Adaptado de “Notas de Aula: J. Walt Oler, Texas Tech University”.
• As primeira e terceira leis de Newton são suficientes para o estudo de corpos em repouso (estática) ou corpos em movimento sem nenhuma aceleração.
• Quando um corpo acelera (mudança no módulo ou direção da velocidade), a segunda lei de
Newton torna-se necessária para relacionar o movimento do corpo com as forças que agem sobre ele ele. • A segunda lei de Newton diz que: - Uma partícula terá uma aceleração proporcional ao módulo da força resultante agindo sobre ele e na direção e sentido dessa força resultante. - A resultante das forças que age sobre uma partícula é igual à taxa de variação da quantidade de movimento linear da partícula.. - A soma dos momentos em relação ao ponto O das forças que agem sobre uma partícula é igual à variação na unidade de tempo da quantidade de movimento angular da partícula relação ao ponto O. • Segunda Lei de Newton: Se a força resultante agindo sobre uma partícula não é zero, a partícula terá uma aceleração proporcional ao módulo da resultante e na direção e sentido dela.
• Considere uma partícula sujeita às forças constantes a seguir:
F1 F F = 2 = 3 = = constante = massa, m a1 a2 a3 • Quando uma partícula de massa m sofre a ação de uma força F, a aceleração da partícula deve satisfazer a seguinte relação: F = m a • A aceleração deve ser avaliada com relação a um sistema de referência newtoniano, ou seja, usando uma referência que não esteja em aceleração ou rotação. • Se a força que atua sobre a partícula é zero, esta não acelera, ou seja, permanece estacionária ou continua em uma linha reta com velocidade constante. • Substituindo a aceleração pela derivada da velocidade, temos: dv F = m dt = (m v ) = d dL dt dt L = quantidade de movimento linear de uma particula
• Princípio de Conservação da Quantidade de Movimento
Linear: Se a força resultante sobre uma partícula é zero, a quantidade de movimento linear da partícula permanece constante em módulo, sentido e direção. • Das unidades para as quatro dimensões primárias (força, massa, comprimento e tempo), três podem ser escolhidas arbitrariamente. A quarta deve satisfazer a segunda lei de Newton. • Sistema Internacional de Unidades (SI Units): unidades básicas são as unidades de comprimento (m), massa (kg) e tempo (segundo). A unidade de força é derivada a partir das outras: m kg m 1 N = (1 kg )1 2 = 1 2 s s • Da segunda leide Newton F = ma
• Para resolver problemas que envolvem o movimento da
partícula é mais conveniente substituir a equação acima pelas equações equivalentes escalares : ( ) ( ) Fx i + Fy j + Fz k = m a x i + a y j + a z k Fx = ma x Fy = ma y Fz = ma z Fx = mx Fy = my Fz = mz
• Para componentes transversais e radiais,
F t = mat F n = man dv v2 Ft = m Fn = m dt • Uma forma alternativa da segunda lei de Newton, F − ma =0 − ma vetor inercial • Com o vetor ma, chamado vetor de inércia, o sistema de forças que atuam sobre a partícula torna-se equivalente a zero. A partícula é dita estar em equilíbrio dinâmico. • Métodos desenvolvidos para as partículas em equilíbrio estático podem ser aplicados. Por exemplo, as forças coplanares podem ser representadas como um polígono vetorial fechado. • Vetores de inércia são freqüentemente chamados de forças inerciais pois eles medem a resistência que as partículas oferecem a mudanças no movimento, ou seja, mudanças no módulo, sentido ou direção da velocidade. • Forças inerciais podem ser conceitualmente úteis, mas não são como o contato e as forças gravitacionais encontrados em estática SOLUÇÃO: • Deve-se separar a equação de movimento do bloco em duas equações componentes ortogonais. • As incógnitas consistem da força aplicada P e a reação normal do plano N. As duas equações podem Um bloco de 900 N repousa sobre um plano ser resolvidas para essas incógnitas. horizontal. Encontre o módulo da força P necessária para dar ao bloco uma aceleração de 3 m/s² para a direita. O coeficiente de atrito cinético entre o bloco e o plano é μ = 0,25. SOLUÇÃO: • O bloco é restrito a escorregar da cunha. Portanto, o movimento do bloco e o da cunha são dependentes entre si. Deve-se expressar a aceleração do bloco como a aceleração da cunha mais a aceleração do bloco em relação à cunha. • Escrever as equações de movimento para o cunha e bloco. O bloco 54 N parte do repouso e desliza • Encontrar as acelerações. sobre a cunha A de 135 N, que é apoiada por uma superfície horizontal. Desprezando o atrito, determine (a) a aceleração da cunha, e (b) a aceleração do bloco em relação à cunha. SOLUÇÃO: • Resolver a equação de movimento para o pêndulo em componentes transversal e normal. • Resolver as equações de componentes para as acelerações normal e transversal. • Resolva para a velocidade em termos de aceleração normal. O pêndulo de 2 m descreve um arco de um círculo em um plano vertical. Se a tensão no cabo é de 2,5 vezes o peso do pêndulo para a posição mostrada, encontrar a velocidade e a aceleração do pêndulo nessa posição. SOLUÇÃO: • O carro percorre em um caminho horizontal circular com uma componente normal da aceleração dirigida para o centro da trajetória. As forças agindo sobre o carro são seu peso e uma reação normal da superfície da estrada. • Decomponha a equação de movimento Determinar a velocidade de segurança de uma do carro nas componentes normal e curva inclinada de estrada de raio r = 120 m vertical. com inclinação lateral cujo angulo é θ = 18 • Resolva para a velocidade do veículo. graus. A velocidade de segurança de uma curva de estrada com inclinação lateral é a velocidade com que um carro pode trafegar sem que nenhuma força de atrito lateral seja exercida em suas rodas. O bloco A tem massa ma e está preso a uma não deformada de rigidez k e comprimento lo. Se o bloco B de massa mb é pressionado contra A e a mola de se deforma uma distância d, determine a distância que ambos os blocos deslizam sobre a superfície lisa antes de se separarem. Qual é a velocidade no momento da separação?