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Solução: Como
T (3, 0, 4) = (51, 0, 68) = (17) (3, 0, 4),
T (−1, 8, 0) = (−13, 104, 0) = (13) (−1, 8, 0) e
T (0, 6, 5) = (0, 90, 75) = (15) (0, 6, 5),
então
v1 = (3, 0, 4) é autovetor de T associado ao autovalor λ1 = 17.
v2 = (−1, 8, 0) é autovetor de T associado ao autovalor λ2 = 13 e
v3 = (0, 6, 5) é autovetor de T associado ao autovalor λ3 = 15.
Logo,
β = {v1 = (3, 0, 4), v2 = (−1, 8, 0), v3 = (0, 6, 5)}
| {z } | {z } | {z }
λ1 =17 λ2 =13 λ3 =15
Questão 2 (1,0 ponto): Seja L : R3 −→ R3 um operador linear tal que o plano Π de equação
8x−5y +9z = 0 é o autoespaço associado ao autovalor (8). Sabendo que o autoespaço
associado
ao autovalor (−3) é ortogonal ao plano Π, determine L (6, 15, 3) + (−56, 35, −63) .
Solução: Como o vetor v1 = (6, 15, 3) ∈ Π, temos que v1 = (6, 15, 3) pertence ao autoespaço
associado ao autovalor 8 e como o vetor v2 = (−56, 35, −63) é ortogonal ao plano Π, temos que
v2 = (−56, 35, −63) pertence ao autoespaço associado ao autovalor −3. Logo,
L(v1 + v2 ) = L(v1 ) + L(v2 ) = 8v1 + (−3)v2 = 8 (6, 15, 3) + (−3) (−56, 35, −63)
1
= (48, 120, 24) + (168, −105, 189) = (216, 15, 213).
Solução:
Pelo polinômio caracterı́stico de T , a multiplicidade algébrica de λ1 = −5 é 1 e a multiplicidade
algébrica de λ2 = 34 é 2.
Para determinar as multiplicidades geométricas dos autovalores, devemos determinar as di-
mensões dos seus autoespaços.
– Base de E(λ1 = −5):
x + 5y − 9z = 0
Devemos resolver o sistema linear
−7x − 34y + 67z = 0.
Reduzindo por linhas à forma em escada a matriz associada ao sistema, obtemos:
1 5 −9 L2 ←L2 +7L1 1 5 −9 L1 ←L1 −5L2 1 0 −29
∼ ∼ .
−7 −34 67 0 1 4 0 1 4
2
Logo, x − 29z = 0 e y + 4z = 0.
E(λ1 = −5) = {(x, y, z) ∈ R3 ; x + 5y − 9z = 0 e − 7x − 34y + 67z = 0}
= {(x, y, z) ∈ R3 ; x − 29z = 0 e y + 4z = 0}
= {(29z, −4z, z) ; z ∈ R}
= {z (29, −4, 1) ; z ∈ R} .
Logo, {(29, −4, 1)} é uma base de E(λ1 = −5) e a multiplicidade geométrica de λ1 = −5 é 1.
T é diagonalizável, pois β = β1 ∪ β2 = {(29, −4, 1), (1, 12, 0), (0, 23, 1)} é uma base do R3
formada por autovetores de A
ou
a soma das multiplicidades geométricas dos autovalores é 1 + 2 = 3 = dim R3
7 11 33
Questão 5 (3,0 pontos): Seja A = −2 −6 48 .
0 0 −4
Determine os autovalores de A e bases para seus autoespaços e informe se A é diagonalizável
apresentando uma justificativa para a sua resposta.
3 − A)
p(λ) = det(λI
λ − 7 −11 −33
= det 2 λ + 6 −48 (desenvolvendo pela 3a linha)
0 0 λ+4
λ − 7 −11
= (λ + 4) det
2 λ+6
= (λ + 4) (λ − 7)(λ + 6) + 22 = (λ + 4)(λ2 − λ − 20)
= (λ + 4)(λ + 4)(λ − 5).
3
Os autovalores de A são λ1 = −4 e λ2 = 5.
Para determinar os autoespaços E(λ1 ) e E(λ2 ) devemos resolver os sistemas lineares ho-
mogêneos associados, respectivamente, às matrizes (−4)I3 − A e 5I3 − A.
1 11
x 0 2
0 x 0
O sistema (5I3 − A) y = 0 é equivalente a 0 0 1
y = 0 , portanto
z 0 0 0 0 z 0
11
tem as mesmas soluções. Assim, x + 2 y = 0 e z = 0.
Logo,
E(λ2 = 5) = {(x,
y, z) ∈ R 3
; x + 11
2
y = 0 e z = 0}
11
= − 2 y, y, 0 ; y ∈ R
= {(− 11
2
, 1, 0)y ; y ∈ R}.
Logo, β2 = {(−11, 2, 0)} é uma base de E(λ2 = 5).
A não é diagonalizável, pois não é possı́vel construir uma base do R3 formada por autovetores
de A visto que há no máximo 2 autovetores linearmente independentes no conjunto β1 ∪ β2 =
{(−1, 1, 0), (−11, 2, 0)} ou
a soma das multiplicidades geométricas dos autovalores é 1 + 1 = 2 < 3 = dimR3 ou
mg (λ = −4) = 1 < 2 = ma (λ = −4).
4
Questão
√ 6 (1,5 pontos): Seja T : R2 −→ R2 a reflexão com respeito à reta gerada por
(3, 14). Dê exemplo de uma base do R2 formada por autovalores de T , indicando os autovalores
e determine a matriz de T na base canônica do R2 .
√
Solução: Seja T a reflexão com respeito à reta gerada pelo vetor (3, 14). Como
√
u = (3, 14) gera a reta, temos que T (u) = u.
√
v = (− 14, 3) é ortogonal a u, então v é perpendicular à reta e T (v) = −v.
√ √
Assim, β = {v1 = u = (3, 14), v2 = v = (− 14, 3)} é uma base do R2 formada por autovetores
| {z } | {z }
λ1 =1 λ2 =−1
da reflexão. √
3 − 14
P = v1 v2 = √
é a matriz de mudança de base, da base β para a base
14 3
λ1 0 1 0
canônica, P diagonaliza T e a correspondente matriz diagonal é D = = .
0 λ2 0 −1
Temos que
√ 3
√
14
3 14
1 23 23
P −1 = √
=
√
.
23
− 14 3 − 2314 3
23
√ 3
√
14
5
√
6 14
3 − 14 23 23
− 23 23
= √
√
=
√
.
14 3 14 3 6 14 5
23
− 23 23 23