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João Pessoa - PB
Emissão Atômica em Chama e Plasma - Fundamentos
- Origem do sinal de emissão atômica
O sinal se origina no fenômeno de emissão de REM (fótons) por
átomos ou íons monoatômicos do analito (ver figura abaixo).
Espectrometria de Absorção Atômica (AAS) - Fundamentos
Ex.: Origem da emissão do Na e formação do espectro com foco nas das
raias D (dupleto) que são as mais intensas (ressonância):
Na (Z=11): [Ne] 3s1 (configuração eletrônica do estado fundamental)
Na∗(Z=11): [Ne] 3s0 3p1 (estado excitado de maior probabilidade)
Conforme a condição de
- e- Bohr, os fótons emitidos:
e ou
h⋅c
3p λ fóton (1) =
ΔE trans (1)
ΔEtrans (2) ΔEtrans (1) h⋅c
λ fóton ( 2 ) =
ΔEtrans ( 2 )
e- ΔE trans (1) > ΔE trans ( 2)
3s 3s ⇓
Na Na λ fóton (1) < λ fóton ( 2)
Ene estado fundamental ∗
estado excitado ⇓
log o : λraia (1) < λraia ( 2)
rgia
Espectrometria de Absorção Atômica (AAS) - Fundamentos
Origem da emissão de um metal alcalino (M.A.) qualquer com foco nas das
raias D (dupleto) que são as mais intensas:
MA (Z= ZGN + 1): [GN] ns1 (configuração do estado fundamental)
MA* (Z= ZGN + 1): [GN] ns0 np1 (estado excitado de maior onde:
probabilidade)
GN: Gás Nobre
[GN]: cerne do GN
Conforme a condição de
- e- Bohr, os fótons emitidos:
e ou
h⋅c
np λ fóton (1) =
ΔE trans (1)
ΔEtrans (2) ΔEtrans (1) h⋅c
λ fóton ( 2 ) =
ΔEtrans ( 2 )
e- ΔE trans (1) > ΔE trans ( 2)
ns ns ⇓
λ fóton (1) < λ fóton ( 2)
M MA
Ene estado fundamental
A ∗
estado excitado ⇓
log o : λraia (1) < λraia ( 2)
rgia
Espectrometria Emissão Atômica – Origem do Sinal
Diagrama de energia para transições no Na
Espectrometria Atômica - Conceitos e Fundamentos
Origem de Espectros Atômicos de Espécies Isoeletrônicas
OBS.: (i) As raias D são apresentadas com uma espessura maior (à direita)
para indicar que são as mais intensas no espectro do elemento.
(ii) As raias D são as mais recomendadas para medir o sinal, pois
levam a medidas com maior relação sinal/ruído (S/N).
Espectrometria Emissão Atômica – Origem do Sinal
- Origem da emissão no cálcio (Ca) e formação da raia de
ressonância (singleto) no espectro atômico:
Ca (Z=20): [Ar] 4s2 (configuração do estado fundamental)
Ca∗(Z=20): [Ar] 4s1 4p1 (estado excitado singleto)
↓ - estado excitado de
4p 4p ↑ maior probabilidade
ΔEtrans ΔEtrans
4s ↑↓ 4s ↑ ou 4s ↓ - estado fundamental
Ca Ca Ca
∗ ∗
Ene
OBS.: Transição singleto ⇒ produz a raia mais intensa que leva a
rgia uma maior relação S/N à medida do sinal
Espectrometria Emissão Atômica – Origem do Sinal
Origem da emissão de um metal alcalino terroso (M.A.) qualquer com foco na
raia singleto mais intensa (ressonância):
MAT (Z= ZGN + 1): [GN] ns2 (configuração do estado fundamental)
MAT* (Z= ZGN + 1): [GN] ns1 np1 (estado excitado singleto de maior onde:
probabilidade)
GN: Gás Nobre
[GN]: cerne do GN
↓ - estado excitado de
np np ↑ maior probabilidade
ΔEtrans ΔEtrans
ns ↑↓ ns ↑ ou ns ↓ - estado fundamental
MA MAT MAT
T ∗ ∗
Ene
OBS.: Transição singleto ⇒ produz a raia mais intensa que leva a
rgia uma maior relação S/N à medida do sinal
Espectrometria atômica – Princípios da análise quali e quanti
Informação analítica
- raia usada para medida (p.e., as raias D mais intensas dos metais alcalinos) a fim
de se obter uma maior relação sinal/ruído (S/N) e sensibilidade
Técnicas de atomização/excitação
Chama Plasma
⎛ ΔE trans ⎞
⎜−
⎛ Ne ⎞ = ⎛ ge ⎞ ⋅ e ⎝ k ⋅T ⎠
⎟
(Lei de Boltzmann)
⎜ N ⎟ ⎜ g ⎟
⎝ 0⎠ ⎝ 0⎠
Supressor de Ionização
É uma espécie química facilmente ionizável que se adiciona em
uma grande quantidade (cerca de 1%) nas amostras e nas soluções-
padrão.
Interferências Físicas em Emissão Atômica
Curvas analíticas baseadas em matrizes casadas: (a) água; (b) AEHC (c) soro
sangüíneo; SX = sinal da amostra com efeito de matriz positivo no AEHC devido
ao etanol e SX’ = sinal afetado ao efeito de matriz negativo no soro devido à
viscosidade; C0 valor esperado da concentrção de Na+.
Análise Quantitativa por Emissão Atômica
Correção de Interferência de Matriz
Análise Quantitativa por Emissão Atômica
Calibração baseada no método por adição de padrão (MAP)
No MAP (do inglês: Standard Addition Method-SAM*)
adicionam-se quantidades conhecidas do analito às amostras,
possibilitando a medição dos sinais analíticos sob condições idênticas
entre padrões e amostras.
O MAP pode ser implementado pelos procedimentos:
♦ Adições-padrão por partição da amostra (Caso 1 do Bader)
♦ Adições-padrão sem partição da amostra (Caso 5 do Bader)
V 0 C0 Vp Cm
Rm = k +k (m = 0, 1, 2, ..., n)
Vt Vt
onde:
Rm= resposta após a m-ésima adição do padrão
V0 = volume da amostra original
C0 = concentração do analito na amostra
original
Vp = volume das soluções-padrão adicionadas
Vt = volume total associado ao traço de aferição do balão
Cm = concentração das soluções-padrão adicionadas
MAP – Implementação por Partição da Amostra
Pode-se demonstrar que C0 é dado por:
Vp A
C0 =
V0 B
O valor de C0 também pode ser encontrado, graficamente,
conforme ilustrado na figura abaixo.
Análise Quantitativa por Emissão Atômica
Ilustração da Aplicação do MAP por Partição da Amostra
PROBLEMA: Analisar via MAP, por partição da amostra, 3 amostras (A, B e C)
com a mesma concentração (C 0) do analito, digamos Na+.
Amostra A: sem efeito de matriz (por exemplo: Na+ em água mineral)
Amostra B: com efeito de matriz positivo (por exemplo: Na+ em AEHC*)
Amostra C: com efeito de matriz negativo (por exemplo: Na+ em soro sanguíneo)
Suponha que
Vs/V0 = 1, então
C0=A/B