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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA


CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
CURSO DE QUÍMICA INDUSTRIAL

Relatórios das aulas práticas de Química Inorgânica Experimental I

Santa Maria, RS, Brasil


2022
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................2
2 PARTE EXPERIMENTAL..................................................................................................7
3 MATERIAIS UTILIZADOS...........................................................................................................15
3.1 Vidraria...................................................................................................................................15
3.2 Reagentes.................................................................................................................................19
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO.........................................................................................22
5 CONCLUSÃO......................................................................................................................34
6 REFERÊNCIAS...................................................................................................................37
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1 INTRODUÇÃO
I. Metais alcalinos e alcalinos terrosos

Todos os metais do Grupo 1 são excelentes condutores de eletricidade, moles e


altamente reativos. As propriedades físicas e químicas desse grupo estão diretamente
relacionadas com a estrutura eletrônica e tamanho do átomo. Possuem um elétron na camada
mais externa na nuvem eletrônica fracamente atraído pelo núcleo o que explica a maciez e os
baixos pontos de fusão dos elementos do grupo. Outra característica a destacar é que os
hidróxidos e óxidos formados pelos elementos do grupo I são bases muito fortes. (J.D. Lee,
1999)

Como citado, as propriedades químicas desses elementos estão diretamente associadas


ao tamanho do raio iônico. À medida que descemos no grupo as energias de ionização
diminuem, porque a camada de valência fica cada vez mais distante do núcleo, ou seja,
aumentam as propriedades redutoras. Exemplificando, o lítio reage suavemente com a água, o
sódio vigorosamente, o potássio reage de forma muito exotérmica e o rubídio e o césio
reagem explosivamente:

2 M (s )+ 2 H 2 O(l ) → 2 MOH ( aq) + H 2 (g )

Outro fato sobre os elementos desse grupo é que, por serem muito reativos,
rapidamente perdem o brilho quando expostos ao ar seco ao ar seco. Por esse motivo, devem
ser guardados submersos em um solvente hidrocarboneto para evitar que a reação com o
oxigênio do ar aconteça:

4 M (s ) O2 ( g) →2 M 2 O( s)

Os elementos desse grupo, em consequência da eletronegatividade pequena, formam


ligações iônicas. A química dos metais alcalinos é dominada pela química de seus íons – J. D.
Lee.

Como resultado das baixas energias de ionização, quando os elementos do grupo são
irradiados com luz, a energia luminosa absorvida pode ser suficientemente elevada para fazer
com que o átomo perca um elétron, ou ainda, os elétrons podem ser excitados para um nível
de energia superior, como no teste de chama. Quando o elétron externo é excitado, ao retornar
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ao nível energético inicial ele libera a energia absorvida e, no caso dos elementos do Grupo 1,
essa energia é emitida em forme de luz visível, provocando o aparecimento de cores
características de cada metal na chama.

O lítio, apesar de apresentar mesmo número de oxidação dos demais elementos do


grupo, suas propriedades diferem muito em relação as propriedades dos demais elementos do
grupo. Os compostos de lítio se assemelham muito mais aos elementos do Grupo 2
(principalmente com o magnésio). Alguns exemplos são: ponto de fusão mais elevado do Li,
reage menos facilmente com o oxigênio, é mais duro, o hidróxido é mais básico que os
demais hidróxidos do grupo, entre outros.

Os elementos do Grupo 2 apresentam as mesmas tendências dos elementos do grupo 1,


apresentando o Berílio como exceção. Isso se deve ao tamanho do átomo de Be ser
extremamente pequeno, fazendo com que o elemento tenha semelhanças em diagonal com o
alumínio.

Os elementos alcalinos terrosos, apesar da semelhança com o Grupo 1, são bem menos
reativos, geralmente, são divalentes e formam compostos iônicos incolores. Os óxidos e os
hidróxidos são menos básicos e por consequência dos dois elétrons na camada de valência
esses metais são mais duros, suas energias de ligação são maiores e seus pontos de fusão e
ebulição são muito mais elevados que os dos metais do Grupo 1.

Processo Solvay: Preparação de NaHCO3 e Na2CO3

O processo consiste em obter o hidrogenocarbonato de sódio (conhecido como


bicarbonato de sódio) e/ou o carbonato de sódio a partir da reação do cloreto de sódio com
carbonato de cálcio:

2NaCl(aq) + CaCO3(s) ⇌ Na2CO3(aq) + CaCl2(aq)

A posição de equilíbrio para essa reação fica localizada muito à esquerda. Porém, com
o uso de amônia aquosa, como base fraca, a reação global pode ser realizada. Um problema a
ser citado sobre o processo é que a demanda por cloreto de cálcio é muito menor que o
fornecido pela reação (RAYNER-CANHAM, G.; OVERTON, T., 2015). Citando também os
princípios essenciais para o uso do processo são: custo-benefício, reciclagem de subprodutos
reutilizáveis e a utilização de um princípio químico simples (cristalização fracionada).

A figura 1 representa esquematicamente o processo em cada etapa:


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Figura 1 – Esquema do processo solvay. Fonte: Housecroft, et al., 2013.

II. Grupo 12

Os elementos do grupo 12 apresentam configuração eletrônica d10s2, geralmente


formando íons M+. Embora os íons sejam divalentes os elementos de Grupo 12 tem pouca
semelhança com os elementos do Grupo 2. O zinco mostra alguma semelhança com o
magnésio, porém é mais denso e menos reativo – por ter um raio menor e uma carga nuclear
maior.

O zinco e o cádmio têm maior semelhança entre os mesmos do que o mercúrio com
ambos. Já que o Hg é liquido em temperatura ambiente, é pouco reativo, forma compostos
univalentes e é o único que tem carga +1 bem definida.

O zinco é o vigésio-quarto elemento mais abundante na crosta terrestre, sendo


produzido em grande escala, principalmente, como proteção contra corrosão na fabricação de
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ligas e em fundição. O cádmio é empregado para proteger o aço da corrosão, tem como
característica também, de ser um ótimo absorvedor de nêutrons, sendo usado para confecção
de barras de controle para reatores nucleares. O mercúrio é usado para fabricação de lâmpadas
de vapor, historicamente o mercúrio foi muito usado para extração de metais preciosos na
forma de amálgamas.

Pelo fato da configuração eletrônica d10, não sendo possível a transição d-d, muitos dos
compostos desses elementos são brancos. Entretanto muitos compostos de Hg(+2) e Cd(+2)
são coloridos por causa da presença de transições de transferência de carga dos ligantes para o
metal.

Outras características importantes do grupo são os postos de fusão e ebulição


relativamente baixos, além de serem relativamente moles quando comparados com os demais
metais de transição.

A reatividade dos metais decresce na ordem: Zn > Cd > Hg. Os três elementos formam
óxidos, sulfetos e haletos pela reação de aquecimento dos componentes envolvidos. Os
sulfetos formados são insolúveis.

III. Grupo 13

Os elementos do grupo 13 – boro, alumínio, gálio, índio e tálio – apresentam uma


grande variação de propriedades: o boro é um não metal, o alumínio é um metal mas exibe
muitas semelhanças químicas com o boro, e os demais elementos comportam-se
essencialmente como metais (HOUSECROFT, Catherine E.; SHARPE, Alan G., 2013).

Normalmente, no grupo 13 os estados de oxidação é +3, porém devido a configuração


eletrônica de valência s2p1, descendo no grupo apresenta-se a tendência crescente de se
formarem compostos monovalentes. A monovalência pode ser explicada se os elétrons s
permanecerem emparelhados, não participando das ligações (Lee, J. D. Química inorgânica
não tão concisa). É importante ressaltar que o efeito do par inerte não é a explicação para os
compostos monovalentes do grupo 13: o motivo de não participarem das ligações é de
natureza energética. Os íons monovalentes são maiores que os trivalentes, tanto que os
compostos monovalentes são iônicos e parecidos com o Grupo1.

Quanto a reatividade deste grupo, boro é inerte sob condições normais exceto quanto
ao ataque pelo F2 e, em temperaturas elevadas, ele reage com a maioria dos não metais
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(exceções incluem H2), com a maioria dos metais e com o NH 3. Já o alumínio se oxida em
contato com ar. Ele se dissolve em ácidos minerais diluídos, mas é passivado pelo HNO 3
concentrado, além de reagir com solução aquosa de NaOH ou de KOH, liberando H 2. O
Gálio, o índio e o tálio se dissolvem na maioria dos ácidos, produzindo sais de Ga(III), In(III)
ou Tl(I), mas apenas o Ga libera H 2 em presença de álcali aquoso. (HOUSECROFT,
Catherine E.; SHARPE, Alan G., 2013).

Alúmen de alumínio a partir do metal

Um alúmen tem a fórmula geral MIMIII(SO4)2 · 12H2O. Onde, M+ é normalmente K+,


Rb+, Cs+ ou [NH4]+, mas também existem compostos de Li+, Na+ e Tl+. O íon Al3+ pode ser
substituído por outro íon M3+, mas seu tamanho deve ser comparável. Em todos os alúmens o
íon M3+ é coordenado octaedricamente por seis ligantes aquo. As moléculas de água restantes
são mantidas na rede cristalina por meio de ligações de hidrogênio e conectam os cátions
hidratados aos ânions. (HOUSECROFT, Catherine E.; SHARPE, Alan G., 2013).

IV. Grupo 14

Este grupo contém um não metal (carbono), dois semimetais (silício e germânio) e
dois metais (estanho e chumbo).

A química do carbono é muito interessante pois o mesmo tem duas propriedades que
possibilitam a formação de uma faixa de compostos: concatenação e ligação múltipla. Para a
concatenação são necessárias três condições: capacidade de ligação maior ou igual a 2,
capacidade de o elemento se ligar a ele mesmo e uma inatividade cinética do composto
concatenado perante outras moléculas e íons.

Quase 27% em massa da crosta da Terra é de silício. No entanto, o silício em si nunca


é encontrado na natureza como elemento livre, apenas em compostos que contêm ligações
oxigênio-silício. Quase meio milhão de toneladas por ano de silício são usadas na preparação
de ligas de metais. Também, o silício é usado em semicondutores nos computadores.

Embora o elemento e seus compostos inorgânicos simples tenham uma toxicidade bem
baixa, seus compostos organometálicos são muito tóxicos como é o caso do estanho e do
chumbo.
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V. Grupo 15

O nitrogênio forma oxocompostos e oxoânions em todos os estados de oxidação, do -3


ao +5. O nitrogênio encontra-se no estado de oxidação +5 no ácido nítrico, HNO 3, que é uma
das principais matérias-primas industriais, usado na fabricação de fertilizantes. O íon nitrato,
NO3–, é um agente oxidante moderadamente forte. (WELLER, M.; OVERTON, T.;
ROURKE, J.; ARMSTRONG, F. 2017)

O fósforo difere em muitas propriedades do nitrogênio. Pelo tamanho do átomo


relativamente grande o fosforo forma ligações simples, enquanto o nitrogênio pode formar
estruturas com ligações múltiplas.

3 PARTE EXPERIMENTAL
Experimento 1: metais alcalinos e alcalino terrosos

1.

Como reagente principal foi usado o sódio metálico – o mesmo deve ser reservado em
um hidrocarboneto, nesse caso em querosene, e ao manusear deve ser por pouco tempo em ar
atmosférico para evitar que haja oxidação. Usou-se também o etanol e em seguida a água
como reagentes. A fenolftaleína foi usada como indicador do caráter básico da solução final.

Ensaio demonstrativo: adicionou-se uma pequena parte do sódio metálico em etanol


(procedimento feito em placa de petri), onde observou-se uma reação de bolhas onde se
concentrou o sódio – formação de peróxido e posteriormente óxido. Após completar a reação
adicionando-se água. Ao adicionar fenolftaleína para verificar o pH, pode-se confirmar o
caráter básico.

2.

Teste de chama: potássio, lítio, magnésio, cálcio, estrôncio, bário e sódio; o ensaio
demonstrativo consistiu em adicionar uma pequena quantidade de cada metal em cadinhos de
platina juntamente com etanol, após contato com fogo verificou-se as cores de cada metal.

3.
viii

Adicionou-se uma solução de cloreto de magnésio juntamente com uma solução de


amoníaco, após acrescentou-se uma ponta de espátula de cloreto de amônio. Posteriormente, a
essa solução adicionou-se uma solução de fosfato de hidrogênio dissódico e observou-se o
que a reação resultou.

4.

Primeiramente, foi necessário ativar o metal, lavando-o com solução diluída de HCl e
depois com água purificada. Posteriormente, foram aquecidos, em dois béqueres distintos,
usando a chapa de aquecimento, a água e o HCl. E, em outros dois béqueres foi feito o
mesmo, mas sem o aquecimento. Observou-se e pontou-se as diferenças.

5.

Neste experimento, com auxílio de pipetas volumétricas, foi feito, em tubo de ensaio,
uma mistura 1:1 de solução de carbonato de sódio e nitrato de sódio. Após feita, a essa
mistura, adicionou-se uma solução de EDTA.

6.

Com o auxílio de pipetas volumétricas foi adicionado as soluções de BaCl 2(aq),


SrCl2(aq), CaCl2(aq) misturando umas com as outras com soluções de (NH 4)2CO3(aq),
Na2SO4(aq), K2CrO4(aq) em tubos de ensaio separados, observou-se se as mesmas formaram
precipitados e anotou-se os resultados.

Experimento 3: Processo Solvay

O procedimento descrito pela apostila não pode ser realizado por falta de gelo seco no
laboratório. Como ensaio demonstrativo foi realizada em aula uma tentativa para sintetizar o
CO2. O sistema consistiu em um kitassato, uma bureta e uma magueira devidamente vedados,
e um becker devidamente resfriado para capturar o produto gerado no kitassato. Onde, na
bureta foi adicionado o ácido clorídrico (300 mL), no kitassato foi adicionado o carbonato de
sódio (100 g) e no becker final foi adicionado o cloreto de sódio (15 g) mais hidróxido de
amônio.

Experimento 4: Síntese de di-iodeto de zinco

Primeiramente foi feita a pesagem dos reagentes e das vidrarias utilizadas,


posteriormente adicionou-se 15 mL de água destilada acidificada com 5 gotas de ácido acético
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6 mol/L. Tampou-se o mesmo com alumínio, como uma tampa e feito um pequeno furo na
mesma, e aqueceu-se a cerca de 60°C na chapa de aquecimento por 20 minutos.

Após isso, foi deixado o frasco resfriar em temperatura ambiente e em repouso para
decantar a fase sólida. Após total decantação, foi passada a fase líquida para o béquer e lavou-
se a fase sólida com etanol e, posteriormente, filtrou-se (nesta etapa foi feita a pesagem do
papel filtro).

Experimento 5: Boro

1.

Em dois béqueres distintos foi testada a solubilidade do ácido bórico, um deles com
água a temperatura ambiente e o outro com água aquecida na chapa de aquecimento.
Observou-se e pontou-se a diferença das reações.

2.

Em tubo de ensaio foi feita uma mistura de tetraborato de sódio e fluoreto de cálcio e,
com uma pipeta volumétrica, acidificou-se o meio com com 5 gotas de ácido sulfúrico.
Aqueceu-se suavemente com o auxílio de uma lamparina.

3.

Em tubo de ensaio, com auxílio de pipetas volumétricas, foi feita a mistura de


tetraborato de sódio, 5 gotas de ácido sulfúrico concentrado e 10 gotas de metanol e aqueceu
suavemente com o auxílio de uma lamparina. Verificou-se a formação de um composto volátil
e identificou-o.

4.

Com o auxílio de uma pipeta volumétrica, adicionou-se uma solução de tetraborato de


sódio em um tubo de ensaio e posteriormente adicionou-se fenolftaleína. Observou-se a
coloração da solução e anotou-se o resultado.

Experimento 6: Alumínio

1.
x

Com o auxílio de uma pinça foram adicionadas raspas de alumínio à tubos de ensaio
contendo (a) água, (b) ácido clorídrico diluído e (c) hidróxido de sódio diluído. O mesmo foi
feito em béqueres com as respectivas soluções, porém aquecidas, com auxílio de uma chapa
de aquecimento.

2.

Primeiramente tratou-se raspas de alumínio com uma solução cloreto de mercúrio


mergulhando as raspas de alumínio em um béquer contendo a solução do mesmo.
Posteriormente, com auxílio de uma pinça, as raspas de alumínio foram adicionadas em um
béquer com água, o mesmo foi aquecido em uma chapa de aquecimento.

3.

Em tubo de ensaio foi adicionada uma solução de sulfato de alumínio e potássio e,


posteriormente, com o auxílio de uma pipeta volumétrica foi adicionado, gota a gota, solução
de hidróxido de sódio. Após, foi adicionado cloreto amônio sólido e, com auxílio de uma
lamparina, a solução foi aquecida.

4.

Em tubo de ensaio foram adicionados, com auxílio de uma pipeta volumétrica, uma
solução de sulfato de alumínio e potássio, uma solução de amoníaco e, posteriormente, foram
adicionadas gotas de ácido tartárico.

Experimento 6:

Em tubo de ensaio foi adicionado, com auxílio de uma espátula, alumínio sólido. Com
o auxílio de uma pipeta volumétrica, foram adicionadas também algumas gotas de ácido
sulfúrico concentrado. Em seguida, molhou-se uma tira de papel filtro em cromato de
potássio. Com uma lamparina, foi feito o aquecimento do tubo de ensaio, fazendo com que o
papel filtro ficasse em contato com o gás liberado.

Experimento 5: Alúmen de alumínio a partir do metal

Em um béquer de 250 mL foi pesado 1,021 g de alumínio em pequenos pedaços, com


o auxílio de uma proveta foi adicionado 50 mL de solução 1,4 mol/L de KOH (procedimento
realizado na capela de exaustão). Nesta etapa há a liberação de hidrogênio que é altamente
inflamável, o que justifica o uso da capela. Não foi necessário aquecer para completar a
xi

reação. Depois, em chapa de aquecimento e agitador magnético, foi aquecida até diminuir o
volume pela metade juntamente com agitação constante. Após 30 minutos a solução foi
filtrada à vácuo – com auxílio de um kitassato e uma bomba de vácuo. Após a filtração, a
solução foi colocada em banho de gelo. Após, foi adicionado aos poucos, com auxílio de uma
pipeta volumétrica, o ácido sulfúrico – nesse processo o ácido utilizado estava contaminado e
apresentou uma coloração marrom – foram adicionados 20 mL de ácido sulfúrico 9 mol/L.

Posteriormente, aqueceu novamente a solução em chapa de aquecimento com agitação


constante. Ao resfriar no banho de gelo não formou cristais, então foi aquecido novamente e
deixado resfriar em temperatura ambiente e, depois de uma semana, verificou-se a formação
dos cristais.

Então foi feita a decantação a fim de restarem só os cristais. Na aula seguinte, depois
de total secagem dos cristais que ficaram na dessecadora, foi feita a pesagem dos cristais.

Experimento 7: Carbono

1.

Com auxílio de uma pinça foi adicionada uma pequena porção de carbonato de sódio
sólido, e com uma pipeta volumétrica, foi vertida, gota-a-gota, uma solução de ácido
clorídrico 1 mol/L. Nesta etapa foi tentado transferir, com o auxílio de um funil de vidro, o
gás resultante da reação para um segundo tubo de ensaio preparado previamente com alguns
mL de hidróxido de bário.

2.

Com auxílio de uma espátula transferiu uma pequena quantidade de acetato de sódio
com mais uma certa quantidade de sulfato de hidrogênio e potássio para um gral e triturou-se
ambos. Foi feita a prova do olfato.

3.

Em tubo de ensaio foi adicionada uma ponta de espátula de ácido oxálico e dissolveu-
se com alguns mL de água deionizada. Com um papel indicador mediu-se o Ph da solução
resultando.

4.
xii

Em tubo de ensaio foi adicionado, com auxílio de uma proveta, 6 mL de uma solução
de ácido oxálico. Posteriormente, com auxílio de uma pipeta volumétrica adicionou-se
algumas gotas de ácido sulfúrico diluído. Após adicionou-se a essa solução, com auxílio de
uma pipeta volumétrica, 10 gotas de permanganato de potássio. Dividiu-se a solução obtida
entre dois tubos de ensaio, onde um dos tubos de ensaio foi aquecido com auxílio de uma
lamparina, enquanto o outro foi deixado em repouso por aproximadamente 20 minutos.
Observou-se e apontou-se as diferenças entre as soluções.

5.

Em tubo de ensaio preparou-se uma mistura, com auxílio de pipeta volumétrica, de


aproximadamente 1:1 de sulfato de cobre (II) e hidróxido de sódio. Posteriormente,
adicionando uma solução de tartarato de potássio e sódio ao mesmo tubo de ensaio.
Observou-se e pontuou-se os resultados obtidos.

6.

Em tubo de ensaio, com auxílio de uma pipeta volumétrica, adicionou-se 1 mL de


solução de nitrato de prata e mais 1 mL de solução de tartarato. Ao mesmo, foi adicionada
também com auxílio de uma pipeta volumétrica 1 gota de amoníaco 2 mol/L. Posteriormente,
aqueceu-se o tubo de ensaio com o auxílio de um tenaz de madeira e uma lamparina, tomando
cuidado para não agitar demais o tubo de ensaio.

Experimento 8: síntese do tetraiodeto de estanho

Primeiramente, em um vidro relógio foi pesado 1,008 g de estanho metálico e 2,5 g de


iodo em uma balança analítica. Com auxílio de um funil ambos os reagentes foram
transferidos para um balão volumétrico de fundo redondo de 250 mL. A esse balão foram
adicionados 25 mL de tolueno e uma pequena barra de agitação magnética.

Depois, este foi adicionado ao sistema de previamente montado com condensador de


refluxo. Com o auxílio de uma chapa de aquecimento com agitador magnético, juntamente em
banho de óleo, o balão foi aquecido por aproximadamente 30 minutos, juntamente com
agitação constante. Nesta etapa, não foi possível observar a sublimação. Após foi feita a
decantação para um frasco de Erlenmeyer, deixando o estanho que não reagiu dentro do
balão. A solução contida no Erlenmeyer foi colocada em banho de gelo.
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O estanho residual foi lavado com acetona e colocado em papel filtro para secar ao ar
livre. A pesagem foi feita na aula seguinte.

A solução contida no Erlenmeyer foi colocada em um béquer e em repouso por uma


semana aproximadamente, na capela de exaustão, tampada com um vidro relógio.

A separação e pesagem dos cristais não foram realizadas pois o produto obtido não o
obteve a coloração laranja que se era esperada, uma hipótese para isso ter acontecido é que os
reagentes não foram previamente tratados. O produto foi dissolvido em diclorometano e
colocado para recristalizar na capela de exaustão.

Experimento 9: nitrogênio

1.

Com o auxílio de pipetas volumétricas foram adicionadas partes iguais de soluções de


cloreto de amônio e de nitrito de sódio em um tubo de ensaio, posteriormente dividindo a
solução obtida entre duas alíquotas. A uma delas foram adicionas 5 gotas de ácido acético,
enquanto a outra foi deixada em repouso para ser usada como referência. Ambas foram
observadas por alguns minutos, onde as diferenças foram pontuadas e anotadas.

2.

Em três tubos de ensaio distintos foram adicionadas respectivamente uma ponta de


espátula de carbonato, cloreto e sulfato de amônio. Com o auxilio de um tenaz de madeira e
de uma lamparina os tubos foram aquecidos. O pH dos gases liberados foram medidos com
papeis indicadores e foi feita também a prova do olfato.

3.

Em tubos de ensaio distintos foram adicionadas soluções de sulfato de zinco, sulfato


de zinco (II) e de sulfato de cobre (II). Aos mesmos foram adicionadas gotas de solução de
amoníaco até o aparecimento e desaparecimento dos precipitados. Observou-se as diferenças
e pontuou-as.

4.

Em um tubo de ensaio, com o auxílio de uma pipeta volumétrica, foram adicionadas


partes iguais de sulfato de cobre e hidróxido de sódio 1,0 mol/L. Posteriormente, a solução
xiv

obtida foi divida entre dois tubos de ensaio. A uma delas foi adicionado sulfato de hidrazina e
à outra foi adicionado cloreto de hidroxilamônio.

5.

Em dois tubos de ensaio foram adicionadas pontas de espátula de nitrito de sódio. Em


um deles, com auxílio de uma pipeta volumétrica foi adicionado ácido sulfúrico concentrado e
no outro ácido clorídrico concentrado.

6.

Em um tubo de ensaio foram adicionados 2 mL de solução de nitrito de sódio diluído


com auxilio de uma pipeta volumétrica e vertidas algumas gotas de iodeto de potássio sobre o
mesmo. Após ainda, foram adicionadas algumas gotas de ácido acético.

7.

Em tubo de ensaio, com o auxílio de uma pipeta volumétrica, foram adicionadas 10


gotas de uma solução de sulfato de ferro (II), posteriormente diluídos com 5 mL de água
deionizada. À essa solução foram adicionadas algumas gotas de ácido sulfúrico concentrado.

8.

Em tubo de ensaio, com o auxílio de uma espátula foram adicionadas raspas de cobre,
e vertidos 3 mL de ácido nítrico concentrado, procedimento feito na capela de exaustão.

9.

Em tubo de ensaio foram vertidas 20 gotas de ácido nítrico 2 mol/L sobre dois
grânulos de zinco e, com auxilio de um tenaz de madeira e uma lamparina, o mesmo foi
aquecido por alguns instantes. Posteriormente, decantou-se a solução para um segundo tubo
de ensaio contendo uma ponta de espátula de NaOH, aqueceu-se novamente. Nesta etapa foi
feito o teste de pH com o papel indicador e o teste do olfato.

10.

Em tubo de ensaio, adicionou-se 2 mL de uma solução de nitrito de sódio e


acrescentou-se ao mesmo uma ponta de espátula de ureia sólida. Acidulou-se a mistura com 4
gotas de ácido clorídrico 6 mol/L.
xv

Experimento 10: fosforo

Experimento não realizado.

3.1 MATERIAIS UTILIZADOS

3.1.1 Vidraria

Experimento 1: metais alcalinos e alcalinos terrosos

1.

Placa de petri, pinça, capela de exaustão.

2.

Cadinhos de platina, fósforo (fonte inicial para a chama), espátula, capela de exaustão.

3.

Tubo de ensaio, espátula, pipeta volumétrica e béquer de 100 mL.

4.

Béquer, pipeta volumétrica, pinça, chapa de aquecimento.

5.

Béquer, pipeta volumétrica.

6.

Tubos de ensaio, pipeta volumétrica.

Experimento 2: Processo Solvay

1.

Kitassato, proveta, béquer, espátula, mangueira e fita para vedação.

Experimento 3: síntese de di-iodeto de zinco


xvi

Proveta, balança, Erlenmeyer, béquer, espátula, papel de pesagem, bastão de vidro,


kitassato, funil.

Experimento 4: Boro

1.

Béquer, pipeta volumétrica, chapa de aquecimento.

2.

Lamparina, tubo de ensaio, pipeta volumétrica, tenaz de madeira.

3.

Lamparina, tubo de ensaio, pipeta volumétrica, tenaz de madeira.

4.

Pipeta volumétrica, tubo de ensaio.

Experimento 5: Alumínio

1.

Tubos de ensaio, pinça.

2.

Tubo de ensaio, béquer, chapa de aquecimento, pinça.

3.

Lamparina, tubo de ensaio, espátula, pipeta volumétrica.

4.

Pipeta volumétrica, tubo de ensaio.

5.

Tubo de ensaio, lamparina, tenaz, papel filtro.

Experimento 5: Alúmen de alumínio a partir do metal


xvii

Béquer, pipeta volumétrica, chapa de aquecimento, peixinho magnético, bastão de


vidro, capela de exaustão, kitassato, funil de buchner, papel filtro, balança analítica, bomba de
vácuo.

Experimento 6: Boro

1.

Pipeta volumétrica, 2 tubos de ensaio, funil de vidro.

2.

Gral, espátula.

3.

Tubo de ensaio, pipeta volumétrica, papel indicador.

4.

Pipeta volumétrica, 2 tubos de ensaio, tenaz de madeira, lamparina.

5.

Tubo de ensaio, pipeta volumétrica.

6.

Tubo de ensaio, pipeta volumétrica, tenaz de madeira, lamparina.

Experimento 8: síntese do tetraiodeto de estanho

Balão volumétrico com fundo redondo de 250 mL, béquer de 250 mL, Erlenmeyer,
funil de Buchner, bomba de vácuo, balança analítica, chapa de aquecimento/ agitador
magnético, barra magnética, bastão de vidro, vidro relógio, papel filtro, pisseta de 100 mL.

Experimento 9: nitrogênio

1.

Pipeta volumétrica, tubo de ensaio.

2.
xviii

Espátula, tubos de ensaio, tenaz de madeira, lamparina.

3.

Tubos de ensaio, pipeta volumétrica.

4.

Tubos de ensaio, pipeta volumétrica, papel indicador.

5.

Tubos de ensaio, espátula, pipeta volumétrica, capela de exaustão.

6.

Tubo de ensaio, pipeta volumétrica.

7.

Tubo de ensaio, pipeta volumétrica, capela de exaustão.

8.

Tubo de ensaio, pipeta volumétrica, espátula, capela de exaustão.

9.

Tubo de ensaio, pipeta volumétrica, pinça, lamparina, tenaz de madeira, papel


indicador.

10.

Tubo de ensaio, espátula, pipeta volumétrica.

Experimento 10: fosforo

Experimento não realizado

3.1.2 Reagentes

Experimento 1: metais alcalinos e alcalinos terrosos


xix

1.

Etanol, sódio metálico, água, indicador (fenolftaleína).

2.

Etanol, cloretos de potássio, lítio, magnésio, cálcio, estrôncio, bário e sódio.

3.

Cloreto de magnésio, amoníaco em solução, cloreto de amônio, fosfato de hidrogênio


e ácido clorídrico.

4.

Água purificada, ácido clorídrico, raspas de magnésio, NaOH, fenolftaleína.

5.

Etilenodiaminotetra(acético), nitrato de cálcio, carbonato de sódio.

Experimento 2: Processo Solvay

NaCl, Na2CO3, NH4OH, HCl, gelo.

Experimento 3: síntese de di-iodeto de zinco:

Zinco, iodo, ácido acético, água destilada, etanol.

Experimento 4: Boro

1.

Ácido bórico, água, fenolftaleína.

2.

Tetraborato de sódio, fluoreto de cálcio, ácido sulfúrico.

3.

Tetraborato de sódio, ácido sulfúrico, metanol.

4.
xx

Fenolftaleina, solução de tetraborato de sódio.

Experimento 5: Alumínio

1.

Água destilada, ácido clorídrico, hidróxido de sódio, raspas de alumínio.

2.

Solução de cloreto de mercúrio (II), água destilada, raspas de alumínio.

3.

Solução de sulfato de alumínio e potássio, hidróxido de sódio, cloreto de amônio.

4.

Amoníaco, sulfato de alumínio e potássio, ácido tartárico.

5.

Alumínio sólido, ácido sulfúrico, cromato de potássio.

Experimento 5: Alúmen de alumínio a partir do metal

Alumínio, ácido sulfúrico, hidróxido de potássio 1,5 mol/L.

Experimento 6: Boro

1.

Carbonato de sódio sólido, ácido clorídrico e hidróxido de bário.

2.

Acetato de sódio e sulfato de hidrogênio e potássio.

3.

Ácido oxálico, água deionizada.

4.

Ácido sulfúrico, ácido oxálico, permanganato de potássio.


xxi

5.

Sulfato de cobre (II), hidróxido de sódio, tartarato de potássio e sódio.

6.

Nitrato de prata, tartarato, amoníaco.

Experimento 8: síntese do tetraiodeto de estanho

Estanho metálico, iodo molecular, tolueno, acetona, éter de petróleo.

Experimento 9: nitrogênio

1.

Cloreto de amônio, nitrito de sódio, acido acético diluído.

2.

Carbonato, cloreto, sulfato de amônio.

3.

Sulfato de zinco, solução de amoníaco, sulfato de níquel (II) e sulfato de cobre (II).

4.

Sulfato de cobre, hidróxido de sódio 1,0 mol/L, sulfato de hidrazina, cloreto de


hidroxilamonio.

5.

Nitrito de sódio, ácido sulfúrico concentrado, ácido clorídrico concentrado.

6.

Iodeto de potássio, nitrito de sódio, ácido acético diluído.

7.

Nitrato de sódio, sulfato de ferro (II), ácido sulfúrico concentrado.

8.
xxii

Ácido nítrico concentrado, raspas de cobre.

9.

Ácido nítrico 2 mol/L, grânulos de zinco, hidróxido de sódio sólido.

10.

Nitrito de sódio, ureia solida, ácido clorídrico.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Experimento 1: metais alcalinos e alcalinos terrosos

1.

Foi possível observar a formação de hidróxido a partir da reação de sódio com etanol e
água. Onde o etóxido de sódio é uma base forte e verificou-se o caráter básico com um
indicador. De acordo com as reações:
+ ¿+ H 2 ¿

2 CH 3 CH 2 OH +2 Na →2 CH 3 CH 2 O−¿ Na ¿

2 H 2 O+2 Na→ 2 NaOH + H 2

Verificou-se que com o etanol a reação ocorre de forma mais suave quando comparada
com a reação do sódio com a água.

Na reação do sódio com água o sódio atua como redutor e o hidrogênio como
oxidante. A reação é espontânea, pois ocorre sem adição de nenhuma energia externa. Além
disso, o valor da variação na energia livre de Gibbs ( ΔG) é negativo, já que a reação é
exotérmica.

2.

Foi possível verificar as colorações geradas nos testes de chama para cada metal, onde
é possível diferenciá-los.
xxiii

No teste de chama os elétrons são excitados para um nível superior de energia pelo
calor, quando o elétron retorna ao estado de energia original é emitido um fóton, ou seja, é
liberada a energia que foi absorvida. No caso dos metais do Grupo 1 a energia é emitida na
forma de luz visível, provocando o aparecimento das cores características na chama. Assim, a
cor é decorrente das transições eletrônicas em espécies de vida curta que se formam
momentaneamente na chama, que é rica em elétrons. Exemplificando, no caso do sódio, os
íons são temporariamente reduzidos a seus átomos:

+¿+e→ Na ¿
Na

No experimento foi possível verificar as respectivas colorações: potássio (violeta),


lítio (vermelho), magnésio (branco), cálcio (vermelho), estrôncio (vermelho escuro), bário
(verde) e sódio (amarelo);

3.

MgCl 2 ( aq ) + NH 4 OH ( aq ) + Na2 HPO 4 ( s )+5 H 2 O (l ) → 〖 Mg ( NH 〗¿ ¿ 4 ) ( PO 4 ) ∙ 6 H 2 O ( s ) +2 NaCl ( a

Observou-se a formação de um precipitado a partir de um sal, onde o mesmo é solúvel


em ácido.

Um sal misto é formado por dois cátions diferentes. O efeito do íon comum acontece
quando há uma perturbação do sistema afetando o equilíbrio, ou seja, quando é adicionado
mais de um íon que já era pertencente ao sistema da reação, de acordo com o princípio de Le
Chatelier, tende a se deslocar. A hidrólise de sais é o equilíbrio químico que acontece após a
adição de um sal à água, ou seja, interação dos íons do sal com os íons da água.

4.

Neste teste verificou-se o comportamento do magnésio diante de diferentes meios,


como descrevem as reações a seguir:

Reação de ativação do Mg: 2 Mg(s)+O2 (g)→ 2 MgO(s)

MgO ( s ) +2 HCl(aq)→ MgCl 2 (s)+ H 2 O(l)

Reação com H2O: Mg (s )+ 2 H 2 O(l)→ Mg ( OH )2 ( aq)+ H 2 (g)

Reação com o HCl: Mg (s )+ 2 HCl(aq)→ MgCl 2 (aq)+ H 2 (g)


xxiv

Foi possível verificar que após remover a camada de óxido da superfície do metal o
magnésio reage com água e com o ácido clorídrico liberando gás hidrogênio. As reações são
intensificadas quando a quente.

5.

Foi possível observar a solubilização do precipitado quando é adicionado um agente


complexante, de acordo com a reação:

CaCO3 ( aq )+ Na2 H 2 edta(aq)→Ca [ edta ] ( aq)+ Na


2−¿(aq)¿

A reação forma um complexo octaédrico, onde primeiramente é formado H 2CO3 e o


EDTA fica na forma de EDTA 4- ficando mais complexante (teoria de Bronsted-Lowry). O
EDTA “abraça” o íon cálcio causando a solubilização (teoria ácido-base de Lewis).

6.

Neste experimento testou-se a solubilidade dos cloretos dos metais de cálcio, estrôncio
e bário. Seguem as reações químicas:

1. CaCl2 (aq)+(NH ¿¿ 4)2 CO3 (aq)→ CaCO3 (s)+2 NH 4 Cl (aq)¿

2. CaCl2 ( aq)+ Na2 SO 4 (aq)→CaSO 4 (aq)+2 NaCl(aq)

3. CaCl2 (aq)+ K 2 Cr O 4 (aq)→ KCl(aq)+CaCr O 4 (s )

4. Sr Cl 2 (aq)+(NH ¿ ¿ 4)2 CO 3 (aq )→ 2 N H 4 Cl (aq)+ Sr (C O3 )( s)¿

5. Sr Cl 2 (aq)+ Na2 SO4 (aq)→ 2 NaCl(aq )+ Sr SO 4 (s )

6. Sr Cl 2 (aq)+ K 2 Cr O4 (aq)→ KCl (aq)+SrCr O4 (s)

7. BaCl2 (aq)+(NH ¿ ¿ 4)2 CO 3 (aq)→ BaC O3 (s)+ NH 4 Cl(aq)¿

8. BaCl2 (aq)+ Na2 SO4 (aq)→ NaCl(aq)+Ba SO4 (s)

9. BaCl2 (aq)+ K 2 Cr O 4 (aq)→ KCl (aq)+ BaCr O4 (s)

Os precipitados das reações 1, 4, 5, 7 e 8 apresentaram coloração branca, enquanto as


reações com K2CrO4 apresentaram coloração amarela. Conforme representado na TABELA 1:

TABELA 1: SOLUBILIDADE
xxv

(NH4)2CO3(aq) Na2SO4(aq) K2CrO4(aq)

CaCl2(aq) Precipita branco Solução solúvel Solução de coloração


amarela

SrCl2(aq) Precipita branco Precipita branco Solução de coloração


amarela

BaCl2(aq) Precipita branco Precipita branco Precipitado de coloração


amarela

Experimento 2: Processo Solvay

O objetivo do experimento era obter hidrogenocarbonato de sódio e/ou o carbonato de


sódio a partir da reação do cloreto de sódio com carbonato de cálcio. Entretanto, como não
havia gelo seco no laboratório, o objetivo da aula foi sintetizar o CO 2 para, posteriormente,
seguir com o experimento para obter o produto final.

O experimento falhou não formando precipitado, a reação não foi completada.

Reação: Na2 CO 3 +2 HCl → 2 NaCl+ H 2 O+CO 2

Experimento 3: Síntese de di-iodeto de zinco

Tabela 2: dados da síntese de di-iodeto de zinco

Dados de pesagem extraídos do experimento:

Massa do Erlenmeyer vazio (g) 70,648 g

Massa do béquer vazio (g) 82,856 g

Massa do Erlenmeyer + a massa do zinco que 71,001 g


sobrou (g)

Massa do béquer + iodeto de zinco (g) 84,177 g

Massa do iodeto de zinco (g) 1,321 g


xxvi

Foi sintetizado ZnI2 a partir da reação espontânea de zinco com iodeto.

Reação: Zn ( s )+ I 2 (s)→ ZnI 2 (s)

Dados: massa molar do Zn: 65,4 g; massa molar do iodo molecular: 253,8 g; massa
molar do ZnI2: 319,5 g, massa de Zn: 1,025; massa de I2: 1,012

Calculo para o reagente limitante:

1,025 g de Zn 253 , 8 g de I 2
∙ =3 , 97 g de I 2
g de I 2 65 , 4 g de Zn

1,012 g de I 2 65 , 4 g de Zn
∙ =0 ,26 g de Zn
g de Zn 253 , 8 g de I 2

Portanto, o reagente limitante neste experimento é o iodo.

Experimento 4: boro

1.

Verificou-se que o ácido bórico é solúvel em água se comportando como um


monobásico, ele não doa prótons para o solvente como a maioria dos ácidos, mas aceita íons
OH-. Portanto, é um ácido de Lewis. Ele reage parcialmente com a água para formar H 3O+ e
[B(OH)4]- se comportando como um ácido fraco.

2.

Verificou-se neste experimento que a chama quando em contato com o produto volátil
da mistura apresenta coloração verde, que é uma cor característica do boro.

Possíveis mecanismos de reação:

Na2 B4 O7 (aq)+ 6 CaF 2 (aq)+7 H 2 SO 4 (aq)→ 4 BF3 (g)+6 CaSO 4 (s)+ Na2 SO4 (aq)+ 7 H 2 O(l)

Na2 B4 O7 ( s)+ H 2 SO4 (aq)+5 H 2 O(l)→ 4 H 3 BO 3 (aq)+ Na2 SO4 (aq)


xxvii

4 H 3 BO 3 (aq)+6 CaF 2(aq)+6 H 2 SO4 ( aq)→ 4 BF 3 (g)+ 6 CaSO4 (s )+12 H 2 O(l)

3.

Na2B4O7(s) + 12CH3OH(aq) + H2SO4(aq) → 4B(CH3O)3(g) + 7H2O(l) + Na2SO4(aq)

Como no experimento anterior, foi possível verificar a coloração verde no composto


volátil que sai da chama, característico do boro.

Usa-se o ácido sulfúrico concentrado para forçar B 4O7 a se comportar como um óxido
básico quando reagem com compostos fortemente ácidos. Produzindo um sal e água, e o boro
fica na forma volátil.

4.

Em solução o boro reage com a água se comportando como ácido fraco liberando íon
H3O+, o que, resulta em solução ácida. No experimento verificou-se o pH em torno de 4 para a
solução de tetraborato de sódio.

Experimento 4: alumínio

1.

Neste experimento verificou-se a estabilidade do alumínio frente à água, ácido


clorídrico e hidróxido de sódio. Diante da água não se observou reação por conta da camada
passivadora de óxido. O alumínio é um metal que pode reagir no meio ácido e no meio básico,
como é exemplificado nas reações:
3 +¿(aq )+3 /2H 2 ( g)¿

Al(s)+3 H +¿(aq)→ Al ¿

−¿(aq)+ H 2 (g) ¿
( ) O ( l ) → [ Al ( OH ) 4 ]
Al ( s ) +OH −¿ aq +H 2 ¿

Foi possível verificar as bolhas de gás hidrogênio em ambos os testes de hidróxido de


sódio e com ácido clorídrico.

2.

Foi possível verificar que, ao tratar as raspas de alumínio com HgCl 2, o alumínio passa
a reagir com a água, como é exemplificado nas reações:
xxviii

2 Al ( s ) +3 HgCl 2 ( aq ) →2 AlCl 3 ( aq )+ 3 Hg(l)

2 Al ( Hg ) (aq)+6 H 2 O ( l ) →2 Al ( OH )3 ( s ) +3 H 2 (g)

3.

Neste experimento observou-se a formação do precipitado de alumínio em meio


básico, e, posteriormente, o desaparecimento do mesmo frente excesso do mesmo. De acordo
com as reações:
−¿( aq)→ Al (OH )3 ( s) ¿

Al3 +¿ ( aq)+3 OH ¿

−¿( aq)¿

Al ( OH )3 ( s ) +OH −¿ (aq )→[ Al (OH ) ] 4


¿

E, após juntar cloreto de amônio:


+ ¿( aq)→ Al (OH )3 (s )+ NH 3 (aq) ¿
−¿ ( aq ) +NH 4 ¿
[ Al ( OH )4 ]
Al ¿

Foi possível verificar que o precipitado formado é solúvel em excesso de reagente


tanto para o hidróxido de sódio quanto para o cloreto de amônio.

4.

Neste teste foi possível observar que o precipitado de alumínio é solúvel quando em
contato com o ácido tartárico. Isso pode ser explicado pelo poder quelante do ácido tartárico.

5.

De acordo com a reação redoz, neste teste foi possível perceber a perda de cor do
cromato de potássio, isso pode ser explicado pela mudança no estado de oxidação do Cr – que
reduziu de +6 para 0.

Reação:
2−¿ (aq )+2H O (l) ¿
2
3+¿ (aq )+SO ¿
+ ¿ (aq )→Cr 4
¿
2−¿ ( aq ) +3 SO2 ( g) +H ¿
2 Cr O4

Experimento 5: alúmen de alumínio a partir do metal


xxix

Neste experimento foi sintetizado o alúmen de alumínio e potássio a partir do alumínio


metálico e hidróxido de potássio.

A síntese do sulfato duplo de alumínio e potássio ocorre a partir de uma reação de


ácido-base. O metal alumínio reage muito pouco com soluções ácidas diluídas, pois a sua
superfície se encontra protegida por uma camada de óxido de alumínio (Al 2O3), sendo
necessária a utilização de soluções alcalinas para dissolver a mesma e, em seguida, “atacar” o
metal para a formação do ânion [Al(OH)4]-(aq):

+¿ ( aq ) +2[ Al(OH )¿¿ 4] ( aq ) +3 H 2 (g)¿¿


2 Al ( s ) +2 KOH ( aq ) +6 H 2 O ( l ) →2 K

Adição de ácido sulfúrico ao filtrado:


+ ¿ (aq )→ Al (OH )3 (s )+ H 2 O (l)¿
−¿ ( aq ) +H ¿
[ Al ( OH )4 ]

Excesso de ácido sulfúrico:

3+¿ (aq ) +3 H 2 O (l)¿

Al ( OH )3 ( s ) +3 H +¿ (aq )→ Al ¿

Resfriamento, filtragem e secagem dos cristais:


2−¿ (aq ) +12 H O (l)→ KAl SO
2 ( 4 )2 ∙12 H 2 O (s )¿
3+¿ (aq ) +2 SO4 ¿

K +¿ (aq )+ Al ¿

Experimento 6: Carbono

1.

Neste experimento esperava-se que ao transferir o gás CO 2 da reação de carbonato de


sódio com ácido clorídrico para o tubo de ensaio contendo hidróxido de bário formasse um
precipitado de BaCO3, como na reação:

1) Na2 CO 3 (s)+ 2 HCl (aq) →2 NaCl(aq )+ H 2 O(l)+ CO2 (g)

2) CO 2 (g)+ B a ( OH )2 (aq) → BaC O3 (s )+ H 2 O(l)

Porém, o experimento falhou, uma sugestão do que pode ter acontecido é que o
sistema foi mal vedado ou que se demorou ao vedar para transferir o gás de tubo e o gás foi
perdido. A reação (1) é uma reação de ácido-base enquanto a (2) é uma reação de
precipitação.
xxx

2.

O experimento consistiu em triturar os reagentes e fazer a prova do olfato. Foi possível


verificar que ao triturar acetato de sódio com sulfato de hidrogênio e potássio o cheiro
resultando é característico do ácido acético.

Reação:

NaC H 3 COO (s )+ KHS O4 (s) → NaKS O4 ( s)+C H 3 COOH (s )

3.

O ácido oxalático apresenta a seguinte fórmula estrutural:

Quando em solução apresenta o seguinte equilíbrio químico:

2−¿(aq) ¿

H 2 C2 O4 ( s ) +2 H 2 O ↔2 H 3 O +¿(aq)+C O
2 4 ¿

A liberação de íons H3O+ justifica o caráter ácido do composto, medido como 4 pelo
papel indicador.

4.

O permanganato de potássio é um importante reagente em titulações redox. Como


exemplo para melhor entendimento condíramos que solução de permanganato de potássio é
vertida para a solução de ácido oxálico com uma bureta, e a cor roxa vai desaparecer à medida
que são formados os íons manganês (II) (quase) incolores e o dióxido de carbono. O
permanganato age como seu próprio indicador, pois o mais leve excesso de permanganato
confere à solução um tom róseo:

[MnO4]– (aq) + 8H+(aq) + 5e– + Mn2+ (aq) + 4 H2O(l)

[C2O4]2– (aq) → 2 CO2(g) + 2e–

5.

Ao adicionar o sulfato de cobre juntamente com hidróxido de sódio há o aparecimento


de um precipitado de cor azul, característica do cobre. Ao adicionar o tartarato de potássio e
sódio o precipitado é totalmente dissolvido evidenciando a capacidade de coordenação do
tartarato.
xxxi

Reações:

CuSO 4 ( aq )+2 NaOH ( aq ) → Cu (OH )2 ( s )+ Na2 SO 4 ( aq )


−¿¿
4−¿ +2OH ¿
+ ¿+[Cu [ tar ]3 ] ¿

Cu(OH )2 +3 KNaC 4 H 4 O6 →3 Na+¿+3 K ¿

6.

Neste experimento observou-se uma série de modificações. Primeiro, forma um


precipitado branco ao juntar o nitrato de prata com o tartarato, ao adicionar o amoníaco
percebe-se que esse precipitado vai dissolve. Ao aquecer, o líquido apresenta uma aparência
prateada, com brilho metálico, uma propriedade da prata: espelhado.

Todas as fases desse experimento podem ser exemplificadas pelas reações:


−¿( aq) ¿
+¿( aq)+2 NO3 ¿
+¿(aq)+K ¿
2 AgNO 3 (aq)+ NaKC 4 H 4 O6 (aq)→ Ag 2 C 4 H 4 O 6 ( s)+ Na

2−¿(aq)+ 4 H 2 O (l)¿
+¿ ( aq ) +C 4 H 4 O6 ¿
AgC 4 H 4 O 6 ( s)+ 4 NH 4 OH (aq )→ 2 [ Ag ( NH 3 )2 ]

−¿ ( aq) +4 H O( l)¿
2
2−¿ ( aq ) → 2Ag( s )+ 4NH ( aq ) +CH COO ¿
+ ¿ (aq )+ C 4 H4 O6
3 3

−¿ ( aq ) +2 [ Ag ( NH 3 )2]
¿
¿
2 OH

É possível verificar que o tartarato atua como agente redutor, sendo que esta é uma de
suas propriedades.

Experimento 8: síntese do tetraiodeto de estanho

No trabalho desenvolvido, o iodeto de estanho (IV) é preparado por reação direta do


estanho metálico com iodo, na presença de solventes orgânicos em meio não aquoso. A
reação de formação do iodeto de estanho (IV) é uma reação de oxidação-redução.

Reação: Sn ( s )+ 2 I 2 (s )→ Sn I 4 (s)

Na síntese foi realizada a mistura dos reagentes estequiométricos num solvente e, em


seguida, um refluxo para que ocorra a formação do produto. O produto foi recolhido e
colocado num banho de gelo e água para que ocorresse a cristalização.

Experimento 9: nitrogênio

1.
xxxii

Neste experimento foi observada a formação de bolhas na solução que foi adicionado
o ácido acético.

A reação é de comproporcionamento onde,

D+ E → F

Em que D, E e F são espécies de um mesmo elemento e em que, necessariamente, o


número de oxidação da espécie F é intermediário entre os das espécies D e E.
A reação do experimento e os respectivos estados de oxidação do N:
NH 4 Cl ( aq )+ Na NO 2 ( aq ) → NaCl ( aq )+ NH 4 NO 2 (aq)
-2 +3 0

2.

Todos os três compostos apresentaram pH básico, com o teste do olfato, foi possível
sentir cheiro de amônia já que ao aquecer os compostos do experimento um dos compostos
voláteis a serem liberados era a amônia.

3.

Nas reações de precipitação deste experimento foi possível observar as formações dos
precipitados com as cores características de cada metal, sendo elas: para o zinco o precipitado
formado tem coloração branca, para o níquel a coloração é verde e para o cobre a coloração
obtida é azul.

4.

Neste experimento, ao juntar o hidróxido de cobre com o sulfato de hidrazina e o


mesmo com cloreto de hidroxilamonio, foram verificadas algumas mudanças significativas.
Primeiramente as soluções apresentaram precipitado de coloração azul, logo depois uma
coloração verde e por fim o precipitado ficou marrom bem escuro. Cogitasse que mais um de
reação tenha ocorrido para apresentar a coloração marrom ao final. As reações são de
precipitação.

5.

Neste experimento a reação realizada é de desproporcionamento, ou seja, uma reação redox


em que um mesmo elemento (neste caso o nitrogênio) sofre simultaneamente oxidação e
xxxiii

redução. Em outras palavras, o elemento que sofre desproporcionamento serve como seu
próprio agente oxidante e redutor. Portanto, um desproporcionamento é uma reação do tipo:

A → B+C

em que, A, B e C são espécies de um mesmo elemento e em que, forçosamente, o número de


oxidação da espécie A é intermediário entre os da espécie B e C.
A reação do experimento é:
+ ¿¿
+¿ ( aq ) → HNO 2( aq ) +Na ¿
NaNO2 ( s ) + H

N 2 O3 ( g ) → NO + NO 2

Estados de oxidação do N: +3 +2 +4

6.

Na reação:
+ ¿( aq) ¿
+ ¿(aq)+ 2 Na ¿
+ ¿ ( aq ) → I 2( aq ) +2 NO ( g ) +2 H2 O ( l ) + K ¿
2 KI ( aq )+ 2 NaN O2 ( aq ) +4 H

Foi possível observar no experimento a mudança de cor da solução para marrom, que
é uma cor característica do iodo molecular, foi possível verificar um gás incolor – o NO (g).
Na reação, o nitrogênio sofreu oxidação, indo de carga -3 para carga -2.

7.

A reação não pode ser observada pois o sulfato de ferro disponível em laboratório não
estava com a qualidade adequada.

8.

A reação de ácido nítrico com cobre é espontânea, dissolve o cobre formando


Cu(NO3)2 e libera um gás de coloração marrom característica do NO2.

9.

Na reação de oxirredução entre o ácido nítrico e o zinco, o nitrogênio sobre redução,


atuando como o agente oxidante. O pH da solução é básico e pelo teste do olfato foi possível
identificar o cheiro da amônia, que é o produto volátil da reação.
xxxiv

10.

Na reação de nitrito de sódio com a ureia em meio ácido, foi possível identificar a
formação de bolhas de gás na solução provenientes do CO 2 e do N2 que se desprendem em
forma gasosa.

Experimento 10: fosforo

Experimento não realizado.

6 CONCLUSÃO

Experimento 1:

A reatividade do magnésio em água apresentou um pH básico em temperatura


ambiente, a camada formada de MgO na superfície do metal impossibilita a oxidação total do
metal, o que mostra a baixa reatividade do metal em água. A reação sob aquecimento aumenta
a reatividade, o que pode ser comprovada pela liberação de gás hidrogênio.
Nos testes de precipitados, alguns casos foram observados precipitados, indicando a
parcial solubilidade de tais compostos. Quando feito o teste de chama do cloreto de bário, o
mesmo emitiu uma chama verde e do cloreto de cálcio uma chama vermelha.

Experimento 2:

O experimento proposto não pode ser concluído. Foi possível observar que é possível
obter CO2 a partir da reação do carbonato de sódio e ácido clorídrico.

Experimento 3: Síntese de di-iodeto de zinco

Neste experimento foi possível aplicar na prática alguns conhecimentos teóricos como
a estequiometria, o reagente limitante, reagente em excesso, conceito da reação de síntese,
entre outros. Foi sintetizado o di-iodeto de zinco e, de acordo com a massa obtida, feito o
cálculo estequiométrico resultou em um rendimento de 26,4 %.

Experimento 4: boro
xxxv

Nesta série de experimentos foi possível verificar na pratica algumas propriedades


conhecidas do boro, como a propriedade monoprótica do ácido bórico, como a coloração
característica do mesmo e suas propriedades ácido-base.

Experimento 5: alumínio

A partir dos resultados obtidos, pode-se concluir que os elementos do grupo 13,
especificamente o alumínio possui alta reatividade, porém, a formação de uma película de
Al2O3 dificulta sua reação com o ar, água e outros solventes e que através da remoção dessa
camada de óxido, as reações se processam de forma mais rápida.
Esse mesmo elemento, possui caráter anfótero, ou seja, reage como um ácido
(propriedade mais fraca) quando em contato com uma base e como uma base quando em
contato com um ácido.

Experimento 6: alúmen de alumínio a partir do metal

Com os testes realizados no final da experiência, pode-se concluir que foi possível
sintetizar e obter alúmen a partir de alumínio, através de uma reação ácido-base. Foi pesada a
massa de alúmen obtido resultando em 14,662 g e, através de cálculos estequiométricos,
determinou-se o rendimento da experiência tendo este sido de 83,3 %.

Experimento 7:

Foi possível aprender na pratica algumas propriedades importantes de compostos


inorgânicos contendo carbono.

Experimento 8:

Neste experimento de síntese, a primeira tentativa em obter o tetraiodeto de estanho


foi falha, cogitasse que o experimento não chegou no produto desejado porque os reagentes
não foram previamente tratados. O produto foi dissolvido em diclorometano e colocado para
recristalizar.

Experimento 9:

Com os experimentos realizados nessa aula pode-se aprender um pouco mais sobre as
características dos elementos da família dos elementos do grupo 15 (família do Nitrogênio),
como suas propriedades periódicas. Foi possível perceber também as particularidades do
xxxvi

nitrogênio com relação aos demais elementos da sua família, além das suas aplicações e
importância na indústria e no laboratório.
Em relação ao Nitrogênio foi possível observar que é um elemento pouco reativo, o
Fósforo é muito reativo, isso se deve a diferença de raio atômico e a disponibilidade de
orbitais d.
xxxvii

7 REFERÊNCIAS

Livros

HOUSECROFT, Catherine E.; SHARPE, Alan G. Química Inorgânica 4ª. edição. Vol. 1 e 2; Rio de Janeiro:
Editora LTC, 2013.

Lee, J. D. Química inorgânica não tão concisa. Tradução da 5ª ed. inglesa. Editora Edgard Blücher Ltda, 1999.

RAYNER-CANHAM, G.; OVERTON, T. Química Inorgânica Descritiva.

WELLER, M.; OVERTON, T.; ROURKE, J.; ARMSTRONG, F. Química Inorgânica, 6a. edição. Porto Alegre:
Bookman Companhia Editora, 2017.

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