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INTRODUÇÃO

Os pesticidas, também conhecidos por agrotóxicos, são substâncias que devido as suas
propriedades químicas, possuem efeitos letais para determinados seres vivos, inclusive o
homem. São utilizadas desde o início da civilização humana. Inicialmente lançou-se mão de
compostos a base de elementos químicos como enxofre e arsênio. Posteriormente, extratos
vegetais, como o sulfato de nicotina. A utilização dos pesticidas cresceu durante a 2º guerra
mundial e não parou mais. A demanda crescente por alimentos torna a utilização dos
pesticidas uma atividade indissociável à agricultura, apesar dos efeitos extremamente nocivos
de alguns compostos. São classificados devido a sua finalidade ou praga atacada, quanto a sua
origem, orgânica ou inorgânica e quanto e sua estrutura química. São categorizados por
órgãos governamentais de fiscalização e controle de acordo com seu nível de toxicidade. Uma
vez no ambiente, os pesticidas contaminam solo, ambiente aquático, atingem e depositam
resíduos em alimentos, além de afetar a saúde humana, causando doenças como câncer,
alterações genéticas, uma vez que são bioacumulados e graves alergias. Armazém é o local
para guardar, estocar, conter ou manter em segurança grandes quantidades de produtos
fitossanitários e depósito é o local utilizado para armazenar em segurança os produtos
fitossanitários, independentemente da sua quantidade. O desrespeito às normas de transporte
pode afetar negativamente não apenas a segurança pessoal, mas também a saúde das pessoas e
o meio ambiente.

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PESTICIDAS
Definição

Os pesticidas podem ser definidos como substâncias com propriedades letais que podem ser
utilizados para eliminar ou controlar um organismo, interferindo em seu processo reprodutivo.
Em relação a sua função, todos têm a mesma ação comum, que é bloquear os processos
metabólicos vitais dos organismos para os quais são tóxicos. Outro termo ainda pode ser
utilizado com esta finalidade, os agrotóxicos, que no sentido geral, inclui todos os compostos
químicos utilizados na agricultura, com a finalidade de eliminar, controlar, destruir e impedir
a proliferação dos mais variados tipos de pragas (BAIRD, 2002; PEIXOTO, 2007; RIVEROS,
2012).

A utilização destes produtos, segundo a literatura é bastante antiga, tendo seu emprego
disseminados pelos povos da China, Grécia, Roma e Suméria, antes da era de cristo. Para isso,
eles utilizavam plantas e outros produtos, como pó de enxofre para controlar insetos e do sal
(NaCl) para matar ervas daninhas e mais tarde uma grande variedade de materiais usados sem
muita certeza da sua eficácia, como extrato de pimenta, água com sabão, cal, vinagre, etc.
(Maraschin, 2003; Instituto Camões, 2006).

De acordo com os relatos de Peixoto (2007), por volta do séc. XV, tais elementos químicos
muito tóxicos (enxofre, o arsênio e o mercúrio) começaram a ser utilizados em larga escala
como medida mitigatória para a proteção das plantações. E no séc. XVII, era utilizado o
sulfato de nicotina, extraído das folhas do tabaco, que era utilizada no controle de insetos,
embora sua ação fosse menos eficaz e duradoura.

O uso dos pesticidas passou então, a ser uma necessidade dos seres humanos desde os tempos
imemoriais, visto que sua principal importância e motivação de uso era o controle das
enfermidades de suas culturas e de si próprio, que neste caso era transmitida por insetos e
roedores contaminados. (BAIRD, 2002).

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CLASSIFICAÇÃO DOS PESTICIDAS
Os pesticidas são classificados quanto a sua finalidade, ou seja, em qual praga será utilizado,
quanto a origem e de acordo com sua estrutura química.

1.1. Quanto a finalidade (praga que controla)

Existem 3 tipos principais de pesticida, de acordo com Peixoto (2007):

1.1.1. Os Fungicidas

Que são utilizados para destruir ou inibir a ação de fungos que atacam geralmente as plantas,
sendo muito comum na agricultura convencional a utilização de fungicidas sintéticos e por ser
um produto muito tóxico e perigoso, apresenta sérios riscos ao homem e ao meio ambiente.
Os fungicidas são, também, agentes químicos utilizados contra os fungos. Geralmente são
divididos em dois subgrupos principais: os fungicidas usados para controle de doenças que se
desenvolvem em plantas e os desinfetantes de sementes, que protegem as mudas de várias
enfermidades.

Na forma de pulverização, são aplicados para proteger culturas contra doenças das folhas, dos
caules e dos frutos, além de deter em estágios iniciais (efeito curativo ou erradicativo), úteis
no esquema de trabalho do Manejo Integrado de Pragas (MIP).

1.1.2. Os herbicidas

Que são produtos utilizados para o controle de ervas daninhas, que se inserem nas plantações,
competindo por água, luz e nutrientes, reduzindo a safra e a qualidade, servindo também
como habitat para pragas e doenças. O uso de herbicidas é eficaz com rápida ação e custos
mínimos, mas são todos tóxicos para os seres humanos, mesmo que em alguma escala. São
usados na agricultura para destruir ervas daninhas, que estariam presentes nas futuras
colheitas. Os herbicidas podem ser classificados de acordo com dois critérios: ação e efeitos.
Com relação à ação, os herbicidas podem ser divididos em dois subgrupos:

 Herbicidas Não-Seletivos: atuam contra todas as espécies de plantas;


 Herbicidas Seletivos: nocivos apenas a algumas espécies de plantas e seguro para
outras.

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Quanto aos efeitos, os herbicidas são divididos em três subgrupos: contato, sistêmicos e
herbicidas que atuam nos sistemas das raízes das plantas ou na germinação das sementes.

 Os herbicidas de contato incluem compostos prejudiciais às folhagens e aos caules das


plantas, que interrompem o processo de vida normal das plantas. Estes tipos de
herbicidas atingem apenas as partes de contato, não sendo úteis, portanto para o
transporte através das plantas;
 Os herbicidas sistêmicos incluem compostos com capacidade de movimentação
através do sistema vascular das plantas. Uma vez absorvidos, são rapidamente
distribuídos por toda a planta, causando a morte. O uso dos herbicidas sistêmicos é
especialmente valioso no controle das ervas com atuação forte nas raízes;
 O terceiro subgrupo consiste nos herbicidas que são introduzidos no solo para destruir
sementes, germinação das sementes e as raízes das ervas.

1.1.3. Os inseticidas

Utilizados para eliminar insetos em geral, com ação expandida para larvas e ovos
principalmente. Este é o tipo mais comum e encontrado desde em residências e indústrias.
Podem ser subdivididos em diferentes grupos, de acordo com o nível de ação no organismo
do inseto conforme Melnikov [16]:

 Sensíveis: matam insetos por meio do contato com qualquer parte do corpo;
 Estomacais: matam os insetos através da penetração nos órgãos do sistema alimentar;
 Sistêmicos: envenenam os insetos que se alimentam das plantas, devido à capacidade
de distribuição do inseticida através do sistema vascular das plantas;
 Fumegantes: penetram nos insetos através dos órgãos respiratórios.

Os inseticidas que são simultaneamente sensíveis, estomacais, sistêmicos e fumegantes


classificam-se de acordo com a característica principal. É o que acontece com o lindano, que é
classificado como sensível, embora apresente todas as características.

Existem também os inseticidas que são considerados letais para os insetos, por obstruírem os
canais respiratórios, causando a morte por asfixia. Para este caso, destacam-se os compostos
constituídos de óleo mineral e o gel de sílica.

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Essas três categorias descritas acima, apresentam segundos Baird, (2002) o maior volume de
uso, estimado em torno de bilhões de quilogramas de pesticidas usados anualmente em todo o
mundo.

Os pesticidas podem ser ainda classificados como: acaricidas (para o controle ácaros),
bactericidas Os pesticidas podem ser ainda classificados como: acaricidas (para o controle
ácaros), bactericidas (para o controle de bactérias), nematicidas (para o controle de
nematoides), raticidas (para o controle de ratos), formicidas (para controlar formigas),
moluscicidas (papa o controle de moluscos), algicida (para o controle de algas) (FERNANDO
e DUARTE, 2011).

1.2. Quanto a origem

Nessa classe, podem ser originados a partir de compostos orgânicos e inorgânicos.

1.2.1. Orgânicos

Após as descobertas que os sais inorgânicos utilizados antigamente eram extremamente


tóxicos para o ser humano, então aos poucos foram sendo introduzidos compostos orgânicos,
que dentre os tipos existentes, tem-se (VILARINHO, 2011):

 Sintéticos: São produtos à base de carbamatos (nitrogenados), clorados, fosforados, e


cloro fosforados e constituem a maior classe de pesticidas utilizados, com a maior
atividade fisiológica;
 Origem vegetal: À base de nicotina, piretrina, sabadina e rotenona.

1.2.2. Inorgânicos

Os pesticidas inorgânicos e organometálicos são em sua maioria extremamente tóxicos para


os seres humanos e mamíferos, no que diz respeito à dosagens necessárias para torná-los
pesticidas eficientes e são constituídos à base de arsênio, tálio, bário, nitrogênio, fósforo,
cádmio, ferro, selênio, chumbo, cobre, mercúrio e zinco (BAIRD, 2002; PEIXOTO, 2007).

1.3. Quanto à Estrutura Química

A estrutura química desses compostos são classificadas e organizadas nos seguintes grupos:

1.3.1. Organoclorados

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Os organoclorados tiveram ampla utilização na agricultura até há cerca de 30 anos. Possuem
baixa solubilidade em água e elevada solubilidade em solventes orgânicos e em geral possuem
baixa pressão de vapor e alta estabilidade química, sendo o motivo para a lenta
biodegradação. A maioria são poluentes orgânicos persistentes que se caracterizam por longos
ciclos de vida no ambiente e por serem transportados a longas distâncias (MARASCHIN,
2003; SÁ et al, 2012).

Possuem efeitos bastante significativos no funcionamento do organismo animal, em particular


sobre os sistemas neurológico, interferindo nas transmissões dos impulsos nervosos, no
sistema imunológico e endócrino. Tais compostos são bioacumulativos, facilmente
encontrados nos tecidos graxos dos seres vivos e persistentes no ambiente (BAIRD, 2002;
BRAGA; 2012).

Braga (2012), relata ainda que os organoclorados podem ser classicados estruturalmente em
cinco tipos: hexaclorooctahidronaftalenos (aldrin, dieldrin e endrin), canfenos clorados
(endossulfan, clordano, heptaclor, toxafeno), difeniletanoclorados (DDT, DDD, docofol e
metoxiclor), cicldienos e hexaclorociclohexano.

1.3.2. Organofosforados

Os organofosforados, segundo Savoy (2011), são compostos que derivam do ácido fosfórico,
tiofosfórico ou ditiofosfórico, sendo utilizados como acaricida, fungicida, inseticida e
nematicida, tendo como mais relevantes para o uso no combate à pragas, os Diclorvós
(DDVP), Temefós e Clorpirifós.

Seu efeito em mamíferos, manifesta-se principalmente por lacrimejo, salivação, sudorese,


diarreia, tremores e distúrbios cardiorrespiratórios. Estes últimos são decorrentes de
broncoconstrição, aumento das secreções brônquicas e bradicardia, bem como de depressão
do sistema nervoso central, sendo as principais causas de morbidez e mortalidade por estes
produtos. (VALENTE, 2012).

Representam uma periculosidade à saúde de quem aplica e a outros que possam entrar em
contato com os mesmos. A intoxicação por essas substâncias pode ocorrer por exposição via
inalação, ingestão ou absorção direta. Como os organoclorados, os organofosforados são
lipossolúveis, porém decompõem-se dentro de dias ou semanas, e por esta razão é raramente
encontrado na cadeia alimentar (MARASCHIN, 2003).

1.3.3. Carbamatos

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São compostos derivados ácido carbâmico, H2NCOOH e foram introduzidos na década de 50,
como inseticidas. Eles podem contaminar águas superficiais de forma direta ou indireta, por
resíduos industriais ou derramamentos acidentais, embora seu nível de perigo no ambiente
seja limitado (MARASCHIN, 2003).

Segundo Vilarinho (2011), sua toxicidade é considerada aguda média e por degradarem-se
rapidamente, não são bioacumulativos e seu efeito tóxico atua no sistema nervoso interferindo
nas transmissões dos impulsos nervosos. Possuem como representantes principais o Aldicarb,
Carbaril, Carbofuram, Metomil, Propoxur, entre outros.

1.3.4. Triazinas

São compostos que fazem parte de uma classe de herbicidas, sendo amplamente utilizado no
controle de ervas daninhas. As Triazinas são bastante tóxicas e persistentes no ambiente,
principalmente em leitos ou corpos d’água com grande potencial carcinogênco para o homem,
segundo as pesquisas de Patussi & Bündchen (2013).

O produto mais utilizado oriundo das Triazinas é a Atrazina, sendo o herbicida mais utilizado
mundialmente, possuindo amplo espectro de ação, inclusive à folhas largas. Sua descoberta
ocorreu no começo da década de 50, através da empresa Geicy Química, e sua divulgação
ocorreu dez anos depois, quando foi lançada no mercado (KUSSUMI, 2007).

1.3.5. Piretróides

São a classe de inseticidas mais utilizadas na agricultura, de acordo com Santos, Areas e
Reyes (2007), devido a sua baixa toxicidade, acabando por ser uma alternativa ao uso dos
organoclorados, proibido na década de 80 e ao uso também dos carbamatos e
organofosforados, por serem bastante tóxicos. Possuem pouco impacto ambiental e um amplo
espectro de ação contra diversos tipos de insetos. Embora, segundo os estudos de Montanha e
Pimpão (2012), sua utilização deva ser feita com bastante cautela, pois já se tem comprovado
os efeitos tóxicos que podem acometer a invertebrados, como peixes, por exemplo.

1.3.6. Cloroacetamidas

Pertencentes a classe dos herbicidas, este tipo de agrotóxico é usado principalmente em


plantações de milho e soja, tendo como principais compostos desta classe o alaclor,
metolaclor e o propalaclor (MARASCHIN, 2003).

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As cloroacetamindas são inibidoras de crescimento do meristema apical e da raiz de ervas
daninhas, que por sua sensibilidade aos compostos são mortas antes da emergência (KARAM,
et al, 2003).

1.3.7. Classes Toxicológicas e toxicidade

A classificação dos pesticidas foi obtida de acordo os resultados de estudos e testes feitos em
laboratório, objetivando estabelecer um limite chamado dosagem letal de 50%, (DL50), sendo
esta quantidade, a suficiente para matar os animais testados nos experimentos (BRAIBANTE
e ZAPPE, 2012).

Com isso, os pesticidas podem ser classificados em quatro classes distintas, de acordo com as
cores dos rótulos, todas definidas por lei:

 Classe I: Rótulo Vermelho – São os compostos químicos extremamente tóxicos, de


grande risco a saúde humana e ao meio ambiente. Como exemplos, tem-se o grupo dos
clorados, os clorofosforados;
 Classe II: Rótulo Amarelo – De toxicidade alta para os seres humanos. Possui os
Carbamatos como exemplos;
 Classe III: Rótulo Azul – são substâncias consideradas de toxicidade mediana para a
saúde humana. Como exemplo, os organofosforados;
 Classe IV: Rótulo Verde – são os produtos pouco tóxicos para os seres humanos. Os
piretróides são exemplos.

TIPOS FORMULAÇÕES DOS PESTICIDAS


FORMULAR: significa tornar o produto na forma mais adequada para uso, isto é,
proporcionar uma boa eficácia, propriedades de armazenamento, manipulação, segurança, e
aplicação.

2.1. Composição das formulas dos pesticidas

Os pesticidas, na sua composição apresentam a seguinte estrutura:

 Ingrediente ativo – I.A.: Substância que confere eficácia ao produto formulado;

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 Inertes: Substâncias não reativas com os demais componentes da mistura;
 Adjuvantes: Substâncias que melhoram o desempenho dos produtos formulados.

2.2. Finalidade da formulação dos pesticidas

 Aplicação de pequena quantidade por unidade de superfície (g ou ml/ha);


 Insolúvel ou baixa solubilidade em água do i.a;
 Concentração do i.a. (10 a 800 g/kg ou g/l);
 Fácil dosagem (200 ml/ha);
 Torna-lo mais seguro durante o manuseio (influência na classificação toxicológica);
 Torna-lo mais eficaz;
 Proporcionar maior estabilidade ao i.a;
 Possibilitar a mistura de dois ou mais i.a.

2.3. Classificação das formulações dos pesticidas

Para formulação dos pesticidas é necessário ter em conta as seguintes formulações:


formulação pré-mistura - necessitam ser diluídas até uma concentração adequada, no ato
da aplicação. Formulação de pronto uso - Concentração já está adequada para a aplicação,
mais em diante fala se com mais clareza a formulação de pronto uso.

2.3.1. SÓLIDAS
 Pó-seco (dp) e polvilho fino (gp)

Restringe-se ao controle de formigas e de insetos em grãos armazenados Exposição do


aplicador e deriva acentuadas Distribuição heterogênea na área (produto disperso por uma
fonte de ar) Dificuldade de calibração dos equipamentos Aplicadores (POLVILHADORAS).
Praticamente não mais usado devido a riscos de contaminação do ambiente (deriva) e
segurança na aplicação.

 Granulados

Mais seguros (partículas) – Ausência de pó (granulados de boa qualidade) – Possibilidade de


apresentarem maior efeito residual (liberação lenta).

O seu Pronto uso: – i.a. associado a partículas sólidas, apresenta: menor deriva, aplicados ao
solo, menor risco aos aplicadores, concentração do i.a. de 2,5 a 5%, e menos resíduos no
ambiente.

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Os Macrogrânulos: i.a. associado a um alimento ou estimulante alimentar a isca para formiga
em bagaço de laranja, Baixo risco aos aplicadores e Concentração de 0,03 a 1%.

As formulações solidas apresentam vantagens e desvantagens as seguintes: Vantagens -


formulações já vem prontas para uso, não há necessidade de água, mais segura (granulados),
Aplicadores mais simples e Desvantagens: transporte de grande quantidade de material inerte,
Maior custo por unidade do i.a, e em alguns casos (pós), maior risco de contaminação

2.3.2. LIQUIDAS

Geralmente não são aplicados puros com Exceção UBV e Geralmente são diluídos em Água
(mais comum) Solventes orgânicos (poucas formulações).

Diferentes formas de apresentação: Pó molhável, Pó solúvel, Solução concentrada e


Suspensão concentrada.

a) Formulações com i.a. insolúvel em água

Esse tipo de formulação apresentes características gerais tais como: Necessitam de agitação
constante e Na formulação, também podem constar ingredientes inertes que mantem a calda
mais estável.

 Pó Molhável (WP ou PM)

O i.a. é um pó finamente moído imiscível em água, Geralmente grande quantidade de agentes


suspensores na formulação com Forma de solução bastante instável em água (decanta
rapidamente). Necessita de pré-mistura: Misturar o produto em um balde de 20 L com água e
despejar no tanque do pulverizador.

 Suspensão Concentrada (SC ou FW flowable)

O i.a. é um sólido não solúvel adicionado a um líquido com Formulações altamente viscosas
Feita de pó-molhável com uma grande quantidade de agentes suspensores e Quando
armazenada tende a decantar o i.a. no fundo da embalagem.

 Concentrado Emulsionável (EC ou CE)

I.a. líquido dissolvido em solventes da destilação do petróleo – óleos Insolúveis em água


(hidrofóbicos), Normalmente emulsões são mais estáveis que suspensões, também, Forma
uma emulsão (óleo em água) com Aspecto leitoso e tem como recomendação Agitar antes de
retirar a dose.

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 Grânulos Dispersíveis (WG, GRDA ou DF)

O i.a. é um PM convertido em SC, depois seco e compactado em microgrânulos com Maior


facilidade de manuseio em relação ao PM e SC.

 Suspensão de Encapsulados (CS)

Suspensão estável de i.a. (s) na forma de partículas sólidas e de cápsulas num líquido, para
aplicação após diluição em água.

 Tabletes (TB)

Formulação sólida que Forma uma dispersão em água.

b) Formulações com i.a. solúvel

Esse tipo de formulação apresenta as seguintes Características gerais: Formam solução


verdadeira, Uma vez dissolvido, solvente e solutos não se separam, e Menor risco de
distribuição desuniforme da calda durante aplicação.

 Pó Solúvel (SP ou PS)

Geralmente são Produtos na forma de sal e com Risco de inalação no preparo da calda.

 Grânulos solúveis (SG)

Formulação sólida constituída por grânulos para aplicação após dissolução em água e que
Pode conter ingredientes inertes insolúveis.

 Concentrado Solúvel (SL)

Formulação líquida para diluição em água.

c) Preparo de calda (sempre com o agitador ligado): Sem Mistura em Tanque

 Com pré-mistura (soluções de maior dificuldade de dissolução)

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Encher 2/3 do tanque do pulverizador com água Em um balde de aproximadamente 20 L de
água colocar a quantidade de agrotóxico necessário para um tanque do pulverizador
(principalmente com PM) e Adicionar a pré-mistura ao tanque e completar o volume.

 Sem pré-mistura

Encher o tanque do pulverizador em 2/3 de sua capacidade, Adicionar a dose necessária do


agrotóxico e Completar o volume.

Tabela 1. Formulações de agrotóxicos segundo a norma ABNT

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PRINCIPAIS PROBLEMAS CAUSADOS POR PESTICIDAS
Dissertando sobre o tema, Maraschin (2003) destaca que o uso de pesticidas pela agricultura é
a principal fonte de entrada destas substâncias no ambiente devido às grandes quantidades
utilizadas.

A contaminação pode ocorrer por outros meios, como propagação pelos ventos, pela
evaporação que ao atingir a atmosfera distribui esses agentes químicos para o solo ou as águas
superficiais e pela disposição inadequada das embalagens vazias contendo resíduos de
contaminantes, comprometendo a qualidade da flora e da fauna nativas, sem falar na própria
saúde de homem. (MARASCHIN, 2003; PEIXOTO, 2007)

3.1. Contaminação do Solo

O solo pode ser representado como um ciclo natural do qual participam fragmentos de rochas,
minerais, água, ar, seres vivos e seus detritos em decomposição. Estes resultam de fatores
climáticos no decorrer do tempo e da atividade combinada de microrganismos, decompondo
restos de animais/vegetação, respectivamente. (ROSA; ROCHA, 2003)

Conforme descrito por Canturatti et al. (2008), a produção agrícola e pecuária tendem a se
utilizar de pesticidas, para atender a uma crescente demanda por alimentos, apesar das
consequências à saúde humana. O problema descrito por Rosa e Rocha (2003), é que quando
os pesticidas atingem o solo, seus efeitos afetam as suas propriedades físico-químicas,
tornando-o infértil e contaminando-o. Uma vez contaminando, a substância pode permanecer
por muito tempo, sendo absorvida pelas raízes das plantas e matando, inclusive,
microrganismos que interagem com as raízes e colaboram com o crescimento das mesmas.

3.2. Contaminação do ambiente aquático

O compartimento mais atingido é o ambiente aquático, para onde grande parte dos pesticidas
é destinada. A preocupação com a contaminação de ambientes aquáticos aumenta,
principalmente, quando a água é usada para o consumo humano. (MARASCHIN, 2003;
PEIXOTO, 2007)

Os principais problemas causados pelos pesticidas no ambiente aquático estão diretamente


ligados ao escoamento superficial ou enxurrada, uma vez que a água causa um movimento do
produto químico pelo solo, a lixiviação, contaminando lençóis freáticos, rios e lagos. Não
esquecendo que ao atravessar o solo, a água dissolve e transporta uma série de substância nele
presente, incluindo os pesticidas. (GUILHERME et al, 2000; MARASCHIN, 2003)

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3.3. Resíduos em alimentos

A aplicação de pesticidas, durante a produção agrícola e na agropecuária para obtenção de


melhores rendimentos de acordo com Canturatti et al. (2008) tem como consequência a
presença de resíduos destes compostos em alimentos, o que leva o homem a uma exposição
crônica de várias substâncias químicas, já que em alguns casos, há uso de vários tipos de
pesticidas em uma mesma cultura.

Canturatti et al. (2008) relatam ainda que a exposição a piretróides, organofosforados e


carbamatos, exemplos de inseticidas lipofílicos amplamente utilizados no combate a pragas de
animais e plantas, dá-se pelos alimentos na forma de resíduos e ainda podem ser absorvidos
pela pele e através da inalação. Suas características de solubilidade facilitam a excreção da
substância pelo leite e a passagem pela barreira placentária, favorecendo a exposição ao
pesticida no período perinatal. Assim a exposição do neonato ao inseticida, em concentrações
que não revelam sinais clínicos de intoxicação sistêmica materna, pode causar danos no
indivíduo em desenvolvimento.

Reconhecendo que é inevitável a presença de muitos destes compostos químicos nos


alimentos, em 1966 foi criado o Comité do Codex Alimentarius (autoridade de referência
mundial que desenvolve normas alimentares, regulamentos e práticas sobre resíduos de
pesticidas) que é formada pela FAO (Food and Agriculture Organization of the United
Nations) e pela OMS (Organização Mundial de saúde), com o objetivo de estabelecer LMRs
que fossem aceitáveis e desde 2005, esses LMRs são uma referência obrigatória no comércio
mundial de produtos agrícolas. Entretanto, os LMRs estabelecidos podem variar de país para
país. Eles são condicionados quer pelas práticas agrícolas, quer pelos hábitos alimentares
(VILARINHO, 2011).

3.4. Saúde humana

Siqueira e Kruse (2008) afirmam que estudos sobre agrotóxicos relacionados com a saúde
humana detectaram a presença dessas substâncias em amostras de sangue humano, no leite
materno e resíduos presentes em alimentos consumidos pela população em geral, apontando a
possibilidade de ocorrência de anomalias congênitas, de câncer, de doenças mentais, e
disfunções na reprodutividade humana relacionadas ao uso de agrotóxicos.

Siqueira e Kruse (2008) relatam ainda que mutações gênicas e aberrações podem ser causadas
pelo contato com pesticidas. Tal afirmação está apoiada em estudos citogenéticos que

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mostraram frequência de aberrações cromossômicas significativamente mais altas no grupo
exposto ao contato com pesticidas, quando comparado a um grupo de controle.

Uma vez que o pesticida é lançado no meio ambiente e contamina solo e água, ele pode ser
absorvido e translocado pelas plantas, podendo ser transferido para outras cadeias alimentares,
através da Bioacumulação.

Eça et al. (2012), definem bioacumulação como sendo o acúmulo de um ou mais elementos-
traço nos tecidos de um organismo, como resultado do consumo de todas as rotas ou fontes
disponíveis de alimento. Em outras palavras, bioacumulação é o somatório de sucessivas
absorções de substâncias químicas no organismo.

A bioacumulação engloba dois processos: a bioconcentração e a biomagnificação. Mizukawa


(2012) define bioconcentração como o acúmulo gradual de substâncias químicas nos tecidos
dos organismos vivos ao longo do tempo e biomagnificação como resultando de uma
sequência de bioacumulação que aumenta significativamente ao longo de uma cadeia
alimentar.

Para ilustrar como ocorre a bioacumulação, suponhamos uma vaca se alimente de uma
vegetação que ficou contaminada por resíduos de fortes pesticidas. No primeiro dia em que
ela se alimentar com essa vegetação, seu organismo absorverá um percentual desse pesticida.
Conforme ela continuar se alimentando diariamente da mesma vegetação contaminada,
aumentará por acumulo, a concentração do pesticida em seu organismo. Posteriormente, ela
transferirá um determinado percentual de concentração desse pesticida ao ser humano que se
alimentar de sua carne. E as consequências na saúde serão desastrosas.

Na outra ponta das discussões sobre a saúde humana e os pesticidas, Vieira et al. (2011)
afirmam que atualmente, um dos mais sérios problemas enfrentados pela agricultura
sustentável é a resistência a pesticidas. Isso, porque a aplicação constante de um determinado
pesticida, permite que a praga desenvolva resistência, levando a aplicação de doses mais altas
e frequentes. Isso quando não há a troca por um produto mais potente, pois a própria natureza,
através do processo da seleção natural e evolutivo, faz com que espécies se tornam capazes de
resistir e transmitir essa característica aos descendentes, através do fluxo gênico.

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PROCEDIMENTOS DE ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DOS PESTICIDAS

3.5. Armazenamento

Segundo o Ministério da Agricultura, o armazenamento de pesticidas deverá obedecer às


normas nacionais vigentes, sendo observadas as instruções fornecidas pelos fabricantes, bem
como as condições de segurança explicitadas no rótulo e bula. Essas regras para o
armazenamento adequado de pesticidas, visam à garantia da qualidade dos produtos, bem
como à prevenção de acidentes através do armazenamento de agrotóxicos. Legislações locais,
inclusive de municípios, muitas vezes estabelecem detalhes, especialmente quanto à
localização dos armazéns de produtos perigosos. Além de aspectos legais, são relatadas nas
Seções seguintes algumas orientações, a fim de melhorar a segurança. Os pesticidas são
mercadorias que podem deteriorar-se, tornando-se ineficazes e até perigosas se não forem
armazenados em condições adequadas.

3.5.1. Principais processos da armazenagem

Alguns processos são comuns a armazéns de qualquer porte. As normas e boas práticas de
segurança referem alguns destes processos e recomendam cuidados básicos, porque falhas
podem resultar em danos a pessoas, produto, meio ambiente ou à própria edificação/ambiente
de armazenamento.

 Cadastro de produtos

Informações que devem constar nos documentos de venda devem fazer parte deste o
cadastramento dos produtos em sistema, antes de sua entrada efetiva. Exemplos:

a) Informações que devem fazer parte dos produtos, quando forem classificados como
perigosos para o transporte, tais como: número ONU, nome apropriado para embarque
(conforme descrito na ficha de emergência), classe de risco, grupo de embalagem.
Consultar portaria ANTT de transporte de produtos perigosos, em vigor, para saber
que informações não podem ser abreviadas;
b) Local para devolução das embalagens vazias de agrotóxicos.

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 Entrada de produtos

Se houve opção por um plano de armazenagem, é preciso um aconselhamento na entrada,


alocando os produtos em locais definidos no plano. Conferência dupla de quantidades e
unidades de medida, número de volumes, etc. Se a entrada for precisa, a estocagem e
inventário também poderão ser. As diferenças de estoques não podem começar por falhas na
entrada.

 Carregamento e descarregamento de produtos.

Este é um dos processos mais relevantes para a segurança do pessoal do armazém. Um


procedimento deve ser definido para carga e descarga que contemple aspectos como: Iniciar a
carga ou descarga com os veículos calçados nas duas rodas traseiras, os operadores de carga e
descarga devem usar EPIs antes de iniciar os trabalhos de carga e descarga (verificar o seu
PPRA), só iniciar carga ou descarga de veículos após aplicar uma vistoria nas condições de
segurança do veículo para receber carregamento ou da carga para o descarregamento, exigir a
segregação de volumes não conformes para venda, e outros aspectos que o distribuidor achar
importante.

 Manuseio e movimentação interna de produto.

Recomenda-se definir um procedimento de manuseio e movimentação dos produtos, que


contemple uso dos equipamentos de proteção individual antes de tocar os produtos, cuidados
para a preservação das embalagens, cuidados na movimentação com máquinas ou paleteiras,
limite de velocidade interna para as máquinas elétricas, regras de movimentação para cargas
de embalagens grandes, etc. Todo o pessoal envolvido em carga e descarga de veículos deve
ser treinado no procedimento de manuseio e movimentação de produtos.

Resumindo, os procedimentos de armazenamento podem ser:

 Construção de alvenaria;
 Iluminação natural;
 Piso impermeável;
 Instalações elétricas em bom estado;
 Sistema de contenção de vazamento de agrotóxicos;

18
 Sistema de ventilação (fuga de gazes/vapores);
 Local não sujeito a inundação; mínimo 30m distante de residências, abrigos de
animais ou pontos de fornecimento de água;
 Placas com símbolos de perigo do lado de fora;
 Portas mantidas fechadas (impedir acesso de pessoas/animais) e;
 Armazenamento por tipo de produto (herbicida, inseticida, fungicida, etc ...).

3.6. Transporte dos pesticidas

Transportar pesticidas é uma tarefa de alta responsabilidade e exige que sejam tomadas várias
medidas de prevenção para diminuir o risco de acidentes nas rodovias e vias urbanas e
aumentar as chances de sucesso numa tarefa de atendimento de emergência.

O desrespeito às normas de transporte pode afetar negativamente não apenas a segurança


pessoal, mas também a saúde das pessoas e o meio ambiente.

 Decreto Ministerial dos Transportes

Suplemento especial do Diário Oficial da União que regulamentam o transporte rodoviário de


produtos perigosos, incluindo os produtos fitossanitários. Os produtos estão classificados da
seguinte maneira:

Tabela 2: classificação dos produtos perigosos

19
 Sinalização da unidade de transporte

Nos casos em que o transporte de produtos perigosos exige uma sinalização, a unidade de
transporte deve possuir:  Uma sinalização geral, indicativa de "transporte de produtos
perigosos", através de painel de segurança, e Uma sinalização indicativa da "classe de risco
do produto transportado", através do rótulo de risco.

Constitui uma sinalização da unidade de transporte (rótulos de risco e painéis de segurança). 

Os rótulos de risco aplicáveis aos veículos transportadores devem ter o tamanho padrão
mínimo no limite da moldura de 300 mm x 300 mm para unidade de transporte, com uma
linha na mesma cor do símbolo a 12,5mm da borda, e paralela a todo seu perímetro. 

Os painéis de segurança devem ter o número da ONU e o número de risco do produto


transportado apostos em caracteres negros, não menores que 65 mm, num painel retangular de
cor laranja, com altura de 300 mm e comprimento de 400 mm, com uma borda preta de 10
mm No transporte de mais de um produto o painel de segurança não deve apresentar
números. 

Quando for expressamente proibido o uso de água no produto, deve ser colocada a letra X no
início antes do número de identificação de risco.

Fig. 1. Símbolos usados no transporte dos produtos perigosos

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 Condições do veiculo

O veículo de transporte deve estar sempre em perfeitas condições de uso. Além de estar
funcionando perfeitamente, deve estar limpo, sem frestas, parafusos, tiras de metal ou lascas
de madeiras soltas, proporcionando um transporte que evite danificar as embalagens. Todos
os dispositivos que compõem o veículo, devem também estar em perfeitas condições.  

Durante as operações de carga e transporte, os veículos deverão portar rótulos de riscos


(símbolos para identificar a classe do produto transportado) e painéis específicos sobre
segurança de produto. O objetivo do uso destes símbolos é a identificação do risco do produto
por parte das autoridades (corpo de bombeiros, polícia, etc.), caso ocorra algum acidente, para
que sejam tomadas as providências necessárias e imediatas.

Os veículos que transportam produtos perigosos deverão portar um Kit de Emergência e pelo
menos um conjunto completo de EPI's (equipamentos de proteção individual) para cada
pessoa (motorista e ajudantes).

Com o objetivo de unificar o entendimento em relação ao tacógrafo, previsto pela resolução


número 14 do CONTRAN, o DENATRAN esclareceu que todos os veículos que transportam
produtos perigosos devem utilizá-lo, independente do ano de fabricação, PBT ou CMT.

O expedidor é responsável pelo bom acondicionamento da carga no veículo. As embalagens


deverão estar devidamente rotuladas, etiquetadas e marcadas de acordo com a correspondente
classificação e tipo de risco. Não é permitido o transporte de produto fitossanitário em cabines
de veículos, Kombis, automóveis e outros tipos de veículos não apropriados. Também é
proibido o transporte destes produtos conjuntamente com animais, alimentos, medicamentos
ou embalagens para estes bens.

Resumindo, o transporte de pesticidas deve obedecer:

Sempre

 Utilizar veículo em perfeitas condições de segurança;


 Portar nota fiscal do produto.

Nunca

 Utilizar veículos fechados;


 Transportar embalagens danificadas ou com vazamentos;

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 Transportar agrotóxicos dentro da cabine do veículo ou com pessoas, animais,
alimentos, rações, medicamentos.

CONCLUSÃO

Apesar dos pesticidas serem extremamente tóxicos e danosos ao homem e ao meio ambiente,
devido a demanda cada vez maior por alimentos, eles continuam sendo utilizados
indiscriminadamente. Uma vez que os pesticidas são lançados no meio ambiente, vários
compartimentos ambientais são prejudicados, causando sérios impactos nos processos
naturais. Por haver uma enorme quantidade de substâncias e aplicabilidades, existe uma
diversidade de tipos de pesticidas que são utilizados de acordo com sua finalidade. Os
herbicidas são os mais utilizados, seguido dos inseticidas.

O problema maior relatado por Rosa e Rocha (2003), é que às vezes, apenas uma pequena
porcentagem da quantidade aplicada atinge o objetivo desejado. Grande parte é transportada
por ventos, chuvas e é aportada em outros reservatórios, como atmosfera, recursos hídricos e
o solo, causando seu empobrecimento e contaminação. Esse fator principal, torna a utilização
dessas substâncias, um grande problema ambiental e de saúde humana, que ainda é ignorado,
em detrimento da produção de alimentos para suprir a demanda.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Agrotóxicos e Toxicologia. 2009.


Brasília. Disponível em:
<http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/Anvisa+Portal/Anvisa/Inicio/Agrotoxicos+e+Toxicol
ogia>. Acesso em: 19 abr. 2014.

BAIRD, Colin. Química Ambiental. Produtos Orgânicos Tóxicos. 2ª Ed. Porto Alegre:
Bookman. 2002. 622p.

BRAGA, Isabel de Fátima Alvim. Alterações Tireoidianas em Pacientes Expostos a


Organoclorados. 2012. 120 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Saúde Coletiva, centro de
Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2012.

BRAIBANTE, Mara Elisa Fortes; ZAPPE, Janessa Aline. A Química dos Agrotóxicos.
Química e Sociedade: Química Nova na Escola, Santa Maria, v. 34, n. 1, p.10-15, fev. 2012.
CANTARUTTI, Tony Francis Pleus et al. Resíduos de Pesticidas em Alimentos. Pesticidas:
R. Ecotoxicol. e Meio Ambiente, Curitiba, v. 18, n. 1, p.9-16, jan. 2008. Disponível em:
<file:///D:/Downloads/13371-44422-1-PB (1).pdf>. Acesso em: 13 abr. 2014.

Dicas de Segurança para Armazenagem de produtos Agroquímicos – Tradução de texto


extraído da revista “Farm Chemicals”.

Franco, F. & Azenha, A.C., 1995 Armazenagem de Produtos Fitossanitários – BASF S.A. •
Macedo, C.L.L., 1995 – Manual de Armazenamento de Produtos Fitossanitários – DowElanco
Ind. Ltda.

Manual de Procedimentos para Retorno de Produtos. 2004 – BASF S.A. • Martins, S.M.,
1994 0 Manual de Armazenagem/Distribuição – DowElanco Ind. Ltda.

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ÍNDICE
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................1

PESTICIDAS..............................................................................................................................2

CLASSIFICAÇÃO DOS PESTICIDAS.....................................................................................3

TIPOS FORMULAÇÕES DOS PESTICIDAS..........................................................................8

PRINCIPAIS PROBLEMAS CAUSADOS POR PESTICIDAS.............................................13

PROCEDIMENTOS DE ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DOS PESTICIDAS......16

CONCLUSÃO..........................................................................................................................21

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................22

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