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Discente: Mônica Colla

EXERCÍCIO 2 - MICROBIOLOGIA AMBIENTAL

EXERCÍCIO

Descreva exemplos de parasitismos entre:

Microrganismos

O parasitismo entre microorganismos refere-se a uma relação simbiótica na qual um


microrganismo (parasita) se beneficia às custas de outro microrganismo (hospedeiro),
prejudicando-o. Nesse tipo de interação, o parasita retira recursos e nutrientes essenciais
do hospedeiro, causando danos ou mesmo a morte do hospedeiro.

Os microorganismos parasitas podem pertencer a diferentes grupos, como bactérias, vírus,


fungos ou protozoários, e podem infectar uma ampla variedade de hospedeiros, incluindo
outras espécies de microorganismos. Eles podem se fixar na superfície do hospedeiro ou
invadir suas células para obter nutrientes e outros recursos necessários para sua
sobrevivência e reprodução.

O parasitismo entre microrganismos pode assumir diferentes formas. Alguns parasitas


microbianos secretam enzimas ou toxinas que danificam as células do hospedeiro,
enquanto outros se reproduzem dentro das células hospedeiras, consumindo seus
nutrientes. Além disso, os parasitas microbianos podem competir com o hospedeiro por
recursos limitados, diminuindo assim sua capacidade de sobreviver e se reproduzir.

O parasitismo entre microrganismos pode resultar em doenças infecciosas ou infecções


persistentes no hospedeiro. Os efeitos do parasitismo podem variar desde leves até graves,
dependendo da interação específica entre o parasita e o hospedeiro, bem como das
condições ambientais e do estado de saúde do hospedeiro.

Essa relação parasitária entre microrganismos pode ter impactos significativos em


ecossistemas microbianos. Pode levar à diminuição da diversidade microbiana,
desequilíbrios nas populações de microorganismos e até mesmo à extinção de espécies
microbianas. O estudo do parasitismo entre microorganismos é importante para
compreender as interações complexas nos ecossistemas microbianos e sua influência na
saúde humana, ambiental e agrícola.
Microrganismos e animais

O parasitismo entre microorganismos e animais refere-se a uma relação simbiótica na qual


um microrganismo (parasita) vive e se alimenta de um animal hospedeiro. Nesse tipo de
interação, o parasita se beneficia às custas do hospedeiro, causando-lhe danos ou
prejudicando seu desenvolvimento e saúde.

Os parasitas microbianos podem incluir uma ampla gama de organismos, como bactérias,
vírus, fungos e protozoários. Esses microorganismos podem infectar diferentes partes do
corpo do animal hospedeiro, como pele, trato gastrointestinal, pulmões, sangue ou órgãos
internos.

Os parasitas podem causar doenças nos animais hospedeiros, conhecidas como doenças
parasitárias. Eles geralmente se reproduzem dentro do hospedeiro e usam seus recursos,
como nutrientes, para sobreviver e se multiplicar. Isso pode levar a danos nos tecidos,
disfunções orgânicas, redução da saúde geral do hospedeiro e até mesmo à morte,
dependendo da gravidade da infecção.

Existem diferentes formas de parasitismo entre microorganismos e animais. Alguns


parasitas são transmitidos por vetores, como mosquitos, carrapatos ou pulgas, enquanto
outros podem ser adquiridos por meio do consumo de alimentos ou água contaminados.
Além disso, a transmissão também pode ocorrer por contato direto entre indivíduos ou por
meio de superfícies contaminadas.

É importante ressaltar que nem todos os microorganismos que vivem em animais são
parasitas. Alguns podem estabelecer uma relação simbiótica mutualística, na qual tanto o
microrganismo quanto o animal hospedeiro se beneficiam dessa interação. No entanto, no
caso específico do parasitismo, o equilíbrio é prejudicado, e o hospedeiro é prejudicado em
detrimento do parasita.

O estudo e controle dessas relações parasitárias são de grande importância na medicina


veterinária e na saúde pública, já que muitas doenças humanas são causadas por parasitas
microbianos. Estratégias de prevenção e tratamento, como vacinação, uso de
medicamentos antiparasitários e medidas de higiene, são empregadas para minimizar os
efeitos negativos dessas infecções parasitárias.

Microrganismos e plantas

O parasitismo entre microrganismos e plantas refere-se a uma relação simbiótica na qual


um microorganismo, chamado parasita, vive à custa de uma planta hospedeira. Nessa
interação, o parasita retira nutrientes, água e outros recursos da planta, causando danos e
afetando seu crescimento e desenvolvimento.

Os parasitas podem ser diferentes tipos de microorganismos, como vírus, bactérias, fungos,
nematóides e protozoários, eles podem infectar diferentes partes das plantas, como as
raízes, caules, folhas, flores e frutos.

Quanto ao parasitismo entre microrganismos e plantas, existem várias interações desse


tipo. Um exemplo comum é o caso de nematóides, que são vermes microscópicos que
parasitam as raízes das plantas. Os nematóides se alimentam dos tecidos das raízes,
afetando a absorção de nutrientes e causando danos às plantas. Existem também fungos
parasitas que atacam as plantas, como o Oídio e o míldio, que se desenvolvem na
superfície das folhas, absorvendo nutrientes e enfraquecendo a planta.

Existem diferentes estratégias adotadas pelos parasitas para explorar as plantas. Alguns
parasitas penetram nas células da planta e se multiplicam dentro delas, causando
deformações, manchas, necrose ou até mesmo a morte das células afetadas. Outros
parasitas podem se espalhar pela superfície da planta, formando estruturas especializadas,
como esporos, que são disseminados pelo vento, água ou por meio de insetos.

Os efeitos do parasitismo nas plantas podem variar desde sintomas sutis, como uma
diminuição no crescimento e na produção de frutos, até danos graves que podem levar à
morte da planta. Algumas infecções parasitárias também podem facilitar a entrada de outros
patógenos, tornando as plantas mais suscetíveis a doenças secundárias.

O controle do parasitismo entre microrganismos e plantas pode ser alcançado por meio de
práticas de manejo integrado de pragas, como rotação de culturas, uso de variedades
resistentes, controle biológico, aplicação de produtos químicos específicos e adoção de
boas práticas agrícolas para reduzir o estresse nas plantas e promover sua saúde geral.

É importante ressaltar que nem todos os microorganismos que vivem nas plantas são
parasitas. Muitos microrganismos podem estabelecer relações mutualísticas benéficas com
as plantas, como as bactérias fixadoras de nitrogênio e os micorrizas, que auxiliam no
fornecimento de nutrientes às plantas.

Referências
DE MEDEIROS, F. H. V.; BAVIA, G. P.; SEIXAS, CDS. Manejo de doenças fúngicas radiculares da
soja. 2022.

GOUVEIA, Angélica de Souza. Defesa bioquímica de plantas: alterações do metabolismo pelo fungo
Pochonia chlamydosporia e nematóides. 2022.

KATAGIRI, S.; OLIVEIRA-SEQUEIRA, T. C. G. Zoonoses causadas por parasitas intestinais de cães


e o problema do diagnóstico. Arquivos do Instituto Biológico, v. 74, p. 175-184, 2022.

MEIRA, Roberta Rodrigues. Passeando pela interação parasitas-microrganismos e hospedeiros.


Revista Multidisciplinar em Saúde, v. 2, n. 1, p. 5-5, 2021.

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