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Ecologia das Interações entre Pragas

Aspectos ecológicos do MIP

Biodiversidade e o MIP
6
ECOLOGY OF INTERACTIONS BETWEEN CATEGORIES OF PESTS
(or ‘Putting the ‘I’ in integrated pest management).
Overview of interactions
Energy/resource flow (trophic dynamics) interactions
Multiple primary consumer attack
Direct interactions
Indirect interactions
Polytrophic interactions (direct and indirect)
Tritrophic interactions
Habitat modification
Altered resource concentration
Altered apparency
Micro-environment alteration

2
Summaries and importance of interactions driven by 'food' source or
habitat modification
Pathogens
Nematodes
Mollusks
Arthropods
Vertebrates
Effects due to physical phenomena
Physical damage to host
Physical external transport
Physical internal transport
IPM implications and economic analysis of pest interactions

3
Plantas Invasoras

Artrópodes Patógenos

Moluscos Nematóides

Vertebrados

Interações potenciais entre as 6 categorias principais de pragas

Em muitas culturas, muitas pragas, de diferentes categorias,


estarão presentes simultaneamente.
Implicações no MIP: O uso de táticas para manejo de uma
categoria de praga pode potencialmente influenciar todas
aquelas em outras categorias. 4
Podem servir de
hospedeiro alternativo
para pragas e benéficos
Podem carregar esporos, Podem tornar as
causar ferimentos, transmitir Plantas Invasoras plantas menos
nematóides e vírus competitivas

Artrópodes Patógenos

Moluscos Nematóides

Podem servir como vetores


de patógenos fastidiosos Vertebrados Podem ser vetores de vírus
e bactérias

Podem disseminar sementes


de ervas e patógenos 5
Exemplo de Interação
Após a introdução de Myxomatosis para controle de lebre
houve aumento do Lettuce Yellow Necrotic Virus. Porque?

Myxomatosis
Vírus do Myxoma
Introduzido na
Austrália para
controle de lebre
Aumento do Lettuce
Necrotic Yellow Virus
Hyperomyzu
s lactucae

A serralha (Sow Thistles) reservatório do6


vírus
PASITO 3 (14/05)

1. Como determinar el porcentaje de infestación de Metamasiuis sp. en


caña de azúcar?
2. Como determinar el porcentaje de severidad para el daño causado por
mosca de la fruta?
3. Describa un método para determinar el porcentaje de infestación y
severidad para el gorgojo acuático (Lissorhoptrus sp.)
4. Caso los pájaros arroceros se tornarían claves, como evaluaría el daño?,
que tipo de control implementaría?
5. Describa un método para determinar el porcentaje de infestación en
cítricos para la “suelda consuelda” planta parasita,

7
Mecanismos básicos de interações
1. Interações resultantes de relações tróficas.

2. Interações devidas a alterações do meio ambiente.

3. Interações devidas a fenômenos mecânicos.

4. Interações devidas a táticas de controle.

4a. Interações em resposta a táticas não-químicas.

4b. Interações resultantes do uso de pesticidas.

8
Interações fluxo de energia/recursos
(dinâmica trófica)

1. Organismos no mesmo nível trófico explorando o mesmo


hospedeiro.
Ataques por múltiplas pragas ou impactos de complexos de pragas
(da mesma classe de organismos ou de diferentes categorias).
2. Interações entre organismos em níveis tróficos diversos
(geralmente incluindo ervas e outros organismos pragas).
2.1. Ervas como hospedeiros de herbívoros  Interações diretas
2.2. Ervas como hospedeiros de herbívoros que são usados por
inimigos naturais da praga primaria  Interações indiretas

9
Erva Cultura

Cadeia de Consumidor 2rio


Carnívoro benéfico
alimentação

simples

demonstrando Consumidor 1rio


Herbívoro praga
interações

diretas e

indiretas entre
Produtor primario
pragas. Cultura ou erva

Recursos do
ecossistema
10
Ataques múltiplos de consumidores primários
(complexos de pragas)

Ataques simultâneos ou sucessivos

Ataques de efeito independente ou sinergístico

11
Ataques múltiplos de consumidores
primários (complexos de pragas)

• Quando duas ou mais espécies de praga


ataca a mesma planta, eles estão
dividindo o mesmo recurso.
• Esta interação comum ocorre em todas as
culturas.
• No entanto, a investigação científica para
avaliar o resultado de tais ataques de
multi-espécies é difícil e geralmente de
alcance limitado.

12
Interação Fusarium da podridão de raiz e a cigarrinha
Empoasca fabae causando perda de stand em alfafa

13
Fig6-3
Reação de plantas de melancia
a infecção de Fusarium na
ausência e na presença do
nematóide de no da raiz.

A. Não infestada.
B. Só o nematóide.
C. Só o Fusarium.
D. Fusarium + nematóide

14
INTERAÇÕES DIRETAS:

• Ocorre quando uma praga e patógeno tem como


hospedeiro tanto a cultura como as plantas
selvagens.

• A planta não cultivada é chamada de hospedeiro


alternativo ou reservatório.

• Muito dessas interações são entre ervas (plantas


invasoras) e outras pragas, pois as ervas servem
como fonte de alimento adicional à cultura
(alimento primário).

• Necessidade definir se é praga da cultura.


15
INTERAÇÕES DIRETAS: Não praga da cultura

• Quando um organismo se alimenta em


ervas, mas não é uma praga da cultura.

• Promovem controle biológico parcial das


ervas.

• Ervas servem de hospedeiro primário.

16
INTERAÇÕES DIRETAS: Praga da cultura

• Se o organismo que se alimenta de ervas e é


também uma praga de cultura, então o
resultado da interação requer uma análise
cuidadosa.
• Nesse caso existem 3 possíveis conseqüências:

1. A praga pode proporcionar controle da


planta daninha.
A taxa de controle da erva é geralmente
baixa, e o impacto deletério do organismo
como praga agrícola geralmente supera os
benefícios decorrentes do controle biológico
de plantas daninhas.
17
INTERAÇÕES DIRETAS: Praga da cultura

• Se o organismo que se alimenta sobre ervas e é


também uma praga de cultura, então o resultado
da interação requer uma análise cuidadosa
• Nesse caso existem 3 possíveis conseqüências:

2. A planta daninha pode ser hospedeiro


alternativo ou reservatório para a praga
quando a cultura não está presente.
A planta daninha possibilita a sobrevivência da
praga entre ciclos da cultura.

A população da praga aumenta nas plantas


daninhas, movendo-se para a cultura em
grande número.
18
INTERAÇÕES DIRETAS: Praga da cultura

• Se o organismo que se alimenta sobre


ervas e é também uma praga de cultura,
então o resultado da interação requer
uma análise cuidadosa
• Nesse caso existem 3 possíveis
conseqüências:

3. A praga, existindo na planta


daninha pode servir de hospedeiro
ou presa para insetos benéficos.

19
INTERAÇÕES DIRETAS: Praga da cultura

1. Pragas causam danos mínimos à planta daninha;


2. Plantas daninhas sobrevivem e reproduzem apesar de
servir de alimenta para organismos de mais alto nível
trófico;
3. Se uma planta não tolera tais ataque e cresce, este
provavelmente nunca atinge o status de planta daninha
(invasora);
4. Por não causar danos as plantas daninhas, a presença de
muitos organismos designados praga não são detectados
nessas;
5. Se a população da praga aumenta nas plantas daninhas,
quando este tem acesso às plantas cultivadas, seu número
pode ser alto suficiente para causar danos as plantas
cultivadas;
6. Na perspectiva do MIP, é importante determinar o
significado de plantas daninhas crescendo externamente ao
sistema de cultivo versus aqueles que crescem dentro do
sistema.
20
INTERAÇÕES DIRETAS:
Plantas daninhas crescendo FORA do sistema de cultivo

1. Pragas podem utilizar plantas daninhas, fora do


sistema de cultivo, como uma fonte de recurso e
depois mover-se para a cultura.
2. Somente se aplica para praga móveis;
3. Ex.: Percevejo em trigo
4. Muitos patógenos fastidiosos podem utilizar as
plantas daninhas como hospedeiro alternativo →
vetor;
5. Ex.: Xylella fastidiosa X doença de Pierce x
Videira
6. Manejo de doença virótica: plantas daninhas
servindo de reservatório de vírus é um dos mais
importantes problema;
7. Remoção de plantas hospedeiras alternativas é a
mais importante estratégia para manejo de
doença.
21
Relação entre o dano causado por percevejos em trigo e
a distância de plantas hospedeiras alternativas da área
do cultivo

22
INTERAÇÕES DIRETAS:
Plantas daninhas crescendo FORA do sistema de cultivo

1. Pragas podem utilizar plantas daninhas, fora do


sistema de cultivo, como uma fonte de recurso e
depois mover-se para a cultura.
2. Somente se aplica para praga móveis;
3. Ex.: Percevejo em trigo
4. Muitos patógenos fastidiosos podem utilizar as
plantas daninhas como hospedeiro alternativo →
vetor;
5. Ex.: Xylella fastidiosa X doença de Pierce x
Videira
6. Manejo de doença virótica: plantas daninhas
servindo de reservatório de vírus é um dos mais
importantes problema;
7. Remoção de plantas hospedeiras alternativas é a
mais importante estratégia para manejo de
doença.
23
Graphocephal
a atropunctata

Foto aérea de parreiras com sintomas da doença de Pierce


(Doença bacteriana causada por Xylella fastidiosa) vista como
número de pés faltando, em relação a distância da margem de
um riacho onde crescem plantas hospedeiras que servem de
reservatório da bactéria e da cigarrinha, que serve de vetor. 24
INTERAÇÕES DIRETAS:
Plantas daninhas crescendo FORA do sistema de cultivo

1. Pragas podem utilizar plantas daninhas, fora do


sistema de cultivo, como uma fonte de recurso e
depois mover-se para a cultura.
2. Somente se aplica para praga móveis;
3. Ex.: Percevejo em trigo
4. Muitos patógenos fastidiosos podem utilizar as
plantas daninhas como hospedeiro alternativo →
vetor;
5. Ex.: Xylella fastidiosa X doença de Pierce x
Videira
6. Manejo de doença virótica: plantas daninhas
servindo de reservatório de vírus é um dos
problemas mais importantes;
7. Remoção de plantas hospedeiras alternativas é a
mais importante estratégia para manejo de
doença.
25
INTERAÇÕES DIRETAS:
Plantas daninhas crescendo DENTRO do sistema de cultivo

1. Dentro do sistema de cultivo, as plantas invasoras


podem servir de hospedeiro alternativo para
outras pragas;

2. No início do cultivo, a cultura apresenta pequena


ou não tem copa, nesse período predomina as
invasoras, que servem de alimento para
consumidores primários;

3. No caso anterior, as invasoras servem de ponte,


provendo alimento quando a cultura não está
presente.
26
Casca de tronco de uma macieira jovem roída por
roedores que crescem em áreas com mato desenvolvido.
Ataques raramente ocorrem em pomares mais limpos
de ervas.
27
INTERAÇÕES INDIRETAS
Herbívoro ou patógeno causam dano a cultura 
cultura se torna menos competitiva contra ervas e mais
suscetível a ataques de outras pragas.

Efeito de
Spodoptera em
produção de alfafa
e crescimento de
ervas em
competição.
Efeito da duração
do ataque (a); e
efeito da densidade
de larvas (b).

C5-cutworm

28
Ervas (faixas amarelas) crescendo em campos de
alfafa atacada por larvas de Hypera sp., que ficam
concentradas em baixo da erva após o primeiro corte.
29
Inimigos naturais utilizam presa em ervas daninhas

Diagrama mostrando a relação entre a cigarrinha


Dikrella hospedeira de inverno, em amora preta em
vegetação ciliar e o parasito da cigarrinha da uva,
Anagrus epos. 30
Pasito 3

1. Defina potencial biótico y como se estima


2. Describa la preparación de las trampas y la metodología
para el monitoreo de Hypotenemus hampei
3. Describa la metodología para evaluar la incidencia de la
broca del café
4. Mencione 5 características de los organismos “k”

31
Relação entre a densidade do capim Poa
annua e o número de carabídeos capturados
em armadilhas de solo.
32
INTERAÇÕES POLITROFICAS:
• Alguns organismos se alimenta de mais de um nível
trófico;
• Muitos insetos benéficos se alimenta em diferentes
níveis tróficos nos diferentes estágios de seu ciclo de
vida;
→ Larva geralmente é carnívora e preda outros
insetos
→ Adultos de muitos benéficos não são carnívoros,
mas se alimentam de néctar e pólen, e esses são
herbívoros.

MIP: Manutenção das plantas invasoras nas proximidade


ou dentro do campo de cultivo: alimento para os
benéficos

33
INTERAÇÕES TRITROFICAS:

PLANTA contém alomônio 

herbívoro adquire alomônio por ingestão 

predador e afetado pelo alomônio da planta.

34
IMPLICAÇÕES PARA O MIP DAS
INTERAÇÕES ENTRE PRAGAS

1. Positivas  interações que reduzem o


impacto geral das pragas.

2. Neutras  interações que não alteram o


estado atual das pragas.

3. Detrimentais  interações que agravam o


impacto geral das pragas.
35
7 ECOSYSTEM BIODIVERSITY AND IPM
Biodiversity overview Significance of biodiversity to IPM
Biodiversity and agriculture Pathogen management
Scales of diversity Weed management
Benefits of biodiversity Nematode management
Mollusk management
Biodiversity explained Arthropod management
Vertebrate pest management
Using biodiversity in IPM systems
The cost-benefit approach
Special considerations/applicability

36
Diversidade Genética ou Biodiversidade
Biodiversidade se refere a variedade e variabilidade entre os
organismos vivos e os complexos ecológicos nos quais esses
organismos ocorrem.

U.S. Congress
Office of Technology Assessment
1987.

Níveis hierárquicos:

1. Diversidade genética
2. Diversidade taxonômica
3. Diversidade do ecossistema.
37
Biodiversidade e Agricultura

A B

Monocultura
Policultura

Niveis de complexidade de sistemas de


cultivo.
A. Monocultura de algodao – Vale
Central da California.
B. Monocultura de banana em
Honduras.
C. Policultura de milho e soja na
India.
C 38
Quais são as implicações ecológica da
monocultura para o MIP?
1. Ecossistemas naturais com alta
diversidade de espécies são inerentemente
mais estáveis que aqueles com número
limitado de espécies.

2.Na perspectiva do MIP, ecossistemas


diversificados têm menor probabilidade de
sofrer ataque catastrófico de pragas que
uma monocultura.

39
Diversidade é considerada a chave da
estabilidade de sistemas ecológicos naturais

Escalas de diversidade:
A alcance dos benefícios da biodiversidade é espacialmente, e
temporalmente, dependendo da escala.

Escalas espaciais:
1.Biodiversidade global
2.Biodiversidade regional
3. Biodiversidade em campo de produção

Escalas temporais
Mosaico de culturas ao longo do tempo
Rotações de culturas
40
BENEFÍCIOS DA BIODIVERSIDADE
1. Conservação de recursos genéticos (escala global)
2. Estabilidade e sustentabilidade de ecossistemas (global e regional)
3. Diluição do efeito da concentração de recursos (regional)
4. Estimulo de processos positivos em nível de ecossistema (produção
de O2, controle de escoamento, controle de erosão, …) (todas as
escalas)
5. Preservação da estética de ecossistemas (regional)
6. Suporte de populações de animais selvagens (em campo de
produção e regional)
7. Fonte de insetos benéficos (em campo e regional)
8. Atenuação de condições epifíticas de patógenos de plantas
(regional e possivelmente em campo)
9. Melhoria geral da saúde dos solos (em campo e regional)
10. Maior produtividade de misturas de plantas (em campo).
41
Paisagens mostrando mosaico de
campos de cultivo e faixas de vegetação
natural. Refúgios e corredores para
movimento de organismos entre
ecossistemas.
a. Paisagem de vegetação mista – So.
UK
b. Pequenos campos, cultivos variados –
Europa
c. Agricultura de pequena escala na
Índia.
42
Diversificação de cultivos e bordadura mista – Nova Zelândia
43
Explicando Biodiversidade
Categorias (Whittaker, 1972):

Diversidade alfa = riqueza de espécies num habitat


definido

Diversidade beta = dentro de uma região, expressa


permutas e redistribuições de espécies entre habitats

Diversidade gama = biodiversidade total em todos os tipos


de habitats em área definida

Texto básico:
V.H. Heywood & R.T.Watson, 1995. “Global Biodiversity
Assessment”, Cambridge Univ. Press 1140 pp.
44
MANEJO DE BIODIVERSIDADE EM NÍVEL DE
CAMPO E REGIÕES

1. Misturas de variedades
2. Rotação de culturas
3. Plantio intercalado
4. Plantio de faixas de cultivos
variados
5. Estabelecimento de refúgios

45
SIGNIFICADO DA BIODIVERSIDADE EM MIP

Manejo de Patógenos – Biodiversidade pode interferir


positivamente ou negativamente.

Manejo de Ervas Daninhas – Difícil de ver vantagens da


diversidade de plantas invasoras.

Manejo de Nematóides – uso de plantas que inibem


multiplicação (gen. Tagetes na África, mas é hospedeiros de
mosca branca). Muitas plantas pode servir de hospedeiro para
nematóides → aumento populacional.

Manejo de Insetos – resultados não conclusivos (Andow 1990,


Landis et al., 2000), pode hospedar pragas e inimigos naturais.
Manejo do habitat para promover controle biológico.

Biodiversity & Insect Management (Way 1977)


46
Manejo de Lygus em Algodoeiro

Estratégia geral:
• Mantenha campos de alfafa próximos, em uma suculenta condições.
• Evite cortar todos os campos de alfafa em uma área dentro de um curto período
de tempo. Deixar uma faixa não cortada ou monitorar, em cada corte, ao longo
da borda entre a alfafa e algodão para retardar a migração gêneros Lygus.
• Se as populações de Lygus ficar muito alto, as tiras sem cortes de alfafa podem
ser tratadas com um inseticida se necessário, mas as pulverizações devem ser
evitados sempre que possível para proteger benéficos
47
Manejo de Insetos (Artrópodes)
• Aumento da biodiversidade dentro de campo de
cultivo

1. Interplantio ou policultivo
2. Manutenção das plantas invasoras dentro da
área de cultivo
3. Faixas não cultivadas e não pulverizadas
4. Áreas de conservação (ilhas) em nível de
propriedade

48
Manejo de Insetos (Artrópodes)
• Aumento da biodiversidade em nível regional

1. Pequenos campos plantados com diferentes


culturas;
2. Manutenção de área de refúgio.

49
Way (1997)
1. A diminuição da biodiversidade pode quebrar o ciclo de vida

de artrópodes pragas, ou diminuir os danos causados à

cultura;
 O artrópode é privado de fonte alternativa de alimento ou refúgio quando a

cultura é ausente;

 ataque da praga é diluída pela abundância do hospedeiro preferido;

 Ampla e uniforme unidade de monocultura sofre menos danos de pragas

que estão concentrados nas bordas dos campos de produção;

 Padronização da data de semeadura de culturas anuais pode

dessincronizar do período de ataque da praga.

50
Way (1997)
1. A diminuição da biodiversidade pode beneficiar inimigos

naturais;
 Diminuição da biodiversidade de espécies de inimigos naturais pode diminuir os

danos da interferência de inimigos naturais e hiperparasitismo;

 Diminuição de plantas invasoras diminui os riscos para os inimigos naturais

procurando sua presa em plantas cultivadas;

 A diminuição de presas disponível em plantas invasoras diminui a

probabilidade que inimigos naturais chaves serem desviados da cultura;

 Diminuição da biodiversidade resultante de continuas seqüências de

monocultura de planta anual (sem invasoras) cria oportunidades para o

equilíbrio entre inimigos naturais e seu hospedeiro/presa equivalente àqueles

obtidos em plantas perenes.

51
Way (1997)
1. Aumento adequado em diversidade poderia diminuir
ataques de artrópodes praga pelos seguintes métodos:
 Fornecendo camuflagem, fazendo da cultura em risco menos visível para as
pragas;

 Atuando como uma barreira ou perigo para as pragas;

 Fornecendo hospedeiro alternativo → afasta a praga da cultura em risco;

 Beneficiando os inimigos naturais da seguinte forma:

Fornecendo alimento para os estágios dos inimigos naturais que não


predam ou parasitam;

Fornecendo hospedeiro/presa alternativo necessário para perpetuar


os IN;

Fornecendo refúgios para IN.


52
USANDO A BIODIVERSIDADE EM
SISTEMAS DE MIP
• Abordagem custo/benefício
– Deve haver um balanço entre os benefícios e perdas (prejuízos).
Perguntas que precisam se respondidas:
1. As plantas adicionais, dentro do campo ou em escala regional, são
hospedeiros alternativos de patógenos, que causam doenças?
2. As plantas dentro do campo são também hospedeiros de nematóides
patogênicos de plantas cultivadas em rotação?
3. As plantas adicionais, dentro ou na adjacência da cultura são
hospedeiros de moluscos ou vertebrados pragas?
4. As plantas adicionais são daninhas?
Se é sim, deve-se responder as essa duas perguntas:
1. A planta daninha causará perdas de produção ou outro tipo de perdas?
2. Essas plantas irão atingir o estágio reprodutivo e contribuir para o banco de sementes
e este aumentar o custo de manejo da planta daninha?

53
USANDO A BIODIVERSIDADE EM
SISTEMAS DE MIP

E se a resposta para uma dessas perguntas for SIM?

54
Considerações Especiais/
Aplicabilidade
• Todas as pragas, não somente insetos devem ser considerados.

• Cuidado com as declarações gerais sobre MIP que ignoram


algumas ou a maioria das complexidade dos agroecossistemas.

• Extrapolações de um sistema para outro pode ser perigoso do


ponto de vista do MIP.

• Embora algumas das principais reviravoltas no nó górdio


(Gordian Knot) da diversidade vegetal pode ser percebido,
estamos muito longe de desvendar a sua complexidade.

O Gordian Knot é uma lenda do Phrygian Gordium associado com Alexandre, o


Grande. Ele é freqüentemente usado como uma metáfora para um problema
intratável, resolvido por um golpe ousado ("cortar o nó górdio"): 55
Programa detalhado
Data: 24/09/2010
Horário Tema Responsável
Apresentação e discussão do artigo (6): Economics of
reducing insecticide use on celery through low-input
Apresentador: John
pest management strategies. S.R. REITZ, G.S.
8:00 - 9:00 h
KUND, W.G. CARSON, P.A. PHILLIPS, J.T.
Comentários: Rizia
TRUMBLE. Agriculture, Ecosystems and Environment
73 (1999) 185-197.
Estratégias e Táticas de MIP; Tomada de Decisões para Prof. Pedro Takao
9:00 - 10:00 h
o MIP Yamamoto
10:00 - 10:15 h Intervalo
Prof. Sinval Silveira
10:15 - 12:00 h Métodos de amostragem de pragas
Neto
Adding floral diversity
to enhance parasitoid
fitness and efficacy

Steve Wratten, Lisa Berndt, Geoff Gurr, Jason


Tylianakis, Priyanthie Fernando and Raphael
Didham

Lincoln University, NZ
University of Sydney, Au
University of Canterbury, NZ
Classical biocontrol: 10 % ‘success’

The biocontrol agent may need pollen, nectar,


shelter, alternative hosts.
58
Conservation biocontrol

A potential HIERARCHY of effects when flowers are added:


1. parasitoids aggregate
2. fitness improved (mejora apariencia fisica)
3. parasitism rate increased
4. host population reduced
5. host population below economic threshold (población del
hospedero debajo del NA)

59
1. Parasitoids aggregate

• e.g., yellow traps in buckwheat in New Zealand vineyards

100

Parasitoid wasps
per sticky trap
80

60

40

20

0
Buckwheat Control

60
“What good are all those species that
man cannot eat or sell?”

Odum 1971
62
63
64
1. Parasitoids aggregate

• e.g., van Emden (1962) - buckets of flowers in brassicas


increased parasitoid numbers locally

65
1. Parasitoids aggregate
• e.g., sweep netting in buckwheat in New Zealand
vineyards

20

per sweep sample


Parasitoid wasps
15

10

0
Buckwheat Control

66
2. Fitness improved: Longevity

• e.g., Trichogramma +/- honey

40
Fed
Wasps/vial 30 Control
20
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Time (days)

67
2. Fitness improved: Longevity

• e.g., Dolichogenidea tasmanica (Braconidae)

20 Alyssum
***

Mean Age (days)


Control
15 **

10

0
Male Female

68
2. Fitness improved: Fecundity

• Potential fecundity: dissection of ovaries


- e.g, Diaeretiella rapae (Aphidiidae)

Egg Load in Diaeretiella rapae


200
CONTROL
180
160 POLLEN
140 SUGAR
Egg load

120 MALE
100
80
60
40
20
0
6hrs 12hrs 24hrs 48hrs 72hrs
Age at dissection

69
2. Fitness improved: Fecundity
• Potential fecundity: dissection of ovaries
• Realised fecundity: number of eggs laid
- e.g., Goniozus jacintae (Bethylidae)

60

Number of eggs laid


50

40

30

20

10

0
water buckwheat sucrose

70
2. Fitness improved: Fecundity
• Potential fecundity: dissection of ovaries
• Realised fecundity: number of eggs laid
• Realised fecundity: F1 cocoons produced
- e.g., D. tasmanica (Braconidae)

***

(Number of Cocoons)
180

Lifetime Fecundity
150
120
90
60
30
0
Alyssum Control

71
2. Fitness improved: Sex ratio

• Can favour females in F1 when flowers are present


- e.g., D. tasmanica (Braconidae)

Field Experiment Laboratory Experiment


1.0
1.0 **
Proportion Male

Proportion Male
0.8
0.8
0.6 **
0.6

0.4 0.4

0.2 0.2

0.0 0.0

Buckwheat Control Alyssum Control

72
73
3. Parasitism rate increased

• e.g., leafrollers in New Zealand vineyards

50
45 * Buckwheat
40 Control

% Parasitism
35
30
25
20
15
10
5
0
Squire Kaituna Fairhall
Site

74
4. Host population reduced

• e.g., hoverflies reduce aphid population when Phacelia


planted next to wheat

Hickman & Wratten 1996

75
(Thanks to Steve Wratten)
5. Pest population below economic
threshold with conservation biocontrol?

Increasing research activity in habitat


manipulation for conservation biocontrol

77
But...

Habitat manipulation alone has rarely


reduced pest abundance.

78
5. Pest population below economic threshold
with provision of floral resources alone?

No evidence yet.

79
Fitness improved: parasitism rate

0.4

Proportion parasitised
0.2

Aphidius
rhopalosiphi
0.0
(Aphidiidae) 0 10 20 30 40 50
Distance from floral patch (m)
Longevity of Diadegma semiclausum
(Ichneumonidae) on different flower species

45 male
40 female
35 …but Idris & Grafius
Longevity (days)

30 1995: D. insulare:
25 Apiaceae top family
20

15

10

0
Co um

ia
Ph m
er

ne ium

at
ck er
Al er

Ch ard

Na cel
su

he
nd

Bu at
at

Ho urt

w
W

ys

us

w
a
ria

oi

y+
st
M
4. Host population reduced

• e.g., hoverflies reduce aphid population when Phacelia


planted next to wheat

Hickman & Wratten 1996

83
Key Questions

• Nectar quality/accessibility/production rate


• The role of modeling
• Spatial aspects
• Effects of floral subsidies on searching behaviour
• The extent of pest population suppression
• Higher order/indirect effects

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