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Física

Gravitação: velocidade orbital e campo gravitacional

Objetivo
Nesta aula, aprenderemos sobre velocidade orbital e campo gravitacional.

Se liga
Que tal testar seus conhecimentos em gravitação neste simulador superinteressante?!

Curiosidade
Você já ouviu o termo “satélites estacionários”? Tem esse nome porque esses satélites descrevem
órbitas circulares no mesmo sentido da rotação, garantindo o mesmo período de translação. Assim,
podemos dizer que eles estão parados em relação à superfície. O telescópio Hubble, por exemplo,
descreve uma órbita de aproximadamente 600km de altitude, com velocidade de 27.233km/h.

Teoria

Lei da gravitação universal de Newton


Primeiramente, devemos nos lembrar da lei da gravitação universal de Newton.

A partir das leis de Kepler, foi possível analisar a cinemática do sistema planetário. Quanto à
dinâmica dos movimentos, só foi escrita posteriormente, por Newton. Ele chegou à conclusão de
que a força da Terra numa maçã tem a mesma natureza da força da Terra na Lua, e chamou essas
forças de forças gravitacionais.

Segundo Newton, a força que garante a órbita da Lua em torno da Terra é a gravitacional – que, na
figura a seguir, é representada por ⃗F.
Descomplica ©

Da mesma forma, o Sol exerce uma força de atração gravitacional sobre cada planeta do Sistema
Solar.
Física
Newton concluiu que existe uma atração mútua entre dois corpos quaisquer; e, de acordo com a
terceira lei de Newton, as forças formam o par ação e reação, conforme mostra a imagem a seguir.

Descomplica ©
A partir daí, foi estabelecida a lei da gravitação universal, dada pela seguinte fórmula:

G∙M∙m
F=

Sendo G a constante da gravitação universal: G = 6,67 ∙ 10−11 Nm²/kg².

Como o valor de G é muito pequeno, a intensidade da força de atração gravitacional entre dois
objetos quaisquer – como duas cadeiras – é quase imperceptível. A força é aplicável apenas
quando exercida por um corpo de massa muito grande (Terra, Lua, Sol etc.).

Velocidade orbital
Como foi mencionado, a força gravitacional é a força que garante o movimento orbital. No caso dos
satélites estacionários (abordados na Curiosidade), podemos considerar que eles realizam uma
órbita aproximadamente circular. Para o caso de uma órbita circular, podemos dizer que a força
gravitacional cumpre o papel do que chamamos de força resultante centrípeta.

Fg = Fcp

G ∙ Mm m ∙ v 2
=
r2 r
G∙M
= v2
r

G∙M
v=√
r
Física
Observe que a velocidade orbital não depende da massa do satélite, apenas da massa do planeta e
da distância entre o centro dele até o satélite. Caso você queira usar essa expressão para calcular
a partir da altitude, podemos escrever da seguinte forma

G∙M
v=√
(R + h)

Sendo R o raio do planeta e h a altitude.

Campo gravitacional
A força gravitacional se dá a partir da interação mútua entre corpos; é uma força de atração entre
corpos. Mas de onde vem essa atração? A Física Clássica diz que todo corpo com massa tem a
capacidade de criar em torno de si um campo de forças, denominado campo gravitacional.

Fonte: pt.quora.com – acessado em setembro de 2021.

Assim como a força, o campo gravitacional é atrativo, “puxando” para si outros corpos com massa.
A grandeza física que caracteriza o campo gravitacional recebe o nome de vetor aceleração da
gravidade, um velho conhecido nosso: ⃗g. Logo, a aceleração adquirida por uma partícula é descrita
pelo campo.

Exemplo: calcule a intensidade do vetor aceleração da gravidade para um ponto externo a um


corpo 1 (astro de massa M) gerador do campo, ponto esse em que posicionaremos um corpo 2
(astro de massa m), de acordo com a figura a seguir.
Física

Fonte: Tópicos da Física. Volume 3. Ed 2012.

O corpo 2, situado a uma altura h em relação à superfície do corpo 1, terá sobre ele a atuação da
força gravitacional.
G∙M∙m
Fg =
(R + h)2
Também é possível descrever essa força de atração como sendo a força peso do corpo 2, que
pode ter seu módulo descrito da seguinte forma:
P = m∙g
Comparando as duas equações, temos:
Fg = P
G∙M∙m
=m∙g
(R + h)2
Novamente vemos que a aceleração da gravidade não depende da massa do corpo 2, e sim do
corpo 1. Para o caso em que o corpo 1 seja Terra e o corpo 2, um objeto qualquer, se o objeto se
encontrar na superfície, teremos:
G ∙ MTerra
g≅ ≅ 10m/s2
R2Terra
Física
Exercícios de fixação

1. Um satélite artificial encontra-se em equilíbrio em uma órbita circular em torno da Terra.


Dobrando-se a massa desse satélite, é esperado que o raio r de sua órbita:
(A) Diminua pela metade.
(B) Permaneça inalterada.
(C) Aumente para 2r.
(D) Diminua para r/4.
(E) Aumente para 4r.

2. Em relação à gravitação universal e às leis de Kepler, assinale a alternativa correta entre os


itens abaixo:
(A) Dois satélites de massas diferentes apresentarão velocidades orbitais diferentes em
relação a um mesmo astro.
(B) Dois satélites, independentemente de suas massas, terão a mesma velocidade em
relação à Terra se apresentarem o mesmo raio orbital.
(C) A força que a Terra faz sobre um de seus satélites, seja ele artificial, seja natural (como a
Lua), é maior que a força que esses satélites farão sobre a Terra.
(D) Quanto maior a inércia do satélite, menor será sua velocidade orbital.

3. Considerando que, na Terra, a aceleração da gravidade é de 10m/s2, qual a aceleração da


gravidade (g’) em um planeta que tem a mesma massa e metade do diâmetro da Terra?
(A) g’ = 10m/s2.
(B) g’ = 20m/s2.
(C) g’ = 5m/s2.
(D) g’ = 40m/s2.
(E) g’ = 2,5m/s2.

4. Determine o módulo da diferença dos pesos de um corpo de 100kg em Vênus e em Júpiter.


Dados: gravidade de Vênus: 8,9m/s²; gravidade de Júpiter: 24,8m/s².
(A) 1475.
(B) 1590.
(C) 1350.
(D) 1200.
(E) 1690.
Física
5. O monte Everest é um dos pontos mais altos da superfície da Terra. Sabendo-se que sua altura
em relação ao nível do mar é de aproximadamente 9.000m, determine a aceleração da
gravidade no topo do monte.
m2
Dados: raio médio da Terra = 6,4 ∙ 106 m; massa da Terra = 6 ∙ 1024 kg; G = 6,7 ∙ 10−11 N ∙ .
kg2
Física
Exercícios de vestibulares

1. (UPF, 2015) Atualmente, um grande número de satélites artificiais gira ao redor da Terra.
Alguns são usados para pesquisa científica ou observações dos astros, outros são
meteorológicos ou são utilizados nas comunicações, dentre outras finalidades. Esses
satélites quegiram ao redor da Terra apresentam velocidades orbitais que dependem
da(s)seguinte(s)grandeza(s):
(A) Massa do Sol e raio da órbita.
(B) Massa do satélite e massa da Terra.
(C) Massa da Terra e raio da órbita.
(D) Massa do satélite e raio da órbita.
(E) Apenas o raio da órbita.

2. (Enem, 2012) A característica que permite identificar um planeta no céu é o seu movimento
relativo às estrelas fixas. Se observarmos a posição de um planeta por vários dias,
verificaremos que sua posição em relação às estrelas fixas se modifica regularmente. A figura
destaca o movimento de Marte observado em intervalos de 10 dias, registrado da Terra.

Projecto Fisica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1980 (adaptado).


Qual a causa da forma da trajetória do planeta Marte registrada na figura?
(A) A maior velocidade orbital da Terra faz com que, em certas épocas, ela ultrapasse Marte.
(B) A presença de outras estrelas faz com que sua trajetória seja desviada por meio da
atração gravitacional.
(C) A órbita de Marte, em torno do Sol, possui uma forma elíptica mais acentuada que a dos
demais planetas.
(D) A atração gravitacional entre a Terra e Marte faz com que este planeta apresente uma
órbita irregular em torno do Sol.
(E) A proximidade de Marte com Júpiter, em algumas épocas do ano, faz com que a atração
gravitacional de Júpiter interfira em seu movimento.
Física
3. (Insper, 2019 – modificada) As leis da gravitação universal, aplicadas ao movimento de
planetas e satélites em órbita estável, permitem concluir que a energia cinética desses corpos
depende de sua massa, da massa do centro de forças em torno do qual orbitam e da distância
mútua entre eles (raio orbital). Assim, o gráfico que melhor representa qualitativamente a
energia cinética (Ec) de planeta ou satélite em órbita estável, em função do raio orbital (r ), é
o ilustrado em:
mv2
Fórmula da energia cinética: Ec =
2

(A) (D)

(B) (E)

(C)

4. (Fuvest, 2015) A notícia “Satélite brasileiro cai na Terra após lançamento falhar”, veiculada
pelo jornal O Estado de S. Paulo de 10/12/2013, relata que o satélite CBERS-3, desenvolvido
em parceria entre Brasil e China, foi lançado no espaço a uma altitude de 720 km (menor do
que a planejada) e com uma velocidade abaixo da necessária para colocá-lo em órbita em
torno da Terra. Para que o satélite pudesse ser colocado em órbita circular na altitude de 720
km, o módulo de sua velocidade (com direção tangente à órbita) deveria ser de,
aproximadamente,
Note e adote:
- raio da Terra = 6 x 103 km
- massa da Terra = 6 x 1024kg
- constante da gravitação universal G = 6,7 x 10−11 m3 /(s2 kg)
(A) 61km/s.
(B) 25km/s.
(C) 11km/s.
(D) 7,7km/s.
(E) 3,3km/s.
Física
5. (Unicamp, 2018) Recentemente, a agência espacial americana anunciou a descoberta de um
planeta a trinta e nove anos-luz da Terra, orbitando uma estrela anã vermelha que faz parte da
constelação de Cetus. O novo planeta possui dimensões e massa pouco maiores do que as
da Terra e se tornou um dos principais candidatos a abrigar vida fora do sistema solar.
Considere este novo planeta esférico com um raio igual a R P = 2R T e massa MP = 8MT , em
que R T e MT são o raio e a massa da Terra, respectivamente. Para planetas esféricos de massa
GM
M e raio R, a aceleração da gravidade na superfície do planeta é dada porg = R2 ,em que G é
uma constante universal. Assim, considerando a Terra esférica e usando a aceleração da
gravidade na sua superfície, o valor da aceleração da gravidade na superfície do novo planeta
será de
(A) 5m/s 2 .
(B) 20m/s 2 .
(C) 40m/s 2 .
(D) 80m/s 2 .

6. (UFRGS, 2012) Considerando que o módulo da aceleração da gravidade na Terra é igual a 10


m/s2, é correto afirmar que, se existisse um planeta cuja massa e cujo raio fossem quatro
vezes superiores aos da Terra, a aceleração da gravidade seria de
(A) 2,5m/s2.
(B) 5m/s2.
(C) 10m/s2.
(D) 20m/s2.
(E) 40m/s2.

7. (Fuvest, 2016) A Estação Espacial Internacional orbita a Terra em uma altitude h. A aceleração
da gravidade terrestre dentro dessa espaçonave é
Note e adote:
- g T é a aceleração da gravidade na superfície da Terra.
- R T é o raio da Terra.
(A) nula.
h 2
(B) g T ( ) .
RT

R −h 2
(C) g T ( T ) .
RT

RT 2
(D) g T (
RT + h
) .

R −h 2
(E) g T ( T ) .
RT + h
Física
8. (UFTM, 2011) No sistema solar, Netuno é o planeta mais distante do Sol e, apesar de ter um
raio 4 vezes maior e uma massa 18 vezes maior do que a Terra, não é visível a olho nu.
Considerando a Terra e Netuno esféricos e sabendo que a aceleração da gravidade na
superfície da Terra vale 10 m/s2, pode-se afirmar que a intensidade da aceleração da
gravidade criada por Netuno em sua superfície é, em m/s2, aproximadamente,
(A) 9.
(B) 11.
(C) 22.
(D) 36.
(E) 45.

9. (FGV, 2016) A nave americana New Horizons passou, recentemente, bem perto da superfície
de Plutão, revelando importantes informações a respeito desse planeta anão. Ela orbitou a
uma distância d do centro de Plutão, cuja massa é 500 vezes menor que a da Terra, com uma
velocidade orbital VP . Se orbitasse ao redor da Terra, a uma distância 2d de seu centro, sua
velocidade orbital seria VT . A relação VT /VP entre essas velocidades valeria √10 multiplicada
pelo fator
(A) 2.
(B) 3.
(C) 4.
(D) 5.
(E) 10.
Física

10. (Enem PPL, 2015) Observações astronômicas indicam que no centro de nossa galáxia, a Via
Láctea, provavelmente exista um buraco negro cuja massa é igual a milhares de vezes a
massa do Sol. Uma técnica simples para estimar a massa desse buraco negro consiste em
observar algum objeto que orbite ao seu redor e medir o período de uma rotação completa, T,
bem como o raio médio, R, da órbita do objeto, que supostamente se desloca, com boa
aproximação, em movimento circular uniforme. Nessa situação, considere que a força
resultante, devido ao movimento circular, é igual, em magnitude, à força gravitacional que o
buraco negro exerce sobre o objeto.
A partir do conhecimento do período de rotação, da distância média e da constante
gravitacional, G, a massa do buraco negro é
4π2 R2
(A) GT2
.
π2 R3
(B) 2GT2
.
2π2 R3
(C) .
GT2
4π2 R3
(D) GT2
.
π2 R5
(E) .
GT2

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Física
Gabaritos

Exercícios de fixação

1. B
A velocidade orbital de um satélite estacionário pode ser medida pela equação a seguir:
GM
v2 =
r
Note que a velocidade se relaciona com o raio, mas não com a massa do satélite. Logo, sua
mudança não interfere.

2. B
A velocidade orbital não depende da massa do satélite.

3. D
Um planeta ter a metade do diâmetro da Terra é equivalente a que ter metade do raio.
Analisando a expressão do campo gravitacional, temos:
GM
g= 2
r
A expressão mostra que a aceleração da gravidade é inversamente proporcional ao quadrado
do raio. Como o raio diminui pela metade, o campo precisa quadruplicar. Logo:
g ′ = 4 ∙ g = 40m/s2

4. B
Pjúpiter = 100 ∙ 24,8 = 2480N
Pvênus = 100 ∙ 8,9 = 890N
Pjúpiter − Pvênus = 1590

5. Primeiramente, vamos calcular a distância entre o centro da Terra até o ponto:


d=h+r
d = 9 ∙ 103 + 6,4 ∙ 106 = 6,409 ∙ 106 m
Usando a equação do campo gravitacional, temos:
GM
g= 2
d
6,7 ∙ 10−11 ∙ 6 ∙ 1024
g= = 9,78N/kg
(6,409 ∙ 106 )2
Física
Exercícios de vestibulares

1. C
O movimento de satélites pode ser considerado um movimento circular uniforme, e a
velocidade orbital desses objetos pode ser obtida igualando as forças existentes. No caso, a
força centrípeta e a força gravitacional.
Fc = Fg
m ∙ v2 M∙m
=G 2
R R
Explicitando a velocidade e fazendo as simplificações:
M
v = √G
R

Então, a velocidade depende da massa da Terra e do raio da órbita.

2. A
Considerando órbitas circulares, a força gravitacional age como resultante centrípeta. Sendo m
a massa do planeta, M a massa do Sol e r o raio da órbita do planeta:
m ∙ v 2 GMm
FRcent = Fgrav ⇒ = 2
r r
GM
v=√
r

Essa expressão final mostra que a velocidade orbital é inversamente proporcional à raiz
quadrada do raio da órbita. Como a Terra está mais próxima do Sol que Marte, sua velocidade
orbital e maior; em consequência, também tem maior velocidade angular e menor período.

A figura mostra seis posições da Terra e as seis correspondentes posições de Marte, bem como
a trajetória de Marte para um observador situado na Terra. Os intervalos de tempo entre duas
posições consecutivas são aproximadamente iguais. Note que, devido à maior velocidade
orbital da Terra, Marte parece avançar da posição 1 até a 3; de 3 a 5, parece regredir, tornando
a avançar de 5 a 6. Aliás, esse fenômeno foi um dos grandes argumentos para que o
heliocentrismo de Copérnico superasse o geocentrismo de Ptolomeu.
Física
3. E
Velocidade orbital:
Fg = Fcp
GMm mv 2
=
r2 r
GM
v2 =
r
Energia cinética:
mv 2 m GM
Ec = = ( )
2 2 r
GMm
Ec =
2r
Portanto, a energia cinética é proporcional ao inverso de r, sendo o seu gráfico mais bem
representado pela alternativa E.

4. D
Dados:
R = 6 × 103 km = 6 × 106 m; h = 720km = 0,72 × 106 m; M = 6 × 1024 kg;
G = 6,7 × 10−11 m3 /kg ∙ s 2
Como a órbita é circular, a gravidade tem a função de aceleração centrípeta:
v2 GM GM 6,7 × 10−11 × 6 × 1024
ac = g ⇒ = ⇒ v = √ = √
R + h (R + h)2 R+h 6 × 106 + 0,72 × 106

6,7 × 10−11 × 6 × 1024


v=√ = √60 × 106 ≃ 7,7 × 103 m/s
6,72 × 106
v = 7,7km/s

5. B
GM
g=
R2
GMT
Terra: g T = = 10m/s2
R2T
G(8MT ) 8GMT
Planeta: g P = = = 2(10)
(2R T )2 4R2T
g P = 20m/s2

6. A
M
Terra: g = G = 10
R2
(4M) 4 M 1
Planeta: g′ = G 2
= G = (10)
(4F) 16 R2 4
g′ = 2,5m/s 2
Física
7. D
GM
Na superfície: g T =
R2T
GM
Na espaçonave: g =
(R T + h)2
g GM R2T
Dividindo: = ×
g T (R T + h)2 GM
RT 2
g = gT ( )
R T+h

8. B
Na Terra:
GM
g T = 2 = 10m/s2
R
Em Netuno:
G(18M) 18 GM 9 9
gN = ⇒ g N = ( ) = g T = (10)
(4R)2 16 R2 8 8
g N = 11,25m/s2

9. D
De acordo com a igualdade entre a força gravitacional e a resultante centrípeta de um
movimento circular, podemos obter a velocidade orbital de um satélite.
Fg = R c
GMm mv 2
=
r2 r
GM
v=√
r

Para Plutão: rP = d

GMP GMP
vP = √ =√
rP d

Para a Terra: MT = 500 MP e rT = 2d

GMT G ∙ 500 MP
vT = √ =√
RT 2d

Assim, fazendo a razão entre as velocidades orbitais da Terra e de Plutão, temos:


GMT
vT √ rT √G ∙ 500 MP
2d
= =
vP GM
√ P √GMP
rP d
vT
= √250 = 5√10
vP
Logo, o fator multiplicador de √10 é 5.
Física
10. D
A força gravitacional age como resultante centrípeta. Seja M a massa do buraco negro e m a
massa do objeto orbitante. Combinando a lei de Newton da gravitação com a expressão da
velocidade para o movimento circular uniforme, vem:
ΔS
v=
Δt
2πR
v=
T
GMm mv 2
=
R2 R
R 2
M= v
G
R 2πR 2 R 4π2 R2
M= ( ) =
G T G T2
2 3
4π R
M=
GT 2

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