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CÁLCULO

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R721c Rogawski, Jon.


Cálculo [recurso eletrônico] / Jon Rogawski ; tradução Claus
Ivo Doering. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Bookman, 2009.

Editado também como livro impresso em 2009.


ISBN 978-85-7780-411-5

1. Cálculo. 2. Matemática. I. Título.


CDU 517
_____________________________________________________________
Catalogação na publicação: Renata de Souza Borges CRB-10/Prov-021/08
CAPÍTULO 12 Equações Paramétricas, Coordenadas Polares e Seções Cônicas 605

Agora discutimos parametrizações de retas e círculos, freqüentemente utilizadas no


Cálculo a várias variáveis.

■ EXEMPLO 3 Representação paramétrica de uma reta Mostre que a reta pelo ponto P =
(a, b) de inclinação m tem uma parametrização

y Encontre equações paramétricas da reta por P = (3, −1) de inclinação m = 4.


b + 2m t=2 Solução Eliminamos o parâmetro x = a + t. Assim, t = x − a e
b+m t=1
b t = 0, P = (a, b)
b−m Essa é a equação da reta por P = (a, b) de inclinação m, como queríamos mostrar
t = −1
(Figura 5).
A reta por P = (3, −1) de inclinação m = 4 tem parametrização
x
a−1 a a+1 a+2

FIGURA 5 A reta paramétrica c(t) =
(a + t, b + mt).
Um círculo de raio R centrado na origem tem a parametrização

O parâmetro representa o ângulo correspondente ao ponto (x, y) do círculo (Figura 6). O


círculo é percorrido uma vez no sentido anti-horário quando varia de 0 a .
y Para mover ou “transladar” uma curva paramétrica horizontalmente por a unida-
(a + Rcos θ , b + Rsen θ ) des e verticalmente por b unidades, substituímos c(t) = (x(t), y(t)) por c(t) = (a + x(t),
b + y(t)). Em particular, o círculo de raio R centrado em (a, b) tem uma parametriza-
θ ção (Figura 6):
b
(a, b)

(Rcos θ , Rsen θ )
θ x Para conferir, verifiquemos que o ponto (x, y) satisfaz a equação do círculo de raio R cen-
a trado em (a, b):

FIGURA 6 Parametrizações de um
círculo de raio R centrado em (a, b).

Uma modificação dessas equações pode ser utilizada para parametrizar elipses.

■ EXEMPLO 4 Parametrização de uma elipse Mostre que a elipse é


parametrizada por

Esboce o caso a = 4, b = 2 e indique os pontos correspondentes a .

Solução Conferimos que x(t) = a cos t, y(t) = b sen t satisfaz a equação da elipse:
606 CÁLCULO

Quando t varia de 0 a , c(t) traça a metade superior da elipse porque x decresce de a a −a


e y varia de 0 a b e de volta a 0. Analogamente, c(t) traça a metade inferior da elipse quan-
do t varia de a . Para a = 4, b = 2, obtemos c(t) = (4 cos t, 2 sen t), que parametriza
a elipse . A Figura 7 mostra a elipse e os pontos indicados. ■

y
π
t=
2π t= π
5π 3 2 t=
t= 2 3
t=
π
6 6
t=π t=0 x
−4 4
−2

FIGURA 7 A elipse de equações


paramétricas x = 4 cos t, y = 2 sen t.

Antes de prosseguir, fazemos duas observações importantes:

• Existe uma diferença entre um caminho c(t) − como a órbita de uma lua em
torno de um planeta − e a curva subjacente . A curva é o conjunto de pontos
do plano. O caminho c(t) (a órbita) descreve não só a curva, mas também a loca-
lização de um ponto ao longo da curva como função do parâmetro. O caminho
pode percorrer várias vezes toda curva ou partes dela. Por exemplo, c(t) = (cos
t, sen t) descreve um caminho que dá duas voltas no círculo unitário quando t
varia de 0 a .
• As parametrizações não são únicas e, de fato, cada curva pode ser parametrizada de
uma infinidade de maneiras distintas. Por exemplo, a parábola é parametri-
zada por , mas também por , ou , etc.

■ EXEMPLO 5 Parametrizações, caminhos e curvas Descreva o movimento de uma partí-


cula ao longo dos caminhos (com ):

(a) (b) (c)

Solução A relação vale para cada uma dessas parametrizações, de modo que
todas parametrizam partes da parábola .
(a) Quando t varia de a , a função também varia de a . Portanto, uma par-
tícula percorrendo o caminho traça toda a parábola , da esquerda
para a direita, passando uma vez por cada ponto [Figura 8(A)].

y y y
t = ..., −π , π , 3π , ... t = ..., −2π , 0, 2π , 4π , ...

t<0 (−1, 1) (1, 1)

t>0
x x x
−1 1 −1 1 −1 1
FIGURA 8 Três parametrizações de
(A) c1(t) = (t 3, t 6 ) (B) c2(t) = (t 2, t 4 ) (C) c3(t) = (cos t, cos2 t)
porções da parábola.
CAPÍTULO 12 Equações Paramétricas, Coordenadas Polares e Seções Cônicas 607

(b) Nessa parametrização, , de modo que o caminho somente


traça a porção direita da parábola. A partícula vem em direção à origem quando t varia de
a 0 e volta para a direita quando t varia de 0 a [Figura 8(B)].
(c) A função cos t oscila entre 1 e −1. Portanto, uma partícula que segue o caminho
, oscila para trás e para frente entre os pontos (1, 1) e (−1, 1) da
parábola [Figura 8(C)]. O movimento é repetido quando t varia em intervalos de compri-
mento . ■

■ EXEMPLO 6 Usando simetria para esboçar um laço Esboce a curva parametrizada por

Identifique os pontos correspondentes a .

Solução Observamos que é uma função par e é uma função


ímpar:

Segue que se um ponto P = c(t) estiver na curva, então sua reflexão pelo eixo x também
está na curva e corresponde ao “tempo” −t:

reflexão de c(t) pelo eixo x

Em outras palavras, a curva é simétrica em relação ao eixo x. Portanto, basta esboçar a


curva para e usar simetria.
Em seguida, observamos que a coordenada tende a quando
Para analisar a coordenada y, traçamos o gráfico de como uma
função de t (e não como uma função de x). A Figura 9(A) mostra que

Portanto, começando em c(t) = (1, 0), a curva inicialmente mergulha para baixo do eixo x
e depois retorna para cima e tende a . Os pontos c(0), c(1), c(2) e c(2,5) estão tabulados
na Tabela 1 e esboçados na Figura 9(B). A parte do caminho com é obtida refletindo
pelo eixo x, como mostra a Figura 9(C). ■

TABELA 1 y y y

8 8
t = 2,5 t = 2,5
y = t − 4t
3
t = −1
3 3
t=0 t=2 t=0 t=2
t x x
−3 −2 −1 1 2 3 5 10 5 t = −2 10
−3 −3
t=1 t=1
t = −2,5
−8 −8

(A) O gráfico da coordenada (B) O gráfico de (x(t), y(t)) (C) O gráfico de (x(t), y(t))
y(t) = t 3 − 4t para t ≥ 0 para todo t

FIGURA 9 A curva .
608 CÁLCULO

A ciclóide é a curva traçada por um ponto da circunferência de uma roda que gira
(Figura 10).

1
x
FIGURA 10 Uma ciclóide. 0 2 3 4

A ciclóide foi estudada intensamente ■ EXEMPLO 7 Parametrização da ciclóide Encontre equações paramétricas da ciclóide
nos séculos XVI e XVII por um elenco gerada por um ponto P do círculo unitário.
estelar de matemáticos (incluindo
Galileu, Pascal, Newton, Leibniz,
Solução Usamos a Figura 11 como referência. Seja P o ponto do círculo unitário que rola
Huygens e Bernoulli) que descobriram
muitas de suas propriedades notáveis. localizado na origem em t = 0. Agora deixamos o círculo rolar uma distância t ao longo
Por exemplo, se uma rampa tem do eixo x. Então o comprimento do arco circular também é t e o ângulo tem
a propriedade de que um objeto
medida de t radianos.
escorregando (sem deslizar) rampa
abaixo chega ao pé da rampa no
menor tempo, a rampa deve ter o y y
formato de uma ciclóide invertida. P no instante t
Essa é a propriedade denominada
“braquistócrona” da ciclóide, do P R
grego brachistos, “o mais curto” e y
C −cos t
chronos, “tempo”. t t C
1 1
x x
O Q x
t sen t
t
(A) O segmento OQ e o arco QP (B) A altura de P é 1 − cos t.
FIGURA 11 Uma representação têm o mesmo comprimento. Nesse diagrama, cos t é
paramétrica da ciclóide. negativo, já que t é obtuso.

Para calcular as coordenadas de P, observe na Figura 11(B) que a altura y de P é y(t) =


1 − cos t. Note que, na figura, cos t é negativo, já que t é obtuso, e o segmento tem com-
primento −cos t. A coordenada x de P é x = t − PR = t − sen t, portanto, obtemos

O argumento no Exemplo 7 pode ser modificado para mostrar que a ciclóide gerada
por um círculo de raio R tem equações paramétricas

Em seguida, passamos a nos ocupar com o problema de encontrar a reta tangente a


uma curva em forma paramétrica. Para qualquer curva no plano xy, a inclinação da reta
tangente é a derivada dy/dx (se estiver em forma paramétrica ou não), mas para uma curva
paramétrica, precisamos usar a regra da cadeia para calcular dy/dx, porque y não está dada
explicitamente como uma função de x. Se x = f (t), y = g(t), então
CAPÍTULO 12 Equações Paramétricas, Coordenadas Polares e Seções Cônicas 609

NOTAÇÃO Neste seção, escrevemos Se , podemos dividir por para obter


, etc, para denotar a
derivada em relação a t.

Essa conta é válida num intervalo I em que f (t) e g(t) forem deriváveis, for contínua
e . Nesse caso, existe e a composta é uma função
derivável de x.

ADVERTÊNCIA Não confunda dy/dx TEOREMA 1 Inclinação da reta tangente Seja c(t) = (x(t), y(t)), onde x(t) e y(t) são deri-
(a inclinação da reta tangente) com váveis. Suponha que seja contínua e que . Então
as derivadas dx/dt e dy/dt, que são
derivadas em relação ao parâmetro t.

y ■ EXEMPLO 8 Seja . Encontre a equação da reta tangente em


15 t=3 t = 3 e encontre os pontos nos quais a tangente é horizontal.
10
t=−
2 Solução Temos
5 √3

x
5 10
−5 2
t=
−10 √3
A inclinação em t = 3 é
−15 t = −3

FIGURA 12 As retas tangentes


horizontais em
Como c(3) = (10, 15), a equação da reta tangente em formato ponto-inclinação é

A inclinação é nula se e . Isso dá (Figura 12). Por-


tanto, a reta tangente é horizontal nos pontos

As curvas de Bézier foram inventadas As curvas paramétricas são usadas extensivamente em toda computação gráfica. Uma
nos anos 1960 por Pierre Bézier
(1910-1999), um engenheiro francês
classe particularmente importante de curvas é a das curvas de Bézier, que discutimos,
que trabalhava na fábrica de carros brevemente, no caso cúbico. Dados quatro pontos “de controle” (Figura 13):
da Renault. Elas são baseadas nas
propriedades dos polinômios de
Bernstein, que foram introduzidos
50 anos antes (em 1911) pelo definimos a curva de Bézier c(t) = (x(t), y(t)) (para ), onde
matemático russo Sergei Bernstein
para estudar a aproximação de
funções contínuas por polinômios.
Hoje em dia, as curvas de Bézier são
usadas em aplicativos gráficos como
Adobe IllustratorTM e Corel DrawTM,
Observe que e , portanto a curva de Bézier começa em
e na construção e armazenamento
de fontes de computador como e termina em (Figura 13). Também pode ser mostrado que a curva de Bézier está con-
TrueTypeTM e PostScripTM. tida dentro do quadrilátero (destacado na figura) de vértices . Contudo, c(t)
610 CÁLCULO

P2
P2 = (a2, b2)
P1 = (a1, b1)
P0 P3
FIGURA 13 Curvas de Bézier cúbicas
P3 = (a3, b3)
especificadas por quatro pontos de P0 = (a0, b0)
controle. P1

não passa por e . Em vez disso, esses pontos de controle intermediários determinam
as inclinações das retas tangentes em e , como veremos no exemplo seguinte (ver,
também, Exercícios 58-60).

■ EXEMPLO 9 Mostre que a curva de Bézier é tangente ao segmento em .


Solução A curva de Bézier passa por em t = 0, portanto devemos mostrar que a in-
clinação da reta tangente em é igual à inclinação de . Para
encontrar a inclinação, calculamos as derivadas:

Esboço à mão de Pierre Bézier, feito


em 1964 para o fabricante francês de
automóveis Renault.
Calculando em t = 0, obtemos e

Isso é igual à inclinação do segmento de reta por e , como


queríamos mostrar (desde que ). ■

12.1 RESUMO
• Um caminho percorrido por um ponto P = (x, y), onde x e y são funções de um parâme-
tro t, é denominado caminho paramétrico ou parametrizado, ou curva parametrizada.
Escrevemos c(t) = (f (t), g(t)) ou c(t) = (x(t), y(t)).
• Não esqueça que o caminho c(t) = (x(t), y(t)) e a curva por ele traçada são diferentes.
O caminho c(t) descreve uma posição de um ponto como função de t, enquanto que a
curva subjacente é um conjunto de pontos do plano. Por exemplo, o caminho definido
por (cos t, sen t) percorre o círculo unitário infinitas vezes quando t varia de 0 a .
• As parametrizações não são únicas: cada caminho pode ser parametrizado de uma infi-
nidade de maneiras.
• Seja c(t) = (x(t), y(t)), onde x(t) e y(t) são deriváveis e é contínua. Então a inclina-
ção da reta tangente em c(t) é a derivada

• Não confunda as derivadas dy/dt e dx/dt em relação a t, com a derivada dy/dx (a inclina-
ção da reta tangente).

12.1 EXERCÍCIOS
Exercícios preliminares
1. Descreva o formato da curva x = 3 cos t, y = 3 sen t. 2. De que maneira a curva x = 4 + 3 cos t, y = 5 + 3 sen t é dife-
rente da curva da questão precedente?
CAPÍTULO 12 Equações Paramétricas, Coordenadas Polares e Seções Cônicas 611

3. Qual é a altura máxima alcançada por uma partícula cuja trajetó-


(a) (b) (c)
ria tem equações paramétricas ?

4. Pode a curva paramétrica (t, sen t) ser representada como um (i) Inclinação da reta tangente à curva.
gráfico y = f (x)? E a curva (sen t, t)? (ii) Taxa de variação vertical em relação ao tempo.
5. Combine as derivadas com uma descrição verbal: (iii) Taxa de variação horizontal em relação ao tempo.

Exercícios
1. Encontre as coordenadas nos instantes t = 0, 2 e 4 de uma partí- (a) (b)
cula percorrendo o caminho .
(c) (d)
2. Encontre as coordenadas em de uma partícula em
movimento ao longo do caminho . 20. Os gráficos de x(t) e y(t) como funções de t aparecem na Figu-
ra 15(A). Qual dentre (I)-(III) é o esboço de c(t) = (x(t), y(t))?
3. Eliminando o parâmetro, mostre que o caminho traçado pelo pro- Explique.
jétil do Exemplo 2 é uma parábola.
4. Use a tabela de valores dada para esboçar a curva paramétrica y y y y
x(t)
(x(t), y(t)), indicando o sentido do movimento.

y(t)
t x x x
(A) (I) (II) (III)
FIGURA 15

5. Esboce as curvas paramétricas. Inclua setas indicando o sentido 21. Encontre um intervalo de valores de t tais que c(t) = (cos t, sen t)
de percurso. trace a metade inferior do círculo unitário.
(a) (b)
22. Encontre um intervalo de valores de t tais que c(t) = (2t + 1,
(c) (d) 4t − 5) parametrize o segmento de (0, −7) até (7, 7).
6. Dê duas parametrizações distintas da reta por (4, 1) de inclinação 2. Nos Exercícios 23-34, encontre equações paramétricas da curva
dada.
Nos Exercícios 7-14, expresse na forma y = f (x) eliminando o pa-
râmetro. 23. 24.
7. 8. 25. 26.
9. 10.
27.
11. 12.
28. Reta de inclinação 8 por (−4, 9).
13. 14.
29. Reta por (2, 5) perpendicular a y = 3x.
Nos Exercícios 15-18, esboce a curva e desenhe uma seta especifican-
do o sentido correspondente ao movimento. 30. Círculo de raio 4 centrado em (3, 9).

15. 16. 31.

17. 18. 32. Elipse do Exercício 31 com centro transladado para (2, 11).
19. Combine as parametrizações (a)-(d) a seguir com seus esboços na 33. A parábola transladada de tal modo que seu mínimo
Figura 14 e desenhe uma seta indicando o sentido do movimento. ocorra em (2, 3).

y y y y 34. A curva y = cos x transladada de tal modo que um máximo ocor-


ra em (3, 5).
5 2π
20 10
x x x x 35. Descreva a curva parametrizada , com
5 5 5 1 .

36. Encontre o gráfico y = f (x) percorrido pelo caminho x = sec t,


(I) (II) (III) (IV) y = tg t. Em quais intervalos de valores de t é percorrido o gráfi-
FIGURA 14 co exatamente uma vez?
612 CÁLCULO

37. Encontre uma parametrização c(t) da reta y = 3x − 4 tal que Nos Exercícios 53-56, seja (Figura 17).
c(0) = (2, 2).
y
38. Encontre uma parametrização c(t) de tal que c(0) = (3, 9).
60
39. Mostre que x = cosh t, y = senh t parametriza a hipérbole
40
. Calcule como função de t. Generalize para ob-
20
ter uma parametrização de . x
20 40 60

40. Uma partícula percorre o caminho


FIGURA 17 O esboço de .
(em cm).
(a) Qual é a altura máxima atingida pela partícula? 53. Desenhe uma seta indicando o sentido do movimento e determi-
ne o intervalo de valores de t correspondentes à porção da curva
(b) Em que instante a partícula atinge o chão?
em cada um dos quatro quadrantes.
(c) A que distância da origem a partícula atinge o chão?
54. Encontre a equação da reta tangente em t = 4.
41. Qual dentre (I) ou (II) é o gráfico de x(t) para a curva paramétrica
na Figura 16(A)? Qual representa y(t)? 55. Encontre os pontos em que a reta tangente tem inclinação .

56. Encontre os pontos em que a reta tangente é horizontal ou vertical.


y y y
57. Encontre a equação da elipse representada parametricamente por
. Calcule a inclinação da reta tangente
x t t no ponto .

Nos Exercícios 58-60, utilize a curva de Bézier definida pelas Equa-


ções (8) e (9).

(A) (I) (II) 58. Mostre que a curva de Bézier de pontos de controle
FIGURA 16

42. Esboce o gráfico de seguindo os passos do tem parametrização


Exemplo 6.

43. Esboce com .


Verifique que a inclinação em t = 0 é igual à inclinação do seg-
44. Esboce com . mento .

Nos Exercícios 45-48, use a Equação (7) para encontrar no 59. Encontre e esboce a curva de Bézier c(t) que passa pelos pontos
de controle
pondo dado.

45. 46.
60. Mostre que uma curva de Bézier cúbica é tangente ao segmento
47. 48. em .

Nos Exercícios 49-52, encontre uma equação y = f (x) para a curva 61. Um projétil disparado de uma arma segue a trajetória
paramétrica e calcule de duas maneiras: usando a Equação (7) e
derivando f (x).
Mostre que o projétil sai da arma num ângulo e
49.
cai a uma distância da origem.
50.

51. 62. Esboce com


Encontre os pontos em que a reta tangente é horizontal ou
52. vertical.
CAPÍTULO 12 Equações Paramétricas, Coordenadas Polares e Seções Cônicas 613

63. Esboce o astróide e encontre a Conclua que essas equações parametrizam o círculo unitário
equação da reta tangente em . com o ponto (−1, 0) excluído (Figura 20). Mostre também que
.
64. Encontre a equação da reta tangente em da ciclóide gerada
pelo círculo unitário de equação paramétrica (5).
70. O fólio de Descartes é a curva de equação ,
65. Encontre os pontos de reta tangente horizontal da ciclóide de onde é uma constante (Figura 21).
equação paramétrica (5). (a) Mostre que, para , a reta y = tx intersecta o fólio na
origem e em um outro ponto P. Expresse as coordenadas de P em
66. Propriedade da Ciclóide Prove que a reta tangente num ponto termos de t para obter uma parametrização do fólio. Indique o
P da ciclóide sempre passa pelo ponto do alto do círculo que rola, sentido da parametrização no gráfico.
conforme indicado na Figura 18. Suponha que o círculo tenha raio
1 e use (5). (b) Descreva o intervalo de valores de t que parametrizam as partes
da figura nos quadrantes I, II e IV. Observe que t = −1 é um
ponto de descontinuidade da parametrização.
y Reta tangente
(c) Calcule dy/dx como uma função de t e encontre os pontos com
Ciclóide reta tangente horizontal ou vertical.

P y
II I
2
x
x
FIGURA 18 −2 2

67. Uma hipociclóide (Figura 19) é a curva traçada por um ponto a −2


III IV
uma distância h do centro de um círculo de raio R que rola pelo
eixo x, com h < R. Mostre que essa curva tem equações paramé- FIGURA 21 O fólio .
tricas x = Rt − h sen t, y = R − h cos t.
71. Use os resultados do Exercício 70 para mostrar que a reta
y x + y = −a é uma assíntota do fólio. Sugestão: mostre que
.

h 72. Encontre uma parametrização de , em


R
x que n e a são constantes.
2π 4π
73. Verifique que a tractriz (com ) dada por
FIGURA 19 Hipociclóide.

68. Use um sistema algébrico computacional para explorar


o que acontece quando h > R nas equações paramétricas do Exer-
cício 67. Descreva o resultado. é uma curva com a propriedade seguinte: para cada t, o segmento de
c(t) até (t, 0) é tangente à curva e tem comprimento (Figura 22).
69. Mostre que a reta de inclinação t por (−1, 0) intersecta o
círculo unitário no ponto de coordenadas
y

c(t)

y
(x, y)
inclinação t x
t
(−1, 0)
x
FIGURA 22 A tractriz .

74. No Exercício 54 da Seção 10.1, a tractriz foi descrita pela equa-


FIGURA 20 Círculo unitário. ção diferencial
614 CÁLCULO

76. Uma escada de 10 m escorrega por uma parede quando sua


base B é puxada para longe da parede (Figura 24). Usando o
ângulo como parâmetro, encontre as equações paramétricas
Mostre que a curva c(t) identificada como tractriz no Exercício do caminho percorrido pelo (a) topo da escada A; (b) pé da
73 satisfaz essa equação diferencial. Observe que a derivada à escada B; (c) ponto P a 4 m do topo da escada. Mostre que P
esquerda é tomada em relação a x e não t. descreve uma elipse.
75. Sejam A e B os pontos em que o raio de ângulo intersecta os
dois círculos concêntricos de raios r < R centrados na origem
(Figura 23). Seja P o ponto de interseção da reta horizontal por A
e a reta vertical por B. Expresse as coordenadas de P em função y
de e descreva a curva percorrida por P, com .
A
y
B 4 P = (x, y)
A
P
θ x
r R 6

θ x
B
FIGURA 23 FIGURA 24

Compreensão adicional e desafios


77. Deduza a fórmula da inclinação da reta tangente de uma 82.
curva paramétrica c(t) = (x(t), y(t)) usando um método diferente
83. Use a Equação (11) para encontrar os intervalos dos valores de t
do apresentado no texto. Suponha que existam e e
nos quais é côncava para cima.
que . Mostre que
84. Use a Equação (11) para encontrar os intervalos dos valores de t
nos quais é côncava para cima.

85. Área sob uma curva parametrizada Seja c(t) = (x(t), y(t))
Em seguida, explique por que esse limite é igual à inclinação dy/ uma curva parametrizada tal que e y(t) > 0 (Figura 25).
dx. Trace um diagrama mostrando que o quociente no limite é a Mostre que a área A sob c(t), acima de ,é
inclinação da reta secante.

78. Derivada segunda de uma curva parametrizada Dada uma


curva parametrizada c(t) = (x(t), y(t)), mostre que
Sugestão: x(t) é crescente e, portanto, tem uma inversa, digamos,
t = g(x). Observe que c(t) é o gráfico da função y(g(x)) e aplique

a fórmula de mudança de variáveis a .


Use isso para provar a fórmula

y
c(t)

Nos Exercícios 79-82, use a Equação (11) para obter .


xx
x(t 0) x(t 1)
79.
FIGURA 25
80.
86. Calcule a área sob , acima de [0, 1], usando a Equação
81. (12) com a parametrizações e .
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.

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