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Leis de Newton

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¿cuántas noches se queda?


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PRACTICE

Nota: "Ação e Reação" redireciona para este artigo. Para o filme com Dolph
Lundgren e David Lewis, veja Icarus (filme).
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ser removido.—Encontre
fontes: ABW • CAPES • Google (N • L • A) (Agosto
de 2022)

Mecânica clássica
Diagramas de movimento orbital de um satélite ao redor da
Terra, mostrando a velocidade e aceleração.

Cinemática[Expandir]

Dinâmica[Esconder]

 Força
 Inércia
 Produto de inércia
 Leis de Newton
 Primeira Lei de Newton
 Segunda Lei de Newton
 Terceira Lei de Newton
 Equações de movimento
 Ressonância

História[Expandir]

Trabalho e Mecânica[Expandir]

Sistema de partículas[Expandir]

Colisões[Expandir]

Movimento rotacional[Expandir]

Sistemas Clássicos[Expandir]

Formulações[Expandir]

Gravitação[Expandir]

Físicos[Expandir]

 v
 d
 e

As Leis de Newton são as três leis que possibilitam e constituem a base primária
para compreensão dos comportamentos estático e dinâmico dos corpos materiais,
em escalas quer celeste quer terrestre. Foram formuladas pelo físico inglês Isaac
Newton ainda no século XVII e foram publicadas pela primeira vez em seu
livro Philosophiae Naturalis Principia Mathematica. Em essência, as leis
estabelecem inicialmente os observadores (referenciais) que podem corretamente
usá-las, a fim de explicar a estática e a dinâmica dos corpos em observação (as leis
valem em referenciais inerciais); e assumindo estes referenciais por padrão, passam
então a mensurar as interações físicas entre dois (ou, via princípio da superposição),
entre todos os corpos materiais bem como o resultado destas interações sobre o
repouso ou o movimento de tais corpos.
A interação entre dois corpos, à parte sua natureza física, é mensurada mediante o
conceito de força; e o resultado físico da interação sobre cada corpo é fisicamente
interpretado como resultado da ação desta força: em essência, as forças
representam interações entre pares de corpos, e são responsáveis
pelas acelerações, ou seja, pelas mudanças nas velocidades dos corpos nos quais
atuam. Corpos distintos usualmente respondem de formas distintas a uma dada
força, e para caracterizar essa resposta define-se para cada corpo uma massa.
As leis de Newton definem-se sobre uma estrutura vetorial, contudo essas leis foram
expressas nas mais diferentes formas nos últimos três séculos, incluso via
formulações de natureza essencialmente escalar. As formulações de Hamilton e
de Lagrange da mecânica clássica; embora em nada acrescentem em termos de
fundamentos às leis de Newton, expressam os mesmos princípios de forma muito
mais prática a certos problemas, embora representem a primeira vista complicações
frente aos problemas mais simples usualmente encontrados em seções que visam a
explicar as leis de Newton.[a]
Newton não apenas estabeleceu as leis da mecânica como também estabeleceu a
lei para uma das interações fundamentais, a lei da Gravitação Universal, e ainda
construiu todo o arcabouço matemático necessário — o cálculo
diferencial e integral — para que hoje se pudessem projetar e pragmaticamente
construir desde edifícios até aviões, desde sistemas mais eficientes de freios
automotivos até satélites em órbita (ver: História dos foguetes). O mundo hoje
mostra-se inconcebível sem a compreensão que vem à luz via leis de Newton.
História
As duas primeiras leis de Newton em latim na edição
original do Principia Mathematica de 1687.
Isaac Newton publicou estas leis em 1687, no seu trabalho de três volumes
intitulado Philosophiæ Naturalis Principia Mathematica. As leis expressam os
princípios relacionados à dinâmica da matéria, ou seja, à estática ou movimento de
objetos físicos.
Newton, usando as três leis da mecânica juntamente com a lei da gravitação
universal, deduziu matematicamente as leis de Kepler, que à época, há
pouco empiricamente estabelecidas, já descreviam, com precisão até hoje válida, o
movimento dos orbes celestes (planetas); e por extensão de quaisquer corpos em
órbita ao redor de um corpo central. Quanto à dedução, a história relata uma aposta
entre Edmund Halley e alguns de seus contemporâneos. Edmund, ao procurar a
ajuda de Newton para resolver o problema, surpreendeu-se quando ele afirmou que
já o havia resolvido outrora, só não lembrava onde enfiara os papéis.[1]
A concordância entre as leis descobertas por Kepler e as por Newton propostas
representou uma significativa corroboração tanto à teoria heliocêntrica como
à gravitação universal. A teoria mecânica que assim se consolidou - a primeira
nos moldes científicos modernos - era agora capaz não apenas de descrever com
precisão o movimento dos corpos tanto planetários como celestes - em pé de
igualdade - como também provia uma explicação causal para tais movimentos; no
caso dos corpos celestes ou mesmo da queda livre, a gravidade.
Primeira lei de Newton
Lex I: Corpus omne perseverare in statu suo Lei I: Todo corpo continua em seu estado de
“ quiescendi vel movendi uniformiter in
directum, nisi quatenus a viribus impressis
repouso ou de movimento uniforme em uma

linha reta, a menos que seja forçado a mudar aquele
cogitur statum illum mutare. estado por forças aplicadas sobre ele.[2]
Em uma pista de boliche infinita e sem atrito a bola
não pararia até que uma força contrária ao movimento fosse efetuada.
Conhecida como princípio da inércia,[3] a primeira lei de Newton afirma que: se
a força resultante (o vetor soma de todas as forças que agem em um objeto) é nula,
logo a velocidade do objeto é constante. Consequentemente:

 Um objeto que está em repouso ficará em repouso a não ser que uma força
resultante não nula aja sobre ele.
 Um objeto que está em movimento retilíneo uniforme não mudará a sua
velocidade a não ser que uma força resultante não nula aja sobre ele.
Newton apresentou a primeira lei a fim de estabelecer um referencial para as leis
seguintes. A primeira lei postula a existência de pelo menos um referencial,
chamado referencial newtoniano ou inercial, relativo ao qual o movimento de uma
partícula não submetida a forças é descrito por uma velocidade (vetorial) constante.[4]
[5]

Em todo universo material, o movimento de uma partícula em um sistema de referência


“ preferencial Φ é determinado pela ação de forças as quais foram varridas de todos os
tempos quando e somente quando a velocidade da partícula é constante em Φ. O que
significa, uma partícula inicialmente em repouso ou em movimento uniforme no sistema de
referência preferencial Φ continua nesse estado a não ser que compelido por forças a mudá-
lo.[6] ”
As leis de Newton são válidas somente em um referencial inercial. Qualquer sistema
de referência que está em movimento uniforme respeitando um sistema inercial
também é um sistema referencial; o que se expressa via Invariância de
Galileu ou princípio da relatividade Newtoniana.[7]
A lei da inércia aparentemente foi percebida por diferentes cientistas e filósofos
naturais de forma independente.[b]
Segunda lei de Newton
Lex II: Mutationem motis proportionalem esse vi Lei II: A mudança de movimento é proporcional à
“ motrici
impressae, et fieri secundum lineam rectam qua

força motora imprimida, e é produzida na direção de
linha reta na qual aquela
vis illa imprimitur. força é aplicada.[8]
Ao fazer uma força sobre um objeto, quanto menor a
massa, maior será a aceleração obtida. Fazendo a mesma força sobre o caminhão
de verdade e o de brinquedo resultará em acelerações visivelmente diferentes.
A segunda lei de Newton, também chamada de princípio fundamental
da dinâmica,[3] afirma que a força resultante em uma partícula é igual à taxa
temporal de variação do seu momento linear em um sistema de referência inercial:
.
Esta lei, conforme acima apresentada, tem validade geral, contudo para sistemas
onde a massa é uma constante, a massa pode ser retirada da diferencial, o que
resulta na conhecida expressão muito difundida no ensino médio:[9][10][11]
,
ou, de forma direta,
.
Nesta expressão, é a força resultante aplicada, é a massa (constante)
do corpo e é a aceleração do corpo. A força resultante aplicada a um
corpo produz uma aceleração a ela diretamente proporcional.
Embora em extensão igualmente válido, neste contexto faz-se fácil
perceber que, sendo a massa, o comprimento e o tempo definidos
como grandezas fundamentais, a força é uma grandeza derivada. Em
termos de unidades padrões, newton (N), quilograma (kg) metro (m) e
segundo (s), tem-se:
.
Em casos de sistemas a velocidades constantes e massa variável, a
exemplo um fluxo constante de calcário caindo sobre uma esteira
transportadora em uma indústrias de cimento, a velocidade pode ser
retirada da derivada e a força horizontal sobre a esteira pode ser
determinada como:
.
onde é a velocidade constante da esteira e é a taxa temporal de
depósito de massa sobre esta (em Física usualmente se usa o
ponto como abreviação de taxa (derivada) temporal: )
Em casos mistos onde há variação tanto da massa como da
velocidade - a exemplo do lançamento do ônibus espacial - ambos
os termos fazem-se necessários, e esses são separáveis apenas
mediante mecanismos matemáticos adequados (regra do
produto).
A segunda lei de Newton em sua forma primeira, , ainda é válida
mesmo se os efeitos da relatividade especial forem considerados,
contudo no âmbito da relatividade a definição de momento de uma
partícula sofre modificação, sendo a definição de momento como o
produto da massa de repouso pela velocidade válida apenas no
âmbito da física clássica.
Impulso
Um impulso ocorre quando uma força age em um intervalo de
tempo Δt, e é dado por:[12][13]
Se a força que atua é constante durante o tempo no qual atual,
esta definição integral reduz-se à definição usualmente
apresentada em nível de ensino médio:
.
Já que força corresponde ao delta do momento no tempo,
não é difícil mostrar que:
Trata-se do teorema do impulso variação da quantidade
de movimento, muito útil na análise de colisões e
impactos.[14][15]
Sistema de partículas e massa variável

Foguetes,
como os do ônibus espacial Atlantis, funcionam
impulsionando a matéria em uma direção para empurrar
a nave para a outra. Isso significa que a massa que
está sendo empurrada, o foguete e seu suprimento de
combustível restante a bordo, estão mudando
constantemente.
Sistemas de massa variável, como
um foguete queimando combustível e ejetando partes,
não é um sistema fechado; e com a massa não é
constante, não se pode tratá-lo diretamente via
segunda lei conforme geralmente apresentada nos
cursos de ensino médio, .[10]
O raciocínio, apresentado em An Introduction to
Mechanics de Kleppner e Kolenkow bem como em
outros textos atuais, diz que a segunda lei de Newton
nesta forma se aplica fundamentalmente a partículas.
[11]
Na mecânica clássica, partículas tem por definição
massa constante. No caso de um sistema de partículas
bem definido, contudo com a massa total constante
(sistema fechado), mostra-se que esta forma da lei de
Newton pode ser estendida ao sistema como um todo,
tendo-se então que:
onde refere-se à soma das forças externas sobre o
sistema, M é a massa total do sistema, e é a
aceleração do centro de massa do sistema.
Para um sistema com massa variável pontual ou
tratado como tal em vista da definição de centro de
massa, a equação geral do movimento é obtida
mediante a derivada total encontrada na segunda lei
em sua forma primeira (regra do produto):[9]
onde é a velocidade instantânea da massa
sobre o qual se calcula a força e corresponde à
massa em questão, ambas no instante t em
consideração.
Em análise de lançamento de foguetes é comum
expressar-se o termo associado à variação de
massa não em função da massa e da
velocidade do objeto mas sim em função da
massa ejetada e da velocidade desta massa
ejetada em relação ao centro de massa do
objeto (em relação à nave) e não em relação ao
referencial em uso. Nestes termos, é pois a
velocidade relativa da massa ejetada em relação
ao veículo que a ejeta. Mediante tais
considerações mostra-se que:
O termo no lado direito, conhecido
geralmente como o empuxo , corresponde à
força atuando no foguete em um dado
instante devido à ejeção da massa com
velocidade (em relação à nave) devido à
ação de seus motores, e o temo à
esquerda, , à força total sobre a nave,
incluso qualquer força externa que por
ventura esteja simultaneamente atuando
sobre o projétil - a saber a força de atrito do
ar, ou outra. Vê-se pois, em termos
de diferenciais, que a força total sobre a
nave é:
Para um caso ideal sem atrito tem-se
pois que:
ou seja, a força a impelir a
massa para frente é devida apenas à
ejeção de massa proporcionada pelos
seus foguetes para trás (lembre-se
que e têm sentidos opostos,
contudo é negativo, pois a massa
diminui com o tempo).
Síntese das formulações
Com uma escolha apropriada de
unidades, a segunda lei pode ser
escrita de forma simplificada como
sendo:
 : aceleração de um ponto
material;
 : resultante de todas as forças
aplicadas ao ponto material;
 : massa de um corpo.
A segunda lei de Newton também
podem ser formulada de forma
mais abrangente, utilizando-se
para tal o conceito de quantidade
de movimento.
Em um referencial inercial a taxa
de variação da quantidade de
movimento de um corpo é igual à
resultante de todas as forças
externas a ele aplicadas:
sendo:
 : quantidade de
movimento;
 : velocidade;
 : tempo.
Observações referentes
à segunda lei de
Newton
Quando existem várias forças
em um ponto material, tendo
em conta que o princípio da
superposição aplica-se à
mecânica, a segunda lei se
escreve como:
ou
A segunda lei de
Newton é válida
apenas para
velocidades muito
inferiores à velocidade
da luz, e em sistemas
de referência inerciais.
Para velocidades
próximas à velocidade
da luz, são usadas as
leis da teoria da
relatividade.
Terceira lei de
Newton
Lex III: Actioni contrariam semper et
“ ”
esse reactionem: sine corporum duoru
se mutuo semper esse
aequales et in partes contrarias dirigi

Terceira lei de Newton.


As forças que os
patinadores fazem no
outro são iguais em
magnitude, mas agem
em sentidos opostos e
em corpos diferentes.
A terceira lei de
Newton, ou princípio
da ação e reação,[3] diz
que a força representa
a interação física entre
dois corpos distintos ou
partes distintas de um
corpo.[16] Se um
corpo A exerce uma
força em um corpo B, o
corpo B simultaneamen
te exerce uma força de
mesma magnitude no
corpo A — ambas as
forças possuindo
mesma direção,
contudo sentidos
contrários —. Como
mostrado no esquema
ao lado, as forças que
os patinadores
exercem um sobre o
outro são iguais em
magnitude, mas agem
em sentidos opostos,
cada qual sobre um
patinador. Embora as
forças sejam iguais, as
acelerações de ambos
não o são
necessariamente:
quanto menor a massa
do patinador maior será
sua aceleração.
As duas forças na
terceira lei de Newton
têm sempre a mesma
natureza. A exemplo,
se a rua exerce uma
força ação para frente
no pneu de um carro
acelerando em virtude
do atrito entre este
pneu e o solo, então
também é uma força de
atrito a força reação
que empurra
o asfalto para trás.
De forma simples: as
forças na natureza
aparecem sempre aos
pares, e cada par é
conhecido como uma
par ação-reação. O par
de forças ação-reação
é a expressão física de
uma interação entre
dois entes físicos; há
sempre um par de
forças a agir em um par
de objetos, uma força
em cada objeto do par;
e não há na natureza
força solitária, ou seja,
não há força (real) sem
a sua contraparte.
Exemplo da
terceira lei de
Newton
Considere o exemplo
proposto por Newton:
um cavalo que arrasta
um bloco pesado por
meio de uma corda
(figura abaixo). Em
termos de módulo, a
corda exerce sobre o
bloco a mesma força
que o bloco exerce
sobre ela, tencionando-
a. Igualmente, a força
que a corda exerce
sobre o cavalo tem
módulo igual ao da
força que o cavalo
exerce sobre a corda,
tencionando-a. Em
cada caso, o sentido da
força na corda é oposto
ao da força no objeto
com a qual interage.[17]

Cavalo a arrastar um
bloco de 350 kg.
Em uma usual
aproximação,
despreza-se a massa
da corda, e nestes
termos as duas forças,
cada qual aplicada em
uma de suas
extremidades, têm
módulos sempre iguais.
Tal aproximação
equivale a pensar que
o cavalo interage
diretamente com o
bloco.
É conveniente analisar
por separado as forças
que atuam no bloco e
no cavalo, como
mostra a figura abaixo.
Se a velocidade com
que o cavalo arrasta o
bloco for constante, a
segunda lei de Newton
implicará que a soma
das forças que atuam
sobre o bloco e sobre o
cavalo será nula.

Forças sobre o bloco e


sobre o cavalo.
O peso do bloco, , atua
no centro de gravidade
do bloco. A corda puxa
o bloco na direção em
que está esticada, com
uma força , como se
mostra no lado
esquerdo da figura ao
lado.[17]
A resultante do peso e
da força da corda é um
vetor que aponta para
baixo e para a direita.
Uma vez que a
resultante das forças
no bloco é nula
(aceleração nula), o
chão deverá exercer
uma força para cima e
para a esquerda, força
essa devida ao contato
entre as superfícies do
bloco e do chão.[17]
A corda puxa o cavalo
para trás, com a
força oposta à força
que atua no bloco. Nas
duas ferraduras do
cavalo que estão em
contato com o chão
haverá duas forças de
contato, e , que
apontam para cima e
para a frente. A
resultante dessas duas
forças, mais o peso do
cavalo e a tensão na
corda, deverá ser nula.
As forças exercidas
pelo chão são as 3
forças , e .
Essas três forças de
contato com o chão
contrariam a tendência
do bloco e do cavalo
caírem sobre a ação da
gravidade, travam o
movimento do bloco e
a empurram o cavalo
para a frente. A corda
está a travar o
movimento do cavalo e
ao mesmo tempo está
a puxar o bloco para a
frente, com a mesma
força com que está a
travar o cavalo (corda
sem massa).[17]
Sobre a Terra atuam
em total 5 forças de
reação, representadas
na figura abaixo. As
reações aos pesos do
bloco e do cavalo, e ,
são as forças de
atração gravítica do
bloco e do cavalo sobre
a Terra.[17]
Essas forças atuam no
centro de gravidade da
Terra (centro da Terra),
mas foram
representadas perto do
chão na figura. As
outras três forças são
as forças exercidas
sobre o chão pelo
bloco e pelo cavalo. Se
a velocidade do cavalo
for constante (MRU), a
soma dessas 5 forças
será nula.

Forças exercidas sobre


o chão.
Se o cavalo estivesse a
acelerar, a soma das
forças sobre o cavalo e
o bloco seria uma força
que apontaria para a
direita. A soma das 5
forças que atuam sobre
na Terra seria a reação
daquela somatória de
força; nomeadamente,
sobre a Terra atuaria
uma força igual e
oposta, para a
esquerda, que faria
com que todo o planeta
acelerasse para a
esquerda.
No entanto, como a
massa da Terra é
muitas ordens de
grandeza superior à
massa do cavalo e do
bloco, a aceleração da
Terra para a esquerda
seria imperceptível em
comparação com a
aceleração para a
direita do cavalo e do
bloco. Como salienta
Newton, o resultado
dessas forças sobre o
cavalo mais o bloco e
sobre a Terra não seria
o de produzir
velocidades iguais e de
sentidos contrários,
mas sim quantidades
de movimento iguais e
de sentidos contrários.
Componentes
normal e
tangencial da
força

Componentes
tangencial e normal da
força.
A aceleração de um
objeto sempre pode ser
separada nas suas
componentes
tangencial (paralela à
velocidade) e normal
(perpendicular à
velocidade),[17]
onde
e.
Aplicando a
segunda lei de
Newton,
podemos
também separar
a força
resultante em
componentes
normal (força
centrípeta) e
tangencial:[17]
em que...
e.
Se a
força
resultant
e sobre
uma
partícula
com
velocida
de for ,
a
compone
nte na
direção
paralela
a faz
aumenta
r ou
diminuir
o módulo
da
velocida
de,
conforme
esteja no
mesmo
sentido
ou no
sentido
oposto
de ,
contudo
não
altera a
direção
desta.
A
compone
nte perp
endicular
a faz
curvar a
trajetória
da
partícula
no
sentido
dessa
compone
nte
(figura
acima),
mudando
assim a
direção
da
velocida
de;
contudo
não
altera o
seu
módulo.
[17]

Leis
de
conse
rvaçã
oe
intera
ções
Das leis
de
Newton
seguem-
se
algumas
conclusõ
es
interessa
ntes:

 A
tercei
ra lei
de
Newt
on
diz
que,
enqu
anto
um
corpo
ou
siste
ma
pode
ter
sua
dinâ
mica
altera
da
medi
ante
intera
ções
com
outro
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ou
siste
ma,
este
não
pode,
por si
só,
muda
ra
sua
dinâ
mica
globa
l (o
movi
ment
o de
seu
centr
o de
mass
a):
exist
e
uma l
ei de
cons
ervaç
ão pa
ra o
mom
ento;
e
força
s
intern
as
não
altera
ma
quant
idade
de
movi
ment
o
total
do
siste
ma.
 Se as
intera
ções
entre
os
corpo
s
forem
depe
ndent
e
apen
as da
distâ
ncia
entre
eles,
pode-
se
defini
r
uma
energ
ia
poten
cial t
otal
asso
ciada
a
estas
intera
ções;
e se
apen
as
esta
class
e de
intera
ções
enco
ntra-
se
prese
nte
(as
força
s são
todas
cons
ervati
vas),

tamb
ém
uma
lei da
cons
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ão
para
a ene
rgia
mecâ
nica t
otal
atrela
da
aos
corpo
s que
intera
gem.
Para
o
caso
de
duas
partíc
ulas
em
intera
ção
cons
ervati
va:
onde os dois primeiros termos correspondem respectivamente às energias
cinéticas das partículas.

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Para explanações sobre as lei do movimento de Newton do início do século XVIII, por Lord
[a] ^

Kelvin e uma visão do século XXI sobre o assunto, veja:

1. N
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Thomas Hobbes escreveu em Leviatã:Que quando uma coisa permanece quieta, a não ser que
[b] ^

algo o agite, ela permanecerá quieta para sempre, é uma verdade que nenhum homem duvida.
Mas [a proposição de] que quando uma coisa está em movimento ela estará eternamente em
movimento a não ser que alguma coisa o suspenda, mesmo a razão sendo a mesma (a saber que
nada pode mudar sozinho), não é tão facilmente aceita.

Ref
erê
nci
as
1. ↑ Mosl
ey,
Michae
l
(apres
entado
r);
Turner,
Jeremy
(produt
or e
diretor)
(2010).
The
Story
of
Scienc
e,
Power,
Proof
and
Passio
n-
Episod
e:
What
is out
there?
(A
Históri
a da
Ciênci
a,
Poder,
Prova
e
Paixão
-
Episódi
o: O
que há

fora?) (
vídeo) (
docum
entário
) (em
inglês).
Inglate
rra: BB
C Prod
uctions
.
Consul
tado
em 28
de
dezem
bro de
2013
2. ↑ Isaac
Newto
n, The
Principi
a, A
new
transla
tion by
I.B.
Cohen
and A.
Whitm
an,
Univer
sity of
Califor
nia
press,
Berkel
ey
1999.
3. ↑ Ir
para:a b c

Ferraro
,
Nicola
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