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OFICINA DE ERVAS PANACÉIA
Conteúdo:
Introdução
HISTÓRIA E DEFINIÇÕES
A VISÃO HOLÍSTICA DA DOENÇA E O CORPO SUTIL
OS PRINCÍPIOS DA FITOTERAPIA E FITOENERGÉTICA
PLANTIO, CULTIVO, COLHEITA, EXTRAÇÃO E ARMAZENAGEM
Influências das fases da lua no cultivo
FORMAS DE USO
ATIVAÇÃO DO PODER OCULTO DAS ERVAS
CLASSIFICAÇÃO DOS VEGETAIS SEGUNDO A FITOENERGÉTICA
Herbário de propriedades fitoterápicas e fitoenergéticas
TRATAMENTOS E COMPOSTOS
CIRCUITO DE ERVAS
BENZIMENTO COM A ENERGIA DAS PLANTAS
BIOPLASMIA FITOENERGÉTICA
Prática
Bibliografia E RECOMENDAÇÕES
Introdução
Cada vez mais em nossa sociedade atual, o uso abusivo de medicamentos é muito comum
e até mesmo incentivado pela propaganda. Muitas vezes tomamos medicamentos sem
necessidade ou em quantidades que excedem as orientações médicas, nos automedicando
sem consciência dos efeitos que isso pode causar em nosso organismo. Afinal, é muito
mais prático tomar um comprimido do que um extrato de ervas.
Afinal como se explica aquela dor de cabeça que não passa mesmo com remédios? Ou
aquela tontura em um momento, por motivo nenhum, aparentemente? Nesse sentido que
devemos começar a expandir mais nosso conhecimento…
HISTÓRIA E DEFINIÇÕES
Por trás de cada medicamento quimicamente sintetizado há um antepassado vegetal
O termo fitoterapia deriva do grego “phuton” (fito, vegetal) + “therapeia” (TERAPIA), que
quer dizer tratamento. E como a própria etimologia da palavra diz, é uma forma de
tratamento em que usamos o princípio ativo (substâncias químicas) de plantas para
promover o estabelecimento da saúde para diversos desequilíbrios físicos.
Já a fitoenergética, do grego “phuton” (fito, vegetal) + “energeia”, (que por sua vez
significa, ativo ou trabalho, aqui, no sentido de “em atividade” ou “vivente”. Esta utiliza o
campo energético das plantas, ou seja, o princípio ativo sutil das ervas (energia vital), no
campo sutil dos ser humano, dos animais, dos ambientes e das próprias plantas.
Podemos dizer também que a Fitoterapia atua no diretamente no organismo físico enquanto
que a Fitoenergética atua em todos os corpos inclusive, os corpos sutis que são o Mental,
Emocional e o Espiritual.
Os indícios sobre a prática da fitoterapia são muito antigos e encontrados em todo o mundo.
O primeiro manuscrito conhecido sobre essa prática é o Papiro de Ebers (1500 a.C.), que
descreve centenas de plantas medicinais.
No Egito, várias plantas são mencionadas nos papiros, e na Grécia, Teofrasto (372-285
a.C.), discípulo de Aristóteles (384-322 a.C.), catalogou cerca de 500 espécies vegetais.
Hipócrates (460-361 a.C.), considerado o pai da medicina, utilizava drogas de origem
vegetal em seus pacientes e deixou uma obra – Corpus Hippocraticum, que é considerada a
mais clara e completa da Antiguidade no que se refere à utilização de plantas medicinais
(ALMASSY JÚNIOR et al. 2005; ALONSO, 1998; WAGNER e WISENAUER, 2006). E por
muitos anos foi realizado o aperfeiçoamento da utilização e da biblioteca herbológica.
A fitoenergética possui uma história mais recente em comparação a fitoterapia, porém veio
sendo estruturada paralelamente em diversos povos e culturas do mundo, conforme o
próprio desenvolvimento das culturas espirituais e religiosas destes povos.
Desde os primórdios, o ser humano buscou relacionar-se com a natureza para compreender
seus instintos, pensamentos, emoções, fenômenos e também as leis naturais que regem o
Universo.
Durante muito tempo, as plantas medicinais foram utilizadas em rituais religiosos e na cura
de doentes pelos curandeiros e feiticeiros, por meio de ingestão, defumações, entre outros.
Principalmente no desenvolvimento do xamanismo, reconhecida como a cultura espiritual
mais antiga conhecida.
Os Gregos usavam ervas e óleos aromáticos nos rituais religiosos. Estavam convencidos de
que somente os deuses poderiam ter criado aromas tão profundos e pensavam que os
aromas naturais podiam ser uma ponte para alcançar o Olimpo e receber as forças dos
deuses, proteção, cura e beleza.
Graças a estes trabalhos esta técnica foi reconhecida pelo Ministério da Saúde como
terapia integrativa em março de 2018.
A VISÃO HOLÍSTICA DA DOENÇA E O CORPO SUTIL
Muitos estudos revelam que o ser humano não é composto apenas de um corpo físico. O
povos mais antigos já previam nas filosofias orientais, que as doenças têm origem em
desequilíbrios energéticos. Desta forma podemos levar em conta que nós seres humanos,
assim como os demais seres vivos somos compostos, por um corpo físico, mental,
emocional e energético ou espiritual, sendo que esse último ainda se desdobra em 3 níveis.
Muitas vezes, o corpo espiritual é o local onde se originam desordens ou desequilíbrios que
irão influenciar os demais corpos, até que esse desequilíbrio (doença) se manifeste no
corpo físico.
Um dos elementos do corpo de energia que usamos para seu entendimento é o sistema de
chakras e nadis. Chakra é uma palavra do sânscrito que significa roda e funciona como
centros de organização e distribuição das energias que recebemos. Os Nadis de origem
hindu que são como as veias do sistema circulatório ou as vias eletromagnéticas do sistema
nervoso. Podem ser associados na Medicina Tradicional Chinesa aos meridianos.
O corpo energético possui 7 chakras, ou centros de energia, principais que são alinhados
ao longo da coluna vertebral e se relacionam a 7 glândulas principais do corpo físico. Além
desses 7 centros principais existem ainda outros centros secundários que se distribuem em
outros pontos do corpo. Esses centros de energia trocam energia com o ambiente o tempo
todo. Por esse motivo podemos ser influenciados ou influenciar o ambiente em que
estamos.
Cada chakra possui uma determinada frequência que controla determinados aspectos do
nosso organismo.
Muladhara Chakra
Swadhishtana Chakra
Manipura Chakra
Anahata Chakra
Sahashara Chakra
Portanto, percebe-se que devemos considerar para tratamento de doenças, não apenas
uma cura de sintomas e causas físicas, mas também uma relação com nossos sentidos,
emoções, mente e energia.
A tabela entregue impressa e digital em anexo mostra um resumo das informações sobre
chakras, consulte sempre que precisar
OS PRINCÍPIOS DA FITOTERAPIA E FITOENERGÉTICA
Você sabia que - segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) 80% da população
mundial depende da medicina tradicional para atender suas necessidades básicas de
tratamento de saúde?
Tratamento holístico
A biomedicina e farmacologia atual trata a doença, não o paciente como um todo. Tratar os
incômodos e sintomas das doenças, tem uma eficácia parcial, uma vez que a raiz da
doença muitas vezes não é tratada, o que pode acarretar numa recaída ou reaparecimento
do desequilíbrio.
Porém não devemos achar que os medicamentos industrializados devem ser substituídos
por medicamentos naturais. Há doenças que podem ser melhor tratados com
medicamentos industrializados, no entanto o uso combinado de mais de uma forma de
tratamento pode ter uma eficácia ainda maior, levando ao alcance pleno da qualidade de
vida do ser humano. Por isso mesmo que os tratamento vibracionais e naturais foram
renomeados como terapias complementares e não alternativas, sendo que uma não
substitui o uso da outra, mas pelo contrário, se complementam.
Para tratar a pessoa inteira, deve-se considerar seus hábitos diários, o seu dia-a-dia, as
suas emoções, qualidade de vida, bem estar e estado psicológico. Desta forma temos a
oportunidade de resgatar a saúde do ser humano como um todo.
Responsabilidade
Nesse sentido é importante saber que até mesmo remédios caseiros, devem ser usados
com cuidado, pois tudo que ingerimos, ou utilizamos de modo tópico (uso externo) interage
diretamente ou indiretamente com a bioquímica do nosso organismo.
Sabendo disso, devemos ter visão crítica, pois o que é natural também pode fazer mal,
principalmente quando falamos da fitoterapia que utiliza do princípio ativo e fitocomplexo
das plantas para gerar seu efeito terapêutico.
As propriedades curativas das plantas funcionam para nós devido à sua química, ou seja, o
conjunto de substâncias responsáveis pelos efeitos terapêuticos, incluindo também os
possíveis efeitos adversos.
Enquanto que a Lua, tem influência direta no controle das marés oceânicas, do nível dos
lençóis freáticos, assim como o movimento de outros fluídos, inclusive aqueles que se
encontram dentro dos seres vivos, que em sua maioria têm como elemento base de
composição a água.
A lua governa os ciclos de crescimento e fertilidade. A força que ela exerce sobre a terra
influencia o volume da seiva circulando no interior das plantas e vegetais. Compreender
seus efeitos e cultivar em conformidade com estas fases é a base de jardinagem lunar que
tem sido transmitida através gerações.
“Plantar de acordo com as fases da lua é bastante produtivo. O ciclo da lua crescente, da
nova até a cheia que é a fase iluminada, Antunes orienta que é bom para fazer enxertos ou
transplantes de plantas anuais, estas que precisam ser replantada a cada ano. No ciclo
após a lua cheia, vem a minguante que se caracteriza pela fase menos iluminada e é
melhor podar plantas perenes. O último quarto minguante, ou seja, logo antes da lua nova é
melhor para lavrar e cultivar o solo para eliminar ervas daninhas e pragas. “Uma regra
simples, mas preciosa, é que o cultivo de plantas aéreas, como as folhosas, alface entre
outras, que crescem sobre o solo é feito durante a fase da lua crescente e o cultivo das
plantas subterrâneas como beterraba, nabo, rabanete, ou seja, que crescem sob o solo,
deve ser feito durante a fase da lua minguante”
Técnico agrícola do escritório municipal da Emater/RS-Ascar, Rodrigo Antunes via
www.agrolink.com.br.
www.unavidalucida.com.br
Lua nova: nesta fase ela começa a exercer influência sobre a Terra, a gravidade da lua
concentra a água no solo e tende a fazer com que as sementes inchem e se rompam e a
seiva das plantas tem maior concentração no caule. Esta fase favorece a adubação e o
plantio em geral. Melhor época para plantio de ervas, verduras folhosas e corte de madeira.
Lua Crescente: Nesta fase a seiva é atraída para cima, para as folhas, favorecendo o
crescimento da parte superior da planta. Na crescente, a força gravitacional é menor, mas o
luar aumenta, favorecendo o crescimento de uma folha maior e mais saudável. Bom para se
fazer enxerto e poda. Em geral, é um bom momento para o plantio, especialmente dois dias
antes da lua cheia.
Lua Cheia: Fase em que a influência sobre a terra chega ao ponto máximo, mas só nos
primeiros dias, porque depois passa a sofrer o efeito da minguante. É importante frisar que
nesta fase a seiva concentra-se na copa da planta (ramos e folhas). Esta fase da é boa para
a colheita, tanto de ervas e hortaliças como de frutos que estão mais suculentos devido a
concentração de seiva. Após os primeiros dois dias da Lua cheia, sua força de atração
gravitacional é aumenta, o que acarreta na concentração de umidade no solo, direcionando
a energia para as raízes. Por esse motivo, é uma época favorável para o plantio de culturas
de raiz e bulbos. A poda também é indicada na lua cheia.
Lua minguante Esta é a fase de menor influência sob a terra. Nesta fase a concentração de
seiva desce, indo para a parte inferior da planta. Boa época para podar plantas que
necessitam de controle, como trepadeiras e ervas daninhas. Boa época para colher
sementes, principalmente nos dias que precedem a Lua Nova.
OBS: Em todas as fases deve usar o auge da lua, ou seja, no dia da entrada da fase ou até
dois dias depois. No que se refere a jardinagem lunar, devemos sempre observar que entre
a lua minguante e a nova deve ser plantado tudo o que dá “abaixo do solo” (raízes,
tubérculos e bulbos) e, que entre a lua crescente e a cheia, deve-se plantar tudo o que dá
“acima do solo” (folhas, flores e frutos comestíveis).
https://agriculturabiologica.pmvs.pt
Secagem
Podemos utilizar as ervas e plantas medicinais secas. É um método que nos permite
realizar sua conservação quando não vamos utilizar todas as plantas que temos de uma
vez, porém, se não as utilizarmos em até seis meses, não se recomenda mais o uso das
mesmas, até mesmo por que suas propriedades são mais apuradas perto da colheita.
A secagem deve ser feita imediatamente após a coleta. As plantas podem ser espalhadas
em uma mesa ou papel toalha limpos e livre de umidade, evitando o empilhamento, ou
penduradas em varais. As plantas devem ser secas à sombra, em local bem arejado,
protegidas de insetos e de umidade.
A secagem é utilizada no caso de ervas e raízes, para plantas suculentas como a babosa
ou o bálsamo, a utilização deve ser imediata a colheita.
FORMAS DE USO
Para utilização das propriedades curativas das plantas fazemos chás, banhos, tinturas,
entre outros métodos de usos, ao invés de simplesmente ingerir a planta porque o corpo
humano não consegue aproveitar bem todos princípios ativos dos vegetais diretamente.
As técnicas de extração concentram a química ou a energia vibracional do vegetal para um
líquido (álcool, água ou outras bases), e permite o melhor aproveitamento das propriedades
curativas das plantas.
De maneira geral temos os seguintes tipos de fórmulas caseiras de utilização e/ou aplicação
das plantas:
•Uso interno: chás, tinturas, inalação, vaporização, xaropes, etc.
•Uso externo: sprays, cataplasma, sachês, compressas, defumação, banhos, etc.
Geralmente usamos estas técnicas quando queremos apenas o efeito energético da planta
(fitoenergética), ou quando queremos um efeito direto no local de aplicação (fitoterapia).
Modo de Preparo
Infusão (plantas aromáticas, até 37ºC):
● Colocar as ervas limpas em uma vasilha e verter água quente sobre a planta, ou
adicionar as ervas em na água quente;
● Abafar com uma tampa ou pano, deixando em repouso por 3 a 10 minutos,
podendo-se agitar de vez em quando;
● Coar antes de tomar
Observações gerais:
● A água para o preparo dos chás deve estar quente, porém antes do ponto de
fervura.
● Os chás sempre devem ser ingeridos imediatamente após o preparo, não guarde
para ingerir mais tarde.
● Use preferencialmente bules de louça, vidro ou esmaltado para o preparo.
● Não aqueça a água em forno microondas, principalmente para compostos de
tratamento fitoenergético, pois as ondas eletromagnéticas anulam as propriedades
energéticas da planta.
● Não utilize plantas amareladas ou mofadas.
● O chá deve ser tomado preferencialmente sem nenhuma adição de açúcar ou
adoçantes. Se for utilizar dê preferência ao açúcar mascavo ou mel.
● Para utilização fitoenergética pode ser adicionado um cristal (no final, após o
preparo) para potencializar os efeitos dos chás, atentando-se que alguns cristais
possuem teor de toxicidade.
Tintura
Tintura é a forma resultante da extração dos princípios ativos de plantas por álcool e água.
Uma tintura corresponde a 1/5 do seu peso em planta (por exemplo: 200g de planta para 1L
de álcool com água).
Modo de Preparo:
● Fragmentar a planta;
● Colocar 200g de erva fresca ou seca, limpa, em um vidro âmbar ou escuro, limpo;
● Adicionar 1 litro da mistura de álcool e água (plantas secas: 670 mL de álcool para
330 mL de água / plantas frescas: 900 mL de álcool para 100 mL de água);
● Fechar bem o vidro, agitar e rotular;
● Deixar de molho por 15 dias, agitando 2 vezes por dia;
● Filtrar em um pano de algodão limpo e rotular.
Observações Gerais:
● Para as tinturas devemos utilizar apenas o álcool de cereais (também é possível
utilizar vinho tinto ou branco seco, de graduação alcoólica alta (11º). Já a garrafada
é uma preparação popularizada semelhante à tintura. Deixa-se o material de molho
por um período determinado, num líquido que geralmente é a cachaça.
● Essa preparação tem boa conservação antimicrobiana;
● Se não tivermos frascos de vidro âmbar, podemos cobrir os vidros e deixa-los em
local protegido da luz.
● Para utilização basta saber a quantidade de gotas ou colheres a serem tomadas.
● Não é necessário preparar o medicamento cada vez que for tomar, o que pode
facilitar o seguimento do tratamento.
● Tem validade de até 2 anos se mantidas as condições de conservação (local fresco
e arejado, protegido de luz);
Inalação
Este método é utilizado prioritariamente no caso de tratamentos para problemas
respiratórios.
Modo de Preparo:
● As ervas são preparadas como um chá pelo método de infusão ou decocção;
● Assim que estiver pronto pode ser colocado em frente ao paciente a ser tratado, que
irá aproximar o rosto de maneira que este consiga permanecer inalando os vapores
do chá por 3 a 5 minutos.
Observações Gerais:
● Pode ser utilizado um pano para concentrar os vapores no rosto do paciente ou não,
como for mais confortável.
● Pode ainda ser adicionado à água um óleo essencial de qualidade, para
potencializar o tratamento.
● Este método age diretamente no sistema respiratório, e é indicado também para as
pessoas que não gostam de ingerir chá, mas apenas nos tratamentos
fitoenergéticos.
● O vapor atua instantaneamente no campo energético e no ambiente, gerando umas
sensação de bem estar em todos os presentes.
Vaporização
A vaporização neste sentido apresentado aqui, eleva o bem estar geral do ambiente e todos
os seres presentes no local. sendo um dos métodos mais eficazes por gerar efeitos
imediatos.
Modo de Preparo:
● As ervas são preparadas como um chá pelo método de decocção na proporção de 1
litro.
● Aqueça a água com as ervas até a fervura e mantenha o recipiente fechado depois
de desligar o fogo.
● Leve o recipiente até o local a ser utilizado, destampe o recipiente e deixe o vapor se
espalhar.
● Pode levar o recipiente aos outros ambientes que deseja.
● Por onde passar com o chá, o valor despendido emanará pelo local uma agradável
sensação.
Observações Gerais:
● As vaporizações de útero não se aplicam nestes casos.
Xarope
São formas líquidas, com água e 30% de seu peso em açúcar. Por conter tanto açúcar não
podem ser usados por pessoas que tenham diabetes. Apesar de não ser o tratamento mais
saudável pela grande quantidade de açúcar, a forma de xarope é útil para oferecer plantas
medicinais para crianças que muitas vezes não gostam do sabor dos chás e tinturas.
Modo de Preparo:
A frio:
• Colocar 850g de açúcar e 450 mL de água em uma panela esmaltada, de vidro ou de aço
inox;
• Aquecer até a fervura (quando ferver, desligar o fogo);
• Filtrar lavando o pano de filtro com água até completar 1 litro de volume;
• Acrescentar a tintura ou alcoolatura desejada;
• Guardar em frasco âmbar limpo e rotular.
A quente:
• Fragmentar a planta;
• Dissolver o açúcar em água em uma panela esmaltada;
• Aquecer até a fervura, reduzindo-se então o fogo;
• Acrescentar as plantas picadas;
• Cascas, sementes e raízes devem cozinhar em fogo brando por 10 a 15 minutos;
• Folhas tenras e flores devem cozinhar em fogo brando por 2 a 3 minutos;
• Tampar a panela e deixar em repouso até que esfrie;
• Filtrar, guardar em frasco âmbar limpo e rotular.
Observações Gerais:
Sua validade é de 10 dias em geladeira, mas podemos usar conservantes como o
cravo-da-Índia para aumentá-la.
Cataplasma e pomada
Ambas formas de aplicação externa (tópica) porém, com interação direta no organismo.
Consiste na aplicação direta sob o local afetado, o cataplasma é feito com uma mistura de
farinha e chá da planta, colocada entre dois panos (parecido com uma compressa).
Enquanto que a pomada é uma preparação que possui consistência semi-sólida, exercendo
uma ação protetora, hidratante e curativa, aplicada diretamente sob a pele.
Modo de Preparo
Pomada:
● Constituída de uma ou mais plantas incorporadas e dissolvidas num veículo
gorduroso (base). A pomada pode ser preparada a frio ou a quente incorporando-se
a droga vegetal finamente triturada ou uma solução do fitocomplexo (tintura)
● Os produtos mais utilizados como base na preparação de pomadas são veículos
oleosos ou lipofílicos: parafina, manteiga de cacau, cera de abelha, óleo de coco, de
amêndoas, de oliva, gordura animal e vaselina.
● A proporção é de 500 gramas de gordura base, para cada 100 gramas de ervas ou 4
colheres de tintura.
Cataplasmas:
● podemos misturar o chá em farinhas diversas (fubá, farinha de mandioca, amido ou
outras que tivermos em casa), fazendo uma massa que aplicamos sobre a parte do
corpo que desejamos tratar. É aplicado entre dois panos finos, como resolutivo e
derivativo.
Observações Gerais:
● Antes da aplicação realizar a limpeza do local com soro fisiológico ou água e sabão
neutro, ou ainda, somente água.
Banho
Este tipo de tratamento produz efeitos mais imediatos e intensos, no entanto requerem
dedicação, pois os banhos terão que ser diários por um tempo determinado. Os banhos são
tratamentos que atingem essencialmente os corpos emocional e espiritual, agindo de forma
mais intensa. São eficientes, simples e rápidos.
Modo de Preparo:
● As ervas são preparadas como um chá pelo método de infusão a quente ou frio,
solar ou decocção.
● Faça a higiene corporal normalmente e após o banho passe o líquido pelo corpo,
cabeça, tórax, costas, toda a extensão da coluna.
● Após aplicar o chá, não enxágue. Se for realmente necessário o enxágue, ficar pelo
menos 1 minuto com o banho ainda no corpo antes de enxaguar, para que o
composto flua por todos os canais energéticos.
● Pode coar o preparado ou não, como preferir; -Levar o preparado no banho
(chuveiro ou banheira), tome seu banho higiênico normalmente; -Após a limpeza
física, despejar o preparado na água da banheira ou diretamente no corpo todo
(inclusive na cabeça (com exceção se o composto levar sal grosso, nesse modo,
despejar apenas do pescoço para baixo, mas de preferência faça banho de sal
grosso separadamente do banho de ervas); -Enquanto despeja imagine uma luz
dourada sendo despejada junto com o banho, imaginando ainda suas intenções com
esse banho.
Observações Gerais:
● Todos os tratamentos com banho devem ser feitos por 3 dias seguidos (excessão de
sal grosso, que só deve ser feito a cada 7 a 15 dias, dependendo do caso).
● Não há contra indicações, grávidas, crianças e animais podem fazer;
● Não importa o horário do banho, mas se puder seguir uma tabela planetária de
acordo com sua intenção, irá potencializar o efeito do mesmo.
● Pode acrescentar um cristal de acordo com a intenção no momento em que estiver
abafando o banho, potencializando o seu efeito.
● Faça o banho para uso imediato, não guarde para mais tarde nem reutilize ervas
● Evite substituições se você não estiver certo da utilização.
Spray
É uma potente forma de utilizar a vibração das plantas, já que atua diretamente na energia
sutil dos ambientes e seres vivos.
Modo de Preparo:
● As ervas são preparadas como um chá pelo método de infusão ou decocção.
● Faça um chá da planta, em seguida coloque em um borrifador e aplique em volta do
corpo, nas roupas, sobre a cama, nos ambientes e até em animais e plantas.
● Use um pequeno punhado de vegetais por litro de água.
● Borrifar várias vezes a uma altura aproximada de 50 cm acima da cabeça a cada
uso. No caso de ambientes e objetos, borrife sobre a cabeça aleatoriamente.
Observações Gerais:
● A validade desta preparação é de duas horas. Se quiser fazer um spray com maior
durabilidade, pode diluir numa proporção de 30% do chá em álcool de cereais..
● Produz resultados rápidos e agradáveis nos tratamentos, com simplicidade e sem
riscos de efeitos adversos de plantas com restrições.
● Independente dos tratamentos, você pode adquirir o hábito de preparar todos os
dias sprays para harmonizar seu lar, trabalho, etc. bem como empregá-lo na prática
da meditação para aumentar a sua conexão. É sem dúvida uma das formas mais
usadas, graças a sua eficiência, simplicidade e flexibilidade.
Sachê
É um tipo de uso que facilita muito as coisas para as pessoas que não conseguem achar
em suas rotinas tempo para preparação de chás ou banhos. Atuam como amuletos ou
elementos energizantes.
Modo de Preparo:
A mesma quantidade das plantas que você utilizaria para fazer um chá deve ser colocada
em um pequeno saquinho de tecido.
Os sachês são utilizados em bolsos de roupas, fronhas de travesseiros, colchões, gavetas,
armários, carros, entre outros.
Quando um tratamento pede que você tome um chá duas vezes por dia, na aplicação por
sachê, você deve fazer por um dia. Se o tratamento recomenda sete dias, serão um sachê
por dia.
Observações Gerais:
Se você quiser usar apenas como amuletos para os ambientes ou veículos, independente
de um tratamento, os vegetais do saquinho devem ser trocados a cada tres dias.
Os vegetais usados no sachê depois do uso devem ser descartados.
Não desgrude do seu sachê no período do tratamento.
Defumação
A defumação é feita com a queima das ervas, que pode ser por meio de queima direta,
colocando-se as erva em um recipiente com fogo ou brasa, ou incenso:
Modo de Preparo:
● Colete as erva frescas e inteiras (com talo e folhas) e fragmente os talos em
pedaços de 15 cm. se precisar utilize uma esteira ou papel para ajudar a enrolar.
● Posicione as ervas no local onde vai enrolar e aperte-as até formar um charuto.
● Feito isso comece a enrolar o charuto com fio de algodão para mantê-las presas e
pendure em local à sombra, arejado e protegido de vetores para secar.
● Depois de 20 a 30 dias, ou dependendo do clima da região, o incenso estará pronto
para uso.
● Acenda no fogo e defume a pessoa ou ambiente. Após o uso deixe o incenso aceso
em um incensário ou prato, até que apague sozinho.
Observações Gerais:
● Sempre secar a sombra, para evitar hiper ressecamento.
● Manter em local arejado, livre de umidade, para o incenso não mofar.
Compressa
É feita com chá, com qualquer tipo de infusão. Umedeça um pano com esse chá e aplique
no local que se deseja tratar. É mais indicado quando o tratamento é focado para dores
físicas ou doenças pontuais com manifestações corporais.
Modo de Preparo:
● As ervas são preparadas como um chá pelo método de infusão ou decocção.
● Molhar um pano limpo no chá e aplicar na região.
● A compressa deve ser mantida sob leve pressão por alguns minutos.
Observações Gerais:
● Mais recomendado para casos de dores ou doenças pontuais no corpo físico, age
rapidamente.
10 orientações valiosas:
● Evite o uso de plantas “da moda”. Duvide sempre das plantas tidas
como milagrosas.
● Utilize aquelas plantas cujos efeitos são bem conhecidos.
● É importante identificar corretamente a doença a ser tratada, senão o
tratamento pode ser inadequado e atrasar a procura de um serviço
de saúde em casos em que seja necessário.
● A preparação da planta e as doses devem ser adequadas.
● Em caso de dúvida, procure um conhecedor que trabalhe com
plantas.
● Prepare os medicamentos em vasilhas de louça, vidros, aço inox ou
esmaltados, quando possível. Vasilhas de alumínio e ferro
atrapalham o efeito do medicamento.
● Não adoce os chás nem com açúcar nem com adoçante, pois eles
interferem na ação medicinal.
● Período de uso máximo: entre 14 e 21 dias, intercalados por um
período de descanso de 7 dias.
● Evite o uso de plantas medicinais na gravidez, especialmente nos 3
primeiros meses, pois podem provocar aborto ou causar problemas
ao bebê.
ATIVAÇÃO DO PODER OCULTO DAS ERVAS
Cada vegetal, assim como os animais e humanos, possuem uma campo energético, aura,
própria, com uma determinada frequência vibracional. A partir do momento em que o
vegetal é colhido, ele passa a diminuir gradualmente a potência da sua energia vital. A
frequência da vibração se mantém, porém com menor força. Por esse motivo, é bom
cultivarmos nossas próprias ervas, já que quanto mais frescas mais potência tem a sua
vibração. E mesmo se armazenarmos nossas ervas, ainda saberemos exatamente o tempo
de entre a colheita e a utilização.
Além disso, quando compramos ervas em uma loja especializada, também nao sabemos a
procedência ou o tratamento dado a esta planta. Sendo assim devemos antes de utilizar
realizar a limpeza energética e a potencialização da vibração deste vegetal.
Estas técnicas devem ser utilizadas também para compostos prontos, sempre que for fazer
um tratamento fitoenergético. É essencial nesses trabalhos, realizar com:
PREPARAÇÃO PESSOAL
Mude a sua sintonia pessoal. Acalme a mente, limpe os pensamentos, faça sua higiene
psíquica e conecte-se com uma força superior. Você pode tomar um banho, colocar uma
roupa leve, usar um óleo corporal.
PREPARAÇÃO DO AMBIENTE
Envolva o ambiente que vai usar em vibrações elevadas. Modifique a vibração do local com
a sua intenção e sua sintonia elevada. Conecte-se com as energias naturais de luz e forças
superiores. Pode acender um incenso, ligar uma música com mantras, tocar o tambor ou
sino. Até mesmo a limpeza de palmas será de utilidade.
Vegetais puros:
São aqueles que atuam diretamente no campo de energia, através dos chackras, nos níveis
da consciência, do emocional, mental e espiritual. Estes vegetais terão uma manifestação
preferencial no nível de energia do chackra que encontra maior compatibilidade, e será
nesse frequência sua maior eficiência. Quando o mapeamento das causas das doenças
identificar quais os chakras que se encontram em desequilíbrio, significa que o composto
que será feito deverá considerar um vegetal puro para cada chackra em questão.
Exemplo: Uma pessoa apresenta desequilíbrio nos chakras 7º, 6º e 3º, portanto o composto
deverá conter em sua composição um vegetal puro que atue no 7º, um que atue no 6º e um
específico para o 3º.
Vegetais niveladores:
Alguns vegetais têm um campo de atuação mais abrangente, atuando em vários chakras ao
mesmo tempo. Eles não atuam com uma energia concentrada em um chackra único. São
vegetais que nivelam o fluxo energético entre as frequências vibracionais de chackras
diferentes, possibilitando uma ponte entre estas frequências, gerando um alinhamento
energético, tornando o fluxo mais fluído. A escolha deve considerar o nível do chackra de
vibração mais alta. Sendo assim não é necessário mais de um vegetal nivelador por
composto, mesmo com muitos chackras em desequilíbrio.
Exemplo: Se uma pessoa apresenta desequilíbrio nos chackras 5º, 3º e 2º, o vegetal
nivelador deverá ter alcance até o 5º chackra.
Vegetais físicos:
Esta classe atua mais especificamente no corpo físico, ajudando na manifestação dos
sintomas das doenças que já chegaram no corpo físico. Sendo assim eles não têm uma
atuação direta nas causas, que ocorrem primeiramente nos corpos sutis. Porém eles
apresentam uma eficiência mais rápida, aliviando os efeitos de forma mais imediata. Esta
classe só é dispensada em casos de doenças que não apresentam sintomas físicos (falta
de auto estima por exemplo). Assim como os vegetais puros, estes vegetais também
deverão ser escolhidos conforme os sintomas que se manifestam em cada chackra
específico.
Exemplo: Uma pessoa manifesta desequilíbrios nos chackras 1º, 3º e 5º. Além do
desequilíbrio energético essa pessoa apresenta queimação no estômago e dor de garganta,
portanto manifestações nos chakras 3º e 5º. Sendo assim deverão ser escolhidos além dos
vegetais puros para os chackras 1º, 3º e 5º, mais um vegetal físico que atue no 3º e um que
atue no 5º chakras.
Vegetais condutores:
Esta classe acessa os registros akhásicos do indivíduo, conduzindo a energia dos vegetais
para o objetivo ao qual se destina. São especialmente eficientes quando a doença tem
origem em um fato traumático ocorrido no passado (ou até vidas passadas). O vegetal
condutor atua em todos os chakras, funcionando como uma ponte de acesso à origem do
problema. Em qualquer tratamento fitoenergético, utilize apenas um vegetal condutor,
escolhido conforme sua função, não sendo necessário observar quais os chackras em
desequilíbrio, já que o condutor atua e todos eles.
Resumindo…
Uma pessoa apresenta desequilíbrios nos 2º, 5º e 6º chakras e dores de estômago, sendo
assim, o composto fitoenergético deverá considerar:
um vegetal puro para o 2º + um vegetal puro para o 5º + um
vegetal puro para o 6º + um vegetal nivelador que atue até o 6º
chackra + um vegetal físico para o 3º + um vegetal condutor
O anexo Herbário Básico traz um grupo de ervas com diversas funções para a formação da
sua farmácia fitoterápica e fitoenergética. Aos poucos vá se familiarizando com as ervas
contidas ali e vá realizando suas próprias experiências.
TRATAMENTOS E COMPOSTOS
Tinturas:
Quantidade por dose: 200 gramas de vegetal para 1 litro da mistura de álcool e água
(plantas secas: 670 mL de álcool para 330 mL de água / plantas frescas: 900 mL de álcool
para 100 mL de água)
Posologia: 2 colheres chá (adultos) de 3 a 4 vezes ao dia. Não recomendada para crianças.
Inalação:
Quantidade por dose: 1 colher de chá da tintura ou 1 dose de chá para 1 litro de água
Posologia: 1 litro do preparado, de 2 a 3 vezes ao dia.
Vaporização:
Quantidade por dose: 1 colher de chá da tintura ou 1 dose de chá para 1 litro de água
Posologia: Posologia: 1 litro do preparado, de 2 a 3 vezes ao dia.
Xarope:
Quantidade por dose: 850g de açúcar para 450 mL de água com 2 colheres de chá de
tintura
Posologia: 1 colher de chá de 3 a 4 vezes ao dia, crianças e adultos.
Compressa:
Quantidade por dose: 1 colher de chá da tintura ou 2 dose de chá para 1 litro de água
Posologia: aplicar na região afetada de 4 a 6 vezes por dia
Cataplasma e pomada:
Quantidade por dose: pomada, 500 gramas de gordura base, para cada 100 gramas de
ervas ou 4 colheres de tintura. Cataplasma, uma dose de chá para cada 2 colheres de
farinha.
Posologia: aplicar na região afetada de 3 a 4 vezes por dia
Spray:
Quantidade por dose: duas doses de chá. Pode acrescentar mais 50 ml de álcool de cereais
Posologia: Não há posologia pré determinada, pode aplicar quantas vezes quiser ao longo
do dia, quando sentir necessidade.
Sachê:
Quantidade por dose: uma dose de chá (seco)
Posologia: Carregar um sachê durante o dia.
Defumação:
Quantidade por dose: Não há quantidade pré determinada. Pode fazer conforme
disponibilidade das ervas.
Posologia: Não há posologia pré determinada, pode aplicar quantas vezes quiser ao longo
do dia, quando sentir necessidade.
Banho:
Quantidade por dose: 4 a 5 colheres de chá para 1 litro de água.
Posologia: 1 banho ao dia
Métodos elaborados, livros: Fitoenergética e Magia com as Ervas de Bruno Gimenes e Patricia Cândido
CIRCUITO DE ERVAS
O Circuito das Ervas é uma técnica preciosa porque combina uma sequência de 3 práticas
poderosas que farão com que a energia da sua aura seja completamente renovada e
energizada.
É esse processo que fará com que você tenha uma melhoria na sua mente, nas suas
emoções, nos seus sentimentos e no seu espírito como um todo.
Cuidados Essenciais
Consiste em uma aplicação de três técnicas diferentes; banho, chá e defumação, sehdo
uma para cada dia em sequência.
Agora você deve repetir este ciclo por mais duas vezes. totalizando 9 dias de circuito. Você
pode começar no dia da semana que desejar e a hora que quiser, contudo, o ciclo completo
só acontece se você conseguir concluir 3 x 3, ou seja, 9 dias seguidos.
O horário do uso não importa, desde que não se pule o dia.
Caso você se esqueça de fazer algum dia, precisará começar do zero. Faça com disciplina
e você terá resultados eficientes. Não há contra-indicações, porém siga a risca todas as
orientações.
Vale lembrar que os próprios índios aqui já estabelecidos praticavam seus rituais de cura
dentro dc um conjunto de orações no seu próprio dialeto. Sempre tivemos em nossa cultura
contato com pessoas chamadas de benzedores ou benzedeiras, notadamente sábios, de
idade mais avançada e aparentemente portadores de dons como a mediunidade.
Mesmo sendo uma prática simples, independente de crença ou religião, dia, lua, horário ou
local para ser praticado, ainda assim, o ato de benzer requer que alguns cuidados sejam
tomados. Antigamente, tínhamos o conceito de que apenas pessoas com dons especiais ou
aquelas que recebiam os ensinamentos dentro de suas tradições familiares estavam
habilitadas a praticar o benzimento.
No entanto, o ser humano avançou bastante em seu nível de consciência e percebeu que
qualquer pessoa bem-intencionada, com bastante fé e foco mental, no momento em que se
entrega à vontade divina para servir de canal de energias superiores, em serviço ao bem
maior e ao amparo dc seus irmãos, torna-se um benzedor em potencial.
“Você traz à tona a luz que ilumina o mundo, porque ela é a mesma luz que ilumina a sua
Vida. Você acende a chama da consciência para
ver o que precisa ser visto. Você escolhe o seu caminho.
Você escolhe a hora de retornar à casa do PAI. Você faz as suas escolhas onde e quando
quiser. Você é um filho querido do PAI MAIOR que agora escolheu voltar para ELE.
Que assim seja!
Assim foi feito!
Pois assim é a bênção no caminho daquele que enxerga a verdade!”
Essa é uma oração recebida do Mestre Ohaio, amparador espiritual de aparência indígena
que ajuda no trabalho dc construção da Fitocncrgética desde o seu início. Contudo, você
não precisa usar uma oração específica em si, pode deixar palavras de cura, bênção e
profundo amor pelo ser benzido fluírem em a mente.
O terceiro passo é a construção de uma aliança com o plano espiritual, através da atuação
de guias e mentores espirituais, para que as novas energias oferecidas na aura do benzido
sejam aglutinadas e fixadas em sua consciência para um efeito mais prolongado. Essa
prática só é possível se os passos anteriores forem bem realizados, pois as entidades
espirituais se aproximam do campo energético do benzimento, quc é o produto das energias
do benzido, do benzedor, dos elementos utilizados, somados à intenção do trabalho.
O processo total não requer mais do que 10 minutos de duração, pode ser feito para
qualquer pessoa que queira ou necessite, desde que esteja com pleno consentimento :
desejo de receber o benzimento.
A técnica pode ser feita até 3 vezes por semana, nos casos mais difíceis ou agudos. Já
para objetivos de manutenção do bem-estar, pode ser realizada a cada 15 dias.
Tenha certeza que a pessoa quer realmente receber o benzimento. Pergunte a ela sempre
olhando fixamente em seus olhos:
A Fitoenergética utiliza a energia sutil das plantas para cura, harmonia e elevação da
consciência. Chamada de Fitoenergia, essa energia sutil é transferida para um veículo,
agente que conduz a energia, que intermedeia a passagem de um ponto ou estágio a outro.
Os exemplos de elementos mais utilizados como veículo: a água, o óleo, o papel, entre
outros.
Também podemos dizer que a energia sutil da planta é liberada na transferência de uma
substância volátil, imperceptível, denominada bioplasma, porção sutil da planta que carrega
consigo a energia denominada Fitoenergia.
O bioplasma vegetal é ricamente presente na aura da planta quando ela está em estado
fresco ou recém-colhido. A frequência de vibração do vegetal não se perde com o tempo,
entretanto, o potencial bioplasmático se reduz rapidamente após a colheita da espécie
vegetal.
Você não conseguirá utilizar essa bioplasmia fitoenergétlca para tratamentos prolongados,
entretanto, para utilizações específicas como um trabalho de cura, benzimento, prática de
limpeza energética ou mesmo envio a distância, poderemos ter resultados impressionantes.
Além do mais, a capacidade que o bíoplasma tem de sofrer influência direta da ideoplastia
forma que se materializa através do pensamento credencia com grande qualidade nas
práticas de magia com as plantas.
No benzimento, o segredo dos efeitos tão surpreendentes se dá, em grande parte, pela
ação do bioplasma fitoenergético associado à influência espiritual dos amparadores
espirituais que oferecem seu apoio ao processo de cura.
Orientações importantes:
Você poderá escolher qualquer tipo de espécie vegetal, entretanto. as que possuem
caracccrísticas Gtocncrgéticas específicas adequadas ao objetivo do trabalho certamente
oferecerão resultados mais precisos c qualificados.
Uma ou mais espécies poderão ser usadas, mas clas devem ser ainda vivas ou colhidas
recentemente (máximo 1 hora após a colheita). Veja bem, em quase todas as receitas nós
falamos da possibilidade de se usar as ervas desidratadas, mas na bioplasmia você precisa
garantir que a planta esteja aino da viva, plantada ou uma amostra dela com no máximo 1
hora após a colheita.
Neste caso você poderá utilizar Alecrim, Alfazema, Camomila, Capim-Cidreira, Endro,
Guaco, Cavalinha, Manjericão, Hortelã ou outras plantas que tiver em seu jardim. Nesse
caso, utilize qualquer erva fresca ou recém-colhida que você quiser, as ervas citadas acima
são apenas sugestões.
Passe a mão suavemente muitas vezes pela planta, como se estivesse fazendo carinho.
Com leveza e respeito, sinta que a força sutil dela está sendo transferida, magnetizada nas
suas mãos.
Continue passando as mãos nas plantas com suavidade e respeito. Ative a força Verde e
Prata.
Mantenha-se o tempo todo em estado de oração, pois pensamentos não apropriados irão
afetar negativamente seus resultados.
Com suavidade, comece a transferir o bioplasma magnetizado em suas mãos para o
objetivo que se destina. Na prática. isso quer dizer que você acaricia a planta por um
segundos : depois direciona a mão que tocou a planta no foco da sua aplicação.
Se for tratar uma pessoa ou um animalzinho de estimação com bioplasmia, toque a mão
magnetizada com o bioplasma no ponto específico que você deseja tratar c mantenha na
posição por 30 segundos pelo menos. Ou seja, acaricie algumas vezes a planta e depois
transfira para a pessoa ou animal por 30 segundos. Faça esse ciclo várias vezes.
Você também poderá transferir o bioplasma magnetizado para uma área mais ampla. Dessa
forma, faça um suave movimento de deslizamento sobre as partes tocadas. Essa prática
oferecerá resultados mais genéricos, enquanto o toque pontual trará resultados precisos e
direcionados.
Em qualquer uma das formas de aplicação, o momento da transferência de energia é o que
requer maior atenção, pois no instante em que tocou o objetivo: uma pessoa, animalzinho
de estimação: mandala, patuá ou similar você precisará aplicar uma vontade forte,
organizada focada na realização.
Portanto, se a sua intenção é de cura, quando você transferir o bioplasma, concentre-se
unicamente na ideia de cura. Se o seu objetivo, por exemplo, é que alguém tenha uma
transformação positiva, imagine a pessoa já transformada.
Nesse momento, de forma alguma, pensamentos negativos devem povoar a mente do
operador da técnica.
O principal objetivo da bioplasmia fitoenergética é construir um campo dc energia mais forte
e estruturado que aumenta muito a velocidadc e a intensidade dos efeitos da prática. A
técnica é muito simples, muito eficaz e muito rápida.
www.apanat.org.br
www.agrolink.com.br
www.agriculturabiologica.pmvs.pt
www.unavidalucida.com.br
www.tuasaude.com