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EET313
Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais
Profª. Adriana da Cunha Rocha
adrirocha@metalmat.ufrj.br
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Termodinâmica Estatística
Microestados e Macroestados
Fç. de Partição e Eq. de Boltzmann
Entropia Configuracional
Terceira Lei da Termodinâmica
Termodinâmica Estatística
Ligação entre as
propriedades
Termodinâmica moleculares
Estatística individuais e as
propriedades
termodinâmicas.
Vamos estudar:
Distribuição de Boltzmann – prevê as populações dos estados de
sistemas em equilíbrio térmico⇒ Função de Partição
Distribuição dos Estados Moleculares
Modelo:
TEORIA QUÂNTICA
A Termodinâmica Estatística fornece uma justificativa molecular para o
conceito de temperatura.
O Conceito de Microestado
Possibilidades:
a) Todas as partículas no nível 1;
b) Uma partícula no nível 3 e as outras duas no nível zero;
(c) Uma partícula no nível 2, uma no nível 1 e uma no nível
zero.
Distribuições dos arranjos possíveis:
• Distribuição a – Existe apenas um arranjo nesta distribuição, pois a troca de partículas entre
os três sítios da rede (ou seja, entre si) não produzem uma arranjo diferente;
• Distribuição b – Existem três arranjos nesta distribuição, pois qualquer uma das três
posições distintas dos sítios da rede pode ser ocupada pela partícula de energia 3u e os dois
outros sítios restantes por uma das partículas de energia zero. Notem que, uma troca de
posição entre as partículas de energia zero, não irá provocar uma arranjo diferente;
• Distribuição c – Neste caso, qualquer uma das diferentes posições dos sítios da rede pode
ser ocupada por uma partícula de energia 2u e qualquer uma das outras duas posições pode
ser ocupada pela partícula de energia u e a restante pela partícula de energia zero. Assim, o
número de arranjos possíveis na distribuição c será dado por 3 x 2 x 1 = 3! = 6.
e
Caso haja alguma troca de partículas entre níveis de energia, estas
devem atender à condição (variação de energia interna = 0):
ou seja:
Para satisfazer esta igualdade é preciso que cada termo seja zero, ou
seja:
Somando-se todos os níveis de energia (do 0 ao r), teremos:
sendo
onde
k = constante de Boltzmann;
N0 = número de Avogadro.
A Influência da Temperatura
À medida que T aumenta, é natural
que os maiores níveis de energia
aumentem sua população (ativação
térmica), o que leva a maiores valores
de U (V e n fixos).
U = Upart + Ubanho
V = Vpart + Vbanho
n = número de partículas do sistema + banho (tamanho fixo)
δ lnΩ = δU / kT
Considerando p dependente apenas de T e εi, podemos então
escrever que, a volume constante:
δU = δq
Logo: δlnΩ = δq / kT
Se as trocas energéticas ocorrerem então de forma reversível e então à
temperatura constante, podemos escrever:
δq / T = δS δS = k δlnΩ
Como S e Ω são equações de estado,
a integral será:
Logo:
Considerações Importantes:
• Condição para que ∂ln ΩA.ΩB = 0 ➜ TA = TB ;
No entanto, existe também uma variação de entropia do sistema que se origina das
mudanças ou arranjos espaciais que uma determinadas partículas (A, B, C, etc)
podem sofrer. Assim, é preciso considerar o transporte de massa e não apenas o
transporte de calor existente no sistema.
No primeiro caso, definimos a Entropia Térmica (STerm) e no segundo a Entropia Configuracional
(SConfig).
De forma similar ao que fizemos com os sistemas que sofrem apenas a influência da
temperatura, podemos descrever as probabilidades possíveis na troca de posições entre
partículas do tipo A e B num dado sistema.
X
Cristal A em contato com o Cristal B
A A B B
Difusão entre A e B devido a
A A B B gradientes de concentração.
Y
Temos que: S = k ln Ω
Sabemos que o valor máximo de Ω é o que maximiza a entropia. Neste
caso, o aumento da entropia ocorre devido ao aumento no número de
configurações espaciais disponíveis no sistema quando A e B são
colocados em contato. Podemos expressar este processo como a
mistura de A e B da seguinte forma:
A + B (não misturado) → A + B (misturado), a U, V e n ctes.
Estado 1 → Estado 2
e
Stotal = Sconfiguracional + Stérmica =
= k ln Ωter + k ln Ωconf =
= k ln Ωter Ωconf
Sconfiguracional = proveniente do número de maneiras distintas que as
partículas de um sistema podem preencher os espaços deste sistema.