Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Ao longo dos anos, os seres humanos têm contado com as plantas para
suas necessidades mais básicas como alimentação, vestimenta, abrigo e
proteção. Ferramentas construídas a partir de matrizes plantas (folhas,
madeira, fibras) ou partes armazenáveis como (frutas e tubérculos). Plantas
são utilizadas também para fins adicionais como, setas e dardos venenosos
para caça, venenos em assassinatos, como alucinógenos em rituais,
estimulantes para aumento de resistência, no controle da fome e como fonte
de medicamentos (KINGHORN et al., 2008). Essa história se contrasta com a
da própria humanidade, a natureza tem proporcionado muitos benefícios para
humanidade ao longo dos milhares de anos de evolução, incluindo
ferramentas para as primeiras intervenções terapêuticas, restos antigos
encontrados de Neandertais continham vestígios de ervas medicinais,
revelando que os povos antigos utilizavam de plantas também com atividade
terapêutica e conservação de corpos. O Nei Ching é uma das mais antigas
obras de ciências médicas já produzidas e remonta ao trigésimo século a.C.,
alguns dos primeiros registros sobre o uso de produtos naturais foram
gravados em tabuas de argila em escrita cuneiforme na antiga Mesopotâmia
datam de 2600 a.C. (SPAINHOUR, 2005).
1550 a.C Papiro de Ebers Apresentava uma grande numero bruto de drogas e suas
receitas (e.x., sementes de mamona e goma Arábica)
460-377 a.C. Hipocrates “o pai da medicina” Descrição de diversas plantas e animais que poderiam ser
utilizadas na medicina.
370-287 a.C. Teofrasto Descrição de diversas plantas e animais que poderiam ser
utilizadas na medicina.
23-79 d.C. Plinio, O Velho Descrição de diversas plantas e animais que poderiam ser
utilizadas na medicina.
60-80 d.C. Dioscórides Escreveu De Materia Medica, que descrevia mais de 600
plantas medicinais.
131-200 d.C. Galeno Praticada medicina Galenica muito praticada em sua época.
Apenas uma pequena parte da biodiversidade mundial foi estudada para fins de
constatar alguma bioatividade, estima-se que existam no mundo
aproximadamente 250 mil espécies de plantas superiores, mas apenas 10%
destas já foram estudadas para a identificação de compostos quimicamente ativos
(CALIXTO, 2000). Além disso, novos estudos em plantas previamente estudadas
revelaram a presença de novos compostos ativos com potencial farmacológico,
estes compostos representam ainda fonte valiosa para novos compostos
bioativos. Sabemos que menos se sabe sobre as plantas do que sobre
organismos marinho como exemplo, (SAKER et al 2006).
BIBLIOGRAFIA INICIAL
CALIXTO, J.B.; Efficacy, quality control, marketing and regulatory guidelines for
herbal medicines (phytotherapeutics agents). BRAZILIAN JOURNAL OF
MEDICAL AND BIOLOGICAL RESEARCH, V. 33, p.179-189. 2000.
KINGHORN, A.D et al.; Drugs discovery from plants. Bioactive Molecules and
Medicinal Plants. Springer, 2008.
SAKER, S. D.; LATIF, Z.; GRAY, A. L.; Natural products isolation. 2 Ed. Totowa:
HUMANA PRESS. 2006.
SPAINHOUR, C.B; Natural products. Drug discovery handbook, 1º Ed. Hoboken:
JOHN WILEY & SONS, INC, p. 12-13, 2005.