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O história da aspirina é um famoso conto de muito sucesso na medicina, encontrou-se

resquícios da manipulação natural desse medicamento e conhecimento das propriedades que


ele causavam em papiros do antigo Egito, cerca de 3500 anos atrás. Na verdade o papiro
encontrado continha 877 medicamentos e explicava como prepará-los e suas funções, no
entanto o conhecimento era bastante rudimentar e não se atribuía as funções curativas aos
princípios ativos nem se conhecia todas as funções e os efeitos colaterais dos medicamentos.
Tal conhecimento não foi obtido por muitos anos até que Hipócrates, pai da medicina, passou
a analisar os medicamentos e realizar experimentos químicos com estes. Descobriu mais do
medicamento e suas funções este passou a ser utilizados na Europa e Ásia. Diversas povos,
como os indígenas norte-americanos e os sul-africanos, também desenvolveram remédios e
seus preparos e funções faziam parte do folclore da região.

Em 1763, a sociedade Royal de Londres publicou um artigo químico sobre sucesso do


tratamento em pacientes com febre. A química passou a ser realizada em laboratórios com
embasamento científico e com muito mais cuidado, obtendo cristais puros. Em muitas regiões
da Europa passou a estudar mais esse composto e diversos avanços foram feitos. O químico
alemão, Hermann Kolbe, que introduziu as práticas laboratoriais da aspirina e a utilizá-la em
outros compostos. Kolbe sofreu diversas críticas pelas suas práticas laboratoriais, mas foi o
responsável por transformar substancias inorgânicas em compostos orgânicos. Em um de seus
experimentos ele obteve o ácido acetilsalicílico. Assim Kolbe e Friedrich von Heyden passaram
a produzir esse ácido para utilizado na indústria farmacêutica, retirando de compostos naturais
e por praticas químicas obtendo o composto.

No entanto o medicamento passou a causar efeitos indesejados no paciente, como irritação


nas mucosos, vomito e ulceras, nesse momento a Bayer, indústria que estava produzindo o
medicamento, passou a realizar algumas mudanças na produção, o que melhorou o
medicamento para os pacientes e assim criou-se a aspirina, no entanto ela apresentava ainda
alguns problemas o que impedia seu uso prolongado. Passou a ser vendida em larga escala na
Europa e Estados Unidos, sofrendo algumas mudanças depois para diminuir os efeitos
colaterais. Assim passou a ser um medicamento presente em case todas as casas. Houveram
outras complicações, o que quase levou a falência das industrias, no entanto o medicamento
era muito conhecido e utilizado pela população, o que fez com que mais cientistas
trabalhassem e melhorassem o projeto. Assim o medicamento foi melhorado e passou a ser
utilizado de forma mais intensa, por se conhecer todas as propriedades do medicamento,
também passou a desenvolver novas práticas para a obtenção da aspirina. Enzimas passaram a
ser utilizadas como catalizadoras. Em setembro de 2004 passou a circular em todo sem
maiores complicações.

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