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⃗⃗𝐧 :
Componente normal da aceleração, 𝒂
● Relaciona-se com a variação da direção da velocidade.
● É perpendicular à velocidade e aponta para o interior da curva.
● É tanto maior quanto mais rapidamente variar a direção da
velocidade (maior em B do que em C).
● É diferente de zero em movimentos curvilíneos, pois há variação da
direção da velocidade.
● É zero em movimentos retilíneos, pois a direção da velocidade é constante.
● Nos movimentos curvilíneos uniformes coincide com a aceleração: 𝑎⃗n = 𝑎⃗.
Representação, em três pontos da trajetória, do vetor velocidade e do vetor
aceleração, assim como as respetivas componentes tangencial e normal.
A aceleração, 𝑎⃗, é a soma vetorial da componente
tangencial, 𝑎⃗t , e da componente normal, 𝑎⃗n , em
qualquer ponto da trajetória.
● No ponto A o movimento é retardado e o ângulo ɵ
entre os vetores aceleração e velocidade é superior a
90˚;
● Nos pontos B e C o movimento é acelerado e o
ângulo ɵ entre os vetores velocidade e aceleração é
inferior a 90.̊
𝑣2
A expressão da aceleração normal, , indica que, quanto maior for a velocidade
𝑟
com que uma mota descreve uma curva, maior será a sua aceleração normal.
Se a curva for apertada (menor raio), a aceleração normal também será maior
para o mesmo valor da velocidade. Por isso, terá de ser maior a componente
normal da força resultante (força centrípeta), que é a força de atrito, como
veremos. Se essa força não for suficientemente intensa, a mota não descreverá a
curva, deslizando (ou derrapando) para o seu exterior.
𝒂 = √ 𝒂𝟐𝐭 + 𝒂𝟐𝐧
Questões:
1. Classifique cada um dos movimentos com base nos vetores indicados.
⃗𝑭⃗𝐑 = 𝒎 𝒂
⃗⃗
Se o fio romper, ela passará a ter um movimento em queda livre, pois a única força que
nela atua será o seu peso.
A forma da trajetória que a bola descreverá vai depender da posição no instante de
rutura do fio, pois em diferentes posições existirão diferentes velocidades do centro de
massa da bola.
A velocidade inicial da bola tem direção horizontal e o seu peso tem direção
vertical: a trajetória em queda livre é curvilínea.
A velocidade inicial da bola tem direção oblíqua e o seu peso tem direção
vertical: a trajetória em queda livre é curvilínea.
A velocidade inicial da bola tem direção vertical, tal como o seu peso: a
trajetória em queda livre é retilínea.
Uma boa escolha do sistema de eixos facilita a escrita destas equações. Por regra, o mais
simples é escolher um eixo com a direção da velocidade ou com a direção da força
resultante.
A resolução do sistema de equações paramétricas permite concluir que um movimento
plano de uma partícula sob a ação de uma força resultante constante, cuja direção é
diferente da direção da velocidade inicial da partícula, faz-se ao longo de uma trajetória
parabólica.
Um caso particular de um corpo sujeito a uma força constante é um corpo apenas sujeito
ao seu peso, a que chamamos vulgarmente projétil.
Consideremos os casos em que a resistência do ar é desprezável e a velocidade inicial
não tem a direção do peso (não é vertical), ou seja, em que a trajetória é curvilínea.
Só existe força resultante na direção vertical – o peso –, pelo que a aceleração vai ter
essa direção.
Num lançamento horizontal, o projétil tem velocidade inicial horizontal. É o caso de uma
bola que cai quando lançada do tampo de uma mesa.
𝑣⃗0
𝑎𝑥 = 0
𝑎𝑦 = −𝑔
1
O tempo de queda obtém-se da equação 𝑦(𝑡) = ℎ − 2 𝑔𝑡 2 fazendo 𝑦 = 0:
2ℎ
𝑡=√
𝑔
Tempo de queda no lançamento horizontal só depende da altura de onde o corpo é
lançado; não depende da velocidade inicial.
2ℎ
𝑥máx = 𝑣0 √
𝑔
A expressão de cálculo do alcance permite concluir que, para a mesma altura de queda,
quanto maior for a velocidade inicial maior será o alcance.
𝑣02 sin2 𝜃
𝑦máx =
2𝑔
𝑣02 sin 2𝜃
𝐴=
𝑔
𝑣0 sin 𝜃
● o tempo de voo, 𝑡voo = 2 𝑔
, aumenta com o ângulo de lançamento 𝜃.
𝑣02 sin 2𝜃
O alcance, 𝐴 = :
𝑔
O ângulo para o alcance máximo deixa de ser 45°: por exemplo, no caso de uma bola de
golfe, onde o efeito da resistência do ar não é desprezável, o alcance máximo ocorre para
o ângulo de lançamento de 38°.
Questões:
1. Um objeto é lançado do solo, com uma velocidade de
módulo 8,0 m s−1 e segundo um ângulo de 40° com a direção
horizontal.
Para o movimento do centro de massa do objeto, determine: