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Industrial

Importância econômica e ambiental


dos insetos.

Nome: João Vitor Aparecido de Lourenço.


Data:30/08/2023
Turma:202

Varginha/2023
Sumário

1. Bioindicadores: O que são e 3 exemplos.

2. Polinizadores: Como ocorre a polinização, 3 exemplos de


plantas que dependem das abelhas.

3. Pragas agrícolas: 3 exemplos de inseto e planta atacada

4. Pragas urbana: Porque as baratas dominaram o mundo

5. Vetores de Doenças: 3 exemplos


Bioindicadores
Bioindicadores, também conhecidos como indicadores biológicos ou biomarcadores,
são organismos vivos, características ou processos biológicos que são utilizados para
avaliar as condições ambientais de um ecossistema. Eles fornecem informações
valiosas sobre o estado de saúde e qualidade desse ambiente, uma vez que suas
respostas e comportamentos são sensíveis a mudanças ambientais, como poluição,
alterações climáticas e outros impactos.

Aqui estão três exemplos de bioindicadores:

Liquens como Indicadores de Qualidade do Ar: Líquens são organismos compostos


por uma associação simbiótica de fungos e algas. Eles são sensíveis à qualidade do
ar, especialmente à presença de substâncias atmosféricas como dióxido de enxofre
(SO2) e óxidos de nitrogênio (NOx). A presença ou ausência de certos tipos de
líquens em uma área pode indicar a pureza do ar.

Macroinvertebrados Aquáticos como Indicadores de Qualidade da Água: Diferentes


espécies de insetos, crustáceos e outros organismos que vivem em ambientes
aquáticos, como rios e lagos, têm diferentes graus de sensibilidade à poluição e às
mudanças nas condições da água. A presença, abundância e diversidade desses
macroinvertebrados podem fornecer informações sobre a saúde da água e a presença
de substâncias poluentes.

Plantas como Indicadores de Solo: Algumas plantas são especialmente sensíveis a


determinadas características do solo, como pH, teor de nutrientes e presença de
metais pesados. O acúmulo excessivo de metais pesados ​nas plantas pode indicar
contaminação do solo. Plantas como a taboa (Typha spp.) são conhecidas por
crescerem em solos alagados e com altos níveis de nutrientes, trazendo áreas de
possíveis inundações frequentes e fertilidade do solo.
Esses são apenas alguns exemplos de bioindicadores, mas uma variedade de outros
organismos e processos biológicos também pode ser usada para monitorar e avaliar a
saúde dos ecossistemas.

Polinizadores
A polinização é um processo fundamental para a reprodução de muitas plantas, no
qual o pólen contendo células reprodutivas masculinas é transferido das anteras
(parte masculina da flor) para o estigma (parte feminina da flor) da

Aqui estão três exemplos de plantas que dependem de abelhas como seus principais
polinizadores:

Flor de Maçã (Malus domestica): As flores de maçã são polinizadas principalmente


por abelhas. Elas possuem estruturas que incentivam as abelhas a concentração de
néctar e pólen enquanto se movem entre as flores. As abelhas transferem o pólen de
uma flor para outra enquanto buscam alimentos, promovendo assim uma
fertilização cruzada necessária para a produção de maçãs saudáveis.

Lavanda (Lavandula spp.): A lavanda é outra planta que depende fortemente das
abelhas para polinização. Suas flo

Morango (Fragaria x ananassa): Os morangos também são polinizados por abelhas.


Suas flores possuem órgãos reprodutivos que precisam ser fertilizados para que os
frutos se desenvolvam melhor. As abelhas visitam as flores
Esses exemplos ilustram a importância das abelhas como polinizadores essenciais
para a reprodução e produção de muitos

Pragas agrícolas

Certamente, aqui estão três exemplos de políticas agrícolas, junto com as plantas
que elas atacam:

Pulgão (Aphididae): Os pulgões são pequenos insetos sugadores que se alimentam


da seiva das plantas. Eles atacam uma variedade de culturas, incluindo:
Planta atacada: Feijão (Phaseolus vulgaris), causando deformações nas folhas e
transmitindo vírus que prejudicam a planta.

Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda): A lagarta-do-cartucho é uma praga


que afeta principalmente culturas de cereais e gramíneas.
Planta atacada: Milho (Zea mays), onde as lagartas se alimentam das folhas e dos
cartuchos das espigas, causando grandes danos à produção.

Bicho-mineiro (Liriomyza spp.): Essa praga é composta por várias espécies de


moscas que produzem larvas que se alimentam do interior das folhas.
Planta atacada: Tomate (Solanum lycopersicum), onde as larvas das moscas do
bicho-mineiro criam tons característicos nas folhas, prejudicando a capacidade da
planta de realizar fotossíntese.

Essas declarações são apenas exemplos de muitos que podem afetar as culturas
agrícolas, causando danos à produção e exigindo estratégias de manejo integradas
de previsões para controlar seus impactos.
Pragas urbanas

As baratas são consideradas uma das pragas urbanas mais bem-sucedidas e


convenientes do mundo. Há várias razões pelas quais elas tendem a dominar
ambientes urbanos e se espalham amplamente:

​ Adaptação a diversos ambientes: As baratas têm uma capacidade notável de


se adaptar a uma ampla variedade de ambientes urbanos e climáticos. Elas
podem ser encontradas em praticamente todos os cantos do mundo, desde
regiões tropicais até climas mais frios.

​ Resistência a condições adversas: As baratas são conhecidas por sua incrível
resistência a condições adversas, como falta de alimentos, água e abrigo. Elas
podem sobreviver por semanas sem comida e até mesmo meses sem água.
Além disso, são capazes de suportar altos níveis de radiação e resistir a
muitos tipos de produtos químicos.

​ Hábitos alimentares variados: As baratas são praticamente generalistas, o que
significa que possuem uma ampla gama de alimentos preferidos. Eles podem
ser alimentos de praticamente qualquer coisa orgânica, incluindo alimentos
em destruição, papel, cola e até mesmo materiais em desintegração nas
tubulações.

​ Reprodução rápida: As baratas têm uma taxa de reprodução relativamente
alta. Uma única fêmea pode produzir centenas de descendentes durante sua
vida. Isso permite que suas populações cresçam rapidamente em ambientes
urbanos onde há abundância de recursos.

​ Resistência a produtos químicos: Ao longo do tempo, muitas populações de
baratas desenvolveram resistência a diversos produtos químicos usados ​em
pesticidas. Isso torna o controle dessas pragas ainda mais questionáveis.
​ Mobilidade humana: As baratas frequentemente "pegam carona" nas
atividades humanas, transportando em mercadorias, embalagens e bagagens.
Isso ajuda a se espalhar para novas áreas geográficas com facilidade.

A combinação desses fatores tornou-se altamente barata e adaptada às condições


urbanas, permitindo-lhes prosperar em todo o mundo. O controle eficaz de baratas
requer uma abordagem integrada, que inclua medidas de higiene, eliminação de
abrigos, uso criterioso de produtos químicos e prevenção de entrada em edifícios.

Vetores de doenças

Certos insetos são conhecidos por serem de doenças, ou seja, eles podem transmitir
patógenos, como bactérias, vírus, ou parasitas, de um hospedeiro para outro. Aqui
três exemplos de vetores de doenças estão:

Mosquito Aedes aegypti: O mosquito Aedes aegypti é um vetor importante de várias


doenças virais, incluindo:

● Dengue: Transmitido por mosquito infectado, o vírus da dengue causa febre


alta, dores musculares e articulares intensas, e em casos graves, pode levar à
dengue hemorrágica.
● Febre Chikungunya: Esse vírus causa febre alta, dores nas articulações e
músculos, e pode levar a complicações de saúde crônicas em alguns casos.
● Zika: O vírus Zika é associado a complicações neurológicas, bem como a
microcefalia e outras malformações em bebês nascidos de mães infectadas
durante a gravidez.

Carrapato Ixodes scapularis (carrapato-de-veado): O carrapato Ixodes scapularis é


um vetor de várias doenças transmitidas por carrapatos, incluindo:

● Doença de Lyme: Transmitida por carrapatos infectados, essa doença é


causada pela bactéria Borrelia burgdorferi e pode causar sintomas como febre,
fadiga, dores musculares e articulares, além de problemas neurológicos e
cardíacos se não forem tratados por danos.
● Febre Maculosa: Causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, essa doença pode
causar febre, erupções aparentes, dores de cabeça e, se não for tratada
precocemente, pode levar a complicações graves.

Moscas Tsé-Tsé (Glossina spp.): As moscas Tsé-Tsé são vetores da doença do sono,
também conhecida como tripanossomíase africana, causada pela parasita
Trypanosoma. Existem dois tipos principais da doença:

● Doença do Sono Humana (Tripanossomíase Africana Humana): Transmitida


pelas moscas Tsé-Tsé, essa doença pode causar sintomas neurológicos, como
distúrbios do sono, confusão mental e problemas motores, se não for tratada,
pode ser fatal.
● Doença do Sono Animal (Nagana): Essa doença afeta os animais,
especialmente o gado, causando perdas econômicas significativas para as
comunidades rurais.

Esses exemplos destacam a importância dos insetos como doenças e a necessidade


de controlar esses vetores para prevenir a propagação de doenças infecciosas.

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