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CENTRO DE TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MATERIAIS
CRÉDITOS: 4
EMENTA:
BIBLIOGRAFIA:
1. B.D. Cullity and S.R. Stock, Elements of X-Ray Diffraction, 3rd Edition (Prentice
Hall, 2001);
2. L. Reimer and P.W. Hawkes, Scanning Electron Microscopy: Physics of Image
Formation and Microanalysis, 2nd Edition (Springer, 1998);
3. J. Goldstein, D. E. Newbury, D. C. Joy, C. E. Lyman, P. Echlin, E. Lifshin, L.C.
Sawyer, and J.R. Michael, Scanning Electron Microscopy and X-ray
Microanalysis, 3rd Edition (Springer, 2003);
4. David Brandon (Author), Wayne D. Kaplan, Microstructural Characterization of
Materials, 2nd Edition (Wiley, 2008).
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA – EMC
LABORATORIO DE MATERIAIS – LABMAT
LABORATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO MICROESTRUTURAL E ANÁLISE DE IMAGENS – LCMAI
https://sites.google.com/a/unifei.net/emt/prat
ica#TOC-Tipos-de-filamentos-do-canh-o-de-
el-trons
MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE
VARREDURA
https://www.bbc.com/reel/video/p07w4q2m/the-stunning-
images-that-are-invisible-to-the-naked-eye
Microscopia Eletrônica de Varredura
(MEV)
Scanning Electronic Microscopy (SEM)
Fundamentação Teórica e
Princípios Básicos
A análise microestrutural de
materiais é muito importante
→ Constituído
fonte de iluminação e sistema de lentes.
→ Limitações
aumento máx. → ~ 2.000 x
Microscopia Eletrônica de Varredura
→ Fino feixe de elétrons
→Aumento máx. fica entre o MO e o Microscópio
Eletrônico de Transmissão (MET).
MEV → resolução de 2 a 5 nm → até 1 nm
MO → 0,5 μm.
Comparado com o MET a grande vantagem do
MEV está na facilidade de preparação das amostras.
Microscopia Eletrônica de Varredura
Histórico
1935, M. Knoll → descreveu a concepção do MEV;
1938, von Ardenne → construiu o 1° microscópio
eletrônico de transmissão de varredura adaptando
bobinas de varredura ao microscópio eletrônico de
transmissão.
Amostras não podiam ser espessas e o
tempo de obtenção de uma foto era
de ~ 20 min.; aumento máx. 8.000x e
resolução ~ de 50 nm.
Microscopia Eletrônica de Varredura
Histórico
Assim, o 1° MEV acabou surgindo somente em 1947,
na Universidade de Cambridge, construído por
Charles Oatley.
resolução ~ 1 µm;
Componentes do MEV
O MEV consiste
basicamente da coluna
optico-eletrônica
(canhão de elétrons e
sistema de
demagnificação), da
unidade de varredura,
da câmara de amostra,
do sistema de detectores
e do sistema de
visualização da imagem.
Microscopia Eletrônica de Varredura
Componentes do MEV
O MEV consiste
basicamente da coluna
optico-eletrônica
(canhão de elétrons e
sistema de
demagnificação), da
unidade de varredura,
da câmara de amostra,
do sistema de
detectores e do sistema
de visualização da
imagem.
Microscopia Eletrônica de Varredura
Microscopia Eletrônica de Varredura
conjunto de componentes
cuja finalidade é a produção
dos ē e a sua aceleração para
o interior da coluna.
Canhão de elétrons
→ O modelo mais usado é do tipo triodo
Efeito termoiônico; fornecido calor suficiente p/ os
elétrons ultrapassarem a barreira de energia para escapar
do material.
W → temp. de emissão 2427 °C e TF é de 3410 °C;
duração do filamento ~60h
Canhão de elétrons
→ O modelo mais usado é do tipo triodo
O filamento ao ser aquecido (corrente
elétrica) emite ē. Estes são repelidos pela
polarização negativa da grade catódica,
passando pelo orifício central existente
na grade catódica e são então acelerados
para dentro da coluna do MEV, devido a
diferença de potencial ( ddp ) entre a
voltagem aplicada no filamento e o ânodo
(terra).
Canhão de elétrons
→ O modelo mais usado é do tipo triodo
Funcionam como lentes eletrostáticas →
produção de um feixe de ē com um
pequeno diâmetro;
Entrecruzamento (crossover)
é o 1° foco e é uma imagem da área de
emissão do filamento, cujo tamanho
depende do valor da tensão aplicada na
grade.
→ para se obter uma corrente de feixe
satisfatória, a área da emissão deve ser
grande.
Dependendo das distâncias filamento-
grade catódica e grade catódica-ânodo, a
imagem do 1° foco pode ser feita menor
que a área de emissão, permitindo assim
a produção de um fino feixe de ē
Fig. Diagrama esquemático do canhão de ē tipo triodo
Microscopia Eletrônica de Varredura
Fontes de elétrons
Desempenho considerados: densidade de corrente,
brilho, tempo de vida, tamanho e estabilidade da
fonte
Fontes de elétrons
FEG LaB6 W
Tabela 2.1. Comparação de várias fontes a 20 kV.
termoiônicas
Fontes de elétrons
termoiônicas
Fontes de elétrons
FEG
→ desvantagem fontes termoiônicas → menor
brilho e evaporação da fonte.
→ fonte de emissão eletrostática (FEG) →
monocristal de W na forma de um fio com uma
ponta extremamente fina (100 nm ou menos).
→ não exige tanto das lentes (demagnificação) →
uma resolução de 1 a 2 nm.
Lentes
→ colimam o feixe de
elétrons primários o
máximo possível,
demagnificando a imagem
Objetivo → Demagnificação
do “crossover ”;
ordem 10.000x (termoiônico)
→ foca imagem;
objetiva(eletrostáticas);
e 10-100x
→reduzir
Sistemaaberrações
de lentes: 2
esféricas.
condensadoras e 1 objetiva.
Condensadoras e
objetivas são
controladas
simultaneamente
Microscopia Eletrônica de Varredura
→Lentes Condensadoras:
- quanto > a corrente que flui pelas condensadoras < o
tamanho final do feixe eletrônico;
- normalmente refrigeradas ao ar;
→Lente Objetiva:
- lente mais potente, com uma intensa corrente
fluindo através de suas bobinas → refrigerada.
Esta lente normalmente contém as bobinas defletoras,
as bobinas de correção do astigmatismo e a abertura final.
Microscopia Eletrônica de Varredura
Colimação do Feixe de ē
Ilustração colimação
do feixe
Microscopia Eletrônica de Varredura
cerâmica
Microscopia Eletrônica de Varredura
→Efeitos :
Aberrações das
lentes:
Astigmatismo
Aberração Esférica
Aberração Cromática
Microscopia Eletrônica de Varredura
Microscopia Eletrônica de Varredura
→Efeitos :
- Efeito da
distância de
trabalho;
Microscopia Eletrônica de Varredura
→Fatores :
→Varredura :
As correntes nas lentes condensadoras, o material
da amostra e a voltagem aplicada
Diâmetro do feixe
Experiência
a profundidade de penetração
para o caso do carbono é de 3
µm e para a prata é de 0,7 µm.
A forma do volume de interação
também é influenciada pela estrutura
interna do material. Por exemplo, num
material com estrutura cristalina, os
elétrons penetram por determinados
canais preferenciais, sem muita perda
de sua energia interna. Se a direção
destes canais for a mesma dos elétrons
primários, haverá um aumento na
profundidade de penetração.
- Origem dos Sinais
Pouca
profundidade
Podem gerar ES
Energia entre 2 e 5 eV
De todos os sinais que
podem ser usados para
análise de amostras no
MEV o sinal de Elétrons
Secundários é o mais
usado
Microscopia Eletrônica de Varredura
Interações Elétrons-Amostra
- Os diversos tipos de ē
refletidos e os absorvidos são
utilizados em MEV;
- Os raios-X → identificar e
quantificar os elementos
presentes (EDS);
- Os ē transmitidos,
particularmente os espalhados
elasticamente → TEM;
Microscopia Eletrônica de Varredura
Interações Elétrons-Amostra
Maneira esquemática da interação do feixe de ē
com a amostra sólida e as profundidades típicas de
escape. apresentam imagem com menor
resolução
baixa energia, que os 50elétrons eV,
energia levemente
secundários;
emergem são superior
de a
refletidos
uma
principalmente
1500 eV e por colisões
profundidade de
profundidade de 100
elásticas, de uma profundidadea 200
escape
Å. Depende entre sensivelmente
2 e 20Å,
entre 300 e 400 Å. Têm energia
utilizados
da em espectroscopia
alta,topografia
podendo da superfície
Auger.
ser
da aproximadamente
amostra e apresentaigual à do
feixe
imagem incidente. com
Indicado para
boa
aumentos
profundidadeaté 2 000
de X.foco para
grandes aumentos
Microscopia Eletrônica de Varredura
Microscopia Eletrônica de Varredura
Microscopia Eletrônica de Varredura
Detector
Everhart-Thornley (ET) → formado pelo cintilador,
tubo de luz e a fotomultiplicadora.
Os ē que penetram no
detector são acelerados
em direção ao cintilador
por uma voltagem
aplicada a um filme de
alumínio depositado
sobre o cintilador.
Produz fótons de luz
quando atingirem o cintilador. Esses fótons são conduzidos a FM
onde são transformados num sinal elétrico. A luz ao atingir a FM
Isolado eletricamente do
cria um cascata de ē gerando um sinal que é amplificado até 108
restoPermite
vezes. do microscópio
uma grande amplificação do sinal (ES).
Microscopia Eletrônica de Varredura
Mecanismos de contraste
- Contraste de composição
- Contraste carregamento
Exemplos ERE
Microscopia Eletrônica de Varredura
Exemplos ERE
Pt particles on alumina
Microscopia Eletrônica de Varredura
Amostras
Condutora depósito de uma fina camada de um
material condutor (Au, Pd, C).
Sem recobrimento
→ baixa voltagem de aceleração no feixe de EP.
Nos microscópios mais antigos não era
possível trabalhar com voltagens tão baixas,
mas com as inovações introduzidas no canhão
e na coluna, é possível obter resolução de até
25 nm em tais condições
Microscopia Eletrônica de Varredura
Stub
Microscopia Eletrônica de Varredura
Microscopia Eletrônica de Varredura
Microscopia Eletrônica de Varredura
Microscopia Eletrônica de Varredura
Outros Ex:
EDS
Microscopia Eletrônica de Varredura
EDS
Microscopia Eletrônica de Varredura
EDS
Microscopia Eletrônica de Varredura
Microscopia Eletrônica de Varredura
Importante
Conhecimento do que será
visualizado!
Morfologias vistas no MEV
Fibras
“Escamas” e/ou folhas
Rugosidade
porosidade
cristalina
Amorfa
Preparo de amostras
Link com vídeos de diversas técnicas de microscopia,
incluindo a STM:
https://toutestquantique.fr/en/microscopy/
Link do simulador :
http://myscope-explore.org/virtualSEM_explore.html
https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/a-usp-em-
nanoescala/
Preparo amostra
https://www.youtube.com/watch?v=HpgdP2QEahY
concreto
https://www.youtube.com/watch?v=edk48r78-j