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Físicos[Expandir]
v • e
A expressão leis de Newton designa as três leis que possibilitaram e ainda constituem a
base primária para compreensão dos comportamentos estático e dinâmico dos corpos
materiais, em escalas quer celeste quer terrestre.
As três leis foram formuladas pelo físicoinglêsIsaac Newton ainda no século XVII e
encontram-se primariamente publicadas em seu livro PhilosophiaeNaturalis Principia
Mathematica. Em essência as leis estabelecem, inicialmente, os observadores
(referenciais) que podem corretamente usá-las a fim de se explicar a estática e dinâmica
dos corpos em observação (as leis valem em referenciais inerciais); e assumindo estes
referenciais por padrão, passam então a mensurar as interações físicas entre dois (ou, via
princípio da superposição, entre todos os) corpos materiais bem como o resultado destas
interações sobre o repouso ou o movimento de tais corpos.
A interação entre dois corpos, à parte sua natureza física, é mensurada mediante o
conceito de força; e o resultado físico da interação sobre cada corpo é fisicamente
interpretado como resultado da ação desta força: em essência, as forças representam
interações entre pares de corpos, e são responsáveis pelas acelerações, ou seja, pelas
mudanças nas velocidades dos corpos nos quais atuam.
Corpos distintos usualmente respondem de formas distintas a uma dada força, e para
caracterizar essa resposta define-se para cada corpo uma massa.
As leis de Newton definem-se sobre uma estrutura vetorial, contudo essas leis foram
expressas nas mais diferentes formas nos últimos três séculos, incluso via formulações
de natureza essencialmente escalar. As formulações de Hamilton e de Lagrange da
mecânica clássica; embora em nada acrescentem em termos de fundamentos às leis de
Newton, expressam os mesmos princípios de forma muito mais prática a certos
problemas, embora representem a primeira vista complicações frente aos problemas
mais simples usualmente encontrados em seções que visam a explicar as leis de
Newton.[a]
Newton não apenas estabeleceu as leis da mecânica como também estabeleceu a lei para
uma das interações fundamentais, a lei da Gravitação Universal, e ainda construiu todo
o arcabouço matemático necessário - o cálculo diferencial e integral - para que hoje se
pudessem projetar e pragmaticamente construir desde edifícios até aviões, desde
sistemas mais eficientes de freios automotivos até satélites em órbita. O mundo hoje
mostra-se inconcebível sem a compreensão que vem à luz via leis de Newton.
Índice
1 História
2 Primeira lei de Newton
3 Segunda lei de Newton
o 3.1 Impulso
o 3.2 Sistema de partículas e massa variável
o 3.3 Síntese das formulações
o 3.4 Observações referentes à segunda lei de Newton
4 Terceira lei de Newton
o 4.1 Exemplo da terceira lei de Newton
5 Componentes normal e tangencial da força
6 Leis de conservação e interações
7 Importância e validade
8 Notas
9 Referências
10 Bibliografia
11 Ver também
História
Isaac Newton publicou estas leis em 1687, no seu trabalho de três volumes intitulado
PhilosophiæNaturalis Principia Mathematica. As leis expressam os princípios
relacionados à dinâmica da matéria, ou seja, à estática ou movimento de objetos físicos.
Newton, usando as três leis da mecânica juntamente com a lei da gravitação universal,
deduziu matematicamente as leis de Kepler, que à época, há pouco empiricamente
estabelecidas, já descreviam, com precisão até hoje válida, o movimento dos orbes
celestes (planetas); e por extensão de quaisquer corpos em órbita ao redor de um corpo
central. Quanto à dedução, a história relata uma aposta entre Edmund Halley e alguns de
seus contemporâneos. Edmund, ao procurar a ajuda de Newton para resolver o
problema, surpreendeu-se quando ele afirmou que já o havia resolvido outrora, só não
lembrava onde enfiara os papeis1 .
Um objeto que está em repouso ficará em repouso a não ser que uma força
resultante aja sobre ele.
Um objeto que está em movimento não mudará a sua velocidade a não ser que
uma força resultante aja sobre ele.
Ao fazer uma força sobre um objeto, quanto menor a massa, maior será a aceleração
obtida. Fazendo a mesma força sobre o caminhão de verdade e o de brinquedo resultará
em acelerações visivelmente diferentes.
Lex II: Mutationemmotisproportionalem esse vimotriciimpressae,
“ etfierisecundumlineamrectam qua vis illaimprimitur. ”
Lei II: A mudança de movimento é proporcional à força motora imprimida,
“ e é produzida na direção de linha reta na qual aquela força é imprimida.8 ”
A segunda lei de Newton, também chamada de princípio fundamental da dinâmica,3
afirma que a força resultante em uma partícula é igual à taxa temporal de variação do
seu momento linear em um sistema de referência inercial:
Esta lei, conforme acima apresentada, tem validade geral, contudo para sistemas onde a
massa é uma constante, a massa pode ser retirada da razão (derivada), o que resulta na
conhecida expressão muito difundida no ensino médio 91011 :
Embora em extensão igualmente válido, neste contexto faz-se fácil perceber que, sendo
a massa, o comprimento e o tempo definidos como grandezas fundamentais, a força é
uma grandeza derivada. Em termos de unidades padrões, newton (N), quilograma (kg)
metro (m) e segundo (s), tem-se:
Impulso
Um impulso ocorre quando uma força age em um intervalo de tempo Δt, e é dado
por:1213
Se a força que atua é constante durante o tempo no qual atual, esta definição integral
reduz-se à definição usualmente apresentada em nível de ensino médio:
.
Já que força corresponde à derivada do momento no tempo, não é difícil mostrar que:
onde refere-se à soma das forças externas sobre o sistema, M é a massa total do
sistema, e é a aceleração do centro de massa do sistema.
Para um sistema com massa variável puntual ou tratado como tal em vista da definição
de centro de massa, a equação geral do movimento é obtida mediante a derivada total
encontrada na segunda lei em sua forma primeira (regra do produto): 9
ou seja, a força a impelir a massa m para frente é devida apenas à ejeção de massa
proporcionada pelos seus foguetes para trás (lembre-se que e têm sentidos opostos,
contudo é negativo, pois a massa diminui com o tempo).
Com uma escolha apropriada de unidades, a segunda lei pode ser escrita de forma
simplificada como
sendo:
: massa de um corpo.
A segunda lei de Newton também podem ser formulada de forma mais abrangente,
utilizando-se para tal o conceito de quantidade de movimento.
sendo:
: quantidade de movimento;
: velocidade;
: tempo.
Quando existem várias forças em um ponto material, tendo em conta que o princípio da
superposição aplica-se à mecânica, a segunda lei se escreve como:
ou
A segunda lei de Newton é válida apenas para velocidades muito inferiores a velocidade
da luz, e em sistemas de referência inerciais. Para velocidades próximas à velocidade da
luz, as leis são usadas são da teoria da relatividade.
Terceira lei de Newton. As forças que os patinadores fazem no outro são iguais em
magnitude, mas agem em sentidos opostos e em corpos diferentes
Lex III: Actioni contrariam semperetaequalem esse reactionem: sine
“ corporumduorumactionesin se mutuosemper esse aequalesetin partes
contrarias dirigi. ”
Lei III: A toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade:
“ ou as ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e
dirigidas em sentidos opostos.8 ”
A terceira lei de Newton, ou Princípio da Ação e Reação,3 diz que a força representa a
interação física entre dois corpos distintos ou partes distintas de um corpo16 . Se um
corpo A exerce uma força em um corpo B, o corpo B simultaneamente exerce uma força
de mesma magnitude no corpo A— ambas as forças possuindo mesma direção, contudo
sentidos contrários. Como mostrado no esquema ao lado, as forças que os patinadores
exercem um sobre o outro são iguais em magnitude, mas agem em sentidos opostos,
cada qual sobre um patinador. Embora as forças sejam iguais, as acelerações de ambos
não o são necessariamente: quanto menor a massa do esquiador maior será sua
aceleração.
As duas forças na terceira lei de Newton têm sempre a mesma natureza. A exemplo, se a
rua exerce uma força ação para frente no pneu de um carro acelerando em virtude do
atrito entre este pneu e o solo, então também é uma força de atrito a força reação que
empurra o asfalto para trás.
De forma simples: as forças na natureza aparecem sempre aos pares, e cada par é
conhecido como uma par ação-reação. O par de forças ação-reação é a expressão física
de uma interação entre dois entes físicos; há sempre um par de forças a agir em um par
de objetos, uma força em cada objeto do par; e não há na natureza força solitária, ou
seja, não há força (real) sem a sua contra-parte.
Considere o exemplo proposto por Newton: um cavalo que arrasta um bloco pesado por
meio de uma corda (figura abaixo). Em termos de módulo, a corda exerce sobre o bloco
a mesma força que o bloco exerce sobre ela, tensionando-a. Igualmente, a força que a
corda exerce sobre o cavalo tem módulo igual ao da força que o cavalo exerce sobre a
corda, tensionando-a. Em cada caso, o sentido da força na corda é oposto ao da força no
objeto com a qual interage. 17
É conveniente analisar por separado as forças que atuam no bloco e no cavalo, como
mostra a figura abaixo. Se a velocidade com que o cavalo arrasta o bloco for constante,
a segunda lei de Newton implicará que a soma das forças que atuam sobre o bloco e
sobre o cavalo será nula.
Forças sobre o bloco e sobre o cavalo.
A resultante do peso e da força da corda é um vetor que aponta para baixo e para a
direita. Uma vez que a resultante das forças no bloco é nula (aceleração nula), o chão
deverá exercer uma força para cima e para a esquerda, força essa devida ao contato
entre as superfícies do bloco e do chão.17
A corda puxa o cavalo para trás, com a força oposta à força que atua no bloco. Nas
duas ferraduras do cavalo que estão em contato com o chão haverá duas forças de
contato, e , que apontam para cima e para a frente. A resultante dessas duas forças,
mais o peso do cavalo e a tensão na corda, deverá ser nula.
Essas três forças de contato com o chão contrariam a tendência do bloco e do cavalo
caírem sobre a ação da gravidade, travam o movimento do bloco e a empurram o cavalo
para a frente. A corda está a travar o movimento do cavalo e ao mesmo tempo está a
puxar o bloco para a frente, com a mesma força com que está a travar o cavalo (corda
sem massa).17
Essas forças atuam no centro de gravidade da Terra (centro da Terra), mas foram
representadas perto do chão na figura. As outras três forças são as forças exercidas
sobre o chão pelo bloco e pelo cavalo. Se a velocidade do cavalo for constante (MRU),
a soma dessas 5 forças será nula.
Se o cavalo estivesse a acelerar, a soma das forças sobre o cavalo e o bloco seria uma
força que apontaria para a direita. A soma das 5 forças que atuam sobre na Terra seria a
reação daquela somatória de força; nomeadamente, sobre a Terra atuaria uma força
igual e oposta, para a esquerda, que faria com que todo o planeta acelerasse para a
esquerda.
A aceleração de um objeto sempre pode ser separada nas suas componentes tangencial
(paralela à velocidade) e normal (perpendicular à velocidade),17
onde
e .
em que...
e .
As leis de Newton são as leis básicas da mecânica, contudo não a define por
completo. A partir das leis de Newton pode-se derivar toda a dinâmica dos
sistemas mecânicos, no entanto, em sua formulação tradicional, tal procedimento
requer que se conheçam de antemão todas as interações entre os sistemas ou
partes destes; pois as naturezas e intensidades das interações não se podem
derivar das leis de Newton. Por exemplo, a lei da gravidade, lei de Hooke, ou
mesmo a interação de Coulomb não são conseqüências das três leis de Newton, e
a partir destas não se pode derivar teoricamente aquelas. Necessita-se conhecê-
las de antemão para que as leis de Newton mostrem-se aplicáveis. Não se nega
contudo que a compreensão das leis de Newton podem levar ao reconhecimento
de uma interação de natureza até então desconhecida entre dois entes dados os
efeitos que produz. Se espera-se que o sistema comporte-se de uma forma, e ele
comporta-se de outra, o cálculo das forças envolvidas no comportamento
empiricamente determinado pode evidenciar uma interação até então
desconhecida, cuja natureza pode então ser investigada. Até hoje se conhecem
quatro interações fundamentais: gravitacional, eletromagnética, nuclear fraca e
nuclear forte.
Newton usou suas leis para obter a lei da Conservação do Momento Linear18 , no
entanto, por uma perspectiva mais profunda, as leis de conservação, incluindo-se
a lei da conservação da energia e a lei da conservação do momento angular, têm
caráter físico mais fundamental. As leis de conservação expressam simetrias
fundamentais da natureza, e derivam-se da aplicação do Teorema de Noether a
cada caso. Em mecânica clássica, a conservação do momento linear reflete a
simetria espacial atrelada à invariância de Galileu, e mantém-se válida incluso
nos casos onde a terceira lei de Newton aparentemente falha; por exemplo
quando há ondas eletromagnéticas envolvidas ou em situações que demandam
abordagens semiclássicas. As leis de conservação do momento e da energia são
também pilares centrais tanto na mecânica quântica quanto na mecânica
relativística.
Importância e validade
As leis de Newton foram testadas por experimentos e observações por mais de 200
anos, e elas são uma excelente aproximação quando restritas à escalas de dimensão e
velocidades encontradas no nosso cotidiano. As leis do movimento, a lei da gravitação
universal e as técnicas matemáticas atreladas provêm em um primeiro momento uma
boa explicação para quase todos os fenômenos físicos observados no dia-a-dia de uma
pessoa normal. Do chute em uma bola à construção de casas e edifícios, do voo de
aviões ao lançamento de satélites, as leis de Newton aplicam-se plenamente.
Em mecânica quântica conceitos como força, momento linear e posição são definidos
por operadores lineares que operam no estado quântico. Na mecânica quântica não
relativística, ou seja, em velocidades que são muito menores do que a velocidade da luz,
as ideias de Newton mostram-se ainda tão exatas frente a estes operadores como são
para objetos clássicos. Contudo ao considerarem-se velocidades próximas à da luz em
dimensões tão diminutas como as de fato envolvidas, tal afirmação não pode mais ser
feita, e em verdade a teoria associada à "mecânica quântica relativística" ainda não está
completamente consolidada, sendo alvo de grandes pesquisas por parte dos físicos
atuais.
Notas
[a] ^
Para explanações sobre as lei do movimento de Newton do início do século
XVIII, por Lord Kelvin e uma visão do século XXI sobre o assunto, veja:
[b] ^
Thomas Hobbes escreveu em Leviatã:Que quando uma coisa permanece
quieta, a não ser que algo o agite, ela permanecerá quieta para sempre, é uma
verdade que nenhum homem duvida. Mas [a proposição de] que quando uma
coisa está em movimento ela estará eternamente em movimento a não ser que
alguma coisa o suspenda, mesmo a razão sendo a mesma (a saber que nada
pode mudar sozinho), não é tão facilmente aceita.
Referências
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The Story of Science, Power, Proof and Passion - Episode: What is out there?
(A História da Ciência, Poder, Prova e Paixão - Episódio: O que há lá fora?)
(vídeo) [documentário]. Inglaterra: BBCProductions. (em inglês)Acessado em
28 de dezembro de 2013.
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original]
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99396-1-7. Acesso em 24 jun. 2013.
18. Newton, Principia, Corollary III to the laws of motion
Bibliografia
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para o inglês baseada na terceira edição em latim (1726), volume 1, contendo o
Livro 1, especialmente na seção AxiomsorLawsofMotion início na página 19.
Newton, Isaac, PhilosophiaeNaturalis Principia Mathematica, 1729 Tradução
para o inglês baseada na terceira edição em latim (1726), volume 2, contendo os
Livros 2 & 3.
Thomson, W (Lord Kelvin), and Tait, P G, (1867), Treatise on natural
philosophy, volume 1, especialmentenaSeção 242, Newton's laws of motion. (em
inglês)
Woodhouse, NMJ. In: Springer. Special relativity.Londres/Berlin: [s.n.], 2003.
p. 6. ISBN 1-85233-426-6. (em inglês)
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interpretations, and physics education.".ScienceandEducation12 (1): 45–
73.DOI:10.1023/A:1022632600805. (
Segunda Lei de Newton
De acordo com a segunda lei de Newton, a força
resultante sobre um corpo é igual ao produto da massa
pela aceleração.
http://brasilesc
Fr = m .a
sendo:
Fr – Força resultante;
m – massa;
a – aceleração.
De acordo com essa Lei, para que se mude o estado de movimento de um objeto, é
necessário exercer uma força sobre ele que dependerá da massa que ele possui. A
aceleração, que é definida como a variação da velocidade com o tempo, terá o mesmo
sentido da força aplicada, conforme mostra a figura abaixo:
Ao aplicar uma força sobre um objeto, imprimimos sobre ele uma aceleração que será dependente de sua massa
Podemos ver a partir da figura que, ao aplicar uma força de 2N sobre um objeto, ele
adquirirá uma aceleração maior quando a massa for 0,5 kg e uma pequena aceleração
quando a massa for 4 kg. Isso significa que quanto maior a massa de um corpo, maior
precisa ser a força aplicada para que se altere seu estado de movimento.
Sendo a inércia definida como a resistência de um corpo para alterar seu estado de
movimento, podemos dizer que a segunda lei de Newton também define a massa como
a medida da inércia de um corpo.
A força é uma grandeza vetorial, pois, precisa ser caracterizada por módulo, direção e
sentido. A unidade no Sistema Internacional é o Newton, N, que representa kg m/s2.
Força Peso
A Força peso corresponde à atração exercida por um planeta sobre um corpo em sua
superfície. Ela é calculada com a equação:
P = m .g
Apesar da massa de um corpo ser fixa, não é o que ocorre com o peso, por exemplo:
O mesmo corpo, em outro planeta, como em Marte, onde g = 3,711 m/s2, possui o peso:
P = 20 . 3,711
P = 74,22 N
Vemos que o peso no planeta Marte é bem menor que na Terra, pois, a gravidade em
Marte é bem menor. Isso ocorre porque a gravidade g de um determinado local depende
da massa do corpo. Como a massa de Marte é bem menor que a da Terra, ele também
terá a gravidade menor.
Três blocos, A, B e C, deslizam sobre uma superfície horizontal cujo atrito com estes
corpos é desprezível, puxados por uma força F de intensidade 6,0N.
Sobre uma mesa horizontal sem atrito, dois blocos são ligados, por uma corda de massa
desprezível, e puxados por uma força de intensidade F = 60 N. A aceleração do sistema
tem módulo 3,0 m/s2 e a massa m2 é de 8,0 kg.
A massa m1 é, em kg,
a) 8,0
b) 12
c) 16
d) 20
e) 30
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Dois carrinhos de supermercado podem ser acoplados um ao outro por meio de uma
pequena corrente, de modo que uma única pessoa, ao invés de empurrar dois carrinhos
separadamente, possa puxar o conjunto pelo interior do supermercado. Um cliente
aplica uma força horizontal de intensidade F, sobre o carrinho da frente, dando ao
conjunto uma aceleração de intensidade 0,5 m/s2.
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Calcule:
a) O módulo da força horizontal que o ar exerce sobre o planador P. Justifique.
b) A potência mínima em kW que o motor do avião tem de desenvolver para
efetuar o reboque nessas condições.
Resolução
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estes:
06. Consideremos uma corda elástica, cuja constante vale 10 N/cm. As deformações da
corda são elásticas até uma força de tração de intensidade 300N e o máximo esforço
que ela pode suportar, sem romper-se, é de 500N. Se amarramos um dos extremos da
corda em uma árvore e puxarmos o outro extremo com uma força de intensidade 300N,
a deformação será de 30cm. Se substituirmos a árvore por um segundo indivíduo que
puxe a corda também com uma força de intensidade 300N, podemos afirmar que:
a) 20
b) 1,0 . 102
c) 2,0 .102
d) 1,0 . 102
e) 2,0 . 103
08. (FUND. CARLOS CHAGAS) Uma folha de papel está sobre a mesa do professor.
Sobre ela está um apagador. Dando-se, com violência, um puxão horizontal na folha de
papel, esta se movimenta e o apagador fica sobre a mesa. Uma explicação aceitável para
a ocorrência é:
a) F1 = F2 = F3 = P
b) F1< P; F2 = P; F3< P
c) F1< P; F2 = P; F3> P
d) F1> P; F2 = P; F3< P
e) F1> P; F2 = P; F3> P
Gabarito:
01 - E 02 - D 03 - E 04 - A 05 - E
06 - B 07 - E 08 - E 09 - D 10 - C
Exercícios
F = força (N)
m = massa (kg)
a = aceleração (m/s2)
Exercícios
1. Um corpo com massa de 0,6 kg foi empurrado por uma força que lhe comunicou
uma aceleração de 3 m/s2. Qual o valor da força?
2. Um caminhão com massa de 4000 kg está parado diante de um sinal luminoso.
Quando o sinal fica verde, o caminhão parte em movimento acelerado e sua
aceleração é de 2 m/s2. Qual o valor da força aplicada pelo motor?
3. Sobre um corpo de 2 kg atua uma força horizontal de 8 N. Qual a aceleração que
ele adquire?
4. Uma força horizontal de 200 N age corpo que adquire a aceleração de 2 m/s2.
Qual é a sua massa?
5. Partindo do repouso, um corpo de massa 3 kg atinge a velocidade de 20 m/s em
5s. Descubra a força que agiu sobre ele nesse tempo.
6. A velocidade de um corpo de massa 1 kg aumentou de 20 m/s para 40 m/s em 5s.
Qual a força que atuou sobre esse corpo?
7. Uma força de12 N é aplicada em um corpo de massa 50 kg. A) Qual é a
aceleração produzida por essa força? B) Se a velocidade do corpo era 3 m/s
quando se iniciou a ação da força, qual será o seu valor 5 s depois?
8. Sobre um plano horizontal perfeitamente polido está apoiado, em repouso, um
corpo de massa m=2 kg. Uma força horizontal de 20 N, passa a agir sobre o
corpo. Qual a velocidade desse corpo após 10 s?
9. Um corpo de massa 2 kg passa da velocidade de 7 m/s à velocidade de 13 m/s
num percurso de 52 m. Calcule a força que foi aplicada sobre o corpo nesse
percurso.
10. Um automóvel, a 20 m/s, percorre 50 m até parar, quando freado. Qual a força
que age no automóvel durante a frenagem? Considere a massa do automóvel
igual a 1000 kg.
11. Sob a ação de uma força constante, um corpo de massa 7 kg percorre 32 m em 4
s, a partir do repouso. Determine o valor da força aplicada no corpo.
Questões
12. Um corpo tem uma certa velocidade e está se movendo em movimento uniforme.
O que deve ser feito para que a sua velocidade aumente, diminua ou mude de
direção?
13. Aplica-se a uma força de mesma intensidade sobre a massa A e sobre a massa B.
Qual delas chegará primeiro à barreira?
14. Uma pequena esfera pende de um fio preso ao teto de um trem que realiza
movimento retilíneo. Explique como fica a inclinação do fio se: A) o movimento
do trem for uniforme. B) o trem se acelerar. C) o trem frear.
15. Se duas forças agirem sobre um corpo, a que condições essas forças precisam
obedecer para que o corpo fique em equilíbrio?
16. A ação do vento sobre as folhas de uma árvore pode ser considerada uma força?
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ÍNDICE EXERCÍCIOS
ÍNDICE GERAL
2ª Lei de Newton
Exercícios Resolvidos
Estes exercícios estão separados por exemplos. Estes exercícios servirão como base para
a resolução dos Exercícios de Fixação. Se possível Imprima esta página.
MODELO 1
Represente as forças que atuam nos blocos A, B e C.
RESOLUÇÃO
1. Separe os blocos A, B e C
3. Represente as forças: Peso, reação normal e a força de contato no bloco B
MODELO 2
Dada a figura
Determine:
a) a aceleração do conjunto;
b) a força que o bloco A exerce sobre o bloco B.
RESOLUÇÃO
Substituir o valor da aceleração em uma das equações acima, para que possamos
calcular o valor da força f.
f=3
f = 3 · 4 = 12 N
RESPOSTAS:
a) 4 m/s²
b) 12 N
MODELO 3
Dado a figura abaixo:
Determine:
a) a aceleração do conjunto;
b) a força que o bloco A exerce sobre o bloco B;
c) a força que o bloco B exerce sobre o bloco C.
RESOLUÇÃO
2. Represente as forças de ação e reação sobre os blocos na direção do movimento
Substituir o valor da aceleração em duas equações, para que possamos calcular o
valor de f1 e f2.
f2 = 5 a 20 - f1 = 2 a
f2 = 5 · 2 20 - f1 = 2 · 2
f2 = 10 N f1 = 16 N
RESPOSTAS:
a) 2 m/s²
b) 16 N
c) 10 N
MODELO 4
Dada a figura abaixo
Determine:
a) a aceleração do conjunto;
b) aatração no fio.
RESOLUÇÃO
Substituir o valor da aceleração em uma das equações, para que possamos calcular
o valor de T.
T=2
T=2·4
T=8N
RESPOSTAS:
a) 4 m/s²
b) 8N
MODELO 5
Dada a figura abaixo:
Determine:
a) a aceleração do conjunto;
b) astrações nos fios.
RESOLUÇÃO
1. Represente as forças de ação e reação nos fios na direção do movimento
T1 = 2 20 - T2 = 5
T1 = 2 · 2 20 - T2 = 5 · 2
T1 = 4 N T2 = 10 N
RESPOSTAS:
a) 2 m/s ²
b) T1 = 4 N e T2 = 10 N
MODELO 6
A partir da figura abaixo
Determine:
a) a aceleração do conjunto;
b) atração no fio.
RESOLUÇÃO
Devemos, agora, substituir o valor da aceleração em qualquer uma das equações acima,
para que possamos calcular o valor da força Tração no fio.
T=2
T=2·6
T = 12 N
RESPOSTAS:
a) 6 m/s²
b) 12 N
MODELO 7
Dada a figura abaixo,
RESOLUÇÃO
Devemos, agora, substituir o valor da aceleração em uma das equações acima:
T - 30 = 3
T - 30 = 3 · 3
T = 39 N
RESPOSTAS:
a) 3 m/s²
b) 39 N
MODELO 8
Dada a figura abaixo
Determine:
a) a aceleração;
b) atração no fio.
RESOLUÇÃO
PB>PA
4. Resolva o sistema com as equações achadas
T - 20 = 2
T - 20 = 2 · 2
T = 24 N
RESPOSTAS:
a) 2 m/s²
b) 24 N
MODELO 9
Dada a figura abaixo
Determine:
a) a aceleração do conjunto
b) a tração no fio;
c) atração T ' da figura
RESOLUÇÃO
PB>PA
T - 20 = 2
T - 20 = 2 · 2
T = 24 N
T ' = 2 · 24 = 48 N
RESPOSTAS:
a) 2 m/s²
b) 24 N
c) 48 N
Plano Inclinado
N- reação normal
Pt - força paralela ao plano inclinado, e de sentido descendente
Obs.: Alguns livros usam a sigla Pxno lugar de Pt
MODELO 10
Determine a aceleração, sabendo que g = 10 m/s² e sen 30º = 0,5.
RESOLUÇÃO
FR = M ·
PTA = 2 ·
10 = 2 ·
RESPOSTA:
= 5 m/s²
MODELO 11:
Determine a aceleração, sabendo que g = 10 m/s², sen 30º = 0,5, | | = 16 N e MA
= 2 kg.
RESOLUÇÃO
Q > PTA
FRA = MA ·
16 - 10 = 2
6=2
RESPOSTA:
= 3 m/s²
MODELO 12
Dada a figura abaixo
Determine:
a) a aceleração do conjunto
b) a tração no fio
RESOLUÇÃO
PB> PTA
T - 10 = 2
T - 10 = 2 · 4
T = 18 N
RESPOSTAS:
a) 4 m/s²
b) 18 N
MODELO 13
Dada a figura abaixo, determine:
a) a aceleração do sistema
b) atração no fio
RESOLUÇÃO
Substituindo o valor da aceleração em uma das equações acima, fará com que achemos
o valor da tração
T - 10 = 1
T - 10 = 1 · 1,25
T = 1,25 + 10
T = 11,25 N
RESPOSTAS:
a) 1,25 m/s²
b) 11,25 N
MODELO 14:
Dada a figura abaixo, determine:
a) a aceleração
b) a força que o bloco A exerce sobre o bloco B.
Sabendo que neste modelo : MA = 2 kg, MB = 3 kg, g = 10 m/s ², sen 30º =
0,5 e | | = 30N
RESOLUÇÃO
FRA = MA · a FRB = MB · a
F - PTA - f = MA · a f - PTB = MB · a
30 - 10 - f = 2 a f - 15 = 3 a
f- 15 = 3
f - 15 = 3 · 1
f= 18 N
RESPOSTAS:
a) 1 m/s²
b) 18 N
MODELO 15
Dada a figura abaixo, determine:
a) a aceleração do conjunto
b) atração no fio
RESOLUÇÃO
Substituindo o valor da aceleração em uma das equações acharemos o valor da tração.
T=3
T=3·2
T=6N
RESPOSTAS:
a) 2 m/s²
b) 6 N
1. Contatodireto
2.
3. de 1, obtém-se a aceleração do conjunto
Considere as massas A e B
sob a ação de uma força F
aplicada formando um ângulo
com a horizontal, de acordo
com a 2ª Lei de Newton (5.1)
10.
11. de 3, obtém-se a aceleração para as duas massas
14.
15. somando-se as forças na direção horizontal e pela 3ª Lei de Newton
(5.2) TAB = TBA = T obtém-se a aceleração do conjunto
Considere as massas A e B
sob a ação de uma força F
aplicada formando um ângulo
com a horizontal, de acordo
com a 2ª Lei de Newton (5.1)
18.
19. de 3, obtém-se a aceleração das duas massas
20. observando 4, as forças normais são
21.
Neste caso foi desprezada a força de atrito. A força peso age na vertical, dirigida para o
centro da Terra (de cima para baixo). Fixemos um plano cartesiano de coordenadas com
o eixo x paralelo ao plano inclinado e o eixo y apontando para a direção da força
normal, perpendicular a este plano. A força resultante na direção x é Px e pode ser
escrita em função do ângulo θ. Então se obtém:
Px = P.senθ
Se
Py = P.cosθ
Então
N = P.cosθ
Ou seja, neste sistema de referência adotado, a força peso é representada por duas
componentes, Px na direção x ou horizontal e Py na direção y ou vertical.
Fica evidente que quando o ângulo de inclinação do plano em relação à horizontal for
maior, maior será a intensidade da componente da força peso na direção x, e menor será
a intensidade da componente da força atuante na direção y, até um limite máximo, onde
o ângulo for de 90º. Neste caso, a componente Px é igual ao peso P e a componente Py
vale 0. Isso pode ser demonstrado:
Para a componente x:
Px = P.sen90º
Logo
Px = P.1
Pois
sen90º = 1
E obtemos:
Py = P
Para a componente y:
Py = P.cos90º
Logo,
Py = 0
Pois
cos90º = 0
Um corpo de massa m = 10kg está apoiado num plano inclinado de em relação à
horizontal, sem atrito, e é abandonado no ponto A, distante 20m do solo. Supondo a
aceleração da gravidade no local de módulo , determinar:
Solução:
a)
b)
Plano Inclinado
Exercícios sobre plano inclinado
Questões:
02. (UFPE) No plano inclinado da figura abaixo, o bloco de massa M desce com
aceleração dirigida para baixo e de módulo igual a 2,0m/s2, puxando o bloco de massa
m. Sabendo que não há atrito de qualquer espécie, qual é o valor da razão M/m?
Considere g = 10m/s2.
03. No esquema da figura os fios e a polia são ideais e não se consideram resistência e o
empuxo do ar. O sistema é abandonado do repouso. Os blocos A e B têm massa de
2,0kg. O módulo de aceleração de gravidade vale 10m/s2 e a = 30°.
04. Considere um plano inclinado que forma ângulo q com o plano horizontal.
Sendo sen q = 0,60, cos q = 0,80 e g = 10m/s2, calcule:
a) a intensidade da aceleração de um corpo que escorrega livremente neste plano, sem
atrito;
b) o coeficiente de atrito dinâmico entre um corpo e o plano, para que o corpo lançado
para baixo desça o plano com velocidade constante.
06. (VUNESP) Um bloco de massa 5,0kg está apoiado sobre um plano inclinado de 30°
em relação a um plano horizontal.
Se uma força constante, de intensidade F, paralela ao plano inclinado e dirigida para
cima, é aplicada ao bloco, este adquire uma aceleração para baixo e sua velocidade
escalar é dada por v = 2,0t (SI), (fig.1). Se uma força constante, de mesma intensidade
F, paralela ao plano inclinado e dirigida para baixo for aplicada ao bloco, este adquire
uma aceleração para baixo e sua velocidade escalar é dada por v' = 3,0t (SI), (fig. 2).
2
a) Calcule F, adotando g = 10m/s .
b) Calcule o coeficiente de atrito de deslizamento entre o corpo e o plano
inclinado.
09. Uma garota de massa 50,0kg está sobre uma balança de mola, montada num
carrinho que desloca livremente por um plano inclinado fixo em relação ao chão
horizontal. Não se consideram atritos nem resistência do ar.
04. a) 6 m/s2
b) 0,75
05. a) 2 m/s2
b) 0,60N
06. a) 2,5N
07. E
08. B
09. a) 2,5m/s2
b) 375N
Resolução
FR = Fx - Fat = 0
Fx = Fat
Fx = P.senα
Fat = μN
N = Py = P.cosα
Fat = μ.P. cosα
502 = 302 + x2
250 - 90 = x2
x2 = 160
x = 40 cm
Se o bloco tem peso de 700N, a menor força de atrito capaz de manter o bloco em
equilíbrio sobre o plano é
a) 350N.
b) 300N.
c) 250N.
d) 200N.
e) 150N.
Resolução
FR = Fx - Fat = 0
Fx = Fat =P.senα
3. (Vunesp, 2011) Considere um carrinho de brinquedo (B) que seja capaz de exercer
uma força F, constante e paralela ao plano inclinado, sobre uma caixinha de fósforos
(C), enquanto sobe uma rampa inclinada de um ângulo α, conforme indica a figura:
Resolução
Fat= μN
N = Py = P.cosα = m.a cosα
Fat= μ.m.a cosα
a) 0,58.
b) 0,55.
c) 0,44.
d) 0,37.
e) 0,26.
Resolução
sen 30° = 4/Δs
0,5 = 4/Δs
Δs = 4/0,5 = 8 m
v2 = v02 + 2.a.Δs
22 = 02 + 2.a.8
a = 0,25 m/s2
Fx = Px - Fat
Fx = Px - Py.μ
m.a = P sen 30° - P.μ cos 30°
m.a = m.g sen 30° - m.g.μ cos 30°
a = g sen 30° - g.μcos 30°
0,25 = 10.0,5 - 10.√3/2.μ
0,25 = 5 - 5√3.μ
5√3.μ = 4,75
μ = 4,75/5√3 = 4,75√3/15 = 0,55
Resolução
FR = F + Fx - FatA - FatB = 0
F + Fx = FatA + FatB
Fat = μN
N = PyA = PA.cosα
FatA = μ.PA.cosα = 0,25 . 200 . 0,87 = 43,5 N
Plano Inclinado
exemplo, abaixo.
As equações envolvidas neste tópico são tiradas de análises que serão vistas em alguns
casos específicos. Por isso, acompanhe cada passo para vê-las e entender.
Siga os Passos
Entenda os detalhes
Plano Inclinado
O Plano inclinado pode facilitar algumas tarefas a quem deseja erguer um bloco como
pode ser visto na imagem que segue, desde que seja praticamente sem atrito.
Repare o seguinte:
No primeiro caso só podemos erguer o bloco se aplicarmos uma força vertical para cima
para vencer a Força Peso. Logo a força para erguê-lo deve ser maior que a força Peso.
Mas e no segundo caso?
Sem Atrito
A análise de forças para um plano sem atrito segue apenas com a ação destas forças:
Repare que pelo fato de o plano ser sem atrito, é claro que o bloco vai descer seguindo a
componente Px uma vez que N neutraliza Py.
Analisando em y
Py = P .cosӨ = m . g .cosӨ
(Veja Trigonometria)
ou
N = m .g . cosӨ
Analisando em x
O corpo descerá devido a Px e, pela segunda lei de Newton, esta é a força resultante
nele.
Logo
Frx = Px
ou
m . a = P . senӨ = m . g . senӨ
cancelandom
a = g . senӨ
Caso queiramos fazer o bloco subir pelo plano basta que apliquemos uma força F que
seja maior que Px que por sua vez é menor que P. Para ver que Px é menor que P basta
ver os tamanhos dos vetores na imagem.
Assim, nitidamente, comparado a erguer o bloco na primeira figura, usa-se uma força
menor.
Com Atrito
Analisando em y
Vale exatamente toda a análise executada para o plano sem atrito:
Py = P .cosα = m . g .cosα
(Veja Trigonometria)
ou
N = m .g . cosα
Analisando em x
Bloco em repouso
Fate = Px
μate . N = m .g . senα
ou
Bloco em movimento
- Descida
Frx = Px – Fatd
m . a = m . g . senα – μatd . N
- Subida
Assim, se (senα + μatd . cosα) > 1, então, a F a ser aplicada para movimentar o bloco,
terá de ser maior que P (Pois P . (senα + μatd . cosα) > P) e não será vantagem utilizar o
plano inclinado. O que acha? Há mais algo a dizer?
• Foi definido o plano cartesiano com inclinação igual ao plano inclinado, ou seja, com
o eixo x formando um ângulo igual ao do plano, e o eixo y, perpendicular ao eixo x;
• O ângulo formado entre a força Peso e a sua decomposição no eixo y, será igual ao
ângulo formado entre o plano e a horizontal;
O estudo do plano inclinado pode apresentar diversas variações de casos
incluindo outros elementos. Veja com atenção os exercícios e a referência
abaixo para ver que isto ocorre.
Exercícios resolvidos
Deixaremos aqui links para muitos exercícios resolvidos para que você aprenda mais
sobre este assunto. Veja e divirta-se!
Referências
(Você também pode usar o comentário para isto)
Links
2. Plano Inclinado
dados:
m = 500kg
g = 10m/s²
a)
T = mg
T = 500.10
T = 5000N
b)
T = m(g + a)
T = 500.(10 + 2)
T = 500.12
T = 6000N
c)
T = m(g - a)
T = 500(10 - 2)
T = 4000N
d)
T = m(g + a)
T = 500(10 + 2)
T = 5000N
Resolução
É possível se verificar que a resultante do sistema pode ser expressa por:
Rs = F - Pa - Pb - Pc, onde:
Então, temos:
Rs = 180 - 20 - 40 - 40
Rs = 80 N (i)
Rs = ms.a, onde:
Rs = 10.a (ii)
10a = 80
a = 8,0 m/s²
???
Resposta: 108N
jesselp
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Localização: Campinas, São Paulo, Brasil
Elcioschin
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função da força nas extremidades e uma força aplicada a meio do
seu comprimento total
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Permissão deste fórum:
Princípios da dinâmica
Medidas de forças
Questões
1 a 5 | 6 a 10 | 11 a 13
6.(MED. POUSO ALEGRE) - Três blocos são atados como mostra a figura; são puxados, no
espaço interestelar onde a gravidade é desprezível, com aceleração de 10 m/s 2. Calcule as
intensidades das forças de tração nas cordas.
7.No esquema, existe atrito entre o bloco A e o plano de apoio. O sistema está com velocidade
constante.
Determine:
Os blocos A, B e C têm massas iguais a 1,0 kg e estão sobre um plano horizontal. A força
aplicada em B tem intensidade F = 15 N.
9. (PUC-SP) - O sistema representado na figura tem massa total de 100 kg e é puxado para a
direita por uma força que o acelera uniformemente sobre trilhos sem atrito. O dinamômetro
ligado à esfera, de massa 10 kg, que pode deslizar sem atrito sobre a prancha horizontal acusa
uma força de 5,0 N durante a aceleração. Calcule o módulo da aceleração do sistema e da
força F aplicada ao sistema.
Forças de Atrito
por Luís Coelho, Marco Fernandes, Ronaldo Filipe e Tiago Monteiro
INTRODUÇÃO
Considerando um bloco assente sobre uma superfície horizontal polida e se a este bloco
for aplicada uma força , horizontal, de fraca intensidade verifica-se que o bloco não
se move, a força não foi suficiente para provocar o deslizamento do bloco. Se tal não
aconteceu significa que nesse mesmo bloco não actuam apenas as forças , e ,
actua igualmente uma força de intensidade igual a mas de sentido contrário,
impedindo o movimento do bloco. Essa é uma força de atrito.
Para que o corpo entre em movimento a força terá que ser superior
à intensidade da força máxima de atrito estático. A força de atrito, depois
de iniciado o movimento, normalmente diminui e passa a designar-se por
O atrito de escorregamento foi estudado por Leonardo de Vinci (1452- 1519) que
descobriu experimentalmente as leis empíricas a que este obedece.
Primeira lei:
Segunda lei
No entanto, geralmente
Materiais Coeficiente de Atrito Coeficiente de Atrito
Estático Cinético
Cabedal e Madeira 0,5 – 0,6 0,3 – 0,5
Cabedal e Metal 0,3 – 0,5 = 0,3
Metal e Metal 0,15 – 0,24 = 0,1
Metal e Madeira 0,4 – 0,6 0,3 – 0,5
Madeira e Madeira 0,4 – 0,7 = 0,3
Aço e Gelo = 0,03 0,015
• Puxar um corpo, sobre uma superfície e exercer sobre ele uma força de
modo a que este se desloque.
e a força de atrito estático, . Assim, uma vez que não existe movimento,
estas forças equilibram-se. Deste modo é possível decompor a em duas
componentes, uma normal e uma tangencial.
Temos, que:
Como,
Então,
Se:
Fica:
MATERIAL
Três garrafões de água de 5 litros com um bocado de areia;
Papel;
Mesa horizontal;
Manual de física;
Lápis;
Fita cola;
Borracha;
Balança digital;
PROCEDIMENTOS
1ª Experiência:
2ª Experiência:
RESULTADOS OBTIDOS
Medimos a massa de cada garrafão, com recurso à balança digital, e registamos
os seguintes valores:
Colocamos um garrafão assente sobre uma mesa, apoiado sobre a face de maior
área e prendemos o dinamómetro à gola do garrafão. Puxamos 3 vezes lentamente e
registamos o valor medido pelo dinamómetro assim que ele entra em movimento.
Fizemos o mesmo para dois e três garrafões. Registamos os seguintes valores:
1. Garrafão A
Temos que:
Como,
Então,
A reacção normal que a mesa exerce sobre o garrafão A é de aproximadamente 4.89 N.
2. Garrafão A + B
3. Garrafão A + B + C
1. Garrafão A
2. Garrafão A + B
3. Garrafão A + B + C
Na tabela seguinte, está apresentado o valores calculados da força de
atrito estático máximo para as 3 situações. Também é apresentado o valor
A 1,12 1,12
A+B 2,17 2,17
A+B+C 2,82 2,82
De seguida iremos relacionar a força de atrito estático máximo com a reacção normal que a mesa exerce sobre o
garrafão:
Quadro 5 – Relação da força de atrito estático máximo com a reacção normal que a
mesa exerce sobre o garrafão.
Graficamente, fica:
O coeficiente de atrito estático referente a este par de materiais (garrafão de plástico e uma mesa ) em contacto,
em relação a:
Como,
1. Garrafão A
2. Garrafão A + B
3. Garrafão A + B + C
Colocamos um garrafão assente sobre uma mesa, apoiado sobre a face de menor
área e prendemos o dinamómetro à gola do garrafão. Puxamos 3 vezes lentamente e
registamos o valor medido pelo dinamómetro assim que ele entra em movimento.
Fizemos o mesmo para dois e três garrafões. Registamos os seguintes valores:
1. Garrafão A
2. Garrafão A + B
3. Garrafão A + B + C
Na tabela seguinte, está apresentado o valores calculados da força de
atrito estático máximo para as 3 situações. Também é apresentado o valor
A 1,10 1,10
A+B 2,18 2,18
A+B+C 2,83 2,83
Força de atrito entre uma tábua ( corpo) e uma superfície de madeira inclinada
Número de Altura em que a tábua Angulo (graus) formado
tentativas está na eminência de pelo plano inclinado em
entrar em movimento / m relação à horizontal
1 0,485 31,28º
2 0,445 28,45º
3 0,460 29,51º
4 0,500 32,37º
5 0,450 28,80º
=?
como,
Logo,
= =
Incerteza absoluta ( )
Incerteza relativa ( )
DISCUSSÃO e CONCLUSÃO
Para a primeira situação, que tinha como objectivo principal verificar se a força de atrito
estático máximo dependia da área da superfície dos dois materiais em contacto, foi
utilizado uma placa de madeira e um garrafão de plástico com faces de diferentes áreas.
Após a realização dos vários ensaios podemos observar que para um mesmo garrafão,
ao arrasta-lo sobre uma superfície de madeira segundo a sua face maior, a força que
indicava no dinamómetro era de 1,12 N, logo essa era a força que se deveria exercer
sobre o garrafão para que este se arrastasse a uma velocidade constante, pois existiria
uma força de atrito para contrariar o movimento. Se colocarmos o garrafão com a sua
superfície menor sobre a tábua de madeira, a força que indicava no dinamómetro era de
1,10 N. Esta diferença de intensidades, é mínima e deve-se a erros de medição.
Podemos concluir que a intensidade da força que exercermos para que o garrafão se
desloque com a sua superfície de menor contacto é igual à intensidade da força que teria
de se exercer se estivesse com a sua superfície maior contacto. O mesmo se pode
verificar para dois e três garrafões, a intensidade da força que exercermos para que o
garrafão se desloque com a sua superfície de menor contacto é igual à intensidade da
força que teria de se exercer se estivesse com a sua superfície maior contacto.
Assim podemos, concluir que a intensidade da força de atrito não depende da área de
contacto, respeitando assim a Primeira Lei do Atrito, que nos diz que a força de atrito
não depende da área de contacto das superfícies, pois, quando duas superfícies estão em
repouso relativo, a intensidade da força máxima de atrito estático é directamente
proporcional à intensidade da reacção normal - Segunda Lei do Atrito.
Logo para um certo ângulo que a superfície faz com a horizontal existe uma força de
atrito estático máximo que é vencida fazendo com que o corpo entre em movimento
apenas com a acção da força gravítica.
Um factor bastante importante, e que não podemos concluir nada acerca dele é as forças
de atrito que são de maior ou menor intensidade atendendo à natureza da superfície, isto
porque, a experiência apenas visava duas situações completamente distintas:
Com a realização desta actividade experimental a maior parte dos nossos objectivos
foram conseguidos, isto porque se procurou realizar a actividade com o maior rigor e
exactidão, para que no final as discrepâncias fossem mínimas, no entanto para alem dos
factores de influência já nossos conhecidos, existiram ainda factores que foram alheios à
nossa percepção e não puderam ser controlados.
BIBLIOGRAFIA
Maria, Marques De Sá - Física 11º Ano; Texto Editora; págs. 10 a 26.