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Exercı́cios resolvidos de GAAL:

Diagonalização de matrizes simétricas.


Mudança de coordenadas.

Não esqueça de sempre tentar fazer os exercı́cios antes de ver as soluções nas páginas seguintes.

Exercı́cio 1. Considere a matriz simétrica


 
4 5 0 0
 5 4 0 0 
A=
 0

0 5 4 
0 0 4 5

a) Encontre os autovalores da matriz A.


b) Encontre os autoespaços da matriz A. Determine as bases de cada autoespaço.
c) É possı́vel encontrar uma matriz diagonal D e uma matriz ortogonal P tais que A = P DP t ?
d) Se a resposta ao ı́tem anterior é afirmativa, encontre D e P .
Exercı́cio 2 Considere o conjunto B = {(1, 1, 0), (0, 1, 1), (1, 0, 1)}, de vetores do R3 .
a) Mostre que B é uma base para R3 .
b) Encontre as coordenadas de um vetor (x, y, z) de R3 na base B em função de suas coordenadas na
base canônica {i = (1, 0, 0), j = (0, 1, 0), k = (0, 0, 1)}.
Qual é a expressão para as coordenadas de um vetor na base canônica em função de suas coordenadas na
base B?
c) Quais são as coordenadas dos vetores canônicos i, j e k na base B?
d) Se o ponto A tem coordenadas (1, −2, 5) no sistema {O, i, j, k}, quais são as coordenadas de A no
sistema {O, B}?
Exercı́cio 3 Para cada ângulo 0 ≤ θ ≤ 2π, considere a matriz
 
cos θ − sen θ
Rθ =
sen θ cos θ

2
√ √
a) √Considere
√ √ R :√B1 = {e1 = (1, 0),
as seguintes bases para (0, 1)}, B2 = {v1 = ( 2/2, 2/2), v2 =
√ e2 = √
(− 2/2, 2/2)} e B3 = {w1 = (− 2/2, 2/2), w2 = (− 2/2, − 2/2)}. Mostre que as bases B2 e B3
podem ser obtidas de B1 por meio de matrizes Rθ .
b) Considere B = {u1 , u2 } uma base ortonormal qualquer de R2 . Use a intuição obtida do item (a) para
mostrar que a base B ou a base B 0 = {u2 , u1 } pode ser obtida da base B1 por meio de uma matriz Rθ .
c) Seja E o conjunto de todos os pontos P ∈ R2 cujas coordenadas (x, y) na base B1 satisfazem a equação

5x2 − 4xy + 8y 2 − 36 = 0.

1
2 Exercı́cios Resolvidos de GAAL

√ √
Considere o ângulo θ tal que cos θ = 2/ 5 e sen θ = 1/ 5. Use a base B obtida de B1 a partir de Rθ
para ver que o conjunto E também pode ser visto como o conjunto de todos os pontos P ∈ R2 cujas
coordenadas (x1 , y1 ) na base B satisfazem a equação

(x1 )2 (y1 )2
+ = 1.
9 4
d) Use o item (c) para identificar a figura representada pelo conjunto E.
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Soluções
Exercı́cio 1. Considere a matriz simétrica
 
4 5 0 0
 5 4 0 0 
A=
 0

0 5 4 
0 0 4 5

a) Encontre os autovalores da matriz A.


Solução: Primeiramente observamos que como A é uma matriz simétrica, em particular ela é diagonalizável e
o seu polinômio caracterı́stico é completamente fatorável.
Lembrando que o determinante de uma matriz em blocos é o produto dos determinantes dos blocos, calcu-
lamos o polinômio caracterı́stico de A:

pA (x) = det (A − xI)


 
4−x 5 0 0
 5 4 − x 0 0 
= det  
 0 0 5−x 4 
0 0 4 5−x
   
4−x 5 5−x 4
= det det
5 4−x 4 5−x
h ih i
2 2
= (4 − x) − 25 (5 − x) − 16

= x2 − 8x − 9 x2 − 10x + 9
 

= [(x − 9) (x + 1)] [(x − 9) (x − 1)]


2
= (x − 9) (x + 1) (x − 1) .

Portanto os autovalores de A são

λ1 = 9 (autovalor duplo),
λ2 = −1,
λ3 = 1.

b) Encontre os autoespaços da matriz A. Determine as bases de cada autoespaço.


Solução:
Autoespaço W1 associado ao autovalor λ1 = 9.
Note que como este autovalor é duplo (isto é, (x − 9) está elevado ao quadrado no polinômio caracterı́stico)
e A é diagonalizável (pois A é simétrica), a dimensão deste autoespaço deve ser 2.
Para calcular o autoespaço associado a este autovalor, basta resolver o sistema homogêneo

(A − λ1 I) X = (A − 9I) X = 0.

Temos    
4−9 5 0 0 −5 5 0 0
 5 4 − 9 0 0   5 −5 0 0 
A − 9I =  = 
 0 0 5−9 4   0 0 −4 4 
0 0 4 5−9 0 0 4 −4
4 Exercı́cios Resolvidos de GAAL

Aplicando o método de Gauss-Jordan:


   
−5 5 0 0 1 −1 0 0 L1 / (−5)
 5 −5 0 0   0 0 0 0 
 ∼  L2 + L1
 0 0 −4 4   0 0 1 −1  L3 / (−4)
0 0 4 −4 0 0 0 0 L4 + L3
 
1 −1 0 0
 0 0 1 −1 
 L3
∼
 0 0 0 0  L2
0 0 0 0
Portanto o sistema homogêneo (A − 9I) X = 0 é equivalente ao sistema:

x−y =0
.
z−w =0
As variáveis livres são y = α, w = β. Daı́, x = y = α e z = w = β, donde
  
 α
 

  α  
W1 =   : α, β ∈ R .
  β  
 
β
 

Como      
α 1 0
 α   1   0 
 β  = α
   +β 
0   1 
β 0 1
e estes vetores são LI, temos que uma base para W1 é dada por
   

 1 0 
1   0 

B1 =  ,  .


 0   1  
0 1
 

Autoespaço W2 associado ao autovalor λ2 = −1.


Note que como este autovalor é simples (isto é, x + 1 não está elevado a nenhuma potência no polinômio
caracterı́stico), a dimensão deste autoespaço deve ser 1.
Para calcular o autoespaço associado a este autovalor, basta resolver o sistema homogêneo
(A − λ2 I) X = (A + I) X = 0.
Temos    
4 − (−1) 5 0 0 5 5 0 0
 5 4 − (−1) 0 0   5 5 0 0 
A+I = = 
 0 0 5 − (−1) 4   0 0 6 4 
0 0 4 5 − (−1) 0 0 4 6
Aplicando o método de Gauss-Jordan (note que como o segundo bloco é invertı́vel, pois seu determinante é
6 · 6 − 4 · 4 = 36 − 16 = 20 6= 0, ele é equivalente por linhas à matriz identidade 2 × 2 e não é necessário explicitar
as operações elementares neste caso):
   
5 5 0 0 1 1 0 0 L1 /5
 5 5 0 0   0 0 0 0  L2 − L1
 0 0 6 4 ∼ 0 0 1 0 
   

0 0 4 6 0 0 0 1
 
1 1 0 0
 0 0 1 0  L3
∼ 0 0 0 1  L4

0 0 0 0 L2
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Portanto o sistema homogêneo (A − 9I) X = 0 é equivalente ao sistema:



 x+y =0
z=0 .
w=0

A variável livre é y = α. Daı́, x = −y = −α, donde


  

 −α 

α 
 
W1 =    : α ∈ R .

 0  

0
 

Como    
−α −1
 α   1 
 0  = α 0 
   

0 0
e estes vetores são LI, temos que uma base para W2 é dada por
 

 −1 

1
 
B2 =   .


 0 

0
 

Autoespaço W3 associado ao autovalor λ3 = 1.


Note que como este autovalor também é simples, a dimensão deste autoespaço deve ser 1.
Para calcular o autoespaço associado a este autovalor, basta resolver o sistema homogêneo

(A − λ3 I) X = (A − I) X = 0.

Temos    
4−1 5 0 0 3 5 0 0
 5 4−1 0 0 = 5
 3 0 0 
A−I =
 
0 0 5−1 4   0 0 4 4 
0 0 4 5−1 0 0 4 4
Aplicando o método de Gauss-Jordan (note que o primeiro bloco é invertı́vel, pois seu determinante é 3·3−5·5 =
9 − 25 = −16 6= 0, logo ele é equivalente por linhas à matriz identidade 2 × 2 e não é necessário explicitar as
operações elementares neste caso):
   
3 5 0 0 1 0 0 0 L1 /5
 5 3 0 0   0 1 0 0  L2 − L1
 0 0 4 4 ∼ 0 0 1 1 
   

0 0 4 4 0 0 0 0

Portanto o sistema homogêneo (A − 9I) X = 0 é equivalente ao sistema:



 x=0
y=0 .
z+w =0

A variável livre é w = α. Daı́, z = −w = −α, donde


  

 0 

0
  
W3 =  :α∈R .
  −α  
 
α
 
6 Exercı́cios Resolvidos de GAAL

Como    
0 0
 0   0 
 −α  = α  −1
   

α 1
e estes vetores são LI, temos que uma base para W3 é dada por
 

 0 

  0 
B3 =   −1
 .


 
1
 

c) É possı́vel encontrar uma matriz diagonal D e uma matriz ortogonal P tais que A = P DP t ?
Solução: Sim, pois A é uma matriz simétrica, logo ela é diagonalizável através de uma matriz ortogonal P .

d) Se a resposta ao ı́tem anterior é afirmativa, encontre D e P .


Solução: Temos pelo ı́tem (a)  
9 0 0 0
 0 9 0 0 
D=  0 0 −1 0


0 0 0 1
As colunas da matriz P são formadas pela correspondente base ortonormal de autovetores; além disso, a coluna
j de P deve ser um autovetor do autovalor posicionado na coluna j de D. Os autovetores encontrados no
ı́tem (b) já são ortogonais (autovetores de uma matriz simétrica correspondente a autovalores diferentes sempre
são ortogonais; para encontrar autovetores ortogonais do mesmo autovalor, se não tivéssemos a sorte de já
termos encontrado eles assim como no√ı́tem (b), precisarı́amos usar o método de Gram-Schmidt). Basta então
normalizá-los; como todos tem norma 2, basta dividir por este valor. Portanto,
 1 1 
√ 0 −√ 0

 2 2 

 1 1 

 √ 0 √ 0 

 2 2 
P = .
 
1 1 
 0 √ 0 −√ 
2 2 
 

 
 1 1 
 0 √ 0 √ 
2 2

Exercı́cio 2 Considere o conjunto B = {(1, 1, 0), (0, 1, 1), (1, 0, 1)}, de vetores do R3 .

a) Mostre que B é uma base para R3 .


Solução:
Vamos ver se o conjunto de vetores é LI, escalonando a matriz associada ao sistema homogêneo que corres-
ponde com essa condição:
     
1 0 1 1 0 1 1 0 1
 1 1 0 ∼ 0 1 −1  ∼  0 1 −1  .
0 1 1 0 1 1 0 0 2
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Assim, vemos que B é um conjunto LI. Além disso, B é base de R3 , porque consiste de 3 vetores LI e R3 tem
dimensão 3.

b) Encontre as coordenadas de um vetor (x, y, z) de R3 na base B em função de suas coordenadas na base


canônica {i = (1, 0, 0), j = (0, 1, 0), k = (0, 0, 1)}.
Qual é a expressão para as coordenadas de um vetor na base canônica em função de suas coordenadas na
base B?
Solução:
Lembramos que, pela definição dos vetores canônicos i, j, k, temos

(x, y, z) = xi + yj + zk.

Logo, as coordenadas do vetor (x, y, z) na base canônica são os escalares x, y, z.


Por outro lado, se chamamos de v1 = (1, 1, 0), v2 = (0, 1, 1), v3 = (1, 0, 1) aos vetores da base B, as
coordenadas do vetor (x, y, z) na base B são os escalares x0 , y 0 , z 0 que satisfazem

(x, y, z) = x0 v1 + y 0 v2 + z 0 v3 .

Nessa equação vemos a relação entre as coordenadas nas duas bases e, se P é a matriz cujas colunas são os
vetores v1 , v2 , v3 , temos, usando o produto de matrizes,
   0
x x
y  = P y 0  .
z z0

Multiplicando por P −1 obtemos  0  


x x
y 0  = P −1 y  ,
z0 z
ou seja, a expressão das coordenadas do vetor (x, y, z) de R3 na base B em função de suas coordenadas na base
canônica {i, j, k}.
Para concluir, lembramos que  
1 0 1
P = 1 1 0 
0 1 1
e calculamos P −1 :
     
1 0 1 1 0 0 1 0 1 1 0 0 1 0 1 1 0 0
 1 1 0 0 1 0 ∼ 0 1 −1 −1 1 0  ∼  0 1 −1 −1 1 0 
0 1 1 0 0 1 0 1 1 0 0 1 0 0 2 1 −1 1
1 1
− 12
   
1 0 1 1 0 0 1 0 0 2 2
∼  0 1 −1 −1 1 0 ∼ 0 1 0 − 12 1
2
1
2
.
1
0 0 1 2 − 21 12 0 0 1 1
2 − 21 1
2

Assim, temos que  0  1 1


− 21
 
x 2 2 x
y 0  =  − 1 1 1  y  .
2 2 2
z0 1
2 − 12 1
2
z
A expressão para as coordenadas de um vetor na base canônica em função de suas coordenadas na base B
foi obtida acima e é    0
x x
y  = P y 0  .
z z0
8 Exercı́cios Resolvidos de GAAL

No nosso caso, lembrando da matriz P temos


     0
x 1 0 1 x
y  =  1 1 0  y 0  .
z 0 1 1 z0

c) Quais são as coordenadas dos vetores canônicos i, j e k na base B?


Solução:
Vimos, no item anterior, que as coordenadas de um vetor na base B podem ser obtidas fazendo o produto
da matriz P −1 pelas coordenadas do vetor na base canônica. Lembre também que as coordenadas de um vetor
na base canônica são simplesmente as entradas dessevetor.

1
As coordenadas do vetor i na base canônica são  0 . Então, as coordenadas do vetor i na base B são
0
   1 
1 2
P −1  0  =  − 12  .
1
0 2

Da mesma forma, as coordenadas do vetor j na base B são


   1 
0 2
P −1  1  =  12  .
0 − 12

As coordenadas do vetor k na base B são


   1 
0 −2
P −1  0  =  12  .
1
1 2

d) Se o ponto A tem coordenadas (1, −2, 5) no sistema {O, i, j, k}, quais são as coordenadas de A no sistema
{O, B}?
Solução:
As coordenadas (1, −2, 5) do ponto A no sistema {O, i, j, k} são as coordenadas do vetor OA na base {i, j, k}.
Da mesma forma, as coordenadas do ponto A no sistema {O, B} são as coordenadas do vetor OA na base B.
Lembrando que as coordenadas de um vetor na base B podem ser obtidas fazendo o produto da matriz P −1
pelas coordenadas do vetor na base {i, j, k}, temos que as coordenadas do vetor OA na base B são
  1 1
− 21
    
1 2 2 1 −3
P −1  −2  =  − 12 1
2
1 
2 −2  =  1  .
1 1 1
5 2 − 2 2
5 4

Então, as coordenadas do ponto A na base B são


 
−3
 1 .
4

Exercı́cio 3 Para cada ângulo 0 ≤ θ ≤ 2π, considere a matriz


 
cos θ − sen θ
Rθ =
sen θ cos θ
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2
√ √
a) √Considere
√ √ R :√B1 = {e1 = (1, 0),
as seguintes bases para (0, 1)}, B2 = {v1 = ( 2/2, 2/2), v2 =
√ e2 = √
(− 2/2, 2/2)} e B3 = {w1 = (− 2/2, 2/2), w2 = (− 2/2, − 2/2)}. Mostre que as bases B2 e B3
podem ser obtidas de B1 por meio de matrizes Rθ .
Solução: Tome θ2 = π/4. Então √ √ 
−√ 2/2
2/2
Rθ2 = √
2/2 2/2
√ √ √ √
Agora observe que Rθ2 e1 = ( 2/2, 2/2) = v1 e Rθ2 e1 = (− 2/2, 2/2) = v2 . Logo B2 = {Rθ2 e1 , Rθ2 e2 }.

Usando o mesmo raciocı́nio para θ3 = 3π/4, obtemos que B3 = {Rθ3 e1 , Rθ3 e2 }.

b) Considere B = {u1 , u2 } uma base ortonormal qualquer de R2 . Use a intuição obtida do item (a) para
mostrar que a base B ou a base B 0 = {u2 , u1 } pode ser obtida da base B1 por meio de uma matriz Rθ .
Solução: Note que qualquer base ortonormal B = {u1 , u2 } de R2 pode ser representada por dois vetores
ortogonais sobre circulo centrado na origem e de raio 1 (ou seja, no circulo trigonométrico). Portanto, ou
B ou B 0 pode ser obtida da base B1 por meio de uma rotação de um angulo θ:

Assim u1 = (cos θ, sen θ) e u2 = (− sen θ, cos θ). Mas isso implica que B = {u1 = Rθ e1 , u2 = Rθ e2 }.

c) Seja E o conjunto de todos os pontos P ∈ R2 cujas coordenadas (x, y) na base B1 satisfazem a equação

5x2 − 4xy + 8y 2 − 36 = 0.
√ √
Considere o ângulo θ tal que cos θ = 2/ 5 e sen θ = 1/ 5. Use a base B obtida de B1 a partir de Rθ
para ver que o conjunto E também pode ser visto como o conjunto de todos os pontos P ∈ R2 cujas
coordenadas (x1 , y1 ) na base B satisfazem a equação

(x1 )2 (y1 )2
+ = 1.
9 4

Solução: A base B obtida da base B1 por meio de Rθ é


√ √ √ √
B = {Rθ e1 = (2/ 5, 1/ 5), Rθ e2 = (−1/ 5, 2/ 5)}.
−→
Tome um ponto P cujas coordenadas na base B são (x1 , y1 ), ou seja, 0P = x1 u1 + y1 u2 . Então,
√ √ √ √
     
−→ 2x1 − y1 x1 + 2y2 2x1 − y1 x1 + 2y2
0P = x1 (2/ 5, 1/ 5) + y1 (−1/ 5, 2/ 5) = √ , √ = √ e1 + √ e2
5 5 5 5
−→ 
1 −y1
2x√
 
x1 √
+2y2

e assim, as coordenadas (x, y) de 0P na base B1 são 5
, 5
. Portanto, um ponto que tem
   
1 −y1
2x√ x1 √
+2y2
coordenadas (x1 , y1 ) na base B é exatamento o ponto que tem coordenadas (x, y) = 5
, 5
10 Exercı́cios Resolvidos de GAAL

   
1 −y1
2x√
na base B1 . Vamos ver agora que as coodenadas (x, y) = 5
, x1√
+2y2
5
satisfazem a equação
(x1 )2 (y1 )2
5x2 − 4xy + 8y 2 − 36 = 0 se e somente se as coordenadas (x1 , y1 ) satisfazem a equação 9 + 4 = 1.
Agora é só continha:
 2     2
2x1 − y1 2x1 − y1 x1 + 2y1 x1 + 2y1
5 √ −4 √ √ +8 √ − 36 = 0 ⇔
5 5 5 5
 2
4x1 − 4x1 y1 + y12 2x21 + 3x1 y1 − 2y12 x21 + 4x1 y1 + 4y12
    
5 −4 +8 = 36 ⇔
5 5 5
(20x21 − 8x21 + 8x21 ) + (−20x1 y1 − 12x1 y1 + 32x1 y1 ) + (5y12 + 8y12 + 32y12 )
= 36 ⇔
5
20x21 + 45y12
= 36 ⇔
5
4x21 + 9y12 = 36 ⇔
x21 y2
+ 1 =1⇔
9 4
 x 2  y 2
1 1
+ =1
3 2

d) Use o item (c) para desenhar a figura representada pelo conjunto E.


2 2
Solução: A equação (x91 ) + (y41 ) = 1 obtida no item (c) determina uma elipse. Assim, E é a seguinte elipse
”inclinada”com relação aos eixos x, y:

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