Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Figura 1- Vetor velocidade (tangente a trajetória), vetor aceleração (direcionado para o centro
da trajetória).
V2
a cp=
R
Figura 2- O satélite está a se mover com rapidez v em uma orbita circular de raio r em
torno da terra
Na verdade, o satélite “cai”. Como a superfície da Terra é curva, o satélite não se aproxima da
superfície da Terra. Se o satélite não estivesse acelerado, o objeto se moveria em linha reta e
sairia da orbita da Terra, como mostra a figura 2 deslocando-se do P1 para o P2 em um tempo
( r +h )2=( v . t )2 +r 2
r 2 +2 hr +h2=v 2 t 2 +r 2
h ( 2 r +h )=v 2 t 2
Para tempos muito curtos, h será muito menor que r, de forma que podemos desprezar h em
comparação com 2 r. Logo,
2 rh=v 2 t 2
1 v2 2
h≈ t
2 r
1 2
Comparando este resultado com a expressão para aceleração constante h= a t , conclui-se
2
que a magnitude da aceleração do satélite é:
v2
a=
r
v2
F res =m
r
Neste caso a F res é força da gravidade. Observando outro exemplo de um bloco de massa que
gira em movimento circular uniforme preso a um fio ideal o qual está fixo no ponto c, como
mostrado na figura 3:
Figura 3 -bloco de massa em movimento circular uniforme
P,⃗
Neste caso temos três forças a atuar sobre o bloco de massa, ⃗ F N , T⃗ , Peso, Força normal e
Tensão respectivamente.
F Y =−⃗
Forças a serem exercidadas na vertical: ⃗ P +⃗
FN
Forças a serem exercidadas na horizontal: F X =T⃗ .
⃗
Como o peso e a força normal têm a mesma magnitude, elas anulam-se, portanto só temos a
Tensão atuar no bloco de massa, logo a força resultante sobre o corpo é dada por:
F res =T
⃗
T =m∗a
⃗
V2
Sabendo que aceleração em um movimento circular uniforme é dada por (aceleração
R
centrípeta acp), logo:
2
m∗v
T=
⃗
R