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QUÍMICA ANALÍTICA

QUALITATIVA

Christian Boller
Primeiro, segundo e
terceiro grupos de cátions
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

„„ Diferenciar os cátions dos Grupos I, II e III.


„„ Descrever reações de identificação de cada grupo de cátions.
„„ Reconhecer técnicas de identificação dos cátions dos Grupos I, II e III.

Introdução
Observe ao seu redor: você é capaz de identificar substâncias inorgânicas
com facilidade? Com certeza não, pois o número de compostos orgânicos
naturais e aqueles obtidos por síntese vem alcançando valores espantosos.
Apesar disso, a química inorgânica possui um valor inestimável para
a humanidade e, sem ela, a síntese de uma variedade de compostos
orgânicos não seria possível. Apenas como curiosidade, elementos como
o cálcio (Ca), o zinco (Zn), o alumínio (Al), o estanho (Sn), o níquel (Ni), o
magnésio (Mg), entre outros, são utilizados em diferentes processos para
a produção de compostos orgânicos (OLIVEIRA; FABRIS; PEREIRA, 2013;
CARREÑO et al., 2002; CORDEIRO et al., 2011).
Neste capítulo, você verá como identificar esses e outros elementos e
diferenciá-los em grupos químicos de acordo com sua reatividade. Tam-
bém irá aprender a descrever e a dividir os cátions em grupos químicos,
denominados de I, II e III. Ao final, verá quais são as técnicas utilizadas
para reconhecer cada um dos cátions.

Diferenças entre os cátions dos Grupos I, II e III


Os cátions não existem na natureza como entidades químicas isoladas, somente
como átomos neutros, que formam os diferentes elementos conhecidos. Dessa
forma, quando você observa uma tabela periódica, deve constatar a presença
2 Primeiro, segundo e terceiro grupos de cátions

de nomes conhecidos como metais alcalinos, alcalino-terrosos, entre outras


nomenclaturas.
Para exemplificar, vamos observar o magnésio (Mg). Em sua forma iso-
lada ele é neutro, isto é, possui 12 prótons e 12 nêutrons. Quando átomos de
magnésio se agrupam, perdem elétrons da camada de valência e formam um
sólido metálico. Esse sólido metálico é formado por cátions de magnésio que
se mantêm unidos pela rede de elétrons que cada átomo, de forma isolada,
“perdeu” para o meio (Figura 1).
Essa forma de agrupamento de íons fornece para a estrutura final carac-
terísticas distintivas como brilho, refletividade, condutividade elétrica, male-
abilidade, entre outros atributos (ATKINS; JONES, 2012; RUSSELL, 1994).

Figura 1. Magnésio metálico e detalhe da ligação metálica.


Fonte: Adaptada de Bjoern Wylezich/Shutterstock.com; Nasky/Shutterstock.com.

Apesar da estabilidade, o magnésio metálico reage com outros compostos


como ácido clorídrico. Veja o exemplo de reações que envolvem o magnésio
(ATKINS; JONES, 2012):

Mg(s) + HCl (aq) → MgCl2(aq) + H2(g)


Mg(s) + H2O (l) → Mg(OH)2(aq) + H2(g).

Essa reatividade é relativa, isto é, depende de qual metal está envolvido


na reação. Assim, os metais são divididos em dois grupos distintos: nobres
(Cu, Fe, Au) e não nobres (Na, K, Mg, Ca).
Essa reatividade relativa é utilizada para identificar cada um dos cátions.
Neste tópico você irá verificar os cátions dos Grupos I, II e III, por isso,
deve familiarizar-se com os reativos utilizados: ácido clorídrico (HCl), ácido
Primeiro, segundo e terceiro grupos de cátions 3

sulfídrico (H2S — ou outro elemento que gere o sulfeto como a tioacetamida)


e solução tampão alcalina de NH3 / NH4OH (com tioacetamida).
Para você entender como ocorre o processo, apresentamos a lista completa
de todos os cátions envolvidos. Cada cátion possui reatividade seletiva com
determinados tipos de reagente e, entre parênteses, foram incluídos os cátions
que possuem reatividade semelhante.

„„ (Ag+, Pb+2, Hg2+2);


„„ (Hg+2, Cu+2, Cd+2, Bi+3, As+3, Sb+3, Sn+2);
„„ (Al+3, Cr+3, Zn+2, Mn+2, Fe+3, Co+2 e Ni+2).

O primeiro grupo representado é denominado de Grupo I, pois reagem


com ácido clorídrico; o segundo grupo denomina-se Grupo II por causa de sua
reação com tioacetamina (gerador de H2S); e o terceiro é chamado de Grupo
III pela reação com tioacetamida em meio alcalino tamponado.
Para entender como ocorre essa separação veja os seguintes exemplos: todos
os cátions do Grupo I — a prata (Ag+), o chumbo (Pb+2) e o íon mercuroso
(Hg2+2) — são solúveis somente ligados ao ânion nitrato. Durante a reação
de identificação desses elementos, é utilizado ácido clorídrico que reage com
os íons formando cloretos insolúveis. Entre eles, o cloreto de chumbo é uma
exceção, pois precipita em soluções aquosas frias, mas possui certa solubilidade
em soluções quentes. Esse critério é utilizado como diferencial para separar
o chumbo dos outros precipitados.
A reação é visualizada no momento em que o ácido é adicionado ao lí-
quido com os cátions do Grupo I. Isso ocorre porque a reação é instantânea e
forma um precipitado branco na superfície de contato dos dois líquidos. Esse
precipitado, por ser mais denso do que a água, acaba por se decantar no fundo
do frasco onde a reação é feita.
Os cátions do Grupo II não são reagentes com ácido clorídrico, portando,
mesmo que estejam presentes em uma solução quando o HCl é adicionado,
nada irá acontecer.

O fato de não ocorrer reação ao adicionar um agente precipitante não indica que a
solução é pura, isto é, que existe apenas água. Lembre-se sempre da possibilidade da
presença de um elemento não reagente com o reativo adicionado.
4 Primeiro, segundo e terceiro grupos de cátions

Para o Grupo II é necessário adicionar ácido sulfídrico (H2S). Faça esse


teste em capela de exaustão de gases, pois o ácido sulfídrico possui odor
característico de enxofre, que pode ser minimizado pelo uso da tioacetaminda
(gera H2S no meio reacional). Para cátions do Grupo II, como o íon mercúrico
(Hg+2), o cobre (Cu+2), o cádmio (Cd+2), o bismuto (Bi+3), o arsênio (As+3) o
antimônio (Sb+3) e o estanho (Sn+2), formam-se de precipitados de cores distintas
que variam de branco, amarelo até azul. Todos são totalmente insolúveis e o
valor do constante do produto de solubilidade (Kps) indica que praticamente
não existem íons em solução, mesmo em equilíbrio.

A solubilidade dos sais de sulfeto é tão baixa que é possível afirmar que não existem
íons em solução. Dessa forma, ambientes terrestres que possuem minas de enxofre
possuem baixíssima fertilidade, pois não existem cátions essenciais disponíveis para
a absorção dos vegetais.

O Grupo III é composto por cátions que não precipitam em meio ácido,
somente em meio alcalino com H2S. É necessário observar que os cátions do
Grupo II também precipitam em meio alcalino. A reação torna-se específica
pelo controle estrito do pH. Assim, o pH da reação dos cátions do Grupo II deve
ser ácido, enquanto que os do Grupo III obrigatoriamente devem ser alcalinos.
Agindo dessa forma, você encontrará precipitados de sulfetos zinco (Zn+2),
manganês (Mn+2), ferro (Fe+3), cobalto (Co+2) e níquel (Ni+2). A exceção à regra
fica por conta dos cátions de alumínio (Al+3) e de cromo (Cr+3) que, por serem
instáveis na forma de sulfeto, reagem em solução formando precipitados de
hidróxido de alumínio e hidróxido de cromo.

Reações de identificação de cada grupo

Cátions do Grupo I
Como mencionado, o Grupo I é assim denominado pois são elementos que
reagem com HCl. Para entender o processo, acompanhe a reação genérica
abaixo.
Primeiro, segundo e terceiro grupos de cátions 5

X+(aq) + HCl (aq) → XCl (s) + H+(aq)

Essa reação só acontece com elementos do Grupo I, ou seja, com íon chumbo
(Pb+2), prata (Ag+) e mercúrio I (Hg2+2). Com os outros elementos, essa reação
não ocorre, isto é, o precipitado não se forma e os íons permanecem em solução.
Acompanhe uma reação para compreender o processo:

Ag+(aq) + HCl (aq) → AgCl(s) + H+(aq) (velocidade alta)


AgCl(s) ⇌ Ag+(aq) + Cl– (aq) (velocidade baixa)

Você deve ter percebido que existem duas situações distintas ocorrendo
ao mesmo tempo. A primeira, com velocidade alta, é uma reação química em
que ocorre a formação de cloreto de prata (AgCl), a segunda é um processo
lento em que parte do cloreto de prata tende a se ressolubilizar (processo
físico-químico) no meio (RUSSELL, 1994).

A solubilização de uma substância não é um processo químico, pois não envolve


uma reação. Ela é classificada como um fenômeno físico-químico e envolve apenas a
separação dos íons presentes na amostra.

Na prática, a segunda etapa é muito lenta e não é perceptível. No entanto, é


possível de ser calculada. Assim, mesmo os sólidos mais insolúveis apresentam
uma ínfima parte solubilizada no meio. Entenda como isso ocorre a partir da
equação da velocidade:

AgCl(s) ⇌ Ag+(aq) + Cl– (aq)


v1 = k1[Ag+][Cl–] v2 = k 2[AgCl]

Considerando que a velocidade das duas reações após o equilíbrio ter


sido atingido é igual, k1[Ag+][Cl-] = k 2[AgCl]. Isolando-se os termos, temos:

k2 [Ag+][Cl–]
= ∴ Kps = [Ag+][Cl–]
k1 [AgCl]
6 Primeiro, segundo e terceiro grupos de cátions

A segunda parte da equação apresentada é a utilizada para representar o


equilíbrio químico envolvendo sólidos. Isso ocorre pois a concentração do
sólido não muda ao longo do tempo, somente a concentração dos íons. Assim,
a partir de experimentos de precipitação controlada, é possível determinar a
quantidade mínima de íons necessária para ocorrer a precipitação, indicada
pelo valor Kps. No exemplo específico do cloreto de prata, o valor do Kps é de
1,5 10 -10 (VOGEL, 1981). Acompanhe o raciocínio:

AgCl ⇌ Ag+ + Cl–


(s) (aq) (aq)

X X

Observe que para ocorrer a formação de AgCl a quantidade necessária


é equimolar, portanto, é necessária a mesma quantidade x de cada um dos
íons. Logo:

Kps = [Ag+][Cl–]

Kps = x × x

Kps = x2

1,5 × 10–10 = x2

x = √1,5 × 10–10

x = 1,22 × 10–5 mol/L

Você pode perceber que qualquer quantidade superior a 1,2210 -5 de cada


um dos íons é suficiente para precipitar na forma de cloreto de prata. Esse
valor é muito inferior à concentração das soluções preparadas em laboratório,
assim, é praticamente impossível não ocorrer a formação de precipitado ao
juntarmos uma solução com prata com outra com cloro.
Da mesma forma, ocorre a precipitação do mercúrio I e do chumbo com
ácido clorídrico, com Kps igual a 3,510 -18 e 2,410 -4, respectivamente. Compare
os valores dos três Kps apresentados e verá que, entre os três, o cloreto de
chumbo é o mais solúvel.
Primeiro, segundo e terceiro grupos de cátions 7

Agora responda, por que os outros elementos não precipitam na forma


de cloreto? Porque o Kps dos outros cloretos é elevado e, portando, os íons
permanecem em solução.

Convidamos você a fazer o mesmo exercício anterior. Utilizando o Kps do cloreto de


mercúrio I e do cloreto de chumbo, calcule a quantidade de íons solúveis no meio em
uma solução saturada. Você deve encontrar as respostas: 1,8710 -9 e 0,015, respectiva-
mente. Logo, o chumbo tende a ser solúvel no meio aquoso e pode tornar-se tóxico
ao meio ambiente e ao homem.

Cátions do Grupo II
Para separar os elementos do Grupo II, o processo é o mesmo do Grupo I,
acompanhe:

X+(aq) + H2S (aq) → X2S (s) + H+(aq)

Precipitados formados por essa reação envolvem:

„„ sulfeto de mercúrio II (HgS – Kps = 410 –54);


„„ sulfeto de cobre (CuS – Kps = 110 –44);
„„ sulfeto de cádmio (CdS – Kps = 1,410 –28);
„„ sulfeto de bismuto (Bi2S3 – Kps = 1,610 –72);
„„ sulfeto de antimônio (Sb2S3 – Kps = 1,610 –93);
„„ sulfeto de estanho (SnS Kps = 610 –22).

A prata, o mercúrio I e o chumbo também precipitam na forma de sulfetos. Portanto,


deve-se obrigatoriamente retirá-los do meio por precipitação do HCl, sob o risco de
ocorrer coprecipitação com elementos do Grupo II.
8 Primeiro, segundo e terceiro grupos de cátions

Cátions do Grupo III


Por último, veja as reações de identificação dos cátions do Grupo III. Elas
envolvem o uso de uma solução tampão de amônia (NH4Cl / NH3) na presença
de H2S (ou tioacetamida).

X+(aq) + H2S(aq) X2S(S) + H+(aq)


NH4Cl / NH3

Assim, são formados os seguintes sulfetos:

„„ sulfeto de alumínio (Al2S3);


„„ sulfeto de cromo (Cr2S3);
„„ sulfeto de zinco (ZnS – Kps = 1 × 10 –23);
„„ sulfeto de manganês (MnS – Kps = 1,4 × 10 –15);
„„ sulfeto de ferro II (FeS – Kps = 4,0 × 10 –19);
„„ sulfeto de cobalto (CoS – Kps = 3 × 10 –26);
„„ sulfeto de níquel (NiS – Kps = 1,4 × 10 –24).

Você deve ter percebido que o sulfeto de alumínio e de cromo não possuem
Kps. Isso ocorre porque os dois são solúveis em meio aquoso, porém, precipi-
tam na forma de hidróxidos. Os dois sulfetos sofrem decomposição em meio
aquoso de acordo com a reação abaixo (VOGEL, 1981):

Al2S3 (aq) + H2O(l) → Al(OH)3(s) + H2S (g) Kps = 8,5 × 10 –23


Cr2S3 (aq) + H2O(l) → Cr(OH)3(s) + H2S (g) Kps = 2,9 × 10 -29

Para saber mais sobre os Kps de diversos compostos, acesse o link a seguir. Perceba
que os valores podem variar dos citados dependendo das condições experimentais,
no entanto, são semelhantes em ordem de grandeza.

https://goo.gl/fMq5e5
Primeiro, segundo e terceiro grupos de cátions 9

Você deve ter percebido que, até o momento, apenas separamos os cátions
em grupos. Essa primeira fase não permite a identificação de cada cátion de
forma individual. Vejamos a seguir, como proceder para confirmar cada um
dos cátions em uma amostra suspeita.

Técnicas de identificação dos Grupos I, II e III


Para identificar os cátions dos Grupos I, II, III, devem ser utilizadas chaves
de identificação, isto é, um conjunto de reações sequenciais que identificam
cada um dos cátions.
A primeira etapa já foi apresentada e envolve a reação com HCl, H2S e
H2S em meio alcalino tamponado. Veja na Figura 2 um mapa mental de como
ocorre o processo.

Amostra desconhecida

ácido clorídrico

precipita solúvel
GRUPO I GRUPO II

ácido sulfídrico (meio ácido)

insolúvel solúvel
GRUPO II GRUPO III

ácido sulfídrico (meio alcalino)

insolúvel
cromo, alumínio, zinco
manganês, ferro, cobalto, níquel

Figura 2. Mapa mental sobre o processo de separação dos diferentes grupos de cátions.
Fonte: Adaptada de Dias et al. (2016, p. 8-9; 13).

Agora você verá em detalhes como ocorrem as reações para cada um dos
elementos dos Grupos I, II e III.
10 Primeiro, segundo e terceiro grupos de cátions

Reações do Grupo I
Ao todo são três etapas para a identificação dos cátions Ag+, Hg2+2 e Pb+2.
Confira:

Ag+(aq) + Hg2+2(aq) + Pb+2(aq) + HCl(aq) → AgCl(s) + Hg2Cl2(s) + PbCl2(s)

Para identificar o cloreto de chumbo, o sólido é aquecido (solúvel em


água quente); após, é adicionado dicromato de potássio que reage formando
precipitado amarelo.

Pb+2(aq) + K 2CrO4(aq) → PbCrO4(s) + K+

Para identificar os cloretos de prata e mercúrio I, é adicionada amônia.


Após sua adição, o mercúrio I precipita como sólido negro e a prata solubiliza
como íon.

Ag+(aq) + Hg2+2(aq) + NH3(aq) → Ag(NH3)+(aq) + Hg0 (s)

A última reação envolve a acidificação do meio. O íon amoniato de prata


precipita como cloreto de prata (o íon cloreto presente no meio reage com a
prata).

Ag(NH3)2+(aq) + HNO3(aq) + Cl-(aq) → AgCl(s) + NH4NO3 (aq)

Reações do Grupo II
O número de cátions alocados no Grupo II é maior do que no Grupo I, lem-
brando que todos reagem com ácido sulfídrico.

Hg+2(aq) + Cu+2(aq) + Cd+2(aq) + Bi+3(aq) + As+3(aq)


+ Sb+3(aq) + Sn+2(aq) + H2S(g) →

HgS(s) + CuS(s) + CdS(s) + Bi2S3(s) + As2S3(s) + Sb2S3(s) + SnS(s)

Para separar cada um dos íons, acompanhe o fluxograma a seguir (Figura 3).
Primeiro, segundo e terceiro grupos de cátions 11

Figura 3. Fluxograma de análises dos cátions do Grupo II.


Fonte: Dias et al. (2016, p. 13).

Para ver as Figuras 3 e


4 em melhor resolução,
clique no link a seguir ou
acesse o código ao lado.

https://goo.gl/3g4J43

Reações do Grupo III


Assim como o Grupo II, o Grupo III compreende diversos cátions. A diferença
entre eles está no pH do meio. Os cátions do Grupo III não reagem com H2S em
meio ácido, somente em meio alcalino. Dessa forma, a reação é realizada em
uma solução tampão amônia, com cloreto de amônio (NH4Cl) e amônia (NH3):

Al+3(aq) + Cr+3(aq) + Zn+2(aq) + Mn+2(aq) + Fe+3(aq)


+ Co+2(aq) + Ni+2(aq) + H2S(g) →

Al(OH)3(s) + Cr(OH)3(s) + ZnS(s) + MnS3(s) + Fe2S3(s) + CoS(s) + NiS(s)


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Lembre-se, conforme visto, o sulfeto de alumínio e de cromo se decompõem


formando hidróxido de alumínio e hidróxido de cromo. A Figura 4, a seguir,
apresenta as reações de identificação de cada cátion do grupo.

Figura 4. Fluxograma de análises do cátion do Grupo III.


Fonte: Dias et al. (2016, p. 23).

ATKINS, P., JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio


ambiente. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. 922 p.
CARREÑO, N. L. V. et al. Nanopartículas catalisadoras suportadas por materiais cerâmicos.
Cerâmica, São Paulo. v. 48, n. 307, p. 163-171, jul.-set. 2002. Disponível em: <http://www.
scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0366-69132002000300010&lng=pt&nr
m=iso&tlng=pt>. Acesso em: 26 nov. 2018.
CORDEIRO, C. S. et al. Catalisadores heterogêneos para a produção de monoésteres
graxos (biodiesel). Química nova, São Paulo, v. 34, n. 3, p. 477-486, 2011. Disponível em:
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DIAS, S. L. P. et al. Química analítica: teoria e práticas essenciais. Porto Alegre: Bookman,
2016. 392 p.
OLIVEIRA, L. C. A.; FABRIS, J. D.; PEREIRA, M. C. Óxidos de ferro e suas aplicações em
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Disponível em: <http://quimicanova.sbq.org.br/detalhe_artigo.asp?id=2911>. Acesso
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RUSSELL, J. B. Química geral. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1994. v. 1. 622 p.
VOGEL, A. I. Química analítica qualitativa. São Paulo: Mestre Jou, 1981. 665 p.

Leitura recomendada
ROSA, G.; GAUTO, M.; GONÇALVES, F. Química analítica: práticas de laboratório. Porto
Alegre: Bookman, 2013. 128 p. (Série Tékne).
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