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Corrosão é a deterioração de metais pelo processo eletroquímico que ocorre nas reações de
óxido-redução.
CORROSÃO DO FERRO
O ferro oxida-se facilmente quando exposto ao ar húmido.
REVESTIMENTO DO FERRO
Uma maneira muito comum de proteger um metal da corrosão é a aplicação de uma
fina camada de outro metal para revestimento.
Um dos metais mais utilizados para revestir o ferro é o zinco, que forma o ferro galvanizado.
Outro metal utilizado é o estanho. Este tipo de revestimento é usado para a fabricação da folha-
de-flandres ou lata.
TIPOS DE CORROSÃO
1 Corrosão uniforme
Mais comum e facilmente controlável, consiste em uma camada visível de óxido de ferro pouco
aderente que se forma em toda a extensão do perfil. É caracterizada pela perda uniforme de
massa e consequente diminuição da secção transversal da peça.
Esse tipo de corrosão ocorre devido à exposição directa do aço carbono a um ambiente agressivo
e à falta de um sistema protector.
A corrosão uniforme pode ser evitada com a inspecção regular da estrutura e com o uso de ligas
especiais como o aço inoxidável.
Esse tipo de corrosão ocorre devido a formação de uma pilha electrolítica quando utilizados
metais diferentes. As peças metálicas podem se comportar como eléctrodos e promover os
efeitos químicos de oxidação e redução.
Os principais processos corrosivos por concentração diferencial são: a corrosão por concentração
iónica diferencial, a corrosão por arejamento diferencial, a corrosão em frestas e a corrosão
filiforme.
4. Corrosão selectiva
Embora difícil de evitar, podem ser tomadas diversas medidas para prevenir ou atenuar a
corrosão de um metal, algumas das quais já referidas. Como exemplos temos:
b) Passivação (certos metais sofrem oxidação dando origem a finas películas de óxidos estáveis,
que impedem posterior corrosão – exemplo: anodização do alumínio).
c) Revestimentos metálicos;
Alguns outros factores influem na velocidade de corrosão, principalmente porque actuam nos
fenómenos de polarização e passivação.
1- Arejamento do meio corrosivo: como foi dito anteriormente oxigénio funciona como
controlado dos processos corrosivos.
Uma reacção de oxidação – redução é uma reacção em que ocorre transferência de electrões.
Oxidante é a espécie química que, numa reacção química, capta electrões, isto é, é reduzida,
provocando a oxidação da outra espécie. O oxidante é o aceitador de electrões.
Redutor é a espécie química que, numa reacção química, cede electrões, isto é, é oxidada,
provocando a redução da outra espécie química. O redutor é o dador de electrões.
Exemplo
O é a espécie que dá electrões, é o redutor, electrões esses que são aceites pela espécie
Um átomo que perde total, ou parcialmente, electrões está oxidado relativamente ao seu estado
elementar.
Um átomo que ganha electrões está reduzido em relação ao mesmo estado elementar.
Número de oxidação de um elemento, num dado estado, é a carga que um átomo desse
elemento adquire se os electrões, em cada ligação, forem atribuídos aos átomos mais
electronegativos.
De um ponto de vista prático e, sempre que se trate de uma reacção em meio aquoso, para acertá-
la, usando o método das semi-equações, há que aplicar as seguintes regras:
Uma equação redox, como qualquer outra equação química, deve estar certa quanto à massa e à carga.
c) Equação total:
Baseia-se na escrita de uma equação única, onde, a partir da variação dos números de oxidação
das espécies oxidada e reduzida, se prevê os coeficientes estequiométricos adequados ao acerto.
Como, por exemplo, a reacção do ácido nítrico concentrado com o cobre metálico, reacção da
qual resultam nitrato de cobre e dióxido de azoto.
Para este método torna-se imprescindível conhecer a variação dos números de oxidação dos
elementos presentes na reacção. A soma algébrica das variações dos números de oxidação em
reagentes e produtos tem de ser nula.
Em resumo,se se pretende acertar uma equação redox pelo método da variação dos números de
oxidação, há que usar as seguintes regras:
2) Identificar as espécies oxidadas e as espécies reduzidas. Para isso basta determinar os números
de oxidação dos vários elementos.
4) Prever, a partir do passo anterior, os coeficientes pelos quais se devem multiplicar as espécies
envolvidas na oxidação e na redução, de forma a que o aumento do número de oxidação de uma
das espécies seja numericamente igual ao decréscimo do número de oxidação da outra espécie.
Na prática, equivale a igualar o número de eletrões «perdidos» e «ganhos» por ambas as
espécies.
5) Proceder ao balanço de massa das restantes espécies presentes na reacção.
6) Efectuar o acerto de oxigénio e hidrogénio com moléculas de água e iões H+ se a reacção
ocorrer em meio ácido; utilizar moléculas de água e iões OH- se a reacção se processar em meio
básico, no menbro conveniente.
Na equação têm de figurar três átomos de azoto por cada dois de manganês.