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SISTEMAS DE CONTROLE DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

EM FORNOS PARA PRODUÇÃO DE VIDRO

1º Encontro Técnico Vidreiro


ABCERAM

Por: José Astolphi Júnior

18 e 19 de outubro de 2016
OBJETIVOS PRINCIPAIS
1. Possibilitar que o Forno de Vidro opere de forma estável e regular
com emissão de gases e particulados para a atmosfera dentro dos
padrões estabelecidos pelas autoridades públicas.

2. Atender ao que determina as Resoluções Nr. 382 e 436 do CONAMA,


Conselho Nacional do Meio Ambiente.

3. Controlar a quantidade de gases a ser exaurida do forno em função


da produção de vidro, mantendo a pressão interna no forno em níveis
pré determinados para uma produção de qualidade.

4. Minimizar ao máximo os riscos de falhas operacionais no Sistema de


Exaustão e Controle de Emissões Atmosféricas, implantando um
sistema que assegure uma operação continua da produção.

5. Lembre-se: O Sistema Antipoluição não é produtivo, ele hoje é mais


que isto, a sua eventual falha está se tornando fator
IMPEDITIVO DE PRODUÇÃO!
SISTEMAS DE CONTROLE DE POLUIÇÃO
FATORES DETERMINANTES PARA ESCOLHA DA SOLUÇÃO

A Escolha do Sistema de Controle mais adequado está intimamente


ligada a diversos fatores:

 Tipo do Forno
 Nível de Produção a ser atingido
 Tipo de Vidro a ser produzido
 Tipo de Combustível a ser utilizado
 Quais matérias primas serão utilizadas na produção do vidro
 Níveis de emissão de particulados a serem atendidos
 Níveis de emissão de compostos SOx a serem respeitados
 Níveis de emissão de compostos NOx a serem respeitados
 Disponibilidade de insumos reagentes a serem adquiridos
 Análise de restrições ambientais no manuseio do reagente
 Flexibilidade Operacional – Permissão para Sistema By-Pass
 Risco regional de falta / queda de energia elétrica
 Grau de confiabilidade exigido na operação do sistema
SISTEMAS DE CONTROLE DE POLUIÇÃO
O QUE DETERMINAM AS NORMAS BRASILEIRAS
CONAMA – RESOLUÇÕES 382 e 436

 A Resolução 382 de 26.12.2006 estabelece os limites máximos de emissão


de poluentes atmosféricos para NOVAS fontes fixas, fixados em seu anexo
X por poluente e por tipologia de fonte para a indústria vidreira..

 A Resolução 436 de 22.12.2011 estabelece os limites máximos de emissão


de poluentes atmosféricos para fontes fixas EXISTENTES, fixados em seu
anexo X por poluente e por tipologia de fonte.

 Hoje, já a 10 anos da 1ª resolução, praticamente se está exigindo para as


reformas dos fornos existentes os limites de emissão de poluentes
daquela resolução, pois estes fornos reformados atuarão agora em novas
campanhas por mais 15 a 17 anos.

 Ambas as resoluções podem ser baixadas na internet no site


www.mma.gov.br/port/conama/legislacao/CONAMA_RES_
SISTEMAS DE CONTROLE DE POLUIÇÃO
O QUE DETERMINAM AS NORMAS BRASILEIRAS
CONAMA – RESOLUÇÕES 382 e 436

 Para materiais particulados, hoje o nível de emissão máximo exigido


pelos órgãos ambientais brasileiros já é de 50 mg/Nm3 Seco @ 8% de O2.
pois a norma 436 já previa que após 10 anos (2021) os fornos
reconstruídos deverão atender a norma.

 Esta mesma norma estabelece procedimentos limitadores da produção


regular de vidro, os quais devem ser levados em consideração quando
da escolha da solução técnica para o Sistema de Controle de Poluição:

-“... a manutenção preventiva em cada semestre do ano não deverá


exceder 10 (dez) dias corridos.”

-“... O órgão licenciador deverá ser avisado 30 (trinta) dias antes do


início da manutenção preventiva semestral.
SISTEMAS DE CONTROLE DE POLUIÇÃO
O QUE DETERMINAM AS NORMAS BRASILEIRAS CONAMA
LIMITES DE EMISSÃO ATMOSFÉRICA – FORNOS DE FUSÃO DE VDRO
Poluente Classificação Emissão (kg/tvf) *1
Receita Soda-Cal 0,4
Receita Borosilicato 0,8
Particulado
Receita Chumbo + Outras 0,5
Limite de Emissão Absoluto ≤ 50 mg/Nm3
Vidro Claro (Incolor)
Doméstico 4,5
NOX Plano 4,3
Embalagem 3,2
Especiais Técnicos 4,5
Vidro Colorido
Doméstico 7,5
NOX Plano 6,7
Embalagem 5,4
Especiais Técnicos 6,7
Gás Natural 1,4
SOX
Óleo Combustível 5,0 5,0
(*1) = (kg/tvf) = Quilograma por Tonelada de Vidro Fundido;
SISTEMAS DE CONTROLE DE POLUIÇÃO DO AR
DADOS TÉCNICOS PARA DIMENCIONAMENTO

Parâmetro Dado
Capacidade do Forno Tons / dia [Max-Media-Min]
Vazão de Gases Úmidos Nm3/h ou SCFM [Max-Media-Min]
Vazão de Gases Secos Nm3/h ou SCFM [Max-Media-Min]
Conteúdo de O2 % [Max-Media-Min]
Conteúdo de H2O (Umidade) %
Temperatura dos Gases °C ou °F [Max-Media-Min]
Concentração de SO2 kg SOx/Ton Vidro [Max-Media-Min]
Emulsão de Ácido Sulfúrico H2SO4 kg H2SO4/Ton Vidro [Max-Media-Min]
Concentração Material Particulado kg MP/Ton Vidro [Max-Media-Min]
Concentração Metais
kg Metals/Ton Vidro [Max-Media-Min]
(Inclui Cobalto, Selênio e Cromo)
Concentração Total Material Particulado kg MP/Ton Vidro [Max-Media-Min]
Concentração NOx kg NOx/Ton Vidro [Max-Media-Min]
Pressão requerida no canal do Forno - mm CA ou pol H2O WC.
Altitude do Local m acima do nível do mar
SISTEMAS DE CONTROLE DE POLUIÇÃO
SOLUÇÃO PARA O SISTEMA COMPLETO

OPACITY
SAÍDA NOx & SOx
CEMS MULTI-BLADE
O2 DAMPER
EXAUSTÃO DESCARGA TANQUE DOSADOR
BY-PASS PRINCIPAL CAMINHÃO NH3
DAMPER

FORNO DE CANAL
VIDRO DO CHAMINÉ
SCR
FORNO

SAÍDA
RECUPERADOR EXAUSTÃO
ENTRADA RESERVA MULTI-BLADE
DE CALOR
DAMPER NOx & ENTRADA
RECUPERADOR
O2 TEMP CEMS
DESCARGA PREPARAÇÃO
DE CALOR SILO DE
DE E
BATCK HOUSE ISOLATION REAGENTE
CAMINHÃO DOSAGEM
SILO DE PÓ 2 VALVE
TRONA
SODA ASH
HIDRATED LINE DR
SDR
DILUIÇÃO
EMERGÊNCIA ESP / FF
OPÇÃO 2 TRANSPORTE SILO TRANSPORTE
PNEUMÁTICO PNEUMÁTICO
DE PÓ DE PÓ DE PÓ P/ SILO OPÇÃO 3

OPÇÃO 1 BIG BAG

TRONA T200 – Na2CO3 * NaHCO3 *2H2O DESCARGA EM DR – DRY REACTOR


SODA – Na2CO3 CAMINHÃO/BAG SDR – SEMI DRY REACTOR
CAL HIDRATADA SECA – Ca (OH)2 ESP – ELECTROSTATIC PRECIPITADOR
LIXIVIA - NaOH SCR – SELECTIVE CATALITIC REDUCTOR
CEMS – CONTROL EMISSION MONITORING SYSTEM
SISTEMAS DE CONTROLE DE POLUIÇÃO
Sistema Intermediário SEM Controle de NOx e SEM Recuperação de Calor

OPACITY
SAÍDA NOx & SOx
CEMS MULTI-BLADE
O2 DAMPER
EXAUSTÃO
BY-PASS PRINCIPAL
DAMPER
FALNGES CEGAS
FORNO DE CANAL OU
VIDRO DO CHAMINÉ ISOLATION
FORNO VALVES

RECUPERADOR EXAUSTÃO
DE CALOR RESERVA MULTI-BLADE
DAMPER NOx & ENTRADA
O2 TEMP CEMS
FALNGES CEGAS DESCARGA PREPARAÇÃO
SILO DE
DE E
BATCK HOUSE OU REAGENTE
ISOLATION CAMINHÃO DOSAGEM
SILO DE PÓ 2
VALVES TRONA
SODA ASH
HIDRATED LINE DR
SDR
DILUIÇÃO
EMERGÊNCIA ESP / FF
OPÇÃO 2 TRANSPORTE SILO TRANSPORTE
PNEUMÁTICO PNEUMÁTICO
DE PÓ DE PÓ DE PÓ P/ SILO OPÇÃO 3

OPÇÃO 1 BIG BAG

TRONA T200 – Na2CO3 * NaHCO3 *2H2O DESCARGA EM DR – DRY REACTOR


SODA – Na2CO3 CAMINHÃO/BAG SDR – SEMI DRY REACTOR
CAL HIDRATADA SECA – Ca (OH)2 ESP – ELECTROSTATIC PRECIPITADOR
LIXIVIA - NaOH SCR – SELECTIVE CATALITIC REDUCTOR
CEMS – CONTROL EMISSOR MONITORING SYSTEM
SISTEMAS DE CONTROLE DE POLUIÇÃO
Sistema Inicial SEM Controle de NOx, SEM Recuperação de Calor
e SEM Silo e Transporte de Pó (Descarga Direta em Big Bags)
OPACITY
SAÍDA NOx & SOx
CEMS MULTI-BLADE
O2 DAMPER
EXAUSTÃO
BY-PASS PRINCIPAL
DAMPER
FALNGES CEGAS
FORNO DE CANAL OU
VIDRO DO CHAMINÉ ISOLATION
FORNO VALVES

RECUPERADOR EXAUSTÃO
DE CALOR RESERVA MULTI-BLADE
DAMPER NOx & ENTRADA
O2 TEMP CEMS
FALNGES CEGAS DESCARGA PREPARAÇÃO
SILO DE
DE E
BATCK HOUSE OU REAGENTE
ISOLATION CAMINHÃO DOSAGEM
SILO DE PÓ 2
VALVES TRONA
SODA ASH
HIDRATED LINE DR
SDR
DILUIÇÃO
EMERGÊNCIA ESP / FF
OPÇÃO 2
OPÇÃO 3

BIG BAG

TRONA T200 – Na2CO3 * NaHCO3 *2H2O DR – DRY REACTOR


SODA – Na2CO3 SDR – SEMI DRY REACTOR
CAL HIDRATADA SECA – Ca (OH)2 ESP – ELECTROSTATIC PRECIPITADOR
LIXIVIA - NaOH SCR – SELECTIVE CATALITIC REDUCTOR
CEMS – CONTROL EMISSOR MONITORING SYSTEM
SISTEMAS DE CONTROLE DE POLUIÇÃO
POSSÍVEIS SOLUÇÕES TÉCNICAS PARA O SISTEMA

Hoje as soluções técnicas mínimas devem contemplar o abatimento de


Materiais Particulados e do conteúdo de SOx nos gases para atender aos
limites estipulados pelo CONAMA para o tipo de vidro que se pretende
produzir e para o combustível a ser queimado no forno.

Os gases são desviados para o Sistema Antipoluição, onde os poluentes


contidos nos gases são condicionados para possibilitar a sua remoção. O
manuseio e tratamento dos gases envolve:

1. Temperatura dos Gases < 600oC na saída do canal de gases do forno:

Caso os gases apresentem temperatura acima de 600oC é necessário


rebaixá-la para que os gases possam ser tratados no sistema de
controle de poluição, para tanto adota-se três tipos de solução logo ao
sair do canal do forno:
a) Adição de Ar fresco por um Damper de Diluição
b) Injeção primária de Água
c) Colocação de um Trocador de Calor
SISTEMAS DE CONTROLE DE POLUIÇÃO
POSSÍVEIS SOLUÇÕES TÉCNICAS PARA O SISTEMA

2. Abatimento do conteúdo de SOx nos Gases:

Caso os gases apresentem uma concentração de SOx acima dos


limites estabelecidos pelo CONAMA, é necessário rebaixá-la. Esta
redução da concentração de SOx só pode ser feita com a injeção /
aspersão de reagentes químicos nos gases. Esta injeção pode ser a
seco ou na forma líquida., a temperaturas específicas para reação.

Dependendo do reagente injetado poderão ocorrer diferentes reações


químicas, todas resultando em redução dos níveis de SOx , porém com
aumento do material particulado contido nos gases devido a formação
de compostos de S. Os reagentes passíveis de utilização são:

 Cal Hidratada Seca – Ca(OH)2 Iinjeção Seca


 Trona T200 - Na2CO3*NaHCO3*2H2O Injeção Seca
 Cal vVrgem CaO  Ca(OH)2 + H2O Semi Dry
 Barrilha – Na2CO3 +H2O NaOH Semi Dry
 Lixivia Liquida – NaOH Semi Dry
SISTEMAS DE CONTROLE DE POLUIÇÃO
POSSÍVEIS SOLUÇÕES TÉCNICAS PARA O SISTEMA

2. Abatimento do conteúdo de SOx nos Gases: (continuação)

Via de regra os reagentes são entregues na forma de pó em caminhões


tanque para descarga pneumática em silos ao lado do sistema de
controle de poluição.

Nos casos de injeção seca o reagente em pó (cal hidratada Ca(OH)2 ou


Trona) é “soprado” diretamente para dentro do fluxo de gases por
bicos aspersores, reagem com o SO2 e gerando material particulado
para ser coletado mais a frente na instalação, em um Filtro de Mangas
ou em um Precipitador Eletrostático.

Nos casos de injeção úmida chamamos de “Semi-Dry” pois o reagente


em pó é diluído / reagido com H2O formando uma solução liquida para
pulverização nos gases, com evaporação completa, normalmente
neste caso a temperaturas acima de 200oC para coleta em
Precipitadores Eletrostáticos ou Filtros de Mangas.
SISTEMAS DE CONTROLE DE POLUIÇÃO
POSSÍVEIS SOLUÇÕES TÉCNICAS PARA O SISTEMA

3. Abatimento de material particulado contido nos gases.

Existem dois métodos clássicos para filtragem e retirada dos resíduos


particulados dos gases após o abatimento de SOx :

a) Precipitadores Eletrostáticos: São sistemas de passagem livre dos


gases, onde as partículas de pó contidas nos gases são ionizadas
por eletrodos emissores e em seguida coletadas em placas
aterradas, sendo assim separadas do fluxo de gases de forma
“eletrostática”.

b) Filtros de Mangas: São sistemas de passagem “obstruída” dos


gases, onde os gases com as partículas de pó são forçados a
passar através de em meio filtrante, as mangas, e também pela
camada superficial de pó já coletado sobre as mesmas. O pó agora
separado mecanicamente dos gases é removido por pulsos de ar
comprimido e descarregado nas tremonhas do filtro.
SISTEMAS DE CONTROLE DE POLUIÇÃO
POSSÍVEIS SOLUÇÕES TÉCNICAS PARA O SISTEMA

4. Abatimento do conteúdo de NOx nos Gases:

Normalmente o abatimento de NOx é conseguido por redução


catalítica, em sistemas denominados SCR (Selective Catalytic
Reduction). Antes do SCR se faz a injeção de uma solução de Amônia,
NH3, que reage nos gases como redutor do NOx como segue:

4NO + 4 NH3 + O2 → 4N2 + 6H2O

Via de regra a Amônia é descarregada de caminhões diretamente no


site onde é estocada em tanques para consumo futuro. Ela é diluída
em água para possibilitar a sua melhor pulverização, a qual ocorre
após uma diluição final com ar dentro do fluxo de gases na entrada da
torre de catalizadores.
SISTEMAS DE CONTROLE DE POLUIÇÃO
POSSÍVEIS SOLUÇÕES TÉCNICAS PARA O SISTEMA

5. Ventilador Principal de Tiragem:

Normalmente é instalado um Ventilador Centrífugo principal para


efetuar a exaustão dos gases por todo o sistema de controle de
poluição atmosférica.

Dependendo da qualidade da máquina instalada, opta-se pela


instalação de um segundo ventilador em paralelo para se garantir
contra eventuais paradas de máquina.

Este ventilador principal é normalmente acionado por um motor


elétrico de alto rendimento, alimentado e comandado de forma
contínua por um Controlador Inversor de Frequência, o qual mantem a
tiragem de gases estável no canal de gases junto ao chaminé, em
função da pressão dos gases demandada pela produção de vidro no
forno.
SISTEMAS DE CONTROLE DE POLUIÇÃO
POSSÍVEIS SOLUÇÕES TÉCNICAS PARA O SISTEMA

6. Equipamentos Periféricos:

Dependendo da solução técnica adotada para cada forno, diversos


equipamentos periféricos serão necessários para possibilitar a
integração completa da instalação para controle da Poluição
Atmosférica, a saber:
 DAMPERS TIPO DISCO PARA ALTA TEMPERATURA
 DAMPERS TIPO GUILHOTINA PARA ALTA TEMPERATURA
 DAMPERS TIPO VENEZIANA PARA DILUIÇÃO E / OU CONTROLE
 TROCADORES DE CALOR GAS / AR OU GAS / ÁGUA
 BOMBAS DIVERSAS (AMONIA, LIXIVIA E ÁGUA)
 VALVULAS DIVERSAS
 SISTEMAS PNEUMÁTICOS PARA TRANSPORTE DE PÓ
 VÁLVULAS ROTATIVAS PARA PÓ
 TRANSPORTADORES DE CORRENTE OU ROSCAS PARA PÓ
 COMPRESSORES PARA AR COMPRIMIDO
 TANQUES E SILOS
 DUTOS DIVERSOS
 ESTRUTURAS METÁLICAS E PLATAFORMAS
SISTEMAS DE CONTROLE DE POLUIÇÃO
POSSÍVEIS SOLUÇÕES TÉCNICAS PARA O SISTEMA

6. Sistemas Elétricos e de Automação / Controle

Para qualquer das soluções técnicas descritas, será necessário o


fornecimento de sistemas elétricos e de automação para controle e
monitorização da operação, compreendendo:

 MEDIDORES DE PARTICULADOS
 MEDIDORES DE GASES
 MEDIDORES DE PRESSÃO
 MEDIDORES DE TEMPERATURA
 SISTEMA SUPERVISÓRIO
 CLP
 CCM
 MOTORES ELÉTRICOS DIVERSOS
 ILUNIMAÇAO
 ATERRAMENTO
Nota: Alguns dos itens acima poderão não ser instalados a depender
de decisão do usuário final.
SISTEMAS DE CONTROLE DE POLUIÇÃO
POSSÍVEIS SOLUÇÕES TÉCNICAS PARA O SISTEMA

7. Para permitir uma compreensão / avaliação de um sistema de


Exaustão e Controle de Poluição nos próximos slides estaremos
apresentando uma Planta típica com Sistema Semi Dry, onde o
reagente final é a Lixivia, NaOH, que pode ser adquirida na forma
líquida ou produzida no próprio local a partir de Na2CO3 em pó.

SDR
+
ESP
DIAGRAMA DE FLUXO PARA PROCESSO SEMI DRY

T/R

ESP

IDF
Chaminé
SDR

Fluxo Gás
Silo

Ar Purga
Silo
Ca2CO3
Ar Comprimido

Água
Bomba Bomba de
Dosadora Água para
Reagente Resfriamento
Tanque Tanque de
Diluição Água
NaOH
UTILIDADES E INSUMOS
Água
Água Planta Fornecida a partir de Sistema existente na Planta .

Água de Resfriamento 4.0 Kg/cm2, 30~35℃

Reagente
Tipo Na2CO3 convertido para NaOH

Concentração Na OH a 50%

Energia Elétrica
Alimentação Força AC 3 Fases, 380V, 60Hz

Tensão Iluminação AC 1(uma) / 3 (três) fases, 220V, 60Hz

Tensão Controle DC 24V

Ar Comprimido
Pressão 7.0kg/cm2
ESCOPO DE FORNECIMENTO TÍPICO

KC Cottrell Engenharia Básica


Korea - USA Start & Commissioning

Engenharia Detalhada
Compra de Equipamentos
Fabricação
STG Brasil Transporte
Montagem
Treinamento
Comissionamento
Partida
Características do Sistema Semi-Dry com ESP
1) SO2 ,HCL,HF gás no fluxo de gás é absorvido pelo hidróxido de sódio.
2) O NaOH é injetado no SDR [Semi-Dry Reator] para remoção do SO2 e
Princípio HCl do gás, gerando sulfatos e cloretos.
3) Vaporização de água no SDR controla a temperatura no ESP.
4) Remoção do pó será executada durante a passagem pelo ESP.

Equação 2NaOH + SO2 → Na2SO3 + H2O


das NaOH + HCl → NaCl + H2O
Reações NaOH + HF → NaF + H2O

Alta eficiência na remoção do gás ácido


Sem desperdício de água
Vantagens Baixo consumo de água
Passagem de Gases sempre direta pelo ESP
Alta confiabilidade de muitas experiências
REAÇÃO DE ADSORÇÃO SEMI-DRY
Vaporizaçãoda Água
SO2
SO2 + H2O
Reagente
Alcalino

Partícula
NaOH Partícula
NaOH
SO2

SO2
Reação do NaOH com SO2

Absorção do SO2 pela gotícula de Reagente

Na2SO3
NaOH Fresco

SO2

Utilização Máxima
COMPARAÇÃO ENTRE SISTEMAS

Temperatura do Gás na Filtragem Orientação Linha de Eficiência

100
450 WET
90
400
80 SEMI DRY
350
70
300 60
%
250 50 DRY

200 40

150 30

100 20
10
50
0
0 1.0 2.0 3.0 4.0 SR
WET SEMI-DRY DRY
FOTOS DE UM SDR - SISTEMA SEMI DRY
OPERANDO A 20 ANOS
CUIDADOS NO PROJETO DO SDR - SISTEMA SEMI DRY

1、Distribuição do fluxo de gases


Feita com base no modelo do fluxo de gases testado e na
análise em CFD, para definição da melhor direção para os
gases e para a colocação de guias internas direcionadoras de
fluxos.

2、Isolamento térmico no Reator e nos Dutos


O isolamento térmico aplicado com espessura de 100mm.

3、 Manter uma temperatura adequada na Moega do Reator


Eventualmente colocar aquecedores elétricos no corpo da
Moega do Ciclone inferior.

4. Colocar Válvula Duplo Pendulo na Descarga


Na secção inferior do ciclone instalar válvula duplo pendulo
para descarga do pó coletado.
CUIDADOS NO PROJETO DO SDR - SISTEMA SEMI DRY

5、 Evitar impregnação nos bico de pulverização

Mono Bomba em interface com o ajuste de fluxo de ar comprimido.

Esta bomba de injeção de reagente é uma Mono Bomba com


Inversor de Frequência (VVVF) para segurar a pressão do bico de
pulverização de reagente, mesmo que a temperatura do fluxo de
gás ou conteúdo de SO2 se altere.

Aplicação de Ventilador de ar de purga para manter a região ao


redor dos bicos livre de impregnações.

Dotar o sistema de portas e janelas para inspeções internas.


CUIDADOS NO PROJETO DO SDR - SISTEMA SEMI DRY
ESTUDO CFD – DISTRIBUIÇÃO DO FLUXO DE GÁS
ESTUDO CFD – DISTRIBUIÇÃO DO FLUXO DE GÁS
ESTUDO CFD – DISTRIBUIÇÃO DO FLUXO DE GÁS
(Secional)
ESTUDO CFD – DISTRIBUIÇÃO DO FLUXO DE GÁS
(Secional)
ESTUDOS CFD – DISTRIBUIÇÃO DO FLUXO DE GÁS
NOVAS PLANTAS PARA VIDRO
SISTEMA TÍPICO PARA INJEÇÃO SECA DE REAGENTE
Solução Nol-Tec KCC completa
SISTEMA TÍPICO PARA INJEÇÃO SECA DE REAGENTE
Solução Nol-Tec KCC completa
PRECIPITADORES ELETROSTÁTICOS
PRINCÍPIO DA IONIZAÇÃO DE PARTÍCULAS
TESTE DE RESISTIVIDADE NO PÓ
TESTE DE RESISTIVIDADE NO PÓ
LABORATÓRIO PRÓPRIO – KCC NEW JERSEY
PRECIPITADORES ELETROSTÁTICOS
Principio de Operação

Placas Inteiriças
KCC G-Opzel TM
PRECIPITADORES ELETROSTÁTICOS
Tipos de Eletrodos de Emissão
PRECIPITADORES ELETROSTÁTICOS
Tipos de Placas de Coleta

Placas Estreitas Placas Inteiriças Lodge Plate


KCC G-Opzel TM
PRECIPITADORES ELETROSTÁTICOS
Batedores dos Sistemas de Limpeza de Placas e Eletrodos Emissores

Impulso Magnético (MIGI M) Martelos em Eixos Rotativos


Instalados FORA do Fluxo de gases Instalados DENTRO do Fluxo de gases
Eventual Manutenção é Limpa Eventual Manutenção é na Zona Suja
CARACTERÍSTICAS DOS ESP

Comparação entre TR Power Plus & TR Conventional


Power Plus T/R Convencional

Teclado Si T/R
Teclado

Carcaça e
Controle

Power Plus Controle T/R


Power Plus (T/R + Controle) Si T/R , T/R Painel de Controle
Componente

Métpdo de SMPS (Switching Mode Power Supply) SCR Angle Control (60Hz)
Controle DSP (Digital Signal Processor) μ-processador
Controle de iGBT Controle de Corrente (Alta Frequência 25kHz)
Frequência SCR Controle de Ângulo(60Hz)
Potência de Entrada 3Fase 60Hz 380V 1Fase 60Hz 380V

Fator de Potência 0.94 0.63


Tempo Resposta 0.03 ms 8.33 ms
de Arco
TRANSFORMADOR RETIFICADOR x CAMPO ÉLÉTRICO

Precipitador

Retificador

Transformador AT

Tiristor

Alimentação
PRINCÍPIO DA IONIZAÇÃO DE PARTÍCULAS
PRECIPITADORES ELETROSTÁTICOS
Sistema de Chaves de Segurança

Uma vez que os Transformadores Retificadores operam a alta tensões,


70 a 110 kV, é de suma importância sempre que possível enfatizar
alguns aspectos de Segurança:

Etapa de operação de Bloqueio de chave:


1、 Feche o interruptor no painel de controle de T / R, pegue a
chave de segurança.
2、 Inicie o aterramento do T/R pela chave de segurança,
liberando a elétrica.
3、 Abra a caixa de alteração de chave aterrando a chave de
segurança, obtenha a chave da porta de acesso.
4、 Abra a porta de acesso, e entre no ESP.
5. Após a intervenção siga o caminho inverso para religar os
Transformadores em segurança.
PRECIPITADORES ELETROSTÁTICOS
Sistema de Chaves de Segurança
PRECIPITADORES ELETROSTÁTICOS
Sistema de Chaves de Segurança
PRECIPITADORES ELETROSTÁTICOS
Sistema de Chaves de Segurança
FILTRO DE MANGAS
PLANTA STG NO CEARÁ - BRASIL
FILTRO DE MANGAS
PLANTA STG NO CEARÁ - BRASIL
FILTRO DE MANGAS
TÍPICO
FILTRO DE MANGAS
PLANTA STG NO CEARÁ – BRASIL
PENTHOUSE - TOPO DO FILTRO
PRECIPITADOR ELETROSTÁTICO x FILTRO DE MANGAS
Comparação de características de Operação & Performance
Parâmetro em Risco Filtro de Mangas Precipitador Eletrostático
Distúrbios no processo Alto Risco. Tem potencial para “bl Baixo Risco
oquear” o processo. A vazão de tir
agem pode “oscilar” em função do
s pulsos de limpeza Isto pode ser
minimizado com uma operação int
eligente do sistema de limpeza.
3 3
Níveis de Emissão 10 a 20 mg/Nm Atende 50 mg/Nm com ótim
o custo beneficio.
Pode ser dimensionado para
3
10 a 20 mg/Nm .
Sensibilidade da Emissão Baixa, exceto durante a partida. Baixa com condicionamento
em função do processo do SOx
Médio a Alto sem.
Risco de Explosão Baixo Baixo
Risco de Fogo Médio Baixo
Capacidade de partida a Sim com “Pre coatïng”. Sim
Frio
PRECIPITADOR ELETROSTÁTICO x FILTRO DE MANGAS
Comparação de características de Operação & Performance

Parâmetro em Risco Filtro de Mangas Precipitador Eletrostático


Alta Temperatura Alto risco em dano mecânico Baixo Risco para dano mec
Medidas de segurança são ânico.
requeridas.
Baixo para Emissão Médio para Emissão
Manutenção Com projeto adequado, a limp Tipicamente Off Line,
eza em On Line é possível. Manutenção On Line é pos
sível com alguns arranjos.
Paradas para Serviços Troca de mangas - 4 anos Tipicamente a cada 4 anos
Gaiolas - 8 anos manutenção de rotina e a c
ada 15 a 20 anos para inter
venções maiores.
Consumo de Energia Alto - Perda de Carga entre Baixo – Perda de Carga
(veja a Tabela 3) 100 a 150 mm CA entre 20 a 25 mm CA
Confiabilidade em emissão Boa, mas se a vida das mang Boa
de longo prazo as reduzir prematuramente as
emissões sobem rapidamente
SISTEMAS DE CONTROLE DE POLUIÇÃO
POSSÍVEIS SOLUÇÕES TÉCNICAS PARA O SISTEMA
SISTEMAS PARA DESCARGA DE PÓ

Uma vez que os materiais particulados (pó) tenham sido separados dos
gases e coletados nas tremonhas do sistema coletor, Precipitador
Eletrostático ou Filtro de Mangas, estes são transferidos para fora
destas tremonhas por sistemas clássicos compostos de:
a. Válvulas Rotativas ou Duplo Pendulo: para descarga do pó coletado
com um mínimo de entrada de ar ambiente para dentro do sistema,
mantendo a estanqueidade preservada.
b. Roscas ou Correntes Transportadoras: Preferencialmente se procura
colocar estes transportadores de pó externamente ao sistema
antipoluição, de forma a que se possa sempre efetuar serviços de
inspeção e eventuais manutenções sem a necessidade de parada do
sistema de exaustão e filtragem dos gases do forno de vidro.
c. O pó coletado é transferido para Big Bags ou para Silos de
estocagem, primeiramente ao lado do sistema e em um segundo
momento para retorno ao forno, em silos na área de Bacth House.
d. Transporte Pneumático a baixa velocidade em fase densa.
ARRASTADORES DE PÓ EXTERNOS ÀS MOEGAS
PRECIPITADORES OU FILTRO DE MANGAS

DESCARGA DE’ PÓ COM


MÍNIMA CARGA SOBRE O
TRANSPORTADOR EXTERNO
VÁLVULAS ROTATIVAS – DESCARGA DE PÓ
PRECIPITADORES OU FILTRO DE MANGAS
COMPARAÇÃO ENTRE AS DIVERSAS SOLUÇÕES

ITEM Seco Semi-Dry Úmido

Reator Principal Injetor Seco Reator Semi Dry Lavador Úmido

Processo DI + Filtro Mangas SDR + ESP ESP + GGH + WS

Temp. Operação 120 - 330 ℃ 120 - 330 ℃ Max 160 ℃

NaHCO3 NaOH, NaHCO3 NaOH, CaCO3


Tipo de Reagente
Mg(OH)2, Ca(OH)2 Mg(OH)2, Ca(OH)2 Mg(OH)2, Ca(OH)2

Fase da Química Sólido Reagente Reagente

Fase do Produto Sólido Sólido Reagente


COMPARAÇÃO ENTRE AS DIVERSAS SOLUÇÕES

ITEM Seco Semi-Dry Úmido

Sistema de Tratamento
Não Precisa Não Precisa Precisa
de Água

Eficiência de Remoção 40 – 70 % > 90 % >90 %

Consumo de Água N/A Baixa Alta

Incineradores Térmicas porte médio Grandes


Aplicação
Pequenos plantas Forno Vidro em geral Térmicas

CAPEX
Baixo Médio Alto
Custo de Capital
OPEX
Alto Médio Baixo
Custo de Operação
Lista de Referência – Forno de Vidro FGTS
Cliente & Localização Aplicação Star-Up Date Gás Vol. (Am3/min)

Korea Electric Glass Co. Ltd


Glass Melting Furnace 1979 1,400
Kumi Factory

Samsung Corning Co. Ltd. Panel Glass Melting


1982 3,170
Suweon Factory Furnace

Samsung Corning Co. Ltd. Funnel Glass Melting


1982 2,207
Suweon Factory Furnace

Pacific Development Corp.


Glass Melting Furnace 1983 400
Suweon Factory

Hankook Glass Ind. Co. Ltd


Glass Melting Furnace 1985 600
Inchon Factory
Lista de Referência – Forno de Vidro FGTS
Cliente & Localização Aplicação Star-Up Date Gas Vol. (Am3/min)

Jinro Glass Ind. Co., Ltd.


Glass Melting Furnace 1986 980
Inchon Factory

Samsung heavy Ind. Co. Ltd. Panel Glass Melting


1986 4,035
Suweon Factory Furnace

Doosan Glass Ind. Co. Ltd.


Glass Melting Furnace 1986 682
Kunsan Factory

Hankook Electric Glass Co. Ltd


Glass Melting Furnace 1987 1,710
Kumi Factory

Korea Electric Glass Co. Ltd


Glass Melting Furnace 1988 1,192
Kumi Factory
Lista de Referência – Forno de Vidro FGTS
Cliente & Localização Aplicação Star-Up Date Gas Vol. (Am3/min)

Samsung Corning Co. Ltd. Funnel Glass Melting


1988 3,170
Suweon Factory Furnace

Korea Electric Glass Co. Ltd


Glass Melting Furnace 1988 1,192
Kumi Factory

Doosan Glass Ind. Co. Ltd.


Glass Melting Furnace 1988 682
Kunsan Factory

Doosan Glass Ind. Co. Ltd.


Glass Melting Furnace 1989 255
Kunsan Factory

Doosan Glass Ind. Co. Ltd.


Glass Melting Furnace 1990 872
Kunsan Factory

Pacific Development Corp.


Glass Melting Furnace 1990 815
Janghang Factory
Lista de Referência – Forno de Vidro FGTS
Cliente & Localização Aplicação Star-Up Date Gas Vol. (Am3/min)

Jinro Glass Ind. Co., Ltd.


Glass Melting Furnace 1990 783
Yicheon Factory

Jinro Glass Ind. Co., Ltd.


Glass Melting Furnace 1991 554
Onyang Factory

Doosan Glass Ind. Co. Ltd.


Glass Melting Furnace 1991 1,870
Kunsan Factory

Doosan Glass Ind. Co. Ltd.


Glass Melting Furnace 1991 737
Kihung Factory

Youngchang Music Instrument


Glass Melting Furnace 1991 4,402
Incheon Factory

Pacific Development Corp.


Glass Melting Furnace 1992 716
Janghang Factory
Lista de Referência – Forno de Vidro FGTS
Cliente & Localização Aplicação Star-Up Date Gas Vol. (Am3/min)

Kofran Chemical Co., Ltd.


Glass Melting Furnace 1992 614
Onsan Factory

Hankook Electric Glass Co. Ltd


NCP Furnace 1993 2,425
Kumi Factory

Hankook Electric Glass Co. Ltd


C/L Panel 1993 1,710
Kumi Factory

Hankook Electric Glass Co. Ltd


Glass Melting Furnace 1993 2,347
Kumi Factory

Kumbi Corp.
Glass Melting Furnace 1993 4,053
Onyang Factory

Kumbi Corp.
Glass Melting Furnace 1994 4,053
Inchon Factory
Lista de Referência – Forno de Vidro FGTS
Cliente & Localização Aplicação Star-Up Date Gas Vol. (Am3/min)

Pacific Development Corp.


Glass Melting Furnace 1994 815
Janghang Factory

Hankook Electric Glass Co. Ltd Funnel Furnace 1,155


1995
Kumi No. 2 Factory Panel Furnace 4,347x2

Hannil Glass Industries Co. Ltd


Glass Melting Furnace 1995 975
Osan Factory

Hankook Electric Glass Co. Ltd


Panel Furnace 1996 3,077x2
Kumi No.3 Factory

Doosan Packaging Materials Co.


Glass Melting Furnace 1999 682
Kunsan Factory

Doosan Packaging Materials Co.


Glass Melting Furnace 1999 737
Kunpo Factory
Lista de Referência – Forno de Vidro FGTS
Cliente & Localização Aplicação Star-Up Date Gas Vol. (Am3/min)

Hankook Electric Glass Co. Ltd


Glass Melting Furnace 1999 1,710
Kumi Factory

Doosan Corporation Techpack


Glass Melting Furnace 2004 1,258
Kunsan Factory

Saint Gobain Corporation


Float Glass Melting
Nanjing Factory 2011 2,235
Furnace
(SDR+ESP)

Saint Gobain Corporation


Float Glass Melting
Qingdao Factory 2011 2,395
Furnace
(SDR+ESP)
Lista de Referência – Incineradores
Cliente & Localização Aplicação Star-Up Date Gas Vol. (Am3/min)

Korea ICC group Busan Incinerator 50TPD 1986 900

Hyundai industry Co. Ltd Incineration 30 TPD 1988 437

Korea Caprolactum Co. Ltd Incinerator 90 TPD 1988 1,545

Korea Chen Zu paper plant Incinerator 70 TPD 1988 1,155

Samnam Oil chemical plant Incinerator 35 TPD 1989 510


Lista de Referência – Incineradores
Cliente & Localização Aplicação Star-Up Date Gas Vol. (Am3/min)

Korea Kukjae group Incinerator 50 TPD 1992 900

Korea Lucky development Co. Ltd Incinerator 40 TPD 1992 670

Municipal Waste
Sansung industry Co. Ltd 1993 2,808
Incinerator 300TPD

Shinkang paper plant Incinerator 50 TPD 1993 810

Korea POSCO Incinerator 80TPD 1995 1,328


Lista de Referência – Incineradores
Cliente & Localização Aplicação Star-Up Date Gas Vol. (Am3/min)

Sunglim oil plant Incinerator #5 50 TPD 1994 752

Nu-lake Co. Ltd Incinerator 25 TPD 1995 330

Shinwha engineering Co. Ltd Incinerator 40 TPD 1996 689

Daejeong Jeonghap Plant Incinerator 100 TPD 1996 1,762

Sunglim oil plant Incinerator #8 100 TPD 1996 1,780


Lista de Referência – Incineradores
Cliente & Localização Aplicação Star-Up Date Gas Vol. (Am3/min)

Kyeong San plant Incinerator 30 TPD


1997 338
Shinjin paper plant

Incinerator #4 120TPD
Sunglim oil plant 1998 2,600

Incinerator 70 TPD
Hansol paper plant 1998 1,155

POSCO engineering Co, Ltd Incineration Pilot Project 2002 1,324


Lista de Referência – Incineradores
Cliente & Localização Aplicação Star-Up Date Gas Vol. (Am3/min)

Chongqing Nine dragon paper plant 2X320ton/hr boiler 2008 9,700

6#、7#、8#、9# 2X50MW boiler 2,600


2008~2009
Fushun oil plant 2X100MW boiler 4,500

Formosa Plastics Corp. USA 2X500ton/hr boiler 2009 10,700

Shandong Black Carbon Black Carbon 2009 861.8


Lista de Referência – Projetos Turnkey

Cliente & Localização Aplicação Star-Up Date Gas Vol. (Am3/min)

Talin Steam Power Station, Taiwan


Coal Fired Boiler 1992 28,167
2X375MW, ESP

Hsinta Steam Power Station, Taiwan


Coal Fired Boiler 1992 50,800
2X375MW, ESP

ShenAo Steam Power Station, Taiwan


Glass Melting Furnace 1993 20,175
200MW, ESP

Iligan Cement Corporation,


Philippines Kiln 1995 4,060
ESP

PT Suparma Paper Industry


Thermal Power Plant, Indonesia Coal Fired Boiler 1997 4,910
27MW, ESP
Lista de Referência – Projetos Turnkey

Cliente & Localização Aplicação Star-Up Date Gas Vol. (Am3/min)

Bosowa Cement Co., Ltd, Indonesia


Mill 1997 5,279
ESP

Kamaish Power Plant, Japan


Coal Fired Boiler 2000 11,430
149MW, ESP

Taichung Steam Power Station, Taiwan


Coal Fired Boiler 2004 2x52,666
2X550MW, ESP

Bridgestone Carbon Black, Thailand


Carbon Black Plant
FGD 2005 2,018
with boiler
(Wet Limestone-Gypsum Process)
Lista de Referência – Projetos Turnkey

Cliente & Localização Aplicação Star-Up Date Gas Vol. (Am3/min)

BLCP Power Plant, Thailand


Coal Fired Boiler 2005 30,637
FGD (Mg(OH)2 process)

Siam Takuma Co., Limited, Tailand


Bagasse Fired Boiler 2005 9,515
Surin Sugar Co., Ltd.

Yokohama Power Station, Chile


Coal Fired Boiler 2007 3,943
35MW, ESP

VN2 Power Station, Vietnam


Coal Fired Boiler 2010 9,699
100MW, ESP

Hsinta Steam Power Station, Taiwan


Coal Fired Boiler 2010 49,640
2X500MW, FGD+ESP+Ash handling
Fushun oil Power plant 6# SDR
Shandong Black carbon plant SDR

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