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TEORIA DA

RELATIVIDADE
 A noção de que os fenômenos físicos são relativos aos
sistemas de referência foi proposta por Galileu e Newton
em suas épocas.
RELATIVIDADE NA FÍSICA CLÁSSICA

 Sec. XVII

 Galileu Galilei notou que um mesmo movimento podia ser


descrito de diferentes maneiras dependendo do ponto de
vista do observador.
 A mecânica de Isaac Newton estava bem estabelecida nas
suas três leis e, juntamente com a eletrodinâmica e a
termodinâmica, a física parecia completa.
 1905

 Existiam problemas que tal mecânica não conseguia


explicar, surge então a necessidade de ver a mecânica de
uma nova forma.

 Albert Einsten cria a Teoria da Relatividade Especial (ou


restrita) em 1905, propondo assim novos conceitos sobre
espaço e tempo, sendo este último tratado como dimensão.
Relatividade de Einstein

 Nessa teoria, os fenômenos são analisados em relação a


sistemas de referência em relação aos quais vale o
Princípio da Inércia.

 São referências inerciais todos os sistemas que estão em


repouso ou em movimento retilíneo e uniforma, ou seja,
em equilíbrio, portanto sem aceleração.
 No estudo da mecânica, a velocidade, por exemplo, é uma
grandeza relativa, ou seja, sua medida depende do
referencial do qual está sendo medido.

 Em consequência disso, outras grandezas que dependem


da velocidade também são relativas.

 Comprimento, massa e tempo são tidos como grandezas


absolutas no estudo da mecânica, mas também se tratam
de grandezas relativas.
 Teoria da relatividade restrita, que estuda os fenômenos em
relação a referenciais.
 Teoria da relatividade geral, que aborda fenômenos do ponto de
vista não inercial.
 Apesar de formar uma só teoria, elas foram propostas em
tempos diferentes, no entanto ambas trouxeram o conhecimento
de que os movimentos do Universo não são absolutos, mas sim
relativos.
RELATIVIDADE RESTRITA

 A teoria da relatividade restrita foi construída por Eisten a


partir de dois importantes postulados:

 As leis da física são as mesmas em qualquer referencial


inercial.
 A velocidade da luz tem o mesmo valor em qualquer
referencial inercial.
Primeiro postulado
 Um passageiro que olha para fora de um trem e vê pela janela outro trem, nos
trilhos ao lado se movendo.
 Ele está consciente apenas do movimento relativo entre o seu trem e o outro, e
não pode dizer qual deles está em movimento.
 Ele pode estar em repouso em relação ao solo e o outro trem se movendo, ou
ele pode estar se movendo em relação ao solo e o outro trem em repouso, ou
ambos podem estar em movimento em relação ao solo.
 O fato importante é que se você estivesse em um trem sem janelas, não
haveria maneira de determinar se o trem estava se movendo com velocidade
uniforme ou se estava em repouso.
 De acordo com Einstein a insensibilidade ao movimento
se estende para outros ramos da Fisica.

 Nenhum experimento, seja ele mecânico, eletromagnético


ou óptico jamais pôde revelar o movimento absoluto e o
repouso absoluto.

 É isso que significa o primeiro postulado da relatividade


especial.
Segundo postulado

 A luz se propaga no vácuo com uma velocidade definida c


(c=300.000 km/s = 300.000.000 m/s) que é independente do
movimento do corpo que a emitiu.

 Ela não depende da velocidade da fonte emissora de luz nem do


movimento do observador.

 A velocidade da luz no vácuo é absoluta, pois não depende do


sistema de referência inercial adotado.
 Como consequência, os conceitos de espaço e tempo são
relativos, isto é, se a velocidade c é constante para todos
os observadores, então espaço tempo, cujo quociente
fornece o valor c, podem assumir valores diferentes,
dependendo do observador.
Consequências dos postulados da
relatividade restrita

 A relatividade da simultaneidade;

 A dilatação do tempo;

 Contração do espaço;

 Energia relativística.
Simultaneidade

 Um observador S' que se encontra exatamente no


melo do trem, e outro observador S que se encontra
no solo, e que estão se cruzando exatamente quando
dois raios ocorrem e atinjam as posições frontal e
traseira do trem.

 Como cada observador perceberá os dois


fenômenos?
 Observador S os eventos serão simultâneos, pois as
duas frentes de onda de luz irão atingi-lo mesmo
tempo, e elas percorrem a mesma distância.

 Observador S os eventos não serão simultâneos.


Como a velocidade da luz é a mesma para qualquer
observador, ele verá primeiro a frente de onda da
frente, pois é neste sentido que se desloca o trem,
logo, S concluiu que o raio produzido na frente do
trem foi emitido primeiro do que o outro.
Dilatação do tempo

 É a diferença na medida do tempo por dois relógios idênticos e


perfeitamente sincronizados que surge quando um desses relógios
está se movendo em uma velocidade comparável à velocidade da
luz ou ainda quando está sujeito a um campo gravitacional diferente
do que se encontra o outro relógio.
 Segundo Einstein a gravidade não é uma força, mas uma
consequência da curvatura do espaço-tempo. Para ele,
todos os corpos celestes estão localizados em cimas de
uma malha de tecido espaço-tempo, que dependendo da
massa desses corpos pode criar distorções no tecido.
Contração do espaço

 É um resultado complementar à dilatação do tempo, pois qualquer


velocidade é sempre a razão entre uma distância e um intervalo de
tempo.

 Como, na relatividade, a velocidade da luz é constante, então, se as


ca- racterísticas do tempo dependem do referencial, o mesmo
acontece com as do espaço.
 Quanto mais depressa um corpo se move, mais devagar o
tempo passa para ele (dilatação temporal) e mais sua
dimensão no espaço se reduz (fenômeno chamado de
contração espacial).
Energia relativística

 A equação da energia relativística mostra que a máxima


energia que um corpo pode possuir é obtida pela
multiplicação da massa pela velocidade da luz ao
quadrado.

 O que também significa que uma quantidade mínima de


massa pode produzir quantidades imensas de energia.

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