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E s p etr o E l etr o mag n é ti c o

E s p etr os c o n t í n uos e d e s co nt í n uo s .
E s p etr os d e e m i s s ã o e d e a b s o r ç ã o
E s p etr o d o á t o m o d e H i d r og é n i o e M o d el o d e B o hr

Manual – págs.42 a 57
- Exercícios 1 a 38 pág. 75

Caderno de Exercícios e Problemas (CEP)


- Exercícios 1 a 24 pág. 21
LUZ Visível e Invisível…

As radiografias são tiradas com raios X.


O comando da TV utiliza IV.

A radiação UV é usada para desinfeção.

… a luz também tem comportamento de partículas em movimento que transportam energia.


Uma partícula de luz chama-se fotão (corresponde à menor porção de luz que pode ser emitida ou absorvida).
O ESPETRO ELETROMAGNÉTICO…
… é o conjunto de todas as radiações eletromagnéticas, ou seja, da luz visível e da luz invisível.

As radiações estão ordenadas por valores de frequência, energia ou comprimento de onda


O ESPETRO ELETROMAGNÉTICO…
O ESPETRO ELETROMAGNÉTICO…
O ESPETRO ELETROMAGNÉTICO…

O zona visível do espetro eletromagnético é um registo …


- do conjunto das radiações monocromáticas visíveis obtidas
quando a luz solar, policromática, atravessa um prisma de vidro;

- igual ao da radiação que resulta da decomposição da luz branca


emitida por lâmpadas de incandescência.

O espetro assim obtido é um espetro de emissão contínuo.


ESPETROS de EMISSÃO contínuos…
… caracterizam-se por um conjunto ininterrupto de cores na zona do visível.
Lâmpada de
incandescência

Obtêm-se quando se faz passar por um prisma a radiação emitida pelo aquecimento de uma substância.

Espetro contínuo da luz branca de um corpo à temperatura de 6273 K  6000 °C


(temperatura semelhante à da superfície do Sol).
ESPETROS ATÓMICOS…
Substituindo a lâmpada de incandescência por uma lâmpada

fluorescente obtém-se um espetro no qual se observam


riscas coloridas bem definidas sobre um fundo negro,
correspondentes à emissão de luz visível.

O espetro assim obtido é um espetro de emissão descontínuo, ou de riscas.

• obtém-se a partir da decomposição da radiação emitida por uma amostra de uma substância elementar,
previamente excitada, que ao passar por um prisma, se decompõe numa série de riscas correspondentes a
determinadas frequências e comprimentos de onda.
ESPETROS de EMISSÃO descontínuos…

Espetros atómicos de emissão do…

… enxofre

… cobre

A localização das riscas presentes nos espetros atómicos depende do elemento químico:
átomos de elementos químicos diferentes originam espetros atómicos diferentes, o que
significa que os espetros são característicos de cada elemento.

O espetro atómico do elemento químico é a sua impressão digital.


ESPETROS ATÓMICOS de absorção…
… são aqueles que resultam da interposição de uma determinada substância elementar, no
estado gasoso, entre uma fonte de luz e um prisma.

A luz branca atravessa a matéria e, em certas condições, parte da luz pode ser absorvida.

No espetro observam-se riscas escuras obtendo-se um espetro de absorção, que é sempre descontínuo
ou de riscas.
ESPETROS de EMISSÃO e de ABSORÇÃO

contínuos
de
emissão
de riscas
Resultam da luz emitida por um corpo

Espetros

de
absorção de riscas

Resultam da absorção parcial da luz ao atravessar a matéria


Relação entre os ESPETROS de EMISSÃO e de ABSORÇÃO

O espetro de absorção de um determinado elemento químico é simétrico do seu espetro de emissão, ou


seja, as riscas brilhantes são substituídas por riscas negras e o fundo negro por brilho (cor na zona da luz
visível).
ESPETROS ATÓMICOS
Um elemento químico numa amostra pode ser identificado através da análise e da
comparação de espetros.

O espetro da estrela revela que esta contém hidrogénio e sódio.


A que se devem as riscas existentes no espetro atómico?

Modelo Atómico de Bohr


 Os eletrões movem-se em órbitas circulares bem
definidas em torno do núcleo.

 Às órbitas dos eletrões correspondem energias dos


eletrões bem definidas (quantização da energia),
que se designam por níveis de energia (n)

Quanto mais afastado do núcleo estiver,


maior será a energia do eletrão.
Modelo Atómico de Bohr

Bohr comprovou que, para o hidrogénio, a energia de um qualquer nível de


energia, n, pode ser determinada a partir da equação:
Modelo Atómico de Bohr
n = 1  estado fundamental (nível de energia mais baixo)
n = 2  1º estado excitado
n = 3  2º estado excitado



n = ∞  o átomo ioniza-se, perde o eletrão

O eletrão nunca poderá ter valores de energia no


intervalo entre dois níveis de energia permitidos.
Modelo Atómico de Bohr
(a) A absorção de radiação com frequência bem
definida provoca a excitação do eletrão.

(b) A emissão de radiação com a mesma


frequência provoca a desexcitação do eletrão.

A transição dos eletrões entre níveis de energia


só é permitida por absorção ou emissão das
quantidades de energia bem definidas.
Modelo Atómico de Bohr
Transição eletrónica do nível 2 para o nível 1

n=1

n=2
ESPETROS ATÓMICOS
Um espetro atómico de emissão corresponde ao conjunto das radiações emitidas
pelos eletrões de todos os átomos presentes na amostra durante o processo de
desexcitação eletrónica.
ESPETROS ATÓMICOS
Um espetro atómico de absorção corresponde ao conjunto das radiações absorvidas
pelos eletrões de todos os átomos presentes na amostra durante o processo de
excitação eletrónica.
Condições para ocorrem as transições eletrónicas
n=

(1) Se a energia de cada quantum incidente sobre o n=3


átomo não for suficiente (∆E < Enfinal – Eninicial) n=2
não haverá transição eletrónica, a energia
não é absorvida pelo eletrão.

(1)

X
n=1
Condições para ocorrem as transições eletrónicas
n=
(2) Se a energia de cada quantum incidente sobre o
n=3
átomo for exatamente igual à ∆E (= Enfinal – Eninicial)
n=2
o eletrão transita e uma risca negra/brilhante (2)
surgirá no espetro de absorção/emissão.

(2)

n=1
Condições para ocorrem as transições eletrónicas
n=
(3) Se a energia de cada quantum incidente sobre o
n=3
átomo for igual à energia do estado
n=2
fundamental (2,18  10–18 J), o eletrão é
extraído do átomo. Nesta situação o átomo fica
ionizado (transforma-se no catião).
(3)

n=1
Condições para ocorrem as transições eletrónicas
Ec
n=
(4) Se a energia fornecida ao átomo for superior ao
n=3
valor da energia de ionização (energia de
n=2
remoção do eletrão do nível n = 1 para fora do
átomo), o átomo transforma-se em ião e o
eletrão fica com energia cinética (Ec).
(4)

n=1
ESPETRO ATÓMICO do Hidrogénio

n=4
n=3

n=2

n=1
ESPETRO do átomo de HIDROGÉNIO
∆E = E2 – E1
∆E = – 5,45  10–19 – (– 2,18  10–18)
∆E = + 1,64  10–18 J

n=1

n=2
ESPETRO do átomo de HIDROGÉNIO
∆E = E2 – E1
∆E = – 2,18  10–18– (– 5,45  10–19)
∆E = – 1,64  10–18 J

n=1

n=2
ESPETRO do átomo de HIDROGÉNIO

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