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Dispersão de raios – X
Marcelo da Cruz Costa de Souza
(CM-UFMG)
Agosto de 2018
1 - Introdução
• 1.1 - Descrição da Técnica
De modo geral:
• Identificação do elemento químico de forma qualitativa, semi-quantitativa e
quantitativa;
•Resolução de energia ~120eV;
• Geração de fótons de raios-X por colisão;
•Também conhecida como : EDS, XEDS, EDX e XEDMA.
1 - Introdução
• 1.1 – Comparação com outras técnicas analíticas
SEM/EDS
Feixe de entrada: elétrons de 0.5-
30keV
Sinal de saída: raios-X (>~40eV)
Resolução lateral: ~1 µm
Resolução Profundidade: ~1 µm
Limite de Detecção: 1000 ppm
Elemento leve: Be
TEM/EDS
Feixe de entrada: elétrons de 100-
400keV
Sinal de saída: raios-X (>100eV)
Resolução lateral: ~5-10 nm
Resolução Profundidade: ~10 a
100 nm
Limite de Detecção: 1000 ppm
Elemento leve: Be
AMMRF – MyScope – Australia - EDS
2 – Interação (e-) matéria
• 2.1 – Interação do feixe de elétrons (e-) no átomo
2 – Interação (e-) matéria
• 2.2 – Interação do feixe de elétrons (e-) e a
geração de raios-X
AMMRF –
MyScope –
Australia - EDS
2 – Interação (e-) matéria
• 2.2 – Interação do feixe de elétrons (e-) e a geração
de raios-X Cobre
5 KeV 130 nm
30 KeV 2000 nm
Simulação por metodo Monte Carlo – Software Casino – Tec.Marcelo Cruz (CM-UFMG)
2 – Interação (e-) matéria
• 2.2 – Interação do feixe de elétrons (e-) e a geração
de raios-X
Carbono
E= C1.(Z – C2)2
E = Energia de emissão de
raios-X
Z= Número Atômico
C1 e C2 = Constantes que
dependem do tipo de
transição
Probabilidade de excitação
Produção de Produção de
elétrons Auger (a) fluorescência (ω)
ω= n/N
• Fluorescência (ω) aumenta com o Z
ω =Produção de fluorescência
• Auger (a) é favorecido com a diminuição de Z
n = Número de fóton emitidos pela
• ω+a = 1 amostra
N= Número de eventos de
ionização
Cortesia – John Friel et al – Bruker Corp. and University of Pennsilvania
2 – Interação (e-) matéria
• 2.6 – Bremsstrahlung
Radiação contínua ( Bremsstrahlung) é gerado pela desaceleração de elétrons presentes no
feixe incidente pela eletrosfera dos átomos da amostra. Trata-se de uma força cuolombiana.
Cm2/g
I /I0 = Fração absorvida
µ∕ρ = coeficiente de absorção de massa
ρ = densidade da amostra
t = comprimento
t = z/senψ = z. cossecψ
t
t= Absorção por comprimento
z = profundidade
Ψ = Ângulo de take-off – entre
o detector e superfície da
amostra
V V
e- W
Ψ Ψ
Ψ = tan-1((W – V)/S)
W = distância e trabalho ; V = distância vertical ; S= distância do detector EDS
3 – Detectores de EDS
• 3.2 – Tipo de Detector: (Si(Li))
Lithium-drifted Silicon
Detector
Comandos SE PC
SDD
para
coluna Software
eletrônica
Amostra
Gerador de
escaneamento
interno
SPU
Controle Gerador de
escaneamento Interruptor de escaneamento externo escaneamento
Sinal de imagem externo
3 – Detectores de EDS
• 3.2 – Processamento de Sinal
Velocidade de
Resolução de energia processamento
5 eV 20 KeV
60 kcps 1 µS
10 eV 40 KeV
90 kcps 0.67 µS
20 eV 80 KeV
130 kcps 0.46 µS
275 kcps 0.22 µS
Analizador Multi-canal
4096 Canais
3 – Detectores de EDS
• 3.3 – Resolução do Detector
Tempo de processamento, resolução e tempo morto A resolução espectral do detector
EDS é um parâmetro de
Mn Kα performance do Espectroscópio de
raios-X. Apesar dos níveis de energia
de raios –X dos elementos terem
valores discretos, a aquisição dos
dados representa uma distribuição
gaussiana da intensidade de fótons
de raios-X (cps) de uma
determinada linha espectral em
função da energia (eV), limitada
pela resolução do detector.
AMMRF – MyScope –
Australia - EDS F = Fator de Fano (0.11)
As resoluções variam de cerca de 120 a 150 eV para E = Energia de raios-X (para Mn Kα 5898 eV)
diferentes espectrômetros. O número mais baixo (eV) é um ε = Energia requerida para produzir um par
elétron-buraco no cristal do detector
pico mais estreito e, portanto, um pico de resolução mais
alta.
3 – Detectores de EDS
• 3.4 – Artefatos Espectrais Adaptado – Willians and Carter (2009)
Pico de Fuga:
• Si Kα na janela do detector de Si(Li);
• Pico com energia de 1.74 KeV;
• Independente da taxa de contagem;
Picos de Soma:
• Dois fótons de mesma energia entram no detector
ao mesmo tempo;
• Ao invés de registrar duas contagens de mesma
energia, será contado como um fóton do dobro de
energia;
Cortesia – Dr. Tobias Salge and Dr. Ralf Terborg – Bruker Nano GmbH. And Orkun Tunçkan- Univ. Anadolu -TK
4 – Análise Quantitativa
• 4.5 – Condições para Quantificação por EDS
Amostra:
•Devem estar bem polidas. Evitar variação do angle Take-off;
•Livre de contaminantes fluidos. Ex: Graxos, óleos, líquidos , gorduras e etc;
• Deposição de filme finos de C, para melhor condução das cargas elétricas;
C é a fração de concentração;
N é o número de contagens, subtraído o background ou não;
Por exemplo:
Cortesia – John
Friel et al –
Bruker Corp. and
University of
Pennsilvania
Cortesia – Dr. Tobias Salge and Dr. Ralf Terborg – Bruker Nano GmbH. And Orkun Tunçkan- Univ. Anadolu -TK
6 – Aquisição de Dados
• 6.4 – Mapeamento Químico raios -X – QMap (MEV-EDS)
Levedura (Saccharomyces cerevisiae), que foi corada com ósmio e marcada com prata.
Imagem em campo claro (TEM), tempo de aquisição 24 minutos. Cortesia Bruker Nano
GmbH
7– Ponderações
• 7.1 – Vantagens vs. Desvantagens