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(b) Derive em relação a s para mostrar que dB/ds é orto- (a) Mostre que dN/ds é ortogonal a N. Conclua que dN/ds fica no
gonal a B. plano gerado por T e B e, portanto, dN/ds = aT + bB para cer-
(c) Conclua que dB/ds é um múltiplo de N. tos escalares a e b.
(b) Use para mostrar que e calcule a.
76. Mostre que se estiver contida num plano , então B é um ve-
tor unitário normal unitário de . Conclua que Calcule b de maneira análoga.
para uma
curva plana. As Equações (13) e (15), juntamente com , são
denominadas fórmulas de Frenet, descobertas pelo geômetra
77. Torsão significa o efeito de torcer. Isso é um termo apro- francês Jean Frenet (1816-1900).
priado para ? Explique interpretando geometricamente.
80. Mostre que é um múltiplo de B. Conclua que
78. Use a identidade
para provar 81. O vetor N pode ser calculado usando [Equação (14)],
com B dado pela Equação (16). Use esse método para encontrar
N nos casos seguintes:
Conforme vimos, o vetor velocidade aponta na direção e sentido do movimento (se não
for nulo) e sua magnitude é a velocidade escalar da partícula. O vetor ace-
leração é a derivada segunda , que denotaremos por a(t). Resumindo,
Portanto, ■
y re uma trajetória circular com velocidade constante. Nesse caso, v(t) tem comprimento
v constante mas gira continuamente enquanto o objeto se move em torno do círculo. Essa
variação na direção é medida pelo vetor aceleração a(t), que aponta na direção normal no
a sentido do centro do círculo (Figura 2). Veremos que o movimento geral combina esses
x dois tipos de aceleração: variação na velocidade e variação na direção.
FIGURA 2 No movimento circular Solução O termo movimento circular uniforme se refere ao movimento em torno de
uniforme, o vetor aceleração aponta um círculo à velocidade constante (Figura 2). Se o círculo estiver centrado na origem e a
para o centro do movimento. partícula começar em (R, 0) no instante t = 0, então, para alguma constante (letra grega
minúscula omega) temos
Vemos que a(t) tem comprimento e aponta na direção da origem [pois a(t) é um múl-
tiplo negativo de r(t)] como na Figura 2. ■
Segundo a Lei do Movimento Se for dada a aceleração de um objeto, podemos resolver em v(t) e r(t)
de Newton, para forçar um objeto a por integração:
mudar de direção é necessária uma
força. No movimento circular uniforme,
a força , que aponta na direção
normal pelo Exemplo 2, é denominada
“força centrípeta”.
■ EXEMPLO 3 Encontre se e .
Solução Temos
A Segunda Lei de Newton costuma ser enunciada em formato escalar como F = ma,
mas uma versão mais geral dessa lei é obtida em formato vetorial, como F = ma, em que
F é a força líquida agindo sobre o objeto e a é o vetor aceleração. Quando a força varia
de posição a posição, escrevemos F(r(t)) para a força agindo sobre a partícula de vetor
posição r(t) no instante t. Então, a Segunda Lei de Newton é dada por
CAPÍTULO 14 Cálculo de Funções Vetoriais 755
y ■ EXEMPLO 4 Um projétil é disparado desde o solo num ângulo de 60° acima da hori-
zontal. Qual é a velocidade inicial que o projétil deve ter para atingir um ponto a 500
pés de altura numa torre a uma distância de 800 pés (ignorando a resistência do ar)?
500 (800, 500)
v0
Solução Coloquemos a arma na origem e seja r(t) o vetor posição do projétil (Figura 3).
60º
Passo 1. Usar a lei de Newton.
x A gravidade exerce uma força para baixo de magnitude , onde m é a massa do
800
projétil e g = 32 pés/s2. Em forma vetorial,
FIGURA 3 A trajetória do projétil.
■
756 CÁLCULO
Por outro lado, pela Equação (2) da Seção 14.4, , onde é a curva-
tura, portanto
a TT
T
T
a a N
N
a NN
Um bom exemplo de aceleração ENTENDIMENTO CONCEITUAL A decomposição na Equação (3) separa as duas maneiras pe-
normal pode ser imaginado dirigindo las quais a velocidade v(t) pode variar. O componente tangencial descreve a
um carro numa curva para a esquerda.
Se dirigirmos à velocidade constante, taxa segundo a qual varia a velocidade e o componente normal descreve
a aceleração tangencial é nula e não a taxa segundo a qual varia a direção [essa taxa depende tanto da curvatura quanto
somos empurrados para trás contra da velocidade com que é percorrida a curva]. Considere as duas situações seguintes:
o assento do carro. Mas o assento
do carro (pelo atrito) nos empurra • Uma partícula em movimento retilíneo. Então e . Assim,
para a esquerda em direção à porta a(t) é um vetor na direção do movimento que aponta no sentido do movimento se
do carro, causando uma aceleração a partícula estiver aumentando a velocidade e no sentido oposto ao
na direção normal (devido à inércia,
parece que estamos sendo empurrados
do movimento se a partícula estiver diminuindo a velocidade .
para a direita, em direção à porta do • Uma partícula à velocidade constante ao longo de uma curva. Então ea
passageiro). Essa força é proporcional a aceleração é normal à direção do movimento.
, de modo que uma curva fechada
( grande) ou velocidade alta ( grande) Em geral, o movimento é uma combinação que envolve ambas acelerações tangencial
produzem uma força normal grande. e normal.
CAPÍTULO 14 Cálculo de Funções Vetoriais 757
Roda-gigante
são dados pelas fórmulas
x
a
N
T
FIGURA 6
LEMBRETE O produto vetorial Observe que é um vetor unitário, já que T e N são ortogonais (ver nota marginal).
tem comprimento Assim,
A Equação (5) é conveniente se, e somente se, precisarmos calcular . Para calcular
ambos e N, observe que
a = −2T + 4N
FIGURA 7 Os vetores T, N e a em
da curva .
onde e . ■