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Controlo de doenças

Conteúdo

❖ Principios gerais

❖ Controlo biológico, cultural, fisico, genético e químico

❖ Maneio integrado de doenças

❖ Legislação fitossanitária.

❖ Toxicidade, segurança e tecnologia no uso de agrotóxicos.

❖ Receituário agronómico.
Objectivo geral

❖ Capacitar o aluno no entendimento dos métodos de controlo de doenças


de plantas e sua utilização no maneio integrado.

Objectivos especificos
Principios gerais de controlo de doenças de plantas

Controlo: redução da incidência ou severidade da doença, visando a redução dos danos


(reduções da quantidade e qualidade da produção) e, eventualmente, das perdas
(reduções do retorno financeiro por unidade de área cultivada.

Diversas medidas de controlo


– Escolha da área geográfica, Escolha do local de plantio, Escolha da data de plantio,
Plantio raso, Variedade precoce, Sementes e mudas sadias, Inspeção e certificação,
Quarentena, Eliminação de vetores, Vazio sanitário, Rotação de culturas, Roguing,
Eliminação de hospedeiros alternativos, Tratamento de sementes e solo, Controlo
Químico, Controlo de vetores, Tratamento de sementes, Modificação de
práticas culturais, Modificação do ambiente e nutrição, Resistência Vertical, Resistência
Horizontal, Variedade multilinha, Preimunização química e biológica, Quimioterapia,
Termoterapia, Ciirurgia – Como sistematizá-las?
Princípios de Whetzel

❖ Exclusão: prevenir a entradad patógeno em área ainda não infestada


❖ Erradicação: eliminar o patógeno em uma área em que já foi introduzido, impedindo
seu estabelecimento
❖ Proteção: impedir o contacto direto entre planta e patógeno
❖ Imunização: promover a resistência da planta ou ativação de mecanismos naturais
de defesa da planta por meios químicos ou biológicos.
❖ Terapia: recuperar a planta doente

❖ Regulação: alterar o ambiente visando desfavorecer a doença


❖ Evasão: envolve tática de fuga à doença
Pricípios de controlo x componentes triângulo doença
Ciclo de relações patógeno - hospedeiro
1 Método de Exclusão
❖ Visam impedir a entrada de patógenos em área insenta dos mesmos

Medidas baseadas:
- Proibição no trânsito de material vegetal com base na legislação(ficalização
alfandegária de materil importado)

- Intercepção do material vegetal fiscalizado

Dificuldades
- Facilidades dos meios de transportes
- Aumento de intercâmbio internacional
Métodos de Exclusão
Níveis de exercícios das medidas
Internacional
- Trânsito de plantas: entre paises/ continentes
Regional
- trânsito de plantas: entre província
Propriedade
- Uso material sadio: sementes e mudas certificadas

Sucesso (regional/ continental)


- Capacidade de disseminação do patógeno
- Distância da fonte de inóculo
2 Métodos de Erradicação
➢ Visa impedir o estabelecimento do patógeno recém introduzido.

Sucesso das medidas depende:


➢ Baixa capacidade de disseminação
➢ Gama restrita de hospedeiros
➢ Atuação em área limitada (viabilidade económica)

Erradicação pode ter caracter absoluto ou relativo


- Erradicação absoluta, o sucesso depede da Baixa capacidade de disseminação

- Erradicação relativa, visa reduzir o inóculo do patógeno hospedeiro / área.


Tratamento de semente, eliminação (de resto de culturas, plantas voluntarias e roguing).
2 Métodos de Erradicação
3 Método de proteção
➢ Visam impedir o contato direto entre patógeno e hospedeiro

Medidas baseadas no uso de produtos químicos:


Controle: relação custo/benefício
➢ fungicidas protetores: controle de patógenos
➢ inseticidas: controle de vetores de patógenos
Lei do mínimo

A falta de controle de doença


impede o aumento da produção
3 Método de proteção

Depende
➢Viabilidade económica da cultura
➢Efeito tratamento químico

Único recurso:
- não disponibilidade de variedades resistente
Viabilidade económica depende
- Rentabilidade da cultura
- Custo de aplicação
- Custo do produto
3 Método de proteção
4 Método de Imunização (Genétca, química e biológica)
➢ promover a resistência da planta
- Uso de variedades resistentes
4 Método de Imunização

Genétca
- Exercida por meio de variedades resistente
- Gerada através de programas de melhoramento

Ferrugem do cafeeiro

Mancha foliar do milho


4 Método de Imunização
Químico
- uso de fungicidas sistemicos

Mancha foliar feijoeiro


4 Método de Imunização
Pré-imunização - CTV

Biológica

Exercida pela inoculação prévia do hospedeiro com:


- Microrganismos(proteção cruzada)
- Vírus (pré-imunização): estirpe fraca(atenuada) vs
estirpe forte
5 Métodos de terapia
➢ Visam curar ou recuperar a planta doente

Principal forma:
- Eliminação do patógeno

Raquitismo da soqueira
Leifsonia xyli subsp. xyli
6. Medidas de controle baseadas na Evasão
➢ Prevenção da doença pela fuga em relação ao patógeno ou ao ambiqnte favorável
ao patógeno
- Envolve táticas de fugas ao ambiente favorável ao patógeno.
7.Médidas de controle baseadas na Regulação

➢ Prevenção da doença pela alteração de fatores do ambiente

Adequação das condições de solo


- Equilibrio da nutrição mineral

Plasmodiophora brassicae
7.Médidas de controle baseadas na Regulação
Controlo de doenças das plantas
Controlo de doenças de plantas

Ciclo de relações patógeno - hospedeiro


Controlo de doenças de plantas

Métodos de controlo

❖Controlo Cultural
❖Controlo Físico
❖Controlo Biológico
❖Controlo Genético
❖Controlo Químico
Controlo cultural

❖ Tem como base manipulação de práticas culturais de modo a desfavorecer o


desenvolvimento da doença

- Atua na sobrevivência e disseminação do patógeno e tem como objetivo, a


redução do inóculo do patógeno.

Aplicação do control cultural

❖ Rotação de cultura
❖ Medidas alternativas
Controlo cultural
Rotação de cultura
É a principal prática cultural, esta relacionada com a fase saprofítica do patógeno

Caracteristicas dos patógenos (facilidades de controlo)

❖ Sobrevivência limitada aos restos de culturas do hospedeiro.


❖ Ausência de habilidade de competitiva do patógeno
❖ Incapacidade de formar estrutura de resistência
❖ Produção de esporos grandes
❖ Restrição quanto a hospdeiros alternativos
❖ Disseminação a curtas distâncias
Controlo cultural

Sistma de monocultura: estimula o patógeno

❖ Objetivo: baixar o inóculo do patógeno

❖ Mecanismo: estímulo à competição com a microflora

❖ Estratégia de controlo pela rotação de cultura:


- Substituição do hospedeiro principal
- Eliminação de restos de cultura
Controlo cultural

Estratégia de controlo pela rotação de cultura:

1. Substituição do hospedeiro principal


❖ Escolha de espéces não hospedeiras do patógeno alvo

❖ Escolha de espécies de folhas largas / folhas estreitas

2 Eliminação de restos de cultura


❖ Incorporação por aração e gradagem
Controlo cultural
Efeito da rotação de cultura na severidade de manchas foliares do trigo

❖ Decomposição de restolho
de cltura de trigo

❖ Redução do inóculo do patógeno


Bipolaris sorokiniana
Controlo cultural

Doenças no plantio direto Vs no plantio convencional

A) Plantio direto: restos de cultura permanecem na superfície do solo.


- Servem como substrato para a sobrevivência e aumenta o inóculo do patógeno.
❖ Doenças de patógeno com fases saprofitica em restos de cultura do hospedeiro
são favorecidos pelos sistema de plantio direto

❖ Portanto, ao longo do tempo, a viabilidade do plantio direto é dependente da


prática de rotação.
Plantio Direto

Restos de cultura como fonte de


inóculo primário
Controlo cultural
B) Plantio convencional: restos de cultura são eliminados

❖ Ocorre a incorporação dos restos de cultura no solo. Estímulo à competição com


microflora e redução da população do patógeno (mineralização da MO).

❖ No plantio convencional a rotação cultura é Opcional


Controlo cultural

Medidas alternativas
❖ Escolha de sementes/ mudas sadias
- Realização de roguing
❖ Eliminação de resto de culturas
- Inundação dos campos
❖ Incorporação de materia orgânica o solo
- Aração gradagem do solo
❖ Observção da densidade de plantio
- Escolha da época de plantio
❖ Condução de poda de limpeza
- Uso de barreiras físicas
Escolha de sementes / material propagativo / mudas sadias
Roguing: eliminação de plantas doentes da cultura

Redução de Y0
Eliminação de restos culturais

Redução de Y0
- Pela competição com a microflora
Aração e gradagem

Redução de Y0
- Exposição de estruturas do patógeno
Incorporação de matéria orgânica ao solo

Redução de Y0
- Aumento de substrato para as populações de microrganismos do solo, resultando
em maior competição para patógenos presentes no solo
Densidade de plantio

Redução de “t”
❖ Utilizar espaçamento e densidades recomendados para a cultura
- Evitar microclima favorável à doença e competição por água e nutriente
Escolha de época

Redução de “t”
- Evitar coincidência entre estádio maior suscetibilidade da planta e condições
ambientais mais favoráveis ao patógeno
Quebra-vento

Redução de “t”
Barreira vegetal visando reduzir a disseminação de patógeno
Vazio Sanitário

Ferrugem asiatica - Br
Redução de “t”

Ausência de plantas hospedeiras vivas no campo, por um determinado periodo,


visando promover a redu,ào do inóculo do patógeno para a culturada próxima safra.
Controlo Físico
Exercido através de controlo da tmperatura e da radiação
Temperatura x Patógeno

Eliminação de alguns vírus e sementes de plantasnão cultivadas

Eliminação da maioria dos fitovírus, insetos, sementes de ervas


daninhas e bactérias fitopatogênicas tolerantes ao calor

Eliminação da maioria de fungos e bactérias fitopatogênicas

Eliminação de Oomycetes e de alguns nematóides


Controlo Físico

Solarização
❖ Uso de energia solar para controlo de doenças
❖ Envolve o aumento da temperatura do solo
❖ Promove a erradicação parcial / total de patógento do solo
❖ Aplicação: cobertura do solo com plásticos durante intervalo de tempo

Prática de Solarização:
❖ Humedecimento do solo (aumento da condutividade; aumento da atividade microbiana;
estímulo a germinação de estruturas de rsistência dos patógeno).

❖ Cobertura do solo com filme plástico transparente

❖ Manutenção do plástico no minimo durante um mês


Controlo físico
Efeitos da solarização sobre o patógeno
❖ Efeito inibtório/letal devido às altas temperaturas (50 – 60 °C)

❖ Enfraquecimento das estruturas de resistência

❖ Estimulo à competição entre microrganismos habitantes do solo e o patógeno (fator


tolerância à temperatura)

❖ Retorno ao equílibrio entre popupolação de patógenos e microrganismos habitantes


naturais do solo (solos supressivos)
Exemplo de patógenos controlados pela solarização
❖ Fungos: Pithyum, Fusarium, Phytophthora, Verticillium, Sclerotium, Sclerotinia,
Bipolaris,...
❖ Bactérias: Xanthomonas, Ralstonia, Pseudomonas,...
❖ Nematóides: Meloidogyne, Heteodera, Pratylenchus, Ditylenchus,...
Medidas Relacionadas ao Uso de Calor humido ou Seco
Calor Seco Coletor solar
Refrigeração
Tratamento Hidrotérmico

Hidrotérmico (imersão)

❖ Papaia: 47 - 49°C/20min
42° C/30min + 49°C/20min

❖ Manga: 50°C/10min ou 55°C/5min

❖ Citros: 50°C/2-4 min


Controlo biológico

É o controlo de patógenos através da acção de microrganismos

Doença: Hospedeiro/Patógeno/Ambiente/Não patógeno

Mecnismo de ação do não patógeno


❖ No sítio de infecção: - sobre o patógeno (Hiperparasitismo)
❖ No hospedeiro: – aumento de resistência(imunização)
❖ No solo/hospedeiro: – sobre patógeno (antagonismo)(ex: Tricoderma; Pochonia..)

Ação de microrganismos antagonistas


❖ Sobre fitopatógenos (yo)
❖ Sobre a resistência do hospedeiro (r)

A atuação em solo ou em partes propagativas, de forma a reduzir o inóculo inicial de


fitopatógenos. Porém, na pulveriação no cmpo , onde reduem a taxa de progresso de
doença.
Controlo Genético
Controlo genético
Terminologia

❖ Incidência: frequência de plantas doentes

❖ Severidade: porcentagem da área coberta por sintomas

❖ Patogenecidade: capacidade do organismo causar doença

❖ Imunidade: implica em ausência de doença. Uma relação de


incompatibilidade entre o patógeno e o hospedeiro.

❖ Resistência/suscetibilidade: referente a maior /menor severidade de


doença.
Resistência

Método desejável para o controlo de doenças de plantas:

❖ Barato;

❖ Fácil utilização (tecnologia incluída na semente);

❖ Menor impacto ambiental;

❖ Para algumas doenças é a única opção viável;


Resistência

❖ Habilidade da planta em suprimir, retardar ou prevenir a entrada ou a subsequente


atividade do patógeno (crescimento e desenvolvimento) em seus tecidos (Parlevliet,
1997)
Resistência

❖ Resistência é a característica de uma planta que restringe o desenvolvimento do


patógeno e da doença (Fry, 1982).

❖ É o retardo da infecção e crescimento do patógeno nos tecidos do hospedeiro


(Strange, 2003).

❖ Habilidade da planta em suprimir, retardar ou prevenir a entrada ou a subsequente


atividade do patógeno (crescimento e desenvolvimento) em seus tecidos (Parlevliet,
1997).
TOLERÂNCIA

❖ Capacidade inerente ou adquirida de uma planta suportar um ataque do patógeno


sem que ocorram danos significativos em sua produção.

❖ A habilidade de uma cultivar, em relação a outra, com mesmo potencial produtivo, de


ser menos afetada na produção com a mesma intensidade (incidência ou severidade)
de doença.

❖ A planta tolerante não possui a habilidade de prevenir o estabelecimento e restringir o


crescimento do patógeno. Fenotipicamente, portanto, é indistinguível de uma planta
suscetível.

- A produtividade de uma planta tolerante infectada, no entanto, é comparável


àquela de uma planta sadia.
Classificação da resistência

Quanto ao controlo genético:


Resistência a doenças é uma característica controlada geneticamente.

❖ Monogênica
❖ Oligogênica
❖ Poligênica

Sensu van der Planck (Epidemiológica):


❖ Vertical (Yo)
❖ Horizontal (r)
Classificação da Resistência sensu Vanderplanck (1963)

A resistência vertical é especifica a determinadas raças do patógeno, sendo essa


especificidade determinada em função dos genes de resistência presentes na cultivar, ao
passo que a resistência horizontal refere-se à resistência da mesma cultivar a quaisquer
raças do patógeno.
Características

Resistência Vertical Resistência Horizontal


– Qualitativa – Quantitativa
– Genes de efeito principal (R) – Genes de efeito secundário
– Um ou poucos genes (oligogênica) – Vários genes (poligênica)
– Raça específica – Inespecífica
– Não afetada pelo ambiente – Afetada pelo ambiente
– Fenótipo: HR – Fenótipo: redução da intensidade da doença
Efeitos da resistência Vertical e Horizontal

Vertical Horizontal
RAÇAS: Avirulência e Virulência

Raças

Virulência: capacidade de um isolado causar doença em uma cultivar contendo um gene R.

Avirulência: incapacidade de um isolado causar doença em uma cultivar contendo um gene R.


RAÇAS: Agressividade

Mais agressivo: maior quantidade de doenças no mesmo tempo de avaliação


Etapas para Melhoramento visando resistência adoenças

1. Etiologia da doença

2. Variabilidade do patógeno

3. Triagem do banco de germoplasma = identificação da fonte de resistência

4. Introgressão da resistência em cultivares comerciais

5. Seleção material resistente aliado boas caracteristisca agronómicas


Onde buscar as fontes de resistência?

❖ Materiais comerciais disponíveis;


❖ Cultivares “crioulas”;
❖ Materiais depositados em bancos de germoplasma (coleções ex situ):
CENARGEN – várias culturas (Brasília)
CYMMIT – milho e trigo (México)
IRRI – arroz (Filipinas)
CIAT – mandioca e feijão (Colômbia)
IITA – batata doce, mandioca, caupi, inhame (Nigéria)
❖ Centro de origem (local onde a espécie hospedeira é nativa)
❖ Centro de diversidade (Local onde ocorreu a domesticação da espécie hospedeira)
❖ Centro de diversidade genética do patossistema (Local onde ocorre a co-evolução
entre hospedeiro e patógeno). MAIS FÁCIL DE ENCONTRAR RESISTÊNCIA.
Controlo Genética

❖ Uso de variedades resistente é a medida mais eficiente e apropriado para


controlo de doenças de planta

❖Não onera e nem trás muitos problemas para o produtor


Controlo químico

❖ Variedades com bom desempenho agrônomico x suscetivel a doenças.

❖ Alternativa de controlo x controlo químico é indispensável.

❖ Culturas dependentes de controlo químico: batata/tomate/uva/soja....

❖ Decisão do uso de controlo químico: considerar relação custo/benefício.

❖ Uso consciente e responsável do control químico.


Controlo Químico

Grupos de fungicidas:
conceitos
❖ Fungicidas Erradicantes : atuam diretamente sobre o patógeno localizado
externamente ao hospedeiro. Redução de inóculo.

❖ Fungicidas protetores: criam uma barrera química entre o hospedeiro e o patógeno.


Proteção da parte áerea do hospedeiro.

❖ Fungicidas sistêmicos: imunizam os tecidos internos do hospedeiro ou atuam na


terapia de seus tecidos doentes. Absorvido e translocado pelo sistema vascular da
planta.
Controlo por métodos químicos

❖ Fungicidas
❖ Antibióticos
❖ Nematicidas
❖ Bactericidas
❖ Agentes indutores de resistência
Controlo químico

Fungicidas: são substâncias químicas de origem natural ou sintética que quando


aplicadas às plantas, protegem nas da penetração, e/ou posterior desenvolvimento
defungos fitopatogênicos em seu interior

Grupos de Fungicidas:
❖ Fungicidas erradicantes / de contacto
❖ Fungicidas protetores / residuais
❖ Fungicidas sistêmicos /imunizantes / curativos

Modo de ação de fungicidas


❖ Ação erradicante
❖ Ação protetora
❖ Ação sistêmica
❖ Ação curativa
Controlo químico

Fungicidas Erradicantes
Atuação: sobre o patógeno presente externa / e ao hospedeiro

Objetivo: redução do potencial de inóculo do patógeno

Uso:
❖ Tratamento do solo
❖ Tratamento de sementes
❖ Trata/ o inverno plantas c/ período repouso vegetativo
Controlo Químico

Fungicidas Erradicantes

Tratamento de solo
❖ Produtos erradicantes biocidas
❖ Produtos erradicantes seletivos

Tratamento de sementes
❖ Fungicidas protetores de ação erradicante
❖ Fungicidas sitemicos de ação erradicantes

Tratamento de inverno
Ex: plantas do clima temperado(fruteiras)
❖ Fungicidas erradicantes calda sulfocalcica
❖ Fungicida protetores com ação erradicantes(calda bordalesa)
Controlo Químico
Fungicidas Protetores
Atuam: por cobertura das superfícies da parte aérea da planta(a penetração não ocorre e
a germinação é inibida).

Objetivo: impedir o contato entre hospedeiro / patógeno


Uso: pulverização em folhas, ramos, brotações, flores e frutos

Características desejáveis:
❖ Alta fungitoxidade inerente
❖ Ótima deposição e cobertura
❖ Adequada aderência e redistribuição
❖ Alta tenacidade ou persistência
❖ Ausência de fitotoxidez
❖ Baixa toxidade ao homem e animais
Controlo químico

Fungicidas protetores
MODO DE AÇÃO

❖ Inibidores inespecíficos de reações bioquímicas de processos vitais(atuam tanto sobre


o hospedeiro como patógeno).

❖ Sendo inespecíficos seriam fitotóxicos se absorvidos pela planta.

❖ Toxicidade ao patógeno: liberação de moléculas tóxicas a partir das partículas do


fungicida.

❖ Toxicidade seletiva em relação a diferentes espécies de fungos. Devido a capacidade


diferenciada dos fungos em acumular as moléculas do fungicida.
Controlo Químico

Fungicidas do grupo dos protetores


❖ Enxofre
Inorgânicos
❖ Cúpricos
❖ Ditiocarbamatos
❖ Etilenobistidiocarbamatos
❖ Aromáticos Orgânicos

❖ Heterocíclicos nitrogenados
❖ Protetores orgânicos
FUNGICIDAS PROTETORES INORGÂNICOS

ENXOFRE (S): S elementar e Calda sulfo-cálcica

❖ Fungicida mais antigo


❖ Controlo de oídio e ácaros
❖ Formulação: PS e PM
❖ Modo de aplicação: polvilhamento ou pulverização
FUNGICIDAS PROTETORES INORGÂNICOS
CÚPRICOS

Cobres fixos
❖ Hidróxido de cobre, oxicloreto de cobre, óxido cuproso e sulfato básico de cobre
formulados como pó molhável
❖ Largo espectro antracnoses, manchas foliares, ferrugem (cafeeiro), míldios e
bacterioses
❖ Horticultura, fruticultura e cafeicultura
❖ Baixa toxidez ao homem
FUNGICIDAS PROTETORES ORGÂNICOS

(Dialquil)DITIOCARBAMATOS

Tiram
❖ Usado principalmente em tratamento de sementes
❖ Pigmento róseo para que sementes tratadas não sejam usadas na alimentação
❖ Controlo de tombamento e podridão radicular por Fusarium spp., Pythium spp. e
Rhizoctonia solani
FUNGICIDAS PROTETORES ORGÂNICOS

(Monoalquil) DITIOCARBAMATOS
– Metiram

❖ Usado em pulverização da parte aérea


❖ Formulado isoladamente ou em combinação com piraclostrobina (estrobilurina)
❖ Controlo de míldios e manchas foliares

(Monoalquil)DITIOCARBAMATOS
– Mancozeb

❖ Composto de maneb e zinco (20% de Mn e 2,5% de Zn)


❖ Controlo de antracnoses, manchas foliares, míldios, ferrugens e ácaros
FUNGICIDAS PROTETORES ORGÂNICOS

(Monoalquil)DITIOCARBAMATOS

Propineb
❖ Controlo de antracnoses, manchas foliares, ferrugens, míldios e requeima

NITROGENADOS HETEROCÍCLICOS
Captan

❖ Fruteiras, hortaliças e plantas ornamentais


❖ Parte aérea para controle de manchas foliares, antracnoses e podridão por Botrytis
cinerea
❖ Muito usado em tratamento de sementes para controlo de Pythium spp. e
Rhizoctonia solani
❖ Pós-colheita no tratamento de frutos
❖ INEFICIENTE contra míldios, oídios e ferrugens
❖ Degrada-se em pH > 7,0
FUNGICIDAS PROTETORES ORGÂNICOS

(Monoalquil)DITIOCARBAMATOS
Mancozeb

❖ Introduzido em 1961
❖ Composto de maneb e zinco (20% de Mn e 2,5% de Zn)
❖ Controlo de antracnoses, manchas foliares, míldios, ferrugens e ácaros
FUNGICIDAS PROTETORES ORGÂNICOS

NITROGENADOS HETEROCÍCLICOS
Folpet

❖ Propriedades semelhantes ao Captan


❖ Mais eficiente do que Captan no controlo de oídio da roseira e podridão parda do
pessegueiro
❖ Controla também a sarna da macieira e antracnose e míldio de cucurbitáceas
❖ Doses, Temperatura, UR Fitotoxicidade em uva e cucurbitáceas
FUNGICIDAS PROTETORES ORGÂNICOS

AROMÁTICOS
Clorotalonil

❖ Introduzido em 1960
❖ Usualmente formulação suspensão concentrada
❖ Boa persistência
❖ Controlo de antracnoses, manchas foliares e míldios
❖ NÃO usar espalhante
FUNGICIDAS PROTETORES ORGÂNICOS

DICARBOXIMIDAS
Iprodiona

❖ Parte aérea: controla manchas foliares (helmintosporiose em cereais de inverno,


pinta preta em batateira e tomateiro e mancha púrpura em cebola)

❖ Tratamento de sementes ou de solo: controla Sclerotium cepivorum, Botrytis


cinerea, Sclerotinia sclerotiorum e Monilinia fructicola
Controlo químico

Fungicidas sistémicos

Ação fungicida ocorre no interior dos tecidos do hospedeiro

Caracteristicas dos fungicidas sistémicos:


❖ Capacidade penetração / translocação
❖ Ausência ou baixa fitotoxicidade

Tipo ação: imunizante / protetora / curativa / erradicante


Controlo químico

Fungicidas sistémicos

Ação:
❖ Imunizante: confere resistência ao tecido vegetal

❖ Protetora: maior parte do fungicida permanece na superficie da planta

❖ Curativa: atua sobre o ptógeno presente no interior do tecido

❖ Erradicante: age direta/ e sobre o patógeno presente na semente. Quando


usado como erradicante, confere proteção aos tecidos jovens provenientes da
germinação da semente
Fungicidas sistêmicos

CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS

❖ Penetração nos tecidos da planta


❖ Movimento dentro da planta
❖ Toxicidade seletiva
❖ Estabilidade Metabólica
Controlo químico

Fungicidas sistémicos
Atuação no patógeno
❖ Inibem processos metabólicos específicos do patógeno
❖ Apresentm alta espeíficidade e alta fungitoxidade

Atuação na planta
❖ Acumulo nos tecidos internos em tecidos à espera do patógeno
* na forma do produto aplicado
* na forma produto transformado no interior da planta
❖ Estímulo ao hospedeiro para a produçào de substancias de defesa contra o ataque
dopatógeno(fitoalexinas)
Fungicidas sistêmicos

VANTAGENS
❖ Atingir locais inacessíveis aos fungicidas protetores
❖ Matar o patógeno no interior dos tecidos
❖ Maior período residual
❖ Menores doses
❖ Atingir a parte aérea quando aplicados nas sementes ou no solo

DESVANTAGENS
❖ Geralmente mais caros
❖ Resistência
Classificação de fungicidas ao espectro de ação dentro da célula fungica

Fungicidas sitio-específicos
– são ativos contra um único ponto da via metablóica de um patógeno ou contra uma
única enzima ou proteína necessária para o fungo.
Exemplo: carboxamidas, benzimidazóis.

Fungicidas de multiplo sítios, multissítios ou inespecíficos


– afetam diversos vias metabólicas ou enzima ou proteina necessária para o fungo.
Exemplo: cupricos e ditiocarbamatos.
Controlo químico

Fungicidas sistémicos

Absorção pela planta


❖ Via foliar e radicular
❖ aplicação do produto na parte aérea

Translocação
❖ Via Xilema ou acropetal pela corrente transpiratória(maioria sistémicos)
❖ Via floema ou basipetal, (poucos fungicidas)
Controlo químico

Fungicidas sistemicos
Surgimento de raças resistentes do patógeno
❖ Provocada pela especificidade do fungicida
❖ Resulta da pressão de seleção exercida na população do patógeno
❖ Inviabiliza uma das alternativas de controle para o produtor
❖ Causa perda de investimento em relação ao fabricante do produto

Favorecimento da pressão de seleção


❖ Grandes áreas tratadas por um único princípio ativo/tempo
❖ Emprego de super-doses / sub-doses
❖ Ocorrência da doença na forma de epidemia
Controlo químico

Fungicidas sistémicos

Estratégias para evitar raças resistentes


❖ Evitar sistémicos em favor dos protetores
❖ Aplicar sistémicos com diversidade química de moléculas
❖ Usar sistémicos em mistura com protetores
❖ Seguir a dose indicada pelo fabricante
❖ Restringir o número de aplicações por safra
❖ Associar outras modalidades de controles aos químicos
Controlo químico

Fungicidas do grupo sistémico

❖ Carboximidas
❖ Benzimidazois
❖ Dicarbximidas
❖ Inibidores biossintese de esterois
❖ Inibidores de oomicetos
❖ Inibidoresda biossintese de melanina
❖ Fosforados orgânicos
❖ Antibióticos
Método Legislativo

É um método de controle que se baseia em leis, decretos e portarias, dos diferentes


níveis institucionais que obrigam o cumprimento de medidas de controle como:
a) serviço Quarentenário,
b) medidas obrigatórias.

❖ Normas para exportação e importação de vegetais e suas partes;


❖ Medidas necessárias para vigilância, erradicação, tratamentos, inspeção, pontos de
ingresso e egresso, quarentena, etc.
❖ Constantemente atualizado por meio de Legislação
Método Legislativo

Quarentena

❖ É uma atividade que visa prevenir a difusão de pragas eóticas, através de controlo
de vegetais importados procedentes de paises ou regiões suspeitas, cujo estado
sanitário na ocasião da chegada, ofereça dúvidas.

É estabelecida pelo regulamento de Defesa Sanitária Vegetal.


Pragas Quarentenárias

Segundo a FAO : "praga, qualquer espécie, raça ou biótipo de vegetais, animais ou


agentes patogênicos, nocivos aos vegetais ou produtos vegetais".
- O termo praga compreende plantas, insetos, ácaros, nematóides, fungos, bactérias,
vírus e viróides.

Praga Quarentenária Ausente (PQA):


❖ praga de importância económica potencial para uma área em perigo, porém não
presente no território nacional;

Praga Quarentenária Presente (PQP):


❖ praga de importância económica potencial para uma área em perigo, presente no
país, porém não amplamente distribuída e encontra-se sob controle oficial.
Nuit:

Nuit:
SDAE

SDAE
Conclusão

❖ Resistência - Redução da quantidade de doença ou inóculo inicial, por não permitir


o estabeleciento de determinadas raças do patógenos.

❖ Resistência - ocorre certo desenvolvimento da doença, e o efeito principal é a


redução da taxa de progresso. Cinco componentes, que atuam isoladamente ou
combinação, são mais utilizados: Maior períodos latente, menor tamanho de lesões,
menor esporulação, menor frequência e menor período infeccioso.
Conclusão

Fungicidas protetores são comumente utilizados para tratamento de sementes,


tratamento do solo, pulverização aérea e tratamento pós-colheita. Em função de modo
de aplicação, esses produtos podem actuar reduzindo o inóculo inicial e a taxa de
progresso de epidemias. No tratamento de sementes e solo, eles atuam reduzindo o
inóculo inicial . Na pulverização aérea e nos tratamentos em pós-colheita, eles também
atuam reduzindo a chance de que os orgãos sejam infectados

Principais grupos de fungicidas: Enxofre(Enxofre elementar, calda sulfocálcica, Calda


Bordalesa), Ditiocarbamatos, Nitrogenados heterocíclicos, Aromático, Dicarboamidas e
Nitrogenados alifátcos...
Conclusão

Fungicidas sistemicos – tem ação curativa , matam infecções iniciadas antes da


aplicação. Quando aplicadospara tratamento de semente, contribui para reduzir o
inóculo inicial.
Quando aplicados na parte aérea, reduzem a taa do progresso da doença.
Nomenclatura dos fungicidas
❖ Nome químico: alfa-terc-butil-alfa (p-clorofenil) 1H-1,2,4 – triazol – 1 etanol
❖ Nome comum ou técnico: tebuconazol
❖ Nome comercial: Folicur, Orius, Rival, Riza, Tebucunazol Nortox e Triade

Produto técnico x Produto formulado


PRODUTO TÉCNICO: substância obtida diretamente da matéria prima por processos
químicos, Físicos ou biológicos, representando, portanto, a forma mais pura que se
pode produzir comercialmente.

A FORMULAÇÃO permite mesclar o produto de grau técnico com elementos


inertes, sólidos ou líquidos (como óleo, água e outros solventes, pós ou outros
adjuvantes e aditivos), de modo que tenha a concentração adequada, facilitando,
assim, a sua manipulação, aplicação e transporte, bem como a dispersão, para um
melhor desempenho do produto.

Os ADJUVANTES são substâncias adicionadas à formulação ou à calda do agrotóxico


para aumentar a eficiência do produto ou modificar determinadas propriedades da
solução, visando facilitar a aplicação ou minimizar possíveis problemas.
Exemplos de formulações:

SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC) (“flowable”): formulação constituída por uma


suspensão estável de ingrediente ativo, agente molhante, dispersante e suspensor em
água, para aplicação após diluição em água.

PÓ MOLHÁVEL (PM): formulação sólida, na forma de pó, para aplicação sob a forma
de suspensão, normalmente de baixa concentração, após a dispersão em água. O pó
molhável é amplamente utilizado em tratamentos nos quais se deseja efeito residual. É
constituído do princípio ativo e de pós inertes e aditivos que facilitam a mistura do
produto comercial em água: agente molhante, dispersante e suspensor.

CONCENTRADO EMULSIONÁVEL (CE): formulação líquida homogênea para aplicação


após diluição em água, do que resulta emulsão, geralmente de aspecto leitoso. É
constituído de princípio ativo, emulsionante e o solvente.
GRANULADO (GR): formulação sólida, uniforme, sob a forma de granulado com
dimensões bem definidas, geralmente na faixa de 0,3 a 0,6 mm, para aplicação direta.
Contém o princípio ativo mais o material inerte na forma de grânulos (areia) envolvidos
por uma proteção. Geralmente essa formulação tem como objetivo liberaro ingrediente
ativo de forma lenta e controlada.

GRÂNULOS DISPERSÍVEIS EM ÁGUA (WG OU GRDH) - ingrediente ativo sólido é


mantido sob a forma de grânulos e quando adicionado à água transforma-se em uma
suspensão.
Informações contidas no rótulo da embalagem

❖ Nome Técnico: Azoxystrobin + Cyproconazole


❖ Registro no Ministério: 4903
❖ Empresa Registrante: Syngenta
❖ Ingrediente(s) Ativo(s): Azoxystrobin 200 g/l, Ciproconazol 80 g/l
❖ Classificação Agronômica: Fungicida
❖ Toxicológica: III – Medianamente tóxico
❖ Ambiental: II – Produto muito perigoso
❖ Inflamabilidade: Não inflamável
❖ Corrosividade: Não corrosivo
❖ Formulação: Suspensão concentrada
❖ Modo de Ação: Sistêmico
CUPROZEB

❖ Nome Técnico: Mancozeb + Oxicloreto de cobre


❖ Registro no Ministério: 2108704
❖ Empresa Registrante: Sipcam
❖ Ingrediente(s) Ativo(s): Mancozeb 440 g/kg, Oxicloreto de cobre 300 g/kg
❖ Classificação Agronômica: Fungicida
❖ Toxicológica: IV – Pouco tóxico
❖ Ambiental: II – Produto muito perigoso
❖ Inflamabilidade: Não inflamável
❖ Corrosividade: Não corrosivo
❖ Formulação: Pó molhável
Fungitoxicidade e Sensibilidade

A sensibilidade de um fungo a uma substância química tóxica, ou a medida de


toxicidade da substância, é quantificada pela DE (dose efetiva) ou CE (concentração
efetiva) ou CI (Concentração inibitória). Está atrelada à genética e fisiologia do
fungo.
❖ A CI50 é específica para uma substância química e determinado patógeno, e pode
ter o seu valor alterado com o tempo de uso.

❖ O valor 50 refere-se à concentração da substância que inibe (a) 50% do crescimento


micelial (cm), (b) ou da germinação (%) de esporos potencialmente viáveis; (c)
número de lesões.cm-2; (d) número de urédias.cm-2.

❖ Pode ser determinada por testes in vitro ou em vivo, dependendo do fungicida e do


patógeno. == < CI50 è > ação fungicida.

❖ Se a CI50 alterar para valores maiores com o tempo de uso repetido do fungicida em
um mesmo local, pode estar ocorrendo seleção do fungo alvo na direção da
insensibilidade ao fungicida (desenvolvimento de resistência).

❖ Nem todos os fungos são sensíveis a todos os fungicidas; alguns são insensíveis a
determinadas moléculas. A fungitoxidade é um atributo atrelado à molécula e a
sensibilidade à espécie do fungo
Conclusão
❖ Controlo biologico - A atuação em solo ou em partes propagativas, de forma a reduzir
o inóculo inicial de fitopatógenos. Porém, na pulveriação no campo , onde reduzem a
taxa de progresso de doença.

❖ Resistência - Redução da quantidade de doença ou inóculo inicial, por não permitir


o estabeleciento de determinadas raças do patógenos.

❖ Resistência - ocorre certo desenvolvimento da doença, e o efeito principal é a


redução da taxa de progresso. Cinco componentes, que atuam isoladamente ou
combinação, são mais utilizados: Maior períodos latente, menor tamanho de lesões,
menor esporulação, menor frequência e menor período infeccioso.
Conclusão

Fungicidas protetores são comumente utilizados para tratamento de sementes,


tratamento do solo, pulverização aérea e tratamento pós-colheita. Em função de modo
de aplicação, esses produtos podem actuar reduzindo o inóculo inicial e a taxa de
progresso de epidemias. No tratamento de sementes e solo, eles atuam reduzindo o
inóculo inicial . Na pulverização aérea e nos tratamentos em pós-colheita, eles também
atuam reduzindo a chance de que os orgãos sejam infectados

Principais grupos de fungicidas: Enxofre(Enxofre elementar, calda sulfocálcica, Calda


Bordalesa), Ditiocarbamatos, Nitrogenados heterocíclicos, Aromático, Dicarboamidas e
Nitrogenados alifátcos...
Conclusão

Fungicidas sistemicos – tem ação curativa , matam infecções iniciadas antes da


aplicação. Quando aplicadospara tratamento de semente, contribui para reduzir o
inóculo inicial.
Quando aplicados na parte aérea, reduzem a taa do progresso da doença.

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