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Fitoterapia – Medicina Natural Alternativa

José Sencini

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Se prepare para um mundo de descobertas a respeito da medicina alternativa e veja sua vida mudar para
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SUMÁRIO

Prólogo (como cheguei aqui ) 01


Sobre Dosagem 02
Métodos de Preparo 03
História da Fitoterapia 04
Considerações sobre os sabores 05
Inicio 06
José Sencini 07

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Prólogo (como cheguei aqui)
Após me formar em farmácia na UNAERP em Ribeirão Preto (SP), fui trabalhar
em uma drogaria em outra cidade, mas rapidamente percebi que não era o que
queria.

Voltando a Ribeirão Preto, consegui um emprego em uma farmácia de


manipulação chamada Oficina de Ervas, onde tive acesso as medicinas
complementares, em especial com a fitoterapia, que logo me cativou e passei a
estudar com empenho.

Assim que entrei nesse novo emprego e descobri o gosto pela medicina
natural, procurei alguma pós graduação para aperfeiçoar-me nessa área, e na
ocasião achei que a acupuntura era uma boa ideia, mesmo não a conhecendo.
Logo me apaixonou pela filosofia e técnica da medicina chinesa.

Em determinado momento, atendendo aos pacientes que chegavam na


farmácia, e depois de esgotar o conhecimento acadêmico sobre fitoterapia,
percebi que faltava alguma informação para escolher com maior precisão os
medicamentos.

Vi, por exemplo, pacientes com o mesmo diagnóstico não responderem da


mesma forma a utilização de uma planta. Não me satisfazendo com a ideia de
“cada organismo reage de uma forma”, o que de certa maneira é verdade, mas
eu enxergava que não era uma questão de aleatoriedade e sim de informações
que estavam faltando.

Na mesma época estava estudando medicina e fitoterapia chinesa quando


percebi que a medicina chinesa oferece certar informações que poderiam ser
uteis para diferenciar as plantas medicinais.

Foi quando percebi que a classificação pela medicina chinesa das plantas
brasileiras não existia, ou se existia, sua qualidade era duvidosa.

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Assim passei a me dedicar a classificar e compreender da melhor maneira
possível, através de pesquisa e observação clínica, quais as funções das
plantas brasileiras e ainda não classificadas pela medicina chinesa, para que
possamos utilizar de forma precisa e segura o grande arsenal terapêutico que
temos em nossa flora.

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Sobre Dosagem
A dosagem é frequentemente fonte de dúvida entre os praticantes. E
apesar de existir dosagens especificas consideradas eficazes e seguras para
cada medicamento, a individualidade na dose é fundamental. Sempre
precisamos avaliar a resposta do paciente para certificarmos que a dosagem
está correta.

Algumas dicas podem ser ditas para facilitar a decisão sobre a dosagem:

O tipo da síndrome: em síndromes de excesso dosagens altas por


curtos períodos são indicadas. Em síndromes de deficiência dosagens
menores por longos períodos são indicadas.

A gravidade da doença: a gravidade da doença pede uma dosagem de


acordo com o grau do sintoma. Por exemplo, uma dor de cabeça leve
por deficiência de sangue pede uma dose menor do que uma dor de
cabeça muito forte por deficiência de sangue.

A constituição do paciente: Um paciente idoso, criança ou acamado


deve ser tratado com doses menores do que pacientes vigorosos.

Características de cada produto: devem ser respeitados os limites de


dose de cada substância. Por exemplo a canela tem uma ação muito
mais evidente do que cebolinha, assim a dosagem diária de canela
nunca vai chegar a dosagem máxima que conseguimos utilizar de
cebolinha.

Sinergia entre substâncias: ao utilizar duas plantas que possuem ações


parecidas, obtemos resultados melhores do que utilizando substancias
isoladas, assim podemos inclusive diminuir sua dosagem. Exemplo, se
utilizarmos 1 grama de gengibre e 1 grama de orégano para a digestão,
estes funcionarão melhor do que se eu utilizar 2 gramas de gengibre
somente.

Resposta ao tratamento: ao fazer um tratamento, devo observar como a


pessoa reage, dessa forma, posso alterar a dosagem para mais caso ela
não apresente melhora satisfatória, ou para menos se ela apresenta
melhora do sintoma mas também sintomas colaterais.

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“Regra geral”
Pacientes com doenças crônicas, utilizar muitos
medicamentos em baixa dosagem.
Pacientes com doenças agudas, utilizar poucos
medicamentos e alta dosagem.

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Métodos de Preparo
Basicamente aqui iremos utilizar dois métodos de preparo.

infusão: consiste em fazer um chá sem ferver a planta. Deve-se


acrescentar água quente sobre a planta em um recipiente e deixar
descansar por 10 minutos, de preferência fechando o recipiente para
que os componentes voláteis não evaporem. Essa técnica se utiliza para
as folhas, flores e partes frágeis da planta como um todo.

Decocção: consiste em fazer um chá fervendo a planta. Deve-se


acrescentar em um recipiente a planta e a água levando ao fogo até
fervura. Após a fervura, deve-se diminuir o fogo para fogo baixo e deixar
fervendo por 10 minutos. Essa técnica se utiliza para as partes rígidas
da planta, como raiz, cerne, casca, semente, galhos, etc.

Em um caso onde será preparado um chá com uma erva rígida e outra
frágil, deve-se ferver a planta rígida antes e depois de pronta, apagar o
fogo e acrescentar a planta frágil. Caso seja utilizado o pó de alguma
planta, não é necessário ferver, mesmo que seja o pó de uma parte
rígida. Somente coloque em água quente ou no final da preparação.
Exemplo: pó de canela é derivado da casca da canela, mas não é
necessário ferve-lo pois ele esta em pó, e dessa forma sua superfície de
contato é ampla, o que possibilita a extração dos componentes sem
passar pela fervura.

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História da Fitoterapia
A história da fitoterapia é tão antiga quanto a história da humanidade, sendo
que ambas estão entrelaçadas tornando impossível separa-las. Não sabemos
ao certo como o uso de plantas medicinais começou a acontecer, sendo que o
registro mais antigo data de sessenta mil anos atrás, muito antes do
desenvolvimento da escrita.

Muito provavelmente os humanos primitivos observaram os animais utilizando


certas plantas medicinais e decidiram testar o uso dessas plantas quando fosse
necessário, começando assim o aprendizado sobre as utilizadas das plantas
medicinais.

Durante os últimos 2500 anos surgiram os livros que consideramos hoje como
pilares da fitoterapia. Tivemos Hipocrates com o Corpus Hipocratium,
Dioscorides com sua Materia Médica, Shen Nong Bem Cao Jing atribuído a
Shen Nong na China, sendo esse a obra máxima da fitoterapia chinesa, obras
do período vedãntico na Índia, além de outros autores como Galeno e
Paracelso.

Hoje a fitoterapia é uma ciência consolidada e bem documentada pela ciência


moderna, sendo a principal fonte de matéria prima para o desenvolvimento de
novos medicamentos.

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Considerações sobre os sabores
O primeiro grande clássico sobre fitoterapia dentro da medicina chinesa é o
Shen Nong Ben Cao Jing, e nele é apresentado de forma simplificada a
utilização de muitas ervas que poderiam ser utilizadas para todos os males.

Mas o grande trunfo é a apresentação dos sabores e a natureza de cada erva,


pois essa informação é essencial para a aplicação clínica. Trabalhos modernos
como este costumam apresentar uma linguagem mais específica e detalhada
para a utilização das ervas, mas essa linguagem não é nada se não for
utilizada junto a esse conceito básico de sabores e natureza que foi
estabelecido primeiramente nesse clássico.

O sabor é uma característica da planta e ao mesmo tempo a maneira com que


ela altera o fluxo de Qi, assim, a utilização correta de cada sabor em uma
patologia é fundamental para a reorganização do Qi do corpo como um todo.
Se exemplificarmos, utilizando um exemplo moderno e detalhado como os
apresentados nessa obra, ao nos apropriarmos de uma expressão como
“controlar o vento interno”, esta pode se referir a diversas maneiras que como
alteramos o fluxo de Qi através dos sabores para gerar esse resultado de
controlar o vento interno.

Se pensarmos que esse vento interno esta relacionado a alguma desarmonia


no fígado, praticamente todos os sabores poderiam ser utilizados para de
alguma forma alterar o fluxo do Qi, mas na pratica, por exemplo se tivermos
uma síndromes de Fogo no Fígado, provavelmente pensaríamos em utilizar
uma planta com sabor amargo para redirecionar o fluxo de Qi para baixo.

Mas se tivermos uma síndrome de Fígado agredindo o Baço, e com sintomas


de vento ascendente, o sabor azedo seria mais indicado, isso porque utilizar o
amargo pode prejudicar ainda mais o baço, o que dificultaria o resultado (não
que este sabor não possa ser utilizado, mas certamente estaria presente em
uma fórmula com outros sabores), enquanto que o azedo teria a função de
restringir o fluxo de Qi do Fígado, o que ajudará no controle do vento
ascendente ao mesmo tempo que auxiliará o Baço em suas funções.

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Da mesma forma que entender o sabor da planta, lhe trará conhecimento sobre
a forma em que ela irá atuar sobre o Qi do corpo, igualmente importante é
entender aonde ela age, pois mesmo plantas que possuam o mesmo sabor,
podem ter funções diferentes e se utilizadas erroneamente somente pensando
no sabor não resolverão o caso.

Por exemplo, se pensarmos no sabor picante, sua presença é muito comum


em determinadas classes de plantas, como as que liberam o exterior, e as que
circulam o Qi e Xue, mas suas utilizações são bem diferentes, a ponto que a
utilização errada de ervas que circulam o Qi em um caso onde exista excesso
proveniente do exterior não resultará em melhora clínica, provavelmente
somente em efeitos indesejáveis ou uma pouca melhora. Igualmente a
utilização errônea de uma erva para liberar o exterior em um padrão onde haja
estagnação de Qi no interior resultará na baixa ou nenhuma eficácia do
tratamento.

Vimos assim, a importância de se conhecer com integridade as substâncias


que utilizamos na pratica clínica, pois pequenos detalhes que podem parecer
menos importantes, são fundamentais para o sucesso terapêutico.

Dessa forma elaboraremos aqui uma descrição para expor em quais classes
medicamentosas e quais ações terapêuticas cada sabor possui, bem como
suas variantes de acordo com a sua natureza térmica.

Sabor Picante: Esse sabor tem a capacidade de espalhar o Qi, ele coloca o Qi
para circular, movimentando-o. Utilizado normalmente para eliminar vento frio,
calor, umidade de acordo com sua natureza; Umidade no Baço e aquecedor
médio; reumatismos; estagnação alimentar; estagnação de Qi nas vísceras;
estase de Xue; mucosidade frio ou umidade; parasitas intestinais; frio no
aquecedor médio e/ou inferior; deficiência de Qi e Yang, mas cuidado nessa
ultima indicação, pois o sabor picante espalha o Qi e o faz circular, e nessas
deficiências, principalmente na de Qi, espalhar o Qi significa que o paciente
pode perder mais Qi, o que agravaria o quadro.

Sabor Doce: Esse sabor desacelera o Qi, faz com que ele flua mais devagar,
suaviza o fluxo. Presente em substancias para tonificar as deficiências de Qi,
Xue, Yin, yang, Jing Ye e Jing; tratar calor interno com secura; calor de verão;
diuréticos; mucosidade quente ou seco; constipação; tranquilizar e estabilizar a
mente e o fluxo de Qi.
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Sabor Amargo: O sabor amargo tem a função de descender o Qi, ele faz o Qi
descer, normalmente atuando em Pulmão, Estômago e Fígado. Utilizado
normalmente para eliminar excesso alimentar; umidade calor; calor toxina;
umidade através da urina; hemostática; emética; anti parasitária; estagnação
do Qi causando perversão do Qi do Fìgado, Pulmão ou Estômago.

Sabor Salgado: Principalmente utilizado nos casos de massas rigidez, pois ele
tem a capacidade de amaciar a rigidez. Utilizado também para esfriar o Xue;
instabilidade mental; controlar o vento do Fígado; calor por deficiência de Yin;
fleuma calor; constipação.

Sabor Azedo: Esse sabor tem ação centrípeta, ou seja, de contrair o Qi para
dentro. Utilizado normalmente para eliminar intoxicações e estagnações
alimentares; parasitas intestinais; vento interno; prolapso dos órgãos; diarreia;
suores excessivos por deficiência de Yin; perda de essência.

Sabor Suave: Utilizado normalmente para umidade patológica, eliminando


através da diurese.

Sabor Adstringente: basicamente ele é igual ao sabor azedo, porém utiliza-se


mais plantas que possuem esta característica para funções como prevenir
perdas de essência; cessar diarreia; estancar sangramentos.

Sabor aromático: Este sabor é como se fosse o sabor picante, porém com
mais força para espalhar e circular o Qi. Assim suas funções comuns são
circula o Xue; desfazer a mucosidade; utilizado externamente incorporado a
produtos de uso externo para penetrar melhor no corpo e canais; desobstruir os
orifícios da mente.

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Allium fistulosum - Cebolinha

Parte utilizada: Bulbo.


Ações e indicações clássicas: Utilizada como sudoríficas em gripes e
resfriados, descongestionante, expectorante de secreções claras, respiração
difícil ou suspirosa, angina, palpitações, dor e plenitude no tórax, tônico
digestivo, dispepsias e inapetências, antisséptica do trato digestivo.

Dose: Como alimento, pode-se colocar em grande quantidade na comida. Para


fazer chá (infusão), deve-se utilizar uma colher de sopa por xícara.

Propriedades: Picante, amargo, morna. Atua nos canais do coração, pulmão,


estômago e intestino grosso.

Medicina chinesa: Planta já catalogada pela medicina chinesa.

Amorna o Aquecedor superior e promove a circulação de Qi – Utilizada


para estagnações de Qi ou sangue nesses aquecedores, principalmente
causada por frio, com sintomas como dor e plenitude torácica,
palpitações, respiração difícil e superficial e suspiros.

Amorna o Aquecedor superior e transforma o fleuma frio – Utilizada


nesses casos que apresente sintomas característicos como plenitude
torácica, dispneia, tosse com expectoração clara, sibilos, língua com
saburra úmida, clara e pegajosa.

Amorna o aquecedor médio e resolve a umidade fria – Utilizada em


padrões de diarreia por frio umidade no estomago e intestinos,
apresentando-se aquosa, com peso no abdomen, náuseas, tenesmo e
vômitos.

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Contra indicações energéticas: Contra indicada em casos de estagnação por
calor, pois a erva é amornante e irá ressecar ainda mais os fluidos corpóreos e
o sangue, agravando o quadro. Usar com cuidado em casos de deficiência de
Qi, pois a erva circula o QI e o dispersa, podendo diminuir ainda mais a
presença do Qi, nesses casos (se for necessário) utilize em doses baixas e
associada a algum tônico de Qi.

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Allium sativum – Alho

Parte utilizada: Bulbo.


Ações e indicações clássicas: Expectorante, fluidificante de secreções
respiratórias, antisséptica pulmonar, tosses por resfriado, bronquites crônicas,
micoses pulmonares, gripes e resfriados, antisséptico digestivo, vermífuga
geral, diarreia crônicas ou agudas, diarreia sanguinolenta, apendicite,
hipotensor, vasodilatador, hipolipemiante, anti-agregante plaquetário,
bradicardizante, anti-ateromatoso, micoses cutâneas em uso local, suposto
efeito afrodisíaco nos homens, hipoglicemiante, anti-inflamatório de
reumatismos e torções musculares, antioxidante, imunoestimulante, antitumoral
e antitóxico para diversas substâncias.

Interações: Aumenta o efeito dos anticoagulantes.

Efeitos colaterais: Em altas doses pode provocar irritação gástrica, hemólise e


pacientes que irão fazer cirurgia, pois aumenta o risco de hemorragia. No uso
externo irritação local, erupções e fotossensibilidade.

Dose: Na medicina chinesa a dose varia entre 6 e 15 gramas em decocção.

Propriedades: Picante, amornante. Atua nos canais do baço, intestino grosso,


pulmão e estômago.

Medicina chinesa: Planta já catalogada pela medicina chinesa.

Elimina parasitas das vísceras – Utilizado para qualquer caso de


parasitose intestinal.

Elimina o frio por sudorificação – Utilizado em ataques por vento frio


proveniente do exterior apresentando febre baixa, calafrios, cefaleia,
coriza nasal, secreção clara e abundante.
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Elimina toxinas calor dos intestinos – Utilizado em diarreias e disenterias
por calor toxina apresentando febre alta, taquicardia, fezes com pus e
sangue. Associar a ervas refrescantes para neutralizar o efeito
amornante desta planta.

Reforça o baço e trata a síndrome de consumo do Qi essencial –


Utilizado para pacientes que estão consumindo energia da essência
apresentando fraqueza geral, emagrecimento, inapetência.

Contra indicações energéticas: Utilizar com cuidado em casos de


deficienciade yin com calor Xu, pois suas propriedades picantes e amornantes
podem exaurir ainda mais o yin e aumentar calor falso, nesses casos se não
houver escolha associe a ervas refrescantes que retirem o calor por deficiência
e diminua a dose.

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Avena sativa – Aveia

Parte utilizada: Semente.


Composição química: Trigonelina, gramina, avenina, avenacosídeo, amido,
ácido silicílico, vitaminas (B1, B2, B6, K, E, pró vitamina A), minerais (Fe, Mn,
Zi, Si) entre outras substâncias.

Ações e indicações clássicas: Neurotônico, estimulante neuromuscular,


astenia mental, insônia, diarreia e infecções intestinais, hemorroidas, tosses,
bronquites, auxiliar no vício do tabaco e outras drogas, reumatismo, utilizada
externamente para diversas finalidades na pele como hidratante, gota,
palpitações nervosas, regulador da pressão arterial, auxiliar para diminuir níveis
de triglicérides e colesterol, convalescenças, desnutrição, anemia, debilidade
geral após doenças agudas ou crônicas, desintoxicante geral e suplemento
alimentar.

Efeitos colaterais: Doses excessivas podem causar cefaleia.

Dose: Por ser considerada um alimento a dose diária pode ser bem alta. A
dose terapêutica varia entre 20 e 50mg/Kg/dia, mas pode-se aumentar
significantemente essa dosagem.

Propriedades: Doce, neutra.

Medicina chinesa: Lembramos que os chineses construíram sua farmacopeia


energética durante milhares de anos, portanto, o resultado apresentado nesta
obra não é definitivo.

Tonifica o Qi e umedece a secura – Utilizada para deficiência de Qi do


corpo todo, mas principalmente quando afeta o Pulmão, Rim e Coração.

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Apesar de não possuir uma capacidade de nutrir o Yin, a aveia umedece
os órgãos, favorecendo dessas deficiências, assim é utilizada para
padrões de deficiência de Yin do rim, inclusive se esta deficiência estiver
atuando sobre outros órgãos, principalmente pulmão e coração.

Nutre o coração e acalma o Shen – Utilizada para tratar padrões de


deficiência de Yin do coração que apresente sintomas como inquietude,
ansiedade, palpitações, esquecimento, depressão, indiferença, insônia e
loquacidade.

Contra indicações energéticas: Utilizar com cuidado em pacientes que


apresentam síndromes de excesso de qualquer origem, ou calor muito
acentuado pois a erva é bem tônica e pode agravar esses quadros.

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Camellia sinensis – Chá verde

Parte utilizada: Folhas e brotos foliáceos.


Ações e indicações clássicas: Estimulante do sistema nervosos central,
tônico geral, enxaquecas, prevenção de acidentes vasculares, diurético suave,
coadjuvante em edemas, coadjuvante no emagrecimento, auxilia na
hipercolesterolemia, prevenção de aterosclerose, ação inotrópica positiva, anti-
agregante plaquetário suave, antidiarreico, coadjuvante em diversas desordens
digestivas, digestivo, aperiente, coadjuvante na asma e bronquite, gengivites,
prevenção de caries, antioxidante importante e supostamente antitumoral,
regulador do sistema imunológico, coadjuvante na AIDS, suposto efeito
radioprotetor e antisséptico.

Interações: O leite pode interferir no efeito antioxidante do chá verde se


tomados juntos ou próximos. Já foi relatado sinergia significativa com a
doxorrubicina para tratar tumores.

Efeitos colaterais: Possui certa quantidade de cafeína, assim deve ser evitado
por pessoas sensíveis a ela. Altas dosagens podem causar irritação da mucosa
digestiva, com fezes amolecidas e irritação gástrica, diminuição da absorção de
ferro e cálcio a longo prazo, arritmias, dispnéia suspirosa, irritabilidade,
inquietude, insônia. Pode ser prudente evitar em pacientes com distúrbios
psicológicos, gastrite ou ulcerá gástrica, hipertensão, insônia e ansiedade.

Dose: A dose comum varia entre 10 e 40mg/kg/dia do pó da planta. Extratos


padronizados costumam ser utilizados em doses menores. Lembramos que
essa dosagem está sujeita a variações conforme o paciente em que for
utilizada. Cada pessoa possui necessidades únicas a qual devem ser
compreendidas antes da administração do fitoterápico.

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Na forma de chá, deve-se usar uma colher de sobremesa para 300mls
de água, e se achar que o sabor amargo está muito forte, pode-se
descartar a água da primeira fervura e ferver novamente com uma água
nova.

Propriedades: Doce, amargo, pouco refrescante.

Medicina chinesa: Planta já catalogada pela medicina chinesa. Porém existem


muitas indicações diferentes para ela. Assim vamos selecionar as que ao
nosso ver, são as mais relevantes.

Alivia estagnação alimentar – Utilizada em padrões de estagnação de


alimentar apresentando sintomas como plenitude e distensão abdominal,
eructações, regurgitação de comida, halitose e saburra espessa na
língua.

Clareia a mente – Utilizado para desanuviar a mente obstruída, utilizado


em casos de calor ascendente com toxinas e de fleuma anuviando a
mente.

Resolve o fleuma – Utilizado para resolver o fleuma no coração (em


casos brandos) e no aquecedor médio que apresenta sintomas como
plenitude abdominal, língua e boca secas sem vontade de beber, vômito
de fluidos aquosos, fezes amolecidas, plenitude torácica, língua inchada
com revestimento pegajoso e pulso profundo e deslizante ou em corda.

Contra indicações energéticas: Não foram encontradas contra indicações


para o uso desta planta.

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Cichorium intybus – Chicória

Parte utilizada: Planta toda.


Ações e indicações clássicas: Laxativa nas obstipações, problemas
hepáticos diversos, cólicas digestivas, flatulência, protetor pancreático, cistites
e outros problemas urinários, hipercolesterolemia, antioxidante, tônico
estomacal, abuso de comidas gordurosas e utilizada como anti-inflamatória do
fígado, vesícula biliar e intestinos.

Dose: Praticamente um alimento, a dosagem pode ser bem alta se comparada


a outros fitoterápicos. Deve-se comer em grandes quantidades se houver
necessidade.

Propriedades: Amarga, salgada e fria.

Medicina chinesa: A planta já foi catalogada pela medicina chinesa. Atua no


canal da vesícula biliar e fígado.

Limpa o fogo do fígado – Utilizada para acalmar a ascensão do fogo do


fígado e esfria-lo, apresentando sintomas como sede, gosto amargo na
boca, hiperemia da conjuntiva, revestimento lingual amarelo e seco com
corpo da língua avermelhado, pulso cheio em corda e irritabilidade.

Limpa calor do estômago – Utilizada principalmente para tratar calor por


deficiência no estômago ou agressão do fogo do fígado no estômago.

Elimina calor umidade da vesícula biliar – Utilizada neste padrão


apresentando sintomas clássicos como gosto amargo na boca,
revestimento lingual pegajoso, espesso e amarelado, que pode ocorrer
unilateralmente, icterícia, erupções genitais com prurido e pulso
deslizante, rápido e em corda.

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Contra indicações energéticas: Utilizar com cuidado em pacientes com muita
umidade ou deficiência de Qi/Yang do baço, pois a erva pode agravar esses
quadros.

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Cinnamomum zeylanicum – Canela do Ceilão

Parte utilizada: Casca do caule.


Ações e indicações clássicas: Estimulante circulatório, aumenta a pressão
em hipotensos, cardiotônica, emenagoga, antiespasmódica nas dismenorréias.
Carminativa, estimulante da secreção de suco gástrico e biliar. Para tosses,
gripes, resfriados, bronquites e asmas. Tônico do sistema nervoso nas
convalescenças e fraquezas, afrodisíaco. Utilizado em otites, micoses,
vulvovaginites, como bactericida.

Efeitos colaterais: Contra indicada na gravidez pois é abortiva. Pode provocar


aumento da frequência cardíaca e respiratória em super dosagens, além de
obstipação. Já foi relato casos de dermatites, glossite e rubor facial.

Dose: Entre 1 e 5 gramas ao dia, do pó da canela. Em pó não é necessário


ferver a água, mas se for em pau, deve-se ferver bem em recipiente fechado.

Propriedades: Doce, picante, quente. Atua nos canais dos rins, baço, fígado e
bexiga.

Medicina chinesa: Planta já catalogada pela medicina chinesa.

Aquece o interior e expulsa o frio – Utilizada em padrões de deficiência


do yang do baço apresentando sintomas como fraqueza geral, frio no
abdômen e/ou membros, digestão lenta, desejo por comidas ou líquidos
quentes e diarreia pastosa. Especialmente indicada em casos em que
existe concomitantemente deficiência do yang dos rins, podendo
apresentar sintomas como lombalgia, hipersônia, impotência e fraqueza
nos joelhos.

Aquece o interior e favorece o Yang – Para padrões de deficiência do


yang dos rins e enfraquecimento do Ming Men, com sintomas como
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impotência masculina, diminuição da libido, infertilidade e corrimento
crônico nas mulheres, polaciúria, frio e fraqueza na lombar e/ou nos
joelhos e edema nos membros inferiores.

Tonifica o Yang dos rins – Utilizada para tratar memória fraca, desanimo,
fadiga, falta de força de vontade, compleição pálida, micção noturna
entre outros sintomas. Também utilizada em casos em que o Qi do rins
não tem firmeza para segurar o Qi do pulmão, o que leva a dispneia,
tosse seca, asma e respiração superficial.

Circula Qi e sangue – Utilizada para padrões de estagnação de sangue


e Qi por frio, com sintomas como dores abdominais e nos hipocôndrios,
cólicas, hepatomegalia, dismenorréia com sangue escuro e coágulos,
língua pálida ou azulada com saburra branca pelo frio.

Mantém o fogo em sua base – Utilizada quando existe a separação do


yin e o yang, devido a deficiência de yin, causando sintomas que
apresentam calor na parte superior do corpo (ruborização fácil, boca
seca, sudorese, nervosismo, inquietude, insônia, faringite crônica) e frio
na parte inferior do corpo (frio nos joelhos e pés, edema nos membros
inferiores, dor lombar, urina clara e abundante ou polaciúria).

Tonifica o QI e sangue – A erva não possui ação tônica direta, mas


serve como auxiliar para tonificar o Qi e o sangue em síndromes de
deficiência de Qi ou de sangue.

Contra indicações energéticas: Contra indicada em casos de excesso de


calor, seja de origem interna ou externa, pois a erva é quente e pode agravar o
quadro. Em casos de deficiência de yin com ou sem sinais de calor, deve-se
utilizar com cuidado, sendo indicada somente na síndrome de separação entre
o yin e o yang, e nesses casos sempre associada a algum tônico de yin. A erva
aquece o interior é portanto é contra indicada durante a gravidez pois pode
aumentar a contração uterina.

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Citrullus vulgaris – Melancia

Parte utilizada: Polpa esverdeada logo abaixo da casca.


Ações e indicações clássicas: Na medicina popular a melancia (polpa
vermelha) possui ação importante como diurética, remineralizante, hidratante,
auxilia a diminuir o ácido úrico. É boa para febres , alcoolismo, hipertensão,
problemas renais em geral, gastrite e como desintoxicante geral. Suas
sementes possuem ação para tratar cistites e como vermífugas. A casca e a
polpa esverdeada e branca é utilizada para tratar erisipela, aplicando
localmente.

Efeitos colaterais: O uso em grandes quantidades pode causar diarreia.

Dose: Na medicina chinesa a dose é de 15 a 20 gramas ao dia.

Propriedades: Doce, refrescante. Atua nos canais do coração, bexiga,


estômago.

Medicina chinesa: A planta já foi catalogada pela medicina chinesa.

Drena calor do verão – Para padrões de calor de verão apresentando


sintomas como febre, sudorese continua, diarreia, oligúria ou anúria,
fadiga intensa, pulso débil. Esse padrão se assemelha muito ao que
conhecemos como insolação ou viroses de verão.

Contra indicações energéticas: Por ter uma natureza muito yin, deve ser
evitada em altas doses ou longos períodos em casos onde não haja calor de
verão, pois pode lesar o Yang do estômago e/ou baço.

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Citrus reticulata – Mexerica

Parte utilizada: Pericarpo do fruto.


Ações e indicações clássicas: Carminativo, digestivo, soluções, eructações,
gosto amargo na boca, plenitude abdominal, regulador do ritmo intestinal,
aperiente, antiemética, expectorante, cardiotônica, antiespasmódica, cefaleia
de origem digestiva, estimulante físico e mental. Possui ação sudorífica em
gripes e resfriados.

Efeitos colaterais: Contra indicada em pacientes que estejam sangrando, seja


por motivo agudo ou crônico.

Dose: Na medicina chinesa a dose diária varia entre 3 e 9 gramas da caca


seca.

Propriedades: Picante, amarga, morna. Atua nos canais do baço, pulmão,


fígado e estômago.

Medicina chinesa: A planta já foi catalogada pela medicina chinesa.

Promove a circulação de Qi no aquecedor médio – utilizada para


estagnações de Qi no aquecedor médio apresentando sintomas como
dor epigástrica, digestão lenta, gosto amargo na boca, Distensão
abdominal, eructos, soluços, borborigmo e ritmo intestinal irregular.
Principalmente se esse estado está associado a deficiência de yang do
baço.

Tonifica o baço e promove o apetite – Utilizada em padrões de


deficiência do Qi do baço apresentando inapetência, lassidão, digestão
lenta, palidez, fezes amolecidas e pulso fraco.

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Transforma a umidade e fleuma no aquecedor médio e superior – Para
padrões de umidade no aquecedor médio apresentando náuseas,
plenitude abdominal, diarreia, ausência de sede, peso no corpo. No
Aquecedor superior é indicada para tratar umidade apresentando
catarro, peso na face, tosse, sudorese contínua, expectoração
abundante e cefaleia com sensação de peso. Também é indicada para
tratar fleuma no aquecedor superior apresentando sintomas como tosse
com expectoração mucóide e purulenta, plenitude torácica, aumento do
volume do tórax, distensão abdominal, dispneia, saburra pegajosa na
língua.

Redireciona o Qi do estômago para baixo – Útil em náuseas, vômitos,


soluços e regurgitações por perversão do Qi do estômago.
Especialmente indicada se a perversão é causada por umidade ou
fleuma no aquecedor médio.

Previne a estagnação – Associada a formulas de difícil assimilação para


evitar acúmulos e facilitar a transformação.

Contra indicações energéticas: Usar com cuidado em pacientes com


presença de calor, devido a sua propriedade amornante.Contra indicada em
pacientes com deficiência de yin ou fluidos, pois a erva é ressecante e
agravará o quadro. Contra indicada em pacientes com deficiência de Qi do
pulmão, pois o sabor picante pode causar dispersão do Qi, agravando a
deficiência de Qi. Contra indicado em sangramentos nasais, pois a erva é
picante e amornante, o que aumentará o calor e circulação de Qi, impedindo
que o sangramento cesse ou mesmo agravando o mesmo.

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Coriandrum sativum – Coentro

Parte utilizada: Folhas.


Ações e indicações clássicas: Dispepsias, fermentações intestinais,
orexígeno, estimulante digestivo, cólicas digestivas, anti-emético, antidiarreico
(principalmente em gastroenterites tóxicas), algumas utilizações empíricas para
cistites e infecções do trato geniturinário, útil em rinites, alergias, urticárias, e
como desintoxicante.

Efeitos colaterais: Doses exageradas podem causar narcolepsia e vertigens.


O óleo essencial concentrado pode causar alergias cutâneas e dermatites. Por
precaução devem-se evitar as doses terapêuticas em grávidas e lactantes.

Dose: A dose comum Vaira entre 10 e 40mg/Kg/dia do pó da planta. Essa


dosagem está sujeita a variações conforme necessidade do paciente e
associações com outras plantas.

Propriedades: Picante, morna. Atua no canal do estômago, pulmão.

Medicina chinesa: Planta já catalogada pela medicina chinesa.

Aquece o Aquecedor médio - Utilizado para tratar a presença de frio no


aquecedor médio que apresenta sintomas como desejo de líquidos
quentes, digestão lenta, dor epigástrica, distensão abdominal, inclusive
se o frio reverteu o fluxo de Qi do estômago causando vômito de fluido
claro e náuseas.

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Aquece o pulmão e elimina frio – Utilizada para padrões de penetração
de vento frio no pulmão apresentando tosse, sibilos, dispneia, e
expectoração clara. Também é útil para síndrome Tae Yang com
predominância de frio que se manifesta por sintomas como aversão ao
frio, sem sudorese, rigidez cervical, espirros e secreção nasal clara e
abundante.

A utilização na síndrome Tae Yang pode explicar seu uso empírico em


problemas urinários, uma vez que essa síndrome pode evoluir e atingir
órgãos (especificamente a bexiga) e causar acúmulo de água. Isso
acontece pois a função da bexiga de transformar o Qi esta prejudicada
pelo frio causando retenção de urina, sede e vômito após a ingestão de
líquidos.

O fruto é tradicionalmente utilizado na medicina chinesa para eliminar


vento frio, fleuma frio e aquecer o estômago.

Contra indicações energéticas: Utilizar com cuidado em pacientes com calor


e/ou vento internos, no caso do calor, especialmente se estiver no estômago e
fígado.

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Cucurbita pepo – Abóbora

Parte utilizada: Sementes.


Ações e indicações clássicas: Vermífugo (principalmente par ascaridíase e
teníase), hipertrofiada próstata, náuseas, vômitos, galactagoga, carminativa,
antiespasmódica e diurética.

Interações: Suposto efeito sinérgico com diuréticos.

Efeitos colaterais: Evitar o uso nas diarreias crônicas, gravidez e lactação.

Dose: Na medicina chinesa a dose diária varia entre 15 e 60 gramas em


decocção.

Propriedades: Doce, neutra. Atua nos canais do fígado, baço e intestino


grosso.

Medicina chinesa: Planta já catalogada pela medicina chinesa.

Expele parasitas das vísceras – Utilizada para tratar parasitose


intestinais de vermes longos.

Circula o Qi e alivia a dor – Utilizada para estagnação do Qi do fígado


e/ou das vísceras apresentando sintomas como gosto amargo na boca,
digestão difícil, plenitude abdominal, borborigmo e constipação.

Regula o baço e o fígado e beneficia o pós parto – Utilizada para


estagnação de Qi e fluidos pós parto que se apresenta com mamas
dolorosas, lactação insuficiente, edema nas mãos, pés e abdômen, e
constipação.

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Contra indicações energéticas: Utilizar com cuidado em pacientes com
deficiência de Qi do baço, pois a erva possui certo efeito drenante e pode
agravar ou causar diarreias.

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Curcuma longa – Cúrcuma

Parte utilizada: Rizomas.


Composição química: Curcuminóides (curcuminas I e III, dicafeilmetano,
dihidrocurcumina, desmetoxicurcumina, caferuilmetano, tumerona), óleos
essenciais (lactona, turmerona, zingiberano, bisabololano, guayano, cineol,
borneol, limonemo, d-sabineno, ácido caprílico, eugenol, curcumenol,
felandreno, curcumenona, linalol, germacrano), saponinas, minerais (Ca, Na, K,
Fe, P), vitamina C, carotenóides, tiamina, riboflavina, niacina, proteínas, lipídios
e amidos.

Ações e indicações clássicas: Anti-inflamatória em artrites reumatoide,


traumas, bursite, tendinites, principalmente durante processos agudos.
Colerética, colagoga, Diminui a acidez estomacal, hepatoprotetora em
hepatites e cirroses.

Útil nas litíases biliares, verminoses, gazes, cólicas intestinais, halitose,


síndrome do intestino irritável.

Outras indicações incluem ação imunoestimulante, antitumoral, anti alérgica,


utilização em doenças autoimunes, tratamento de AIDS, otites, rinites,
bronquites, sinusites, faringites, amigdalites, gengivites, antitrombótica,
hipotensora suave, auxiliar nos dislipidemias, hipoglicemiante, dismenorreia,
leucorreia, emenagoga, tumores ovarianos e uterinos, urticárias, psoríase,
dermatites em geral, queimaduras, fístulas anais, úlceras cutâneas, escaras,
protege contra radiação gama e UV, antimicrobiana, antifúngica, antioxidante e
antiofídica.

Interações: Incompatível com Aconitum carmichaeli e Eugenia caryophyllata.


Interage com anticoagulantes podendo causar sangramentos. Pode diminuir a
ação de imunosupressores.

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Efeitos colaterais: Superdosagens apresentam sintomas neurológicos e
gástricos. Evitar em mulheres tentando engravidar devido a possível ação
anticonceptiva. Contra indicado em obstruções biliares e doenças
hemorrágicas. A planta possui coloração característica e pode manchar a pele
temporariamente no uso externo.

Dose: Na medicina chinesa a dose varia entre 3 e 9 gramas em decocção ao


dia. Tradicionalmente se torra para diminuir a capacidade refrescante nos
casos de estagnação por frio e cozinham no vinho para direcionar e circula o Qi
do fígado.

Propriedades: Picante, amarga, morna. Atua nos canais do fígado, coração e


vesícula biliar.

Medicina chinesa: Planta já catalogada pela medicina chinesa.

Circula o sangue – para padrões de sangue estagnado em diversos


locais. No tórax apresentando dor anginóide, pulso intermitente e
palpitações. No fígado com dor nos hipocôndrios e
hepatoesplenomegalia. No útero apresentando dismenorreia,
amenorreia, massa pélvica e menstruação com coágulos sanguíneos.
Utilizada também externamente para traumas locais.

Circula o Qi do fígado – Utilizada para estagnações do Qi do fígado


apresentando sintomas como irritabilidade, gosto ruim na boca,
ansiedade, revolta, nervosismo, digestão lenta e dor nos hipocôndrios.

Clareia o calor no pericárdio e acama a mente – Para padrões de calor,


vento ou fleuma acometendo o pericárdio e apresentando inquietude,
delírio, convulsões, mania e confusão mental.

Beneficia o fluxo de bílis – Utilizada para aumentar o fluxo de bílis,


sendo auxiliar em presença de umidade e umidade solidificada como no
caso de cálculos biliares.

Contra indicações energéticas: Usar com cuidado em pacientes sem


estagnação de sangue, pois pode provocar sangramentos ou aumenta-los.
Usar com cuidado em pacientes com deficiência de sangue, pois circular o

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sangue com deficiência pode agitar o Qi e gerar sintomas como palpitações,
sangramentos, insônia, inquietude entre outros.

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Cymbopogon citratus - Capim Limão

Parte utilizada: Partes aéreas.


Ações e indicações clássicas: Gripes, resfriados e outras patologias
agravadas pelo frio, tosses com expectoração branca, sibilos, hipnótica leve.
Carminativa, cólicas do trato digestivo, útil contra vômitos e diarreias, favorece
a digestão, estimula a produção de leite, analgésica nas dores de cabeça e
nevralgias, bactericida, sudorífica, anti térmica, fungicida.

Efeitos colaterais: Em super dosagens pode ocorrer ataxias, bradicardia,


sedação excessiva, diarreia. Evitar o uso em úlceras gástricas pois pode
agravar o quadro.

Dose: Varia entre 2 a 6 gramas ao dia. Deve-se fazer chá com as folhas,
utilizando cerca de uma colher de sopa das folhas secas por xícara.

Propriedades: Picante, morna. Atua no Pulmão e Estômago.

Medicina chinesa: Planta já catalogada pela medicina chinesa.

Elimina o frio do exterior por sudorificação – Para padrões de agressão


por vento frio com sintomas como aversão ao frio, calafrios, febre baixa,
saburra branca, cefaleia tensional e expectoração clara.

Aquece o pulmão, resolve o fleuma e redireciona o Qi para baixo –


Auxilia a eliminar fleuma frio do pulmão com tosse, com ou sem
expectoração, mas se tiver essa seria branca, além de respiração difícil
e sibilos.

Amorna o Aquecedor médio – Para casos com aversão a comidas ou


líquidos frios, sem vontade de comer, mal estar gástrico e regurgitação
de liquido aquoso claro.
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Contra indicações energéticas: Não utilizar em tosses com expectoração
amarelada e em quadros com calor no estômago, pois agravará o quadro.

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Dioscorea sp – Inhame
Dioscorea sp – Inhame

Parte utilizada: Tubérculo.


Ações e indicações clássicas: Depurativo, principalmente para problemas de
pele, acne, furúnculos, ácido úrico, inanição. Dores articulares, utilizado para
auxiliar a concepção e para menopausa.

Dose: A dose pode ser bem alta por ser considerado um alimento. Porém a
dose de inhame seco e liofilizado costuma ser de 1,5 a 10 gramas ao dia.

Propriedades: Picante, doce, neutro.

Medicina chinesa: já catalogado pela medicina chinesa

Tonifica o Qi – utilizado como tônico de Qi do Baço, auxiliando em suas


funções, inclusive para formar sangue.

Elimina toxinas – Utilizado para remover toxinas do exterior e do sangue


apresentando sintomas como erupções pustulosas, furunculose, feridas
com halo eritematoso, febre alta, rash cutâneo, fadiga intensa e
taquicárdia

Contra indicações energéticas: Evitar consumir o inhame cru em grandes


quantidades.

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Diospyros kaki – Caqui

Parte utilizada: Cálice do fruto.


Ações e indicações clássicas: Possui ação carminativa e antiemética
importante, além ser útil para soluções, verminoses e caries.

Dose: Na medicina chinesa a dose varia entre 3 e 9 gramas por dia em


decocção do cálice.

Propriedades: Amargo, neutro.

Medicina chinesa: A planta já foi catalogada pela medicina chinesa.

Redireciona o Qi do estômago para baixo – Para padrões de perversão


do Qi do estômago, com náuseas, soluços, vômitos e regurgitação.

Contra indicações energéticas: Contra indicado no caso de afundamento do


Qi do baço, pois a planta é amarga e agravará o quadro.

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Eugenia caryophyllata – Cravo da Índia

Parte utilizada: Flores.


Ações e indicações clássicas: Atividade analgésica e antisséptica local, anti
emético em náuseas e vômitos, tônico digestivo, anti diarreico, colerético,
carminativo, anti parasitário. Muito utilizado em problemas bucais como caries
e processos inflamatórios. Auxiliar nas crises de tosse alérgica e como
expectorante nas bronquites. Possui supostamente ação afrodisíaca,
melhorando a libido e é amplamente utilizado como anti fúngico aplicado
localmente.

Efeitos colaterais: Evitar na gravidez, pois pode causar aborto. Em altas


doses, devido a grande concentração de óleos essências pode irritar a pele ou
as mucosas.

Dose: A dose varia entre 1 e 4 gramas ao dia.

Propriedades: Picante, morna. Atua nos canais do baço, estômago e rins.

Medicina chinesa: A planta já foi catalogada pela medicina chinesa.

Aquece o Aquecedor médio e descende o Qi do estômago – Para


padrões de frio n o aquecedor médio gerando sintomas de perversão do
Qi do estômago como náuseas, vômitos, regurgitação de líquidos claros,
perda de apetite, soluços e língua com saburra branca.

Tonifica o Yang dos rins – Para casos de deficiência de yang dos rins
caracterizado por sintomas como polaciúria (micção frequente com
pouco volume de urina), frio nas mãos e pés, lombalgia, libido diminuído,
impotência nos homens e corrimento crônico e/ou infertilidade nas
mulheres.

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Aquece o centro e reforça o Qi do baço – Quando houver frio no
aquecedor médio com sintomas como diarreia pastosa, borborigmo e
distensão na barriga.

Contra indicações energéticas: Contra indicada em doenças febris e


deficiências de yin, pois a erva é amornante e irá aumentar o calor existente.
Tradicionalmente pela medicina chinesa essa planta é incompatível com a
Curcuma longa, e não devem ser utilizadas juntas.

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Foeniculum vulgare – Funcho

Parte utilizada: Semente.


Ações e indicações clássicas: Possui ação anti espasmódica intestinal
importante, eupéptico, carminativo, aperiente, vermífugo inespecífico. Atua em
cólicas uterinas também, além de aço galactogoga e estrogênica suave. Útil
como expectorante em bronquites , gripes e resfriados. Possui ação ação anti
inflamatória, rubefasciente, anti séptica e anti fúngica importante.

Interações: Aumenta os efeitos do fenobarbital.

Efeitos colaterais: Altas dosagens podem causar irritação local ou nas


mucosas, fotossensibilidade (devendo evitar a exposição ao sol com o produto
sobre a pele), A planta pode diminuir o limiar convulsivo, causar gastrite e
problemas neurológicos como convulsões, alucinações e delírios.

Dose: Varia entre 2 e 9 gramas ao dia. Na medicina chinesa eles optam por
tostar as sementes para direcionar ao canal do fígado ou cozinhar no vinho
para promover o fluxo de Qi nas vísceras.

Propriedades: Picante, morna, doce. Atua nos canais do estômago, fígado e


rins.

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Promove o livre fluxo de Qi nas vísceras – Usada como auxiliar para


quadros de estagnação de Qi do fígado e do aquecedor médio com
sintomas como dor epigástrica, borborigmo, digestão lenta, constipação,
cólicas abdominais e pulso em corda.

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Aquece o interior e elimina o frio – Para padrões de frio no estômago
com sintomas como dor epigástrica, falta de apetite, aversão a comidas
ou bebidas frias, vômitos claros e aquosos, saburra branca na língua. E
para padrões de frio acometendo os intestinos com dor e/ou frio na
região periumbilical, aversão a comidas e bebidas frias, episódios
diarreicos com fezes claras e saburra branca na língua.

Aquece o canal do fígado e circula o Qi – A erva remove estagnação de


frio do canal do fígado com sintomas como varicocele, dor abdominal,
hérnia inguinal ou inguinoescrotal, constipação intestinal, dor e
contração do testículo, e sensação de plenitude nas fossas ilíacas. A
semente da planta conhecida popularmente como erva doce (Pimpinella
anisum) possui as mesmas indicações terapêuticas.

Contra indicações energéticas: Usar com cuidado nas deficiências de yin,


principalmente com sinais de calor ou doenças por calor em excesso seja de
origem interna ou externa, pois a erva é amornante e agravará esses quadros.

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Ilex paraguariensis – Erva Mate

Parte utilizada: Folhas.


Ações e indicações clássicas: Estimulante do sistema nervoso, reduz a
fadiga muscular e mental, diurético, efeito cronotrópico e inotrópico positivo,
alguns autores o consideram discretamente hipotensor, outros hipertensor,
lipolítico, redutor da hipercolesterolemia, glicogenolítico sendo coadjuvante no
emagrecimento, reumatismos, eupéptico, digestivo, efeito supressor de apetite.

Interações: Reduz os efeitos de depressores do sistema nervoso central, pois


é rico em cafeína.

Efeitos colaterais: Pode provocar insônia, ansiedade, palpitação, arritmia,


irritação gástrica, úlcera gástrica, gastrite, anemia se utilizado por longos
períodos e cefaleias vasculares.

Dose: A dose comum varia entre 10 e 40mg/Kg/dia do pó da planta.


Lembramos que essa dosagem está sujeita a variações conforme o paciente
em que for utilizada. Cada pessoa possui necessidades únicas a qual devem
ser compreendidas antes da administração do fitoterápico. Na forma de chá
deve-se utilizar uma colher de sopa por xícara.

Propriedades: Amarga, morna, picante.

Desbloqueia e circula o Qi do fígado – Possui a ação de desbloquear e


circular o Qi do fígado sendo útil para tratar os sintomas clássicos como
suspiros, sensação de distensão do tórax e/ou abdômen, mau humor,
pulso em corda, melancolia, depressão, variações do estado emocional
e sensação de caroço na garganta.

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Alivia a estagnação de alimentos – Desfaz acúmulos de alimentos que
se manifesta por sintomas como halitose, regurgitação de alimentos,
eructações, distensão abdominal, irregularidades intestinais e variações
do apetite com fome intensa ou ausência de fome.

Contra indicações energéticas: Utilizar com cuidado em pacientes com


deficiência de Yin ou sangue, pois a agitação do Qi causada por essa planta
pode gerar vento interno. Utilizar com cuidado em todos os casos de calor
excessivo, principalmente do fígado e estômago.

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Juglans regia – Nogueira

Parte utilizada: Sementes.


Ações e indicações clássicas: Depurativa, antioxidante, tônica, eupéptica,
anemia, raquitismo, anti-inflamatória em artrites, gotas e reumatismos,
cicatrizante, mal de Pott (tuberculose vertebral), queratolítica, lesões de pele
produzidas pelo frio, anticaspa, antiqueda, seborreia, antifúngica, hiperidrose
das mãos e pés, impotência e infertilidade. A casca da semnte tambem tem
utilidade medicinal como depurativa, para reumatismos, queda de cabelo,
vermífuga entre outras.

Efeitos colaterais: O consumo excessivo pode causar diarréia, irritação


dérmica e ocular.

Dose: Por ser considerado um alimento, sua dose varia muito e pode ser
relativamente alta se comparada a outras plantas. Para um tratamento padrão
aconselhamos o consumo de 2 a 10 nozes inteiras ao dia.

Propriedades: Doce, amornante. Atua nos canais do pulmão, rins e intestino


grosso.

Medicina chinesa: Planta já catalogada pela medicina chinesa.

Tonifica os rins, amorna e retém as substâncias vitais – Utilizado para


padrões de incapacidade de reter substâncias vitais devido a deficiência
de Qi ou Yang dos rins, apresentando sintomas como lombalgia, pés
frios, aversão ao frio, poliúria, polaciúria e espermatorréia.

Tonifica o Yang dos rins e retem o Qi na base – Para padrões clássicos


de deficiência de Yang dos rins apresentando sintomas como lombalgia,
tontura, tinido, sensação de frio, urina clara e abundante, língua pálida,
pulso profundo entre outros. Além disso retem o Qi proveniente do
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pulmão na base ajudando nessa síndrome que pode se manifestar por
sintomas como respiração curta, lombalgia, urina clara, dificuldade para
respirar, asma entre outros.

Descende o Qi turbido e lubrifica os intestinos – Utilizado para


constipações por deficiência de Qi comumente utilizado em pacientes
fracos ou debilitados com fezes pouco ressecadas, respiração curta e
pulso débil.

Resolve a umidade do exterior – Utilizada externamente para lesões na


pele causadas por umidade ou vento umidade.

Descende o Qi e elimina cálculos – Utilizada tradicionalmente como


coadjuvante para eliminar cálculos urinários.

Contra indicações energéticas: Contra indicada para casos de asma por


fleuma ou calor e deficiência de Yin, pois a erva é amornante e irá agravar
esses quadros. Utilizar com cuidado em casos de diarréia por deficiência ou frio
no baço, pois apesar da planta ser amornante, ela descende o Qi e lubrifica os
intestinos, o que poderá causar diarréia nos pacientes.

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Linum usitatissimum – Linhaça

Parte utilizada: Sementes e óleo concentrado das sementes.


Ações e indicações clássicas: As sementes são fontes de mucilagens útil em
enterites, síndrome do cólon irritável e diverticulite. O óleo contido na semente
pode auxiliar em obstipações e abuso de purgantes, auxilia na
hipercolesterolemia e aterosclerose, é coadjuvante em distúrbios hormonais
como a menopausa, TPM, hiper ou hipoestrogenismo, além de inchaço devido
algum desequilíbrio hormonal. Outras indicações incluem o uso para câncer
com tumores hormônio dependentes, e doenças autoimunes como o Lúpus.

Interações: A ingestão concomitante com outras drogas pode reduzir a


absorção destas.

Efeitos colaterais: O uso em altas dosagens pode causar diarreia, náuseas e


flatulência. Deve-se evitar o uso na gravidez por risco de aborto espontâneo e
teratogenicidade. A casca das sementes imaturas contem componentes
cianogênicos o que pode causar intoxicação. Deve-se evitar também nos casos
de câncer de próstata, obstrução intestinal e íleo paralítico.

Dose: A dose varia conforme a utilização. O uso do óleo pode chegar a até 30
gramas ao dia para obstipações. Essa mesma dosagem em sementes ou
farinha pode ser usada para diverticulite e inflamações nos intestinos. Para
problemas como aterosclerose, hipercolesterolemia, lúpus e distúrbios
hormonais, cerca de 3 gramas do óleo ao dia são suficientes, podendo ser
ingerido em capsulas.

Propriedades: Doce, neutra. Atua no pulmão, fígado e intestino grosso.

Medicina chinesa: planta já cataloga pela medicina chinesa.

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prévia do responsável.
Tonifica o sangue do fígado e controla o vento – Utilizada para tonificar o
sangue do fígado e seus sintomas clássicos como enfraquecimento da
visão, menstruações diminuídas, face e língua pálidas, tontura,
formigamento dos membros, unhas e cabelos fracos, depressão,
nervosismo entre outros.

Útil nos casos em que a deficiência de sangue gera vento


comprometendo a nutrição dos tendões causando dor e fraqueza
muscular, parestesias migratórias, fasciculações musculares e déficit da
coordenação motora.

Umedece as fezes – Utilizada para constipação por deficiência de Yin ou


sangue apresentando fezes ressecadas com desconforto nos flancos
que alivia com a pressão.

Tonifica os fluidos – Utilizado para repor o Jing Ye do corpo danificado


por doenças de origem interna, principalmente indicado para
ressecamento do estômago e intestinos com sintomas como sede
intensa, epigastralgia em queimação, boca seca, constipação com fezes
secas, dor e sangramento na evacuação. Existe a possibilidade de tratar
deficiência de Yin do pulmão, porém esta afirmação precisa de mais
estudos e comprovações clínicas.

Contra indicações energéticas: Contra indicado em casos de secura


proveniente do exterior, pois apesar da erva ser significativa para umedecer a
secura, ela pode aprofundar o fator patogênico por atuar no nível do sangue,
então recomenda-se primeiro expelir o fator patógeno e depois utiliza-la se
necessário.

A erva é consideravelmente “densa” para digerir, portanto utilize com


cuidado em pacientes com deficiência de Qi e/ou Yang do baço, ou em
pacientes com Fleuma, umidade no corpo.

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Lycium barbarum – Goji Berry

Parte utilizada: Fruto


Composição química: Vitaminas do complexo B (niacina, nicotinamida,
tiamina, riboflavina, cianocobalamina), vitamina C, caroteno, beta-sitosterol,
ácido graxos (linoleico, linolênico), minerais (P, Ca, Fe), esteroides entre
outras substancias.

Ações e indicações clássicas: O uso no ocidente é recente, e suas


indicações praticamente são as referenciadas pela medicina chinesa, mas
algumas indicações tem surgido como, por exemplo, utilização para
degenerações neurológicas como Alzheimer e Parkinson, menopausa,
como estimulante imunológico, hipercolesterolemia, diabetes e um suposto
efeito emagrecedor.

Dose: Na medicina chinesa se utilizada entre 6 e 15 gramas em decocção


ao dia. Ou pode-se comer cru mesmo.

Propriedades: Doce, neutro. Atua nos canais do fígado e rim.

Medicina chinesa: Planta já catalogada na medicina chinesa.

Tonifica o sangue do fígado – Utilizado para deficiência de sangue no


fígado apresentando irritabilidade, desconforto nos hipocôndrios,
diminuição da visão, olhos secos, tonteiras, amenorreia e
oligomenorreia.

Tonifica o sangue e beneficia a essência – Utilizado para nutrir a


essência e o sangue em suas deficiências apresentando palidez,
emagrecimento, fraqueza muscular, palpitações, insônia e língua pálida.

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Tonifica a essência do rim e fígado – Utilizado nesses casos de
deficiência apresentando diminuição da visão e/ou audição, lombalgia,
impotência, emagrecimento, insônia, fraqueza, atrofia dos membros
inferiores e perda de dentes.

Beneficia os olhos – Utilizado para problemas de visão relacionados a


deficiência de sangue ou essência do fígado, que se manifestam junto a
sintomas como atrofia muscular, emagrecimento, fraqueza nas pernas,
catarata.

Contra indicações energéticas: Contra indicada em casos de calor por


excesso, pois a erva é tônica e pode aumentar o Yang do corpo nesses
casos.

Mesmo em calor por deficiência deve-se utilizar com cuidado ou junto


com ervas para retirar o calor Xu.

Contra indicada em doenças provenientes do exterior, devido suas


características de tonificar a essência e o Yin, irá aprofundar o fator
patógeno externo, agravando o quadro. Utilizar com cuidado nas
deficiências de baço ou umidade no aquecedor médio, pois a planta é
pesada e de difícil transformação, o que pode agravar esses quadros.
Assim faz-se necessário tratar a umidade e a deficiência antes.

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Matricaria recutita – Camomila

Parte utilizada: Sumidades floridas.


Ações e indicações clássicas: Antiespasmódica gastrointestinal e uterinas,
útil em gastrites e colites pois protege a mucosa irritada, estomáquica,
digestiva, cólicas biliares, flatulência, sedativa nas ansiedades e insônias,
coadjuvante na depressão, cefaleia vasculares e menopausa, gripes com
cefaleia, bronquite asmática, estomatites, gengivites, aftas, uso tópico em
ferimentos, queimaduras, inflamações, picadas de insetos, dermatites,
eczemas, infecções e pele seca ou rachada. Ação antisséptica, bactericida e
cicatrizante.

Interações: Pode aumentar o efeito de anticoagulantes.

Efeitos colaterais: Possui efeito abortivo e teratogênico. Altas dosagens


podem causar irritação ocular, fotodermatite, dermatite de contato e vômitos.

Dose: A dose varia entre 10 e 50 mg/Kg/dia do pó da planta. Na forma de chá,


utilize uma colher de sopa por xícara.

Propriedades: Picante, doce, levemente morna.

Elimina o frio interior – Auxilia a circular o Qi e aquecer o interior,


principalmente em padrões que acometem o aquecedor médio e inferior.

Harmoniza o Qi do Fígado e Baço – Utilizada em padrões de rebelião do


Qi do Fígado invadindo o Baço, que apresenta sintomas como
alternância entre diarreia e constipação, distensão e dores abdominais,
pulso em corda e flatulência.

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Elimina vento frio – Utilizada para eliminar vento frio proveniente do
exterior apresentando sintomas como rinite, secreção aquosa no nariz,
dor de cabeça, rigidez cervical e espasmos musculares.

Contra indicações energéticas: A erva é picante e auxilia na circulação do Qi


no organismo, sendo assim, deve-se utilizar com cuidado em pacientes com
rebelião do Qido fígado gerando fogo ou vento, bem como em pacientes com
deficiência de Yin ou Sangue.

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Mel

Parte utilizada: Mel.


Efeitos colaterais: Altas dosagens pode causar diarréia. Pessoas com alergia
a produtos apícolas devem evitar o consumo de mel.

Dose: Na medicina chinesa a de é de 10 a 50 mls por dia.

Propriedades: Doce, neutro. Atua nos canais do pulmão, baço, estômago e


intestino grosso.

Medicina chinesa: Já catalogado pela medicina chinesa.

Umedece os intestinos e descende o Qi túrbido – Pode ser utilizado para


constipação devido deficiência de Qi, sangue ou fluidos. Porém é
principalmente indicado para deficiência de fluidos apresentando
sintomas como fezes ressecadas, sede, boca seca e saburra ressecada
na língua.

Tonifica os fluidos e umedece o pulmão – Para padrões de deficiência


de fluidos nos pulmões com tosse seca, garganta seca, desconforto para
respirar, narinas ressecadas e saburra da língua seca.

Tonifica o Qi e nutre o yin – Utilizado em padrões de deficiência de Qi e


Yin do estômago, com fome mas sem conseguir comer, sede, ardência
no estômago, digestão ruim, fadiga e saburra em placas, ou também
chamada de descascada na língua.

Contra indicações energéticas: Contra indicado nas diarreias pois agravará o


quadro. Usar com cuidado nas deficiências de Yang do baço pois seu sabor
doce acentuado pode lesar o Qi do baço além de criar muitos fluidos que
podem sobrecarregar o baço.
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Mentha piperita – Menta

Parte utilizada: Partes aéreas. Essa planta tem as mesmas


funções da hortelã.
Ações e indicações clássicas: Carminativa, eupéptica, estomáquica,
colerética, colagoga, anti espasmódica, anti emética, vermífuga.
Broncodilatadora, expectorante, para gripes e resfriados. Útil nas sinusites e
rinites, tosses com expectoração amarelada. Nevralgias faciais, cefaleias
tensionais ou vasculares, tremores nervosos. Anti pruriginoso para uso tópico,
além de discreto analgésico. Útil em afecções bucais e dentárias. Anti séptica,
fungicida, anti viral, anti oxidante, anti térmica e diaforética.

Efeitos colaterais: Em super dosagens pode ocasionar convulsões,


irritabilidade, insônia, tremores.

Dose: Costuma variar entre 1 e 6 gramas ao dia. Como a erva é delicada, ele
deve ser utilizada na forma de infusão, ou ser adicionada no final da decocção.

Propriedades: Picante, refrescante. Atua nos canais do fígado e pulmão.

Medicina chinesa: Planta já catalogada pela medicina chinesa.

Elimina o calor do exterior por sudorificação – Para casos de agressão


por vento calor com sintomas como cefaleia pulsátil, febre alta, tosse
seca ou com secreções amareladas.

Clareia o vento calor da cabeça – Para casos onde o vento calor agride
a garganta e olhos com sintomas como conjuntivite, irritação ocular,
faringite, amigdalites e afins.

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Exterioriza o calor e promove o aparecimento de rashes – Em doença
exantemáticas, a planta auxilia no inicio do quadro a acelerar o processo
e diminuir a intensidade.

Circula o Qi do Fígado – Para padrões de estagnação do Qi do fígado


com sintomas como distensão abdominal, irritabilidade, instabilidade
emocional, gosto amargo na boca.

Contra indicações energéticas: Contra indicada em casos de deficiência de


Wei Qi, deficiência de Yin com secura dos olhos e garganta e nos padrões de
fogo do fígado, pois a erva abrirá mais ainda os poros e agitará o Qi, o que
agravará esses quadros citados.

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Myristica fragans – Noz Moscada

Parte utilizada: Sementes.


Ações e indicações clássicas: Utilizada para inapetência, diarreias, digestiva,
carminativa, antiácida, estimulante neurológico, hipnótica, estimulante
afrodisíaco, preventiva de angina pectoris e dismenorréias.

Interações: Evitar o uso conjunto com neurolépticos.

Efeitos colaterais: Altas dosagens podem provocar arritmia, vômitos,


convulsões, torpor, confusão mental, alucinações, delírios, rubor fácil,
ressecamento da boca, náuseas, constipação e aborto. Não utilizar em
grávidas e pacientes psiquiátricos, pois pode precipitar surtos psicóticos ou
diminuir o limiar convulsivo.

Dose: Na medicina chinesa a dose diária varia entre 1 a 5 gramas ao dia na


forma de chá. Tradicionalmente se tosta para diminuir a toxicidade e direcionar
para o baço, cozinha-se com vinho para direcionar ao fígado e promover o
fluxo de Qi.

Propriedades: Picante, amornante, tóxica, aromática e adstringente. Atua nos


canais do estômago, baço e intestino grosso.

Medicina chinesa: Planta já catalogada pela medicina chinesa.

Consolida o Qi do baço e para diarreia – Utilizada em padrões de


deficiência de Qi ou Yang do baço apresentando diarreia crônica, fezes
pastosas ou com presença de alimentos não digeridos, inapetência,
borborigmo, emagrecimento e desejo por alimentos quentes.

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Aquece o aquecedor médio e para a dor – Utilizada para acumulo de frio
no estomago apresentando dor abdominal, regurgitação de fluido claro,
inapetência, sensação de frio no abdômen e língua com saburra branca
e espessa.

Redireciona o Qi do estomago para baixo – Utilizada na perversão do Qi


do estomago devido ao frio no aquecedor médio que se manifesta com
náuseas, vômitos claros e aquosos e soluções.

Promove o livre fluxo de Qi no aquecedor médio – Utilizado para


padrões de estagnação do Qi do fígado devido ao frio apresentando
digestão difícil, dor epigástrica, nervosismo, gosto amargo, meteorismo,
plenitude e dor abdominal.

Ascende o Qi do baço e acalma a mente – Para casos de deficiência de


Qi e sangue no aquecedor superior por deficiência do baço, com
nervosismo, palpitações, digestão lenta, inapetência, diarreia pastosa e
língua pálida.

Contra indicações energéticas: Contra indicada em diarreia por calor


umidade, pois a planta é amornante e reterá a umidade, agravando o quadro.
Utilizar com cuidado em deficiências de sangue, pois a erva tende a consumir o
Yin do corpo. Utilizar com cuidado na gravidez devido sua térmica que pode
esquentar demasiadamente o útero agitando o feto e consequentemente ao
aborto ou parto prematuro.

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Nasturtium officinalis – Agrião

Parte utilizada: Planta toda.


Ações e indicações clássicas: Utilizado para desintoxicar o corpo das toxinas
do tabaco, para escoburto (por ser fonte de vitamina C), anemias, raquitismo,
depurativo, expectorante em bronquites, antiasmático, utilizado externamente
para seborreia, acnes, eczemas, caspa e queda de cabelo.

Interações: Inibe o metabolismo do acetominofeno, e potencializa os efeitos de


digitálicos.

Efeitos colaterais: Evitar em cistites, gastrites e colites pois pode agravar a


inflamação em pacientes sensíveis. Deve-se evitar em grávidas e lactantes por
falta de evidencias de segurança. Existe uma grande afinidade entre o agrião e
parasitas da família dos fasciolídeos, o que torna necessário uma higienização
confiável do agrião para não contrair fasciolíase.

Dose: Ele é utilizado inclusive como alimento, por isso sua dosagem pode ser
bem alta e com relativa segurança. Sempre avaliando a necessidade do
paciente e sua resposta ao tratamento.

Propriedades: Refrescante, amargo, picante. Atua nos canais do Baço,


Pulmão, Estômago e Intestino Grosso.

Elimina fleuma calor do Pulmão – Utilizado para eliminar a Fleuma calor


do Pulmão, apresentando sintomas como tosse com expectoração
amarelada, revestimento amarelado e pegajoso na língua, pulso rápido e
deslizante, opresso no tórax entre outros. Pode ser utilizado também em
padrões de fleuma umidade onde há tosse crônica com esputo profuso e
revestimento lingual branco e pegajoso.

Elimina toxinas – Utilizado como coadjuvante em casos de calor toxina,


apresentando sintomas como inflamação na garganta, acnes, furúnculos
e abcessos.

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Circula o Qi – Utilizada para circular o Qi no aquecedor médio e
superior.

Contra indicações energéticas: Utilizar com cuidado em pacientes com


deficiência de Qi, principalmente do pulmão, pois a erva é picante e tente a
circular e dispersar o Qi, podendo agravar o quadro.

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Ocimum basilicum – Manjericão

Parte utilizada: folhas e sumidades floridas.


Ações e indicações clássicas: Antiespasmódico, dispepsias, carminativo,
antisséptico intestinal, anti-helmíntica, aperiente, galactógeno, emenagogo,
relaxa musculatura lisa do útero, diurético suave, aftas, faringites,
broncodilatador por relaxar a musculatura lisa dos brônquios, gripes, resfriados,
coqueluche, tosse alérgica, perda de olfato, útil na neurastenia e no estresse,
cefaleias, fissura nos mamilos, eczemas, dores reumáticas e traumas
musculares utilizado externamente, hipoglicemiante, estimulante físico e
mental, cicatrizante, febrífugo e antifúngico.

Interações: Pode aumentar o efeito de hipoglicemiantes.

Efeitos colaterais: O óleo essencial deve ser evitado por gestantes por ser
mutagênico. Evitar em pacientes menores que 7 anos, com ulceras gástricas e
gastrite, síndrome do cólon irritável, colites, hepatopatias crônicas, epilepsia e
Parkinson.

Dose: A dose comum varia entre 10 e 40mg/kg/dia do pó da planta. Na


alimentação a dosagem deve ser bem alta para ter efeito terapêutico evidente.
Na forma de chás deve-se utilizar uma colher de sopa das folhas por xícara.

Propriedades: Picante, morna. Atua nos canais do fígado, estômago e


intestino grosso.

Medicina chinesa: Planta já catalogada pela medicina chinesa.

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Harmoniza o Jiao médio – Utilizado para regularizar o funcionamento do
Jiao médio comprometido por fatores como frio, umidade, deficiência ou
estagnação de Qi.

Desfaz estagnação de Qi e sangue no útero – Utilizado para


estagnações no útero acompanhadas causadas por frio e/umidade que
apresentam sintomas como períodos menstruais atrasados ou
irregulares, cólicas, coloração menstrual escura e/ou azulada, coágulos
menstruais, leucorreia branca com odor de peixe, retenção de lóquios e
massa pélvica.

Aquece os canais e desfaz obstrução – Utilizado para síndrome Bi


obstruindo os canais com vento umidade e/ou frio, apresentando dor
articular principalmente para movimentar e aversão ao frio.

Elimina vento frio umidade por sudorificação – Utilizado nesses padrões


apresentando sintomas como calafrios, pouca sudorese, pulso tenso,
cefaleia e rigidez cervical.

Contra indicações energéticas: Contra indicado na gravidez por circular o


sangue no útero, o que pode diminuir a oferta de nutrientes ao feto. Utilizar com
cuidado em pacientes com deficiência de Qi e sangue, pois a erva dispersa o
Qi (podendo diminuir ainda mais o qi da pessoa) e movimenta o sangue
(podendo gerar vento em alguém com pouco sangue).

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Origanum vulgaris – Orégano

Parte utilizada: Folhas.


Ações e indicações clássicas: Dispepsias, flatulência, inapetência, azia,
disenteria, dismenorreia, amenorreia, resfriado, antisséptica e expectorante.

Dose: Na forma de chá deve-se utilizar uma colher de sopa por xícara.

Propriedades: Picante, refrescante.

Medicina chinesa: Planta já catalogada na medicina chinesa.

Elimina vento calor – Utilizada para eliminar vento calor do exterior


apresentando sintomas como febre alta, faringite, vermelhidão na
garganta e tosse seca ou com expectoração amarelada.

Promove a circulação de Qi no aquecedor médio e resolve umidade –


Utilizado para desobstruir o Qi no aquecedor médio apresentando
sintomas como dor e distensão abdominal, digestão ruim, gosto amargo
na boca, plenitude nos hipocôndrios e abdome, eructo e borborismo.
Especialmente indicado quando existam sintomas de umidade presente
com náuseas, vômitos, diarreia, disenteria (umidade calor) e ausência
de sede.

Contra indicações energéticas: Utilizar com cuidado em pacientes com


deficiência de Qi do pulmão, pois a erva é dispersante e poderá diminuir ainda
mais a oferta de Qi do órgão. Utilizar com cuidado em casos de vento frio,
sempre associe nesses casos ervas amornantes.

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Piper nigrum – Pimenta do Reino

Parte utilizada: Frutos secos.


Ações e indicações clássicas: Antigripal, resfriados por exposição ao frio,
descongestionante, fluidificante das secreções, sinusites, amigdalite e dores de
dente na forma de gargarejo, digestiva e antiemética, carminativa, orexígena,
antidiarreica, antiespasmódica digestiva, uso local em dores reumáticas,
artrites, entorses e rigidez muscular, coadjuvante no tratamento da obesidade e
diabetes, utilizada empiricamente para melhorar a lucidez mental e memória,
antibacteriana, inseticida e aromatizante.

Interações: A piperina presente na pimenta do reino é um inibidor específico


do citocromo P-450, o que afeta o metabolismo de diversas drogas
metabolizadas no fígado.

Efeitos colaterais: Altas doses podem causar hemorróidas, irritação gástrica e


intestinal, úlceras e predisposição a tumores intestinais. Deve ser evitada por
crianças e por gestantes por causar irritação facilmente e ser abortiva. Durante
a menstruação ou em casos de sangramento vaginal deve-se evitar o uso da
pimenta do reino.

Dose: Tradicionalmente utilizada como condimento, ganhou espaço


recentemente na forma de capsulas em que a dose comum varia entre 30 e
300mg ao dia. No mercado também existe a piperina (um dos princípios ativos
da pimenta concentrado) que deve ser consumida em doses menores. Essa
dosagem não é absoluta e esta sujeita às necessidades de cada paciente e
associações com outras plantas.

Propriedades: Picante, quente.

Medicina chinesa: A planta já foi catalogada pela medicina chinesa.

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Aquece o centro e dispersa o frio do estômago e baço – Utilizada
principalmente para frio no estômago que apresenta sintomas como
náuseas, inapetência, digestão lenta e vômito de liquido claro, mas pode
ser utilizada para tratar tambem deficiência de Yang do baço ou invasão
de frio e umidade no baço.

Elimina frio e umidade do intestino grosso – Para padrões do intestino


grosso apresentando diarréia liquida, muitas evauações, pouca sede,
febre baixa, membros frios, urina pálida e dor abdominal surda.

Move o sangue e para a dor – Utilizado para estagnações de sangue


apresentando dor intensa e massas palpáveis.

Contra indicações energéticas: Contra indicada em pacientes com


deficiência de Yin com sinais de calor por deficiência ou em pacientes com
excesso de calor no interior.

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Própolis

Parte utilizada: Substâncias resinosas, balsâmicas e gomosas retiradas de


plantas pelas abelhas e misturadas à cera, secreções salivares e pólen para
formar o que chamamos de própolis.

Composição química: A composição química pode ser bem variada


dependendo da florada utilizada pelas abelhas. Mas comumente se encontram
substâncias como ácidos fenólicos, flavonóides, ésteres, diterpenos,
sesquiterpenos, lignanas, aldeídos aromáticos, álcoois, aminoácidos, ácidos
graxos, vitaminas (A e complexo B) e minerais (Al, Ca, Es, Fe, Mg, Si, Ti, Br, Z
entre outros) enter outras substâncias.

Ações e indicações clássicas: Cicatrizante (interno e externo), antibiótico


natural, antisséptico do sistema respiratório, amigdalites, problemas bucais,
favorece ao equilíbrio da flora estomacal (inclusive H. pylori), sinusite,
antineoplásico, antioxidante, anti-inflamatório, imunoestimulante,
hepatoprotetor, hipotensor e hipoglicemiante.

Efeitos colaterais: Contra indicado para pessoas que possuem alergia a


produtos apícolas e picada de abelha.

Dose: A dose varia dependendo da concentração do produto utilizado, pois


existem diversas concentrações no mercado. O produto apresenta grande
segurança de uso.

Propriedades: Amargo, picante e frio. Atua no baço e estômago.

Medicina chinesa: Produto já catalogado pela medicina chinesa.

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Elimina toxinas – Utilizado para remover toxinas causadas por calor
excessivo internamente. Externamente em rachaduras de pele,
abcessos e ferimentos com pus, inchaço, dor e até necrose.

Internamente trata problemas relacionados ao calor excessivo, como


oligúria amarelada, sede intensa, boca seca e outras mucosas. Também
utilizado para padrões de deficiência que apresente calor por deficiência,
principalmente em idosos e crianças com constituição fraca e
coadjuvante para resolver “gordura do sangue” (hipercolesterolemia).

Contra indicações energéticas: Até o momento não foram observadas contra


indicações, mas certamente elas existem, somente utilize uma substância com
supervisão de um profissional capacitado.

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Rosmarinus officinalis – Alecrim


Parte utilizada: Partes aéreas.
Ações e indicações clássicas: Antidepressivo, útil no estresse prolongado,
neurotônico para cansaços e fadigas, estimulante da memória e concentração,
cefaleias de origem digestiva, vertigens, ação afrodisíaca suave, melhora a
hipotensão, coadjuvante em alterações cardíacas como palpitações e
dispneias, efeito inotrópico positivo, hepatoprotetor suave, colagogo,
coadjuvante em hepatites e colecistites,digestivo, expectorante e fluidificante
de secreções espessas, amenorreia, dismenorréia e oligomenorréia, aumenta o
fluxo menstrual, anti-inflamatório suave se usado externamente em entorses e
dores reumáticas, utilizado para estimular a circulação no couro cabeludo,
auxiliando na queda de cabelo, anti caspa, anti-seborreico, ação
imunoestimulante, empiricamente é utilizado como preventivo de tumores,
estimulante geral, antisséptico, fungicida e antioxidante.

Efeitos colaterais: Gestantes devem evitar seu uso por ser potencialmente
abortivo. Dosagens exageradas podem causar nefropatias, irritação gástrica e
dermatites. Pode diminuir o limiar convulsivo de pacientes epilépticos e causar
insônia se utilizado principalmente à noite. Existem controvérsias sobre sua
contra indicação para hipertensos e diabéticos, sendo assim, utilize com
cuidado com estes pacientes.

Dose: Utiliza-se na forma de chá sendo uma colher de sopa para cada xícara.

Propriedades: Picante, amornante, aromática.

Medicina chinesa: Lembramos que os chineses construíram sua farmacopeia


energética durante milhares de anos, portanto, o resultado apresentado nesta
obra não é definitivo.

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Aquece o centro e elimina estagnação de alimentos – Utilizado para
casos de frio no aquecedor médio independente de sua origem,
podendo ser utilizado para aquecer baço, fígado e estômago. Os
sintomas característicos são gases, distensão abdominal, fraqueza,
inapetência, digestão lenta, diarréia, náuseas enter outros. Além disso,
desobstrui as estagnações alimentares que podem ocorrer nesses
quadros ou por excessos alimentares, que apresentarão sintomas como
distensão abdominal, halitose, fome irregular, goto ruim na boca,
borborismo, eructações entre outros.

Transforma umidade e frio interiores, desobstruindo aquecedor médio e


superior – Aquece o corpo, principalmente do centro para cima,
aparentemente a erva possui uma força ascendente importante, e
devido sua natureza quente e sabores picante e aromático, pode ser
utilizada para desobstruir o Qi nos aquecedores médio e superior,
especialmente indicada quando esse bloqueio é causado pela presença
de umidade e/ou frio nos aquecedores. Há indícios que essa planta atue
sobre a fleuma, mas serão necessários mais estudos para confirmar
essa afirmação. A planta apresenta um tropismo sobre o canal do
fígado, sobre o coração e o pulmão.

Circula o Qi do coração, aumenta o Yang e beneficia o Shen – Pode ser


utilizada para deficiência de yang do coração (com sintomas como
palpitações, dispneias, mãos frias, pulso fraco e profundo) ou
estagnação do Qi do coração (com sintomas como palpitações,
distensão ou opressão do tórax, membros fracos e frios, falta de apetite,
sensação de caroço na garganta, entre outros). Beneficia a mente que
esteja sobre influência de umidade e deficiência de Yang.

Contra indicações energéticas: Utilizar com cuidado em pacientes com


deficiência de sangue, vento interno e externo, deficiência de Yin, calor no
estômago entre outros casos em que haja predominância das energias
consideradas mais Yang do que Yin, pois a erva ativa consideravelmente o
Yang do corpo e em todos esses casos pode ocorrer agravamento do quadro.
Devido seu efeito ascendente, não deve ser utilizada por gestantes, pois o
poder de ascensão da erva pode diminuir a oferta de sangue no útero e
provocar abortamento do feto.

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Saccharum officinarum – Cana de Açúcar

Parte utilizada: Polpa do caule (colmo).


Ações e indicações clássicas: Anemias, galactagoga, insônia, rachadura nos
mamilos, envenenamentos diversos, pneumonia, tuberculose, escarlatina,
laringite, dor de garganta, gonorreia, ressaca, erisipela, febre, vômito, afta e
gengivite.

Efeitos colaterais: Doses exageradas provocam diarreia e cólicas.

Dose: É um alimento, e por isso sua dose pode ser relativamente bem alta.
Uma forma fácil de obter os resultados terapêuticos da Cana de Açúcar é
consumir a garapa (caldo de cana) ou o açúcar mascavo, que possui
propriedades idênticas se ingerido com água.

Propriedades: Doce, fria. Atua nos meridianos do Pulmão e Estômago.

Medicina chinesa: Planta já catalogada pela medicina chinesa.

Elimina calor do estômago – Utilizada em padrões de calor no estômago


por deficiência ou agressão de fator externo, apresentando sede, boca
seca, queimação, aftas na boca, constipação com fezes ressecadas.
Indicada inclusive se houver perversão do Qi do estômago por calor com
náuseas, vômitos e soluços.

Elimina toxinas calor – Utilizada nos padrões de toxina com faringite e


dor local, febre alta, calor no corpo, feridas nos seios, fadiga importante
e erupções pustulosas no corpo.

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Elimina calor secura do pulmão – Para padrões de secura apresentando
sintomas como tosse seca, garganta seca, sede, rouquidão, podendo
haver sintomas de calor por deficiência de Yin do Pulmão como
transpiração noturna, aversão a falar, febre vespertina e calor nas cinco
palmas.

Contra indicações energéticas: Utilizar com cuidado em pacientes com


diarréia, deficiência de Qi do Baço e umidade em algum aquecedor, pois a
planta gera muita umidade e esfria o corpo, o que agravará essas condições.

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Sesamum indicum – Gergelim Preto

Parte utilizada: Semente.


Ações e indicações clássicas: Utilizada para tratar hipercolesterolemia,
anemia, diabetes, laxante e complemento alimentar.

Dose: Por ser considerado tambem um alimento, sua dose pode variar muito,
mas tradicionalmente na medicina chinesa a dose comum chega a 30 gramas
ao dia. Essa dosagem esta sujeita a variações conforme a necessidade de
cada paciente individualmente.

Propriedades: Doce, neutra. Atua nos canais dos rins e fígado.

Medicina chinesa: Planta já catalogada pela medicina chinesa.

Nutre a essência e reforça o rim e fígado – Utilizado para tratar esse


padrão que se manifesta com sintomas como diminuição da visão e
audição, zumbido, diminuição da memória, fraqueza dos membros
inferiores e emagrecimento. Muito utilizado para recuperar pacientes que
tiveram sua essência consumida por uma longa doença.

Nutre o sangue e controla o vento – Para padrões de deficiência de


sangue em que os tendões ficaram desnutridos apresentando sintomas
como parestesias migratórias, tiques nervosos, trismo e fasciculações
musculares.

Nutre o Yin e lubrifica os intestinos – Pode ser utilizado para constipação


por deficiência de Yin no intestino grosso apresentando fezes
ressecadas e evacuação difícil.

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Contra indicações energéticas: Contra indicada em pacientes com
deficiência do Yang do baço, pois a erva é de difícil transformação e irá agravar
o quadro.

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Thymus vulgaris – Tomilho

Parte utilizada: fruto.


Ações e indicações clássicas: hipercolesterolemia, hiperglicemia,
hiperirucemia, digestiva, nutritiva, laxante suave, utilizada para desintoxicar o
fígado, hiperacidez do estômago, inflamações do sistema urinário, antioxidante
e alcalinizante.

Dose: A dose comum utilizada em capsulas varia entre 10 e 40mg/Kg/dia do


extrato seco do fruto. Essa dosagem esta sujeita a variações conforme a
necessidade do paciente e associações com outras plantas.

Propriedades: Doce, frio. Atua nos canais do baço, estômago e intestino


grosso.

Medicina chinesa: Planta já catalogada pela medicina chinesa.

Limpa calor do intestino grosso – Utilizada internamente para tratar


sangue com fezes devido calor no sangue e sangue estagnado por calor
nos intestinos. Tradicionalmente utilizado também para toxinas de calor
gerando abscessos na pele, furúnculos e feridas.

Contra indicações energéticas: Utilizar com cuidado em pacientes com


deficiência do Qi do Baço e que apresentam constipação intestinal com
etiologias diferentes de calor no intestino

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Thymus vulgaris – Tomilho

Parte utilizada: Folhas.


Ações e indicações clássicas: Antibacteriano interno e externo, utilizado
localmente como antisséptico em pruridos inespecíficos e afecções bucais
como estomatite, faringite, amigdalite e glossite. Útil para o sistema respiratório
como expectorante, broncodilatador nas asmas, bronquites, pneumopatias,
pneumonia, enfisema, micose respiratória, tosse com muito muco. Possível
ação nas leucopenias como estimulante imunológico, nas diarreias infecciosas,
parasitoses, flatulência,cólicas digestivas e infecções urinárias.

Efeitos colaterais: Em doses elevadas pode provocar bradicardia, náuseas,


vômitos, diarreia, tontura, alterações respiratórias, glossite, fraqueza muscular,
dermatite e cefaleias. Deve-se evitar em grávidas e pacientes com insuficiência
respiratória ou cardíaca.

Dose: deve-se consumir na forma de chá. Uma colher de sopa para cada
xícara.

Propriedades: Picante, amargo, refrescante. Atua nos canais do pulmão,


fígado e estômago. Na fitoterapia chinesa eles utilizam o Thymus serpyllum,
que possui utilidades parecidas porém sua térmica é amornante, sendo assim
utilizado para padrões de vento frio, vento umidade frio, e fleuma frio.

Elimina vento calor do exterior – Utilizada para expelir vento calor


patógeno com sintomas como febre, dor de cabeça, inflamação e dor na
garganta, sudorese e tosse com secreção amarelada.

Clareia calor e transforma fleuma e umidade – O tomilho tem ação de


retirar calor umidade e fleuma principalmente do aquecedor superior que
se manifesta com tosse espessa amarelada, pouca ou muita produção
de muco, hemoptoicos, e plenitude torácica. Assim explica suas
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indicações para o sistema respiratório. Mas ele pode ser utilizado
também para retirar umidade calor do aquecedor médio e se associado
as plantas corretas, do aquecedor inferior também.

Contra indicações energéticas: Utilizar com cuidado nas deficiências de Yin,


principalmente do estômago. A planta é muito ressecante e pode prejudicar os
fluidos do corpo, agravando esses casos. A deficiência de yin do estômago
pode causar o quadro de glossite ou queilite. Sua térmica explica os efeitos
colaterais como náuseas,vômitos, diarreia. Sua ação picante explica os
sintomas de bradicardia, alterações respiratórias, fraqueza muscular por
exemplo, e se associada a uma deficiência de yin, pode causar as cefaleias,
dermatites e tonturas. Portanto deve-se utilizar com cuidado nos pacientes com
deficiência de yin (principalmente do estomago) e deficiência de Qi
(principalmente do Zong Qi).

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Vitis vinifera – Videira / Uva europeia

Parte utilizada: Frutos.


Ações e indicações clássicas: Venotônica, vasoprotetora, reconstituinte,
utilizada na aterosclerose, dislipdemias, hipertensão, ação antiagregante
plaquetária, estimulante do HDL, reduz a fragilidade capilar, insuficiência
venosa, linfedemas, varizes, hemorróidas, flebites e antioxidante importante.

Dose: A uva é um alimento e pode ser consumida em grandes quantidades,


porém o consumo excessivo pode causar diarréia.

Propriedades: Doce, azeda, neutra. Atua nos canais do pulmão, baço e rins

Medicina chinesa: Planta já foi catalogada pela medicina chinesa.

Tonifica Qi e sangue – Utilizada em quadros apresentando fraqueza


geral, cansaço, anorexia, dispnéia, palidez, amenorreia e palpitações.
Mais utilizada para nutrir o sangue do que o Qi, aliviando inclusive
sintomas de calor por deficiência de sangue ou Yin. Outras partes da
planta tambem são utilizadas, princiapalmente a folha da videira que é
utilizada para tratar hemorragias uterinas, hemorróidas e diarréia.

Contra indicações energéticas: Utilizar com cuidado em pacientes com


deficiência de Qi ou Yang do baço, ou acúmulo de umidade no corpo, pois a
planta é muito nutritiva e pode agravar o quadro.

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Zingiber officinale – Gengibre

Parte utilizada: Rizoma.


Ações e indicações clássicas: Estimulante do trato gastrointestinal,
carminativo, anti emético, algumas úlceras e gastrites, estimulante e
afrodisíaco suave, descongestionante e fluidificante das secreções
respiratórias, gripes, resfriados, tosses, rouquidão nas afecções da garganta,
sinusites. Algumas indicações para tratar menorragias e amenorreias. Pode
aumentar a pressão em hipotensos, anti inflamatório loca, em artrites, entorses,
dores musculares. Possui ação benéfica em intoxicações alimentares, provoca
salivação e transpiração, antioxidante.

Interações: Pode aumentar os efeitos de anticoagulantes

Efeitos colaterais: Evitar em obstruções biliares, em pacientes com sudorese


excessiva. O contato prolongado com a pele pode causar lesão. Doses muito
altas podem causar arritmia, irritação gástrica, tonturas, hipotensão.

Dose: O uso interno na forma de decocção pode variar entre 2 a 10 gramas ao


dia.

Propriedades: Picante, amornante. Atua nos canais do Pulmão, Estômago e


Baço.

Medicina chinesa: Planta já catalogada pela medicina chinesa.

Elimina o frio do exterior por sudorificação – Para padrões em que o


vento frio penetrou no corpo com sintomas como febre baixa, aversão ao
frio, coriza clara e aquosa e tosse com expectoração branca.

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Elimina vento frio e aquece o pulmão – Usado em tosses com
expectoração clara, seja em um caso agudo ou crônico.

Aquece o aquecedor médio e redireciona o Qi para baixo – Para


sintomas como digestão lenta, distensão abdominal, desejo de líquidos
quentes, aversão a líquidos gelados, náuseas, vômitos claros e aquosos
e língua com saburra branca pelo frio.

Harmoniza as ervas e desintoxica – Usado para auxiliar na


transformação de formula pesadas de difícil digestão que causam
náuseas e vômitos. Indicado para intoxicação por acônito, pinelia, e
alimentos intoxicados de natureza fria ou refrescante como carne de
peixe, caranguejo e cogumelos.

Auxilia a regular o nível nutritivo e defensivo – Usado no momento


correto a planta impede o aprofundamento do fator patogênico e
consequentemente o agravamento da doença.

Contra indicações energéticas: Contra indicado em sudorese noturna por


deficiência de Yin, e usar com cuidado nas deficiências de Yin. Em tosses por
calor, usar com critério sempre acompanhada de ervas refrescantes. Contra
indicada em gastrites por calor no estômago.

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Protocólos
Nota: Quando for citado mais de uma planta o ideal é que todas sejam
utilizadas juntas.

Acne: Para uso interno pode-se fazer uma tintura de inhame e chicória com
vinho. Pegue 200 gramas de inhame cru sem casca, mais 200 gramas de
chicória fresca e bata no liquidificador com 1 litro de vinho tinto. Deixe esse
conteúdo descansar em local sem sol em recipiente fechado por 7 dias. Filtre o
conteúdo e tome uma colher de sopa até três vezes ao dia.

Afrodisíaco: Plantas que auxiliam são a canela, gengibre, cravo, inhame.

Alzheimer: Pode-se utilizar o goji berry para auxiliar no tratamento do


Alzheimer. A dose é uma colher de sopa cheia das frutas desidratadas ao dia.
Não deve ser utilizada em pessoas com o intestino muito solto ou diarreia. A
noz também pode ser utilizada, e deve-se ter o mesmo cuidado pois ela solta o
intestino.

Anemia: A aveia, o goji berry e o inhame são boas opções.

Anti inflamatório para dores: A cúrcuma (açafrão da terra) é a melhor opção,


mas opte por comprar a raiz da cúrcuma inteira, que é possível encontrar em
feiras e mercados populares ou específicos, pois o pó de açafrão que
utilizamos para dar cor a comida tem pouco efeito terapêutico. Assim, utilize
uma raiz do tamanho do polegar de sua mão para fazer um chá ou de
preferência bater em água com alguma fruta de seu gosto e tome uma vez ao
dia. A cúrcuma é útil para grande parte das doença que geram dor, como
fibromialgia, tendinite, bursite, síndrome do túnel do carpo entre outras. Para
dores por deficiência de sangue, acrescente o goji berry e a linhaça. Para dores
por deficiência de Yang acrescente a canela Para dores por deficiência de Yin,
acrecente o goji berry e a aveia.

Antioxidante: O chá verde, cúrcuma, canela, própolis e a uva (com casca).

Cefaleia: Plantas que podem ser utilizadas são a hortelã, a chicória e a aveia.

Cicatrizante: Pode-se aplicar a aveia hidratada com água e própolis sobre o


local.

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Cólicas uterinas e intestinais: A erva doce é a grande opção. A cúrcuma,
manjericão, camomila.

Constipação: Plantas como a linhaça, o mel, o gergelim preto podem ser


utilizadas. A noz é uma opção para constipação por frio.

Depressão: Para pacientes com depressão por estagnação do Qi do fígado


deve-se utilizar o alecrim. Para pacientes com depressão por deficiência de
sangue, o goji berry pode ser utilizado. Para pacientes com depressão por
deficiência de Yang a canela é a opção.

Diarreia: Para a diarreia crônica, deve-se fazer chá de noz moscada, gengibre
e canela. Para diarreia aguda, incluindo com a presença de sangue ou pus,
devese utilizar a chicória.

Dor de garganta: Para inflamações de garganta é indicado o uso de orégano


com própolis e hortelã.

Emagrecimento: Pode-se fazer um chá utilizando chá verde, gengibre, canela.

Galactogogo (auxilia na produção de leite): As plantas que podem ser


utilizadas são o manjericão, erva doce e a cana de açúcar.

Gases: O orégano, a erva doce e o manjericão são as melhores opções.

Gastrite: Para gastrite por frio, deve-se utilizar o gengibre e o cravo da índia.
Para gastrite por calor deve-se utilizar o própolis e a chicória. O mel pode ser
acrescentado em ambos os casos, mas principalmente em gastrite por
deficiência de Yin.

Gripe: Na gripe com sintomas como dores no corpo, dor de garganta, febre a
hortelã com orégano e manjericão são boas opções.

Hipercolesterolemia: O chá verde, a aveia, e o própolis são bons para esse


tratamento.

Hipertensão: Dois dentes de alho podem ser utilizados diariamente para


auxiliar a reduzir a pressão arterial. O chá de hortelã com melancia é uma boa

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opção para auxiliar na pressão alta também. Faça o chá de hortelã e bata junto
com um pedaço de polpa da melancia, sem tirar os caroços.

Hipotireoidismo: As plantas que podem ser utilizada são a canela, gengibre.

Impotência masculina: A canela e a aveia são boas opções.

Imunidade baixa: O própolis, o inhame, a cúrcuma são boas opções.

Insolação: A melancia é a grande opção aqui. Deve-se comer a fruta e fazer


chá com a casca que sobrar.

Libido baixa em mulheres: O ideal é utilizar o goji berry junto com canela e
gengibre.

Má digestão: A noz moscada, o manjericão, a hortelã, o alecrim, o gengibre,


são boas opções.

Menopausa: O goji berry é um grande aliado, além da hortelã para auxiliar nos
calores, e a canela para manter o calor por deficiência na base.

Náusea e vômito: O gengibre é a principal planta para parar a náusea e o


vomito.

Problemas hepáticos: O manjericão e a chicória, e o goji berry são boas


opções.

Resfriado: Para resfriados com secreção nasal clara, calafrios, sensação ou


aversão de frio, extremidades geladas, torcicolo por frio, o chá de gengibre com
canela e manjericão é uma boa opção.

Tosse com secreção branca: O gengibre, a casca de mexerica são boas


opções.

Tosse com secreção amarelada: O agrião e a hortelã são boas opções.

Tosse seca sem secreção: O agrião junto com o mel são boas opções (o mel
pode ser substituído por açúcar mascavo ou caldo de cana). Deve-se bater um
punhado do agrião com uma colher de sobremesa de mel no liquidificador com
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água (cerca de 300mls) para dar volume. Ingerir todo o conteúdo. Se desejar
pode-se coar o conteúdo, mas o ideal é ingerir sem coar para absorver mais os
componentes do agrião.

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Chegamos ao fim deste incrível conteúdo e espero que você tenha gostado de
tudo que aqui foi ensinado. Cuidar da saúde de forma natural é o melhor
caminho para a humanidade, e ainda fará você economizar muito dinheiro. Só
lembrando, estes métodos não substituem consultas e tratamentos com
médicos do sistema de saúde convencional. Há casos em que você precisará
sim procurar o médico. Mas sinceramente espero que as suas necessidades de
ir ao médico sejam reduzidas ao máximo depois de aprender tudo que a
medicina alternativa pode te proporcionar.

CUIDE DA SUA SAÚDE E VIVA BEM!


E ainda não acabamos. Lá em nosso blog estamos postando frequentemente
muitas dicas legais e novidades relacionadas a este método de cuidado da
saúde. Com certeza você vai amar.

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José Sencini

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