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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO – FAVENI

APOSTILA
FITOTERAPIA APLICADA A
ESTÉTICA

ESPÍRITO SANTO

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FITOTERAPIA

http://fitoterapia.com.br/

Fitoterapia é a ciência que estuda as plantas medicinais e o uso das


mesmas no tratamento de doenças. A palavra "fitoterapia" vem dos termos
gregos therapeia = tratamento + phyton = vegetal e significa "terapia pelas
plantas".
É uma das mais antigas práticas terapêuticas usadas pelo Homem. Sua
origem remonta ao ano 8.500 a.C., assentando-se no conhecimento popular
(etnobotânica) e na experiência científica (etnofarmacologia).
Outrora considerada uma medicina popular e alternativa, a fitoterapia hoje
tem sido cada vez mais usada e reconhecida nos meios médicos e científicos,
sobretudo devido a produtos com ação terapêutica comprovada cientificamente.
O isolamento do princípio ativo das plantas e o estudo dos seus
mecanismos farmacológicos é uma das prioridades da farmacologia.
Até que o princípio ativo não seja isolado, as plantas medicinais são
utilizadas como remédios caseiros, principalmente sob a forma de chás,
ultradiluições ou sob a forma industrializada, mediante o extrato homogêneo da
planta.
Acredito que quase todos, quando criança, já tiveram uma dor de
estômago e ouviram a seguinte frase de seus pais ou avós: “Hum… “péra aí”

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que já vou fazer um chá de boldo e você vai se sentir bem melhor”. Teve uma
boa recordação?
Desde criança crescemos sabendo que um chá de maracujá ajuda a
acalmar os nervos e por aí vai.
A fitoterapia é baseada na presença de princípios ativos de origem
vegetal, ou seja, ela é um tratamento e serve como forma de prevenção de
doenças utilizando plantas, partes de plantas e algumas preparações feitas com
plantas.
Segundo a terapeuta corporal holística Silvia Yamamoto, “Fitoterapia é a
sabedoria milenar da utilização das plantas medicinais transmitida de geração a
geração para tratar de várias enfermidades que afligem o corpo. Já diziam noss
os avós, está com problema no fígado, tome chá de …”
A fitoterapia já faz parte da nossa realidade e cada vez mais fará, pois já
é uma técnica comprovada cientificamente e muito indicada entre os médicos
como um complemento a alguns tratamentos.
Podem ser consideradas plantas medicinais, folhas secas de plantas
usadas para fazer chás, florais, própolis e homeopáticos.
A fitoterapia utiliza as plantas medicinais para a extração de tintura,
essência real, óleo, cera ou suco, e as transforma em produtos industrializados
por meio de laboratórios especializados.
Este processo consiste em refinar as plantas com propriedades
medicinais e eliminar agrotóxicos ou substâncias que poderiam causar mal à
saúde das pessoas de maneira indireta. Trata-se de uma técnica de fabricação
que também acaba por potencializar os efeitos benéficos da planta, onde o seu
princípio ativo pode ser isolado e aproveitado de maneira mais específica para o
tratamento de doenças.
A fitoterapia estuda as plantas e suas propriedades curativas para utilizá-
las no tratamento de diversos tipos de doenças de forma natural. O uso destas
plantas se dá através de chás, ultradiluições (medicamentos homeopáticos) e,
emplastros.
Na fitoterapia são dispensados os métodos farmacológicos e
industrializados.

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A fitoterapia é uma prática integrativa e complementar que utiliza das
diversas partes das plantas, como raízes, cascas, folhas, frutos e sementes, de
acordo com a erva em questão (REZENDE, 2002). Essa terapia passou a ser
uma alternativa viável e importante também às populações dos países em
desenvolvimento, já que seu custo é diminuído. Ainda segundo a RDC nº48/04-
ANVISA, os fitoterápicos são medicamentos obtidos empregando-se
exclusivamente matérias primas ativos vegetais. Destaca-se que não se
considera medicamentos fitoterápicos aqueles que na sua composição inclua
substâncias ativas isoladas, de qualquer origem, nem associações destes com
extratos vegetais.
Este estudo justifica-se e, é importante, pois Segundo Rezende (2002)
a organização Mundial de Saúde afirma que 85% das pessoas do mundo
utilizam plantas medicinais para tratar da saúde, 80% das pessoas dos países
em desenvolvimento no mundo dependem da medicina tradicional e/ou
complementar para suas necessidades básicas de saúde, e que cerca de 85%
da medicina tradicional envolvem o uso de extratos de plantas. Acredita-se,
ainda, que aproximadamente 60% da população mundial recorrem quase que
exclusivamente às plantas medicinais como recurso terapêutico.
Destaca-se a importância de se ter um conhecimento atualizado das
condições de saúde e dos usuários de terapias disponibilizadas no Brasil,
tornando-se uma ferramenta útil para que diretrizes sejam traçadas para
melhorar a qualidade de vida da população cujas ações devem ser estabelecidas
na conquista desta meta (KLEIN et al., 2009). Além disso, a fitoterapia, por ser
prática tradicional de saúde e já revelada em diversos estudos como de utilidade
terapêutica para uma parcela significativa da população, poderia atender às
várias demandas cabendo aos governos assegurarem-lhe uma sustentabilidade
(TOMAZZONI et al., 2006).
Entretanto, vale destacar resultados dos estudos de Alexandre et
al., (2008) em que descreveu que os conhecimentos empíricos acumulados no
passado (tradição cultural) e os científicos desenvolvidos, ao longo do tempo,
principalmente com a condução de ensaios clínicos randomizados, mostram que
as plantas medicinais e os medicamentos fitoterápicos podem, também,
provocar efeitos adversos, toxicidade e apresentar contra-indicações de uso.

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A fitoterapia é tão antiga quanto à história da humanidade, tendo surgido
independentemente em grande parte dos povos, fazendo parte da evolução
humana, sendo o primeiro recurso terapêutico utilizado. A mais antiga referência
conhecida sobre o uso das plantas data de mais de sessenta mil anos.
Animais silvestres dificilmente se enganam ao distinguir plantas tóxicas
de espécies alimentares. Acredita-se então que, ao observar o comportamento
dos animais, o homem pré-histórico descobriria as propriedades curativas das
plantas aprendendo que algumas eram terapêuticas e outras venenosas.
Como exemplo, cita-se a observação de religiosas sobre os efeitos
excitantes nos herbívoros domésticos que ingeriam cafeeiros selvagens (Coffea
arábica L.). Essa observação promoveu o incentivo à utilização desses vegetais
a fim de prolongar o estado de vigília a que eram submetidas por conta de suas
ocupações.
Nas referências históricas sobre plantas medicinais, verifica-se a
existência de relatos de sua utilização em praticamente todas as antigas
civilizações e, bem antes de surgirem às formas de escrita, as plantas já eram
utilizadas pelo homem como alimento e/ou remédio. Tiveram sucessos e
fracassos, com curas, mortes e/ou desencadeamento de efeitos colaterais em
suas experiências com ervas.
As primeiras descobertas foram realizadas por estudos arqueológicos em
ruínas do Irã. Na China, teve início por volta de 3000 a.C., quando o imperador
Cho-Chin-Kei descreveu as propriedades do Ginseng e da Cânfora.
No Egito, muitos médicos utilizavam as plantas como medicamento e
consideravam a doença como resultado de causas naturais, não como
consequência dos poderes de espíritos maléficos, mostrados em antigos papiros
datados de 2000 a.C. Em um papiro que data de cerca de 1500 a.C., mencionou-
se aproximadamente 700 drogas diferentes, dentre elas extratos de plantas,
metais como cobre e chumbo e venenos de animais de diversas procedências.
Foram também mencionadas nesse mesmo papiro fórmulas específicas para
doenças conhecidas e, dentre as espécies existentes na lista, incluem-se
algumas utilizadas por até hoje por fitoterapeutas.

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Desde 2300 a.C., outros relatos mostraram que os egípcios, hebreus e
assírios cultivavam várias ervas e traziam outras de suas expedições, e com elas
produziam classes de medicamentos.
Na antiga Grécia, as plantas e o seu valor terapêutico ou tóxico também
eram muito conhecidos, segundo autores. Hipócrates (460-377 a.C.), conhecido
como o "Pai da Medicina", reuniu em sua obra Corpus Hipocratium os
conhecimentos médicos de seu tempo, com indicações do medicamento vegetal
e o tratamento adequado para cada doença.
No início da Era Cristã, o grego Dioscórides, em sua obra "De Matéria
Medica", catalogou e ilustrou aproximadamente 600 plantas utilizadas na
medicina, em que descreveu a aplicação terapêutica de várias delas, sendo
muitos os nomes apresentados por ele e utilizados ainda hoje na botânica. Essa
obra é a principal referência ocidental para a área de fitoterapia até o
Renascimento, mostrando sua importância.
Há na Bíblia muitas referências a plantas curativas ou seus derivados,
como o aloés, a mirra etc. Na Idade Média, momentos históricos ocorridos na
Europa, como a ascensão e queda do Império Romano e o fortalecimento da
Igreja Católica, influenciaram fortemente todo o conhecimento existente na
época. Por isso, a medicina, o estudo e informações sobre plantas medicinais
mantiveram-se parados por muito tempo.
Vários escritos de filósofos gregos foram também esquecidos e alguns
deles recuperados somente no começo do século XVI por meio de versões em
árabe. Foi assim que se tornou obrigatória na época consultas às obras de
Dioscórides, Columela, Galeno e Plínio. Relata-se, ainda, que a arte da cura teve
um grande impulso por meio dos alquimistas, destacando-se entre eles
Paracelso, que criou as bases da medicina natural, sendo um dos principais
responsáveis pelo avanço da terapêutica.
Contudo, a fitoterapia teve maior avanço a partir do século XIX, graças ao
progresso científico na área da química, permitindo a análise, identificação e
separação dos princípios ativos das plantas.
Devido à evolução e sofisticação da fitoterapia no decorrer dos anos, o
conhecimento das propriedades curativas das plantas não pode mais ser
considerado apenas como tradição passada de geração para geração, mas

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como ciência que tem sido estudada, aperfeiçoada e aplicada por diversos povos
ao longo dos tempos.
Assim, é de grande importância a utilização das plantas medicinais, tanto
para a medicina quanto para a cultura.

https://www.greenme.com.br/informar-se/3816-fitoterapicos-anvisa-download

A fitoterapia trata da cura pelas plantas através de métodos populares.


Vários povos de diferentes culturas perceberam nas plantas propriedades
curativas que, quando manipuladas, proporcionavam a recuperação das
pessoas. Elas produziam chás e cataplasmas cicatrizantes e anti-inflamatórios a
partir de suas próprias experiências e observações, cada qual a sua maneira.
No México, foram descobertas três múmias de crianças oferecidas aos
deuses. Uma delas sofria com sinusite e a subida da montanha lhe causava
muito mal estar. Para que ela alcançasse o topo e cumprisse seu destino, eram
lhe oferecidas folhas de “coca” para mastigar. Entorpecida, ela poderia continuar
em seu caminho sentindo menos dores.
Já no Oriente, segundo relatos bíblicos, a Jesus teria sido oferecido
vinagre, uma bebida natural obtida a partir da fermentação de frutas que serviria
para o mesmo propósito da folha de coca, indicando os conhecimentos de
fitoterapia daquele povo.
Segundo França et al. (2007), os usos de remédios caseiros vêm desde
as tribos primitivas onde as mulheres extraiam os princípios ativos das plantas

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para o uso no tratamento das doenças. Foram surgindo papéis dentro das
comunidades e dentre eles podemos citar o do curandeiro que guardava as
informações de substâncias com zelo e transmitindo as informações a pessoas
selecionadas que julgavam preparadas. O autor relata ainda a contribuição do
inspirador Chinês Shen Nung datado do período 2838-2698 a.C que catalogou
365 ervas medicinais e venenos, usados por expiração Taoista de Pan Ku,
considerado o deus da criação.
Segundo Yunes & Calixto (2001), a história da fitoterapia foi dividida em
três períodos, sendo o primeiro período de 1800 a 1900 aproximadamente, o
segundo de 1900 até 1970/1980, e o terceiro período de 1970 a 1980.
O primeiro período de 1800 a 1900 compreendeu o final do século XVIII
e princípio do século XIX, este período foi marcado pelo início dos estudos de
Bavoisier, considerado fundador da química moderna, Berzelins, pioneiro no
domínio de estudos da química moderna, e os trabalhos analíticos de Liebig e
outros que fundaram a Química orgânica moderna. Foi um período onde os
químicos encontraram limitados recursos, se dedicando em isolar e determinar
a estrutura de compostos ativos de plantas, conhecidas e experimentadas pela
população naquela época. Dentro dos compostos isolados podemos citar a
morfina isolada em 1803 por Seturner, a codeína em 1932 por Robiquet e a
Papaverina em 1948 por Merck todos da planta Papaver somniferum, a efedrina
por Nagai em 1887, da Ephedra Sinica, potente broncodilatador. A Atropa
Belladonae conhecida desde o início do século XVI através do constituinte ativo
foi determinada como alcalóide hyoscyamina, já na Valeriana oficcinalis citada
em trabalhos nos séculos IX e X, foram isolados compostos com ação sedativa,
dentre outros como a Digitalis Purpure, a Cinchona Calisaya, utilizada como
antimalárica no peru, Em 1898, Felix Hoffman, sintetizou um composto isolado
formando o Acido Acetil Salicílico (YUNES; CALIXTO, 2001).
O segundo período de 1901 a 1970/80 foi marcado pelo avanço e
contribuição das plantas para a medicina com a descoberta de novos compostos
importantes para a saúde da população onde podemos citar como agente
hipnótico o barbital, como anestésicos locais a amilocaína e procaína, como
anticonvulsivante o fenobarbital, difenil-hidantoína, como antiinfeccioso, o
prontosil, demonstrando posteriormente que o composto se decompunha à

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sulfanilida como a verdadeira substancia ativa, tornado-se de grande importância
durante a segunda guerra até a descoberta dos antibióticos que após a guerra
vários fármacos, de origem sintética, foram desenvolvidos tornando se muito
importantes para a humanidade, dentre os produtos naturais aparecem somente
os antibióticos obtidos dos fungos como a penicilina, a actinomicina, a
estreptomicina e a bacitrina, o cloranfenicol, a neomicina, dentre outros
(YUNES;CALIXTO, 2001).
De acordo com França et al. (2007), no século XIX foi permitido
sintetizar novas substâncias orgânicas em laboratórios, fator esse que foi
determinante para a revolução industrial e tecnológica que levou a produção de
fármacos à medida que foram sendo explorados derivados puros e concentrados
de plantas, porém os médicos passaram a priorizar drogas sintéticas,
desconsiderando o papel da fitoterapia.
O terceiro período, de 1970/1980 até o presente; época em que uma
série de problema que deviam ser solucionados, como a diminuição das chances
de encontrar novos fármacos pelo método screeningao, com relação ao
aumento considerável dos custos para se obter novos fármacos, colocando
como exemplo que para obter um novo anticonvulsivante seria necessário
aproximadamente 400 mil compostos, para obter um antiviral aproximadamente
400 milhões de compostos, números esses que aumentaram os custos para a
obtenção dos fármacos aumentando de U$ 4 milhões de 1960, a U$ 40 milhões
em 1980, hoje calcula-se que estes valores estejam entre U$ 300 e U$ 500
milhões (YUNES & CALIXTO, 2001)
De acordo com Loures et al. (2010), o Ministério da Saúde desde o ano
de 1995 instituiu e normatizou no Brasil o registro de fitoterápicos, sendo
considerado assim todo produto tecnicamente obtido e elaborado, onde utiliza
as matérias primas ativas vegetais com finalidade profilática, curativa ou para
fins de diagnóstico, com benefícios para o usuário.
Segundo Rezende et al. (2002), a fitoterapia é algo bastante antigo, de
épocas remotas, tem como referências desse conhecimento de uso de plantas
há mais de sessenta mil anos, sendo considerado que as primeiras descobertas
foram feitas por estudos em ruínas do Irã, já existiam farmacopéias que reuniam

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as ervas e suas indicações terapêuticas na china a aproximadamente a 3.000
a.C.

CARACTERÍSTICAS GERAIS E USO DE


MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS

http://slideplayer.com.br/slide/388055/

Yunes & Calixto (2001) definem fitoterápicos como preparações


padronizadas, contendo extratos de uma ou mais plantas, sendo que o comércio
dos fitoterápicos são na forma de líquidos, extratos padronizados, extratos
viscosos ou sólidos. As preparações dos fitoterápicos normalmente são através
da maceração ou destilação (óleos voláteis). Normalmente os extratos fluidos
são extraídos com etanol e com água ou através de etanol e água, nos extratos

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sólidos, o processo se dá pela evaporação e depois processados até a secura.
Em alguns casos são concentrados por etapas fito químicas complexas, no caso
do Gikgo Biloba onde são processadas 50 partes da matéria prima para a
obtenção de uma parte de material seco padronizado, ou seja, plantas
associadas com homeopáticos não são considerados medicamentos
fitoterápicos.
Os medicamentos fitoterápicos possuem ação terapêutica lenta, não
sendo recomendado seu uso nas emergências médicas. Os fitoterápicos
normalmente são utilizados pela população para doenças como gripe, problemas
digestivos e intestinais, doenças circulatórias, insônia, como tônicos, e no
tratamento da fadiga e do cansaço. Poucos foram os fitoterápicos até hoje que
possuem estudos cientificamente comprovados. Podemos observar ainda a
disponibilidade de matéria prima para a fabricação de medicamentos
fitoterápicos, o que é um problema pela dificuldade, fato que não se repete com
os medicamentos sintéticos, e ainda podemos ver que ao contrário dos
medicamentos sintéticos poucos fitoterápicos objetos de estudos clínicos são
realizados como duplo cego, aleatórios e bem controlados com padrões aceitos
internacionalmente (YUNES; CALIXTO, 2001).
Segundo Balbino e Dias (2000) os medicamentos preparados com
plantas medicinais podem causar reações adversas ou toxicidade se for utilizado
com outros medicamentos. Relatar diagnóstico errado, tentando pressupor a
espécie das plantas, pode causar superdose terapêutica e reações adversas,
podendo ser perigoso.
Existe certa dificuldade em perceber os efeitos colaterais das plantas
medicinais tanto pelo usuário como pelo profissional da saúde. Nos Estados
Unidos e Inglaterra, já existe uma sub-notificação voluntária dos medicamentos
feitos com plantas, devido os usuários não procurarem conduta médica para
utilização dos fitoterápicos e seus eventos adversos (BALBINO; DIAS, 2010).
Ainda segundo Simões et al. (1999) Grande parte desses fitoterápicos
são adquiridos em farmácia e lojas de produtos naturais, onde podemos
perceber a diferença de um produto convencional de um natural, sendo ambos
eficientes, mas os convencionais produzem maiores efeitos colaterais.

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Há uma generalização por parte da população de que tudo que é natural
não é tóxico e não faz mal à saúde. Esse conceito é totalmente errado, pois
existe uma grande parte das plantas medicinais que são prejudiciais ao
organismo humano, possuem alto teor de toxicidade de constituinte
farmacológico ativo muito tóxico (FRANÇA et al., 2008).

http://www.visorium.com.br/tecnicas/fitoterapia/

Para a ANVISA (2009), diante de algumas notificações recebidas foram


diagnosticados uso abusivo de fitoterápicos contendo alto teor de etanol,
queimadura de pele relacionada ao uso tópico, dor no fígado após uso oral de
ervas contendo etanol, convulsões e diarréias.
Muitos fitoterápicos são usados de forma aleatória, cada vegetal em sua
essência pode ser um alimento, veneno ou medicamento, as interações
alimentícias, tóxicas e medicamentosas se dão em relação à dose, via de
administração e a finalidade em que ela foi empregada (FRANÇA et al., 2008).
O Brasil tem uma das mais ricas biodiversidades do planeta, com milhares
de espécies em sua flora e fauna. Possivelmente, a utilização das plantas - não
só como alimento, mas também como fonte terapêutica começou desde que os
primeiros habitantes chegaram ao Brasil, há cerca de 12 mil anos, dando origem
aos paleoníndios amazônicos, dos quais derivaram as principais tribos indígenas

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do país. Pouco, no entanto, se conhece sobre esse período, além das pinturas
rupestres.
As primeiras informações sobre os hábitos dos indígenas só vieram à luz
com o início da colonização portuguesa. Com a chegada de Pedro Álvares
Cabral ao Brasil em 1500, surgiu a primeira correspondência oficial ligada ao
País a qual, escrita por Pero Vaz de Caminha narrando as características da
terra recém-descoberta e enviada ao Rei de Portugal, D. Manuel, onde relatava
com notório entusiasmo o descobrimento de uma nova terra. Essa carta ficou
conhecida como carta de Caminha, que é considerada a certidão de nascimento
do Brasil, por ser o primeiro documento oficial sobre o País.
Um pouco mais tarde, entre 1560 a 1580, o padre José de Anchieta
detalhou melhor as plantas comestíveis e medicinais do Brasil em suas cartas
aos Superior Geral da Companhia de Jesus descreveram em detalhes alimentos
como o feijão, o trigo, a cevada, o milho, o grão-de-bico, a lentilha, o cará, o
palmito e a mandioca, que era o principal alimento dos índios. Anchieta citou
também verduras como a taioba-rosa, a mostarda, a alface, a couve, falou das
furtas nativas como a banana, o marmelo, a uva, o citrus e o melão, e mostrou a
importância que os índios davam às pinhas das araucárias.
Das plantas medicinais, especificamente, Anchieta falou muito em uma
"erva boa", a hortelã-pimenta, que era utilizada pelos índios contra indigestões,
para aliviar nevralgias e para o reumatismo e as doenças nervosas. Exaltou
também as qualidades do capim-rei, do ruibarbo do brejo, da ipecacuanha-preta,
que servia como purgativo, do bálsamo-da-copaíba, usado para curar feridas e
da cabriúva-vermelha.
Outro fato que chamou atenção do missionário foi a utilização dos timbós
pelos índios, especialmente da espécie Erytrina speciosa. O timbó, de acordo
com o dicionário é uma "designação genérica para leguminosas e sapindáceas
que induzem efeitos narcóticos nos peixes, e por isso são usadas para pescar.
Maceradas, são lançadas na água, e logo os peixes começam a boiar, podendo
facilmente ser apanhados com a mão. Deixados na água, os peixes se
recuperam, podendo ser comidos sem inconveniente em outra ocasião".
Quase tudo que se sabe da flora brasileira foi descoberto por cientistas
estrangeiros, especialmente os naturalistas, que realizaram grandes expedições

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científicas ao Brasil, desde o descobrimento pelos portugueses até o final do
século XIX. Essas grandes expedições tinham o intuito de conhecer e explorar
as riquezas naturais do país, conhecer a geologia e a geografia do Novo Mundo,
bem como determinar longitudes e latitudes para a elaboração dos mapas.

http://alexandremoretto.xpg.uol.com.br/historiafito.htm

Não se sabe bem ao certo quando este método de utilização de plantas


para tratar enfermidades surgiu, por que cada povo desenvolveu a sua própria
maneira de curar as doenças sofridas naquelas épocas, mas, ela foi descrita
primeiramente na China.
O imperador Cho-Chin-Kei, há três mil anos AC, descreveu as
propriedades da cânfora e do Ginseng, dando início a uma série de descobertas
que deveriam passar a ser catalogadas a partir de então, tanto na China quanto
em outras partes do mundo, como no manual árabe do ano 1334.

FITOTERAPIA CHINESA

A fitoterapia chinesa é uma especialidade muito comum no país. Ela se


utiliza, não só de plantas, mas também de minerais e animais. Seus princípios

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são muito semelhantes aos da homeopatia, a não ser pelos métodos de
preparação utilizados. Ambas as terapias se apoiam no conceito de energias e
na utilização de matérias primas que vão além das plantas.
Os pilares da fitoterapia chinesa são, os cinco sabores, as quatro
naturezas, os pontos meridianos e as energias complementares (Yin e Yang).
Esta especialidade terapêutica desenvolveu ainda, níveis de
categorização que separavam as plantas das espécies venenosas, daquelas
medicinais e, também relacionavam as espécies de plantas que tratavam o
espírito e revigoravam o corpo.

http://www.pontodeequilibrioterapias.com.br/curso-de-aprofundamento-em-fitoterapia-chinesa/

A Fitoterapia, literalmente terapia através das plantas, é conhecida na


China há quase 3000 anos, época em que os livros eram escritos em
pergaminhos, casco de tartaruga e seda.
Na época da última dinastia Han (25-220 dC), quando os clássicos foram
compilados, surgiu a Matéria Medica Clássica do Esposo Divino e Discussões
de Desordens Induzidas pelo Frio (Shang Han Lun) de Zhang Zhong Jing, os
quais são as fontes de todas as prescrições utilizadas até hoje.
O povo acreditava na sua habilidade de observar e entender a natureza,
a saúde e a doença eram objetos dos princípios da ordem natural.

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O universo é composto de várias forças: a complementaridade oposta do
Yin e Yang e os Cinco Elementos. O microcosmo humano é a miniatura destas
forças.
No Shang Han Lun o autor separa as agressões externas (vento, frio,
calor, umidade, secura) dos fatores internos (alegria, medo, raiva, melancolia,
preocupação) como causas das doenças. Ele distingue as energias que causam
perturbações das infecções por penetração de um agente nocivo.
O respeito à milenar tradição da Fitoterapia Chinesa fez com que as
fórmulas utilizadas hoje fossem as mesmas da Dinastia Han. Estas Fórmulas
Magistrais encontradas nos livros em diversos idiomas são utilizadas e
estudadas em quase todos os países. No Japão, desde 1950 o Ministério da
Saúde Japonês reconhece 148 destas fórmulas como de utilidade pública.
Na fitoterapia chinesa, não se pensa em cura, mas sim em equilibrio, pois
o organismo busca a auto-cura. Para isto precisamos desestagnar algumas
energias paradas, como no caso da TPM - que para medicina chinesa é
estagnação do sangue e a pessoa necessita de ervas, que aqueçam e melhorem
a circulação do sangue, principalmente naquela parte do corpo.
O mais importante é suprir o que o corpo necessita naquele momento:
Seja um Tônico para aumentar a energia de um organismo com falta de
CHI (energia), ou uma fórmula para sedar e ajudar a dormir melhor, restaurando
esta energia, ou ainda um Tônico de Sangue, por que a pessoa não esta se
alimentando direito. Tudo isto pode ser visto, num diagnóstico chinez, de pulso
e de lingua ou no diagnóstico japonês do Hara. Se você fornece o que o
organismo esta precisando, a pessoa fica em seu melhor estado, com a mente
clara, alegre e com energia. Fora deste estado está o desequilibrio, pois saúde
é bem estar.
Devemos conservar o que se tem de mais precioso: O corpo, a Energial
Vital dentro do corpo, o Sangue (principalmente as mulheres, pois possuem
Deficiência de Sangue, por causa de partos e menstruações, etc) e a mente
tranquila. Por isso a maioria dos fitoterápicos são de carater preventivo. A idéia
é não deixar o corpo adoecer.
A Fitoterapia Chinesa é como a alquimia, para se fazer uma fórmula é
preciso conhecer as capacidades energéticas, curativas e sinérgicas das ervas,

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ou seja, a interação de uma planta com as outras. Na formulação Chinesa existe
uma erva Imperador, que vai determinar a ação da fórmula, as ervas Ministros,
que ajudam a potencializar a ação do Imperador, as ervas Assistentes que são
necessárias para o bem-estar da pessoa e cuidam do estômago para que este
receba bem a fórmula, e por fim as ervas Mensageiras que levam as ervas para
o local necessário.
Acreditamos que trabalhar com as Fórmulas Magistrais, que pertecem na
sua maioria a Dinastia Han, seja o modo mais eficientes de se usar a Fitoterapia
Chinesa.

TRATAMENTOS COM PLANTAS MEDICINAIS E


FITOTERÁPICOS

http://slideplayer.com.br/slide/1767765/

A atenção primária à saúde (APS) foi definida pela Organização Mundial


da Saúde (OMS) em 1978 como “Atenção essencial à saúde baseada em
tecnologia e métodos práticos, cientificamente comprovados e socialmente

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aceitáveis, tomados universalmente acessíveis a indivíduos e famílias na
comunidade por meios aceitáveis para eles e a um custo que tanto a comunidade
quanto o País possam arcar em cadaestágio de seu desenvolvimento, um
espírito de autoconfiança e autodeterminação. É parte integral do sistema de
saúde do País, do qual é função central, sendo o enfoque principal do
desenvolvimento social e econômico global da comunidade.
É o primeiro nível de contato dos indivíduos, da família e da comunidade
com o sistema nacional de saúde, levando a atenção à saúde o mais próximo
possível do local onde as pessoas vivem e trabalham, constituindo o primeiro
elemento de um processo de atenção continuada à saúde” (Declaração de Alma-
Ata, Genebra, 1998).
Embora a medicina moderna esteja bem desenvolvida na maior parte do
mundo, a OMS reconhece que grande parte da população dos países em
desenvolvimento depende da medicina tradicional para sua atenção primária,
tendo em vista que 80% dessa população utilizam práticas tradicionais nos seus
cuidados básicos de saúde e 85% deles utilizam plantas ou preparações feitas
com elas (MS, 2007).
A Assembléia Mundial de Saúde, em 1987, reiterou as recomendações
feitas pela Declaração de Alma-Ata e recomendou enfaticamente aos Estados
membros iniciar programas amplos relativos à identificação, avaliação, preparo,
cultivo e conservação de plantas usadas em medicina tradicional; e assegurar a
qualidade das drogas derivadas de medicamentos tradicionais extraídos de
plantas, pelo uso de técnicas modernas e aplicações de padrões apropriados e
boas práticas de fabricação (BPF) (MS, 2007).
Em 1991, a OMS reforçou a importante contribuição da medicina
tradicional na prestação de assistência social, especialmente às populações que
têm pouco acesso aos sistemas de saúde, e solicitou aos Estados-membros que
intensificassem a cooperação entre praticantes da medicina tradicional e
daassistência sanitária moderna, principalmente no tocante ao emprego de
remédios tradicionais de eficácia científica demonstrada, a fim de reduzir os
gastos com medicamentos. Sugeriu, também, que todos esses remédios fossem
aproveitados plenamente e que os produtos naturais, em particular os derivados

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de plantas, poderiam conduzir ao descobrimento de novas substâncias
terapêuticas (MS, 2007).
Sendo assim, selecionamos alguns distúrbios menores, ou seja,
patologias ou estados físicos que não são considerados graves, e sugerimos
tratamentos com plantas presentes na Farmacopéia Brasileira. Lembramos que
é necessário voltar aos capítulos anteriores ou o contato com o seu conselho
declasse para verificar a possibilidade de recomendação ou prescrição de cada
forma farmacêutica (droga vegetal, tintura, extrato seco, xarope). (PANIZZA,
2010)
 Tosse - Plantas medicinais, Fitoterapia e Fitoterápicos
 Gripes e resfriados - Plantas medicinais, Fitoterapia e Fitoterápicos
 Rinite alérgica - Plantas medicinais, Fitoterapia e Fitoterápicos
 Dor - Plantas medicinais, Fitoterapia e Fitoterápicos (Uso externo)
 Dor - Plantas medicinais, Fitoterapia e Fitoterápicos (Uso Interno)
 Cefaléia - Plantas medicinais, Fitoterapia e Fitoterápicos
 Febre - Plantas medicinais, Fitoterapia e Fitoterápicos
 Diarréia - Plantas medicinais, Fitoterapia e Fitoterápicos
 Micose - Plantas medicinais, Fitoterapia e Fitoterápicos
 Gastrite - Plantas medicinais, Fitoterapia e Fitoterápicos
 Lavagem íntima - Plantas medicinais, Fitoterapia e Fitoterápicos

Formulas de fitoterapia chinesa

 Alimento Estagnado – Baohe Wan, Muxiang Binglang Wan,


Shensu Wan, Wuling San, Yueju Wan
 Calor - Jiuwei Qianghuo Wan, Muxiang Binglang Wan, Qiju
Dihuang Wan, Tianma Gouteng Keli, Xiaochaihu Pian
 Calor de Verão - Qingshu Yiqi Wan
 Calor no Fei – Baihe Gujin Wan
 Calor no Gan - Jiawei Xiaoyao Wan, Tianma Gouteng Keli,
Xiaochaihu Pian

19
 Calor no Jiao Inferior - Xuefu Zhuyu Jiaonang
 Calor no Fei - Xiaochaihu Pian
 Calor no Sanjiao - Fangfeng Tongshen San
 Calor no Xin – Daochi Wan
 Calor no Xue – Jiawei Xiaoyao Wan
 Calor Secura no Fei - Yangyin Qingfei Wan
 Calor Superior, Frio Inferior – Huanglian Jiaonang
 Calor no Zang Fu - Gegen Qinlian Pian
 Calor Umidade - Daochi Wan, Danggui Niantong Wan, Ganlu
Xiaodu Wan, Huanglian Shangqing Wan
 Calor Umidade Muco (Gordura Yang) - Fangfeng Tongsheng Wan
 Calor Umidade na garganta - Qingyan Lige Wan
 Calor Umidade no Dachang - Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang
 Calor Umidade no Fei – Dingchuan Tang, Qingqi Huatan Wan,
Xiaochaihu Pian
 Calor Umidade no Gan e Dan - Xiaochaihu Pian
 Calor Umidade no Jiao Médio - Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang
 Calor Umidade no Jiao Inferior – Bazheng Heji, Longdan Xiegan
Wan
 Calor Umidade no Pangguang - Bazheng Heji, Daochi Wan
 Calor Umidade no Sistema Urinário - Bazheng Heji, Daochi Wan
 Calor Umidade no Wei - Xiaochaihu Pian
 Calor Umidade no Xiaochang /Dachang - Huoxiang Zhengqi
Ruanjiaonang
 Cefaleia por Vento – Chuanxiong Chatiao Wan
 Congestões (Estagnações, Tumores) Abdominais - Guizhi Fuling
Wan, Muxiang Binglang Wan
 Fei Deficiente - Sijunzi Wan
 Fogo - Danggui Longhui Wan, Huanglian Shangqing Wan
 Fogo do Gan Inflama o Alto - Danggui Longhui Wan, Liuwei
Dihuang Wan, Longdan Xiegan Wan, Qiju Dihuang Wan, Tianma
Gouteng Keli, Zhibai Dihuang Wan

20
 Fogo de Gan e Dan - Danggui Longhui Wan, Longdan Xiegan Wan
 Fogo no Xin - Tianma Gouteng Keli, Zhibai Dihuang Wan
 Frio no Pi /Wei - Anzhong Pian, Fuzi Lizhong Wan
 Frio na Superfície - Wuji Wan
 Frio Interno - Wuji Wan

http://www.adhyatam.com/herbs-and-their-benefits/

 Frio e Umidade de Gan e Pi - Wuji Wan


 Frio e Umidade - Jiuwei Qianghuo Wan, Wuji Wan
 Gan Alterado - Bazhen Wan, Guifu Dihuang Wan, Yueju Wan
 Gan e Shen Deficientes - Duhuo Jisheng Heji, Qiju Dihuang Wan
 Jiao Central Deficiente - Buzhong Yiqi Wan, Erchen Wan
 Jiao Inferior Deficiente - Guifu Dihuang Wan
 Jin-Ye Deficiente - Qingshu Yiqi Wan, Shengmai Jiaonang
 Mente Alterada - Xuefu Zhuyu Jiaonang
 Mucosidade nos Brônquios - Shensu Wan, Xiaoqinglong Keli

21
 Mucosidade no Fei - Shensu Wan
 Mucosidade nos Membros (Edema) - Wuling San
 Olhos Alterados – Qiju Dihuang Wan
 Pi Alterado - Yueju Wan
 Pi Deficiente - Bazhen Wan, Guipi Wan, Shenling Baizhu San,
Sijunzi Wan, Wuling San
 Pi Deficiente com Umidade - Wuling San
 Pi e Xin Deficientes - Guipi Wan
 Pi e Wei Deficientes - Buzhong Yiqi Wan, Fuzi Lizhong Wan, Sijunzi
Wan, Wuling San
 Pi e Gan Deficientes - Buzhong Yiqi Wan
 Pi e Gan Debilitados - Bazhen Wan
 Pi e Gan Sem Harmonia - Bazhen Wan
 Qi Abatido - Buzhong Yiqi Wan, Sijunzi Wan
 Qi Deficiente - Bazhen Wan, Qingshu Yiqi Wan, Shengmai
Jiaonang, Sijunzi Wan, Yupingfeng Heji
 Qi Deficiente do Pi /Wei - Bazhen Wan, Buzhong Yiqi Wan
 Qi Afundamento, de Pi - Buzhong Yiqi Wan
 Qi Deficiente - Shenling Baizhu San
 Qi Estagnado - Chaihu Shugan Wan, Duhuo Jisheng Heji, Wuji
Wan, Xuefu Zhuyu Jiaonang, Yueju Wan
 Qi Estagnado no Jiao Médio - Anzhong Pian
 Qi Estagnado no Gan - Chaihu Shugan Wan, Jiawei Xiaoyao Wan,
Xuefu Zhuyu Jiaonang
 Qi Estagnado no Pi /Wei - Anzhong Pian
 Qi Fei Estagnado - Dingchuan Tang
 Qi e Jin-Ye Deficientes - Shengmai Jiaonang
 Qi Vazio e Xue Perdendo - Guipi Wan
 Qi Xue Deficientes - Bazhen Wan, Guipi Wan, Qibao Meiran Keli
 Qi Yang Deficientes – Fuzi Lizhong Wan
 Qi Yin Deficientes - Shengmai Jiaonang
 Retenção de Umidade - Wuling San
22
 Secura no Fei - Baihe Gujin Wan
 Shaoyang, Síndrome - Xiaochaihu Pian
 Shaoyin, Resfriamento – Sini Tang
 Shen Xue Deficiente - Qibao Meiran Keli
 Superfície Deficiente - Yupingfeng Heji
 Superfície, Síndromes (Ataques) - Gegen Qinlian Pian, Jiuwei
Qianghuo Wan
 Taiyang, Síndrome - Fangfeng Tongsheng Wan
 Taiyin, Síndrome - Fuzi Lizhong Wan, Lizhong Wan
 Toxinas - Ganlu Xiaodu Wan
 Xin e Pi Vazios - Guipi Wan
 Xue e Calor se Agregam – Xiaochaihu Pian
 Xue Deficiente - Bazhen Wan, Siwu Heji
 Xue Deficiente Com Estagnação - Siwu Heji
 Xue Deficiente no Xin – Tianwang Buxin Wan
 Xue Deficiente do Gan - Jiawei Xiaoyao Wan, Qibao Meiran Keli
 Xue Deficiente do Gan e Pi - Jiawei Xiaoyao Wan
 Xue em Acúmulo com Vazio de Qi - Siwu Heji
 Xue Estagnado - Danggui Niantong Wan, Duhuo Jisheng Heji,
Guizhi Fuling Wan, Tianma Gouteng Keli, Wuji Wan, Xuefu Zhuyu
Jiaonang, Yueju Wan
 Xue Estagnado no Abdome - Xiaojianzhong Heji
 Xue Estagnado no Xin (Ataque Cardíaco) - Shengmai Jiaonang
 Xue Retido no Útero - Guizhi Fuling Wan
 Xue Não Contido pelo Pi - Guipi Wan
 Xue Vazio - Guipi Wan, Jiawei Xiaoyao Wan, Qibao Meiran Keli,
Siwu Heji
 Umidade – Shenling Baizhu San
 Umidade no Sanjiao - Wuling San
 Umidade no Jiao Inferior - Bixie Fenqing Wan
 Umidade Estagnada por Agressão Interna - Huoxiang Zhengqi
Ruanjiaonang
23
 Umidade por Pi Deficiente - Wuling San

http://www.appp.com.br/blog/a-reflexologia-podal/4220/

 Umidade Muco Estagnado – Erchen Wan, Wuji Wan, Yueju Wan


 Umidade Retida no Fei - Xiaoqinglong Heji
 Vento Interno - Tianma Gouteng Keli
 Vento Invadindo Fei - Shensu Wan, Xiaoqinglong Heji
 Vento Calor – Chuanxiong Chatiao Wan, Huanglian Shangqing
Wan, Qingyan Lige Wan
 Vento Frio – Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang
 Vento Frio invadindo Fei - Xiaoqinglong Heji
 Vento Frio Invadindo Pi - Shensu Wan
 Vento Frio, Retenção de - Chuanxiong Chatiao Wan, Fangfeng
Tongsheng Wan
 Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang, Xiaoqinglong Keli

24
 Vento Frio Umidade – Duhuo Jisheng Heji, Jiuwei Qianghuo Wan
 Vento Perverso - Chuanxiong Chatiao Wan, Danggui Niantong
Wan, Jiuwei Qianghuo Wan, Shensu Wan
 Vento Umidade, Retenção de - Duhuo Jisheng Heji
 Wei Alterado – Huanglian Jiaonang
 Weiqi Deficiente - Shensu Wan
 Yang Deficiente de Pi - Buzhong Yiqi Wan, Lizhong Wan
 Yang Deficiente de Pi e Wei - Xiaojianzhong Heji
 Yang Deficiente do Shen – Bixie Fenqing Wan, Guifu Dihuang Wan,
Jisheng Shenqi Wan, Qibao Meiran Keli
 Yang Excesso de Gan – Liuwei Dihuang Wan, Qiju Dihuang Wan,
Tianma Gouteng Keli
 Yang, Ascenção de - Qiju Dihuang Wan, Tianma Gouteng Keli
 Yang Vazio – Sini Tang
 Yang Vazio do Shen - Guifu Dihuang Wan
 Yin Deficiente – Baihe Gujin Wan, Bazhen Wan, Qingshu Yiqi Wan,
Shengmai Jiaonang
 Yin Deficiente com Ascenção de Fogo - Liuwei Dihuang Wan
 Yin Deficiente de Fei – Yangyin Qingfei Wan
 Yin Deficiente do Gan - Liuwei Dihuang Wan, Xiaochaihu Pian
 Yin Deficiente do Gan e Shen - Liuwei Dihuang Wan, Qibao Meiran
Keli, Qiju Dihuang Wan
 Yin Deficiente do Gan e Shen (com Ascenção de Fogo) - Liuwei
Dihuang Wan, Tianma Gouteng Keli, Zhibai Dihuang Wan
 Yin Deficiente do Shen - Liuwei Dihuang Wan, Qibao Meiran Keli
 Yin Deficiente de Xin – Tianwang Buxin Wan
 Yin Vazio de Shen – Zhibai Dihuang Wan
 Yin e Xue Deficiente de Gan – Qiju Dihuang Wan
 Yin e Xue Deficiente de Shen – Qiju Dihuang Wan
 Yin, Yang, Qi e Xue Vazios – Xiaojianzhong Heji

25
REPERTÓRIO DOS SINTOMAS E SINAIS

http://cursosgratis.blog.br/curso-de-reflexologia-para-leigos/

 Abdome Agudo - Muxiang Binglang Wan


 Abdome, Distensão – Baohe Wan, Fangfeng Tongsheng
Wan, Ganlu Xiaodu Wan, Gegen Qinlian Pian, Huoxiang
Zhengqi Ruanjiaonang, Jiawei Xiaoyao Wan, Jiuwei
Qianghuo Wan, Muxiang Binglang Wan, Sijunzi Wan, Yueju
Wan
 Abdome, Dor - Anzhong Pian, Bixie Fenqing Wan, Chaihu
Shugan Wan, Fuzi Lizhong Wan, Huanglian Jiaonang,
Lizhong Wan, Jiawei Xiaoyao Wan, Sini Tang,
Xiaojianzhong Heji, Yueju Wan
 Abdome, Dor Pós-prandial - Anzhong Pian, Huoxiang
Zhengqi Ruanjiaonang
 Abdome, Dor Aliviada pelo Calor, Não Suporta Palpação -
Wuji Wan
 Abdome, Massas e Bolas - Ganlu Xiaodu Wan

26
 Abortamento, Ameaça - Guizhi Fuling Wan
 Abscesso Inicial - Fangfeng Tongsheng Wan, Huanglian
Shangqing Wan
 Acne - Danggui Longhui Wan, Huanglian Shangqing Wan,
Jiawei Xiaoyao Wan
 Acuidade Visual, Queda de - Liuwei Dihuang Wan, Qiju
Dihuang Wan
 Addison, Doença - Liuwei Dihuang Wan
 Aftas (Estomatite) - Daochi Wan, Ganlu Xiaodu Wan, Gegen
Qinlian Pian, Huanglian Jiaonang, Huanglian Shangqing
Wan, Tianwang Buxin Wan, Yangyin Qingfei Wan
 Agitação - Danggui Longhui Wan, Daochi Wan, Fangfeng
Tongsheng Wan, Qingshu Yiqi Wan, Tianwang Buxin Wan,
Xiaochaihu Pian
 AIDS - Xiaochaihu Pian
 Alcoolismo - Jiawei Xiaoyao Wan
 Alergia Respiratória - Xiaoqinglong Keli
 Amigdalite Aguda - Qingyan Lige Wan
 Amigdalite ou Tonsilite Crônica - Xiaochaihu Pian, Yangyin
Qingfei Wan
 Amenorréia - Bazhen Wan, Guipi Wan, Liuwei Dihuang Wan,
Siwu Heji, Xuefu Zhuyu Jiaonang
 Amnésia - Fangfeng Tongsheng Wan, Guifu Dihuang Wan,
Guipi Wan, Jisheng Shenqi Wan, Liuwei Dihuang Wan,
Qibao Meiran Keli, Tianwang Buxin Wan
 Anasarca - Wuling San
 Anemia - Bazhen Wan, Guipi Wan, Shenling Baizhu San,
Shiquan Dabu Wan, Siwu Heji
 Anexite - Bixie Fenqing Wan, Guizhi Fuling Wan, Xiaochaihu
Pian
 Angina Pectoris - Shengmai Jiaonang

27
 Ansiedade - Bazhen Wan, Daochi Wan, Huanglian
Jiaonang, Xiaochaihu Pian
 Ânus, Queimação - Gegen Qinlian Pian
 Apatia - Ganlu Xiaodu Wan
 Apendicite - Longdan Xiegan Wan
 Apetite, Falta de /Anorexia - Anzhong Pian, Baohe Wan,
Bazhen Wan, Buzhong Yiqi Wan, Erchen Wan, Fuzi Lizhong
Wan, Guipi Wan, Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang, Jiawei
Xiaoyao Wan, Lizhong Wan, Qingshu Yiqi Wan, Shensu
Wan, Shiquan Dabu Wan, Sijunzi Wan, Xiaojianzhong Heji,
Xiaoyao Wan, Wuji Wan
 Arritmia - Fangfeng Tongsheng Wan, Shengmai Jiaonang
 Arroto - Anzhong Pian, Baohe Wan, Chaihu Shugan Wan,
Huanglian Jiaonang, Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang,
Xuefu Zhuyu Jiaonang
 Arteriosclerose - Fangfeng Tongsheng Wan, Guifu Dihuang
Wan, Jisheng Shenqi Wan, Liuwei Dihuang Wan
 Articulações, Dor ou Rigidez - Duhuo Jisheng Heji, Wuji
Wan, Corydalis Rhizoma
 Artralgia - Danggui Longhui Wan, Danggui Niantong Wan,
Duhuo Jisheng Heji
 Artrite - Danggui Longhui Wan, Duhuo Jisheng Heji,
Fangfeng Tongsheng Wan
 Artrite com Edema - Danggui Niantong Wan, Duhuo Jisheng
Heji, Xiaoqinglong Keli
 Artrite Migratória - Jiuwei Qianghuo Wan
 Artrite Reumatóide - Bixie Fenqing Wan, Duhuo Jisheng Heji
 Ascaridíase Biliar - Danggui Longhui Wan
 Ascite - Muxiang Binglang Wan, Xiaoqinglong Keli, Wuling
San
 Asma Brônquica - Dingchuan Tang, Guifu Dihuang Wan,
Liuwei Dihuang Wan, Suzi Jiangqi Wan, Xiaoqinglong Keli

28
 Astenia - Buzhong Yiqi Wan, Guifu Dihuang Wan, Jiawei
Xiaoyao Wan, Liuwei Dihuang Wan, Qiju Dihuang Wan,
Acanthopanacis Senticosi Radix et Rhizoma seu Caulis
 Atonia Gástrica - Buzhong Yiqi Wan, Sijunzi Wan, Wuling
San

http://www.esencialnatura.com/en/mapas-libros-videos-e-info-mcrosistema-su-jok/

Atonia Muscular - Buzhong Yiqi Wan, Qibao Meiran Keli, Acanthopanacis


Senticosi Radix et Rhizoma seu Caulis
Atrofia, Osteomuscular - Qibao Meiran Keli
Audição, Diminuir - Buzhong Yiqi Wan, Danggui Longhui Wan, Guifu
Dihuang Wan, Liuwei Dihuang Wan, Longdan Xiegan Wan, Xiaochaihu Pian
AVC, Ativar Circulação - Shengmai Jiaonang
 AVC, Sequelas do Derrame Cerebral - Buzhong Yiqi Wan,
Fangfeng Tongsheng Wan, Guifu Dihuang Wan, Jisheng Shenqi
Wan, Sijunzi Wan
 Azia - Anzhong Pian, Huanglian Jiaonang
 Baixo-Ventre, Paralisia - Guifu Dihuang Wan
 Baixo-Ventre, Tumor - Guizhi Fuling Wan
 Beber ou Comer, Sem Vontade - Xiaochaihu Pian
29
 Boca Amarga - Fangfeng Tongsheng Wan, Jiawei Xiaoyao Wan,
Jiuwei Qianghuo Wan, Longdan Xiegan Wan, Tianwang Buxin
Wan, Xiaochaihu Pian
 Boca ou Garganta Seca; Lábio Seco - Bazhen Wan, Baihe Gujin
Wan, Bazheng Heji, Fangfeng Tongsheng Wan, Huanglian
Jiaonang, Jiawei Xiaoyao Wan, Liuwei Dihuang Wan, Shengmai
Jiaonang, Tianma Gouteng Keli,Wuling San, Xiaochaihu Pian,
Xiaojianzhong Heji, Zhibai Dihuang Wan, Lycii Fructus
 Bronquiectasia - Baihe Gujin Wan
 Bronquite – Dingchuan Tang, Guifu Dihuang Wan, Qingqi Huatan
Wan, Shensu Wan, Suzi Jiangqi Wan, Xiaochaihu Pian,
Xiaoqinglong Keli, Yupingfeng Heji
 Bronquite Crônica - Baihe Gujin Wan, Dingchuan Tang, Erchen
Wan, Qingqi Huatan Wan, Shengmai Jiaonang, Shenling Baizhu
San, Xiaoqinglong Keli
 Bronquite Crônica Senil - Guifu Dihuang Wan, Xiaoqinglong Keli
 Bursite - Fangfeng Tongsheng Wan
 Cabeça, Dor; Cefaleia - Bazhen Wan, Chuanxiong Chatiao Wan,
Fangfeng Tongsheng Wan, Jiawei Xiaoyao Wan, Jiuwei Qianghuo
Wan, Liuwei Dihuang Wan, Longdan Xiegan Wan, Qingshu Yiqi
Wan, Siwu Heji, Wuji Wan, Wuling San, Xiaoqinglong Keli, Xiaoyao
Wan, Xuefu Zhuyu Jiaonang, Zhibai Dihuang Wan
 Cabeça, Dor Frontal - Chuanxiong Chatiao Wan, Muxiang Binglang
Wan, Wuling San
 Cabeça, Dor associada ao Resfriado - Xiaoqinglong Keli
 Cabeça, Dor no Topo – Chuanxiong Chatiao Wan
 Cabelos Brancos - Buzhong Yiqi Wan, Qibao Meiran Keli
 Cabelos, Queda de; Alopecia - Bazhen Wan, Fangfeng Tongsheng
Wan, Guifu Dihuang Wan, Jiawei Xiaoyao Wan, Qibao Meiran Keli,
Xiaochaihu Pian
 Cabelos Secos - Bazhen Wan

30
 Calcanhar, Dor –Duhuo Jisheng Heji, Liuwei Dihuang Wan com
Corydalis Rhizoma
 Cálculo Biliar - Chaihu Shugan Wan, Ganlu Xiaodu Wan,
Xiaojianzhong Heji, Xiaoyao Wan
 Cálculo Renal - Bazheng Heji, Fangfeng Tongsheng Wan, Guifu
Dihuang Wan, Jisheng Shenqi Wan
 Cálculo Vesical - Xiaojianzhong Heji
 Calor - Wuji Wan, Xuefu Zhuyu Jiaonang
 Calor no Peito – Baihe Gujin Wan, Liuwei Dihuang Wan, Tianwang
Buxin Wan, Zhibai Dihuang Wan
 Calor nas Extremidades - Baihe Gujin Wan, Jiawei Xiaoyao Wan,
Liuwei Dihuang Wan, Tianwang Buxin Wan, Xiaojianzhong Heji,
Zhibai Dihuang Wan
 Cansaço, Fadiga, Esgotamento - Bazhen Wan, Buzhong Yiqi Wan,
Erchen Wan, Guipi Wan, Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang, Qibao
Meiran Keli, Shengmai Jiaonang, Shenling Baizhu San, Sijunzi
Wan, Sini Tang, Tianwang Buxin Wan, Xiaojianzhong Heji,
Acanthopanacis Senticosi Radix et Rhizoma seu Caulis
 Cansaço Mental - Xiaoyao Wan, Tianwang Buxin Wan
 Catapora - Xiaoqinglong Keli
 Catarata - Fangfeng Tongsheng Wan, Guifu Dihuang Wan, Liuwei
Dihuang Wan, Qiju Dihuang Wan
 Catarro – Chuanxiong Chatiao Wan
 Catarro Hemoptoico - Liuwei Dihuang Wan, Yangyin Qingfei Wan,
Zhibai Dihuang Wan
 Ceratite - Xiaojianzhong Heji
 Choque Cardiocirculatório - Sini Tang
 Choro - Jiawei Xiaoyao Wan
 Choro Noturno Infantil – Daochi Wan, Xiaojianzhong Heji
 Cinetose - Jiawei Xiaoyao Wan

31
 Cirrose Hepática - Guifu Dihuang Wan, Jiawei Xiaoyao Wan,
Longdan Xiegan Wan, Muxiang Binglang Wan, Xiaochaihu Pian,
Xiaojianzhong Heji

http://es.slideshare.net/Clariztbel/terapias-alternativas

 Cistite - Bazheng Heji, Danggui Longhui Wan, Guifu Dihuang Wan,


Jiawei Xiaoyao Wan, Longdan Xiegan Wan, Wuling San
 Cisto de Ovário - Guizhi Fuling Wan
 Cloasma - Jiawei Xiaoyao Wan
 Colangite – Baohe Wan, Huanglian Jiaonang, Longdan Xiegan
Wan
 Colecistite - Chaihu Shugan Wan, Danggui Longhui Wan, Ganlu
Xiaodu Wan, Xiaochaihu Pian, Xiaoyao Wan, Yueju Wan
 Colelitíase - Danggui Longhui Wan, Xiaoyao Wan, Yueju Wan
 Cólera - Sini Tang
 Cólica Abdominal - Wuji Wan

32
 Cólica Abdominal em Crianças - Xiaojianzhong Heji
 Cólica Biliar - Corydalis Rhizoma
 Cólon ou Reto, Estenose - Muxiang Binglang Wan
 Congestão Nasal - Chuanxiong Chatiao Wan, Xiaoqinglong Keli
 Conjuntiva Congesta - Fangfeng Tongsheng Wan, Qiju Dihuang
Wan
 Conjuntiva Seca – Liuwei Dihuang Wan, Qiju Dihuang Wan, Zhibai
Dihuang Wan
 Conjuntivite - Gegen Qinlian Pian, Huanglian Shangqing Wan,
Longdan Xiegan Wan, Qiju Dihuang Wan
 Constipação - Danggui Longhui Wan, Huanglian Shangqing Wan,
Jiawei Xiaoyao Wan
 Constipação Crônica - Fangfeng Tongsheng Wan
 Convulsão - Erchen Wan
 Coração, Doenças - Shengmai Jiaonang, Tianwang Buxin Wan
 Coração Insuficiente - Guipi Wan, Shengmai Jiaonang, Sini Tang
 Coração, Válvulas – Wuji Wan
 Coriza - Xiaoqinglong Keli
 Coriza com Secreção Amarela-Esverdeada - Xiaoqinglong Keli
 Coronariopatia - Shengmai Jiaonang
 Corpo Dolorido - Shensu Wan
 Corpo Pesado - Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang
 Corrimento Nasal - Xiaoqinglong Keli
 Corrimento Nasal de Secreção Amarela-Esverdeada -
Xiaoqinglong Keli
 Corrimento Vaginal; Leucorreia - Bazhen Wan, Bixie Fenqing Wan,
Guifu Dihuang Wan, Guipi Wan, Jiawei Xiaoyao Wan, Longdan
Xiegan Wan, Shenling Baizhu San, Siwu Heji
 Corrimento Vaginal Branco - Jiawei Xiaoyao Wan
 Corticoesteroide, Uso Prolongado – Zhibai Dihuang Wan
 Cretinismo - Liuwei Dihuang Wan
 Dacriocistite - Fangfeng Tongsheng Wan, Gegen Qinlian Pian

33
 Demência Senil; Alzheimer - Shengmai Jiaonang
 Dengue, Chikungunya, Zika – Ganlu Xiaodu Wan
 Dentes Fracos - Liuwei Dihuang Wan
 Depressão - Guifu Dihuang Wan, Guipi Wan, Jiawei Xiaoyao Wan,
Liuwei Dihuang Wan, Xiaoyao Wan, Yueju Wan
 Depressão Sufocante - Jiawei Xiaoyao Wan
 Dermatite - Bazhen Wan, Fangfeng Tongsheng Wan, Siwu Heji
 Dermatite de Contato - Guifu Dihuang Wan
 Dermatite Escamosa - Huanglian Shangqing Wan
 Desmaio – Liuwei Dihuang Wan
 Desnutrição de Criança - Buzhong Yiqi Wan
 Diabetes Mellitus - Fangfeng Tongsheng Wan, Guifu Dihuang Wan,
Jisheng Shenqi Wan, Liuwei Dihuang Wan, Lizhong Wan, Sijunzi
Wan, Zhibai Dihuang Wan
 Diarreia Aguda – Anzhong Pian, Ganlu Xiaodu Wan, Huanglian
Jiaonang, Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang, Shensu Wan, Sini
Tang
 Diarreia em Crianças – Baohe Wan
 Diarreia Crônica – Anzhong Pian, Baohe Wan, Buzhong Yiqi Wan,
Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang, Shenling Baizhu San
 Diarreia ligada ao Resfriado - Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang,
Wuling San
 Difteria - Yangyin Qingfei Wan
 Digestórias, Alterações - Anzhong Pian
 Disenteria - Gegen Qinlian Pian, Muxiang Binglang Wan, Sini Tang
 Diarreia - Fuzi Lizhong Wan, Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang, Sini
Tang, Wuling San
 Diarréia com Restos de Alimentos em Crianças - Fuzi Lizhong
Wan, Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang
 Distúrbio Neurovegetativo - Guifu Dihuang Wan, Siwu Heji

34
 Disúria – Bazheng Heji, Bixie Fenqing Wan, Danggui Niantong
Wan, Guifu Dihuang Wan, Jiawei Xiaoyao Wan, Jisheng Shenqi
Wan
 Doenças Crônicas causando Fraqueza – Bazhen Wan,
Xiaojianzhong Heji
 Dor - Duhuo Jisheng Heji, Fuzi Lizhong Wan, Huanglian Shangqing
Wan, Jiuwei Qianghuo Wan, Wuji Wan, Corydalis Rhizoma
 Dor, frio, formigamento ou rigidez - Duhuo Jisheng Heji
 Dor de Bexiga - Corydalis Rhizoma
 Dor Ciática - Duhuo Jisheng Heji, Fangfeng Tongsheng Wan, Guifu
Dihuang Wan, Jisheng Shenqi Wan, Jiuwei Qianghuo Wan,
Corydalis Rhizoma
 Dor de Dente - Gegen Qinlian Pian, Huanglian Shangqing Wan,
Jiuwei Qianghuo Wan Liuwei Dihuang Wan, Corydalis Rhizoma
 Dor no Flanco - Lizhong Wan, Longdan Xiegan Wan, Tianma
Gouteng Keli, Xiaochaihu Pian
 Dor de Garganta - Huanglian Shangqing Wan
 Dor de Hipocôndrio - Longdan Xiegan Wan, Tianma Gouteng Keli,
Xiaochaihu Pian
 Dor Inguinal - Wuji Wan, Xiaojianzhong Heji
 Dor nos Joelhos - Duhuo Jisheng Heji, Corydalis Rhizoma
 Dor nos Membros - Jiuwei Qianghuo Wan
 Dor de Membros Inferiores - Duhuo Jisheng Heji, Liuwei Dihuang
Wan
 Dor Muscular - Duhuo Jisheng Heji, Wuji Wan
 Dor de Ombro - Duhuo Jisheng Heji (pode associar Corydalis
Rhizoma), Fangfeng Tongsheng Wan, Jiawei Xiaoyao Wan,
Lizhong Wan
 Dor de Ouvido - Huanglian Shangqing Wan
 Dor no Peito (tipo muscular) - Duhuo Jisheng Heji, Corydalis
Rhizoma
 Dor no Pescoço - Fangfeng Tongsheng Wan

35
 Dor Visceral - Corydalis Rhizoma
 DPOC - Jisheng Shenqi Wan, Yangyin Qingfei Wan
 Eczema - Bazhen Wan, Fangfeng Tongsheng Wan, Guifu Dihuang
Wan, Jiawei Xiaoyao Wan, Siwu Heji
 Emagrecimento - Buzhong Yiqi Wan, Liuwei Dihuang Wan,
Shiquan Dabu Wan, Sijunzi Wan
 Emoções, Instabilidade - Jiawei Xiayao Wan, Tianwang Buxin Wan
 Encefalite - Ganlu Xiaodu Wan
 Endometriose - Guipi Wan, Wuji Wan
 Endometrite - Guipi Wan, Guizhi Fuling Wan, Jiawei Xiaoyao Wan,
Longdan Xiegan Wan
 Enfisema Pulmonar - Erchen Wan, Guifu Dihuang Wan, Suzi
Jiangqi Wan, Xiaochaihu Pian, Xiaojianzhong Heji, Xiaoqinglong
Keli
 Enjôo - Xiaochaihu Pian
 Enjôo Matinal - Anzhong Pian, Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang
 Enterocolite - Baohe Wan, Fuzi Lizhong Wan, Ganlu Xiaodu Wan,
Lizhong Wan, Xiaojianzhong Heji
 Entorse - Duhuo Jisheng Heji, Wuji Wan
 Enurese - Jisheng Shenqi Wan, Liuwei Dihuang Wan, Sijunzi Wan
 Envelhecimento Precoce - Guifu Dihuang Wan, Qibao Meiran Keli,
Ganoderma, Acanthopanacis Senticosi Radix et Rhizoma seu
Caulis
 Enxaqueca - Chuanxiong Chatiao Wan, Jiuwei Qianghuo Wan,
Tianma Gouteng Keli, Wuling San, Yueju Wan
 Epigástrio, Dor ou Distensão – Anzhong Pian, Baohe Wan, Chaihu
Shugan Wan, Erchen Wan, Fuzi Lizhong Wan, Huanglian
Jiaonang, Lizhong Wan, Muxiang Binglang Wan, Shenling Baizhu
San, Shensu Wan, Xiaojianzhong Heji, Yueju Wan
 Epilepsia - Fangfeng Tongsheng Wan, Xiaochaihu Pian
 Epistaxe - Guifu Dihuang Wan, Yangyin Qingfei Wan
 Equimoses – Guipi Wan

36
 Erisipela - Fangfeng Tongsheng Wan, Gegen Qinlian Pian
 Erupção Cutânea - Fangfeng Tongsheng Wan, Shiquan Dabu Wan
 Esbranquiçamento dos Cabelos - Qibao Meiran Keli

http://www.dicasdemassagem.com.br/quais-os-beneficios-da-reflexologia-podal

 Esclerose Renal - Guifu Dihuang Wan


 Esofagite - Anzhong Pian
 Espermatopenia - Guifu Dihuang Wan
 Espermatorréia - Guipi Wan, Guifu Dihuang Wan, Liuwei Dihuang
Wan
 Espirros - Xiaoqinglong Keli
 Esquizofrenia; Raciocíno Alterado - Tianwang Buxin Wan, Yueju
Wan
 Esteatose do Fígado – Guifu Dihuang Wan, Jiawei Xiaoyao Wan
 Estômago, Atonia - Fuzi Lizhong Wan, Sijunzi Wan, Wuling San
 Estômago, Dor ou Queimação - Anzhong Pian, Baohe Wan,
Danggui Longhui Wan, Fuzi Lizhong Wan, Xiaochaihu Pian
 Estômago, Erosões - Anzhong Pian
 Estômago, Hiperativo - Xiaochaihu Pian
 Estômago Pesado - Buzhong Yiqi Wan, Xiaojianzhong Heji
 Estomatite Pós-Parto - Jiawei Xiaoyao Wan

37
 Estômago Ptose ou Prolapso - Buzhong Yiqi Wan, Fuzi Lizhong
Wan, Sijunzi Wan, Wuling San
 Estômago, Tumor - Anzhong Pian
 Extremidades Frias - Fuzi Lizhong Wan, Guifu Dihuang Wan,
Lizhong Wan, Shiquan Dabu Wan, Sini Tang, Wuji Wan
 Face Vermelha - Daochi Wan, Fangfeng Tongsheng Wan, Jiawei
Xiaoyao Wan, Liuwei Dihuang Wan, Qiju Dihuang Wan, Tianma
Gouteng Keli, Zhibai Dihuang Wan
 Falar Muito - Xuefu Zhuyu Jiaonang
 Falar Pouco - Bazhen Wan
 Falência Geral - Sini Tang
 Falta de Ar; Dispneia – Baihe Gujin Wan, Bazhen Wan, Buzhong
Yiqi Wan, Duhuo Jisheng Heji, Fangfeng Tongsheng Wan, Guifu
Dihuang Wan, Guipi Wan, Qingqi Huatan Wan, Shengmai
Jiaonang, Shensu Wan, Sijunzi Wan, Xiaoqinglong Keli
 Faringite - Baihe Gujin Wan, Danggui Longhui Wan, Ganlu Xiaodu
Wan, Guifu Dihuang Wan, Yangyin Qingfei Wan, Yupingfeng Heji
 Febre – Danggui Niantong Wan, Fangfeng Tongsheng Wan, Ganlu
Xiaodu Wan, Gegen Qinlian Pian
 Febre e Calafrio – Chuanxiong Chatiao Wan, Xiaochaihu Pian,
Xiaoyao Wan,
 Febre Intermitente - Jiawei Xiaoyao Wan
 Febre Ondulante – Ganlu Xiaodu Wan
 Febre Persistente após Transpiração – Ganlu Xiaodu Wan,
Qingshu Yiqi Wan
 Febre sem Transpiração - Shensu Wan, Xiaoqinglong Heji
 Febre Tifóide - Ganlu Xiaodu Wan
 Febre Vespertina - Liuwei Dihuang Wan, Xuefu Zhuyu Jiaonang,
Zhibai Dihuang Wan
 Febrícula - Bazhen Wan, Buzhong Yiqi Wan, Xiaojianzhong Heji
 Fezes Amolecidas – Guifu Dihuang Wan, Lizhong Wan, Sijunzi
Wan

38
 Fezes Secas - Tianwang Buxin Wan
 Fezes com Sangue - Guipi Wan
 Formigamento nos Membros e Extremidades - Bazhen Wan,
Fangfeng Tongsheng Wan, Guifu Dihuang Wan
 Fotofobia - Qiju Dihuang Wan, Lycii Fructus
 Fraqueza - Anzhong Pian, Bazhen Wan, Buzhong Yiqi Wan,
Fangfeng Tongsheng Wan, Guipi Wan, Liuwei Dihuang Wan, Qibao
Meiran Keli, Qingshu Yiqi Wan, Shiquan Dabu Wan, Xiaojianzhong
Heji, Yupingfeng Heji, Acanthopanacis Senticosi Radix et Rhizoma
seu Caulis, Ginseng Radix et Rhizoma
 Fraqueza Lombar - Guifu Dihuang Wan, Liuwei Dihuang Wan,
Qibao Meiran Keli, Lycii Fructus
 Fraqueza nos Membros Inferiores - Qibao Meiran Keli, Qiju
Dihuang Wan, Xiaojianzhong Heji
 Fraqueza nos Músculos - Buzhong Yiqi Wan, Qibao Meiran Keli,
Xiaojianzhong Heji, Acanthopanacis Senticosi Radix et Rhizoma
seu Caulis
 Fraqueza nos Ossos - Qibao Meiran Keli
 Fraqueza nas Pernas - Liuwei Dihuang Wan, Qibao Meiran Keli,
Acanthopanacis Senticosi Radix et Rhizoma seu Caulis
 Fraqueza Pós-Operatória, Pós-Parto, Pós-Doença - Shiquan Dabu
Wan
 Frio, Aversão – Duhuo Jisheng Heji, Fangfeng Tongsheng Wan,
Jiuwei Qianghuo Wan, Lizhong Wan
 Frio, Aversão Não Aliviada pelo Calor - Shensu Wan, Sini Tang,
Xiaoqinglong Heji
 Furúnculos - Fangfeng Tongsheng Wan, Jiawei Xiaoyao Wan
 Garganta, “Caroço” - Suzi Jiangqi Wan, Yueju Wan
 Garganta Inflamada - Qingyan Lige Wan, Baihe Gujin Wan
 Garganta Irritada - Fangfeng Tongsheng Wan
 Gases - Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang

39
 Gastrite - Anzhong Pian, Baohe Wan, Chaihu Shugan Wan,
Danggui Longhui Wan, Erchen Wan, Fuzi Lizhong Wan, Ganlu
Xiaodu Wan, Huanglian Jiaonang, Huanglian Shangqing Wan,
Lizhong Wan, Xiaochaihu Pian, Yueju Wan
 Gastrite Crônica - Anzhong Pian, Chaihu Shugan Wan, Huoxiang
Zhengqi Ruanjiaonang, Sijunzi Wan, Wuji Wan, Xiaojianzhong Heji,
Xiaoyao Wan
 Gastroenterocolite - Danggui Longhui Wan, Fuzi Lizhong Wan,
Ganlu Xiaodu Wan, Gegen Qinlian Pian, Huanglian Jiaonang,
Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang, Muxiang Binglang Wan, Shenling
Baizhu San, Sini Tang, Wuji Wan, Wuling San
 Gengivite - Gegen Qinlian Pian, Guifu Dihuang Wan, Huanglian
Shangqing Wan
 Genitais Externos, Pele - Longdan Xiegan Wan
 Genitais Femininos, Hipotrofia – Siwu Heji
 Genital Masculino, Disfunção; Ejaculação Precoce - Chaihu
Shugan Wan, Guifu Dihuang Wan, Liuwei Dihuang Wan (pode
associar Lycii Fructus), Qibao Meiran Keli
 Glaucoma Crônico - Guifu Dihuang Wan, Liuwei Dihuang Wan, Qiju
Dihuang Wan
 Gonorréia - Guifu Dihuang Wan, Longdan Xiegan Wan
 Gonorréia Crônica - Guipi Wan
 Gota - Bazheng Heji, Danggui Niantong Wan
 Gripe - Chuanxiong Chatiao Wan, Huoxiang Zhengqi
Ruanjiaonang, Jiuwei Qianghuo Wan, Xiaochaihu Pian,
Xiaoqinglong Keli
 Hematêmese - Fangfeng Tongsheng Wan
 Hematoma - Guipi Wan
 Hemoptise - Baihe Gujin Wan
 Hemorroidas - Buzhong Yiqi Wan, Shiquan Dabu Wan, Sijunzi
Wan, Fangfeng Tongsheng Wan, Xiaojianzhong Heji

40
 Hepatite – Baohe Wan, Chaihu Shugan Wan, Danggui Longhui
Wan, Ganlu Xiaodu Wan, Longdan Xiegan Wan, Xiaochaihu Pian,
Yueju Wan
 Hepatite Crônica - Buzhong Yiqi Wan, Chaihu Shugan Wan, Guifu
Dihuang Wan, Jiawei Xiaoyao Wan, Xiaochaihu Pian,
Xiaojianzhong Heji, Xiaoyao Wan
 Hepatomegalia - Guifu Dihuang Wan
 Hérnia - Buzhong Yiqi Wan

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 Hidrocefalia – Wuling San


 Hiperacidez Gástrica - Anzhong Pian, Huanglian Jiaonang,
Xiaojianzhong Heji, Wuji Wan
 Hipercolesterolemia - Fangfeng Tongsheng Wan
 Hiperêmese Gravídica – Erchen Wan, Fuzi Lizhong Wan, Lizhong
Wan
 Hiperemia Conjuntival - Qiju Dihuang Wan
 Hiperidrose - Longdan Xiegan Wan
 Hiperpigmentação - Jiawei Xiaoyao Wan
 Hipertensão - Fangfeng Tongsheng Wan, Gegen Qinlian Pian,
Guifu Dihuang Wan, Jiawei Xiaoyao Wan, Jisheng Shenqi Wan,
Liuwei Dihuang Wan, Longdan Xiegan Wan, Siwu Heji, Tianma
Gouteng Keli, Zhibai Dihuang Wan
 Hipertrofia Prostática na fase inicial - Guifu Dihuang Wan

41
 Hipocôndrio, Dor ou Desconforto - Chaihu Shugan Wan, Jiawei
Xiaoyao Wan, Xiaochaihu Pian, Xiaochaihu Pian, Xiaoyao Wan
 Hipoglicemia - Bazhen Wan
 Hipotensão - Buzhong Yiqi Wan, Shengmai Jiaonang, Siwu Heji,
Xiaojianzhong Heji
 Histeria - Bazhen Wan
 Hordéolo - Fangfeng Tongsheng Wan
 Hormônios Femininos Alterados - Bazhen Wan, Jiawei Xiaoyao
Wan, Siwu Heji
 Impetigo - Ganlu Xiaodu Wan
 Imunidade, Queda - Buzhong Yiqi Wan, Ganoderma,
Acanthopanacis Senticosi Radix et Rhizoma seu Caulis
 Icterícia - Ganlu Xiaodu Wan, Longdan Xiegan Wan, Sini Tang,
Xiaochaihu Pian, Xiaojianzhong Heji
 Inchaço - Fuzi Lizhong Wan, Guifu Dihuang Wan, Lizhong Wan,
Xiaoqinglong Keli, Wuling San
 Inchaço nos Membros - Guifu Dihuang Wan, Wuling San
 Indigestão - Anzhong Pian, Baohe Wan, Erchen Wan, Guipi Wan,
Huanglian Jiaonang, Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang, Lizhong
Wan, Shenling Baizhu San, Sini Tang, Wuling San, Yueju Wan,
Crataegi Fructus
 Indigestão ou Dispepsia em Crianças - Huoxiang Zhengqi
Ruanjiaonang, Shenling Baizhu San
 Infarto - Shengmai Jiaonang, Sini Tang
 Infecção de Ovário - Longdan Xiegan Wan
 Infecção Pélvica - Longdan Xiegan Wan
 Infecção, Trompa - Jiawei Xiaoyao Wan, Longdan Xiegan Wan
 Infecção Urinária - Bazheng Heji, Daochi Wan, Fangfeng
Tongsheng Wan, Ganlu Xiaodu Wan, Jiawei Xiaoyao Wan, Liuwei
Dihuang Wan
 Infecção Urinária Infantil - Daochi Wan
 Infecções - Ganlu Xiaodu Wan

42
 Infecções, Prevenir – Yupingfeng Heji
 Infertilidade - Bazhen Wan, Guizhi Fuling Wan, Huanglian
Shangqing Wan, Jiawei Xiaoyao Wan, Liuwei Dihuang Wan, Siwu
Heji
 Inflamações - Danggui Niantong Wan, Duhuo Jisheng Heji,
Huanglian Shangqing Wan, Jiawei Xiaoyao Wan
 Inflamação Bucal Pós-Parto - Jiawei Xiaoyao Wan
 Inflamações na Pele - Fangfeng Tongsheng Wan
 Insolação - Qingshu Yiqi Wan
 Insônia - Bazhen Wan, Buzhong Yiqi Wan, Chaihu Shugan Wan,
Fuzi Lizhong Wan, Gegen Qinlian Pian, Guipi Wan, Liuwei Dihuang
Wan, Siwu Heji, Tianma Gouteng Keli, Tianwang Buxin Wan,
Xiaoyao Wan, Xuefu Zhuyu Jiaonang, Zhibai Dihuang Wan
 Insônia com muitos Sonhos - Guipi Wan
 Intercostal, Dor - Chaihu Shugan Wan
 Intestino Preso - Danggui Longhui Wan
 Intoxicação Alimentar - Huanglian Jiaonang, Huoxiang Zhengqi
Ruanjiaonang, Sini Tang, Wuling San
 Irritabilidade - Bazhen Wan, Chaihu Shugan Wan, Huanglian
Jiaonang, Jiawei Xiaoyao Wan, Longdan Xiegan Wan, Tianma
Gouteng Keli, Xuefu Zhuyu Jiaonang
 Joelhos, Dor e Fraqueza - Guifu Dihuang Wan, Liuwei Dihuang
Wan
 Joelhos, Frio - Guifu Dihuang Wan
 Labirintite - Liuwei Dihuang Wan, Qiju Dihuang Wan, Xiaochaihu
Pian, Zhibai Dihuang Wan
 Lacrimejamento - Guifu Dihuang Wan, Qiju Dihuang Wan
 Lacrimejamento devido ao vento - Chuanxiong Chatiao Wan, Qiju
Dihuang Wan
 Laringite - Baihe Gujin Wan, Dingchuan Tang, Erchen Wan, Ganlu
Xiaodu Wan, Xiaochaihu Pian, Yangyin Qingfei Wan, Yupingfeng
Heji

43
 Leucemia - Danggui Longhui Wan, Guipi Wan, Ganoderma,
Acanthopanacis Senticosi Radix et Rhizoma seu Caulis
 Leucocitose - Guipi Wan, Shiquan Dabu Wan
 Leucopenia - Shengmai Jiaonang
 Linfangite - Xiaochaihu Pian

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44
 Linfoadenopatia - Guipi Wan
 Linfoadenopatia Cervical - Xiaojianzhong Heji, Yangyin Qingfei
Wan
 Língua Dolorida por Calor Plenitude - Liuwei Dihuang Wan, Zhibai
Dihuang Wan
 Língua Ressecada - Liuwei Dihuang Wan, Tianwang Buxin Wan,
Zhibai Dihuang Wan
 Lombalgia de Gestante - Duhuo Jisheng Heji
 Lombar, Dor - Duhuo Jisheng Heji, Wuji Wan
 Lombar, Dor e Fraqueza - Bazhen Wan, Guifu Dihuang Wan,
Liuwei Dihuang Wan, Zhibai Dihuang Wan
 Lombar, Dor durante Menstruação - Bazhen Wan
 Lombar, Frio - Guifu Dihuang Wan, Jiawei Xiaoyao Wan
 Lóquio Pós-Parto - Xuefu Zhuyu Jiaonang
 Lúpus Eritematoso - Liuwei Dihuang Wan
 Mamas, Dor ou Distensão - Chaihu Shugan Wan, Xiaoyao Wan
 Mancha Gravídica - Jiawei Xiaoyao Wan
 Mastite - Siwu Heji, Xiaochaihu Pian
 Mau Hálito (Halitose) - Huanglian Jiaonang
 Medo - Guifu Dihuang Wan
 Membros Fracos - Shenling Baizhu San, Sijunzi Wan
 Membros Inchados - Xiaoqinglong Keli
 Membros Pesados e Fracos – Ganlu Xiaodu Wan
 Memória Fraca - Qibao Meiran Keli, Guipi Wan, Gingko Folium
 Menière, Doença - Erchen Wan
 Meningite - Ganlu Xiaodu Wan
 Menopausa - Guifu Dihuang Wan, Jiawei Xiaoyao Wan, Jisheng
Shenqi Wan, Liuwei Dihuang Wan, Xiaoyao Wan, Zhibai Dihuang
Wan
 Menstruação Abundante (Hipermenorreia, Menorragia) - Buzhong
Yiqi Wan, Guipi Wan, Shiquan Dabu Wan

45
 Menstruação, Alterações da - Bazhen Wan, Chaihu Shugan Wan,
Guipi Wan, Jiawei Xiaoyao Wan, Liuwei Dihuang Wan, Siwu Heji,
Wuji Wan, Xiaoyao Wan, Xuefu Zhuyu Jiaonang
 Menstruação, Adiantamento - Guipi Wan, Jiawei Xiaoyao Wan,
Siwu Heji
 Menstruação, Atraso - Jiawei Xiaoyao Wan, Xiaochaihu Pian
 Menstruação, Ciclos Irregulares - Bazhen Wan, Chaihu Shugan
Wan, Guizhi Fuling Wan, Jiawei Xiaoyao Wan, Shiquan Dabu Wan,
Siwu Heji, Xiaoyao Wan, Yueju Wan
 Menstruação Dolorosa; Cólica Menstrual; Dismenorreia - Bazhen
Wan, Chaihu Shugan Wan, Guizhi Fuling Wan, Siwu Heji, Wuji
Wan, Xiaoyao Wan, Xuefu Zhuyu Jiaonang, Yueju Wan, Corydalis
Rhizoma
 Menstruação Escassa – Bazhen Wan, Siwu Heji, Wuji Wan
 Miastenia - Buzhong Yiqi Wan, Qibao Meiran Keli
 Miocardite - Shengmai Jiaonang
 Micose - Qibao Meiran Keli
 Mioma - Guizhi Fuling Wan, Wuji Wan
 Náusea - Anzhong Pian, Huanglian Jiaonang, Jiuwei Qianghuo
Wan, Lizhong Wan, Muxiang Binglang Wan, Qingqi Huatan Wan,
Suzi Jiangqi Wan, Wuji Wan, Xiaochaihu Pian
 Náusea pelo Movimento - Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang
 Nefrite - Bixie Fenqing Wan, Wuling San, Xiaochaihu Pian,
Yupingfeng Heji
 Nefrite Crônica - Guifu Dihuang Wan, Jisheng Shenqi Wan, Liuwei
Dihuang Wan, Muxiang Binglang Wan, Shenling Baizhu San
 Nefroesclerose, Atrofia Renal - Fangfeng Tongsheng Wan, Fuzi
Lizhong Wan, Guifu Dihuang Wan, Xiaojianzhong Heji
 Nervo Óptico - Longdan Xiegan Wan, Qiju Dihuang Wan, Lycii
Fructus
 Nervosismo - Xiaojianzhong Heji

46
 Neurastenia - Duhuo Jisheng Heji, Fangfeng Tongsheng Wan,
Guifu Dihuang Wan, Guipi Wan, Jiawei Xiaoyao Wan, Jisheng
Shenqi Wan, Liuwei Dihuang Wan, Tianwang Buxin Wan, Xiaoyao
Wan
 Neurite - Fangfeng Tongsheng Wan
 Neurite Óptica - Liuwei Dihuang Wan, Qiju Dihuang Wan, Lycii
Fructus
 Neurodermite – Yupingfeng Heji
 Neurose - Tianwang Buxin Wan, Xiaoyao Wan, Yueju Wan
 Nevralgia - Duhuo Jisheng Heji, Fangfeng Tongsheng Wan, Wuji
Wan
 Nevralgia do Trigêmeo - Duhuo Jisheng Heji, Jiuwei Qianghuo
Wan, Wuling San, Corydalis Rhizoma
 Nevralgia Intercostal - Chaihu Shugan Wan, Duhuo Jisheng Heji,
Xiaochaihu Pian, Yueju Wan, Corydalis Rhizoma
 Nictúria - Guifu Dihuang Wan, Jisheng Shenqi Wan, Liuwei
Dihuang Wan, Sijunzi Wan, Xiaojianzhong Heji
 Obesidade Yang - Fangfeng Tongsheng Wan
 Olhos, Dor - Qiju Dihuang Wan
 Olhos, Inchaço - Qiju Dihuang Wan
 Olhos, Vermelhidão - Qiju Dihuang Wan
 Oligúria - Qingshu Yiqi Wan, Wuling San
 Ombro Congelado - Jiawei Xiaoyao Wan
 Orquite - Chaihu Shugan Wan, Longdan Xiegan Wan
 Ossos, Dor, Calor ou Queimação - Liuwei Dihuang Wan, Zhibai
Dihuang Wan
 Osteoartrite - Duhuo Jisheng Heji, Corydalis Rhizoma
 Otite - Danggui Longhui Wan, Longdan Xiegan Wan, Xiaochaihu
Pian
 Palidez Cutânea - Bazhen Wan, Buzhong Yiqi Wan, Fuzi Lizhong
Wan, Guipi Wan, Lizhong Wan, Shenling Baizhu San, Shiquan

47
Dabu Wan, Sijunzi Wan, Siwu Heji, Xiaojianzhong Heji, Yupingfeng
Heji
 Palpitação – Bazhen Wan, Duhuo Jisheng Heji, Erchen Wan, Guipi
Wan, Jiawei Xiaoyao Wan, Shengmai Jiaonang, Shiquan Dabu
Wan, Sijunzi Wan, Siwu Heji, Tianwang Buxin Wan, Xiaojianzhong
Heji, Xuefu Zhuyu Jiaonang
 Pânico - Qingshu Yiqi Wan
 Paralisia do Baixo Ventre - Guifu Dihuang Wan
 Paralisia Facial - Yupingfeng Heji
 Paralisia Infantil – Wuji Wan
 Parotidite - Longdan Xiegan Wan
 Peito /Precórdio /Tórax, Dor ou Distensão, Incômodo, Mal-estar ou
Cheio - Chaihu Shugan Wan, Daochi Wan, Erchen Wan, Ganlu
Xiaodu Wan, Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang, Jiuwei Qianghuo
Wan, Jiawei Xiaoyao Wan, Qingqi Huatan Wan, Shenling Baizhu
San, Shensu Wan, Sijunzi Wan, Wuji Wan, Xiaoyao Wan, Xuefu
Zhuyu Jiaonang, Yueju Wan
 Peito, Opressão ou Pesado - Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang
 Pele, Alterações – Bazhen Wan, Jiawei Xiaoyao Wan
 Pele e Olhos Amarelos - Ganlu Xiaodu Wan
 Pele Seca sem Brilho - Bazhen Wan, Guifu Dihuang Wan, Shiquan
Dabu Wan, Siwu Heji
 Pelos, Queda - Jiawei Xiaoyao Wan
 Pelve (Baixo-Ventre), Alterações (Incômodo, Dor Vaga) - Bazhen
Wan, Siwu Heji, Xiaoyao Wan
 Perda de Audição - Fangfeng Tongsheng Wan, Xiaochaihu Pian
 Peritonite Tuberculosa - Muxiang Binglang Wan
 Pernas Doloridas - Jisheng Shenqi Wan, Xiaojianzhong Heji
 Pernas Fracas - Wuji Wan, Xiaojianzhong Heji
 Petéquias - Guipi Wan
 Pielonefrite - Bazheng Heji, Longdan Xiegan Wan, Wuling San
 Piodermite - Huanglian Shangqing Wan

48
 Plaquetopenia - Guipi Wan
 Pleurisia - Buzhong Yiqi Wan, Xiaochaihu Pian
 Pneumonia – Dingchuan Tang, Huanglian Shangqing Wan, Qingqi
Huatan Wan, Shensu Wan, Xiaochaihu Pian, Xiaoqinglong Keli
 Pneumotórax - Baihe Gujin Wan
 Poliartrite - Danggui Niantong Wan
 Polineurite - Danggui Niantong Wan
 Polaciúria - Bazheng Heji, Bixie Fenqing Wan, Xiaojianzhong Heji
 Poliúria - Guifu Dihuang Wan
 Polução Noturna - Buzhong Yiqi Wan, Guipi Wan, Jisheng Shenqi
Wan, Liuwei Dihuang Wan, Qibao Meiran Keli, Tianwang Buxin
Wan, Xiaojianzhong Heji
 Pós-Operatório, Hematoma ou Sangramento - Guizhi Fuling Wan
 Pós-Operatório, Fraqueza – Bazhen Wan
 Pós-Operatório Oftalmológico, Hematoma ou Sangramento -
Guizhi Fuling Wan
 Pós-Parto, Dor ou Hemorragia - Guizhi Fuling Wan
 Pós-Sangramentos Agudos ou Crônicos (menstrual, parto, cirurgia,
trauma) – Bazhen Wan, Siwu Heji
 Preferência por Bebidas Frias - Daochi Wan
 Preferência por Bebidas Quentes - Buzhong Yiqi Wan, Lizhong
Wan
 Preocupação - Xiaojianzhong Heji
 Prolapso de Estômago - Buzhong Yiqi Wan, Sijunzi Wan, Wuling
San
 Prolapso de Reto - Buzhong Yiqi Wan, Guifu Dihuang Wan,
Shiquan Dabu Wan, Sijunzi Wan, Xiaojianzhong Heji
 Prolapso de Útero - Buzhong Yiqi Wan
 Próstata, Hipertrofia - Guifu Dihuang Wan, Jisheng Shenqi Wan,
Xiaojianzhong Heji
 Prostatite - Bazheng Heji, Bixie Fenqing Wan, Guifu Dihuang Wan,
Longdan Xiegan Wan

49
 Proteinúria - Guifu Dihuang Wan, Jisheng Shenqi Wan
 Prurido Cutâneo em idoso - Guifu Dihuang Wan
 Prurido Vaginal - Guifu Dihuang Wan
 Prurido Vulvar - Longdan Xiegan Wan
 Psoríase - Fangfeng Tongsheng Wan, Guifu Dihuang Wan
 Púrpura - Bazhen Wan, Siwu Heji, Xiaojianzhong Heji
 Quadril, Dor - Wuji Wan
 Queilite Angular - Daochi Wan
 Queratose Palmar ou Plantar - Jiawei Xiaoyao Wan
 Raquitismo - Xiaojianzhong Heji
 Refluxo Gástrico - Anzhong Pian, Baohe Wan, Huanglian Jiaonang,
Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang, Muxiang Binglang Wan,
Xiaojianzhong Heji, Yueju Wan
 Repugnância Alimentar - Ganlu Xiaodu Wan
 Resfriado - Jiuwei Qianghuo Wan, Shensu Wan, Xiaochaihu Pian,
Xiaoqinglong Keli
 Resfriado com Febre - Xiaoqinglong Keli
 Resfriados Frequentes - Qibao Meiran Keli, Xiaoqinglong Keli,
Yupingfeng Heji
 Ressaca - Erchen Wan, Huanglian Jiaonang
 Retardo de Crescimento nas Crianças, Fechar Fontanela - Liuwei
Dihuang Wan
 Retenção de Líquido - Wuling San, Xiaoqinglong Keli
 Retenção de Urina - Bazheng Heji, Jisheng Shenqi Wan, Wuling
San
 Retina, Inflamação ou Sangramento – Guifu Dihuang Wan, Liuwei
Dihuang Wan, Qiju Dihuang Wan
 Reumatismo - Duhuo Jisheng Heji, Wuji Wan
 Rinite - Xiaojianzhong Heji, Xiaoqinglong Keli
 Rinite Alérgica - Yupingfeng Heji
 Rinite com Secreção Espessa - Fangfeng Tongsheng Wan
 Rosácea - Fangfeng Tongsheng Wan, Gegen Qinlian Pian

50
 Rouquidão - Liuwei Dihuang Wan
 Salivando Muito - Fuzi Lizhong Wan, Lizhong Wan
 Sangramento - Guipi Wan, Lizhong Wan, Shiquan Dabu Wan,
Xiaojianzhong Heji
 Sangramento Gengival - Huanglian Shangqing Wan
 Sangramento na Gestação - Guizhi Fuling Wan
 Sangramento Pós-Parto - Bazhen Wan
 Sarampo - Gegen Qinlian Pian, Xiaochaihu Pian, Xiaoqinglong Keli
 Sarda - Jiawei Xiaoyao Wan
 Sede – Buzhong Yiqi Wan, Danggui Niantong Wan, Daochi Wan,
Ganlu Xiaodu Wan, Gegen Qinlian Pian, Huanglian Shangqing
Wan, Liuwei Dihuang Wan, Shengmai Jiaonang, Wuling San, Xuefu
Zhuyu Jiaonang, Zhibai Dihuang Wan
 Sede Intensa - Bazhen Wan, Huanglian Shangqing Wan, Qingshu
Yiqi Wan, Xiaochaihu Pian, Zhibai Dihuang Wan
 Sede Pouca - Fuzi Lizhong Wan, Huanglian Jiaonang, Lizhong
Wan, Sini Tang
 Senilidade - Guifu Dihuang Wan
 Sífilis - Longdan Xiegan Wan
 Sinusite - Chuanxiong Chatiao Wan, Xiaoqinglong Keli
 Soluços - Xuefu Zhuyu Jiaonang
 Sonhos, Excesso - Tianwang Buxin Wan
 Sonolência - Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang, Sini Tang,
Acanthopanacis Senticosi Radix et Rhizoma seu Caulis
 Stress - Chaihu Shugan Wan, Xiaoyao Wan
 Suspiros - Chaihu Shugan Wan, Xiaochaihu Pian
 Taquicardia - Guipi Wan, Jiawei Xiaoyao Wan, Xiaojianzhong Heji,
Wuji Wan
 Taquipnéia - Xiaoqinglong Keli
 Tenesmo - Gegen Qinlian Pian, Muxiang Binglang Wan
 Tensão Pré-Menstrual - Bazhen Wan, Chaihu Shugan Wan, Jiawei
Xiaoyao Wan, Xiaoyao Wan

51
 Tiroide, Cisto - Erchen Wan
 Tiroide, Hiperatividade - Jiawei Xiaoyao Wan, Liuwei Dihuang Wan,
Tianwang Buxin Wan, Zhibai Dihuang Wan
 Tiroide, Hipoatividade - Guifu Dihuang Wan, Jisheng Shenqi Wan
 Tiroide, Uso Prolongado de Hormônio Tiroidiano – Zhibai Dihuang
Wan
 Tonsilas Aumentadas - Xiaojianzhong Heji
 Tontura – Baihe Gujin Wan, Bazhen Wan, Buzhong Yiqi Wan,
Chuanxiong Chatiao Wan, Danggui Longhui Wan, Erchen Wan,
Fangfeng Tongsheng Wan, Huanglian Shangqing Wan, Jiawei
Xiaoyao Wan, Liuwei Dihuang Wan, Qibao Meiran Keli, Qiju
Dihuang Wan, Shiquan Dabu Wan, Siwu Heji, Tianma Gouteng
Keli, Wuling San, Xiaochaihu Pian, Xiaoyao Wan, Zhibai Dihuang
Wan
 Toráx, Opressão - Jiawei Xiaoyao Wan, Xiaochaihu Pian
 Tosse - Shensu Wan, Xiaoqinglong Keli
 Tosse e Catarro - Baihe Gujin Wan, Guifu Dihuang Wan, Liuwei
Dihuang Wan
 Tosse com Catarro Amarelo Espesso - Fangfeng Tongsheng Wan
 Tosse com Catarro Aquoso – Erchen Wan, Xiaoqinglong Heji
 Tosse Crônica com Catarro Espesso - Shengmai Jiaonang
 Tosse e Chiados - Suzi Jiangqi Wan
 Tracoma: Gegen Qinlian Pian
 Transpiração Diurna – Buzhong Yiqi Wan
 Transpiração Espontânea - Qiju Dihuang Wan, Yupingfeng Heji
 Transpiração Fria e Intensa - Sini Tang
 Transpiração Intensa - Buzhong Yiqi Wan, Jiawei Xiaoyao Wan,
Liuwei Dihuang Wan, Qingshu Yiqi Wan, Shengmai Jiaonang,
Shiquan Dabu Wan, Yupingfeng Heji
 Transpiração Noturna - Liuwei Dihuang Wan, Qiju Dihuang Wan,
Shiquan Dabu Wan, Tianwang Buxin Wan, Xiaojianzhong Heji,
Zhibai Dihuang Wan

52
 Transpirar Pouco - Fangfeng Tongsheng Wan, Jiuwei Qianghuo
Wan, Wuji Wan

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 Tuberculose - Baihe Gujin Wan, Buzhong Yiqi Wan, Jisheng Shenqi


Wan, Liuwei Dihuang Wan, Shengmai Jiaonang, Shenling Baizhu
San, Xiaochaihu Pian, Yangyin Qingfei Wan, Zhibai Dihuang Wan
 Tuberculose Óssea - Guipi Wan
 Tuberculose Renal - Liuwei Dihuang Wan
 Úlcera de Couro Cabeludo - Huanglian Shangqing Wan
 Úlcera Cutânea - Bazhen Wan, Fangfeng Tongsheng Wan,
Huanglian Shangqing Wan
 Úlcera Gástrica de Stress - Anzhong Pian
 Úlcera Gastroduodenal - Anzhong Pian, Chaihu Shugan Wan,
Erchen Wan, Fangfeng Tongsheng Wan, Fuzi Lizhong Wan, Guipi
Wan, Huanglian Jiaonang, Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang,
Lizhong Wan, Sijunzi Wan, Wuji Wan, Xiaochaihu Pian,
Xiaojianzhong Heji, Xiaoyao Wan, Yueju Wan
 Uremia - Guifu Dihuang Wan, Wuling San
 Uretrite - Bazheng Heji, Bixie Fenqing Wan, Danggui Longhui Wan,
Daochi Wan, Jiawei Xiaoyao Wan, Longdan Xiegan Wan

53
 Urgência Miccional - Bazheng Heji
 Urina Clara - Sini Tang
 Urina Concentrada - Daochi Wan, Fangfeng Tongsheng Wan,
Ganlu Xiaodu Wan, Huanglian Shangqing Wan, Jiawei Xiaoyao
Wan, Longdan Xiegan Wan, Qingqi Huatan Wan, Qingshu Yiqi Wan
 Urina, Incontinência – Buzhong Yiqi Wan, Guifu Dihuang Wan,
Jisheng Shenqi Wan, Liuwei Dihuang Wan
 Urina com Sangue - Bazheng Heji, Daochi Wan, Guipi Wan, Liuwei
Dihuang Wan, Yangyin Qingfei Wan, Zhibai Dihuang Wan
 Urina Turva - Bazheng Heji, Bixie Fenqing Wan, Fangfeng
Tongsheng Wan, Ganlu Xiaodu Wan
 Urinar, Difícil - Danggui Niantong Wan, Guifu Dihuang Wan, Liuwei
Dihuang Wan, Wuling San
 Urinar, Difícil Pós-Operatória - Guifu Dihuang Wan
 Urticária - Bazhen Wan, Fangfeng Tongsheng Wan, Jiuwei
Qianghuo Wan, Siwu Heji, Yupingfeng Heji
 Útero, Câncer - Guipi Wan
 Útero, Inflamação - Jiawei Xiaoyao Wan
 Útero, Sangramento; Metrorragia - Bazhen Wan, Buzhong Yiqi
Wan, Guipi Wan, Huanglian Jiaonang, Jiawei Xiaoyao Wan,
Shenling Baizhu San, Siwu Heji, Angelica Sinensis Radix
 Útero, Sangramento Funcional - Bazhen Wan, Guipi Wan, Jiawei
Xiaoyao Wan, Liuwei Dihuang Wan, Siwu Heji
 Útero, Sangramento Arroxeado - Guizhi Fuling Wan
 Vagina, Alterações - Longdan Xiegan Wan
 Vagina, Secura - Jiawei Xiaoyao Wan
 Vaginite - Danggui Longhui Wan
 Vento, Aversão - Danggui Niantong Wan, Yupingfeng Heji
 Vertigem - Erchen Wan, Liuwei Dihuang Wan, Qibao Meiran Keli,
Qiju Dihuang Wan, Shiquan Dabu Wan, Tianma Gouteng Keli,
Zhibai Dihuang Wan
 Vias Aéreas Superiores Alteradas – Erchen Wan, Shensu Wan

54
 Visão, Alterações - Guifu Dihuang Wan, Qiju Dihuang Wan
 Visão, Obscurecimento - Liuwei Dihuang Wan, Qiju Dihuang Wan,
Zhibai Dihuang Wan
 Visão Ofuscada - Qiju Dihuang Wan, Xiaochaihu Pian
 Vitiligo - Jiawei Xiaoyao Wan
 Vômito - Anzhong Pian, Baohe Wan, Erchen Wan, Fuzi Lizhong
Wan, Huanglian Jiaonang, Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang,
Lizhong Wan, Muxiang Binglang Wan, Shenling Baizhu San,
Shensu Wan, Sini Tang, Wuji Wan, Wuling San, Xiaochaihu Pian,
Yueju Wan
 Vômito por Ingestão de Líquido - Wuling San
 Voz Fraca - Sijunzi Wan
 Vulvar, Distrofia ou Prurido - Guipi Wan
 Zumbido - Danggui Longhui Wan, Fangfeng Tongsheng Wan, Guifu
Dihuang Wan, Huanglian Shangqing Wan, Liuwei Dihuang Wan,
Qiju Dihuang Wan, Tianma Gouteng Keli, Xiaochaihu Pian, Zhibai
Dihuang Wan

Fitoterapia é a prevenção e o tratamento de doenças mediante o uso de


plantas (Ferreira, 1999). Phyton, em grego, quer dizer “planta” e therapeia vem
do verbo therapeuo, que significa “tratar, cuidar”. Segundo a Portaria 971, de
03/05/2006, do Ministério da Saúde, a fitoterapia é uma terapêutica
caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas
farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de
origem vegetal. A fitoterapia constitui uma forma de terapia medicinal que vem
crescendo notadamente neste começo do século XXI. (Panizza 2010)
O Conselho Brasileiro de Fitoterapia (Conbrafito) considera “fitoterapia” a
utilização de plantas medicinais ou bioativas, ocidentais e/ou orientais, in natura
ou secas, plantadas de forma tradicional, orgânica e/ou biodinâmica,
apresentadas como drogas vegetais ou drogas derivadas vegetais, nas suas
diferentes formas farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas
e preparadas de acordo com experiências populares tradicionais ou métodos

55
modernos científicos. As práticas e as pesquisas relacionadas ao cultivo e coleta,
extração e manipulação, dispensação ou consumo, atenção farmacêutica,
orientação assistida, prescrição ou recomendação da fitoterapia abrangem
diversos biomas ou sistemas como: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata
Atlântica, Ecossistemas Costeiros e Marinhos, Pampa e Pantanal, entre outros,
no que diz respeito às plantas nativas, endêmicas, introduzidas e exóticas. As
práticas alternativas, complementares e outras não convencionais com vistas à
prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde, como homeopatia,
termalismo, acupuntura e afins estarão sendo beneficiadas com a fitoterapia por
meio do fornecimento de matérias-primas, insumos vegetais e produtos.
(Panizza 2010)
Fitoterápico, de acordo com a legislação sanitária brasileira, é produto
obtido de matéria-prima ativa vegetal, exceto substâncias isoladas, com
finalidade profilática, curativa ou paliativa, incluindo medicamento fitoterápico e
produto tradicional fitoterápico, podendo ser simples, quando o ativo é
proveniente de uma única espécie vegetal medicinal, ou composto, quando o
ativo é proveniente de mais de uma espécie vegetal. (Resolução nº 93 da
ANVISA, de 12 de julho de 2016 - Altera a RDC nº 26, de 13 de maio de 2014).
Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e o registro e a notificação
de produtos tradicionais fitoterápicos.)
Segundo estudos realizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS),
aproximadamente 80% da população de países em desenvolvimento utiliza-se
de práticas tradicionais na atenção primária à saúde e, desse total, 85% fazem
uso de plantas medicinais (Carvalho, 2007). Com base nesses fatos, o estudo
de plantas medicinais como fonte de medicamentos é advogado pela OMS como
parte do seu programa “Saúde Para Todos”.
Após décadas de esquecimento, as plantas medicinais e fitoterápicos
retornam de um modo bastante amplo, por estarem alicerçadas em aspectos
sociais e econômicos, como custo elevado de pesquisas que envolvem
desenvolvimento de medicamentos sintéticos, além da dependência de matéria-
prima farmacêutica e problemas relacionados as patentes.
Nos últimos tempos, multiplicaram-se na imprensa as informações sobre
as vantagens das plantas medicinais e fitoterápicos, aflorando ainda, em grande

56
número, as casas comerciais e farmácias especializadas em ervas.
Paralelamente, foi ocorrendo uma substituição de medicamentos sintéticos por
medicamentos fitoterápicos e produtos de origem natural, em todo o mundo.
Em países como o Brasil, esses aspectos revestem-se de singular
importância por vários motivos. Um deles é a riqueza de nossa flora, com mais
de 100.000 espécies, onde apenas 8% das espécies vegetais foram estudadas
em busca de compostos bioativos (Simões, 2003). O outro é que uma grande
parcela da população não têm acesso a medicamentos, pelo fato de o Brasil ser
extremamente dependente de importações de matérias-primas farmacêuticas.
Nosso país importa aproximadamente 90% do que consome deste tipo de
matéria-prima (disponível em: URL: http://www.sebrae-sc.com.br). Além da
evidente evasão de divisas, isso se constitui até numa questão de segurança
nacional.
Para se ter uma idéia da importância do assunto, em caso de interrupções
abruptas nas importações de matérias-primas e medicamentos químicos, cerca
de 25% dos nossos diabéticos correriam risco de vida, 15% dos hipertensos e
portadores de úlceras gastroduodenais estariam privados de medicação
supostamente adequada e a quase totalidade dos pacientes transplantados
estaria virtualmente privada de medicamentos imunossupressores.
Vêm sendo feitos investimentos de monta em pesquisas, financiadas
tanto por setores governamentais como pela iniciativa privada, correspondendo
a interesses mundiais ou regionais. No Brasil, entretanto, onde a pesquisa
acadêmica quase não se transforma em produtos ou serviços úteis à sociedade,
esses objetivos não estão sendo alcançados, pois grande parte das pesquisas
científicas não é aproveitada em favor do desenvolvimento sócio-econômico.
A pesquisa e o desenvolvimento de fitoterápicos por todo o mundo têm
por finalidade atender as necessidades das empresas na busca de inovações
levando em conta as seguintes informações: produtos modernos, renovação
pela necessidade de novos lançamentos, busca de novos desenvolvimentos que
atendam os requisitos legais (controle de qualidade, segurança e eficácia) e
aperfeiçoamento de produtos já existentes. O estudo de campo e os dados dos
laboratórios hoje permitem desenvolver terapias alternativas com bases

57
científicas e etnofarmacológicas, validando o conhecimento popular relacionado
a sistemas tradicionais de medicina.
Nos países de primeiro mundo, os medicamentos derivados de plantas
vêm desempenhando papel crescente e relevante. Só para se ter uma idéia, em
entre os anos 60 e 80, 25% de todo receituário médico nos EUA continham
extratos de plantas ou algum princípio ativo deles extraído. Dados de uma
pesquisa realizada no Brasil mostram que apenas 15% dos médicos prescrevem
fitoterápicos por serem a favor de tratamentos alternativos e naturais, sendo que
27% utiliza dessa ferramenta apenas quando há alguma restrição ao tratamento
alopático. Nessa mesma entrevista, 38% dos médicos prescreveriam mais
fitomedicamentos se houvesse um maior número de estudos clínicos
comprovando eficácia e segurança desses produtos e 5% não tem intenção de
prescrever fitomedicamentos (Aché, 2004).
O Brasil, com seu amplo patrimônio genético e sua diversidade cultural,
tem em mãos a oportunidade para estabelecer um modelo de desenvolvimento
próprio e soberano no Sistema Único de Saúde (SUS) com o uso de plantas
medicinais e fitoterápicos. Esse modelo deve buscar a sustentabilidade
econômica e ecológica, respeitando princípios éticos e compromissos
internacionais assumidos e promovendo a geração de riquezas com inclusão
social.
No Brasil, no período 2003-2007, o número de consultas no PSF
(Programa Saúde da Família) passou de 77 milhões para 140 milhões (MS,
2008). Mas os dados do Ministério da Saúde ainda apontam uma forte
desigualdade regional e intra-regional na oferta de serviços, bem como toda uma
série de iniqüilidades de gênero e classe social. O enfrentamento dessas
iniqüilidades, junto com a ampliação da participação e do controle social, deve
estar no centro do planejamento, da execução, do monitoramento e da avaliação
das políticas e ações da saúde.
As filas nas Unidades Básicas de Saúde para agendamento de consultas,
exames e cirurgias e o difícil acesso a medicamentos de alto custo mostram que
a saúde pública no Brasil ainda não é eficaz para atender toda a população
brasileira que não tem condições de pagar um plano de saúde. Os gastos com
saúde pública ainda devem ser grandes para mudar esta situação.

58
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas
para a Infância (Unicef) promoveram em 1978 a Conferência Internacional sobre
a Atenção Primária em Saúde em Alma–Ata, no Casaquistão, alertando para a
necessidade de ação urgente dos governos, profissionais da saúde e
desenvolvimento, bem como da comunidade mundial para proteger e promover
a saúde dos povos no mundo. Nessa conferência, é recomendado aos estados-
membros proceder à:
Formulação de políticas e regulamentações nacionais referentes à
utilização de remédios tradicionais de eficácia comprovada e exploração das
possibilidades de incorporar os detentores de conhecimento tradicional às
atividades de atenção primária em saúde, fornecendo-lhes treinamento
correspondente (OMS, 1979).
Ao final da década de 1970, a OMS criou o Programa de Medicina
Tradicional, que recomenda aos Estados-membros o desenvolvimento de
políticas públicas para facilitar a integração da medicina tradicional e da medicina
complementar alternativa nos sistemas nacionais e atenção à saúde, assim
como promover o uso racional dessa integração.

http://www.petcomfort.vet.br/especialidades/fitoterapia-chinesa/

Embora a medicina moderna esteja bem desenvolvida na maior parte do


mundo, a OMS reconhece que grande parte da população dos países em

59
desenvolvimento depende da medicina tradicional para sua atenção primária,
tendo em vista que 80% dessa população utilizam práticas tradicionais nos seus
cuidados básicos de saúde e 85% utilizam plantas ou preparações destas.
Em vista desses fatos, e considerando a rica biodiversidade brasileira e
sua enorme potencialidade no que diz respeito as plantas medicinais, no ano de
2006 duas políticas foram publicadas para o setor de plantas medicinais e
fitoterápicos no Brasil, a fim de incentivar a prática desse tipo de terapia pelos
profissionais da saúde. A primeira foi a Portaria Ministerial MS/GM nº 971, de 03
de maio de 2006, aprovando a Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS), que prevê a
incorporação de terapias como a homeopatia, o termalismo, a acupuntura e
a fitoterapia nesse sistema.
A segunda foi o decreto no. 5.813, de 22 de junho de 2006, que aprova
a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF) e dá outras
providências (Carvalho, 2008). Essa Política estabelece diretrizes e linhas
prioritárias para o desenvolvimento de ações pelos diversos parceiros em torno
de objetivos comuns voltados à garantia do acesso seguro e do uso racional de
plantas medicinais e fitoterápicos em nosso País. Também traça diretrizes para
o desenvolvimento de tecnologias e inovações, assim como o fortalecimento das
cadeias e dos arranjos produtivos. A política orienta também para o uso
sustentável da biodiversidade brasileira e o desenvolvimento do complexo
produtivo da saúde (MS, 2007).
Para o monitoramento e a avaliação da Política Nacional de Plantas
Medicinais e Fitoterápicos, foi criado e aprovado pela Portaria Interministerial nº
2.960, de 9 de dezembro de 2008, o Comitê Nacional de Plantas Medicinais e
Fitoterápicos, que iniciou seus trabalhos no dia 29 de setembro de 2009. Com a
sua criação essa política tornou-se o Programa Nacional de Plantas Medicinais
e Fitoterápicos. Com caráter consultivo e deliberativo, o comitê é composto por
representantes do governo e da sociedade civil.
Compete ao Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos:
I – definir critérios, parâmetros, indicadores e metodologia voltados à
avaliação da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF),
sendo as informações geradas no interior dos vários planos, programas,

60
projetos, ações e atividades decorrentes dessa política, agora Programa
Nacional;
II – criar instrumentos adequados à mensuração de resultados para as
diversas vertentes da PNPMF;
III – avaliar a ampliação das opções terapêuticas aos usuários e a garantia
de acesso a plantas medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados à fitoterapia
no SUS;
IV – acompanhar as iniciativas de promoção à pesquisa, desenvolvimento
de tecnologias e inovações nas diversas fases da cadeia produtiva;
V – avaliar as questões relativas ao impacto de políticas intersetoriais
sobre plantas medicinais e fitoterápicos, tais como: desenvolvimento sustentável
das cadeias produtivas, fortalecimento da indústria farmacêutica, uso
sustentável da biodiversidade e repartição dos benefícios decorrentes do acesso
aos recursos genéticos de plantas medicinais e ao conhecimento tradicional
associado;
VI – acompanhar o cumprimento dos compromissos internacionais
assumidos pelo País no âmbito da PNPMF;
VII – Acompanhar a consonância da política e do programa com as
demais políticas nacionais.
Atualmente, o Conselho Brasileiro de Fitoterapia (Conbrafito) faz parte
deste Comitê representando a Agricultura como Titular por meio de seu
presidente em exercício.
O Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos contempla
todas as etapas de produção de fitoterápicos, desde o início, com as pesquisas
que demonstrem evidências científicas da planta para um determinado
tratamento, passando pelo cultivo, colheita, extração, produção e
comercialização do produto. Por envolver também a sabedoria popular, o
programa não poderia deixar de lado o conhecimento das comunidades
tradicionais.
No Estado de São Paulo temos também o exemplo da Lei nº 12.739/07,
proposta pelo deputado Rodolfo de Costa e Silva, que autorizou o Poder
Executivo a criar o Programa Estadual de Fitoterápicos, Plantas Medicinais e
Aromáticas.

61
O Artigo 7º diz que o Programa Estadual de Fitoterápicos, Plantas
Medicinais e Aromáticas deverá respeitar os seguintes princípios:
I - a pesquisa científica voltada para a identificação e a classificação de
plantas para análise de suas qualidades terapêuticas;
II - o cultivo de plantas medicinais;
III - a pesquisa científica voltada para o desenvolvimento do processo de
produção de produtos fitoterápicos;
IV - a produção de fitoterápicos;
V – a distribuição dos produtos fitoterápicos;
VI - o controle de qualidade dos produtos fitoterápicos;
VII - a divulgação dos produtos fitoterápicos com vista a orientar a
comunidade médico-usuário da saúde a respeito de sua utilização.
A Lei nº 12.951, de 07 de outubro de 1999 (D.O. 15 de outubro de 1999)
dispõe sobre a Política de Implantação da Fitoterapia em Saúde Pública no
Estado do Ceará. O Artigo 1º dessa lei diz que fica o Estado do Ceará autorizado
a implantar política de incentivo à pesquisa e à produção de produtos
fitoterápicos, com o objetivo de facultar ao Sistema Único de Saúde – SUS, o
uso de tais medicamentos na prevenção, no diagnóstico e no tratamento de
enfermidades específicas. Em 2007 a Assistência Farmacêutica no Estado foi
regulamentada como Coordenadoria (Coasf – Coordenadoria de Assistência
Farmacêutica), se tornando divisão direta do organograma da Secretaria
Estadual de Saúde (Sesa), o Núcleo de Fitoterapia (Nufito) que vem
desenvolvendo atividades que vão desde a capacitação de profissionais para o
conhecimento e cultivo das plantas à orientação científica sobre a utilização
desses medicamentos na Farmacologia da Saúde Pública na capital e no interior.
As atividades são resultados da parceria entre o Governo do Estado e o Projeto
Farmácias Vivas, idealizado pelo Professor Francisco José de Abreu Matos, da
Universidade Federal do Ceará.
Outros Estados, como o Rio de Janeiro e a Bahia, também apresentaram
seus programas estaduais de fitoterápicos e plantas medicinais.
Alguns municípios também criam suas próprias políticas públicas que
incentivam a utilização da prática da fitoterapia como a Lei Municipal nº 14.903,
de 06 de fevereiro de 2009, que dispõe sobre a criação do Programa de

62
Produção de Fitoterápicos e Plantas Medicinais no Município de São Paulo e dá
outras providências, agora regulamentada pelo Decreto nº 51.435, de 26 de abril
de 2010.
Segundo o Decreto nº 51.435:
Art 3º: O Programa tem por objetivo principal proporcionar a população o
acesso seguro:
I – às plantas medicinais, com a adoção de boas práticas agícolas
relativas ao respectivo cultivo, manipulação e produção de mudas certificadas e
validadas, para utilização de acordo com orientação sobre o uso correto;
II – aos fitoterápicos, produzidos segundo legislação específica, a fim de
serem disponibilzados, mediante prescrição de profissionais autorizados
legalmente, médicos e cirurgiões dentistas nas suas respectivas especialidades,
nas unidades de saúde da Secretaria Municipal da Saúde.
Vamos ver no decorrer deste livro que outros profissionais atualmente
estão legalmente habilitados para prescrever fitoterápicos. Eis aqui uma crítica
à esse Decreto, que poderia ter contemplado “profissionais legalmente
habilitados” ao invés de “médicos e cirurgiões dentistas”.
Outra Lei do município de São Paulo com o mesmo intuito é a Lei nº
13.717, de 8 de janeiro de 2004, Projeto de Lei nº 140/01, do Vereador Celso
Jatene, D.O.U. do município de São Paulo de 9 de janeiro de 2004, que dispõe
sobre a implantação das Terapias Naturais na Secretaria Municipal de saúde, e
dá outras providências. O Artigo 1º diz que fica o Poder Executivo Municipal
incumbido da implantação das Terapias Naturais para o atendimento da
população do Município de São Paulo.
§ 1º - Entende-se como Terapias Naturais todas as práticas de promoção
de saúde e prevenção de doenças que utilizem basicamente recursos naturais.
§ 2º - Dentre as Terapias Naturais destacam-se modalidades, tais como:
massoterapia, fitoterapia, terapia floral, acupuntura, hidroterapia, cromoterapia,
aromaterapia, geoterapia, quiropraxia, ginástica terapêutica, iridiologia e terapias
de respiração.
Em 2005, a Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos,
por meio do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos
(DAF/SCTIE/MS) elaborou, em parceria com outros ministérios e com

63
colaborações de consultores e pesquisadores, uma lista de espécies vegetais
considerando as já utilizadas nos serviços de saúde estaduais e municipais, o
conhecimento tradicional e popular e os estudos químicos e farmacológicos
disponíveis. Esse documento subsidiou, em 2008, a elaboração da Relação
Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (Renisus).
A finalidade do Renisus é subsidiar o desenvolvimento de toda a cadeia
produtiva, inclusive nas ações que serão desenvolvidas também pelos outros
ministérios participantes no Programa Nacional de Plantas Medicinais e
Fitoterápicos, relacionadas à regulamentação, cultivo, manejo, produção,
comercialização e dispensação de plantas medicinais e fitoterápicos. Terá
também a função de orientar estudos e pesquisas que possam subsidiar a
elaboração da Renafito (Relação Nacional de Plantas Medicinais e
Fitoterápicos), o desenvolvimento e a inovação na área de plantas medicinais e
fitoterápicos.
As espécies vegetais foram pré-selecionadas por regiões que
referenciavam seu uso, por indicações de uso e de acordo com as categorias do
Código Internacional de Doenças (CID-10). Essa parte inicial do trabalho foi
realizada por técnicos da Anvisa e do Ministério da Saúde (MS), profissionais de
serviços e pesquisadores da área de plantas medicinais e fitoterápicos,
vinculados à área da saúde, representando as diversas regiões brasileiras.
Todas as políticas apresentadas estimulam a adoção da fitoterapia nos
programas federais, estaduais e municipais de saúde pública, mostrando a
importância do aperfeiçoamento dos profissionais da saúde nessa área, que vem
crescendo, ganhando força e confiança da comunidade.
Nos últimos anos uma grande parte da população passou a mudar seus
hábitos de compra: o setor de produtos naturais vem despertando a atenção de
consumidores preocupados com a saúde e que buscam alternativas de
tratamento com o mínimo possível de efeitos colaterais. Da mesma forma, os
profissionais da saúde estão procurando cada vez mais alternativas aos
produtos sintéticos e alopáticos para a melhoria dos sintomas e o tratamento de
diversas patologias.
Este livro foi concebido para ajudar os profissionais interessados em
aplicar a fitoterapia em equipes multidisciplinares, tanto no sistema único de

64
saúde (SUS) como na rede privada, a recomendar e/ou prescrever fitoterápicos
e plantas medicinais segundo a legislação. A utilização da fitoterapia está cada
vez mais padronizada e segura, constituindo uma excelente terapêutica, se
utilizada com o devido conhecimento e responsabilidade.
Lembramos que as legislações estão sempre sendo atualizadas,
modificadas e/ou revogadas. As leis, resoluções, instruções normativas e outros
decretos já apresentados e os que ainda serão citados estão atualizados até a
data da publicação deste livro. Recomendamos que os profissionais que se
utilizarem da legislação oficial na prescrição ou recomendação de plantas
medicinais e fitoterápicos verifiquem se essas leis não foram alteradas ou
atualizadas por outras.
O Conselho Brasileiro de Fitoterapia (Conbrafito) sinaliza a importância da
busca constante do aprimoramento na prescrição e/ou recomendação segura de
plantas medicinais e fitoterápicos através de cursos, congressos, leitura de
artigos científicos e da filiação a instituições de classe que estabeleçam, definam,
reciclem e fortaleçam essas regulamentações.
Os conselhos de classe são os órgãos representativos das classes
profissionais atuantes no Estado ou País, e têm por finalidade fiscalizar o
exercício de cada profissão. Esses conselhos fiscalizam o mercado e as
profissões no que diz respeito à sua regulamentação. Em relação à fitoterapia,
cada conselho de classe deve se expressar, informando aos profissionais como
proceder. Para tal eles se baseiam: na interface que cada profissão tem com a
fitoterapia, no reconhecimento que a fitoterapia vem obtendo através de sua
inserção em políticas públicas no sistema único de saúde e nas evidências
científicas de suas finalidades terapêuticas.
Atualmente, ou seja, na data da publicação deste livro, os profissionais
que estão habilitados a prescrever fitoterápicos e plantas medicinais são:
- Médicos: Segundo o artigo 14° do Código de Ética Médica (Resolução
do Conselho Federal de Medicina nº 1.246/88, de 08 de janeiro de 1988), o
médico deve empenhar-se para melhorar as condições de saúde e os padrões
dos serviços médicos e assumir sua parcela de responsabilidade em relação à
saúde pública, à educação sanitária e à legislação referente à saúde1.
De acordo com o mesmo código de ética, é direito do médico:

65
Art. 21 - Indicar o procedimento adequado ao paciente, observadas as
práticas reconhecidamente aceitas e respeitando as normas legais vigentes no
País1.
Considerando que a fitoterapia está inserida em políticas públicas no
sistema único de saúde como a Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares (Portaria nº 971, de 03 de maio de 2006) e o Programa
Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (Decreto nº 5813, de 22 de junho
de 2006), o profissional médico está apto a utilizá-la quando achar conveniente
2,3.
Por outro lado, vale a pena lembrar que os Médicos brasileiros que
prescreverem terapias com o objetivo específico de conter o envelhecimento
(práticas conhecidas como Antiaging) estarão sujeitos às penalidades previstas
em processos ético-profissionais, podendo serem punidos até com a perda do
registro profissional. Resolução nº1.999/12, aprovada em outubro/2012 pelo
plenário do Conselho Federal de Medicina (CFM)
- Cirurgiões dentistas: A lei nº 5081, de 24 de agosto de 1966, do
Conselho Federal de Odontologia, regulamenta o exercício da odontologia 4.
Dessa lei, destacamos:
Art. 6º - Compete ao cirurgião-dentista:
I - praticar todos os atos pertinentes à odontologia, decorrentes de
conhecimentos adquiridos em curso regular ou em cursos de pós-graduação;
II - prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas de uso interno e
externo, indicadas em Odontologia;
(...)
VIII - prescrever e aplicar medicação de urgência no caso de acidentes
graves que comprometam a vida e a saúde do paciente (...).
Considerando que os fitoterápicos e as plantas medicinais são
apresentados em diversas formas farmacêuticas como tinturas, infusões,
decoctos, extratos e outras, o cirurgião dentista está apto a prescrevê-las dentro
da odontologia.
Além disso, em reunião realizada a 25 de setembro de 2008, o Conselho
Federal de Odontologia emitiu a Resolução CFO - nº 82/2008, em que reconhece
e regulamenta o uso pelo cirurgião-dentista das seguintes práticas integrativas e

66
complementares à saúde bucal: acupuntura, fitoterapia, terapia floral, hipnose,
homeopatia e laserterapia.
- Médicos veterinários: Segundo a Lei nº 5.517, de 23 de outubro de 1968,
que dispõe sobre o exercício da profissão de médico-veterinário e cria os
Conselhos Federal e Regional de Medicina Veterinária, capítulo II, artigo 5º:
É da competência privativa do médico veterinário o exercício das
seguintes atividades e funções a cargo da União, dos Estados, dos Municípios,
dos Territórios Federais, entidades autárquicas, paraestatais e de economia
mista e particulares:
a. A prática da clínica em todas as suas modalidades;
(...)
O Artigo 6º desta mesma lei diz:
Art. 6º -Constitui, ainda, competência do médico veterinário o exercício de
atividades ou funções públicas e particulares, relacionadas com:
(...)
... e) a responsabilidade pelas fórmulas e preparação de rações para
animais e a sua fiscalização8.
- Enfermeiros: Embora os enfermeiros pudessem prescrever apenas
mediante a um protocolo médico o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN),
atento à utilização de ervas medicinais na cultura popular e reconhecendo que
os enfermeiros precisam esclarecer e educar a clientela para o uso correto da
fitoterapia, emitiu o Parecer Informativo 004/95, em que reconhece o caráter
holístico da formação do enfermeiro e os aspectos ético-legais da utilização das
práticas alternativas no cuidado ao cliente. Em 1997, o COFEN, por meio da
Resolução 197, estabeleceu e reconheceu as terapias alternativas, entre elas a
fitoterapia, como especialidades e ou qualificações do enfermeiro 9.
Contudo em junho de 2014 o enfermeiro foi surpreendido pelo Tribunal
Regional Federal (TRF) da 1ª Região (Brasília) que anulou a Resolução
272/2002 do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), que possibilitava ao
enfermeiro diagnosticar doenças, prescrever medicação e solicitar exames com
autonomia no âmbito dos programas ou rotinas aprovadas em instituições de
saúde.

67
Ainda fica valendo um exemplo brilhante da atuação do enfermeiro na
assistência do Programa Municipal de Fitoterapia da Secretaria Municipal de
Saúde em Campinas (Portaria nº 07, de 19 de novembro de 2004.), sobre a
Prescrição e Aplicação de Fitoterápicos por enfermeiros capacitados que será
realizada conforme definição em memento terapêutico da Secretaria Municipal
da Saúde para aqueles descritos como tópicos, bem como para as infusões de
camomila (Camomila recutita) e Malva (Malva sylvestris).
- Farmacêuticos: Na prática da fitoterapia o farmacêutico é o elo entre o
popular e o científico. A assistência farmacêutica humaniza e amplia relação
entre profissionais prescritores legalmente habilitados e o paciente. É o amigo
de plantão com as portas abertas, que com dedicação, compromisso,
conhecimento e responsabilidade transforma sua farmácia em um
estabelecimento de saúde e não um simples comércio.
Hoje além do farmacêutico trabalhar na farmácia que é uma unidade de
prestação de serviços assistência farmacêutica, manipulação e/ou dispensação
de medicamentos magistrais, oficinais, farmacopeicos ou industrializados,
cosméticos, insumos farmacêuticos, produtos farmacêuticos e correlatos. (Lei Nº
13.021, de 8 de agosto de 2014), o Farmacêutico pode trabalhar com insumos e
produtos fitoterápicos que serão utilizados na:
- Estética -Resolução CFF Nº 573 de 22 de Maio de 2013 . Dispõe sobre
as atribuições do farmacêutico no exercício da saúde estética e da
responsabilidade técnica por estabelecimentos que executam atividades afins.
- Acupuntura - Resolução CFF nº 516 de 26 de novembro de 2009.
- Veterinária- manipulação de formulas fito veterinárias.
- Esporte - Analise de fitoterápicos em Doping esportivo, além de manipulação e
produção de produtos de uso interno e externo e Fitofertilizantes.

Como já havia sido previsto pelo Conselho Brasileiro de Fitoterapia


(Panizza 2010), hoje o farmacêutico já é um profissional prescritor legalmente
habilitado através da Resolução CFF Nº 586 de 29/08/2013 (Regula a prescrição
farmacêutica e dá outras providências).
A prescrição farmacêutica constitui em uma atribuição clínica do
farmacêutico e deverá ser realizada com base nas necessidades de saúde do

68
paciente, nas melhores evidências científicas, em princípios éticos e em
conformidade com as políticas de saúde vigentes. O ato da prescrição
farmacêutica poderá ocorrer em diferentes estabelecimentos farmacêuticos,
consultórios, serviços e níveis de atenção à saúde, desde que respeitado o
princípio da confidencialidade e a privacidade do paciente no atendimento. O
farmacêutico poderá realizar a prescrição de medicamentos e outros produtos
com finalidade terapêutica, cuja dispensação não exija prescrição médica,
incluindo medicamentos industrializados e preparações magistrais - alopáticos
ou dinamizados -, plantas medicinais, drogas vegetais e outras categorias ou
relações de medicamentos que venham a ser aprovadas pelo órgão sanitário
federal para prescrição do farmacêutico. O exercício deste ato deverá estar
fundamentado em conhecimentos e habilidades clínicas que abranjam boas
práticas de prescrição, fisiopatologia, semiologia, comunicação interpessoal,
farmacologia clínica e terapêutica.
O grande segredo das plantas medicinais e fitoterápicos são os
profissionais que trabalham em equipe multidisciplinar todos em conjunto
visando à promoção, proteção e recuperação da saúde, e à prevenção de
doenças e de outros problemas de saúde
Como o farmacêutico pode ajudar todos os outros profissionais de saúde?
- Encaminhar ao farmacêutico por escrito através da prescrição ou bloco
de recomendação os produtos naturais, os fitoterápicos, cosméticos, Produtos
da Medicina Tradicional Chinesa (RDC Nº 21, de 25 de Abril de 2014 - ANVISA)
entre outros, para ser orientado o Uso Seguro e Racional, nomenclatura botânica
e popular, parte utilizada ,forma de utilização ,posologia e modo de usar, contra
indicações, reações adversas, interação, forma farmacêutica, frequência de
administração , duração do tratamento, dosagem, instruções adicionais, quando
necessário ao Cliente ou Paciente.
A Resolução CFF nº 44, de 17 de agosto de 2009, que dispõe sobre boas
práticas farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da
dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços
farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências, autoriza que
o farmacêutico, após ter realizado um serviço de atenção farmacêutica, entregue
ao cliente a Declaração de Serviço Farmacêutico.

69
A declaração de serviço farmacêutico é muito importante para registrar o
serviço de atenção farmacêutica e pode ser muito útil por diversos motivos.
Pode, por exemplo, funcionar como um histórico do paciente, que muitas vezes
está passando por mais de um médico ou profissional da saúde. Pode também
ser um difusor de informações sobre fitoterápicos e reação adversa a
medicamentos fitoterápicos (RAMF), produtos tradicionais fitoterápicos e
proporcionar educação permanente para assegurar o uso racional de
fitoterápicos. Isso traz mais segurança para a farmácia e para o farmacêutico.

http://www.ecrescer.com.br/tag/fitoterapia-das-ervas/

A RDC 67, de 8 de outubro de 2007, da Agência Nacional de Vigilância


Sanitária (ANVISA), que dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de
Medicamentos para Uso Humano em Farmácias, no item 5.17, diz:
5.17. Prescrição de medicamentos manipulados
5.17.1. Os profissionais legalmente habilitados, respeitando os códigos de
seus respectivos conselhos profissionais, são os responsáveis pela prescrição
dos medicamentos de que trata este regulamento técnico e seus anexos.
5.17.2 A prescrição ou indicação, quando realizada pelo farmacêutico
responsável, também deve obedecer aos critérios éticos e legais previstos.
(critérios este previstos na RDC 138/03 - ANVISA).

70
No site da ANVISA há registros de que as farmácias de manipulação têm
permissão para manipular medicamentos e, entre eles, os fitoterápicos,
lembrando que os produtos dessas farmácias não são registrados na ANVISA.
A Agência reforça que “um fitoterápico pode ser manipulado se for prescrito em
uma receita ou se sua fórmula constar na Farmacopéia Brasileira, no Formulário
Nacional, Formulário de Fitoterápicos ou em obras equivalentes”.
Diante dessa resposta, entende-se que os fitoterápicos que constarem na
Farmacopéia Brasileira, Formulário Nacional, Formulário de Fitoterápicos ou em
obras equivalentes, ou ainda outro documento considerado oficial pela ANVISA,
podem ser manipulados pela farmácia de manipulação, sem a necessidade da
prescrição de um profissional legalmente habilitado.
O farmacêutico poderá prescrever medicamentos cuja dispensação exija
prescrição médica, desde que condicionado à existência de diagnóstico prévio e
apenas quando estiver previsto em programas, protocolos, diretrizes ou normas
técnicas, aprovados para uso no âmbito de instituições de saúde ou quando da
formalização de acordos de colaboração com outros prescritores ou instituições
de saúde.
Para o exercício deste ato será exigido, pelo Conselho Regional de
Farmácia de sua jurisdição, o reconhecimento de título de especialista ou de
especialista profissional farmacêutico na área clínica, com comprovação de
formação que inclua conhecimentos e habilidades em boas práticas de
prescrição, fisiopatologia, semiologia, comunicação interpessoal, farmacologia
clínica e terapêutica.
É vedado ao farmacêutico modificar a prescrição de medicamentos do
paciente, emitida por outro prescritor, salvo quando previsto em acordo de
colaboração, sendo que, neste caso, a modificação, acompanhada da
justificativa correspondente, deverá ser comunicada ao outro prescritor.
O processo de prescrição farmacêutica é constituído das seguintes
etapas:
I - identificação das necessidades do paciente relacionadas à saúde;
II - definição do objetivo terapêutico;

71
III - seleção da terapia ou intervenções relativas ao cuidado à saúde, com
base em sua segurança, eficácia, custo e conveniência, dentro do plano de
cuidado;
IV - redação da prescrição;
V - orientação ao paciente;
VI - avaliação dos resultados;
VII - documentação do processo de prescrição.
No ato da prescrição, o farmacêutico deverá adotar medidas que
contribuam para a promoção da segurança do paciente, entre as quais se
destacam:
I - basear suas ações nas melhores evidências científicas;
II - tomar decisões de forma compartilhada e centrada no paciente;
III - considerar a existência de outras condições clínicas, o uso de outros
medicamentos, os hábitos de vida e o contexto de cuidado no entorno do
paciente;
IV - estar atento aos aspectos legais e éticos relativos aos documentos
que serão entregues ao paciente;
V - comunicar adequadamente ao paciente, seu responsável ou cuidador,
as suas decisões e recomendações, de modo que estes as compreendam de
forma completa;
VI - adotar medidas para que os resultados em saúde do paciente,
decorrentes da prescrição farmacêutica, sejam acompanhados e avaliados.
A prescrição farmacêutica deverá ser redigida em vernáculo, por extenso,
de modo legível, observados a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas
oficiais, sem emendas ou rasuras, devendo conter os seguintes componentes
mínimos:
I - identificação do estabelecimento farmacêutico ou do serviço de saúde
ao qual o farmacêutico está vinculado;
II - nome completo e contato do paciente;
III - descrição da terapia farmacológica, quando houver, incluindo as
seguintes informações:
a) nome do medicamento ou formulação, concentração/dinamização,
forma farmacêutica e via de administração;

72
b) dose, frequência de administração do medicamento e duração do
tratamento;
c) instruções adicionais, quando necessário.
IV - descrição da terapia não farmacológica ou de outra intervenção
relativa ao cuidado do paciente, quando houver;
V - nome completo do farmacêutico, assinatura e número de registro no
Conselho Regional de Farmácia; VI - local e data da prescrição.
A prescrição de medicamentos, no âmbito do Sistema Único de Saúde
(SUS), estará necessariamente em conformidade com a Denominação Comum
Brasileira (DCB) ou, em sua falta, com a Denominação Comum Internacional
(DCI).
A prescrição de medicamentos, no âmbito privado, estará
preferentemente em conformidade com a DCB ou, em sua falta, com a DCI.
É vedado ao farmacêutico prescrever sem a sua identificação ou a do
paciente, de forma secreta, codificada, abreviada, ilegível ou assinar folhas de
receituários em branco.
Será garantido o sigilo dos dados e informações do paciente, obtidos em
decorrência da prescrição farmacêutica, sendo vedada a sua utilização para
qualquer finalidade que não seja de interesse sanitário ou de fiscalização do
exercício profissional.
No ato da prescrição, o farmacêutico deverá orientar suas ações de
maneira ética, sempre observando o benefício e o interesse do paciente,
mantendo autonomia profissional e científica em relação às empresas,
instituições e pessoas físicas que tenham interesse comercial ou possam obter
vantagens com a prescrição farmacêutica.
É vedado o uso da prescrição farmacêutica como meio de propaganda e
publicidade de qualquer natureza. (Resolução CFF Nº 586 de 29/08/2013)
- Nutricionistas: A Resolução nº 525 do Conselho Federal de Nutrição, de
Maio de 2013, revogou a Resolução nº 402 do Conselho Federal de Nutrição, de
30 de julho de 2007, que regulamentava a prescrição fitoterápica pelo
nutricionista de plantas in natura frescas, ou como droga vegetal nas suas
diferentes formas farmacêuticas e dá outras providências15.

73
Desta forma, o nutricionista tem em mãos a oportunidade, tanto da
prescrição de 2 a 4 gramas diárias de alho (Allium sativum) fresco na dieta do
paciente hiperlipidêmico e hipertenso, como também prescrever o alho nas suas
diversas formas farmacêuticas como tintura, extrato seco e óleo, de acordo com
a necessidade e adequação ao caso. A fitoterapia pode ser utilizada na terapia
nutricional como estratégia complementar à prescrição dietética elaborada,
desde que os fitoterápicos prescritos tenham indicações de uso relacionadas
com o campo de atuação do profissional nutricionista, ou seja, uso via oral, além
de ter embasamento em estudos científicos ou em uso tradicional reconhecido
da planta medicinal. Dessa maneira ficam não disponíveis as formulações
tópicas e inaladas. Um exemplo é o Confrei (Symphytum officinale) que não deve
ser prescrito pela nutricionista, pois seu uso é exclusivamente tópico5. Uma outra
Planta Medicinal que é o eucalipto, não pode ser prescrita através da inalação,
porém pode ser prescrita de uso oral.
Plantas Medicinais e Drogas Vegetais preparadas unicamente por
decocção, maceração ou infusão conforme indicação são atribuição do
nutricionista sem especialização. Para a prescrição de fitoterápicos e
preparações magistrais sobre forma de capsulas, drágeas, pastilhas, xaropes,
sprays ou qualquer outra forma farmacêutica como extrato, tintura, alcoolatura
ou óleo, como medicamento fitoterápicos comerciais ficou a atribuição exclusiva
ao nutricionista portador do titulo de especialista ou certificado de pós-
graduação lato sensu nessas áreas.
O artigo 5ª dessa resolução diz que a prescrição fitoterápica realizada pelo
nutricionista deverá conter obrigatoriamente:
I - nomenclatura botânica, sendo opcional o nome popular;
II - parte utilizada;
III - forma de utilização e modo de preparo;
IV – posologia e modo de usar;
V – tempo de uso;
Existem, porém, algumas restrições em relação à prescrição de
fitoterápicos por nutricionistas. Esses profissionais não podem prescrever
aqueles produtos cuja legislação vigente exija prescrição médica, segundo o
Artigo 6º dessa resolução.

74
A RDC nº 10/10 ANVISA traz em seu Anexo I uma lista com drogas
vegetais para uso interno, para uso externo e de uso inalatório, com a respectiva
alegação de propriedade além de posologia segura e modo de usar de cada
espécie. No caso do profissional nutricionista, é permitido apenas a prescrição
das drogas vegetais para uso interno, como previsto em legislação. Estas
informações são excelentes ferramentas e podem ser aproveitadas pelo
profissional na elaboração de sua receita. Segue abaixo o Anexo I desta RDC,
traz também medidas usuais de referência para a preparação da droga vegetal
em forma de infusão, decocção ou maceração. Estas medidas também podem
ser aproveitadas pelo nutricionista na orientação de seu paciente. O profissional
pode especificar em sua receita a quantidade em gramas de planta medicinal a
ser utilizada na preparação ou então a quantidade em mililitros da preparação a
ser ingerida. São elas:
I – colher das de sopa: 15 ml / 3 g;
II – colher de sobremesa: 10 ml / 2 g;
III – colher das de chá: 5 ml / 1 g;
IV – colher das de café: 2 ml / 0,5 g;
V – xícara das de chá ou copo: 150 ml;
VI – xícara das de café: 50 ml;
VII – cálice: 30 ml17.

- Fisioterapeutas: A Resolução nº 380, de 3 de novembro de 2010 do


Conselho Federal de Fisioterapeutas (COFFITO), regulamenta o uso pelo
fisioterapeuta das práticas integrativas e complementares de saúde e dá outras
providências18.
O Artigo 1º desta resolução autoriza a prática pelo Fisioterapeuta dos atos
complementares ao seu exercício profissional regulamentado, nos termos desta
resolução e da portaria MS número 971/2006:
a) Fitoterapia
b) Práticas Corporais, Manuais e Meditativas
c) Terapia Floral
d) Magnetoterapia
e) Fisioterapia Antroposófica

75
f) Termalismo / Crenoterapia / Balneoterapia
g) Hipnose18.
O Artigo 3º destaca que o Fisioterapeuta deverá comprovar perante o
COFFITO a certificação de conhecimento das práticas integrativas e
complementares. Será habilitado nos termos desta resolução o Fisioterapeuta
que apresentar títulos que comprovem o domínio das Práticas Integrativas de
Saúde objeto desta resolução. Os títulos a que alude este artigo deverão ter
como origem:
· a) Instituições de Ensino Superior;
· b) Instituições especialmente credenciadas pelo MEC;
· c) Entidades Nacionais da Fisioterapia intimamente relacionadas ás
práticas autorizadas por esta resolução18.
Parágrafo Único: Os cursos concedentes dos títulos de que trata este
artigo, deverão observar uma carga horária mínima, devidamente determinada
pelo COFFITO que consultará as entidades associativas da fisioterapia de
âmbito nacional que sejam intimamente relacionadas ás práticas autorizadas por
esta resolução, por meio dos seus respectivos Departamentos18.

- Biomédico: Atualmente o Biomédico conta com 35 habilitações.


A Normativa: n.º 01/2012 Dispõe sobre rol de atividades para fins de inscrição e
fiscalização dos profissionais Biomédicos, Técnicos, Tecnólogos nas áreas de
acupuntura, estética, citologia e anatomia patológica e imaginologia, junto aos
Conselhos Regionais de Biomedicina19.
Dentre o Rol de Atividades dos Profissionais Biomédicos
Acupunturista estão:
- Fitoterapia na forma de infuso; decocto; tintura; alcoolatura; extrato,
cremes, e pomadas, óleos essenciais, cuja legislação vigente não exija
prescrição médica.
- Dietoterapia clínico- energética
- Fitoterapia chinesa
- Aplicação de emplastros vegetais e minerais
É obrigatório ao Biomédico Acupunturista encaminhar para
acompanhamento médico os casos de distúrbios metabólicos, os psiquiátricos

76
graves, os de comunicação compulsória (Dengue, hepatite virais, Síndrome da
Paralisia Flácida Aguda, Acidente de trabalho) aos serviços públicos de saúde.
O Grande sucesso do Biomédico acupunturista que trabalha com plantas
medicinais, aplicação de emplastros vegetais , fitoterapia chinesa, Dietoterapia
clínico- energética e prescrição de fitoterápicos na estética é poder encaminhar
ao farmacêutico seus pacientes para ser orientado o Uso Seguro e Racional de
Plantas Medicinais e Fitoterápicos de uso interno e externo, nomenclatura
botânica e popular, parte utilizada ,forma de utilização ,posologia e modo de
usar, contra indicações, reações adversas, interação, forma farmacêutica,
frequência de administração , duração do tratamento, dosagem, instruções
adicionais.

http://www.boavontade.com/pt/saude/conheca-fitoterapia-ciencia-que-estuda-plantas-medicinais-0

Lembrando o que valida e habilita a prescrição de fitoterápicos na estética


é a Resolução n 241, de 29 de maio de 2014: Dispõe sobre atos do profissional
biomédico com habilitação em biomedicina estética e regulamenta a prescrição
por este profissional para fins estéticos20.
Art. 5º - O biomédico que possuir habilitação em Biomedicina Estética
poderá realizar a prescrição de substâncias e outros produtos para fins estéticos
incluindo substâncias biológicas (toxina botulínica tipo A), substâncias utilizadas
na intradermoterapia (incluindo substâncias eutróficas, venotróficas e lipolíticas),
substâncias classificadas como correlatos de uso injetável conforme ANVISA,
77
preenchimentos dérmicos, subcutâneos e supraperiostal (excetuandose o
Polimetilmetacrilato/PMMA), fitoterápicos, nutrientes (vitaminas, minerais,
aminoácidos, bioflavonóides, enzimas e lactobacilos), seguindo normatizações
da ANVISA
Art. 6º - Caberá ao profissional biomédico a prescrição de formulações
magistrais ou de referência de cosméticos, cosmecêuticos, dermocosméticos,
óleos essenciais e fármacos de administração tópica. Formulações magistrais e
de referência de peelings químicos, enzimáticos e biológicos, incluindo a
Tretinoína (Ácido retinoico de 0,01 a 0,5% de uso domiciliar e até 10% para uso
exclusivo em clínica) seguindo instruções da ANVISA.
Por fim a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, através da Portaria
Nº 338/2014-SMS.G no uso de suas atribuições publicou no Diário Oficial
Cidade de São Paulo Nº 25 - DOM de 06/02/14 - p.19:
Para fins de prescrição de medicamentos são considerados prescritores
os seguintes profissionais:
- Médico.
-Cirurgião-Dentista: Ao cirurgião-dentista é permitido prescrever
medicamentos para fins odontológicos.
-Enfermeiro: Ao enfermeiro é permitido prescrever medicamentos
conforme protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor
municipal.
-Nutricionista: Ao nutricionista é permitido realizar a prescrição dietética de
suplementos nutricionais, conforme a Resolução CFN nº 390 de 27 de outubro
de 2006.
-Farmacêutico: Ao farmacêutico é permitido prescrever medicamentos: de
acordo com a Lista de Grupos e Indicações Terapêuticas Especificadas (GITE),
isentos de prescrição médica, conforme a Resolução do Conselho Federal de
Farmácia (CFF) nº 586, de 29 de agosto de 2013; e de acordo com protocolos
ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor municipal, quando se
tratar de medicamentos sob prescrição médica.
Cada profissional deve estar atento a suas resoluções de âmbito e
normativas para prescrever Plantas Medicinais e Fitoterápicos de forma ética e
legal.

78
Reações Adversas

Segundo a ANVISA, Reação Adversa a medicamentos é qualquer


resposta a um medicamento que seja prejudicial, não intencional, e que ocorra
nas doses normalmente utilizadas em seres humanos para profilaxia,
diagnóstico e tratamento de doenças, ou para a modificação de uma função
fisiológica.
É importante para a manutenção da eficácia e segurança dos
medicamentos a identificação de novas reações adversas, ou seja, aquelas que
eventualmente ocorrem e não estão previstas nas bulas.
Os profissionais da saúde e a população podem ajudar, notificando ao
Órgão Sanitário competente estas informações.

Fitoterapia x Fitoterápico

Os conceitos de fitoterapia e fitoterápico são diferentes. Fitoterápico é


uma preparação farmacêutica que utiliza como matéria prima partes de plantas
(folhas, caules, raízes, flores, sementes) com efeitos farmacológicos
conhecidos.
Já a fitoterapia engloba as preparações fitofarmacológicas, os
medicamentos fitoterápicos e o próprio uso popular das plantas em si.

INDICAÇAO

A origem de toda farmacologia é fitoterápica, ou seja, as plantas


medicinais foram pesquisadas e tiveram a sua composição alterada em
laboratório para a fabricação de medicamentos.
Trata-se de um método que vem sendo utilizado desde há muitos anos
como forma de prevenir, tratar, ou curar doenças.

79
Neste método as plantas são utilizadas de todas as formas caseiras
conhecidas como chás, compressas, cataplasmas, unguento, lavagens,
inalações e banhos.
Fitoterapia é considerada uma especialidade médica, que é tratada na
área da medicina alopática, ao contrário da homeopatia e da acupuntura, que
são terapias alternativas. Porém, hoje já é vista não só como alternativa, mas
sim uma ferramenta que serve como complemento para a promoção da saúde.
Por trabalhar de forma natural, a Fitoterapia serve para complementar
tratamentos de saúde e na prevenção de doenças crônicas ou agudas.
Cada planta possui vários constituintes químicos e podem produzir alguns
efeitos no nosso organismo.
Vários compostos possuem efeitos similares e a associação destes
compostos aumentam esses efeitos. A isso denominamos efeito sinérgico dos
medicamentos. Por exemplo, no efeito analgésico da Croton urucurana, planta
popularmente utilizada no tratamento da dor e inflamação, foram isolados em
laboratório catequinas e galocatequinas do extrato desta planta, as quais
exercem efeito analgésico em camundongos. Porém, isoladamente, foram muito
menos potentes do que a sua totalidade de frações.
O efeito analgésico de C. urucurana se deve a uma associação de vários
fitoconstituintes, incluindo campesterol, stigmasterol, β-sitosterol, ácido acetil-
aleuritólico, catequina, galocatequina e glicosídeo do β-sitosterol. Os compostos
isolados, apesar de se encontrarem em concentrações baixas, atuam em
sinergismo, provavelmente através do mesmo mecanismo de ação ou por
mecanismos diferentes. Outro fitoterápico, Ginkgo biloba, tem cerca de 20
substâncias ativas que respondem juntas pelo efeito terapêutico, sem a
totalidade simultânea das quais, o mesmo efeito não se alcança na plenitude.
Outra vantagem é a associação de mecanismos por compostos agindo
em alvos moleculares diferentes, por exemplo a Serenoa repens no tratamento
da hiperplasia benigna de próstata. Este fitoterápico apresenta compostos que
agem inibindo a atividade da 5α-redutase, impedindo a formação da
Diidrotestosterona. Este fitoterápico apresenta também compostos que agem
possivelmente inibindo a ciclooxigenase ou lipoxigenase, reduzindo o processo
inflamatório. Além de compostos que agem como antagonistas de receptores na

80
suprarrenal e bloqueadores de cálcio que explicariam seu efeito benéfico sobre
o trato urinário permitindo uma micção mais livre.
Considerando que os compostos ativos se apresentam em concentrações
reduzidas nas plantas, são muito menores os riscos de efeitos secundários não
desejáveis (a depender da planta).

BENEFÍCIOS DA FITOTERAPIA

Diferente da homeopatia, a fitoterapia trata diversos tipos de doenças


através da manipulação de flores e plantas de todas as espécies já estudadas.
Seus princípios ativos podem ser aproveitados através da infusão de
folhas para chás, banhos, ou, preparo para cataplasmas.
As plantas são muito úteis no combate de infecções, insônia, estresse,
dores, distúrbios intestinais, distúrbios hormonais, contusões, problemas
respiratórios, baixa imunidade, emagrecimento, gripes ou resfriados, e, muitos
outros tipos de doenças.
Um dos maiores benefícios da fitoterapia, e motivo pelo qual muitas
pessoas têm se interessado pelo tratamento, é a forma natural utilizada para
manipular as plantas. O processo utilizado pela fitoterapia é popular, e não
farmacológico, o que significa que o produto desta manipulação é livre de
elementos sintéticos.
Os elementos sintéticos, que constituem os medicamentos tradicionais,
potencializam a ação ativa da matéria prima contra as doenças oferecendo um
prazo mais curto para a cura, mas, podem oferecer também, dependência e
reações adversas, que vão desde um desconforto estomacal a alergias na pele,
entre outros sintomas típicos.
Já, a atuação dos chás, cataplasmas, e outros tipos de preparos
produzidos pela fitoterapia, possuem ação mais lenta no organismo, e oferecem
menos riscos de dependência química, enquanto as reações adversas são bem
menos freqüentes.

81
COMO FAZER USO DA FITOTERAPIA

Embora seja comum o uso de plantas como tratamento complementar ou


alternativo sem a necessidade de receita médica, é importante consultar um
terapeuta experiente no assunto. Algumas plantas podem alterar a pressão
arterial das pessoas, prejudicar mulheres grávidas e até provocar danos graves
à saúde.
O mau uso das plantas como medicamento para a cura de doenças,
também pode implicar no comprometimento do tratamento e credibilidade da
terapia. Quando não se obtém o resultado desejado com o uso da fitoterapia,
compromete-se o trabalho de terapeutas competentes e dedicados.
Em um estudo realizado pela UFPE, em uma comunidade com 47
mulheres, 36 delas disseram que utilizavam plantas medicinais da forma
recomendada por parentes. As plantas mais citadas foram: capim santo, boldo,
hortelã, erva cidreira, cana da índia, erva doce, aroeira, canela, colônia,
espirradeira, mastruz e sabugueiro.

FITOTERAPIA É ALOPATIA?

A fitoterapia estuda as propriedades curativas das plantas e as utiliza para


o tratamento de diversos tipos de doenças. Através da fitoterapia são criados
medicamentos fitoterápicos. Tais medicamentos podem ser considerados
alopáticos, porque passam por procedimentos farmacológicos e industrializados.

O QUE É ALOPATIA

A alopatia foi um termo criado por Christian Friedrich Samuel Hahnemann,


considerado o pai da homeopatia, para denominar os métodos que não
correspondem à medicina alternativa.

82
A alopatia também pode representar a medicina moderna, medicina
ocidental, medicina baseada em evidências e biomedicina. Todas elas utilizam
meios industrializados de processamento.

DIFERENÇA ENTRE FITOTERAPIA E ALOPATIA

A maior diferença entre a fitoterapia e a alopatia, está na forma de


manipulação dos elementos da natureza, que tem como objetivo comum, o
tratamento e a cura de doenças. Uma se baseia nos benefícios naturais de
manipulação e estudo das plantas, enquanto a outra, se baseia na manipulação
de extratos de plantas de forma farmacológica e industrializada.

MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS E FITOTERAPIA

A fitoterapia se baseia no uso popular e caseiro das plantas, como se fazia


desde há milhares de anos, quando as propriedades curativas das mesmas eram
o único recurso para o tratamento de doenças. Mas atualmente observamos que,
é mais comum a utilização do extrato natural das plantas manipulado em
laboratório.
Neste processo, somente a função terapêutica das plantas é preservada.
Este é um dos motivos que fazem muitas pessoas acharem que a fitoterapia é
alopatia.
Este cuidado se deve por conta do uso de aditivos químicos e agrotóxicos
utilizados nas plantações para o controle de pragas que podem ser prejudiciais
à saúde.

Diferença entre planta medicinal e fitoterápico

PLANTA MEDICINAL

83
É aquela comprovadamente capaz de curar doenças ou aliviar sintomas
e que soma longa tradição de uso como medicamento em uma população ou
comunidade. De acordo com a legislação brasileira (Lei 5991/73), plantas
medicinais podem ser vendidas apenas em farmácias ou herbanários. Nesses
locais, devem estar corretamente embaladas e acompanhadas da classificação
botânica (nome científico) no rótulo. A embalagem de uma planta medicinal não
pode apresentar indicações para uso terapêutico.

FITOTERÁPICO

É o medicamento que tem a planta medicinal como materia-prima. Ele é


obtido usando derivados extraídos da planta (extrato, tintura, óleo, cera, suco,
etc.) que são industrializados. Esse processo evita contaminações por
agrotóxicos e substâncias estranhas, garantindo a qualidade e a eficácia do uso.
Todo medicamento fitoterápico deve ser produzido em laboratório autorizado e
obter registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) antes de ser
comercializado. Não são considerados fitoterápicos: chás, partes ou pó de
plantas medicinais, homeopatia, florais, medicamentos manipulados, e própolis.

O QUE SÃO PLANTAS MEDICINAIS

As plantas medicinais são caracterizadas pela sua capacidade


comprovada de cura e alívio de sintomas de doenças. Elas costumam ser pouco
manipuladas, e não passam por processos de extração. São plantas de uso
popular que puderam ser estudadas e aprovadas para o consumo através de
instituições competentes e órgãos governamentais.
Estas plantas podem ser vendidas através de embalagens simples onde
não há especificações de uso ou indicações terapêuticas, além do nome
científico da própria planta. Elas podem ser comercializadas somente por

84
farmácias e herbanários. O produto final não é industrializado.
Podem ser considerados plantas medicinais, folhas secas de plantas usadas
para fazer chás, florais, própolis e homeopáticos.

DIFERENÇA ENTRE FITOTERAPIA E PLANTAS MEDICINAIS

A diferença entre a fitoterapia e plantas medicinais, portanto, está no


isolamento do princípio ativo das plantas com propriedades curativas conhecidas
como plantas medicinais, e, o uso destas plantas em forma de chás, sucos,
florais, emplastros ou diluições, que configuram o método caseiro.
Hoje em dia, é bem comum as pessoas procurarem métodos
complementares para uma melhor saúde e qualidade de vida. Esta procura, em
alguns casos, pode levar à algumas dúvidas pertinentes.
Enquanto uma procura o seu uso popular através de chás, folhas secas
ou pó de plantas, a outra opta por extrair o seu máximo potencial utilizando
recursos laboratoriais.
As plantas medicinais são aquelas capazes de aliviar ou curar
enfermidades e têm tradição de uso como remédio em uma população ou
comunidade. Para usá-las, é preciso conhecer a planta e saber onde colhê-la e
como prepará-la. Quando a planta medicinal é industrializada para se obter um
medicamento, tem-se como resultado o fitoterápico. O processo de
industrialização evita contaminações por microorganismos, agrotóxicos e
substâncias estranhas, além de padronizar a quantidade e a forma certa que
deve ser usada, permitindo uma maior segurança de uso. Os medicamentos
fitoterápicos industrializados devem ser registrados no ANVISA/Ministério da
Saúde antes de serem comercializados.

DIFERENÇAS ENTRE FITOTERAPIA E HOMEOPATIA

85
A homeopatia e a fitoterapia possuem metodologias alternativas oriundas
pela busca do tratamento de várias doenças de forma natural, sendo assim, não
utilizam materiais industrializados. Porém, estas duas terapias medicinais
possuem diferenças.
A fitoterapia só utiliza plantas, enquanto a homeopatia utiliza elementos
de origem mineral ou animal. Porém a diferença não se limita somente a isso,
visto que a forma como é alcançado o diagnóstico do paciente é muito distinta
entre as duas terapias alternativas.

HOMEOPATIA

O paciente é observado como um todo, de modo que é criada uma relação


de respeito, prestando muita atenção em seus relatos, humor, exercícios físicos,
higiene, problemas, entre outros elementos, que como um todo, será utilizado
para buscar o equilíbrio das energias reguladoras da saúde do indivíduo, de
modo que o mesmo possa se recuperar de maneira satisfatória. A homeopatia
trata de várias doenças através de substâncias naturais que possuem elementos
causadores dos mesmos sintomas sofridos pelo paciente, sendo que esses
elementos são de origem mineral, animal ou vegetal. Seguindo a lógica de que:
“os iguais se atraem”. Os medicamentos são constituídos através da sucussão,
dinamização e diluição dos elementos.

FITOTERAPIA

Esta terapia alternativa é desenvolvida de forma independente de acordo


com os povos e suas maneiras, de modo que utilizam plantas para a cura de
doenças. Plantas estas que eram comuns de serem utilizadas em tempos
remotos. Na fitoterapia não se utiliza de elementos de origem mineral ou animal,
somente através das plantas, por meio de infusão ou cataplasma.

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CUIDADOS

Por mais natural que seja, é muito importante termos certos cuidados com
remédios naturais.
Mesmo na fitoterapia, há algumas contra indicações, bem como efeitos
colaterais. Portanto, é de extrema importância evitar a automedicação e seguir
a risca as informações de dosagem e suas formas de uso.
Ao se consultar com um fitoterapeuta, é fundamental relatar ao
profissional, qualquer espécie de medicamento que esteja tomando a fim de
evitar que a fitoterapia interfira na ação do medicamento ou até gerando outros
efeitos.
Procurar sempre seu médico. Não podemos ter em mente que “tudo que
é natural não faça mal”. Não é recomendável a utilização de chás de plantas
pouco estudadas ou desconhecidas. Devemos ter cautela de consumir plantas
com origem conhecidas, contendo rótulo (com local de produção, data de
validade, nome científico), ou aquelas sabidamente de grande segurança de uso.
Devemos lembrar que os fitomedicamentos podem apresentar interações
medicamentosas com outras medicações em uso pelos pacientes. A Matricaria
recutita (Camomila) interage com anticoagulantes, como por exemplo a
varfarina, aumentando o risco de sangramentos. Barbitúricos (fenobarbital) e
outros sedativos podem ter seu efeito potencializado com a ação depressora do
sistema nervoso central deste mesmo fitomedicamento. Efeitos adversos como
alterações na pressão arterial, problemas neurológicos, hepáticos e renais
podem levar a internações hospitalares e até mesmo a morte, dependendo do
medicamento e da dose usada. Como qualquer remédio, o mau uso de
fitoterápicos pode ocasionar problemas à saúde. Deve-se procurar um médico
para diagnóstico e prescrições corretas e necessárias.
Os cuidados são os mesmos destinados aos outros medicamentos:
 Buscar informações com os profissionais de saúde;
 Informar ao seu médico qualquer reação desagradável que
aconteça enquanto estiver usando plantas medicinais ou
fitoterápicos;

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 Observar cuidados especiais com gestantes, lactantes, crianças e
idosos;
 Informar ao seu médico se está utilizando plantas medicinais ou
fitoterápicos, principalmente antes de cirurgias;
 Adquirir fitoterápicos apenas em farmácias e drogarias autorizadas
pela Vigilância Sanitária;
 Seguir as orientações da bula e rotulagem;
 Observar a data de validade – Nunca tomar medicamentos
vencidos;
 Seguir corretamente os cuidados de armazenamento;
 Ter cuidado ao associar medicamentos, o que pode promover a
diminuição dos efeitos ou provocar reações indesejadas.
 Desconfiar de produtos que prometem curas milagrosas.

Os fitoterápicos podem fazer mal à saúde?

Como qualquer medicamento, o mau uso de fitoterápicos pode ocasionar


problemas à saúde, como por exemplo: alterações na pressão arterial,
problemas no sistema nervoso central, fígado e rins, que podem levar a
internações hospitalares e até mesmo à morte, dependendo da forma de uso.

Onde encontrar produtos fitoterápicos

São obtidos por tecnologia farmacêutica, logo os fitoterápicos são


considerados medicamentos e tem legislação específica. Podem ser
encontrados nas drogarias e nas farmácias magistrais, que têm permissão para
manipular fitoterápicos.

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PLANTAS MEDICINAIS UTILIZADAS NA FITOTERAPIA

As plantas medicinais utilizadas através da fitoterapia constam do uso de


suas flores, sementes, cascas, diluições e extrato.

A camomila, por exemplo, é utilizada em forma de chá e serve para acalmar,


melhorar as funções intestinais, e aliviar as dores de cabeça.
O Ginseng, por outro lado, favorece e estimula a energia corporal,
combate o estresse e é tido como um potente afrodisíaco.
Já, parar curar doenças como a catapora e o sarampo, recomenda-se a
planta de sabugueiro, que também é antitérmica e combate resfriados.

Para cada problema de saúde há um tipo de planta medicinal que pode ser usada
como forma de prevenção ou tratamento, mas há benefícios estéticos que
também podem ser favorecidos pela fitoterapia como, chá de alfavaca, ou, chá
alecrim, para a calvície, e chá verde para perder barriga.
A palavra fitoterapia é derivada do grego phitos, que significa plantas, e
terapia, que quer dizer tratamento. A fitoterapia é o recurso de prevenção e
tratamento de doenças através das plantas medicinais, e a forma mais antiga e
fundamental de medicina da Terra.
Com o objetivo de estimular as defesas naturais do organismo, essa área
é notoriamente empregada nas culturas indígena e africana. Nos monastérios,
na era medieval, os religiosos dedicavam-se ao seu estudo e aplicações clínicas.
Nesse mesmo período, os bruxos também assumiram importante papel
no tratamento de feridas, associando-o às plantas medicinais.
Os fitoterápicos podem advir de substâncias in natura, manipuladas ou
industrializadas e tem se tornado cada vez mais populares entre os povos de
todo o mundo. A fitoterapia, apesar de considerada por muitos como uma terapia
alternativa, se enquadra dentro da chamada medicina alopática.
Medicamento fitoterápico é toda preparação farmacêutica (extratos,
tinturas, pomadas e cápsulas) que utiliza como matéria-prima partes de plantas,

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como folhas, caules, raízes, flores e sementes, com conhecido efeito
farmacológico.
O uso adequado de medicamentos fitoterápicos auxilia no combate à
doenças infecciosas, disfunções metabólicas, doenças alérgicas e traumas
diversos, entre outros e deve ser utilizado mediante orientação médica.
Em função da movimentação da indústria e da necessidade de aumentar
a credibilidade da área junto ao sistema de saúde, durante o Seminário de
Diretrizes e Metas - Gestão 2004/2005, foi aprovada a criação da Comissão
Assessora de Fitoterapia. Em dezembro de 2009, em face à maior amplitude das
ações da Comissão, sua denominação foi alterada para Comissão Assessora de
Plantas Medicinais e Fitoterápicos.
Esta comissão tem como objetivos acompanhar e debater aspectos
conceituais, técnicos, legais, as políticas públicas, a importância de uma política
de pesquisa e desenvolvimento, e de capacitação de profissionais para atuar na
produção, manipulação, dispensação e orientação sobre o uso racional de
medicamentos fitoterápicos. A Comissão ainda pretende interagir no âmbito
acadêmico, incentivando pesquisas que subsidiem cientificamente o uso destes
medicamentos, e desenvolvendo campanhas de orientação aos usuários.

CONTRAINDICAÇÕES DA FITOTERAPIA

Apesar das plantas poderem ser usadas de forma natural e caseira pela
fitoterapia, algumas delas possuem elementos que podem fazer mal à saúde de
determinadas pessoas como, mulheres grávidas, hipertensos, ou pessoas
propensas a desenvolver processos alérgicos. Por isso, convém sempre
consultar um médico em caso de dúvidas.
Os chás também podem causar irritação no estômago se tomados
regularmente, sem uma indicação adequada, ou, por mais de 3 vezes ao dia.
Os fitoterápicos, ou plantas medicinais para uso caseiro, são encontrados
em casas especializadas em produtos naturais ou farmácias, mas sem a
indicação no rótulo. Então redobre a atenção sobre o modo de uso para não

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acabar cometendo erros na administração da planta a ser utilizada para o
tratamento.

Papel da ANVISA com relação aos fitoterápicos

A ANVISA tem o papel de regulamentar todos os medicamentos, incluindo


os fitoterápicos, e fiscalizar as indústrias farmacêuticas com o intuito de proteger
e promover a saúde da população. Sendo assim, a ANVISA controla a produção,
a liberação para consumo (registro) e acompanha a comercialização dos
medicamentos, podendo retirá-los do mercado caso seu consumo apresente
risco para a população.

Como se registra fitoterápicos no Brasil

Há cinco resoluções específicas para o registro de fitoterápicos no Brasil:


a RDC 48, que é acompanhada pelas RE 88, 89, 90 e 91. Todas essas
resoluções foram publicadas em 2004 e estão disponíveis através do link:
www.anvisa.gov.br/e-legis/
Verifique na embalagem o número de inscrição do medicamento no
Ministério da Saúde. Deve haver a sigla MS, seguida de um número contendo 9
ou 13 dígitos, iniciado sempre por 1. Há a possibilidade de buscar o registro do
produto no site da ANVISA, consultando o link:
http://www7.anvisa.gov.br/datavisa/Consulta_Produto/consulta_medicamento.a
sp. Ao encontrar um produto sendo vendido como fitoterápico que não tenha
registro na ANVISA, você deve comunicar a Vigilância Sanitária de sua cidade
ou estado, ou denunciar à ANVISA, mediante mensagem para o e-mail:
gmefh@anvisa.gov.br.

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