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Manejo de Doenças

do Algodoeiro
Índice
 Introdução;

 Doenças provocadas por vírus, bactérias e fungos;

 Interferências de nematóides;

 Eficiências de controle: Genética, Química, Biológica e

Cultural;

 Variedades resistentes x tolerantes;

 Custos de produção.
Doenças
Como as doenças ocorrem?
Agente patogênico: Ambiente: Condições
contato, interação, etc. que favorecem a doença.
Expressão
da doença

Planta hospedeira: Condições que


contribuem para susceptibilidade a
doença.
Princípios de controle no MID*
1. EXCLUSÃO: prevenção de entrada do patógeno;

2. ERRADICAÇÃO: eliminação do patógeno após sua entrada;


3. PROTEÇÃO: interposição de barreira entre hospedeiro e
patógeno antes da deposição;

4. IMUNIZAÇÃO: desenvolvimento de plantas resistentes;

5. TERAPIA: restabelecimento da sanidade das plantas.

*MID = Manejo Integrado de Doenças.


Doenças provocadas por
Bactérias
Mancha-angular/bacteriose
A g e n t e causal: Xanthomonas axonopodis pv. Malvacearum;

Quantidade de raças e disseminação da doença;


Condições favoráveis: 30ºC a 36ºC, umidade 85% e alta pluviosidade.

Algodoeiro

Solo

Solo
Sintomas e controle na planta

Fonte das imagens: Wirton Macedo Coutinho,


2014.

 Oxicloreto de cobre , AGRINOSE (contato) = 4,5 a 6,0 Kg/ha;


 Reaplicar de 3 a 5 vezes com intervalo de 15 dias.
Doenças provocadas por Vírus
Mosaico das nervuras (Doença azul)
 Agente causal: “Cotton leafroll dwarf virus” – CLDV;

 Disseminação da doença (Aphis gossypii).

Fonte: agronomija, 2013. Fonte: Man. de ident. das doenças do algodoeiro, 2009.
Mosaico comum
 Agente causal: “Abutilon mosaic virus” – AbMV;

 Disseminação: Bemisia tabaci (Mosca branca);

 A l t a incidência, esterilidade e perca de até 50%.

Fonte: stevenanz, 2010. Fonte: Man. de ident. das doenças do algodoeiro, 2009.
Formas de transmissão Mosaico comum

Mosaico das nervuras


Esquematização: Luan Dias Avelino, 2017. Fonte das imagens:
dreamstime, 2017.
Vermelhão
 Agente causal: “Cotton Anthocyanosis Virus” - CAV” ;
 Disseminação da doença (Aphis gossypii);
 Contaminação no inicio do desenvolvimento da planta.

Fonte: Manual de identificação das doenças do algodoeiro, 2009. Fonte: scielo, 1997.
Doenças provocadas por
Fungos

Fonte: culturamix, 2010.


Murcha-de-fusarium (fusariose)
 Fu n go causal: Fusarium oxysporum f. sp. Vasinfectum;
 Disseminação da doença (infestação e infecção).

Fonte das imagens: Agrolink, 2017.


Percurso do patógeno

Caule

Patógenos

Complexo Tecidos
condutores
FUSnem (xilema e
floema
)
Mofo branco
 Fu n go causal: Sclerotinia sclerotiorum;
 75 famílias; 278 gêneros e 408 espécies
 Disseminação, locais encontrados e condições
favoráveis.

Fonte: fundacaochapadao, 2016. Fonte: Luiz Gonzaga Chitarra, 2009.


Mancha de Ramulária (mancha branca)
 Agente causal: Ramularia areola;

 Avanços da doença (B1- F1 e F1 e C1) e disseminação;

 Condições favoráveis.

Fonte: Foco Rural, 2015. Fonte: phytusclub, 2012.


Fonte: Canal Rural, 2015.
Ramulose (Superbrotamento)
 Agente: Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides;

 Disseminação, condições favoráveis e sobrevivência;

 Possíveis ineficiências de fungicidas.

Fonte: 3rlab, 2016. Fonte: phytusclub, 2016.


Efeitos no meristema apical

Fonte: ebah, 2016.


Doenças provocadas
por fungos habitantes
do solo

Fonte: virologia em demasia, 2017.


Tombamento (Damping-off)
 Agentes : fungos dos gêneros Pythium e Rhizoctonia;

 Disseminação e período de susceptibilidade;

 Sobrevivência dos fungos e principais danos.

Pythium
Rhizoctonia

Fonte: AGEITEC, 2013. Fonte: Manual D. do algodoeiro , 2009.


Interferências de
nematóides

Fonte: biologiaparaloirasemorenas, 2015.


Espécies patogênicas no algodoeiro
 O nematóide das galhas (Meloidogyne incognita);

 O nematóide reniforme (Rotylenchulus reniformis);


 E o nematóide das lesões radiculares (Pratylenchus

brachyurus).
Frequência de nematóides - 2003

Fonte: Silva et al., 2003 . Livro: Algodão no cerrado do Brasil, 2007.


Dinâmica populacional

Nematóides
Nematóide das galhas (Mais destrutivo)
 Associações;
 Índice: “Baixo” >10-50 espécimes por 200 cm³ de solo;
 Desenvolvimento da cultura e controle.

Fonte: Paulo Sérgio Santos - Revista Cultivar, 2012.


Fonte: adaptado de Hussey & Janssen, 2002.
Sintomas causados por M. incognita
Esquerda, Direita, o
o genótipo genótipo
intolerante. tolerante.

Fonte: Rafael Galbieri, 2012.


Nematóide reniforme (Mais persistente)
 Associações e Desenvolvimento da cultura;

 Capacidade de sobrevivência (Anidrobiose) e competição;

 Índice: “Médio” >400-600 espécimes por 200 cm³ de solo.

Fonte das imagens: Rafael Galbieri, 2012.


Carijó
Nematóide das lesões radiculares
 Associações e importâncias ;
 Da n o s na cultura*.

Fonte: Paulo Sérgio Santos - Revista Cultivar, 2012.


Avaliação quantitativa de nematóides
 Materiais coletados e escolha de plantas;

 Umidade e profundidade (0,25cm);


 Amostra composta(20-25) , solo (0,5 a 1 kg) e raízes (50 g);s .

 Identificações e cuidados posteriores

Fontes das imagens: Fundação de pesquisa e


desenvolvimento tecnológico Rio Verde, 2013/2014.
Controle de nematóides no algodoeiro
 Evitar a introdução do nematoide em áreas isentas;

 Utilização de genótipos resistentes/tolerantes;

 Utilização de rotação de cultura;

 Utilização de produtos nematicidas químicos/biológicos.


Bionematicida

 Pulverização ou via drench (esguicho) 200 - 300 g p.c./ha


60 a 600 L/ha

Fonte: fmcagricola,2017.
Variedades resistentes
 Desenvolvimento: Instituto Agronômico do Paraná

 IPR 140  IPR Jataí

Fonte das imagens: iapar.br, 2017.


Práticas culturais (rotação e AV)

LEGENDA DE CORES

Baixa
multiplicação.
Reação váriavel.
Não multiplica
nematoides.
Não indicada

Fonte: Manejo de
nematoides na cultura do
algodoeiro em Mato Grosso,
2015.
Fonte: ABRAPA, 2017.
Eficiências de controle
 Química;

 Genética;

 Biológica;

 Cultural.

Fontes das imagens: Pixabay, 2013; godandscience, 2014; Rede Globo,


2013; ufsm, 2017.
Eficiência do controle Químico

Fonte: Pixabay, 2013.


Controle químico atual
“O controle químico de doenças de plantas é, em muitos casos, a
única medida eficiente e economicamente viável para garantir as altas
produtividades e qualidade de produção, visadas pela agricultura
moderna.”

Fonte: H. KImati/ Manual de Fitopatologia, 2011. USP/ ESALQ – CAP. 16, PÁG.
343.
Produtos utilizados - TS

Fonte: IHARA, 2017.


AVICTA 500 FS
Classe: nematicida de contato e ingestão.

• Diluir o produto em 500 – 700 mL de água, o suficiente para tratar 100 kg de sementes.

Fonte: syngenta, 2017.


 TABELA 1
Fungicidas registrados no
(MAPA) para tratamento de
sementes.
Fonte: Agrofit, 2006.
Fungicida sistêmico e de contato

Fonte: Portal Syngenta, 2017.


Adjuvantes
 AUREO- (Éster metílico de óleo de soja) Fungicida 0,25% (250 mL/100 litros de água);

 Ag-Bem - dose: de 50 mL de Ag-Bem* por 100 litros de calda.

Fonte: agro.bayer,2017 e dow AgroSciences, 2017.


Dados estatísticos
Eficiência de controle Biológica

Fonte: Rede Globo, 2013.


Controle Biológico
 Predação  Parasitismo: Fungos nematófagos;
;

 Indução de defesa no hospedeiro: utilização de Fitoalexina.

Fontes das imagens: gespianos,2015 e en.wikipedia, 2017.


Fungicida bactericida microbiológico

COMPOSIÇÃO (SC): Bacillus subtilis linhagem QST 713 ...13,68 g/L (1,37 % m/v);
Outros Ingredientes .........................1007,22 g/L (100,72 % m/v).

DOENÇAS
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
CONTROLADAS/ DOSES
Rizoctoniose Tombamento Aplicações preventivamente no sulco de plantio no
Dose: 4 a 6 L/ha momento da semeadura.
Mofo-branco Iniciar Aplicações preventivas o mais cedo possível via
Dose: 2 a 4 L/ha pulverização ou esguicho (drench).

Fonte: agro.bayer,2017.
Eficiência de controle Cultural

Fonte: UFSM, 2017.


Eficiência de controle Cultural
 Manejo adequado da lavoura (MIP, MID, daninhas);

 Utilizar cultivares resistentes e sementes de boa qualidade;

 Destruição dos restos culturais;

 Preparo do solo e controle de circulação;

 Sementes livres de patógenos (teste de sanidade);

 Época de Semeadura/Plantio/Colheita;

 Monitoramento da área.
Rotação de culturas e Adubação
 Importância na profilaxia de doenças.

Fonte: Rural Pecuária, 2017. Sfagro, 2016. Nordeste Rural, 2015. blog.bioseeds, 2016.
Eficiência do controle Genético

Fonte: ruralpecuaria, 2016.


Resistência e tolerância das
plantas
 Resistência  Vertical (Inibe o estabelecimento inicial do patógeno);

 Horizontal (Diminui o desenvolvimento da doença).

 Tolerância ao dano  Suscetíveis ao patógeno.


Variedades de plantas
 B aye r CropScience Sementes FM 993.

Resistente Tolerante
M. das nervuras
Nematoides
Bacteriose

Fonte: Bayer CropScience Variedade: FM 993, 2016.


 I M A 7201B2RF

Resistente Tolerante Suscetível


M. das nervuras Nematoides
Ramularia e
(meloidogyne
Bacteriose Ramulose
incognita)

Fonte: IMAMT, 2017.


R$ Custos de produção
;

Fonte: IMEA- Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, 2017.


Fonte: FAEG - Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás, 2016.
Responsabilidade

Fonte: jornalhoraextra, 2017.

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