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Grupo 13

Boro, B; Alumínio, Al; Gálio, Ga; Índio, In; Tálio, Tl


B Al Ga In Tl
[He] [Ne] [Ar] [Kr] [Xe]
Configuração Eletrônica
2s22p1 3s23p1 4s24p1 5s25p1 6s26p1
Raio Metálico Å (0,885) 1,43 (1,225) 1,67 1,70
Raio do íon M3+ Å (0,27) 0,535 0,620 0,800 1,35
Raio do íon M1+ Å --- --- 1,20 1,40 1,50
Ponto de Fusão °C 2180 660 30 157 303
Ponto de Ebulição °C 3650 2467 2403 2080 1457
1ª energia de ionização kJmol-1 801 577 579 558 589
2ª energia de ionização kJmol-1 2427 1816 1979 1820 1971
3ª energia de ionização kJmol-1 3659 2744 2962 2704 2877
total kJmol-1 6887 5137 5520 5082 5437
Eletronegatividade
2,0 1,5 1,6 1,7 1,8
Pauling
E°, M3+M (V) (-0,87) -1,66 -0,56 -0,34 +1,26
E°, M1+M (V) --- +0,55 -0,79 -0,18 -0,34
Algumas Reações do Grupo 13
Boro Amorfo
Reação Observações
4B + 3O2  2B2O3 A altas temperaturas
2B + 3S  B2S3 A 1200ºC
A Temperaturas muito
2B + N2  2BN
elevadas
2B + 3F2  2BF3
2B + 3Cl2 2BCl3
2B + 3Br2  2BBr3
2B + 2I2  2BI3
2B + 6NaOH 2Na3BO3 + 3H2 quando fundido com álcali

A temperaturas muito
2B + 2NH3  2BN + 3H2
elevadas
yB + xM MxBy Muitos metais formam
boretos (não os do Grupo 1),
frequentemente não-
Algumas reações dos outros elementos do Grupo 13
Reação Observações
Todos reagem a temperaturas elevadas.
Com Al é fortemente exotérmica
4M +3 O2  2M2O3
Ga só é oxidado na superfície
Tl também forma Tl2O
2Al + N2  2AlN Só Al reage a altas temperaturas
2M + 3F2  2MF3 Todos os metais formam trihaletos de F, Cl
2M + 3Cl2  2MCl3 e Br (formação de Tl+)
2M + 3Br2  2MBr3 Em Al, Ga e In só há formação de triiodeto,
2M + 3I2  3MI2 Tl forma TlI
TlI + I2  Tl+[I3]-
2M + 6HCl  2MCl3 + 3H2 Todos reagem com ácidos minerais
diluídos; Al torna-se passivo com HNO3,
particularmente quando concentrado.
Al + NaOH  NaAlO2 + H2 Somente Al e Ga
Al + NaOH  Na3AlO3 + H2

2M + 6NH3 → 2M(NH2)3 + 3H2 Todos os metais formam amidetos


  Os elementos desse grupo apresentam configuração
          

eletrônica terminada em ns2 np1, ou seja, com três elétrons


na última camada eletrônica e, com exceção do Tl, eles
geralmente utilizam esses elétrons para fazer três ligações,
levando a um estado de oxidação +3. Três fatos sugerem a
formação de ligações covalentes:
•O tamanho reduzido e sua elevada carga favorecem a
covalência.
•A soma das três primeiras energias de ionização é muito
grande, o que também favorece a covalência.
•Os valores das eletronegatividades são maiores que os dos
grupos 1 e 2, e quando os elementos do grupo 13 (IIIA) se
combinam com outros elementos, a diferença de
eletronegatividade não deverá ser muito grande.
Muitos compostos simples dos demais elementos, tais
como AlCl3 e GaCl3 são covalentes quando anidros. Porém, Al,
Ga, In e Tl formam íons quando em solução. O tipo de ligação
formada depende do que é mais favorável em termos de energia
essa mudança de covalente para iônico ocorre porque os íons são
hidratados e a quantidade energia de hidratação liberada excede a
energia de ionização.
           Descendo pelo grupo, verifica-se uma tendência crescente
dos elementos Ga, In e Tl para formar compostos monovalnetes,
ou seja, nos quais o Nox desse elemento é +1. A monovalência
pode ser explicada se os elétrons s externa permanecem
emparelhados, não participando assim da ligação. É o
chamado efeito do par inerte. Se a energia necessária para
desemparelhar os elétrons for maior que a energia liberada na
formação da ligação, então os elétrons permanecerão
emparelhados. Os íons monovalente são muito maiores do que os
trivalentes, e os compostos nos quais o elemento assume o
estado de oxidação +1 são iônicos, assemelhando-se em muitos
aspectos aos compostos do grupo 1.
O efeito do par inerte ocorre também em outro
elementos mais pesados de outros grupos do bloco p, como
Sn e Pb (grupo 14) e Sb e Bi (grupo 15). O estado de
oxidação inferior se torna mais estável de cima para baixo
no grupo. O gálio é aparentemente bivalente em alguns
poucos compostos. No entanto, o Ga não é realmente
divalente, pois demonstrou-se que a estrutura do GaCl2 é
Ga+[GaCl4] -, que contém Ga nos dois estados de oxidação
(+1 e +3).
O boro não é um metal, o gálio tem uma estrutura
incomum e nos demais há estruturas metálicas de
empacotamento denso.
      Não há evidências da existência do íon B3+ em
condições normais. O valor apresentado é uma estimativa.
As estruturas eletrônicas dos elementos são
diferentes. Ga, In e Tl seguem imediatamente após uma
série de dez elementos de transição. Eles possuem,
portanto, 10 elétrons d, que são menos eficientes na
proteção (blindagem) da carga nuclear que os elétrons s e p.
A proteção fraca da carga nuclear leva a elétrons externos
mais firmemente ligados ao núcleo. Portanto, átomos com
um subnível interno d10 são menores e possuem maior
energia de ionização do que seria esperado. Essa diminuição
do raio atômico é chamada d contração do bloco-d. De uma
maneira análoga, o Tl segue imediatamente a uma série de
14 elementos de transição interna (bloco f). O tamanho e a
energia de ionização do Tl são afetados ainda mais pela
presença de 14 elétrons f, que dão proteção ainda menor à
carga nuclear. A contração de tamanho provocada por esses
elementos do bloco f é chamada contração lantanídica.
Estrutura cristalina
           O boro apresenta uma estrutura cristalina fora do
comum, da qual resulta um ponto de fusão muito elevado.
Existem pelo menos quatro formas alotrópicas desse
elemento, todas formadas por unidades icosaédricas
(poliedro de 20 faces) com átomos de boro nos 12 vértices.
As diferenças alotrópicas surgem da maneira pela qual os
icosaedros estão ligados entre si. O gálio tem uma estrutura
também pouco comum, na qual os átomos tendem a formar
moléculas diatômicas discretas, e não uma estrutura
metálica. Assim se explica o baixíssimo ponto de fusão do
gálio (30oC). Além disso, o gálio também é incomum porque
o líquido se expande quando forma o sólido, isto é, o sólido é
menos denso que o líquido. Essa propriedade só é
observada nos elementos Ga, Ge e Bi. Tálio, Índio e
alumínio apresentam estruturas metálicas de
empacotamento denso.
    Ponto de fusão e Ponto de ebulição
       

           Os pontos de fusão dos elementos do grupo 13 não


mostram uma tendência regular de variação, como no caso
dos grupos 1 e 2. Os valores não podem ser comparados
entre si com muito rigor, porque B e Ga apresentam
estruturas cristalinas incomuns. Embora os pontos de fusão
decresçam do Al para o In, ele aumenta novamente para o
Tl. O ponto de ebulição do boro é incrivelmente elevado, mas
os valores para Ga, In e Tl diminuem de cima para baixo,
como o esperado.
Caráter eletropositivo
           A natureza eletropositiva desses elementos cresce do
B para o Al e decresce do a seguir até o Tl. Isso ocorre
devido variação do raio atômico, que cresce do B para o Al,
facilitando a saída dos elétrons de valência, e decresce a
seguir devido à contração lantanídica.
BORO ( B )
HISTÓRICO:  O boro foi descoberto em 1808, por Gay-
Lussac e Thénard.
  OCORRÊNCIA NATURAL:  O boro é encontrado na
natureza sob a forma de ácido bórico ou de boratos de
cálcio, sódio e magnésio. Cerca de 90% da produção
mundial de boratos provém das jazidas existentes na
Califórnia, EUA. Os principais minérios de boro são:
Bórax ou Tincal: Na2B4O7 . 10 H2O
Colemanita: Ca2B6O11 . 5 H2O
Boracita: Mg3B7O13Cl
    PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS:  O boro tem grande
afinidade pelos halogênios e forma espontaneamente com
eles vários compostos importantes: os trihaletos de boro -
compostos covalentes que se formam liberando grande
quantidade de energia: BF3, BCl3, BBr3 e BI3. Entre eles
destaca-se o fluoreto de boro, um composto gasoso usado
como catalisador de várias reações orgânicas.
Como receptores de elétrons, a ordem crescente segue do
BI3 para o BF3. O boro faz três ligações covalentes e se
estabiliza com seis elétrons na última camada. A
configuração eletrônica da camada de valência do boro é
2s2 2p1. Para efetuar as ligações ocorre a promoção de um
elétron s para um orbital p vazio (hibridação).
     O orbital híbrido sp2 emparelha os elétrons fazendo três
ligações com o halogênio. No entanto, há ainda um orbital
vazio que pode ser preenchido por uma ligação coordenada
pelo halogênio. Isso ocorre apenas no BF3, devido ao seu
pequeno tamanho. Os demais halogênios são átomos
grandes e a distância de ligação impede o surgimento da 
ligação coordenada. Assim, no BF3 os átomos de flúor
alternam a ocupação do orbital vazio do boro com um par
eletrônico. Isso gera uma ressonância na molécula, que faz
com que sua capacidade de aceitar elétrons seja reduzida,
pois como há elétrons em constante movimento, originando
formas canônicas, a repulsão à cargas negativas é maior.
Tipos de Ligações nos Boranos
•Ligações B-H terminais. São ligações covalentes normais,
isto é, ligações bicentradas com dois elétrons (2c-2e).
•Ligações B-B. Também são ligações normais 2c-2e.
•Ligações tricentradas contendo átomos de hidrogênio em
ponte B.....H.....B, como no diborano, B2H6. Trata-se de ligações
3c-2e.
•Ligações tricentradas contendo átomos de boro em ponte,
B.....B.....B, semelhante ao do caso (3). São denominados
“ligações abertas contendo boro em ponte”, e são do tipo 3c-
2e.
•Ligações 3c-2e ‘fechadas’ entre três átomos de boro.
H 2B

BH 2

H 2B
Diferenças entre o Boro e os demais Elementos do Grupo 13
Ele é um não-metal e sempre forma compostos covalentes.
O boro está relacionado diagonalmente com o silício.
1. B2O3 é um oxido ácido como o SiO2. Já o Al2O3 é anfótero.
2. H3BO3, que pode ser escrito como B(OH)3, é um ácido, enquanto
que o Al(OH)3 é anfótero.
3. Íons borato e silicato simples podem polimerizar-se, formando
isopoliácidos. Ambos se polimerizam utilizando princípios
estruturais semelhantes, principalmente no que se refere ao
compartilhamento de átomos de oxigênio. Dessa maneira são
formadas complicadas cadeias, ciclos, lamelas e outras estruturas.
O alumínio não forma compostos análogos.
4. Os hidretos de B são gasosos, hidrolisam-se prontamente e se
inflamam espontaneamente. Em contraste, o hidreto de alumínio é
um sólido polimérico, (AlH3)n. O SiH4 é gasoso e se hidrolisa e se
inflama facilmente.
5. Com exceção do BF3, os haletos de B e Si se hidrolisam rápida e
vigorosamente. Os haletos de alumínio apenas se hidrolisam
parcialmente, quanto tratados com água.
    A temperaturas elevadas, o boro decompõe a água e
       

liga-se ao oxigênio, formando o óxido (B2O3), substância


higroscópica e de aspecto vítreo. Pela dissolução do óxido
em água surge o ácido bórico (H3BO3), que é extremamente
fraco e, por isso, pode-se utilizar as propriedades anti-
sépticas da acidez, usando-o sob a forma de solução
aquosa, como colírio (água boricada).
Combinando-se diretamente com o nitrogênio, origina o
nitreto (BN), que é ótimo isolante térmico e elétrico. O boro
também forma diversos compostos binários com o
hidrogênio - os boranos. Nestes compostos ocorre um tipo
especial de ligação dita policêntrica. Outro composto
interessante do boro é o chamado borazol ou borazina,
semelhante à estrutura do benzeno, constituído por um anel
de seis átomos, alternando boro e nitrogênio. Esse composto
possui, como o benzeno, propriedades de dissolver com
muita facilidade as gorduras.
UTILIZAÇÃO: Dentre os diversos usos do boro, os boranos
são substâncias altamente energéticas, muito utilizadas na
indústria como combustível. O ácido bórico é empregado
como colírio e o tetraborato de sódio (bórax) é usado na
indústria do vidro e no método de análise denominado
pérola de bórax (teste da chama).
O composto de boro de maior importância econômica é o
bórax, empregado em grandes quantidades para a
fabricação de fibras de vidro e perborato de sódio.
Fibras de boro são usadas em aplicações mecânicas
especiais , como no âmbito aeroespacial. Alcançam
resistências mecânicas de até 3600 MPa.
O boro amorfo é usado em fogos de artifício devido a
coloração verde que produz.
ALUMÍNIO ( Al )
HISTÓRICO:  O alumínio foi obtido no estado elementar em
1825, por Oersted.
OCORRÊNCIA NATURAL:  De grande reatividade, o alumínio
não se encontra puro, aparecendo geralmente em substâncias
oxigenadas, na forma de óxidos, em fluoretos ou silicatos de
constituição complexa. Os minerais de alumínio mais comuns
são:
Bauxita: Al2O3 . n H2O
Criolita: Na3AlF3
Alumina: Al2O3
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS:  As soluções aquosas
de quase todos os sais de alumínio são ácidas. Quando se
adiciona uma base a essas soluções, forma-se um precipitado
branco gelatinoso - o hidróxido de alumínio - Al(OH) 3. Com
ácido clorídrico, o alumínio reage violentamente, numa reação
extremamente exotérmica. O alumínio, portanto, tem um
caráter anfótero, por reagir tanto com bases quanto com
ácidos.
UTILIZAÇÃO:  Além de ser utilizado em diversas ligas, é
empregado largamente na indústria por ser um metal
extremamente leve, servindo como material de estrutura.
Quando se apresenta coberto por uma camada protetora de
óxido, oferece, como o ouro e a prata, excepcional
resistência aos efeitos corrosivos da atmosfera, da água e de
vários agentes químicos. Por isso é utilizado na fabricação
de embalagens de alimentos e na manipulação de ácidos e
solventes.
    O alúmen - Al2(SO4)3 . K2SO4 . 24 H2O (sulfato de alumínio
e potássio) - é usado em tinturaria, para fixação do corante
ao tecido. A alumina (óxido de alumínio) é utilizada como
material refratário e como material de preenchimento nas
colunas cromatográficas. Com o óxido de ferro e areia
silicosa o alumínio forma a térmite, mistura que encontra
aplicação direta em operações de solda.
GÁLIO ( Ga )
HISTÓRICO:  O gálio foi descoberto em 1875, por Lecoq de
Boisbaudran.
OCORRÊNCIA NATURAL:  Embora não seja tão raro, o
gálio encontra-se em baixo teor nos minerais e, por isso, não
pode ser extraído diretamente. O gálio quase sempre
acompanha a bauxita. É no beneficiamento desse mineral
que os compostos do gálio aparecem como subprodutos.
Para obtê-lo puro faz-se a eletrólise das soluções aquosas
de tais compostos.
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS:  O gálio é um metal
muito mole, que funde a 30o C, reduzindo seu volume. Muito
estável, não reage com o oxigênio do ar, permanecendo
inalterado. Embora o ataque ácido seja muito lento, as bases
o atacam sem nenhuma dificuldade, formando o ânion
hidroxigalato - Ga(OH)4-. O estado de oxidação III é o mais
estável.
UTILIZAÇÃO:  É empregado na fabricação de termômetros
 

especiais, de tubos de quartzo, que podem ser usados


mesmo acima de 1200o C. Isso porque, apesar do baixo
ponto de fusão (30o C), seu ponto de ebulição é bastante
elevado: 1700o C.
A principal aplicação do gálio, na forma de arsenieto de gálio,
é na construção de circuitos integrados e dispositivos opto-
eletrônicos como diodos de laser e diodos LED. Devido ao
seu intenso aspecto prateado brilhante e a capacidade de
impregnar superfícies de vidro e porcelana é utilizado na
construção de espelhos.
Se emprega para dopar materiais semicondutores e construir
dispositivos diversos como transistores
O gálio forma facilmente ligas metálicas com a maioria dos
metais produzindo ligas de baixos pontos de fusão.
O isótopo radiativo Ga-67 é empregado em medicina nuclear
como análogo fisiológico do íon Ferro 3+.
ÍNDIO ( In )
HISTÓRICO:  O índio foi descoberto em 1863, por F. Reich e
T. Reichter.
OCORRÊNCIA NATURAL:  O índio é muito raro, e
acompanha sempre o zinco, o alumínio e o chumbo. É obtido
pela eletrólise de seu óxido com carvão:
In2O3 + 3 C  2 In + 3 CO.
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS:  Seu estado de
oxidação mais estável é +3. O óxido - In2O3 - e o hidróxido -
In2(OH)3 - são obtidos tratando os sais solúveis com bases.
O sulfeto pode ser obtido tratando-se um sal solúvel de índio
com gás sulfídrico:  2 InCl3 + 3 H2S     In2S3 + 6 HCl.
UTILIZAÇÃO:  É empregado na fabricação de lâmpadas de
mercúrio, nas quais é misturado ao vapor de mercúrio,
melhorando a iluminação. Também o índio é utilizado em
reatores atômicos, sob a forma de discos usados para medir o
fluxo de nêutrons produzidos e ainda na fabricação de
rolamentos para motores de avião, combinado com o chumbo.
Nos anos 80 despertou o seu interesse no uso de fósforos de
índio semicondutores e películas delgadas de óxidos de índio e
estanho para e desenvolvimento de telas de cristais líquidos
( LCD ).
Na fabricação de ligas metálicas de baixo ponto de fusão. Uma
liga de 24% de índio com 76% de gálio é líquida a temperatura
ambiente.
Para produzir fotocondutores, transistores de germânio e
retificadores.
Formação de espelhos, tão bons como os de prata, porém mais
resistentes a corrosão.
Seu óxido se emprega na fabricação de painéis eletroluminosos.
O isótopo radioativo In-111 é usado na medicina nuclear.
TÁLIO ( Tl )
HISTÓRICO:  O tálio foi descoberto em 1861, por William
Crookes.
OCORRÊNCIA NATURAL:  Não é encontrado livre na
natureza e ocorre como componentes de minerais ou
impurezas nos compostos de alumínio, chumbo, zinco,
selênio e enxofre. O tálio forma alguns minerais, sendo os
mais importantes a crokesita, a corandita e a hutchinsonita.
Também é encontrado acompanhando piritas e blendas.
 PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS:  O estado de
oxidação mais comum no tálio é +1, sendo os compostos
monovalentes mais estáveis. Queimando-se o elemento no
ar, obtém-se o óxido taloso (Ta2O), que apresenta-se como
um pó preto, ávido por água, com a qual reage, dando o
hidróxido TlOH, muito forte, como os hidróxidos de metais
alcalinos. O cloreto, TlCl, de coloração amarelada,
assemelha-se ao cloreto de prata: é decomposto pela luz,
tornando-se negro, porque se reduz a metal.
UTILIZAÇÃO:  É empregado na fabricação de lâmpadas de
mercúrio, nas quais é misturado ao vapor de mercúrio,
melhorando a iluminação. Por ser altamente venenoso é
usado na fabricação de raticidas (Ta2S) e desinfetantes.
Pesquisas com o tálio estão sendo desenvolvidas para
desenvolver materiais supercondutores em elevadas
temperaturas para aplicações como imagem de ressonância
magnética, armazenamento da energia magnética, propulsão
magnética, geração de energia elétrica e transmissão.
É usado no tratamento de infecções de pele. Entretanto, este
uso foi limitado devido a margem estreita que existe entre a
sua toxidade e o benefício terapêutico.
O radioativo Tl-201, na forma de cloreto de tálio, é usado em
medicina nuclear para diagnosticar doenças coronárias e
para a detecção de tumores.
É combinado com enxofre ou selênio e arsênio, o tálio foi
usado na produção de vidros de alta densidade com baixos
pontos de fusão, entre 125 e 150°C.

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