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APOSTILA
FITOTERAPIA APLICADA A
ESTÉTICA
ESPÍRITO SANTO
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FITOTERAPIA
http://fitoterapia.com.br/
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que já vou fazer um chá de boldo e você vai se sentir bem melhor”. Teve uma
boa recordação?
Desde criança crescemos sabendo que um chá de maracujá ajuda a
acalmar os nervos e por aí vai.
A fitoterapia é baseada na presença de princípios ativos de origem
vegetal, ou seja, ela é um tratamento e serve como forma de prevenção de
doenças utilizando plantas, partes de plantas e algumas preparações feitas com
plantas.
Segundo a terapeuta corporal holística Silvia Yamamoto, “Fitoterapia é a
sabedoria milenar da utilização das plantas medicinais transmitida de geração a
geração para tratar de várias enfermidades que afligem o corpo. Já diziam noss
os avós, está com problema no fígado, tome chá de …”
A fitoterapia já faz parte da nossa realidade e cada vez mais fará, pois já
é uma técnica comprovada cientificamente e muito indicada entre os médicos
como um complemento a alguns tratamentos.
Podem ser consideradas plantas medicinais, folhas secas de plantas
usadas para fazer chás, florais, própolis e homeopáticos.
A fitoterapia utiliza as plantas medicinais para a extração de tintura,
essência real, óleo, cera ou suco, e as transforma em produtos industrializados
por meio de laboratórios especializados.
Este processo consiste em refinar as plantas com propriedades
medicinais e eliminar agrotóxicos ou substâncias que poderiam causar mal à
saúde das pessoas de maneira indireta. Trata-se de uma técnica de fabricação
que também acaba por potencializar os efeitos benéficos da planta, onde o seu
princípio ativo pode ser isolado e aproveitado de maneira mais específica para o
tratamento de doenças.
A fitoterapia estuda as plantas e suas propriedades curativas para utilizá-
las no tratamento de diversos tipos de doenças de forma natural. O uso destas
plantas se dá através de chás, ultradiluições (medicamentos homeopáticos) e,
emplastros.
Na fitoterapia são dispensados os métodos farmacológicos e
industrializados.
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A fitoterapia é uma prática integrativa e complementar que utiliza das
diversas partes das plantas, como raízes, cascas, folhas, frutos e sementes, de
acordo com a erva em questão (REZENDE, 2002). Essa terapia passou a ser
uma alternativa viável e importante também às populações dos países em
desenvolvimento, já que seu custo é diminuído. Ainda segundo a RDC nº48/04-
ANVISA, os fitoterápicos são medicamentos obtidos empregando-se
exclusivamente matérias primas ativos vegetais. Destaca-se que não se
considera medicamentos fitoterápicos aqueles que na sua composição inclua
substâncias ativas isoladas, de qualquer origem, nem associações destes com
extratos vegetais.
Este estudo justifica-se e, é importante, pois Segundo Rezende (2002)
a organização Mundial de Saúde afirma que 85% das pessoas do mundo
utilizam plantas medicinais para tratar da saúde, 80% das pessoas dos países
em desenvolvimento no mundo dependem da medicina tradicional e/ou
complementar para suas necessidades básicas de saúde, e que cerca de 85%
da medicina tradicional envolvem o uso de extratos de plantas. Acredita-se,
ainda, que aproximadamente 60% da população mundial recorrem quase que
exclusivamente às plantas medicinais como recurso terapêutico.
Destaca-se a importância de se ter um conhecimento atualizado das
condições de saúde e dos usuários de terapias disponibilizadas no Brasil,
tornando-se uma ferramenta útil para que diretrizes sejam traçadas para
melhorar a qualidade de vida da população cujas ações devem ser estabelecidas
na conquista desta meta (KLEIN et al., 2009). Além disso, a fitoterapia, por ser
prática tradicional de saúde e já revelada em diversos estudos como de utilidade
terapêutica para uma parcela significativa da população, poderia atender às
várias demandas cabendo aos governos assegurarem-lhe uma sustentabilidade
(TOMAZZONI et al., 2006).
Entretanto, vale destacar resultados dos estudos de Alexandre et
al., (2008) em que descreveu que os conhecimentos empíricos acumulados no
passado (tradição cultural) e os científicos desenvolvidos, ao longo do tempo,
principalmente com a condução de ensaios clínicos randomizados, mostram que
as plantas medicinais e os medicamentos fitoterápicos podem, também,
provocar efeitos adversos, toxicidade e apresentar contra-indicações de uso.
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A fitoterapia é tão antiga quanto à história da humanidade, tendo surgido
independentemente em grande parte dos povos, fazendo parte da evolução
humana, sendo o primeiro recurso terapêutico utilizado. A mais antiga referência
conhecida sobre o uso das plantas data de mais de sessenta mil anos.
Animais silvestres dificilmente se enganam ao distinguir plantas tóxicas
de espécies alimentares. Acredita-se então que, ao observar o comportamento
dos animais, o homem pré-histórico descobriria as propriedades curativas das
plantas aprendendo que algumas eram terapêuticas e outras venenosas.
Como exemplo, cita-se a observação de religiosas sobre os efeitos
excitantes nos herbívoros domésticos que ingeriam cafeeiros selvagens (Coffea
arábica L.). Essa observação promoveu o incentivo à utilização desses vegetais
a fim de prolongar o estado de vigília a que eram submetidas por conta de suas
ocupações.
Nas referências históricas sobre plantas medicinais, verifica-se a
existência de relatos de sua utilização em praticamente todas as antigas
civilizações e, bem antes de surgirem às formas de escrita, as plantas já eram
utilizadas pelo homem como alimento e/ou remédio. Tiveram sucessos e
fracassos, com curas, mortes e/ou desencadeamento de efeitos colaterais em
suas experiências com ervas.
As primeiras descobertas foram realizadas por estudos arqueológicos em
ruínas do Irã. Na China, teve início por volta de 3000 a.C., quando o imperador
Cho-Chin-Kei descreveu as propriedades do Ginseng e da Cânfora.
No Egito, muitos médicos utilizavam as plantas como medicamento e
consideravam a doença como resultado de causas naturais, não como
consequência dos poderes de espíritos maléficos, mostrados em antigos papiros
datados de 2000 a.C. Em um papiro que data de cerca de 1500 a.C., mencionou-
se aproximadamente 700 drogas diferentes, dentre elas extratos de plantas,
metais como cobre e chumbo e venenos de animais de diversas procedências.
Foram também mencionadas nesse mesmo papiro fórmulas específicas para
doenças conhecidas e, dentre as espécies existentes na lista, incluem-se
algumas utilizadas por até hoje por fitoterapeutas.
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Desde 2300 a.C., outros relatos mostraram que os egípcios, hebreus e
assírios cultivavam várias ervas e traziam outras de suas expedições, e com elas
produziam classes de medicamentos.
Na antiga Grécia, as plantas e o seu valor terapêutico ou tóxico também
eram muito conhecidos, segundo autores. Hipócrates (460-377 a.C.), conhecido
como o "Pai da Medicina", reuniu em sua obra Corpus Hipocratium os
conhecimentos médicos de seu tempo, com indicações do medicamento vegetal
e o tratamento adequado para cada doença.
No início da Era Cristã, o grego Dioscórides, em sua obra "De Matéria
Medica", catalogou e ilustrou aproximadamente 600 plantas utilizadas na
medicina, em que descreveu a aplicação terapêutica de várias delas, sendo
muitos os nomes apresentados por ele e utilizados ainda hoje na botânica. Essa
obra é a principal referência ocidental para a área de fitoterapia até o
Renascimento, mostrando sua importância.
Há na Bíblia muitas referências a plantas curativas ou seus derivados,
como o aloés, a mirra etc. Na Idade Média, momentos históricos ocorridos na
Europa, como a ascensão e queda do Império Romano e o fortalecimento da
Igreja Católica, influenciaram fortemente todo o conhecimento existente na
época. Por isso, a medicina, o estudo e informações sobre plantas medicinais
mantiveram-se parados por muito tempo.
Vários escritos de filósofos gregos foram também esquecidos e alguns
deles recuperados somente no começo do século XVI por meio de versões em
árabe. Foi assim que se tornou obrigatória na época consultas às obras de
Dioscórides, Columela, Galeno e Plínio. Relata-se, ainda, que a arte da cura teve
um grande impulso por meio dos alquimistas, destacando-se entre eles
Paracelso, que criou as bases da medicina natural, sendo um dos principais
responsáveis pelo avanço da terapêutica.
Contudo, a fitoterapia teve maior avanço a partir do século XIX, graças ao
progresso científico na área da química, permitindo a análise, identificação e
separação dos princípios ativos das plantas.
Devido à evolução e sofisticação da fitoterapia no decorrer dos anos, o
conhecimento das propriedades curativas das plantas não pode mais ser
considerado apenas como tradição passada de geração para geração, mas
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como ciência que tem sido estudada, aperfeiçoada e aplicada por diversos povos
ao longo dos tempos.
Assim, é de grande importância a utilização das plantas medicinais, tanto
para a medicina quanto para a cultura.
https://www.greenme.com.br/informar-se/3816-fitoterapicos-anvisa-download
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para o uso no tratamento das doenças. Foram surgindo papéis dentro das
comunidades e dentre eles podemos citar o do curandeiro que guardava as
informações de substâncias com zelo e transmitindo as informações a pessoas
selecionadas que julgavam preparadas. O autor relata ainda a contribuição do
inspirador Chinês Shen Nung datado do período 2838-2698 a.C que catalogou
365 ervas medicinais e venenos, usados por expiração Taoista de Pan Ku,
considerado o deus da criação.
Segundo Yunes & Calixto (2001), a história da fitoterapia foi dividida em
três períodos, sendo o primeiro período de 1800 a 1900 aproximadamente, o
segundo de 1900 até 1970/1980, e o terceiro período de 1970 a 1980.
O primeiro período de 1800 a 1900 compreendeu o final do século XVIII
e princípio do século XIX, este período foi marcado pelo início dos estudos de
Bavoisier, considerado fundador da química moderna, Berzelins, pioneiro no
domínio de estudos da química moderna, e os trabalhos analíticos de Liebig e
outros que fundaram a Química orgânica moderna. Foi um período onde os
químicos encontraram limitados recursos, se dedicando em isolar e determinar
a estrutura de compostos ativos de plantas, conhecidas e experimentadas pela
população naquela época. Dentro dos compostos isolados podemos citar a
morfina isolada em 1803 por Seturner, a codeína em 1932 por Robiquet e a
Papaverina em 1948 por Merck todos da planta Papaver somniferum, a efedrina
por Nagai em 1887, da Ephedra Sinica, potente broncodilatador. A Atropa
Belladonae conhecida desde o início do século XVI através do constituinte ativo
foi determinada como alcalóide hyoscyamina, já na Valeriana oficcinalis citada
em trabalhos nos séculos IX e X, foram isolados compostos com ação sedativa,
dentre outros como a Digitalis Purpure, a Cinchona Calisaya, utilizada como
antimalárica no peru, Em 1898, Felix Hoffman, sintetizou um composto isolado
formando o Acido Acetil Salicílico (YUNES; CALIXTO, 2001).
O segundo período de 1901 a 1970/80 foi marcado pelo avanço e
contribuição das plantas para a medicina com a descoberta de novos compostos
importantes para a saúde da população onde podemos citar como agente
hipnótico o barbital, como anestésicos locais a amilocaína e procaína, como
anticonvulsivante o fenobarbital, difenil-hidantoína, como antiinfeccioso, o
prontosil, demonstrando posteriormente que o composto se decompunha à
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sulfanilida como a verdadeira substancia ativa, tornado-se de grande importância
durante a segunda guerra até a descoberta dos antibióticos que após a guerra
vários fármacos, de origem sintética, foram desenvolvidos tornando se muito
importantes para a humanidade, dentre os produtos naturais aparecem somente
os antibióticos obtidos dos fungos como a penicilina, a actinomicina, a
estreptomicina e a bacitrina, o cloranfenicol, a neomicina, dentre outros
(YUNES;CALIXTO, 2001).
De acordo com França et al. (2007), no século XIX foi permitido
sintetizar novas substâncias orgânicas em laboratórios, fator esse que foi
determinante para a revolução industrial e tecnológica que levou a produção de
fármacos à medida que foram sendo explorados derivados puros e concentrados
de plantas, porém os médicos passaram a priorizar drogas sintéticas,
desconsiderando o papel da fitoterapia.
O terceiro período, de 1970/1980 até o presente; época em que uma
série de problema que deviam ser solucionados, como a diminuição das chances
de encontrar novos fármacos pelo método screeningao, com relação ao
aumento considerável dos custos para se obter novos fármacos, colocando
como exemplo que para obter um novo anticonvulsivante seria necessário
aproximadamente 400 mil compostos, para obter um antiviral aproximadamente
400 milhões de compostos, números esses que aumentaram os custos para a
obtenção dos fármacos aumentando de U$ 4 milhões de 1960, a U$ 40 milhões
em 1980, hoje calcula-se que estes valores estejam entre U$ 300 e U$ 500
milhões (YUNES & CALIXTO, 2001)
De acordo com Loures et al. (2010), o Ministério da Saúde desde o ano
de 1995 instituiu e normatizou no Brasil o registro de fitoterápicos, sendo
considerado assim todo produto tecnicamente obtido e elaborado, onde utiliza
as matérias primas ativas vegetais com finalidade profilática, curativa ou para
fins de diagnóstico, com benefícios para o usuário.
Segundo Rezende et al. (2002), a fitoterapia é algo bastante antigo, de
épocas remotas, tem como referências desse conhecimento de uso de plantas
há mais de sessenta mil anos, sendo considerado que as primeiras descobertas
foram feitas por estudos em ruínas do Irã, já existiam farmacopéias que reuniam
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as ervas e suas indicações terapêuticas na china a aproximadamente a 3.000
a.C.
http://slideplayer.com.br/slide/388055/
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sólidos, o processo se dá pela evaporação e depois processados até a secura.
Em alguns casos são concentrados por etapas fito químicas complexas, no caso
do Gikgo Biloba onde são processadas 50 partes da matéria prima para a
obtenção de uma parte de material seco padronizado, ou seja, plantas
associadas com homeopáticos não são considerados medicamentos
fitoterápicos.
Os medicamentos fitoterápicos possuem ação terapêutica lenta, não
sendo recomendado seu uso nas emergências médicas. Os fitoterápicos
normalmente são utilizados pela população para doenças como gripe, problemas
digestivos e intestinais, doenças circulatórias, insônia, como tônicos, e no
tratamento da fadiga e do cansaço. Poucos foram os fitoterápicos até hoje que
possuem estudos cientificamente comprovados. Podemos observar ainda a
disponibilidade de matéria prima para a fabricação de medicamentos
fitoterápicos, o que é um problema pela dificuldade, fato que não se repete com
os medicamentos sintéticos, e ainda podemos ver que ao contrário dos
medicamentos sintéticos poucos fitoterápicos objetos de estudos clínicos são
realizados como duplo cego, aleatórios e bem controlados com padrões aceitos
internacionalmente (YUNES; CALIXTO, 2001).
Segundo Balbino e Dias (2000) os medicamentos preparados com
plantas medicinais podem causar reações adversas ou toxicidade se for utilizado
com outros medicamentos. Relatar diagnóstico errado, tentando pressupor a
espécie das plantas, pode causar superdose terapêutica e reações adversas,
podendo ser perigoso.
Existe certa dificuldade em perceber os efeitos colaterais das plantas
medicinais tanto pelo usuário como pelo profissional da saúde. Nos Estados
Unidos e Inglaterra, já existe uma sub-notificação voluntária dos medicamentos
feitos com plantas, devido os usuários não procurarem conduta médica para
utilização dos fitoterápicos e seus eventos adversos (BALBINO; DIAS, 2010).
Ainda segundo Simões et al. (1999) Grande parte desses fitoterápicos
são adquiridos em farmácia e lojas de produtos naturais, onde podemos
perceber a diferença de um produto convencional de um natural, sendo ambos
eficientes, mas os convencionais produzem maiores efeitos colaterais.
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Há uma generalização por parte da população de que tudo que é natural
não é tóxico e não faz mal à saúde. Esse conceito é totalmente errado, pois
existe uma grande parte das plantas medicinais que são prejudiciais ao
organismo humano, possuem alto teor de toxicidade de constituinte
farmacológico ativo muito tóxico (FRANÇA et al., 2008).
http://www.visorium.com.br/tecnicas/fitoterapia/
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do país. Pouco, no entanto, se conhece sobre esse período, além das pinturas
rupestres.
As primeiras informações sobre os hábitos dos indígenas só vieram à luz
com o início da colonização portuguesa. Com a chegada de Pedro Álvares
Cabral ao Brasil em 1500, surgiu a primeira correspondência oficial ligada ao
País a qual, escrita por Pero Vaz de Caminha narrando as características da
terra recém-descoberta e enviada ao Rei de Portugal, D. Manuel, onde relatava
com notório entusiasmo o descobrimento de uma nova terra. Essa carta ficou
conhecida como carta de Caminha, que é considerada a certidão de nascimento
do Brasil, por ser o primeiro documento oficial sobre o País.
Um pouco mais tarde, entre 1560 a 1580, o padre José de Anchieta
detalhou melhor as plantas comestíveis e medicinais do Brasil em suas cartas
aos Superior Geral da Companhia de Jesus descreveram em detalhes alimentos
como o feijão, o trigo, a cevada, o milho, o grão-de-bico, a lentilha, o cará, o
palmito e a mandioca, que era o principal alimento dos índios. Anchieta citou
também verduras como a taioba-rosa, a mostarda, a alface, a couve, falou das
furtas nativas como a banana, o marmelo, a uva, o citrus e o melão, e mostrou a
importância que os índios davam às pinhas das araucárias.
Das plantas medicinais, especificamente, Anchieta falou muito em uma
"erva boa", a hortelã-pimenta, que era utilizada pelos índios contra indigestões,
para aliviar nevralgias e para o reumatismo e as doenças nervosas. Exaltou
também as qualidades do capim-rei, do ruibarbo do brejo, da ipecacuanha-preta,
que servia como purgativo, do bálsamo-da-copaíba, usado para curar feridas e
da cabriúva-vermelha.
Outro fato que chamou atenção do missionário foi a utilização dos timbós
pelos índios, especialmente da espécie Erytrina speciosa. O timbó, de acordo
com o dicionário é uma "designação genérica para leguminosas e sapindáceas
que induzem efeitos narcóticos nos peixes, e por isso são usadas para pescar.
Maceradas, são lançadas na água, e logo os peixes começam a boiar, podendo
facilmente ser apanhados com a mão. Deixados na água, os peixes se
recuperam, podendo ser comidos sem inconveniente em outra ocasião".
Quase tudo que se sabe da flora brasileira foi descoberto por cientistas
estrangeiros, especialmente os naturalistas, que realizaram grandes expedições
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científicas ao Brasil, desde o descobrimento pelos portugueses até o final do
século XIX. Essas grandes expedições tinham o intuito de conhecer e explorar
as riquezas naturais do país, conhecer a geologia e a geografia do Novo Mundo,
bem como determinar longitudes e latitudes para a elaboração dos mapas.
http://alexandremoretto.xpg.uol.com.br/historiafito.htm
FITOTERAPIA CHINESA
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são muito semelhantes aos da homeopatia, a não ser pelos métodos de
preparação utilizados. Ambas as terapias se apoiam no conceito de energias e
na utilização de matérias primas que vão além das plantas.
Os pilares da fitoterapia chinesa são, os cinco sabores, as quatro
naturezas, os pontos meridianos e as energias complementares (Yin e Yang).
Esta especialidade terapêutica desenvolveu ainda, níveis de
categorização que separavam as plantas das espécies venenosas, daquelas
medicinais e, também relacionavam as espécies de plantas que tratavam o
espírito e revigoravam o corpo.
http://www.pontodeequilibrioterapias.com.br/curso-de-aprofundamento-em-fitoterapia-chinesa/
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O universo é composto de várias forças: a complementaridade oposta do
Yin e Yang e os Cinco Elementos. O microcosmo humano é a miniatura destas
forças.
No Shang Han Lun o autor separa as agressões externas (vento, frio,
calor, umidade, secura) dos fatores internos (alegria, medo, raiva, melancolia,
preocupação) como causas das doenças. Ele distingue as energias que causam
perturbações das infecções por penetração de um agente nocivo.
O respeito à milenar tradição da Fitoterapia Chinesa fez com que as
fórmulas utilizadas hoje fossem as mesmas da Dinastia Han. Estas Fórmulas
Magistrais encontradas nos livros em diversos idiomas são utilizadas e
estudadas em quase todos os países. No Japão, desde 1950 o Ministério da
Saúde Japonês reconhece 148 destas fórmulas como de utilidade pública.
Na fitoterapia chinesa, não se pensa em cura, mas sim em equilibrio, pois
o organismo busca a auto-cura. Para isto precisamos desestagnar algumas
energias paradas, como no caso da TPM - que para medicina chinesa é
estagnação do sangue e a pessoa necessita de ervas, que aqueçam e melhorem
a circulação do sangue, principalmente naquela parte do corpo.
O mais importante é suprir o que o corpo necessita naquele momento:
Seja um Tônico para aumentar a energia de um organismo com falta de
CHI (energia), ou uma fórmula para sedar e ajudar a dormir melhor, restaurando
esta energia, ou ainda um Tônico de Sangue, por que a pessoa não esta se
alimentando direito. Tudo isto pode ser visto, num diagnóstico chinez, de pulso
e de lingua ou no diagnóstico japonês do Hara. Se você fornece o que o
organismo esta precisando, a pessoa fica em seu melhor estado, com a mente
clara, alegre e com energia. Fora deste estado está o desequilibrio, pois saúde
é bem estar.
Devemos conservar o que se tem de mais precioso: O corpo, a Energial
Vital dentro do corpo, o Sangue (principalmente as mulheres, pois possuem
Deficiência de Sangue, por causa de partos e menstruações, etc) e a mente
tranquila. Por isso a maioria dos fitoterápicos são de carater preventivo. A idéia
é não deixar o corpo adoecer.
A Fitoterapia Chinesa é como a alquimia, para se fazer uma fórmula é
preciso conhecer as capacidades energéticas, curativas e sinérgicas das ervas,
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ou seja, a interação de uma planta com as outras. Na formulação Chinesa existe
uma erva Imperador, que vai determinar a ação da fórmula, as ervas Ministros,
que ajudam a potencializar a ação do Imperador, as ervas Assistentes que são
necessárias para o bem-estar da pessoa e cuidam do estômago para que este
receba bem a fórmula, e por fim as ervas Mensageiras que levam as ervas para
o local necessário.
Acreditamos que trabalhar com as Fórmulas Magistrais, que pertecem na
sua maioria a Dinastia Han, seja o modo mais eficientes de se usar a Fitoterapia
Chinesa.
http://slideplayer.com.br/slide/1767765/
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aceitáveis, tomados universalmente acessíveis a indivíduos e famílias na
comunidade por meios aceitáveis para eles e a um custo que tanto a comunidade
quanto o País possam arcar em cadaestágio de seu desenvolvimento, um
espírito de autoconfiança e autodeterminação. É parte integral do sistema de
saúde do País, do qual é função central, sendo o enfoque principal do
desenvolvimento social e econômico global da comunidade.
É o primeiro nível de contato dos indivíduos, da família e da comunidade
com o sistema nacional de saúde, levando a atenção à saúde o mais próximo
possível do local onde as pessoas vivem e trabalham, constituindo o primeiro
elemento de um processo de atenção continuada à saúde” (Declaração de Alma-
Ata, Genebra, 1998).
Embora a medicina moderna esteja bem desenvolvida na maior parte do
mundo, a OMS reconhece que grande parte da população dos países em
desenvolvimento depende da medicina tradicional para sua atenção primária,
tendo em vista que 80% dessa população utilizam práticas tradicionais nos seus
cuidados básicos de saúde e 85% deles utilizam plantas ou preparações feitas
com elas (MS, 2007).
A Assembléia Mundial de Saúde, em 1987, reiterou as recomendações
feitas pela Declaração de Alma-Ata e recomendou enfaticamente aos Estados
membros iniciar programas amplos relativos à identificação, avaliação, preparo,
cultivo e conservação de plantas usadas em medicina tradicional; e assegurar a
qualidade das drogas derivadas de medicamentos tradicionais extraídos de
plantas, pelo uso de técnicas modernas e aplicações de padrões apropriados e
boas práticas de fabricação (BPF) (MS, 2007).
Em 1991, a OMS reforçou a importante contribuição da medicina
tradicional na prestação de assistência social, especialmente às populações que
têm pouco acesso aos sistemas de saúde, e solicitou aos Estados-membros que
intensificassem a cooperação entre praticantes da medicina tradicional e
daassistência sanitária moderna, principalmente no tocante ao emprego de
remédios tradicionais de eficácia científica demonstrada, a fim de reduzir os
gastos com medicamentos. Sugeriu, também, que todos esses remédios fossem
aproveitados plenamente e que os produtos naturais, em particular os derivados
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de plantas, poderiam conduzir ao descobrimento de novas substâncias
terapêuticas (MS, 2007).
Sendo assim, selecionamos alguns distúrbios menores, ou seja,
patologias ou estados físicos que não são considerados graves, e sugerimos
tratamentos com plantas presentes na Farmacopéia Brasileira. Lembramos que
é necessário voltar aos capítulos anteriores ou o contato com o seu conselho
declasse para verificar a possibilidade de recomendação ou prescrição de cada
forma farmacêutica (droga vegetal, tintura, extrato seco, xarope). (PANIZZA,
2010)
Tosse - Plantas medicinais, Fitoterapia e Fitoterápicos
Gripes e resfriados - Plantas medicinais, Fitoterapia e Fitoterápicos
Rinite alérgica - Plantas medicinais, Fitoterapia e Fitoterápicos
Dor - Plantas medicinais, Fitoterapia e Fitoterápicos (Uso externo)
Dor - Plantas medicinais, Fitoterapia e Fitoterápicos (Uso Interno)
Cefaléia - Plantas medicinais, Fitoterapia e Fitoterápicos
Febre - Plantas medicinais, Fitoterapia e Fitoterápicos
Diarréia - Plantas medicinais, Fitoterapia e Fitoterápicos
Micose - Plantas medicinais, Fitoterapia e Fitoterápicos
Gastrite - Plantas medicinais, Fitoterapia e Fitoterápicos
Lavagem íntima - Plantas medicinais, Fitoterapia e Fitoterápicos
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Calor no Jiao Inferior - Xuefu Zhuyu Jiaonang
Calor no Fei - Xiaochaihu Pian
Calor no Sanjiao - Fangfeng Tongshen San
Calor no Xin – Daochi Wan
Calor no Xue – Jiawei Xiaoyao Wan
Calor Secura no Fei - Yangyin Qingfei Wan
Calor Superior, Frio Inferior – Huanglian Jiaonang
Calor no Zang Fu - Gegen Qinlian Pian
Calor Umidade - Daochi Wan, Danggui Niantong Wan, Ganlu
Xiaodu Wan, Huanglian Shangqing Wan
Calor Umidade Muco (Gordura Yang) - Fangfeng Tongsheng Wan
Calor Umidade na garganta - Qingyan Lige Wan
Calor Umidade no Dachang - Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang
Calor Umidade no Fei – Dingchuan Tang, Qingqi Huatan Wan,
Xiaochaihu Pian
Calor Umidade no Gan e Dan - Xiaochaihu Pian
Calor Umidade no Jiao Médio - Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang
Calor Umidade no Jiao Inferior – Bazheng Heji, Longdan Xiegan
Wan
Calor Umidade no Pangguang - Bazheng Heji, Daochi Wan
Calor Umidade no Sistema Urinário - Bazheng Heji, Daochi Wan
Calor Umidade no Wei - Xiaochaihu Pian
Calor Umidade no Xiaochang /Dachang - Huoxiang Zhengqi
Ruanjiaonang
Cefaleia por Vento – Chuanxiong Chatiao Wan
Congestões (Estagnações, Tumores) Abdominais - Guizhi Fuling
Wan, Muxiang Binglang Wan
Fei Deficiente - Sijunzi Wan
Fogo - Danggui Longhui Wan, Huanglian Shangqing Wan
Fogo do Gan Inflama o Alto - Danggui Longhui Wan, Liuwei
Dihuang Wan, Longdan Xiegan Wan, Qiju Dihuang Wan, Tianma
Gouteng Keli, Zhibai Dihuang Wan
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Fogo de Gan e Dan - Danggui Longhui Wan, Longdan Xiegan Wan
Fogo no Xin - Tianma Gouteng Keli, Zhibai Dihuang Wan
Frio no Pi /Wei - Anzhong Pian, Fuzi Lizhong Wan
Frio na Superfície - Wuji Wan
Frio Interno - Wuji Wan
http://www.adhyatam.com/herbs-and-their-benefits/
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Mucosidade no Fei - Shensu Wan
Mucosidade nos Membros (Edema) - Wuling San
Olhos Alterados – Qiju Dihuang Wan
Pi Alterado - Yueju Wan
Pi Deficiente - Bazhen Wan, Guipi Wan, Shenling Baizhu San,
Sijunzi Wan, Wuling San
Pi Deficiente com Umidade - Wuling San
Pi e Xin Deficientes - Guipi Wan
Pi e Wei Deficientes - Buzhong Yiqi Wan, Fuzi Lizhong Wan, Sijunzi
Wan, Wuling San
Pi e Gan Deficientes - Buzhong Yiqi Wan
Pi e Gan Debilitados - Bazhen Wan
Pi e Gan Sem Harmonia - Bazhen Wan
Qi Abatido - Buzhong Yiqi Wan, Sijunzi Wan
Qi Deficiente - Bazhen Wan, Qingshu Yiqi Wan, Shengmai
Jiaonang, Sijunzi Wan, Yupingfeng Heji
Qi Deficiente do Pi /Wei - Bazhen Wan, Buzhong Yiqi Wan
Qi Afundamento, de Pi - Buzhong Yiqi Wan
Qi Deficiente - Shenling Baizhu San
Qi Estagnado - Chaihu Shugan Wan, Duhuo Jisheng Heji, Wuji
Wan, Xuefu Zhuyu Jiaonang, Yueju Wan
Qi Estagnado no Jiao Médio - Anzhong Pian
Qi Estagnado no Gan - Chaihu Shugan Wan, Jiawei Xiaoyao Wan,
Xuefu Zhuyu Jiaonang
Qi Estagnado no Pi /Wei - Anzhong Pian
Qi Fei Estagnado - Dingchuan Tang
Qi e Jin-Ye Deficientes - Shengmai Jiaonang
Qi Vazio e Xue Perdendo - Guipi Wan
Qi Xue Deficientes - Bazhen Wan, Guipi Wan, Qibao Meiran Keli
Qi Yang Deficientes – Fuzi Lizhong Wan
Qi Yin Deficientes - Shengmai Jiaonang
Retenção de Umidade - Wuling San
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Secura no Fei - Baihe Gujin Wan
Shaoyang, Síndrome - Xiaochaihu Pian
Shaoyin, Resfriamento – Sini Tang
Shen Xue Deficiente - Qibao Meiran Keli
Superfície Deficiente - Yupingfeng Heji
Superfície, Síndromes (Ataques) - Gegen Qinlian Pian, Jiuwei
Qianghuo Wan
Taiyang, Síndrome - Fangfeng Tongsheng Wan
Taiyin, Síndrome - Fuzi Lizhong Wan, Lizhong Wan
Toxinas - Ganlu Xiaodu Wan
Xin e Pi Vazios - Guipi Wan
Xue e Calor se Agregam – Xiaochaihu Pian
Xue Deficiente - Bazhen Wan, Siwu Heji
Xue Deficiente Com Estagnação - Siwu Heji
Xue Deficiente no Xin – Tianwang Buxin Wan
Xue Deficiente do Gan - Jiawei Xiaoyao Wan, Qibao Meiran Keli
Xue Deficiente do Gan e Pi - Jiawei Xiaoyao Wan
Xue em Acúmulo com Vazio de Qi - Siwu Heji
Xue Estagnado - Danggui Niantong Wan, Duhuo Jisheng Heji,
Guizhi Fuling Wan, Tianma Gouteng Keli, Wuji Wan, Xuefu Zhuyu
Jiaonang, Yueju Wan
Xue Estagnado no Abdome - Xiaojianzhong Heji
Xue Estagnado no Xin (Ataque Cardíaco) - Shengmai Jiaonang
Xue Retido no Útero - Guizhi Fuling Wan
Xue Não Contido pelo Pi - Guipi Wan
Xue Vazio - Guipi Wan, Jiawei Xiaoyao Wan, Qibao Meiran Keli,
Siwu Heji
Umidade – Shenling Baizhu San
Umidade no Sanjiao - Wuling San
Umidade no Jiao Inferior - Bixie Fenqing Wan
Umidade Estagnada por Agressão Interna - Huoxiang Zhengqi
Ruanjiaonang
23
Umidade por Pi Deficiente - Wuling San
http://www.appp.com.br/blog/a-reflexologia-podal/4220/
24
Vento Frio Umidade – Duhuo Jisheng Heji, Jiuwei Qianghuo Wan
Vento Perverso - Chuanxiong Chatiao Wan, Danggui Niantong
Wan, Jiuwei Qianghuo Wan, Shensu Wan
Vento Umidade, Retenção de - Duhuo Jisheng Heji
Wei Alterado – Huanglian Jiaonang
Weiqi Deficiente - Shensu Wan
Yang Deficiente de Pi - Buzhong Yiqi Wan, Lizhong Wan
Yang Deficiente de Pi e Wei - Xiaojianzhong Heji
Yang Deficiente do Shen – Bixie Fenqing Wan, Guifu Dihuang Wan,
Jisheng Shenqi Wan, Qibao Meiran Keli
Yang Excesso de Gan – Liuwei Dihuang Wan, Qiju Dihuang Wan,
Tianma Gouteng Keli
Yang, Ascenção de - Qiju Dihuang Wan, Tianma Gouteng Keli
Yang Vazio – Sini Tang
Yang Vazio do Shen - Guifu Dihuang Wan
Yin Deficiente – Baihe Gujin Wan, Bazhen Wan, Qingshu Yiqi Wan,
Shengmai Jiaonang
Yin Deficiente com Ascenção de Fogo - Liuwei Dihuang Wan
Yin Deficiente de Fei – Yangyin Qingfei Wan
Yin Deficiente do Gan - Liuwei Dihuang Wan, Xiaochaihu Pian
Yin Deficiente do Gan e Shen - Liuwei Dihuang Wan, Qibao Meiran
Keli, Qiju Dihuang Wan
Yin Deficiente do Gan e Shen (com Ascenção de Fogo) - Liuwei
Dihuang Wan, Tianma Gouteng Keli, Zhibai Dihuang Wan
Yin Deficiente do Shen - Liuwei Dihuang Wan, Qibao Meiran Keli
Yin Deficiente de Xin – Tianwang Buxin Wan
Yin Vazio de Shen – Zhibai Dihuang Wan
Yin e Xue Deficiente de Gan – Qiju Dihuang Wan
Yin e Xue Deficiente de Shen – Qiju Dihuang Wan
Yin, Yang, Qi e Xue Vazios – Xiaojianzhong Heji
25
REPERTÓRIO DOS SINTOMAS E SINAIS
http://cursosgratis.blog.br/curso-de-reflexologia-para-leigos/
26
Abortamento, Ameaça - Guizhi Fuling Wan
Abscesso Inicial - Fangfeng Tongsheng Wan, Huanglian
Shangqing Wan
Acne - Danggui Longhui Wan, Huanglian Shangqing Wan,
Jiawei Xiaoyao Wan
Acuidade Visual, Queda de - Liuwei Dihuang Wan, Qiju
Dihuang Wan
Addison, Doença - Liuwei Dihuang Wan
Aftas (Estomatite) - Daochi Wan, Ganlu Xiaodu Wan, Gegen
Qinlian Pian, Huanglian Jiaonang, Huanglian Shangqing
Wan, Tianwang Buxin Wan, Yangyin Qingfei Wan
Agitação - Danggui Longhui Wan, Daochi Wan, Fangfeng
Tongsheng Wan, Qingshu Yiqi Wan, Tianwang Buxin Wan,
Xiaochaihu Pian
AIDS - Xiaochaihu Pian
Alcoolismo - Jiawei Xiaoyao Wan
Alergia Respiratória - Xiaoqinglong Keli
Amigdalite Aguda - Qingyan Lige Wan
Amigdalite ou Tonsilite Crônica - Xiaochaihu Pian, Yangyin
Qingfei Wan
Amenorréia - Bazhen Wan, Guipi Wan, Liuwei Dihuang Wan,
Siwu Heji, Xuefu Zhuyu Jiaonang
Amnésia - Fangfeng Tongsheng Wan, Guifu Dihuang Wan,
Guipi Wan, Jisheng Shenqi Wan, Liuwei Dihuang Wan,
Qibao Meiran Keli, Tianwang Buxin Wan
Anasarca - Wuling San
Anemia - Bazhen Wan, Guipi Wan, Shenling Baizhu San,
Shiquan Dabu Wan, Siwu Heji
Anexite - Bixie Fenqing Wan, Guizhi Fuling Wan, Xiaochaihu
Pian
Angina Pectoris - Shengmai Jiaonang
27
Ansiedade - Bazhen Wan, Daochi Wan, Huanglian
Jiaonang, Xiaochaihu Pian
Ânus, Queimação - Gegen Qinlian Pian
Apatia - Ganlu Xiaodu Wan
Apendicite - Longdan Xiegan Wan
Apetite, Falta de /Anorexia - Anzhong Pian, Baohe Wan,
Bazhen Wan, Buzhong Yiqi Wan, Erchen Wan, Fuzi Lizhong
Wan, Guipi Wan, Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang, Jiawei
Xiaoyao Wan, Lizhong Wan, Qingshu Yiqi Wan, Shensu
Wan, Shiquan Dabu Wan, Sijunzi Wan, Xiaojianzhong Heji,
Xiaoyao Wan, Wuji Wan
Arritmia - Fangfeng Tongsheng Wan, Shengmai Jiaonang
Arroto - Anzhong Pian, Baohe Wan, Chaihu Shugan Wan,
Huanglian Jiaonang, Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang,
Xuefu Zhuyu Jiaonang
Arteriosclerose - Fangfeng Tongsheng Wan, Guifu Dihuang
Wan, Jisheng Shenqi Wan, Liuwei Dihuang Wan
Articulações, Dor ou Rigidez - Duhuo Jisheng Heji, Wuji
Wan, Corydalis Rhizoma
Artralgia - Danggui Longhui Wan, Danggui Niantong Wan,
Duhuo Jisheng Heji
Artrite - Danggui Longhui Wan, Duhuo Jisheng Heji,
Fangfeng Tongsheng Wan
Artrite com Edema - Danggui Niantong Wan, Duhuo Jisheng
Heji, Xiaoqinglong Keli
Artrite Migratória - Jiuwei Qianghuo Wan
Artrite Reumatóide - Bixie Fenqing Wan, Duhuo Jisheng Heji
Ascaridíase Biliar - Danggui Longhui Wan
Ascite - Muxiang Binglang Wan, Xiaoqinglong Keli, Wuling
San
Asma Brônquica - Dingchuan Tang, Guifu Dihuang Wan,
Liuwei Dihuang Wan, Suzi Jiangqi Wan, Xiaoqinglong Keli
28
Astenia - Buzhong Yiqi Wan, Guifu Dihuang Wan, Jiawei
Xiaoyao Wan, Liuwei Dihuang Wan, Qiju Dihuang Wan,
Acanthopanacis Senticosi Radix et Rhizoma seu Caulis
Atonia Gástrica - Buzhong Yiqi Wan, Sijunzi Wan, Wuling
San
http://www.esencialnatura.com/en/mapas-libros-videos-e-info-mcrosistema-su-jok/
30
Calcanhar, Dor –Duhuo Jisheng Heji, Liuwei Dihuang Wan com
Corydalis Rhizoma
Cálculo Biliar - Chaihu Shugan Wan, Ganlu Xiaodu Wan,
Xiaojianzhong Heji, Xiaoyao Wan
Cálculo Renal - Bazheng Heji, Fangfeng Tongsheng Wan, Guifu
Dihuang Wan, Jisheng Shenqi Wan
Cálculo Vesical - Xiaojianzhong Heji
Calor - Wuji Wan, Xuefu Zhuyu Jiaonang
Calor no Peito – Baihe Gujin Wan, Liuwei Dihuang Wan, Tianwang
Buxin Wan, Zhibai Dihuang Wan
Calor nas Extremidades - Baihe Gujin Wan, Jiawei Xiaoyao Wan,
Liuwei Dihuang Wan, Tianwang Buxin Wan, Xiaojianzhong Heji,
Zhibai Dihuang Wan
Cansaço, Fadiga, Esgotamento - Bazhen Wan, Buzhong Yiqi Wan,
Erchen Wan, Guipi Wan, Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang, Qibao
Meiran Keli, Shengmai Jiaonang, Shenling Baizhu San, Sijunzi
Wan, Sini Tang, Tianwang Buxin Wan, Xiaojianzhong Heji,
Acanthopanacis Senticosi Radix et Rhizoma seu Caulis
Cansaço Mental - Xiaoyao Wan, Tianwang Buxin Wan
Catapora - Xiaoqinglong Keli
Catarata - Fangfeng Tongsheng Wan, Guifu Dihuang Wan, Liuwei
Dihuang Wan, Qiju Dihuang Wan
Catarro – Chuanxiong Chatiao Wan
Catarro Hemoptoico - Liuwei Dihuang Wan, Yangyin Qingfei Wan,
Zhibai Dihuang Wan
Ceratite - Xiaojianzhong Heji
Choque Cardiocirculatório - Sini Tang
Choro - Jiawei Xiaoyao Wan
Choro Noturno Infantil – Daochi Wan, Xiaojianzhong Heji
Cinetose - Jiawei Xiaoyao Wan
31
Cirrose Hepática - Guifu Dihuang Wan, Jiawei Xiaoyao Wan,
Longdan Xiegan Wan, Muxiang Binglang Wan, Xiaochaihu Pian,
Xiaojianzhong Heji
http://es.slideshare.net/Clariztbel/terapias-alternativas
32
Cólica Abdominal em Crianças - Xiaojianzhong Heji
Cólica Biliar - Corydalis Rhizoma
Cólon ou Reto, Estenose - Muxiang Binglang Wan
Congestão Nasal - Chuanxiong Chatiao Wan, Xiaoqinglong Keli
Conjuntiva Congesta - Fangfeng Tongsheng Wan, Qiju Dihuang
Wan
Conjuntiva Seca – Liuwei Dihuang Wan, Qiju Dihuang Wan, Zhibai
Dihuang Wan
Conjuntivite - Gegen Qinlian Pian, Huanglian Shangqing Wan,
Longdan Xiegan Wan, Qiju Dihuang Wan
Constipação - Danggui Longhui Wan, Huanglian Shangqing Wan,
Jiawei Xiaoyao Wan
Constipação Crônica - Fangfeng Tongsheng Wan
Convulsão - Erchen Wan
Coração, Doenças - Shengmai Jiaonang, Tianwang Buxin Wan
Coração Insuficiente - Guipi Wan, Shengmai Jiaonang, Sini Tang
Coração, Válvulas – Wuji Wan
Coriza - Xiaoqinglong Keli
Coriza com Secreção Amarela-Esverdeada - Xiaoqinglong Keli
Coronariopatia - Shengmai Jiaonang
Corpo Dolorido - Shensu Wan
Corpo Pesado - Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang
Corrimento Nasal - Xiaoqinglong Keli
Corrimento Nasal de Secreção Amarela-Esverdeada -
Xiaoqinglong Keli
Corrimento Vaginal; Leucorreia - Bazhen Wan, Bixie Fenqing Wan,
Guifu Dihuang Wan, Guipi Wan, Jiawei Xiaoyao Wan, Longdan
Xiegan Wan, Shenling Baizhu San, Siwu Heji
Corrimento Vaginal Branco - Jiawei Xiaoyao Wan
Corticoesteroide, Uso Prolongado – Zhibai Dihuang Wan
Cretinismo - Liuwei Dihuang Wan
Dacriocistite - Fangfeng Tongsheng Wan, Gegen Qinlian Pian
33
Demência Senil; Alzheimer - Shengmai Jiaonang
Dengue, Chikungunya, Zika – Ganlu Xiaodu Wan
Dentes Fracos - Liuwei Dihuang Wan
Depressão - Guifu Dihuang Wan, Guipi Wan, Jiawei Xiaoyao Wan,
Liuwei Dihuang Wan, Xiaoyao Wan, Yueju Wan
Depressão Sufocante - Jiawei Xiaoyao Wan
Dermatite - Bazhen Wan, Fangfeng Tongsheng Wan, Siwu Heji
Dermatite de Contato - Guifu Dihuang Wan
Dermatite Escamosa - Huanglian Shangqing Wan
Desmaio – Liuwei Dihuang Wan
Desnutrição de Criança - Buzhong Yiqi Wan
Diabetes Mellitus - Fangfeng Tongsheng Wan, Guifu Dihuang Wan,
Jisheng Shenqi Wan, Liuwei Dihuang Wan, Lizhong Wan, Sijunzi
Wan, Zhibai Dihuang Wan
Diarreia Aguda – Anzhong Pian, Ganlu Xiaodu Wan, Huanglian
Jiaonang, Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang, Shensu Wan, Sini
Tang
Diarreia em Crianças – Baohe Wan
Diarreia Crônica – Anzhong Pian, Baohe Wan, Buzhong Yiqi Wan,
Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang, Shenling Baizhu San
Diarreia ligada ao Resfriado - Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang,
Wuling San
Difteria - Yangyin Qingfei Wan
Digestórias, Alterações - Anzhong Pian
Disenteria - Gegen Qinlian Pian, Muxiang Binglang Wan, Sini Tang
Diarreia - Fuzi Lizhong Wan, Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang, Sini
Tang, Wuling San
Diarréia com Restos de Alimentos em Crianças - Fuzi Lizhong
Wan, Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang
Distúrbio Neurovegetativo - Guifu Dihuang Wan, Siwu Heji
34
Disúria – Bazheng Heji, Bixie Fenqing Wan, Danggui Niantong
Wan, Guifu Dihuang Wan, Jiawei Xiaoyao Wan, Jisheng Shenqi
Wan
Doenças Crônicas causando Fraqueza – Bazhen Wan,
Xiaojianzhong Heji
Dor - Duhuo Jisheng Heji, Fuzi Lizhong Wan, Huanglian Shangqing
Wan, Jiuwei Qianghuo Wan, Wuji Wan, Corydalis Rhizoma
Dor, frio, formigamento ou rigidez - Duhuo Jisheng Heji
Dor de Bexiga - Corydalis Rhizoma
Dor Ciática - Duhuo Jisheng Heji, Fangfeng Tongsheng Wan, Guifu
Dihuang Wan, Jisheng Shenqi Wan, Jiuwei Qianghuo Wan,
Corydalis Rhizoma
Dor de Dente - Gegen Qinlian Pian, Huanglian Shangqing Wan,
Jiuwei Qianghuo Wan Liuwei Dihuang Wan, Corydalis Rhizoma
Dor no Flanco - Lizhong Wan, Longdan Xiegan Wan, Tianma
Gouteng Keli, Xiaochaihu Pian
Dor de Garganta - Huanglian Shangqing Wan
Dor de Hipocôndrio - Longdan Xiegan Wan, Tianma Gouteng Keli,
Xiaochaihu Pian
Dor Inguinal - Wuji Wan, Xiaojianzhong Heji
Dor nos Joelhos - Duhuo Jisheng Heji, Corydalis Rhizoma
Dor nos Membros - Jiuwei Qianghuo Wan
Dor de Membros Inferiores - Duhuo Jisheng Heji, Liuwei Dihuang
Wan
Dor Muscular - Duhuo Jisheng Heji, Wuji Wan
Dor de Ombro - Duhuo Jisheng Heji (pode associar Corydalis
Rhizoma), Fangfeng Tongsheng Wan, Jiawei Xiaoyao Wan,
Lizhong Wan
Dor de Ouvido - Huanglian Shangqing Wan
Dor no Peito (tipo muscular) - Duhuo Jisheng Heji, Corydalis
Rhizoma
Dor no Pescoço - Fangfeng Tongsheng Wan
35
Dor Visceral - Corydalis Rhizoma
DPOC - Jisheng Shenqi Wan, Yangyin Qingfei Wan
Eczema - Bazhen Wan, Fangfeng Tongsheng Wan, Guifu Dihuang
Wan, Jiawei Xiaoyao Wan, Siwu Heji
Emagrecimento - Buzhong Yiqi Wan, Liuwei Dihuang Wan,
Shiquan Dabu Wan, Sijunzi Wan
Emoções, Instabilidade - Jiawei Xiayao Wan, Tianwang Buxin Wan
Encefalite - Ganlu Xiaodu Wan
Endometriose - Guipi Wan, Wuji Wan
Endometrite - Guipi Wan, Guizhi Fuling Wan, Jiawei Xiaoyao Wan,
Longdan Xiegan Wan
Enfisema Pulmonar - Erchen Wan, Guifu Dihuang Wan, Suzi
Jiangqi Wan, Xiaochaihu Pian, Xiaojianzhong Heji, Xiaoqinglong
Keli
Enjôo - Xiaochaihu Pian
Enjôo Matinal - Anzhong Pian, Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang
Enterocolite - Baohe Wan, Fuzi Lizhong Wan, Ganlu Xiaodu Wan,
Lizhong Wan, Xiaojianzhong Heji
Entorse - Duhuo Jisheng Heji, Wuji Wan
Enurese - Jisheng Shenqi Wan, Liuwei Dihuang Wan, Sijunzi Wan
Envelhecimento Precoce - Guifu Dihuang Wan, Qibao Meiran Keli,
Ganoderma, Acanthopanacis Senticosi Radix et Rhizoma seu
Caulis
Enxaqueca - Chuanxiong Chatiao Wan, Jiuwei Qianghuo Wan,
Tianma Gouteng Keli, Wuling San, Yueju Wan
Epigástrio, Dor ou Distensão – Anzhong Pian, Baohe Wan, Chaihu
Shugan Wan, Erchen Wan, Fuzi Lizhong Wan, Huanglian
Jiaonang, Lizhong Wan, Muxiang Binglang Wan, Shenling Baizhu
San, Shensu Wan, Xiaojianzhong Heji, Yueju Wan
Epilepsia - Fangfeng Tongsheng Wan, Xiaochaihu Pian
Epistaxe - Guifu Dihuang Wan, Yangyin Qingfei Wan
Equimoses – Guipi Wan
36
Erisipela - Fangfeng Tongsheng Wan, Gegen Qinlian Pian
Erupção Cutânea - Fangfeng Tongsheng Wan, Shiquan Dabu Wan
Esbranquiçamento dos Cabelos - Qibao Meiran Keli
http://www.dicasdemassagem.com.br/quais-os-beneficios-da-reflexologia-podal
37
Estômago Ptose ou Prolapso - Buzhong Yiqi Wan, Fuzi Lizhong
Wan, Sijunzi Wan, Wuling San
Estômago, Tumor - Anzhong Pian
Extremidades Frias - Fuzi Lizhong Wan, Guifu Dihuang Wan,
Lizhong Wan, Shiquan Dabu Wan, Sini Tang, Wuji Wan
Face Vermelha - Daochi Wan, Fangfeng Tongsheng Wan, Jiawei
Xiaoyao Wan, Liuwei Dihuang Wan, Qiju Dihuang Wan, Tianma
Gouteng Keli, Zhibai Dihuang Wan
Falar Muito - Xuefu Zhuyu Jiaonang
Falar Pouco - Bazhen Wan
Falência Geral - Sini Tang
Falta de Ar; Dispneia – Baihe Gujin Wan, Bazhen Wan, Buzhong
Yiqi Wan, Duhuo Jisheng Heji, Fangfeng Tongsheng Wan, Guifu
Dihuang Wan, Guipi Wan, Qingqi Huatan Wan, Shengmai
Jiaonang, Shensu Wan, Sijunzi Wan, Xiaoqinglong Keli
Faringite - Baihe Gujin Wan, Danggui Longhui Wan, Ganlu Xiaodu
Wan, Guifu Dihuang Wan, Yangyin Qingfei Wan, Yupingfeng Heji
Febre – Danggui Niantong Wan, Fangfeng Tongsheng Wan, Ganlu
Xiaodu Wan, Gegen Qinlian Pian
Febre e Calafrio – Chuanxiong Chatiao Wan, Xiaochaihu Pian,
Xiaoyao Wan,
Febre Intermitente - Jiawei Xiaoyao Wan
Febre Ondulante – Ganlu Xiaodu Wan
Febre Persistente após Transpiração – Ganlu Xiaodu Wan,
Qingshu Yiqi Wan
Febre sem Transpiração - Shensu Wan, Xiaoqinglong Heji
Febre Tifóide - Ganlu Xiaodu Wan
Febre Vespertina - Liuwei Dihuang Wan, Xuefu Zhuyu Jiaonang,
Zhibai Dihuang Wan
Febrícula - Bazhen Wan, Buzhong Yiqi Wan, Xiaojianzhong Heji
Fezes Amolecidas – Guifu Dihuang Wan, Lizhong Wan, Sijunzi
Wan
38
Fezes Secas - Tianwang Buxin Wan
Fezes com Sangue - Guipi Wan
Formigamento nos Membros e Extremidades - Bazhen Wan,
Fangfeng Tongsheng Wan, Guifu Dihuang Wan
Fotofobia - Qiju Dihuang Wan, Lycii Fructus
Fraqueza - Anzhong Pian, Bazhen Wan, Buzhong Yiqi Wan,
Fangfeng Tongsheng Wan, Guipi Wan, Liuwei Dihuang Wan, Qibao
Meiran Keli, Qingshu Yiqi Wan, Shiquan Dabu Wan, Xiaojianzhong
Heji, Yupingfeng Heji, Acanthopanacis Senticosi Radix et Rhizoma
seu Caulis, Ginseng Radix et Rhizoma
Fraqueza Lombar - Guifu Dihuang Wan, Liuwei Dihuang Wan,
Qibao Meiran Keli, Lycii Fructus
Fraqueza nos Membros Inferiores - Qibao Meiran Keli, Qiju
Dihuang Wan, Xiaojianzhong Heji
Fraqueza nos Músculos - Buzhong Yiqi Wan, Qibao Meiran Keli,
Xiaojianzhong Heji, Acanthopanacis Senticosi Radix et Rhizoma
seu Caulis
Fraqueza nos Ossos - Qibao Meiran Keli
Fraqueza nas Pernas - Liuwei Dihuang Wan, Qibao Meiran Keli,
Acanthopanacis Senticosi Radix et Rhizoma seu Caulis
Fraqueza Pós-Operatória, Pós-Parto, Pós-Doença - Shiquan Dabu
Wan
Frio, Aversão – Duhuo Jisheng Heji, Fangfeng Tongsheng Wan,
Jiuwei Qianghuo Wan, Lizhong Wan
Frio, Aversão Não Aliviada pelo Calor - Shensu Wan, Sini Tang,
Xiaoqinglong Heji
Furúnculos - Fangfeng Tongsheng Wan, Jiawei Xiaoyao Wan
Garganta, “Caroço” - Suzi Jiangqi Wan, Yueju Wan
Garganta Inflamada - Qingyan Lige Wan, Baihe Gujin Wan
Garganta Irritada - Fangfeng Tongsheng Wan
Gases - Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang
39
Gastrite - Anzhong Pian, Baohe Wan, Chaihu Shugan Wan,
Danggui Longhui Wan, Erchen Wan, Fuzi Lizhong Wan, Ganlu
Xiaodu Wan, Huanglian Jiaonang, Huanglian Shangqing Wan,
Lizhong Wan, Xiaochaihu Pian, Yueju Wan
Gastrite Crônica - Anzhong Pian, Chaihu Shugan Wan, Huoxiang
Zhengqi Ruanjiaonang, Sijunzi Wan, Wuji Wan, Xiaojianzhong Heji,
Xiaoyao Wan
Gastroenterocolite - Danggui Longhui Wan, Fuzi Lizhong Wan,
Ganlu Xiaodu Wan, Gegen Qinlian Pian, Huanglian Jiaonang,
Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang, Muxiang Binglang Wan, Shenling
Baizhu San, Sini Tang, Wuji Wan, Wuling San
Gengivite - Gegen Qinlian Pian, Guifu Dihuang Wan, Huanglian
Shangqing Wan
Genitais Externos, Pele - Longdan Xiegan Wan
Genitais Femininos, Hipotrofia – Siwu Heji
Genital Masculino, Disfunção; Ejaculação Precoce - Chaihu
Shugan Wan, Guifu Dihuang Wan, Liuwei Dihuang Wan (pode
associar Lycii Fructus), Qibao Meiran Keli
Glaucoma Crônico - Guifu Dihuang Wan, Liuwei Dihuang Wan, Qiju
Dihuang Wan
Gonorréia - Guifu Dihuang Wan, Longdan Xiegan Wan
Gonorréia Crônica - Guipi Wan
Gota - Bazheng Heji, Danggui Niantong Wan
Gripe - Chuanxiong Chatiao Wan, Huoxiang Zhengqi
Ruanjiaonang, Jiuwei Qianghuo Wan, Xiaochaihu Pian,
Xiaoqinglong Keli
Hematêmese - Fangfeng Tongsheng Wan
Hematoma - Guipi Wan
Hemoptise - Baihe Gujin Wan
Hemorroidas - Buzhong Yiqi Wan, Shiquan Dabu Wan, Sijunzi
Wan, Fangfeng Tongsheng Wan, Xiaojianzhong Heji
40
Hepatite – Baohe Wan, Chaihu Shugan Wan, Danggui Longhui
Wan, Ganlu Xiaodu Wan, Longdan Xiegan Wan, Xiaochaihu Pian,
Yueju Wan
Hepatite Crônica - Buzhong Yiqi Wan, Chaihu Shugan Wan, Guifu
Dihuang Wan, Jiawei Xiaoyao Wan, Xiaochaihu Pian,
Xiaojianzhong Heji, Xiaoyao Wan
Hepatomegalia - Guifu Dihuang Wan
Hérnia - Buzhong Yiqi Wan
https://www.goldenneedleonline.com/Shen-Ling-Bai-Zhu-San.html
41
Hipocôndrio, Dor ou Desconforto - Chaihu Shugan Wan, Jiawei
Xiaoyao Wan, Xiaochaihu Pian, Xiaochaihu Pian, Xiaoyao Wan
Hipoglicemia - Bazhen Wan
Hipotensão - Buzhong Yiqi Wan, Shengmai Jiaonang, Siwu Heji,
Xiaojianzhong Heji
Histeria - Bazhen Wan
Hordéolo - Fangfeng Tongsheng Wan
Hormônios Femininos Alterados - Bazhen Wan, Jiawei Xiaoyao
Wan, Siwu Heji
Impetigo - Ganlu Xiaodu Wan
Imunidade, Queda - Buzhong Yiqi Wan, Ganoderma,
Acanthopanacis Senticosi Radix et Rhizoma seu Caulis
Icterícia - Ganlu Xiaodu Wan, Longdan Xiegan Wan, Sini Tang,
Xiaochaihu Pian, Xiaojianzhong Heji
Inchaço - Fuzi Lizhong Wan, Guifu Dihuang Wan, Lizhong Wan,
Xiaoqinglong Keli, Wuling San
Inchaço nos Membros - Guifu Dihuang Wan, Wuling San
Indigestão - Anzhong Pian, Baohe Wan, Erchen Wan, Guipi Wan,
Huanglian Jiaonang, Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang, Lizhong
Wan, Shenling Baizhu San, Sini Tang, Wuling San, Yueju Wan,
Crataegi Fructus
Indigestão ou Dispepsia em Crianças - Huoxiang Zhengqi
Ruanjiaonang, Shenling Baizhu San
Infarto - Shengmai Jiaonang, Sini Tang
Infecção de Ovário - Longdan Xiegan Wan
Infecção Pélvica - Longdan Xiegan Wan
Infecção, Trompa - Jiawei Xiaoyao Wan, Longdan Xiegan Wan
Infecção Urinária - Bazheng Heji, Daochi Wan, Fangfeng
Tongsheng Wan, Ganlu Xiaodu Wan, Jiawei Xiaoyao Wan, Liuwei
Dihuang Wan
Infecção Urinária Infantil - Daochi Wan
Infecções - Ganlu Xiaodu Wan
42
Infecções, Prevenir – Yupingfeng Heji
Infertilidade - Bazhen Wan, Guizhi Fuling Wan, Huanglian
Shangqing Wan, Jiawei Xiaoyao Wan, Liuwei Dihuang Wan, Siwu
Heji
Inflamações - Danggui Niantong Wan, Duhuo Jisheng Heji,
Huanglian Shangqing Wan, Jiawei Xiaoyao Wan
Inflamação Bucal Pós-Parto - Jiawei Xiaoyao Wan
Inflamações na Pele - Fangfeng Tongsheng Wan
Insolação - Qingshu Yiqi Wan
Insônia - Bazhen Wan, Buzhong Yiqi Wan, Chaihu Shugan Wan,
Fuzi Lizhong Wan, Gegen Qinlian Pian, Guipi Wan, Liuwei Dihuang
Wan, Siwu Heji, Tianma Gouteng Keli, Tianwang Buxin Wan,
Xiaoyao Wan, Xuefu Zhuyu Jiaonang, Zhibai Dihuang Wan
Insônia com muitos Sonhos - Guipi Wan
Intercostal, Dor - Chaihu Shugan Wan
Intestino Preso - Danggui Longhui Wan
Intoxicação Alimentar - Huanglian Jiaonang, Huoxiang Zhengqi
Ruanjiaonang, Sini Tang, Wuling San
Irritabilidade - Bazhen Wan, Chaihu Shugan Wan, Huanglian
Jiaonang, Jiawei Xiaoyao Wan, Longdan Xiegan Wan, Tianma
Gouteng Keli, Xuefu Zhuyu Jiaonang
Joelhos, Dor e Fraqueza - Guifu Dihuang Wan, Liuwei Dihuang
Wan
Joelhos, Frio - Guifu Dihuang Wan
Labirintite - Liuwei Dihuang Wan, Qiju Dihuang Wan, Xiaochaihu
Pian, Zhibai Dihuang Wan
Lacrimejamento - Guifu Dihuang Wan, Qiju Dihuang Wan
Lacrimejamento devido ao vento - Chuanxiong Chatiao Wan, Qiju
Dihuang Wan
Laringite - Baihe Gujin Wan, Dingchuan Tang, Erchen Wan, Ganlu
Xiaodu Wan, Xiaochaihu Pian, Yangyin Qingfei Wan, Yupingfeng
Heji
43
Leucemia - Danggui Longhui Wan, Guipi Wan, Ganoderma,
Acanthopanacis Senticosi Radix et Rhizoma seu Caulis
Leucocitose - Guipi Wan, Shiquan Dabu Wan
Leucopenia - Shengmai Jiaonang
Linfangite - Xiaochaihu Pian
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44
Linfoadenopatia - Guipi Wan
Linfoadenopatia Cervical - Xiaojianzhong Heji, Yangyin Qingfei
Wan
Língua Dolorida por Calor Plenitude - Liuwei Dihuang Wan, Zhibai
Dihuang Wan
Língua Ressecada - Liuwei Dihuang Wan, Tianwang Buxin Wan,
Zhibai Dihuang Wan
Lombalgia de Gestante - Duhuo Jisheng Heji
Lombar, Dor - Duhuo Jisheng Heji, Wuji Wan
Lombar, Dor e Fraqueza - Bazhen Wan, Guifu Dihuang Wan,
Liuwei Dihuang Wan, Zhibai Dihuang Wan
Lombar, Dor durante Menstruação - Bazhen Wan
Lombar, Frio - Guifu Dihuang Wan, Jiawei Xiaoyao Wan
Lóquio Pós-Parto - Xuefu Zhuyu Jiaonang
Lúpus Eritematoso - Liuwei Dihuang Wan
Mamas, Dor ou Distensão - Chaihu Shugan Wan, Xiaoyao Wan
Mancha Gravídica - Jiawei Xiaoyao Wan
Mastite - Siwu Heji, Xiaochaihu Pian
Mau Hálito (Halitose) - Huanglian Jiaonang
Medo - Guifu Dihuang Wan
Membros Fracos - Shenling Baizhu San, Sijunzi Wan
Membros Inchados - Xiaoqinglong Keli
Membros Pesados e Fracos – Ganlu Xiaodu Wan
Memória Fraca - Qibao Meiran Keli, Guipi Wan, Gingko Folium
Menière, Doença - Erchen Wan
Meningite - Ganlu Xiaodu Wan
Menopausa - Guifu Dihuang Wan, Jiawei Xiaoyao Wan, Jisheng
Shenqi Wan, Liuwei Dihuang Wan, Xiaoyao Wan, Zhibai Dihuang
Wan
Menstruação Abundante (Hipermenorreia, Menorragia) - Buzhong
Yiqi Wan, Guipi Wan, Shiquan Dabu Wan
45
Menstruação, Alterações da - Bazhen Wan, Chaihu Shugan Wan,
Guipi Wan, Jiawei Xiaoyao Wan, Liuwei Dihuang Wan, Siwu Heji,
Wuji Wan, Xiaoyao Wan, Xuefu Zhuyu Jiaonang
Menstruação, Adiantamento - Guipi Wan, Jiawei Xiaoyao Wan,
Siwu Heji
Menstruação, Atraso - Jiawei Xiaoyao Wan, Xiaochaihu Pian
Menstruação, Ciclos Irregulares - Bazhen Wan, Chaihu Shugan
Wan, Guizhi Fuling Wan, Jiawei Xiaoyao Wan, Shiquan Dabu Wan,
Siwu Heji, Xiaoyao Wan, Yueju Wan
Menstruação Dolorosa; Cólica Menstrual; Dismenorreia - Bazhen
Wan, Chaihu Shugan Wan, Guizhi Fuling Wan, Siwu Heji, Wuji
Wan, Xiaoyao Wan, Xuefu Zhuyu Jiaonang, Yueju Wan, Corydalis
Rhizoma
Menstruação Escassa – Bazhen Wan, Siwu Heji, Wuji Wan
Miastenia - Buzhong Yiqi Wan, Qibao Meiran Keli
Miocardite - Shengmai Jiaonang
Micose - Qibao Meiran Keli
Mioma - Guizhi Fuling Wan, Wuji Wan
Náusea - Anzhong Pian, Huanglian Jiaonang, Jiuwei Qianghuo
Wan, Lizhong Wan, Muxiang Binglang Wan, Qingqi Huatan Wan,
Suzi Jiangqi Wan, Wuji Wan, Xiaochaihu Pian
Náusea pelo Movimento - Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang
Nefrite - Bixie Fenqing Wan, Wuling San, Xiaochaihu Pian,
Yupingfeng Heji
Nefrite Crônica - Guifu Dihuang Wan, Jisheng Shenqi Wan, Liuwei
Dihuang Wan, Muxiang Binglang Wan, Shenling Baizhu San
Nefroesclerose, Atrofia Renal - Fangfeng Tongsheng Wan, Fuzi
Lizhong Wan, Guifu Dihuang Wan, Xiaojianzhong Heji
Nervo Óptico - Longdan Xiegan Wan, Qiju Dihuang Wan, Lycii
Fructus
Nervosismo - Xiaojianzhong Heji
46
Neurastenia - Duhuo Jisheng Heji, Fangfeng Tongsheng Wan,
Guifu Dihuang Wan, Guipi Wan, Jiawei Xiaoyao Wan, Jisheng
Shenqi Wan, Liuwei Dihuang Wan, Tianwang Buxin Wan, Xiaoyao
Wan
Neurite - Fangfeng Tongsheng Wan
Neurite Óptica - Liuwei Dihuang Wan, Qiju Dihuang Wan, Lycii
Fructus
Neurodermite – Yupingfeng Heji
Neurose - Tianwang Buxin Wan, Xiaoyao Wan, Yueju Wan
Nevralgia - Duhuo Jisheng Heji, Fangfeng Tongsheng Wan, Wuji
Wan
Nevralgia do Trigêmeo - Duhuo Jisheng Heji, Jiuwei Qianghuo
Wan, Wuling San, Corydalis Rhizoma
Nevralgia Intercostal - Chaihu Shugan Wan, Duhuo Jisheng Heji,
Xiaochaihu Pian, Yueju Wan, Corydalis Rhizoma
Nictúria - Guifu Dihuang Wan, Jisheng Shenqi Wan, Liuwei
Dihuang Wan, Sijunzi Wan, Xiaojianzhong Heji
Obesidade Yang - Fangfeng Tongsheng Wan
Olhos, Dor - Qiju Dihuang Wan
Olhos, Inchaço - Qiju Dihuang Wan
Olhos, Vermelhidão - Qiju Dihuang Wan
Oligúria - Qingshu Yiqi Wan, Wuling San
Ombro Congelado - Jiawei Xiaoyao Wan
Orquite - Chaihu Shugan Wan, Longdan Xiegan Wan
Ossos, Dor, Calor ou Queimação - Liuwei Dihuang Wan, Zhibai
Dihuang Wan
Osteoartrite - Duhuo Jisheng Heji, Corydalis Rhizoma
Otite - Danggui Longhui Wan, Longdan Xiegan Wan, Xiaochaihu
Pian
Palidez Cutânea - Bazhen Wan, Buzhong Yiqi Wan, Fuzi Lizhong
Wan, Guipi Wan, Lizhong Wan, Shenling Baizhu San, Shiquan
47
Dabu Wan, Sijunzi Wan, Siwu Heji, Xiaojianzhong Heji, Yupingfeng
Heji
Palpitação – Bazhen Wan, Duhuo Jisheng Heji, Erchen Wan, Guipi
Wan, Jiawei Xiaoyao Wan, Shengmai Jiaonang, Shiquan Dabu
Wan, Sijunzi Wan, Siwu Heji, Tianwang Buxin Wan, Xiaojianzhong
Heji, Xuefu Zhuyu Jiaonang
Pânico - Qingshu Yiqi Wan
Paralisia do Baixo Ventre - Guifu Dihuang Wan
Paralisia Facial - Yupingfeng Heji
Paralisia Infantil – Wuji Wan
Parotidite - Longdan Xiegan Wan
Peito /Precórdio /Tórax, Dor ou Distensão, Incômodo, Mal-estar ou
Cheio - Chaihu Shugan Wan, Daochi Wan, Erchen Wan, Ganlu
Xiaodu Wan, Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang, Jiuwei Qianghuo
Wan, Jiawei Xiaoyao Wan, Qingqi Huatan Wan, Shenling Baizhu
San, Shensu Wan, Sijunzi Wan, Wuji Wan, Xiaoyao Wan, Xuefu
Zhuyu Jiaonang, Yueju Wan
Peito, Opressão ou Pesado - Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang
Pele, Alterações – Bazhen Wan, Jiawei Xiaoyao Wan
Pele e Olhos Amarelos - Ganlu Xiaodu Wan
Pele Seca sem Brilho - Bazhen Wan, Guifu Dihuang Wan, Shiquan
Dabu Wan, Siwu Heji
Pelos, Queda - Jiawei Xiaoyao Wan
Pelve (Baixo-Ventre), Alterações (Incômodo, Dor Vaga) - Bazhen
Wan, Siwu Heji, Xiaoyao Wan
Perda de Audição - Fangfeng Tongsheng Wan, Xiaochaihu Pian
Peritonite Tuberculosa - Muxiang Binglang Wan
Pernas Doloridas - Jisheng Shenqi Wan, Xiaojianzhong Heji
Pernas Fracas - Wuji Wan, Xiaojianzhong Heji
Petéquias - Guipi Wan
Pielonefrite - Bazheng Heji, Longdan Xiegan Wan, Wuling San
Piodermite - Huanglian Shangqing Wan
48
Plaquetopenia - Guipi Wan
Pleurisia - Buzhong Yiqi Wan, Xiaochaihu Pian
Pneumonia – Dingchuan Tang, Huanglian Shangqing Wan, Qingqi
Huatan Wan, Shensu Wan, Xiaochaihu Pian, Xiaoqinglong Keli
Pneumotórax - Baihe Gujin Wan
Poliartrite - Danggui Niantong Wan
Polineurite - Danggui Niantong Wan
Polaciúria - Bazheng Heji, Bixie Fenqing Wan, Xiaojianzhong Heji
Poliúria - Guifu Dihuang Wan
Polução Noturna - Buzhong Yiqi Wan, Guipi Wan, Jisheng Shenqi
Wan, Liuwei Dihuang Wan, Qibao Meiran Keli, Tianwang Buxin
Wan, Xiaojianzhong Heji
Pós-Operatório, Hematoma ou Sangramento - Guizhi Fuling Wan
Pós-Operatório, Fraqueza – Bazhen Wan
Pós-Operatório Oftalmológico, Hematoma ou Sangramento -
Guizhi Fuling Wan
Pós-Parto, Dor ou Hemorragia - Guizhi Fuling Wan
Pós-Sangramentos Agudos ou Crônicos (menstrual, parto, cirurgia,
trauma) – Bazhen Wan, Siwu Heji
Preferência por Bebidas Frias - Daochi Wan
Preferência por Bebidas Quentes - Buzhong Yiqi Wan, Lizhong
Wan
Preocupação - Xiaojianzhong Heji
Prolapso de Estômago - Buzhong Yiqi Wan, Sijunzi Wan, Wuling
San
Prolapso de Reto - Buzhong Yiqi Wan, Guifu Dihuang Wan,
Shiquan Dabu Wan, Sijunzi Wan, Xiaojianzhong Heji
Prolapso de Útero - Buzhong Yiqi Wan
Próstata, Hipertrofia - Guifu Dihuang Wan, Jisheng Shenqi Wan,
Xiaojianzhong Heji
Prostatite - Bazheng Heji, Bixie Fenqing Wan, Guifu Dihuang Wan,
Longdan Xiegan Wan
49
Proteinúria - Guifu Dihuang Wan, Jisheng Shenqi Wan
Prurido Cutâneo em idoso - Guifu Dihuang Wan
Prurido Vaginal - Guifu Dihuang Wan
Prurido Vulvar - Longdan Xiegan Wan
Psoríase - Fangfeng Tongsheng Wan, Guifu Dihuang Wan
Púrpura - Bazhen Wan, Siwu Heji, Xiaojianzhong Heji
Quadril, Dor - Wuji Wan
Queilite Angular - Daochi Wan
Queratose Palmar ou Plantar - Jiawei Xiaoyao Wan
Raquitismo - Xiaojianzhong Heji
Refluxo Gástrico - Anzhong Pian, Baohe Wan, Huanglian Jiaonang,
Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang, Muxiang Binglang Wan,
Xiaojianzhong Heji, Yueju Wan
Repugnância Alimentar - Ganlu Xiaodu Wan
Resfriado - Jiuwei Qianghuo Wan, Shensu Wan, Xiaochaihu Pian,
Xiaoqinglong Keli
Resfriado com Febre - Xiaoqinglong Keli
Resfriados Frequentes - Qibao Meiran Keli, Xiaoqinglong Keli,
Yupingfeng Heji
Ressaca - Erchen Wan, Huanglian Jiaonang
Retardo de Crescimento nas Crianças, Fechar Fontanela - Liuwei
Dihuang Wan
Retenção de Líquido - Wuling San, Xiaoqinglong Keli
Retenção de Urina - Bazheng Heji, Jisheng Shenqi Wan, Wuling
San
Retina, Inflamação ou Sangramento – Guifu Dihuang Wan, Liuwei
Dihuang Wan, Qiju Dihuang Wan
Reumatismo - Duhuo Jisheng Heji, Wuji Wan
Rinite - Xiaojianzhong Heji, Xiaoqinglong Keli
Rinite Alérgica - Yupingfeng Heji
Rinite com Secreção Espessa - Fangfeng Tongsheng Wan
Rosácea - Fangfeng Tongsheng Wan, Gegen Qinlian Pian
50
Rouquidão - Liuwei Dihuang Wan
Salivando Muito - Fuzi Lizhong Wan, Lizhong Wan
Sangramento - Guipi Wan, Lizhong Wan, Shiquan Dabu Wan,
Xiaojianzhong Heji
Sangramento Gengival - Huanglian Shangqing Wan
Sangramento na Gestação - Guizhi Fuling Wan
Sangramento Pós-Parto - Bazhen Wan
Sarampo - Gegen Qinlian Pian, Xiaochaihu Pian, Xiaoqinglong Keli
Sarda - Jiawei Xiaoyao Wan
Sede – Buzhong Yiqi Wan, Danggui Niantong Wan, Daochi Wan,
Ganlu Xiaodu Wan, Gegen Qinlian Pian, Huanglian Shangqing
Wan, Liuwei Dihuang Wan, Shengmai Jiaonang, Wuling San, Xuefu
Zhuyu Jiaonang, Zhibai Dihuang Wan
Sede Intensa - Bazhen Wan, Huanglian Shangqing Wan, Qingshu
Yiqi Wan, Xiaochaihu Pian, Zhibai Dihuang Wan
Sede Pouca - Fuzi Lizhong Wan, Huanglian Jiaonang, Lizhong
Wan, Sini Tang
Senilidade - Guifu Dihuang Wan
Sífilis - Longdan Xiegan Wan
Sinusite - Chuanxiong Chatiao Wan, Xiaoqinglong Keli
Soluços - Xuefu Zhuyu Jiaonang
Sonhos, Excesso - Tianwang Buxin Wan
Sonolência - Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang, Sini Tang,
Acanthopanacis Senticosi Radix et Rhizoma seu Caulis
Stress - Chaihu Shugan Wan, Xiaoyao Wan
Suspiros - Chaihu Shugan Wan, Xiaochaihu Pian
Taquicardia - Guipi Wan, Jiawei Xiaoyao Wan, Xiaojianzhong Heji,
Wuji Wan
Taquipnéia - Xiaoqinglong Keli
Tenesmo - Gegen Qinlian Pian, Muxiang Binglang Wan
Tensão Pré-Menstrual - Bazhen Wan, Chaihu Shugan Wan, Jiawei
Xiaoyao Wan, Xiaoyao Wan
51
Tiroide, Cisto - Erchen Wan
Tiroide, Hiperatividade - Jiawei Xiaoyao Wan, Liuwei Dihuang Wan,
Tianwang Buxin Wan, Zhibai Dihuang Wan
Tiroide, Hipoatividade - Guifu Dihuang Wan, Jisheng Shenqi Wan
Tiroide, Uso Prolongado de Hormônio Tiroidiano – Zhibai Dihuang
Wan
Tonsilas Aumentadas - Xiaojianzhong Heji
Tontura – Baihe Gujin Wan, Bazhen Wan, Buzhong Yiqi Wan,
Chuanxiong Chatiao Wan, Danggui Longhui Wan, Erchen Wan,
Fangfeng Tongsheng Wan, Huanglian Shangqing Wan, Jiawei
Xiaoyao Wan, Liuwei Dihuang Wan, Qibao Meiran Keli, Qiju
Dihuang Wan, Shiquan Dabu Wan, Siwu Heji, Tianma Gouteng
Keli, Wuling San, Xiaochaihu Pian, Xiaoyao Wan, Zhibai Dihuang
Wan
Toráx, Opressão - Jiawei Xiaoyao Wan, Xiaochaihu Pian
Tosse - Shensu Wan, Xiaoqinglong Keli
Tosse e Catarro - Baihe Gujin Wan, Guifu Dihuang Wan, Liuwei
Dihuang Wan
Tosse com Catarro Amarelo Espesso - Fangfeng Tongsheng Wan
Tosse com Catarro Aquoso – Erchen Wan, Xiaoqinglong Heji
Tosse Crônica com Catarro Espesso - Shengmai Jiaonang
Tosse e Chiados - Suzi Jiangqi Wan
Tracoma: Gegen Qinlian Pian
Transpiração Diurna – Buzhong Yiqi Wan
Transpiração Espontânea - Qiju Dihuang Wan, Yupingfeng Heji
Transpiração Fria e Intensa - Sini Tang
Transpiração Intensa - Buzhong Yiqi Wan, Jiawei Xiaoyao Wan,
Liuwei Dihuang Wan, Qingshu Yiqi Wan, Shengmai Jiaonang,
Shiquan Dabu Wan, Yupingfeng Heji
Transpiração Noturna - Liuwei Dihuang Wan, Qiju Dihuang Wan,
Shiquan Dabu Wan, Tianwang Buxin Wan, Xiaojianzhong Heji,
Zhibai Dihuang Wan
52
Transpirar Pouco - Fangfeng Tongsheng Wan, Jiuwei Qianghuo
Wan, Wuji Wan
http://abacuschinesemed.com/chinese-herbalism-ancient-roots/
53
Urgência Miccional - Bazheng Heji
Urina Clara - Sini Tang
Urina Concentrada - Daochi Wan, Fangfeng Tongsheng Wan,
Ganlu Xiaodu Wan, Huanglian Shangqing Wan, Jiawei Xiaoyao
Wan, Longdan Xiegan Wan, Qingqi Huatan Wan, Qingshu Yiqi Wan
Urina, Incontinência – Buzhong Yiqi Wan, Guifu Dihuang Wan,
Jisheng Shenqi Wan, Liuwei Dihuang Wan
Urina com Sangue - Bazheng Heji, Daochi Wan, Guipi Wan, Liuwei
Dihuang Wan, Yangyin Qingfei Wan, Zhibai Dihuang Wan
Urina Turva - Bazheng Heji, Bixie Fenqing Wan, Fangfeng
Tongsheng Wan, Ganlu Xiaodu Wan
Urinar, Difícil - Danggui Niantong Wan, Guifu Dihuang Wan, Liuwei
Dihuang Wan, Wuling San
Urinar, Difícil Pós-Operatória - Guifu Dihuang Wan
Urticária - Bazhen Wan, Fangfeng Tongsheng Wan, Jiuwei
Qianghuo Wan, Siwu Heji, Yupingfeng Heji
Útero, Câncer - Guipi Wan
Útero, Inflamação - Jiawei Xiaoyao Wan
Útero, Sangramento; Metrorragia - Bazhen Wan, Buzhong Yiqi
Wan, Guipi Wan, Huanglian Jiaonang, Jiawei Xiaoyao Wan,
Shenling Baizhu San, Siwu Heji, Angelica Sinensis Radix
Útero, Sangramento Funcional - Bazhen Wan, Guipi Wan, Jiawei
Xiaoyao Wan, Liuwei Dihuang Wan, Siwu Heji
Útero, Sangramento Arroxeado - Guizhi Fuling Wan
Vagina, Alterações - Longdan Xiegan Wan
Vagina, Secura - Jiawei Xiaoyao Wan
Vaginite - Danggui Longhui Wan
Vento, Aversão - Danggui Niantong Wan, Yupingfeng Heji
Vertigem - Erchen Wan, Liuwei Dihuang Wan, Qibao Meiran Keli,
Qiju Dihuang Wan, Shiquan Dabu Wan, Tianma Gouteng Keli,
Zhibai Dihuang Wan
Vias Aéreas Superiores Alteradas – Erchen Wan, Shensu Wan
54
Visão, Alterações - Guifu Dihuang Wan, Qiju Dihuang Wan
Visão, Obscurecimento - Liuwei Dihuang Wan, Qiju Dihuang Wan,
Zhibai Dihuang Wan
Visão Ofuscada - Qiju Dihuang Wan, Xiaochaihu Pian
Vitiligo - Jiawei Xiaoyao Wan
Vômito - Anzhong Pian, Baohe Wan, Erchen Wan, Fuzi Lizhong
Wan, Huanglian Jiaonang, Huoxiang Zhengqi Ruanjiaonang,
Lizhong Wan, Muxiang Binglang Wan, Shenling Baizhu San,
Shensu Wan, Sini Tang, Wuji Wan, Wuling San, Xiaochaihu Pian,
Yueju Wan
Vômito por Ingestão de Líquido - Wuling San
Voz Fraca - Sijunzi Wan
Vulvar, Distrofia ou Prurido - Guipi Wan
Zumbido - Danggui Longhui Wan, Fangfeng Tongsheng Wan, Guifu
Dihuang Wan, Huanglian Shangqing Wan, Liuwei Dihuang Wan,
Qiju Dihuang Wan, Tianma Gouteng Keli, Xiaochaihu Pian, Zhibai
Dihuang Wan
55
modernos científicos. As práticas e as pesquisas relacionadas ao cultivo e coleta,
extração e manipulação, dispensação ou consumo, atenção farmacêutica,
orientação assistida, prescrição ou recomendação da fitoterapia abrangem
diversos biomas ou sistemas como: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata
Atlântica, Ecossistemas Costeiros e Marinhos, Pampa e Pantanal, entre outros,
no que diz respeito às plantas nativas, endêmicas, introduzidas e exóticas. As
práticas alternativas, complementares e outras não convencionais com vistas à
prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde, como homeopatia,
termalismo, acupuntura e afins estarão sendo beneficiadas com a fitoterapia por
meio do fornecimento de matérias-primas, insumos vegetais e produtos.
(Panizza 2010)
Fitoterápico, de acordo com a legislação sanitária brasileira, é produto
obtido de matéria-prima ativa vegetal, exceto substâncias isoladas, com
finalidade profilática, curativa ou paliativa, incluindo medicamento fitoterápico e
produto tradicional fitoterápico, podendo ser simples, quando o ativo é
proveniente de uma única espécie vegetal medicinal, ou composto, quando o
ativo é proveniente de mais de uma espécie vegetal. (Resolução nº 93 da
ANVISA, de 12 de julho de 2016 - Altera a RDC nº 26, de 13 de maio de 2014).
Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e o registro e a notificação
de produtos tradicionais fitoterápicos.)
Segundo estudos realizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS),
aproximadamente 80% da população de países em desenvolvimento utiliza-se
de práticas tradicionais na atenção primária à saúde e, desse total, 85% fazem
uso de plantas medicinais (Carvalho, 2007). Com base nesses fatos, o estudo
de plantas medicinais como fonte de medicamentos é advogado pela OMS como
parte do seu programa “Saúde Para Todos”.
Após décadas de esquecimento, as plantas medicinais e fitoterápicos
retornam de um modo bastante amplo, por estarem alicerçadas em aspectos
sociais e econômicos, como custo elevado de pesquisas que envolvem
desenvolvimento de medicamentos sintéticos, além da dependência de matéria-
prima farmacêutica e problemas relacionados as patentes.
Nos últimos tempos, multiplicaram-se na imprensa as informações sobre
as vantagens das plantas medicinais e fitoterápicos, aflorando ainda, em grande
56
número, as casas comerciais e farmácias especializadas em ervas.
Paralelamente, foi ocorrendo uma substituição de medicamentos sintéticos por
medicamentos fitoterápicos e produtos de origem natural, em todo o mundo.
Em países como o Brasil, esses aspectos revestem-se de singular
importância por vários motivos. Um deles é a riqueza de nossa flora, com mais
de 100.000 espécies, onde apenas 8% das espécies vegetais foram estudadas
em busca de compostos bioativos (Simões, 2003). O outro é que uma grande
parcela da população não têm acesso a medicamentos, pelo fato de o Brasil ser
extremamente dependente de importações de matérias-primas farmacêuticas.
Nosso país importa aproximadamente 90% do que consome deste tipo de
matéria-prima (disponível em: URL: http://www.sebrae-sc.com.br). Além da
evidente evasão de divisas, isso se constitui até numa questão de segurança
nacional.
Para se ter uma idéia da importância do assunto, em caso de interrupções
abruptas nas importações de matérias-primas e medicamentos químicos, cerca
de 25% dos nossos diabéticos correriam risco de vida, 15% dos hipertensos e
portadores de úlceras gastroduodenais estariam privados de medicação
supostamente adequada e a quase totalidade dos pacientes transplantados
estaria virtualmente privada de medicamentos imunossupressores.
Vêm sendo feitos investimentos de monta em pesquisas, financiadas
tanto por setores governamentais como pela iniciativa privada, correspondendo
a interesses mundiais ou regionais. No Brasil, entretanto, onde a pesquisa
acadêmica quase não se transforma em produtos ou serviços úteis à sociedade,
esses objetivos não estão sendo alcançados, pois grande parte das pesquisas
científicas não é aproveitada em favor do desenvolvimento sócio-econômico.
A pesquisa e o desenvolvimento de fitoterápicos por todo o mundo têm
por finalidade atender as necessidades das empresas na busca de inovações
levando em conta as seguintes informações: produtos modernos, renovação
pela necessidade de novos lançamentos, busca de novos desenvolvimentos que
atendam os requisitos legais (controle de qualidade, segurança e eficácia) e
aperfeiçoamento de produtos já existentes. O estudo de campo e os dados dos
laboratórios hoje permitem desenvolver terapias alternativas com bases
57
científicas e etnofarmacológicas, validando o conhecimento popular relacionado
a sistemas tradicionais de medicina.
Nos países de primeiro mundo, os medicamentos derivados de plantas
vêm desempenhando papel crescente e relevante. Só para se ter uma idéia, em
entre os anos 60 e 80, 25% de todo receituário médico nos EUA continham
extratos de plantas ou algum princípio ativo deles extraído. Dados de uma
pesquisa realizada no Brasil mostram que apenas 15% dos médicos prescrevem
fitoterápicos por serem a favor de tratamentos alternativos e naturais, sendo que
27% utiliza dessa ferramenta apenas quando há alguma restrição ao tratamento
alopático. Nessa mesma entrevista, 38% dos médicos prescreveriam mais
fitomedicamentos se houvesse um maior número de estudos clínicos
comprovando eficácia e segurança desses produtos e 5% não tem intenção de
prescrever fitomedicamentos (Aché, 2004).
O Brasil, com seu amplo patrimônio genético e sua diversidade cultural,
tem em mãos a oportunidade para estabelecer um modelo de desenvolvimento
próprio e soberano no Sistema Único de Saúde (SUS) com o uso de plantas
medicinais e fitoterápicos. Esse modelo deve buscar a sustentabilidade
econômica e ecológica, respeitando princípios éticos e compromissos
internacionais assumidos e promovendo a geração de riquezas com inclusão
social.
No Brasil, no período 2003-2007, o número de consultas no PSF
(Programa Saúde da Família) passou de 77 milhões para 140 milhões (MS,
2008). Mas os dados do Ministério da Saúde ainda apontam uma forte
desigualdade regional e intra-regional na oferta de serviços, bem como toda uma
série de iniqüilidades de gênero e classe social. O enfrentamento dessas
iniqüilidades, junto com a ampliação da participação e do controle social, deve
estar no centro do planejamento, da execução, do monitoramento e da avaliação
das políticas e ações da saúde.
As filas nas Unidades Básicas de Saúde para agendamento de consultas,
exames e cirurgias e o difícil acesso a medicamentos de alto custo mostram que
a saúde pública no Brasil ainda não é eficaz para atender toda a população
brasileira que não tem condições de pagar um plano de saúde. Os gastos com
saúde pública ainda devem ser grandes para mudar esta situação.
58
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas
para a Infância (Unicef) promoveram em 1978 a Conferência Internacional sobre
a Atenção Primária em Saúde em Alma–Ata, no Casaquistão, alertando para a
necessidade de ação urgente dos governos, profissionais da saúde e
desenvolvimento, bem como da comunidade mundial para proteger e promover
a saúde dos povos no mundo. Nessa conferência, é recomendado aos estados-
membros proceder à:
Formulação de políticas e regulamentações nacionais referentes à
utilização de remédios tradicionais de eficácia comprovada e exploração das
possibilidades de incorporar os detentores de conhecimento tradicional às
atividades de atenção primária em saúde, fornecendo-lhes treinamento
correspondente (OMS, 1979).
Ao final da década de 1970, a OMS criou o Programa de Medicina
Tradicional, que recomenda aos Estados-membros o desenvolvimento de
políticas públicas para facilitar a integração da medicina tradicional e da medicina
complementar alternativa nos sistemas nacionais e atenção à saúde, assim
como promover o uso racional dessa integração.
http://www.petcomfort.vet.br/especialidades/fitoterapia-chinesa/
59
desenvolvimento depende da medicina tradicional para sua atenção primária,
tendo em vista que 80% dessa população utilizam práticas tradicionais nos seus
cuidados básicos de saúde e 85% utilizam plantas ou preparações destas.
Em vista desses fatos, e considerando a rica biodiversidade brasileira e
sua enorme potencialidade no que diz respeito as plantas medicinais, no ano de
2006 duas políticas foram publicadas para o setor de plantas medicinais e
fitoterápicos no Brasil, a fim de incentivar a prática desse tipo de terapia pelos
profissionais da saúde. A primeira foi a Portaria Ministerial MS/GM nº 971, de 03
de maio de 2006, aprovando a Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS), que prevê a
incorporação de terapias como a homeopatia, o termalismo, a acupuntura e
a fitoterapia nesse sistema.
A segunda foi o decreto no. 5.813, de 22 de junho de 2006, que aprova
a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF) e dá outras
providências (Carvalho, 2008). Essa Política estabelece diretrizes e linhas
prioritárias para o desenvolvimento de ações pelos diversos parceiros em torno
de objetivos comuns voltados à garantia do acesso seguro e do uso racional de
plantas medicinais e fitoterápicos em nosso País. Também traça diretrizes para
o desenvolvimento de tecnologias e inovações, assim como o fortalecimento das
cadeias e dos arranjos produtivos. A política orienta também para o uso
sustentável da biodiversidade brasileira e o desenvolvimento do complexo
produtivo da saúde (MS, 2007).
Para o monitoramento e a avaliação da Política Nacional de Plantas
Medicinais e Fitoterápicos, foi criado e aprovado pela Portaria Interministerial nº
2.960, de 9 de dezembro de 2008, o Comitê Nacional de Plantas Medicinais e
Fitoterápicos, que iniciou seus trabalhos no dia 29 de setembro de 2009. Com a
sua criação essa política tornou-se o Programa Nacional de Plantas Medicinais
e Fitoterápicos. Com caráter consultivo e deliberativo, o comitê é composto por
representantes do governo e da sociedade civil.
Compete ao Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos:
I – definir critérios, parâmetros, indicadores e metodologia voltados à
avaliação da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF),
sendo as informações geradas no interior dos vários planos, programas,
60
projetos, ações e atividades decorrentes dessa política, agora Programa
Nacional;
II – criar instrumentos adequados à mensuração de resultados para as
diversas vertentes da PNPMF;
III – avaliar a ampliação das opções terapêuticas aos usuários e a garantia
de acesso a plantas medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados à fitoterapia
no SUS;
IV – acompanhar as iniciativas de promoção à pesquisa, desenvolvimento
de tecnologias e inovações nas diversas fases da cadeia produtiva;
V – avaliar as questões relativas ao impacto de políticas intersetoriais
sobre plantas medicinais e fitoterápicos, tais como: desenvolvimento sustentável
das cadeias produtivas, fortalecimento da indústria farmacêutica, uso
sustentável da biodiversidade e repartição dos benefícios decorrentes do acesso
aos recursos genéticos de plantas medicinais e ao conhecimento tradicional
associado;
VI – acompanhar o cumprimento dos compromissos internacionais
assumidos pelo País no âmbito da PNPMF;
VII – Acompanhar a consonância da política e do programa com as
demais políticas nacionais.
Atualmente, o Conselho Brasileiro de Fitoterapia (Conbrafito) faz parte
deste Comitê representando a Agricultura como Titular por meio de seu
presidente em exercício.
O Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos contempla
todas as etapas de produção de fitoterápicos, desde o início, com as pesquisas
que demonstrem evidências científicas da planta para um determinado
tratamento, passando pelo cultivo, colheita, extração, produção e
comercialização do produto. Por envolver também a sabedoria popular, o
programa não poderia deixar de lado o conhecimento das comunidades
tradicionais.
No Estado de São Paulo temos também o exemplo da Lei nº 12.739/07,
proposta pelo deputado Rodolfo de Costa e Silva, que autorizou o Poder
Executivo a criar o Programa Estadual de Fitoterápicos, Plantas Medicinais e
Aromáticas.
61
O Artigo 7º diz que o Programa Estadual de Fitoterápicos, Plantas
Medicinais e Aromáticas deverá respeitar os seguintes princípios:
I - a pesquisa científica voltada para a identificação e a classificação de
plantas para análise de suas qualidades terapêuticas;
II - o cultivo de plantas medicinais;
III - a pesquisa científica voltada para o desenvolvimento do processo de
produção de produtos fitoterápicos;
IV - a produção de fitoterápicos;
V – a distribuição dos produtos fitoterápicos;
VI - o controle de qualidade dos produtos fitoterápicos;
VII - a divulgação dos produtos fitoterápicos com vista a orientar a
comunidade médico-usuário da saúde a respeito de sua utilização.
A Lei nº 12.951, de 07 de outubro de 1999 (D.O. 15 de outubro de 1999)
dispõe sobre a Política de Implantação da Fitoterapia em Saúde Pública no
Estado do Ceará. O Artigo 1º dessa lei diz que fica o Estado do Ceará autorizado
a implantar política de incentivo à pesquisa e à produção de produtos
fitoterápicos, com o objetivo de facultar ao Sistema Único de Saúde – SUS, o
uso de tais medicamentos na prevenção, no diagnóstico e no tratamento de
enfermidades específicas. Em 2007 a Assistência Farmacêutica no Estado foi
regulamentada como Coordenadoria (Coasf – Coordenadoria de Assistência
Farmacêutica), se tornando divisão direta do organograma da Secretaria
Estadual de Saúde (Sesa), o Núcleo de Fitoterapia (Nufito) que vem
desenvolvendo atividades que vão desde a capacitação de profissionais para o
conhecimento e cultivo das plantas à orientação científica sobre a utilização
desses medicamentos na Farmacologia da Saúde Pública na capital e no interior.
As atividades são resultados da parceria entre o Governo do Estado e o Projeto
Farmácias Vivas, idealizado pelo Professor Francisco José de Abreu Matos, da
Universidade Federal do Ceará.
Outros Estados, como o Rio de Janeiro e a Bahia, também apresentaram
seus programas estaduais de fitoterápicos e plantas medicinais.
Alguns municípios também criam suas próprias políticas públicas que
incentivam a utilização da prática da fitoterapia como a Lei Municipal nº 14.903,
de 06 de fevereiro de 2009, que dispõe sobre a criação do Programa de
62
Produção de Fitoterápicos e Plantas Medicinais no Município de São Paulo e dá
outras providências, agora regulamentada pelo Decreto nº 51.435, de 26 de abril
de 2010.
Segundo o Decreto nº 51.435:
Art 3º: O Programa tem por objetivo principal proporcionar a população o
acesso seguro:
I – às plantas medicinais, com a adoção de boas práticas agícolas
relativas ao respectivo cultivo, manipulação e produção de mudas certificadas e
validadas, para utilização de acordo com orientação sobre o uso correto;
II – aos fitoterápicos, produzidos segundo legislação específica, a fim de
serem disponibilzados, mediante prescrição de profissionais autorizados
legalmente, médicos e cirurgiões dentistas nas suas respectivas especialidades,
nas unidades de saúde da Secretaria Municipal da Saúde.
Vamos ver no decorrer deste livro que outros profissionais atualmente
estão legalmente habilitados para prescrever fitoterápicos. Eis aqui uma crítica
à esse Decreto, que poderia ter contemplado “profissionais legalmente
habilitados” ao invés de “médicos e cirurgiões dentistas”.
Outra Lei do município de São Paulo com o mesmo intuito é a Lei nº
13.717, de 8 de janeiro de 2004, Projeto de Lei nº 140/01, do Vereador Celso
Jatene, D.O.U. do município de São Paulo de 9 de janeiro de 2004, que dispõe
sobre a implantação das Terapias Naturais na Secretaria Municipal de saúde, e
dá outras providências. O Artigo 1º diz que fica o Poder Executivo Municipal
incumbido da implantação das Terapias Naturais para o atendimento da
população do Município de São Paulo.
§ 1º - Entende-se como Terapias Naturais todas as práticas de promoção
de saúde e prevenção de doenças que utilizem basicamente recursos naturais.
§ 2º - Dentre as Terapias Naturais destacam-se modalidades, tais como:
massoterapia, fitoterapia, terapia floral, acupuntura, hidroterapia, cromoterapia,
aromaterapia, geoterapia, quiropraxia, ginástica terapêutica, iridiologia e terapias
de respiração.
Em 2005, a Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos,
por meio do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos
(DAF/SCTIE/MS) elaborou, em parceria com outros ministérios e com
63
colaborações de consultores e pesquisadores, uma lista de espécies vegetais
considerando as já utilizadas nos serviços de saúde estaduais e municipais, o
conhecimento tradicional e popular e os estudos químicos e farmacológicos
disponíveis. Esse documento subsidiou, em 2008, a elaboração da Relação
Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (Renisus).
A finalidade do Renisus é subsidiar o desenvolvimento de toda a cadeia
produtiva, inclusive nas ações que serão desenvolvidas também pelos outros
ministérios participantes no Programa Nacional de Plantas Medicinais e
Fitoterápicos, relacionadas à regulamentação, cultivo, manejo, produção,
comercialização e dispensação de plantas medicinais e fitoterápicos. Terá
também a função de orientar estudos e pesquisas que possam subsidiar a
elaboração da Renafito (Relação Nacional de Plantas Medicinais e
Fitoterápicos), o desenvolvimento e a inovação na área de plantas medicinais e
fitoterápicos.
As espécies vegetais foram pré-selecionadas por regiões que
referenciavam seu uso, por indicações de uso e de acordo com as categorias do
Código Internacional de Doenças (CID-10). Essa parte inicial do trabalho foi
realizada por técnicos da Anvisa e do Ministério da Saúde (MS), profissionais de
serviços e pesquisadores da área de plantas medicinais e fitoterápicos,
vinculados à área da saúde, representando as diversas regiões brasileiras.
Todas as políticas apresentadas estimulam a adoção da fitoterapia nos
programas federais, estaduais e municipais de saúde pública, mostrando a
importância do aperfeiçoamento dos profissionais da saúde nessa área, que vem
crescendo, ganhando força e confiança da comunidade.
Nos últimos anos uma grande parte da população passou a mudar seus
hábitos de compra: o setor de produtos naturais vem despertando a atenção de
consumidores preocupados com a saúde e que buscam alternativas de
tratamento com o mínimo possível de efeitos colaterais. Da mesma forma, os
profissionais da saúde estão procurando cada vez mais alternativas aos
produtos sintéticos e alopáticos para a melhoria dos sintomas e o tratamento de
diversas patologias.
Este livro foi concebido para ajudar os profissionais interessados em
aplicar a fitoterapia em equipes multidisciplinares, tanto no sistema único de
64
saúde (SUS) como na rede privada, a recomendar e/ou prescrever fitoterápicos
e plantas medicinais segundo a legislação. A utilização da fitoterapia está cada
vez mais padronizada e segura, constituindo uma excelente terapêutica, se
utilizada com o devido conhecimento e responsabilidade.
Lembramos que as legislações estão sempre sendo atualizadas,
modificadas e/ou revogadas. As leis, resoluções, instruções normativas e outros
decretos já apresentados e os que ainda serão citados estão atualizados até a
data da publicação deste livro. Recomendamos que os profissionais que se
utilizarem da legislação oficial na prescrição ou recomendação de plantas
medicinais e fitoterápicos verifiquem se essas leis não foram alteradas ou
atualizadas por outras.
O Conselho Brasileiro de Fitoterapia (Conbrafito) sinaliza a importância da
busca constante do aprimoramento na prescrição e/ou recomendação segura de
plantas medicinais e fitoterápicos através de cursos, congressos, leitura de
artigos científicos e da filiação a instituições de classe que estabeleçam, definam,
reciclem e fortaleçam essas regulamentações.
Os conselhos de classe são os órgãos representativos das classes
profissionais atuantes no Estado ou País, e têm por finalidade fiscalizar o
exercício de cada profissão. Esses conselhos fiscalizam o mercado e as
profissões no que diz respeito à sua regulamentação. Em relação à fitoterapia,
cada conselho de classe deve se expressar, informando aos profissionais como
proceder. Para tal eles se baseiam: na interface que cada profissão tem com a
fitoterapia, no reconhecimento que a fitoterapia vem obtendo através de sua
inserção em políticas públicas no sistema único de saúde e nas evidências
científicas de suas finalidades terapêuticas.
Atualmente, ou seja, na data da publicação deste livro, os profissionais
que estão habilitados a prescrever fitoterápicos e plantas medicinais são:
- Médicos: Segundo o artigo 14° do Código de Ética Médica (Resolução
do Conselho Federal de Medicina nº 1.246/88, de 08 de janeiro de 1988), o
médico deve empenhar-se para melhorar as condições de saúde e os padrões
dos serviços médicos e assumir sua parcela de responsabilidade em relação à
saúde pública, à educação sanitária e à legislação referente à saúde1.
De acordo com o mesmo código de ética, é direito do médico:
65
Art. 21 - Indicar o procedimento adequado ao paciente, observadas as
práticas reconhecidamente aceitas e respeitando as normas legais vigentes no
País1.
Considerando que a fitoterapia está inserida em políticas públicas no
sistema único de saúde como a Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares (Portaria nº 971, de 03 de maio de 2006) e o Programa
Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (Decreto nº 5813, de 22 de junho
de 2006), o profissional médico está apto a utilizá-la quando achar conveniente
2,3.
Por outro lado, vale a pena lembrar que os Médicos brasileiros que
prescreverem terapias com o objetivo específico de conter o envelhecimento
(práticas conhecidas como Antiaging) estarão sujeitos às penalidades previstas
em processos ético-profissionais, podendo serem punidos até com a perda do
registro profissional. Resolução nº1.999/12, aprovada em outubro/2012 pelo
plenário do Conselho Federal de Medicina (CFM)
- Cirurgiões dentistas: A lei nº 5081, de 24 de agosto de 1966, do
Conselho Federal de Odontologia, regulamenta o exercício da odontologia 4.
Dessa lei, destacamos:
Art. 6º - Compete ao cirurgião-dentista:
I - praticar todos os atos pertinentes à odontologia, decorrentes de
conhecimentos adquiridos em curso regular ou em cursos de pós-graduação;
II - prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas de uso interno e
externo, indicadas em Odontologia;
(...)
VIII - prescrever e aplicar medicação de urgência no caso de acidentes
graves que comprometam a vida e a saúde do paciente (...).
Considerando que os fitoterápicos e as plantas medicinais são
apresentados em diversas formas farmacêuticas como tinturas, infusões,
decoctos, extratos e outras, o cirurgião dentista está apto a prescrevê-las dentro
da odontologia.
Além disso, em reunião realizada a 25 de setembro de 2008, o Conselho
Federal de Odontologia emitiu a Resolução CFO - nº 82/2008, em que reconhece
e regulamenta o uso pelo cirurgião-dentista das seguintes práticas integrativas e
66
complementares à saúde bucal: acupuntura, fitoterapia, terapia floral, hipnose,
homeopatia e laserterapia.
- Médicos veterinários: Segundo a Lei nº 5.517, de 23 de outubro de 1968,
que dispõe sobre o exercício da profissão de médico-veterinário e cria os
Conselhos Federal e Regional de Medicina Veterinária, capítulo II, artigo 5º:
É da competência privativa do médico veterinário o exercício das
seguintes atividades e funções a cargo da União, dos Estados, dos Municípios,
dos Territórios Federais, entidades autárquicas, paraestatais e de economia
mista e particulares:
a. A prática da clínica em todas as suas modalidades;
(...)
O Artigo 6º desta mesma lei diz:
Art. 6º -Constitui, ainda, competência do médico veterinário o exercício de
atividades ou funções públicas e particulares, relacionadas com:
(...)
... e) a responsabilidade pelas fórmulas e preparação de rações para
animais e a sua fiscalização8.
- Enfermeiros: Embora os enfermeiros pudessem prescrever apenas
mediante a um protocolo médico o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN),
atento à utilização de ervas medicinais na cultura popular e reconhecendo que
os enfermeiros precisam esclarecer e educar a clientela para o uso correto da
fitoterapia, emitiu o Parecer Informativo 004/95, em que reconhece o caráter
holístico da formação do enfermeiro e os aspectos ético-legais da utilização das
práticas alternativas no cuidado ao cliente. Em 1997, o COFEN, por meio da
Resolução 197, estabeleceu e reconheceu as terapias alternativas, entre elas a
fitoterapia, como especialidades e ou qualificações do enfermeiro 9.
Contudo em junho de 2014 o enfermeiro foi surpreendido pelo Tribunal
Regional Federal (TRF) da 1ª Região (Brasília) que anulou a Resolução
272/2002 do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), que possibilitava ao
enfermeiro diagnosticar doenças, prescrever medicação e solicitar exames com
autonomia no âmbito dos programas ou rotinas aprovadas em instituições de
saúde.
67
Ainda fica valendo um exemplo brilhante da atuação do enfermeiro na
assistência do Programa Municipal de Fitoterapia da Secretaria Municipal de
Saúde em Campinas (Portaria nº 07, de 19 de novembro de 2004.), sobre a
Prescrição e Aplicação de Fitoterápicos por enfermeiros capacitados que será
realizada conforme definição em memento terapêutico da Secretaria Municipal
da Saúde para aqueles descritos como tópicos, bem como para as infusões de
camomila (Camomila recutita) e Malva (Malva sylvestris).
- Farmacêuticos: Na prática da fitoterapia o farmacêutico é o elo entre o
popular e o científico. A assistência farmacêutica humaniza e amplia relação
entre profissionais prescritores legalmente habilitados e o paciente. É o amigo
de plantão com as portas abertas, que com dedicação, compromisso,
conhecimento e responsabilidade transforma sua farmácia em um
estabelecimento de saúde e não um simples comércio.
Hoje além do farmacêutico trabalhar na farmácia que é uma unidade de
prestação de serviços assistência farmacêutica, manipulação e/ou dispensação
de medicamentos magistrais, oficinais, farmacopeicos ou industrializados,
cosméticos, insumos farmacêuticos, produtos farmacêuticos e correlatos. (Lei Nº
13.021, de 8 de agosto de 2014), o Farmacêutico pode trabalhar com insumos e
produtos fitoterápicos que serão utilizados na:
- Estética -Resolução CFF Nº 573 de 22 de Maio de 2013 . Dispõe sobre
as atribuições do farmacêutico no exercício da saúde estética e da
responsabilidade técnica por estabelecimentos que executam atividades afins.
- Acupuntura - Resolução CFF nº 516 de 26 de novembro de 2009.
- Veterinária- manipulação de formulas fito veterinárias.
- Esporte - Analise de fitoterápicos em Doping esportivo, além de manipulação e
produção de produtos de uso interno e externo e Fitofertilizantes.
68
paciente, nas melhores evidências científicas, em princípios éticos e em
conformidade com as políticas de saúde vigentes. O ato da prescrição
farmacêutica poderá ocorrer em diferentes estabelecimentos farmacêuticos,
consultórios, serviços e níveis de atenção à saúde, desde que respeitado o
princípio da confidencialidade e a privacidade do paciente no atendimento. O
farmacêutico poderá realizar a prescrição de medicamentos e outros produtos
com finalidade terapêutica, cuja dispensação não exija prescrição médica,
incluindo medicamentos industrializados e preparações magistrais - alopáticos
ou dinamizados -, plantas medicinais, drogas vegetais e outras categorias ou
relações de medicamentos que venham a ser aprovadas pelo órgão sanitário
federal para prescrição do farmacêutico. O exercício deste ato deverá estar
fundamentado em conhecimentos e habilidades clínicas que abranjam boas
práticas de prescrição, fisiopatologia, semiologia, comunicação interpessoal,
farmacologia clínica e terapêutica.
O grande segredo das plantas medicinais e fitoterápicos são os
profissionais que trabalham em equipe multidisciplinar todos em conjunto
visando à promoção, proteção e recuperação da saúde, e à prevenção de
doenças e de outros problemas de saúde
Como o farmacêutico pode ajudar todos os outros profissionais de saúde?
- Encaminhar ao farmacêutico por escrito através da prescrição ou bloco
de recomendação os produtos naturais, os fitoterápicos, cosméticos, Produtos
da Medicina Tradicional Chinesa (RDC Nº 21, de 25 de Abril de 2014 - ANVISA)
entre outros, para ser orientado o Uso Seguro e Racional, nomenclatura botânica
e popular, parte utilizada ,forma de utilização ,posologia e modo de usar, contra
indicações, reações adversas, interação, forma farmacêutica, frequência de
administração , duração do tratamento, dosagem, instruções adicionais, quando
necessário ao Cliente ou Paciente.
A Resolução CFF nº 44, de 17 de agosto de 2009, que dispõe sobre boas
práticas farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da
dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços
farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências, autoriza que
o farmacêutico, após ter realizado um serviço de atenção farmacêutica, entregue
ao cliente a Declaração de Serviço Farmacêutico.
69
A declaração de serviço farmacêutico é muito importante para registrar o
serviço de atenção farmacêutica e pode ser muito útil por diversos motivos.
Pode, por exemplo, funcionar como um histórico do paciente, que muitas vezes
está passando por mais de um médico ou profissional da saúde. Pode também
ser um difusor de informações sobre fitoterápicos e reação adversa a
medicamentos fitoterápicos (RAMF), produtos tradicionais fitoterápicos e
proporcionar educação permanente para assegurar o uso racional de
fitoterápicos. Isso traz mais segurança para a farmácia e para o farmacêutico.
http://www.ecrescer.com.br/tag/fitoterapia-das-ervas/
70
No site da ANVISA há registros de que as farmácias de manipulação têm
permissão para manipular medicamentos e, entre eles, os fitoterápicos,
lembrando que os produtos dessas farmácias não são registrados na ANVISA.
A Agência reforça que “um fitoterápico pode ser manipulado se for prescrito em
uma receita ou se sua fórmula constar na Farmacopéia Brasileira, no Formulário
Nacional, Formulário de Fitoterápicos ou em obras equivalentes”.
Diante dessa resposta, entende-se que os fitoterápicos que constarem na
Farmacopéia Brasileira, Formulário Nacional, Formulário de Fitoterápicos ou em
obras equivalentes, ou ainda outro documento considerado oficial pela ANVISA,
podem ser manipulados pela farmácia de manipulação, sem a necessidade da
prescrição de um profissional legalmente habilitado.
O farmacêutico poderá prescrever medicamentos cuja dispensação exija
prescrição médica, desde que condicionado à existência de diagnóstico prévio e
apenas quando estiver previsto em programas, protocolos, diretrizes ou normas
técnicas, aprovados para uso no âmbito de instituições de saúde ou quando da
formalização de acordos de colaboração com outros prescritores ou instituições
de saúde.
Para o exercício deste ato será exigido, pelo Conselho Regional de
Farmácia de sua jurisdição, o reconhecimento de título de especialista ou de
especialista profissional farmacêutico na área clínica, com comprovação de
formação que inclua conhecimentos e habilidades em boas práticas de
prescrição, fisiopatologia, semiologia, comunicação interpessoal, farmacologia
clínica e terapêutica.
É vedado ao farmacêutico modificar a prescrição de medicamentos do
paciente, emitida por outro prescritor, salvo quando previsto em acordo de
colaboração, sendo que, neste caso, a modificação, acompanhada da
justificativa correspondente, deverá ser comunicada ao outro prescritor.
O processo de prescrição farmacêutica é constituído das seguintes
etapas:
I - identificação das necessidades do paciente relacionadas à saúde;
II - definição do objetivo terapêutico;
71
III - seleção da terapia ou intervenções relativas ao cuidado à saúde, com
base em sua segurança, eficácia, custo e conveniência, dentro do plano de
cuidado;
IV - redação da prescrição;
V - orientação ao paciente;
VI - avaliação dos resultados;
VII - documentação do processo de prescrição.
No ato da prescrição, o farmacêutico deverá adotar medidas que
contribuam para a promoção da segurança do paciente, entre as quais se
destacam:
I - basear suas ações nas melhores evidências científicas;
II - tomar decisões de forma compartilhada e centrada no paciente;
III - considerar a existência de outras condições clínicas, o uso de outros
medicamentos, os hábitos de vida e o contexto de cuidado no entorno do
paciente;
IV - estar atento aos aspectos legais e éticos relativos aos documentos
que serão entregues ao paciente;
V - comunicar adequadamente ao paciente, seu responsável ou cuidador,
as suas decisões e recomendações, de modo que estes as compreendam de
forma completa;
VI - adotar medidas para que os resultados em saúde do paciente,
decorrentes da prescrição farmacêutica, sejam acompanhados e avaliados.
A prescrição farmacêutica deverá ser redigida em vernáculo, por extenso,
de modo legível, observados a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas
oficiais, sem emendas ou rasuras, devendo conter os seguintes componentes
mínimos:
I - identificação do estabelecimento farmacêutico ou do serviço de saúde
ao qual o farmacêutico está vinculado;
II - nome completo e contato do paciente;
III - descrição da terapia farmacológica, quando houver, incluindo as
seguintes informações:
a) nome do medicamento ou formulação, concentração/dinamização,
forma farmacêutica e via de administração;
72
b) dose, frequência de administração do medicamento e duração do
tratamento;
c) instruções adicionais, quando necessário.
IV - descrição da terapia não farmacológica ou de outra intervenção
relativa ao cuidado do paciente, quando houver;
V - nome completo do farmacêutico, assinatura e número de registro no
Conselho Regional de Farmácia; VI - local e data da prescrição.
A prescrição de medicamentos, no âmbito do Sistema Único de Saúde
(SUS), estará necessariamente em conformidade com a Denominação Comum
Brasileira (DCB) ou, em sua falta, com a Denominação Comum Internacional
(DCI).
A prescrição de medicamentos, no âmbito privado, estará
preferentemente em conformidade com a DCB ou, em sua falta, com a DCI.
É vedado ao farmacêutico prescrever sem a sua identificação ou a do
paciente, de forma secreta, codificada, abreviada, ilegível ou assinar folhas de
receituários em branco.
Será garantido o sigilo dos dados e informações do paciente, obtidos em
decorrência da prescrição farmacêutica, sendo vedada a sua utilização para
qualquer finalidade que não seja de interesse sanitário ou de fiscalização do
exercício profissional.
No ato da prescrição, o farmacêutico deverá orientar suas ações de
maneira ética, sempre observando o benefício e o interesse do paciente,
mantendo autonomia profissional e científica em relação às empresas,
instituições e pessoas físicas que tenham interesse comercial ou possam obter
vantagens com a prescrição farmacêutica.
É vedado o uso da prescrição farmacêutica como meio de propaganda e
publicidade de qualquer natureza. (Resolução CFF Nº 586 de 29/08/2013)
- Nutricionistas: A Resolução nº 525 do Conselho Federal de Nutrição, de
Maio de 2013, revogou a Resolução nº 402 do Conselho Federal de Nutrição, de
30 de julho de 2007, que regulamentava a prescrição fitoterápica pelo
nutricionista de plantas in natura frescas, ou como droga vegetal nas suas
diferentes formas farmacêuticas e dá outras providências15.
73
Desta forma, o nutricionista tem em mãos a oportunidade, tanto da
prescrição de 2 a 4 gramas diárias de alho (Allium sativum) fresco na dieta do
paciente hiperlipidêmico e hipertenso, como também prescrever o alho nas suas
diversas formas farmacêuticas como tintura, extrato seco e óleo, de acordo com
a necessidade e adequação ao caso. A fitoterapia pode ser utilizada na terapia
nutricional como estratégia complementar à prescrição dietética elaborada,
desde que os fitoterápicos prescritos tenham indicações de uso relacionadas
com o campo de atuação do profissional nutricionista, ou seja, uso via oral, além
de ter embasamento em estudos científicos ou em uso tradicional reconhecido
da planta medicinal. Dessa maneira ficam não disponíveis as formulações
tópicas e inaladas. Um exemplo é o Confrei (Symphytum officinale) que não deve
ser prescrito pela nutricionista, pois seu uso é exclusivamente tópico5. Uma outra
Planta Medicinal que é o eucalipto, não pode ser prescrita através da inalação,
porém pode ser prescrita de uso oral.
Plantas Medicinais e Drogas Vegetais preparadas unicamente por
decocção, maceração ou infusão conforme indicação são atribuição do
nutricionista sem especialização. Para a prescrição de fitoterápicos e
preparações magistrais sobre forma de capsulas, drágeas, pastilhas, xaropes,
sprays ou qualquer outra forma farmacêutica como extrato, tintura, alcoolatura
ou óleo, como medicamento fitoterápicos comerciais ficou a atribuição exclusiva
ao nutricionista portador do titulo de especialista ou certificado de pós-
graduação lato sensu nessas áreas.
O artigo 5ª dessa resolução diz que a prescrição fitoterápica realizada pelo
nutricionista deverá conter obrigatoriamente:
I - nomenclatura botânica, sendo opcional o nome popular;
II - parte utilizada;
III - forma de utilização e modo de preparo;
IV – posologia e modo de usar;
V – tempo de uso;
Existem, porém, algumas restrições em relação à prescrição de
fitoterápicos por nutricionistas. Esses profissionais não podem prescrever
aqueles produtos cuja legislação vigente exija prescrição médica, segundo o
Artigo 6º dessa resolução.
74
A RDC nº 10/10 ANVISA traz em seu Anexo I uma lista com drogas
vegetais para uso interno, para uso externo e de uso inalatório, com a respectiva
alegação de propriedade além de posologia segura e modo de usar de cada
espécie. No caso do profissional nutricionista, é permitido apenas a prescrição
das drogas vegetais para uso interno, como previsto em legislação. Estas
informações são excelentes ferramentas e podem ser aproveitadas pelo
profissional na elaboração de sua receita. Segue abaixo o Anexo I desta RDC,
traz também medidas usuais de referência para a preparação da droga vegetal
em forma de infusão, decocção ou maceração. Estas medidas também podem
ser aproveitadas pelo nutricionista na orientação de seu paciente. O profissional
pode especificar em sua receita a quantidade em gramas de planta medicinal a
ser utilizada na preparação ou então a quantidade em mililitros da preparação a
ser ingerida. São elas:
I – colher das de sopa: 15 ml / 3 g;
II – colher de sobremesa: 10 ml / 2 g;
III – colher das de chá: 5 ml / 1 g;
IV – colher das de café: 2 ml / 0,5 g;
V – xícara das de chá ou copo: 150 ml;
VI – xícara das de café: 50 ml;
VII – cálice: 30 ml17.
75
f) Termalismo / Crenoterapia / Balneoterapia
g) Hipnose18.
O Artigo 3º destaca que o Fisioterapeuta deverá comprovar perante o
COFFITO a certificação de conhecimento das práticas integrativas e
complementares. Será habilitado nos termos desta resolução o Fisioterapeuta
que apresentar títulos que comprovem o domínio das Práticas Integrativas de
Saúde objeto desta resolução. Os títulos a que alude este artigo deverão ter
como origem:
· a) Instituições de Ensino Superior;
· b) Instituições especialmente credenciadas pelo MEC;
· c) Entidades Nacionais da Fisioterapia intimamente relacionadas ás
práticas autorizadas por esta resolução18.
Parágrafo Único: Os cursos concedentes dos títulos de que trata este
artigo, deverão observar uma carga horária mínima, devidamente determinada
pelo COFFITO que consultará as entidades associativas da fisioterapia de
âmbito nacional que sejam intimamente relacionadas ás práticas autorizadas por
esta resolução, por meio dos seus respectivos Departamentos18.
76
graves, os de comunicação compulsória (Dengue, hepatite virais, Síndrome da
Paralisia Flácida Aguda, Acidente de trabalho) aos serviços públicos de saúde.
O Grande sucesso do Biomédico acupunturista que trabalha com plantas
medicinais, aplicação de emplastros vegetais , fitoterapia chinesa, Dietoterapia
clínico- energética e prescrição de fitoterápicos na estética é poder encaminhar
ao farmacêutico seus pacientes para ser orientado o Uso Seguro e Racional de
Plantas Medicinais e Fitoterápicos de uso interno e externo, nomenclatura
botânica e popular, parte utilizada ,forma de utilização ,posologia e modo de
usar, contra indicações, reações adversas, interação, forma farmacêutica,
frequência de administração , duração do tratamento, dosagem, instruções
adicionais.
http://www.boavontade.com/pt/saude/conheca-fitoterapia-ciencia-que-estuda-plantas-medicinais-0
78
Reações Adversas
Fitoterapia x Fitoterápico
INDICAÇAO
79
Neste método as plantas são utilizadas de todas as formas caseiras
conhecidas como chás, compressas, cataplasmas, unguento, lavagens,
inalações e banhos.
Fitoterapia é considerada uma especialidade médica, que é tratada na
área da medicina alopática, ao contrário da homeopatia e da acupuntura, que
são terapias alternativas. Porém, hoje já é vista não só como alternativa, mas
sim uma ferramenta que serve como complemento para a promoção da saúde.
Por trabalhar de forma natural, a Fitoterapia serve para complementar
tratamentos de saúde e na prevenção de doenças crônicas ou agudas.
Cada planta possui vários constituintes químicos e podem produzir alguns
efeitos no nosso organismo.
Vários compostos possuem efeitos similares e a associação destes
compostos aumentam esses efeitos. A isso denominamos efeito sinérgico dos
medicamentos. Por exemplo, no efeito analgésico da Croton urucurana, planta
popularmente utilizada no tratamento da dor e inflamação, foram isolados em
laboratório catequinas e galocatequinas do extrato desta planta, as quais
exercem efeito analgésico em camundongos. Porém, isoladamente, foram muito
menos potentes do que a sua totalidade de frações.
O efeito analgésico de C. urucurana se deve a uma associação de vários
fitoconstituintes, incluindo campesterol, stigmasterol, β-sitosterol, ácido acetil-
aleuritólico, catequina, galocatequina e glicosídeo do β-sitosterol. Os compostos
isolados, apesar de se encontrarem em concentrações baixas, atuam em
sinergismo, provavelmente através do mesmo mecanismo de ação ou por
mecanismos diferentes. Outro fitoterápico, Ginkgo biloba, tem cerca de 20
substâncias ativas que respondem juntas pelo efeito terapêutico, sem a
totalidade simultânea das quais, o mesmo efeito não se alcança na plenitude.
Outra vantagem é a associação de mecanismos por compostos agindo
em alvos moleculares diferentes, por exemplo a Serenoa repens no tratamento
da hiperplasia benigna de próstata. Este fitoterápico apresenta compostos que
agem inibindo a atividade da 5α-redutase, impedindo a formação da
Diidrotestosterona. Este fitoterápico apresenta também compostos que agem
possivelmente inibindo a ciclooxigenase ou lipoxigenase, reduzindo o processo
inflamatório. Além de compostos que agem como antagonistas de receptores na
80
suprarrenal e bloqueadores de cálcio que explicariam seu efeito benéfico sobre
o trato urinário permitindo uma micção mais livre.
Considerando que os compostos ativos se apresentam em concentrações
reduzidas nas plantas, são muito menores os riscos de efeitos secundários não
desejáveis (a depender da planta).
BENEFÍCIOS DA FITOTERAPIA
81
COMO FAZER USO DA FITOTERAPIA
FITOTERAPIA É ALOPATIA?
O QUE É ALOPATIA
82
A alopatia também pode representar a medicina moderna, medicina
ocidental, medicina baseada em evidências e biomedicina. Todas elas utilizam
meios industrializados de processamento.
PLANTA MEDICINAL
83
É aquela comprovadamente capaz de curar doenças ou aliviar sintomas
e que soma longa tradição de uso como medicamento em uma população ou
comunidade. De acordo com a legislação brasileira (Lei 5991/73), plantas
medicinais podem ser vendidas apenas em farmácias ou herbanários. Nesses
locais, devem estar corretamente embaladas e acompanhadas da classificação
botânica (nome científico) no rótulo. A embalagem de uma planta medicinal não
pode apresentar indicações para uso terapêutico.
FITOTERÁPICO
84
farmácias e herbanários. O produto final não é industrializado.
Podem ser considerados plantas medicinais, folhas secas de plantas usadas
para fazer chás, florais, própolis e homeopáticos.
85
A homeopatia e a fitoterapia possuem metodologias alternativas oriundas
pela busca do tratamento de várias doenças de forma natural, sendo assim, não
utilizam materiais industrializados. Porém, estas duas terapias medicinais
possuem diferenças.
A fitoterapia só utiliza plantas, enquanto a homeopatia utiliza elementos
de origem mineral ou animal. Porém a diferença não se limita somente a isso,
visto que a forma como é alcançado o diagnóstico do paciente é muito distinta
entre as duas terapias alternativas.
HOMEOPATIA
FITOTERAPIA
86
CUIDADOS
Por mais natural que seja, é muito importante termos certos cuidados com
remédios naturais.
Mesmo na fitoterapia, há algumas contra indicações, bem como efeitos
colaterais. Portanto, é de extrema importância evitar a automedicação e seguir
a risca as informações de dosagem e suas formas de uso.
Ao se consultar com um fitoterapeuta, é fundamental relatar ao
profissional, qualquer espécie de medicamento que esteja tomando a fim de
evitar que a fitoterapia interfira na ação do medicamento ou até gerando outros
efeitos.
Procurar sempre seu médico. Não podemos ter em mente que “tudo que
é natural não faça mal”. Não é recomendável a utilização de chás de plantas
pouco estudadas ou desconhecidas. Devemos ter cautela de consumir plantas
com origem conhecidas, contendo rótulo (com local de produção, data de
validade, nome científico), ou aquelas sabidamente de grande segurança de uso.
Devemos lembrar que os fitomedicamentos podem apresentar interações
medicamentosas com outras medicações em uso pelos pacientes. A Matricaria
recutita (Camomila) interage com anticoagulantes, como por exemplo a
varfarina, aumentando o risco de sangramentos. Barbitúricos (fenobarbital) e
outros sedativos podem ter seu efeito potencializado com a ação depressora do
sistema nervoso central deste mesmo fitomedicamento. Efeitos adversos como
alterações na pressão arterial, problemas neurológicos, hepáticos e renais
podem levar a internações hospitalares e até mesmo a morte, dependendo do
medicamento e da dose usada. Como qualquer remédio, o mau uso de
fitoterápicos pode ocasionar problemas à saúde. Deve-se procurar um médico
para diagnóstico e prescrições corretas e necessárias.
Os cuidados são os mesmos destinados aos outros medicamentos:
Buscar informações com os profissionais de saúde;
Informar ao seu médico qualquer reação desagradável que
aconteça enquanto estiver usando plantas medicinais ou
fitoterápicos;
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Observar cuidados especiais com gestantes, lactantes, crianças e
idosos;
Informar ao seu médico se está utilizando plantas medicinais ou
fitoterápicos, principalmente antes de cirurgias;
Adquirir fitoterápicos apenas em farmácias e drogarias autorizadas
pela Vigilância Sanitária;
Seguir as orientações da bula e rotulagem;
Observar a data de validade – Nunca tomar medicamentos
vencidos;
Seguir corretamente os cuidados de armazenamento;
Ter cuidado ao associar medicamentos, o que pode promover a
diminuição dos efeitos ou provocar reações indesejadas.
Desconfiar de produtos que prometem curas milagrosas.
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PLANTAS MEDICINAIS UTILIZADAS NA FITOTERAPIA
Para cada problema de saúde há um tipo de planta medicinal que pode ser usada
como forma de prevenção ou tratamento, mas há benefícios estéticos que
também podem ser favorecidos pela fitoterapia como, chá de alfavaca, ou, chá
alecrim, para a calvície, e chá verde para perder barriga.
A palavra fitoterapia é derivada do grego phitos, que significa plantas, e
terapia, que quer dizer tratamento. A fitoterapia é o recurso de prevenção e
tratamento de doenças através das plantas medicinais, e a forma mais antiga e
fundamental de medicina da Terra.
Com o objetivo de estimular as defesas naturais do organismo, essa área
é notoriamente empregada nas culturas indígena e africana. Nos monastérios,
na era medieval, os religiosos dedicavam-se ao seu estudo e aplicações clínicas.
Nesse mesmo período, os bruxos também assumiram importante papel
no tratamento de feridas, associando-o às plantas medicinais.
Os fitoterápicos podem advir de substâncias in natura, manipuladas ou
industrializadas e tem se tornado cada vez mais populares entre os povos de
todo o mundo. A fitoterapia, apesar de considerada por muitos como uma terapia
alternativa, se enquadra dentro da chamada medicina alopática.
Medicamento fitoterápico é toda preparação farmacêutica (extratos,
tinturas, pomadas e cápsulas) que utiliza como matéria-prima partes de plantas,
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como folhas, caules, raízes, flores e sementes, com conhecido efeito
farmacológico.
O uso adequado de medicamentos fitoterápicos auxilia no combate à
doenças infecciosas, disfunções metabólicas, doenças alérgicas e traumas
diversos, entre outros e deve ser utilizado mediante orientação médica.
Em função da movimentação da indústria e da necessidade de aumentar
a credibilidade da área junto ao sistema de saúde, durante o Seminário de
Diretrizes e Metas - Gestão 2004/2005, foi aprovada a criação da Comissão
Assessora de Fitoterapia. Em dezembro de 2009, em face à maior amplitude das
ações da Comissão, sua denominação foi alterada para Comissão Assessora de
Plantas Medicinais e Fitoterápicos.
Esta comissão tem como objetivos acompanhar e debater aspectos
conceituais, técnicos, legais, as políticas públicas, a importância de uma política
de pesquisa e desenvolvimento, e de capacitação de profissionais para atuar na
produção, manipulação, dispensação e orientação sobre o uso racional de
medicamentos fitoterápicos. A Comissão ainda pretende interagir no âmbito
acadêmico, incentivando pesquisas que subsidiem cientificamente o uso destes
medicamentos, e desenvolvendo campanhas de orientação aos usuários.
CONTRAINDICAÇÕES DA FITOTERAPIA
Apesar das plantas poderem ser usadas de forma natural e caseira pela
fitoterapia, algumas delas possuem elementos que podem fazer mal à saúde de
determinadas pessoas como, mulheres grávidas, hipertensos, ou pessoas
propensas a desenvolver processos alérgicos. Por isso, convém sempre
consultar um médico em caso de dúvidas.
Os chás também podem causar irritação no estômago se tomados
regularmente, sem uma indicação adequada, ou, por mais de 3 vezes ao dia.
Os fitoterápicos, ou plantas medicinais para uso caseiro, são encontrados
em casas especializadas em produtos naturais ou farmácias, mas sem a
indicação no rótulo. Então redobre a atenção sobre o modo de uso para não
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acabar cometendo erros na administração da planta a ser utilizada para o
tratamento.
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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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traquéia de cobais. Farmacologia Clínica Experimental - Hospital Universitário
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