso público de provas e
títulos e da apresentação do diploma de formação,
II - a valorização do desempenho, da qualificação e observada a ordem de classificação, de acordo com
do conhecimento; o que dispõe o artigo 10 desta lei.
III - a progressão através de mudança de nível de § 1º - O diploma de graduação deverá ser
habilitação e de promoções periódicas. reconhecido de acordo com a legislação vigente e os
títulos de especialização, mestrado e doutorado
CAPÍTULO II
deverão ser reconhecidos pela Coordenação de
DA ESTRUTURA DA CARREIRA Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
CAPES, adquirido no Brasil ou no Exterior;
Art. 7º O Quadro de Carreira do Magistério, que
integra o Quadro Geral de Pessoal do Município, é § 2º - O ingresso na carreira dar-se-á na primeira
constituído por professores estatutários que exercem classe do nível para o qual o candidato tenha
a docência ou o suporte pedagógico, nos termos do prestado concurso.
disposto no artigo 2º desta Lei.
Art. 13. O concurso para o provimento do cargo de
Art. 8º A Carreira do Magistério Público Municipal carreira do magistério será realizado segundo as
é integrada pelo cargo de provimento efetivo de necessidades do ensino e deverá ser efetuado quando
Professor e estruturada em 2 níveis e 15 classes. o número de vagas atingir 5% (cinco por cento) do
total de cargos existentes.
Art. 9º O Cargo de Professor, criado por lei, com
denominação própria, corresponde a um conjunto de Art. 14. O prazo de validade do concurso é de dois
atribuições e responsabilidades, com vencimento anos, a partir da data da sua homologação, podendo
específico, correspondente à posição do professor na ser prorrogado, no máximo, por igual período,
carreira, e remuneração pelo Poder Público observado o Art. 37, inciso IV da Constituição
Municipal, nos termos desta lei. Federal.

Art. 10. Nível é o conjunto de profissionais do CAPÍTULO IV


magistério, ocupantes do cargo efetivo de professor,
DA PROGRESSÃO E PROMOÇÃO NA
com o mesmo grau de formação ou habilitação em
CARREIRA
que se estrutura a carreira correspondendo a:

I - Nível 1, formação em curso superior de


licenciatura plena, com habilitação específica para o Art. 15. A progressão funcional do profissional do
magistério da educação básica; magistério é a elevação do Nível 1 para o Nível 2 e
ocorrerá, mediante requerimento administrativo
devidamente instruído com o comprovante da nova
II - Nível 2, formação em curso superior de titulação, de acordo com o artigo 10 desta Lei e
licenciatura plena, com habilitação específica para o vigorará a partir do mês seguinte ao da comprovação
magistério da educação básica e diploma de pelo professor requerente.
pósgraduação na área de educação, em nível de
Parágrafo Único - Cada título, de especialização,
especialização, mestrado ou doutorado;
mestrado ou doutorado, só poderá ser utilizado uma
Art. 11. Classe é a posição dos profissionais do única vez, seja para contagem de pontos em
magistério, ocupantes do cargo efetivo de professor, concurso de admissão, seja para fim de progressão
nos níveis de carreira referente a fatores de ou de concessão de vantagem, permitida a
desempenho e qualificação profissional, designadas apresentação de apenas um título por nível
por letras de "A" a "P". acadêmico.

CAPÍTULO III Art. 16. A promoção de uma para outra classe


imediatamente superior dar-se-á por avaliação que
DO PROVIMENTO DO CARGO DE PROFESSOR considerará o desempenho, a qualificação
169
profissional, a ser disciplinada em regulamento a) órgãos colegiados do sistema municipal de ensino
proposto pela Comissão de Gestão do Plano de ou de outras áreas sociais, oficiais ou reconhecidos,
Carreira do Magistério Público Municipal e como membro efetivo ou colaborador;
aprovado por ato do Executivo, nos prazos previstos
nesta Lei. b) conselho de escola e caixa escolar, como membro
efetivo;
§ 1º A promoção poderá ser concedida ao titular de
cargo de professor que tenha cumprido o interstício c) projetos relevantes na área artística, cultural ou
de quatro anos na classe A e de dois anos nas demais assistencial;
classes de carreira, tendo alcançado o número
d) comissões ou grupos de trabalhos específicos, de
mínimo de pontos estabelecidos no regulamento das
interesse da educação, como membro efetivo
promoções.
designado em portaria pelo poder público municipal.
§ 2º A avaliação do professor será realizada
Art. 18. A promoção do professor só poderá ocorrer
anualmente, enquanto a pontuação do desempenho e
após a conclusão do estágio probatório.
da qualificação ocorrerá a cada dois anos, a partir da
vigência desta Lei. Art. 19. O resultado das promoções será divulgado
anualmente no dia do Professor, em 15 de outubro.
§ 3º A avaliação de desempenho, e a qualificação
serão realizadas de acordo com os critérios definidos Art. 20. As vantagens salariais decorrentes das
no regulamento das promoções. promoções devem ser pagas a partir de 1º de janeiro
do exercício seguinte de sua concessão
Art. 17. Na avaliação de desempenho serão
considerados o cumprimento dos deveres, a Art. 21. A progressão de um para outro Nível
eficiência no exercício do cargo, o permanente superior efetivar-seá em Classe de mesma
aperfeiçoamento e atualização cujos indicadores e denominação do Nível anteriormente ocupado.
critérios serão estabelecidos em regulamento
específico. CAPÍTULO V

Parágrafo Único -. Na avaliação do desempenho do DA LOTAÇÃO E REMOÇÃO


professor, entre outros estabelecidos no
regulamento, constituem fatores para pontuação:

I - rendimento e qualidade do trabalho; Art. 22. A lotação do cargo de magistério é única e


centralizada na Secretaria Municipal de Educação.

Art. 23. Remoção é o deslocamento do professor de


II - cooperação uma para outra unidade de ensino, ou para a Sede da
Secretaria de Educação do Município, sem que haja
III - assiduidade e pontualidade; modificações na vida funcional do profissional do
magistério, exceto as previstas na legislação.
IV - tempo de serviço na docência;
Art. 24. Por necessidade do ensino, os professores
V - contribuições no campo da educação, assim
poderão ser designados para exercer suas atividades
definidas:
em mais de uma unidade escolar, ou remanejados de
a) publicações de livros e de trabalhos, inclusive de uma para outra escola.
pesquisas, na área da educação e da cultura;
Art. 25. A remoção dar-se-á:
b) realização e desenvolvimento de projetos e
I - a pedido, na existência de vaga, para atender a
pesquisas, produção de material didático de interesse
conveniência do professor;
da educação, relacionados à área de atuação ou
habilitação do professor, no âmbito da escola ou II - por permuta, quando os professores envolvidos
órgãos do sistema municipal de ensino; apresentarem habilitação para a área de atuação
VI - participação em:
170
pretendida e, no caso de docência, para atender o II - suprir carga horária curricular em vaga gerada
mesmo componente curricular; por afastamento para gozo de licenças;

III - por interesse do ensino, ouvido o conselho da III - suprir necessidades eventuais de suporte
escola. pedagógico.

Parágrafo Único - A remoção será efetuada Parágrafo Único - A carga suplementar de trabalho
preferencialmente no período de recesso escolar. corresponde ao número de horas acrescidas à jornada
do cargo do professor.
Art. 26. O profissional do magistério somente pode
ser removido após o cumprimento do estágio Art. 29. O regime de dedicação exclusiva implica,
probatório, salvo por necessidade de ensino, além da obrigação de prestar quarenta horas
respeitadas as exceções legais. semanais de trabalho em dois turnos, o impedimento
do exercício de outra atividade remunerada, pública
CAPÍTULO VI ou privada.

DO REGIME DE TRABALHO Art. 30. O ingresso no regime de dedicação


exclusiva será optativo, e, dependerá de autorização
Art. 27. A jornada de trabalho do cargo de professor
expressa do Secretário Municipal de Educação.
será parcial de vinte horas, ou integral, de quarenta
horas semanais. Parágrafo Único A suspensão do regime de
dedicação exclusiva se dará a pedido do interessado
§ 1º Vinte por cento da jornada de trabalho dos
ou por interesse da administração.
professores no exercício da docência, será de horas-
atividade, destinadas à preparação e avaliação do
trabalho didático, à colaboração com a
administração da escola, a reuniões pedagógicas, à CAPÍTULO VII
articulação com a comunidade e ao aperfeiçoamento
profissional em serviço, de acordo com a proposta DOS VENCIMENTOS E DA REMUNERAÇÃO
pedagógica da escola e diretrizes educacionais da
Art. 31. A remuneração do Professor corresponde ao
Secretaria de Educação.
vencimento relativo à sua posição no nível e na
§ 2º As horas-atividade serão cumpridas de acordo classe da carreira, acrescido das vantagens
com a proposta pedagógica da instituição, devendo, pecuniárias a que fizer jus.
no mínimo, 50% serem destinadas a atividades
§ 1º Considera-se vencimento básico inicial da
coletivas programadas e desenvolvidas pela escola.
Carreira do Magistério o fixado para o Nível 1- N1,
§ 3º O número de vagas a serem preenchidas para na classe A.
cada uma das jornadas de trabalho serão definidas no
§ 2º O valor do vencimento básico do nível 2 da
edital do respectivo concurso público.
Carreira, será correspondente ao coeficiente 1.20 do
§ 4º A prestação de serviços em jornada de quarenta fixado para o nível 1.
(40) horas semanais dependerá das necessidades do
Art. 32. O valor dos vencimentos referentes às
ensino e da autorização expressa do Secretário
classes da Carreira do Magistério Público Municipal
Municipal de educação.
será obtido pela aplicação do coeficiente 1,05 sobre
Art. 28. O professor efetivo poderá assumir carga o valor do vencimento da classe anterior do nível
suplementar de trabalho, respeitado o limite da correspondente.
jornada integral estabelecida no artigo anterior, em
Art. 33. A tabela de remuneração da carreira do
caráter temporário, para atender necessidades do
magistério é a constante do Anexo I desta Lei, dela
ensino, nas seguintes situações:
fazendo parte integrante.
I - substituir professores em função docente, em seus
Art. 34. O vencimento do profissional do magistério
impedimentos legais, quando esses ocorrerem por
é calculado à razão de cinco semanas-mês.
período igual ou superior a quinze dias;

171
Art. 35. A remuneração da carga suplementar será IV - posicionar-se contra a discriminação de sexo,
proporcional ao número de horas adicionadas à raça, idade, opção religiosa, filiação política ou
jornada de trabalho do Professor, calculadas sobre o classe social;
seu vencimento.
V - respeitar os preceitos éticos do magistério;
CAPÍTULO VIII
VI - freqüentar cursos legalmente instituídos, com
DAS VANTAGENS vistas ao aprimoramento para o desempenho de suas
funções;
Art. 36. Os profissionais do magistério farão jus às
seguintes vantagens: VII - desenvolver trabalhos e sugerir providências
que visem a melhoria e a qualidade da educação
I - gratificação pelo exercício da função de Diretor e pública municipal;
Vice-Diretor, baseada na tipologia de cada escola,
conforme Tabela que consta no Anexo III desta Lei; VIII - comparecer pontualmente ao trabalho e
executar os serviços que lhe competirem, por
II - gratificação de dedicação exclusiva, no valor determinação legal ou regulamentar;
correspondente a 50% do vencimento do professor;
IX - manter com todos os segmentos da comunidade
III - gratificação de titulação de mestrado ou de escolar, uma convivência que se caracterize pela
doutorado no valor correspondente, a 20% e 40%, cooperação, solidariedade e respeito humano;
respectivamente, do vencimento do professor;

X - participar efetivamente da elaboração da


Parágrafo Único - As gratificações de titulação não proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
são cumulativas.
XI - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a
TÍTULO III proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

DOS DEVERES, RESTRIÇÕES E DOS DIREITOS XII - zelar pela aprendizagem dos alunos;
DOS PROFESSORES
XIII - estabelecer estratégias de recuperação para os
CAPÍTULO I alunos de menor rendimento;
DOS DEVERES XIV - ministrar os dias letivos e horas-aula
estabelecidos, além de participar integralmente dos
Art. 37. São deveres do Profissional do Magistério:
períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e
I - contribuir para uma formação baseada em ao desenvolvimento profissional;
princípios humanistas, de solidariedade humana, de
XV - colaborar com as atividades de articulação da
respeito às diferenças individuais e científicas,
escola com as famílias e a comunidade;
observado a relatividade do conhecimento,
asseguradores de uma consciência crítica; XVI - manter-se atualizado com relação às teorias
pedagógicas e aos conteúdos de suas disciplinas;
II - desenvolver competências e habilidades de
elaboração, análise e reflexão crítica da realidade, XVII - manter-se atualizado quanto à legislação de
necessárias às transformações do mundo do trabalho ensino.
e à organização da vida em sociedade;
CAPÍTULO II
III - contribuir para um melhor desempenho das
instituições educacionais e desenvolver trabalhos DAS RESTRIÇÕES
que visem o aperfeiçoamento da qualidade do ensino
público municipal; Art. 38. É vedado aos profissionais do magistério,
além do que estabelece o Regime Jurídico dos
Funcionários Municipais:

172
I - referir-se desrespeitosamente, por quaisquer exceto os contrários à legislação vigente e, em
meios, a qualquer dos membros do magistério específico, a esta Lei;
municipal, as autoridades administrativas ou pessoas
em geral, nas unidades de ensino ou na Secretaria VI - contínuo processo de atualização,
Municipal de Educação, sendo lícita a crítica aperfeiçoamento e especialização profissional;
impessoal e construtiva das práticas institucionais
VII - período reservado a estudos, planejamento e
incompatíveis com os princípios da administração e
avaliação, incluído na jornada de trabalho;
respeito à coisa pública;
VIII - a progressão e promoção funcional baseada na
II - deixar de comparecer ao serviço sem causa
habilitação, titulação, avaliação de desempenho e
justificada ou retirar-se do trabalho no horário de
qualificação;
expediente, sem prévia autorização do superior
hierárquico; IX - respeito às especificidades de suas funções;
III - tratar de assuntos particulares no horário do X - afastamento, para participação em cursos de
trabalho; qualificação profissional, nos termos desta Lei, com
ônus para o erário municipal, desde que conforme as
IV - valer-se do cargo para desempenhar atividades
necessidades da educação básica e, sem ônus, nos
estranhas as suas atribuições ou para lograr, direta ou
demais casos.
indiretamente, qualquer proveito;

V - ministrar aulas, em caráter particular


remunerado, a alunos integrantes de classe sob sua XI - afastamento para ocupar cargo em diretoria de
regência; entidade de classe da categoria do magistério, sem
prejuízo dos seus vencimentos e vantagens.
VI - exceder-se na aplicação das medidas educativas
de sua competência. XII - retorno à sede da Secretaria Municipal de
Educação, o profissional do magistério afastado
CAPÍTULO III
para:
DOS DIREITOS
a) gozo de licença por interesse particular;
Art. 39. São direitos dos profissionais do magistério:
b) integrar cargo eletivo de diretoria de entidade de
I - ambiente de trabalho adequado e suficiente classe.
material de apoio didático para exercer, com
CAPÍTULO IV
eficiência, as suas atribuições;
DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
II - remuneração baseada na titulação, desempenho
e qualificação permanente em cursos de Art. 40. A licença para qualificação profissional
aperfeiçoamento e atualização; consiste no afastamento do professor de suas funções
e será concedida para freqüência a cursos de pós-
III - participação no planejamento de programas e
graduação em instituições credenciadas, com ônus
currículos, reuniões, conselhos e comissões
para o erário municipal, de acordo com as
escolares e na escolha do livro didático;
prioridades e critérios estabelecidos no programa de
IV - liberdade de escolha de processo didático e qualificação profissional do magistério municipal
métodos pedagógicos a empregar no processo de elaborado pela Secretaria Municipal de Educação e
ensino-aprendizagem e avaliação, respeitadas as aprovado pelo Conselho Municipal de Educação.
diretrizes da legislação vigente;
§ 1º O programa de qualificação profissional do
V - percepção integral de seus vencimentos quando magistério municipal definirá anualmente o número
convocados para serviços de suporte pedagógico no de professores da rede municipal de ensino a serem
órgão central da Secretaria Municipal de Educação, contemplados com a licença mencionada neste
artigo.

173
§ 2º Os professores beneficiados com a licença de concedida ao professor que a requerer, por período
que trata este artigo obrigam-se a prestar serviços na de três meses, com todos os direitos e vantagens de
rede municipal de ensino, quando do seu retorno, por seu cargo efetivo.
um período mínimo igual ao de seu afastamento, ou
em caso de exoneração, ressarcir os cofres públicos Parágrafo Único - Não se concederão férias-prêmio,
do valor total da remuneração percebida no período se o professor houver no qüinqüênio:
do afastamento com correção monetária podendo
I - sofrido pena de suspensão;
inclusive, ser inscrito na dívida ativa do município.
II - faltado ao serviço, injustificadamente, por mais
Art. 41. São requisitos para a concessão de licença
de 5 (cinco) dias consecutivos ou não;
para qualificação profissional:
III - gozando licença:
I - 5 (cinco) anos de efetivo exercício em funções de
magistério na rede municipal de ensino; a) para tratamento de saúde, por prazo superior a 90
(noventa) dias, consecutivos ou não;
II - curso relacionado com as necessidades da
educação básica. b) por motivo de doença em pessoa da família, por
60 (sessenta) dias, consecutivos ou não;
CAPÍTULO V
c) para trato de interesse particular, por qualquer
DAS FÉRIAS
prazo;
Art. 42. O período de férias anuais do titular de
d) por motivo de afastamento do cônjuge, quando
cargo de Professor será:
funcionário ou militar, por mais de 90 (noventa) dias,
I - quando em função docente, de quarenta e cinco consecutivos ou não.
dias;
CAPÍTULO VII
II - quando em função de suporte pedagógico, de
DA ACUMULAÇÃO DE CARGOS E DA
trinta dias.
APOSENTADORIA
§ 1º As férias do titular de cargo de Professor em
Art. 44. É permitida a acumulação remunerada de
exercício nas unidades escolares serão concedidas
dois cargos de professor ou de um cargo de professor
nos períodos de recesso escolar, de acordo com o
com outro técnico ou científico, desde que haja
calendário anual, de forma a atender às necessidades
compatibilidade de horários, observando em
didáticas e administrativas do estabelecimento.
qualquer caso o disposto no inciso XI, do art. 37, da
§ 2º Durante o recesso escolar, resguardado o Constituição Federal.
período de férias regulamentares, os profissionais do
Art. 45. Os ocupantes do cargo efetivo de professor,
magistério poderão ser convocados para a
nos termos da Constituição Federal, serão
participação em cursos de formação continuada,
aposentados:
reuniões ou outras atividades relacionadas ao
desempenho das funções do cargo. I - por invalidez permanente, sendo os proventos
proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se
§ 3º A acumulação de férias é proibida, exceto nos
decorrente de acidente em serviço, moléstia
casos de expressa necessidade do serviço público e
profissional ou doença grave, contagiosa ou
mediante autorização superior, quando será
incurável, especificadas em lei;
permitida, no máximo, por mais um período.
II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade,
CAPÍTULO VI
com provento proporcionais ao tempo de
DAS LICENÇAS contribuição;

Art. 43. As férias-prêmio serão usufruídas pelos III - voluntariamente, desde que cumprido tempo
profissionais do magistério a cada cinco anos de mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço
efetivo exercício no cargo público municipal, e será
174
público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará cálculo para seu vencimento a aplicação do
a aposentadoria, observadas as seguintes condições: coeficiente previsto no artigo que estabelece as
classes da carreira, sobre o valor do vencimento
a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de básico do respectivo nível especial, calculado nos
contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco anos de termos dos parágrafos anteriores, e de acordo com o
idade e trinta de contribuição, se mulher; Anexo I desta Lei.
b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e Art. 48. O enquadramento dos atuais profissionais
sessenta anos de idade, se mulher, com proventos do magistério dar-se-á na forma do Anexo V desta
proporcionais ao tempo de contribuição. Lei Complementar, efetuando a correspondência
entre os níveis atuais e as classes, ora criadas,
§ 1º VETADO.
atendidos os requisitos para os níveis ora instituídos.
§ 2º Os requisitos de idade e de tempo de
§ 1º - A Secretaria Municipal de Educação publicará
contribuição serão reduzidos em cinco anos, em
a relação dos professores e seu enquadramento, para
relação ao disposto no Inciso III, alínea "a", para o
conhecimento por cada profissional de sua nova
professor que comprove exclusivamente tempo de
situação.
efetivo exercício das funções em magistério na
educação infantil, no ensino fundamental e no ensino § 2º - Os profissionais integrantes de carreiras
médio, nos termos da Constituição Federal. extintas serão enquadrados tendo em conta o
atendimento aos requisitos exigidos nos níveis ora
TÍTULO IV
instituídos.
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 49. Fica instituída, na Secretaria Municipal de
CAPÍTULO I Educação, comissão permanente, de Gestão do
Plano de Carreira do Magistério Público Municipal,
DA IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE CARREIRA composta por seis membros, sendo três indicados
pela Secretaria Municipal de Educação e três por
Art. 46. O Quadro de professor na Carreira do entidades representativas da categoria de
Magistério Público Municipal, instituída por sta Lei, profissionais do magistério municipal, com mandato
é constituído de 3500 cargos. de dois anos, cabendo a Titular da Pasta o voto de
desempate.
Art. 47. O primeiro provimento dos cargos da
Carreira do Magistério Público Municipal dar-se-á § 1º Compete à referida comissão acompanhar a
por enquadramento dos atuais titulares de cargos implantação e aplicação dos dispositivos desta Lei
efetivos de profissionais do magistério, inclusive dos que estabelece o Estatuto e Plano de Carreira do
integrantes das categorias Magistério, bem como de outras legislações que
disciplinem aspectos referentes ao magistério
IV, V e VI e dos cargos P2, P3 e P5, da Parte
municipal.
Suplementar da Lei Complementar nº 16, de 02 de
julho de 1998, atendida a exigência de habilitação § 2º O regulamento sobre o funcionamento da
para o magistério, mínima de nível médio. Comissão será definido por Portaria da Secretaria
Municipal de Educação.
§ 1º Os profissionais do magistério com formação
em nível médio serão enquadrados no Nível Especial § 3º - O membro da Comissão Permanente de Gestão
1 NE 1, em extinção. do Plano de Carreira do Magistério Público
Municipal não fará jus a nenhum acréscimo
§ 2º Os profissionais do magistério, com habilitação
pecuniário pela participação na referida comissão.
em licenciatura curta serão enquadrados no Nível
Especial 2 NE 2, em extinção, com vencimento Art. 50. O professor que considerar seu
básico correspondente ao coeficiente 1.25 do fixado enquadramento em desacordo com as normas desta
para o Nível Especial 1-NE 1. Lei poderá no prazo de 10 (dez) dias, contados da
data da publicação do respectivo ato, peticionar a
§ 3º Os profissionais do magistério, enquadrados nos
revisão à Comissão Permanente de Gestão do Plano
níveis especiais em extinção, terão como base de
175
de Carreira do Magistério Público Municipal, para o órgão cedente, exceto para exercício da
através de requerimento devidamente docência em entidades que atendem educandos
fundamentado. portadores de necessidades educativas especiais.

Art. 51. Da decisão da Comissão, caberá recurso a Art. 58. O Poder Executivo regulamentará as
ser interposto ao Executivo Municipal, no prazo Promoções do Magistério Público Municipal no
máximo de 10 (dez) dias, contados da data da prazo máximo de 180 (cento e oitenta dias), a contar
notificação do resultado. da apresentação da proposta pela Comissão
Permanente de Gestão do Plano de Carreira do
CAPÍTULO II Magistério Público Municipal
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 59. O Poder Executivo expedirá os atos
complementares necessários à execução das
Art. 52. Os profissionais do magistério das
disposições da presente Lei.
categorias IV, V e VI e dos cargos P-2, P-3 e P-5
integrantes da Parte Suplementar da Lei Art. 60. O profissional do magistério readaptado
Complementar nº 16, de 02 de julho de 1998, que por poderá exercer, a critério da Secretaria de Educação,
ocasião do enquadramento de que trata o art. 48, não com base em parecer técnico da Junta Médica do
atenderem ao requisito de habilitação, integrarão Município de Natal, atividades de suporte
Quadro em extinção, podendo ser enquadrados no pedagógico, quando habilitado, ou de suporte
novo plano, desde que habilitados, no prazo de cinco administrativo em instituições e órgãos do sistema
anos, da publicação desta Lei. municipal de ensino.

Art. 53. Ficam ressalvados os direitos dos Art. 61. O Poder Executivo consignará em folha de
profissionais do magistério integrantes do Quadro pagamento, a crédito da entidade representativa do
em extinção, de revisão salarial, no que couber, nos magistério, as contribuições devidas por seus
termos da Carreira instituída por esta Lei. associados, desde que estes autorizem.

Art. 54. Serão estendidos aos profissionais inativos, Art. 62. O enquadramento do pessoal do magistério
de acordo com o disposto na Constituição Federal, na carreira instituída nesta Lei e as vantagens
vantagens e benefícios concedidos por esta Lei aos financeiras dela decorrentes, vigorarão a partir de 1º
profissionais do magistério. de março de 2005 e a absorção da gratificação de que
trata a alínea "n", do inciso II, do art. 12, da Lei
Art. 55. Ficam extintas as gratificações previstas nas
Complementar nº 20, de 02 de março de 1999, se
alíneas "q" e "o", do inciso II, do art. 12, da Lei
dará cento e oitenta (180) dias após a data do
Complementar nº 020, de 02 de março de 1999, a
enquadramento.
partir de 1º de setembro de 2005.
Art. 63. A jornada de trabalho parcial, de vinte
Art. 56. A gratificação de aperfeiçoamento
horas, ou integral, de quarenta horas semanais, de
correspondente a 10%, já concedida aos
que trata o art. 27, desta Lei, será implantada em
profissionais do magistério nos termos da Lei
março de 2006.
Complementar nº 16, de 02 de julho de 1998, será
mantida como vantagem pessoal, não acumuláveis Art. 64. Os profissionais do magistério que
com as gratificações por mestrado ou doutorado. cumpriam jornada de trabalho de 30 (trinta) horas,
nos termos da legislação anterior, passarão a
Parágrafo Único Quando da progressão funcional
trabalhar em jornada de 20 (vinte) horas semanais,
dos profissionais do magistério para o nível II, a
quando da implantação prevista no artigo anterior.
gratificação do aperfeiçoamento correspondente a
10% e mantida como vantagem pessoal, será Art. 65. Os efeitos financeiros desta Lei correrão por
automaticamente extinta. conta das dotações orçamentárias próprias da
Secretaria Municipal de Educação.
Art. 57. A cessão de profissionais do magistério para
outras funções fora do sistema de ensino municipal Art. 66. Esta Lei Complementar entra em vigor na
somente será admitida para entidades que não data de 1º de março de 2005, revogadas a Lei
aufiram receita de natureza comercial e sem ônus
176
Complementar nº 016, de 02 de julho de 1998, e Prefeito
demais disposições em contrário.
ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO E
Palácio Felipe Camarão, em Natal (RN), 13 de AVALIAÇÃO
setembro de 2004.

CARLOS EDUARDO NUNES ALVES

LEI COMPLEMENTAR Nº 114, DE 17 DE JUNHO DE 2010

DISPÕE SOBRE O PLANO DE CARREIRA E REMUNERAÇÃO DO CARGO DE EDUCADOR INFANTIL, E DÁ


OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

A PREFEITA DO MUNICÍPIO DE NATAL, Faço IV - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e


Saber que a Câmara Municipal aprovou e eu divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
sanciono a seguinte Lei:
V - liberdade de organização da comunidade
Art. 1º Esta Lei Complementar tem por objeto educacional;
disciplinar o regime jurídico do cargo de Educador
Infantil, no que lhe é peculiar, bem como seu VI - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
respectivo plano de carreira e remuneração,
VII - garantia de padrão de qualidade;
regulamentando sua implantação e gestão, de
acordo com as diretrizes nacionais estabelecidas VIII - respeito ao educando, sendo o aluno
pelas Leis Nacionais nº 9.394, de 20 de dezembro considerado centro da ação educativa, como ser
de 1996, nº 11.494, de 20 de junho de 2007 e a de ativo e participante, construtor do seu próprio
nº 11.738, de 16 de julho de 2008. processo de conhecimento;
Art. 2º Para os efeitos desta Lei Complementar, IX - coparticipação da família, escola e
entende-se por Educador Infantil o titular do cargo comunidade, definindo prioridades;
da carreira do Magistério Público Municipal, com
funções de magistério relativas às atividades X - gestão democrática do ensino público, na forma
inerentes à Educação Infantil, desenvolvidas em da Lei nº 9.394/96 e Lei Orgânica do Município do
Centros Municipais de Educação Infantil, visando Natal.
atender, no que lhe compete, a criança que, até 40
(quarenta) dias após o início do ano letivo, possua
idade variável entre 4 (quatro) meses a 5 (cinco) anos
TÍTULO II
e 11 (onze) meses.
DAS ATRIBUIÇÕES DO EDUCADOR
Art. 3º O Educador Infantil, no exercício de suas
INFANTIL
funções, fundamentar-se-á, dentre outros, nos
seguintes princípios básicos:

I - pluralismo de ideias e de concepções Art. 4º São atribuições do educador infantil, além de


pedagógicas; outras decorrentes da natureza do cargo, as
seguintes:
II - valorização da experiência extraescolar;
I - Atuar em atividades de centros municipais de
III - vinculação entre a educação escolar, o trabalho
educação infantil, atendendo, no que lhe compete, a
e as práticas sociais;
177
criança que, no início do ano letivo, possua idade continuada, o aprimoramento de seu
variável entre 4 (quatro) meses a 5 (cinco) anos e 11 desenvolvimento profissional e ampliação de seu
(onze) meses; conhecimento.

II - Participar em conjunto com a


Direção/Coordenação e Comunidade Educativa da
elaboração, execução e avaliação do projeto Político TÍTULO III
Pedagógico;
DA CARREIRA DE EDUCADOR INFANTIL
III - Planejar, coordenar, executar e avaliar as
atividades educativas, possibilitando o
desenvolvimento integral da criança, em CAPÍTULO I
complemento à ação da família;
DOS PRINCÍPIOS BÁSICOS
IV - realizar atividades baseadas no conhecimento
científico acerca do desenvolvimento integral da
criança de 4 (quatro) meses a 5 (cinco) anos e 11
(onze) meses, consignadas na proposta político- Art. 5º A Carreira de Educador Infantil Municipal
pedagógica; tem como princípios básicos:

V - Organizar tempos e espaços que privilegiem o I - a profissionalização, que pressupõe dedicação ao


brincar como forma de expressão, pensamento e magistério e qualificação profissional, com
interação; remuneração condigna e condições adequadas de
trabalho;
VI - Desenvolver atividades objetivando o cuidar e
o educar como eixo norteador do desenvolvimento II - a valorização do desempenho, da qualificação e
infantil; do conhecimento;

VII - Executar as ações de cuidado, assim III - a progressão mediante mudança de nível e a
compreendidas, dentre outras, as de saúde, de promoção mediante mudança de Padrão.
higiene, de alimentação e de repouso, observando e
orientando para que todas as necessidades da criança
sejam atendidas de forma adequada nas diferentes CAPÍTULO II
idades;
DO REGIME JURÍDICO E DA ESTRUTURA DA
VIII - Propiciar situações em que a criança possa CARREIRA
construir sua autonomia e o desenvolvimento de suas
diversas linguagens; Art. 6º O regime jurídico do cargo de Educador
Infantil é o estatutário, segundo as normas por esta
IX - Implementar atividades que valorizem a Lei estabelecidas.
diversidade sociocultural da comunidade atendida e
ampliar o acesso aos bens socioculturais e artísticos Parágrafo Único - No que esta Lei for omissa,
disponíveis; aplicam-se, quando couberem, as disposições da Lei
Municipal nº 1.517, de 23 de dezembro de 1965 -
X - Executar suas atividades pautando-se no Estatuto dos Servidores Públicos Municipais.
respeito à dignidade, aos direitos e às especificidades
da criança, em suas diferenças individuais, sociais,
econômicas, culturais, étnicas e religiosas, sem
qualquer discriminação;

XI - Envolver os pais, ou quem os substitua, no CAPÍTULO III


processo de desenvolvimento infantil;
DO PROVIMENTO DO CARGO DE
XII - Participar de cursos, palestras, encontros e EDUCADOR INFANTIL
afins, buscando, num processo de formação
178
formação ou habilitação em que se estrutura a
carreira correspondendo a:
Art. 7º São requisitos essenciais para a investidura
no cargo de Educador Infantil: I - Padrão A, cujo requisito é formação em nível
médio na modalidade normal;
I - a aprovação em concurso público de provas e
títulos; II - Padrão B, cujo requisito é formação em curso
superior de licenciatura plena, com habilitação
II - a comprovação, na data da posse, de conclusão específica para o magistério da Educação Infantil;
de curso de nível médio, na modalidade normal,
Curso Normal Superior ou Curso Superior de III - Padrão C, cujo requisito é formação em curso
Pedagogia com licenciatura plena; constando neste superior de licenciatura plena, com habilitação
último, no referido histórico, disciplinas correlatas a específica para o magistério da Educação Infantil e
Educação Infantil. diploma de pós-graduação na área de educação, em
nível de especialização, mestrado ou doutorado.
§ 1º O diploma de nível médio na modalidade
normal deverá ser reconhecido de acordo com a § 2º Nível é a posição dos profissionais titulares do
legislação vigente. cargo de Educador Infantil inseridos em um mesmo
Padrão, classificados segundo fatores de
§ 2º Para fins de ingresso ou promoção, o título de desempenho e qualificação profissional, designados
graduação deverá ser reconhecido na forma do por algarismos romanos de I a XV.
disposto no § 1º deste artigo, e os títulos de
especialização, mestrado e doutorado, deverão ser Art. 12 A promoção funcional do titular de cargo
reconhecidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento efetivo de Educador Infantil consiste na mudança
de Pessoal de Nível Superior - CAPES, adquiridos vertical de um padrão para o outro, imediatamente
no Brasil ou no Exterior. superior, e ocorrerá, mediante requerimento
administrativo devidamente instruído com o
Art. 8º O ingresso na carreira de Educador Infantil comprovante da nova titulação, e surtirá efeitos a
dar-se-á no Padrão A, Nível I. partir do mês seguinte ao da comprovação pelo
requerente.
Art. 9º O concurso para o provimento do cargo de
carreira do magistério será realizado segundo as Parágrafo Único - A elevação de Padrão não implica
necessidades do ensino e deverá ser efetuado quando na alteração de Nível, de modo que haverá mudança
o número de vagas atingir 5% (cinco por cento) do de letra indicativa do primeiro, mas não de algarismo
total de cargos existentes. indicativo do segundo, ficando assegurado o direito
a irredutibilidade de vencimentos e remunerações.
Art. 10 O prazo de validade do concurso é de dois
anos, a contar da data de sua homologação, podendo Art. 13 A progressão é o deslocamento horizontal
ser prorrogado por uma só vez e por igual período, do Educador Infantil de um Nível para o outro,
nos termos do art. 37, IV, da Constituição Federal. imediatamente mais elevado, desde que
comprovados, cumulativamente, os seguintes
requisitos:
CAPÍTULO IV
I - interstício de 4 (quatro) anos para a progressão
DA ESTRUTURA, PROGRESSÃO E do Nível I para o Nível II, e de 2 (dois) anos para a
PROMOÇÃO DA CARREIRA DE EDUCADOR progressão entre os demais níveis; e
INFANTIL

Art. 11 O cargo efetivo de Educador Infantil é


II - a comprovação de o Educador Infantil ter
inserido em carreira estruturada em 3 (três) Padrões
alcançado a pontuação mínima exigida no
e 15 (quinze) Níveis.
regulamento das progressões, que será expedido na
§ 1º Padrão é o conjunto de profissionais integrantes forma de Decreto do Chefe do Poder Executivo.
do cargo de Educador Infantil, com o mesmo grau de

179
Parágrafo Único - Para os fins do inciso II deste I - a pedido, em caso de existência de vaga, para
artigo, a avaliação do Educador Infantil será atender ao interesse do Educador Infantil, desde que
realizada anualmente, enquanto a pontuação do não prejudicial à continuidade e à manutenção da
desempenho e da qualificação ocorrerá a cada dois qualidade do serviço;
anos, a partir da vigência desta Lei.
II - por permuta, quando os educadores infantis
Art. 14 Na avaliação de desempenho serão envolvidos apresentarem habilitação para a área de
considerados o cumprimento dos deveres, a atuação pretendida;
eficiência no exercício do cargo, o permanente
aperfeiçoamento e atualização cujos indicadores e III - por interesse do sistema de ensino, ouvido o
critérios serão estabelecidos em regulamento conselho do respectivo Centro Municipal de
específico. Educação Infantil, ficando assegurado ao Educador
Infantil o direito ao contraditório e a ampla defesa.
Art. 15 A promoção e a progressão do Educador
Infantil somente poderão ocorrer após a conclusão Parágrafo Único - A remoção dar-se-á,
do estágio probatório. ordinariamente, no período de recesso, ressalvado
imperioso interesse do serviço público.
Art. 16 O resultado das progressões será divulgado
anualmente no dia do Professor, em 15 de outubro. Art. 21 O Educador Infantil somente poderá ser
removido após o cumprimento do estágio probatório,
Parágrafo Único - As vantagens remuneratórias salvo por imperiosa necessidade do serviço público,
decorrentes das progressões devem ser pagas a partir respeitadas as exceções legais.
de 1º de janeiro do exercício seguinte de sua
concessão.

CAPÍTULO VI

CAPÍTULO V DA CARGA HORÁRIA SEMANAL

DA LOTAÇÃO E DA REMOÇÃO Art. 22 A jornada do Educador Infantil será integral


de 40 (quarenta) horas semanais, cumpridas nos
Art. 17 A lotação do cargo de Educador Infantil é Centros Municipais de Educação Infantil.
única e centralizada na Secretaria Municipal de
Educação. § 1º Até 20% (vinte por cento) da jornada de
trabalho do Educador Infantil, no exercício da sua
Art. 18 Remoção é o deslocamento do Educador função, poderão ser de horas-atividade, destinadas à
Infantil, de um para outro Centro Municipal de preparação e avaliação do trabalho didático
Educação Infantil, ou, ainda, para a Sede da pedagógico, à colaboração com a administração dos
Secretaria de Educação do Município, sem que haja Centros Municipais de Educação Infantil, à reuniões
modificações em sua situação funcional, exceto as pedagógicas, à articulação com a comunidade e ao
previstas na legislação vigente. aperfeiçoamento profissional em serviço, de acordo
com a proposta pedagógica do Centro Municipal de
Art. 19 Por necessidade do ensino, os Educadores Educação Infantil, e segundo as diretrizes
Infantis poderão ser designados para exercer suas educacionais da Secretaria Municipal de Educação.
atividades em mais de um Centro Municipal de
Educação Infantil, ou remanejados de um para outro § 2º As horas-atividade serão cumpridas de acordo
Centro Municipal de Educação Infantil. com a proposta pedagógica da instituição, devendo,
no mínimo, 50% (cinqüenta por cento) delas ser
Parágrafo Único - Ao ser designado para exercer destinadas a atividades coletivas programadas e
suas funções em mais de um Centro de Educação desenvolvidas pelo Centro Municipal de Educação
Infantil, será respeitada a carga horária semanal de Infantil.
40 (quarenta) horas, de acordo com o disposto no art.
22 desta Lei Complementar.

Art. 20 A remoção dar-se-á: CAPÍTULO VII

180
DO REGIME DE DEDICAÇÃO EXCLUSIVA § 2º A correção salarial ocorrerá conforme a
Legislação vigente.
Art. 23 O regime de dedicação exclusiva implica no
impedimento de o Educador Infantil exercer outra Art. 28 A hora extraordinária trabalhada,
atividade remunerada, pública ou privada. devidamente comprovada, será remunerada com
acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre a hora
Art. 24 O ingresso no regime de dedicação ordinária.
exclusiva dar-se-á de opção do Educador Infantil, e
dependerá de autorização expressa do Secretário
Municipal de Educação, por meio de exame de
conveniência e oportunidade do serviço público. CAPÍTULO IX

§ 1º O Educador Infantil com dedicação exclusiva DAS VANTAGENS


fará jus a uma gratificação de 50% (cinquenta por
Art. 29 O Educador Infantil fará jus às seguintes
cento) calculada sobre seu vencimento base.
vantagens, desde que preenchidos todos os requisitos
§ 2º A suspensão do regime de dedicação exclusiva necessários para sua concessão:
dar-se-á a pedido do Educador Infantil ou por
I - gratificação pelo exercício da função de Diretor
interesse da Administração Pública.
e Vice-Diretor, baseada na tipologia de cada Centro
Municipal de Educação Infantil, conforme
legislação vigente.
CAPÍTULO VIII
II - gratificação de dedicação exclusiva, no valor
DA REMUNERAÇÃO correspondente a 50% (cinquenta por cento) do
vencimento básico do Educador Infantil, nos termos
Art. 25 A remuneração do Educador Infantil do § 1º do art. 24 desta Lei Complementar;
corresponde ao vencimento relativo à sua posição no
Padrão e Nível da carreira, acrescido das vantagens III - gratificação de titulação de especialização, de
pecuniárias a que fizer jus. mestrado ou de doutorado no valor correspondente
a:
§ 1º Considera-se vencimento base inicial da
Carreira de Educador Infantil o fixado para o Padrão a) 10% (dez por cento) do vencimento base para o
A, Nível I. Educador Infantil com título de especialista;

§ 2º O valor do vencimento base do Padrão B da b) 20% (vinte por cento) do vencimento base para o
Carreira, será correspondente ao coeficiente 1.20 do Educador Infantil com título de mestre; e
fixado para o Padrão A.
c) 40% (quarenta por cento) do vencimento base para
§ 3º O valor do vencimento base do Padrão C da o Educador Infantil com título de doutor.
Carreira, será correspondente ao coeficiente 1.20 do
fixado para o Padrão B. Parágrafo Único - Para os fins do inciso III deste
artigo, as gratificações de titulação não são
Art. 26 O valor dos vencimentos referentes aos cumulativas, só podendo o Educador Infantil ter
Níveis da Carreira do Magistério Público Municipal direito a uma única gratificação isolada, de modo
será obtido pela aplicação do coeficiente 1,05 sobre que a titulação de natureza mais elevada exclui a de
o valor do vencimento do Nível imediatamente grau inferior.
anterior do Padrão correspondente.

Art. 27 O vencimento do Educador Infantil é


calculado na razão de cinco semanas-mês. Art. 30 Serão incorporadas aos vencimentos do
Educador Infantil as vantagens individuais, desde
§ 1º A remuneração do Educador Infantil não pode que percebidas em razão do exercício de cargo em
ser inferior ao Piso Salarial Profissional Nacional, comissão ou na forma de gratificação de função, a
instituído pela Lei nº 11.738/2008. partir do sexto ano de sua percepção, à razão de 1/5

181
(um quinto) por ano, até o limite de 5/5 (cinco coordenação, para cálculo do período de gozo das
quintos), observado o seguinte: férias, que em nenhuma hipótese será inferior a 30
(trinta) dias.
I - a remuneração a ser incorporada é do cargo ou
função a que seja atribuído maior nível de § 2º Salvo em caso de extraordinária e justificada
remuneração, desde que exercido por período de necessidade do serviço público, as férias
tempo não inferior a 12 (doze) meses, continuados; regulamentares dos titulares de cargos de Educador
Infantil, em exercício nos Centros Municipais de
II - a incorporação será deferida nos mesmos termos Educação Infantil serão concedidas nos períodos de
em que o Educador Infantil tenha percebido a recesso escolar, de acordo com o calendário anual,
remuneração do cargo em comissão ou função de forma a atender às necessidades didáticas e
gratificada; administrativas do estabelecimento.

III - nomeado para o cargo em comissão ou Art. 32 As férias prêmio do Educador Infantil e
designado para exercer função gratificada ou Coordenador serão usufruídas a cada cinco anos de
equivalente, o Educador Infantil não poderá efetivo exercício no respectivo cargo público
acumular a vantagem incorporada com a municipal.
remuneração decorrente da nova investidura,
devendo optar por continuar percebendo a vantagem Art. 33 As férias prêmio serão concedidas ao
já incorporada ou a remuneração do novo cargo ou Educador Infantil e Coordenador que as requerer,
da nova função, na forma por que disponha o por período de três meses, com todos os direitos e
Estatuto dos Servidores Públicos do Município. vantagens a que fizer jus quando no exercício das
funções de seu cargo efetivo.
Parágrafo Único - Não se estendem ao Educador
Infantil as vantagens concedidas ao servidor público § 1º Ao Educador Infantil que titularizar outro cargo
municipal em geral, previstas nas demais leis, exceto de Educador Infantil ou de Professor do Município,
quando sua percepção for expressamente permitida será facultado gozar férias prêmio
por esta Lei Complementar. concomitantemente em ambos os cargos, desde que
satisfeitos os requisitos necessários para sua
concessão em um e outro, caso em que fará jus ao
afastamento remunerado pelo período de 5 (cinco)
CAPÍTULO X
meses.
DAS FÉRIAS REGULAMENTARES E DAS
§ 2º Não se concederão férias-prêmio, se o
LICENÇAS
Educador Infantil houver no quinquênio aquisitivo:
Art. 31 Ao Educador Infantil, a cada período de 12
I - sofrido pena de suspensão;
(doze) meses trabalhados, serão concedidas férias
regulamentares remuneradas com acréscimo de 1/3 II - faltado ao serviço, injustificadamente, por mais
(um terço) sobre seus vencimentos, cuja duração de 5 (cinco) dias consecutivos ou não;
será de:
III - gozando licença:
I - 45 (quarenta e cinco) dias, quando houver
exercido durante todo o período aquisitivo a função a) para tratamento de saúde, por prazo superior a 90
de docência; (noventa) dias, consecutivos ou não;

II - 45 (quarenta e cinco) dias, quando houver b) por motivo de doença em pessoa da família, por
exercido durante todo o período aquisitivo a função 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não;
de coordenação pedagógica.
c) para trato de interesse particular, por qualquer
§ 1º Se durante o período aquisitivo das férias prazo;
regulamentares o Educador Infantil houver
desempenhado tanto função de docência quanto d) por motivo de afastamento do cônjuge, quando
função de coordenação, será feita a ponderação do servidor civil ou militar, por mais de 90 (noventa)
período exercido na função de docência e dias, consecutivos ou não.

182
da Constituição Federal e da Lei Complementar
Municipal nº 63, de 11 de outubro de 2005.
CAPÍTULO XI
Art. 35 O Educador Infantil que completar os
DA APOSENTAÇÃO requisitos para aposentação voluntária e
expressamente optar por permanecer em exercício,
Art. 34 Os titulares de cargos efetivos de Educador
fará jus a um abono de permanência equivalente ao
Infantil, nos termos da Constituição Federal e da Lei
valor de sua contribuição previdenciária, até
Complementar Municipal nº 63, de 11 de outubro de
completar as exigências para a aposentação
2005, serão aposentados:
compulsória.
I - por invalidez permanente, sendo os proventos
Parágrafo Único - O abono de permanência de que
proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se
trata este artigo também será reconhecido ao
decorrente de acidente em serviço, moléstia
Educador Infantil que se aposentar com os redutores
profissional ou doença grave, contagiosa ou
de tempo de contribuição e de idade, nos termos do
incurável, especificadas em Lei Ordinária, caso este
§ 2º do art. 34 desta Lei Complementar.
em que os proventos de aposentação corresponderão
à integralidade do vencimento base e das vantagens
a ele incorporadas;
TÍTULO IV
II - compulsoriamente, aos setenta (setenta) anos de
idade, com proventos proporcionais ao tempo de DOS DEVERES, DAS RESTRIÇÕES E DOS
contribuição; DIREITOS DOS EDUCADORES INFANTIS

III - voluntariamente, desde que cumpridos tempo


mínimo de dez (dez) anos de efetivo exercício no
serviço público e cinco (cinco) anos no cargo efetivo CAPÍTULO I
em que se dará a aposentação, observados os
DOS DEVERES
seguintes requisitos:
Art. 36 São deveres do Educador Infantil, dentre
a) sessenta (sessenta) anos de idade e trinta e cinco
outros que decorram da interpretação desta Lei e dos
(trinta e cinco) anos de contribuição, se homem, e
princípios por ela adotados:
cinquenta e cinco (cinquenta e cinco) anos de idade
e trinta (trinta) anos de contribuição, se mulher; I - contribuir para a formação da criança baseada em
princípios humanistas, de solidariedade humana, de
b) sessenta e cinco (sessenta e cinco) anos de idade,
respeito às diferenças individuais e científicas,
se homem, e sessenta (sessenta) anos de idade, se
observada a relatividade do conhecimento, visando à
mulher, com proventos proporcionais ao tempo de
formação de uma consciência crítica;
contribuição.
II - desenvolver competências e habilidades de
§ 1º Os proventos de aposentadoria, por ocasião da
elaboração, análise e reflexão crítica da realidade,
sua concessão, serão calculados com base na
necessárias às transformações do mundo do trabalho
remuneração do servidor no cargo efetivo em que se
e à organização da vida em sociedade;
der a aposentação e, na forma da Lei, corresponderão
à totalidade da remuneração.

III - contribuir para um melhor desempenho das


instituições educacionais e desenvolver trabalhos
§ 2º Os requisitos de idade e de tempo de
que visem ao aperfeiçoamento da qualidade da
contribuição serão reduzidos em 05 (cinco) anos, em
educação infantil pública municipal;
relação ao disposto no Inciso III, alínea "a" deste
artigo, para o Educador Infantil que comprovar IV - posicionar-se contra discriminações de
exclusivamente tempo de efetivo exercício das qualquer natureza, tais como as de sexo, raça, idade,
funções de magistério na educação infantil, no opção religiosa, filiação política ou classe social;
ensino fundamental ou no ensino médio, nos termos
183
V - respeitar os preceitos éticos do magistério; DAS RESTRIÇÕES

VI - frequentar, dentro da disponibilidade do Art. 37 É vedado ao Educador Infantil, além do que


educador e do interesse da educação, cursos estabelece o Regime Jurídico dos Servidores
legalmente instituídos, com vistas ao aprimoramento Públicos Municipais:
para o desempenho de suas funções;
I - referir-se desrespeitosamente, por quaisquer
VII - desenvolver trabalhos e sugerir providências meios, a qualquer dos membros do magistério
que visem à melhoria e à qualidade da educação municipal, as autoridades administrativas ou pessoas
infantil pública municipal; em geral, nos Centros Municipais de Educação
Infantil, ou na Secretaria Municipal de Educação,
VIII - comparecer pontualmente ao trabalho e sendo lícita a crítica impessoal e construtiva das
executar os serviços que lhe competirem, por práticas institucionais incompatíveis com os
determinação legal ou regulamentar; princípios da administração e respeito à coisa
pública;
IX - manter com todos os segmentos da comunidade
escolar, uma convivência que se caracterize pela II - deixar de comparecer ao serviço sem causa
cooperação, solidariedade e respeito humano; justificada ou dele retirar-se no horário de
expediente, sem prévia autorização do superior
X - participar efetivamente da elaboração da
hierárquico;
proposta pedagógica do Centro Municipal de
Educação Infantil; III - tratar de assuntos particulares no horário de
serviço;
XI - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo
a proposta pedagógica do Centro Municipal de IV - valer-se do cargo para desempenhar atividades
Educação Infantil; estranhas às suas atribuições ou para lograr, direta ou
indiretamente, qualquer proveito;
XII - zelar pela aprendizagem das crianças;
V - ministrar aulas, em caráter particular
XIII - estabelecer estratégias de recuperação para as
remunerado, a crianças integrantes de classe sob sua
crianças de menor rendimento;
regência;
XIV - proporcionar às crianças portadoras de
VI - exceder-se na aplicação das medidas educativas
deficiência física ou sensorial ambiente propício de
de sua competência;
aprendizado;
VII - acumular cargos ou empregos públicos
XV - ministrar os dias letivos e horas-aula
remunerados fora das hipóteses previstas no art. 37,
estabelecidos, além de participar integralmente dos
XVI e XVII da Constituição Federal.
períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e
ao desenvolvimento profissional;

XVI - colaborar com as atividades de articulação do CAPÍTULO III


Centro de Educação Infantil com as famílias e a
comunidade; DOS DIREITOS

XVII - manter-se atualizado com relação às teorias Art. 38 São direitos do Educador Infantil:
pedagógicas e aos conteúdos de suas disciplinas;
I - ambiente de trabalho adequado e suficiente
XVIII - manter-se atualizado quanto à legislação de material de apoio didático para exercer, com
ensino. eficiência, as suas atribuições;

II - remuneração baseada na titulação, desempenho


e qualificação permanente em cursos de
CAPÍTULO II aperfeiçoamento e atualização;
184
III - participação no planejamento de programas e de pós-graduação em instituições credenciadas, com
currículos, reuniões, conselhos e comissões ônus para o erário municipal quando houver
escolares e na escolha do material didático; interesse do serviço público, de acordo com as
prioridades e critérios estabelecidos no programa de
IV - liberdade de escolha de processo didático e qualificação profissional do magistério municipal
métodos pedagógicos a empregar no processo de elaborado pela Secretaria Municipal de Educação e
ensino-aprendizagem e avaliação, respeitadas as aprovado pelo Conselho Municipal de Educação.
diretrizes da legislação vigente;
§ 1º O programa de qualificação profissional do
V - percepção integral de seus vencimentos quando magistério municipal definirá anualmente o número
convocados para serviços de suporte pedagógico no de Educadores Infantis da rede municipal de ensino
órgão central da Secretaria Municipal de Educação, a serem contemplados com a licença mencionada
exceto os contrários à legislação vigente e, em neste artigo.
específico, a esta Lei Complementar;
§ 2º Os Educadores Infantis beneficiados com a
VI - contínuo processo de atualização, licença de que trata este artigo obrigam-se a prestar
aperfeiçoamento e especialização profissional; serviços na rede municipal de ensino, quando do seu
retorno, por um período mínimo igual ao de seu
VII - período reservado a estudos, planejamento e
afastamento, ou em caso de exoneração, a ressarcir
avaliação, incluído na jornada de trabalho;
os cofres públicos do valor total da remuneração
VIII - a progressão e promoção funcionais, baseadas percebida no período do afastamento, com correção
na habilitação, titulação, avaliação de desempenho e monetária podendo, inclusive, ser inscrito na dívida
qualificação; ativa do município.

IX - respeito às especificidades de suas funções; § 3º Por cursos de pós-graduação entendem-se a


especialização, o mestrado, o doutorado e o pós-
X - afastamento, para participação em cursos de doutorado.
qualificação profissional, nos termos desta Lei
Complementar, com ônus para o erário municipal, Art. 40 São requisitos para a concessão de licença
desde que conforme aos interesses e necessidades da para qualificação profissional do Educador Infantil:
educação infantil e, sem ônus para o erário
I - no mínimo 4 (quatro) anos de efetivo exercício
municipal, nos demais casos.
em funções de magistério na rede municipal de
XI - afastamento para ocupar cargo em diretoria de ensino;
entidade de classe da categoria do magistério, sem
II - curso relacionado com as necessidades da
prejuízo dos seus vencimentos e vantagens.
educação básica.
XII - retorno do Educador Infantil à sede da
Secretaria Municipal de Educação, quando afastado
para: TÍTULO V

a) gozo de licença por interesse particular; DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

b) integrar cargo eletivo de diretoria de entidade de


classe.
Art. 41 O Quadro de Educador Infantil, instituído
por esta Lei, é constituído por 1000 (mil) cargos,
ficando mantidos os 600 (seiscentos) cargos efetivos
TÍTULO V
criados pela Lei nº 5.794, de 10 de julho de 2007.
DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
Art. 42 Fica garantido ao Educador Infantil que
Art. 39 A licença para qualificação profissional tenha ingressado na vigência da Lei nº 5.794/07, que
consiste no afastamento do Educador Infantil de suas seja portador do curso de licenciatura plena na área
funções, e será concedida para frequência a cursos
185
de educação, os direitos e vantagens decorrentes Art. 47 A Comissão Permanente de Gestão do Plano
desta Le Complementar. de Carreira do Magistério Público Municipal,
instituída pela Lei Complementar nº 58, de 13 de
Art. 43 O primeiro provimento dos cargos de setembro de 2004, fará o acompanhamento da
Educador Infantil da Carreira do Magistério Público implantação e aplicação dos dispositivos desta Lei
Municipal dar-se-á por enquadramento dos atuais Complementar e dará outras providências.
ocupantes dos cargos criados pela Lei Municipal nº
5.794, de 10 de julho de 2007. Art. 48 Conforme o estabelecido no termo de
audiência junto ao Poder Judiciário, datado de 15 de
Parágrafo Único - A Secretaria Municipal de março de 2010, no tocante a carga horária do
Educação publicará a relação dos Educadores Educador Infantil, a mesma será tratada em Projeto
Infantis e seus enquadramentos, para conhecimento de Lei específico a ser encaminhado á Câmara
por cada profissional de sua nova situação funcional. Municipal do Natal até junho de 2010.

Art. 44 O vencimento base do educador infantil Art. 49 Esta Lei Complementar entra em vigência
integrante do Padrão A, Nível I, fica estabelecido 45 (quarenta e cinco) dias após sua publicação no
conforme § 1º, art. 27, desta Lei Complementar. Diário Oficial do Município.

Art. 45 O Chefe do Poder Executivo Municipal, Art. 50 Revogam-se as disposições em contrário,


mediante Decreto, regulamentará esta Lei especialmente a Lei nº 5.794, de 10 de julho de 2007.
Complementar no prazo de 60 (sessenta) dias após
sua publicação.

Art. 46 As despesas decorrentes desta Lei Palácio Felipe Camarão, em Natal, 17 de junho de
Complementar correrão à conta do Orçamento 2010.
Municipal e de dotações específicas do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica MICARLA DE SOUSA
e de Valorização dos Profissionais da Educação -
Prefeita
FUNDEB.

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