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OUT 1995 NBR 8349


Inspeção, fiscalização e avaliação da
sinalização horizontal em aeroportos
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
Procedimento
Origem: Projeto NBR 8349/1994
CB-08 - Comitê Brasileiro de Aeronáutica e Transporte Aéreo
CE-08:002.01 - Comissão de Estudo de Sinalização Horizontal em Aeroportos
NBR 8349 - Inspection and evaluation of airport horizontal signalling -
Procedure
Descriptors: Airport. Airport signalling
Copyright © 1995, Esta Norma substitui a NBR 8349/1984
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Válida a partir de 30.11.1995
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Aeroporto. Sinalização em aeroporto 4 páginas
Todos os direitos reservados

1 Objetivo 3.4 Ângulo de incidência

Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para a Ângulo formado pelo raio de luz que atinge a superfície
inspeção, fiscalização e avaliação da sinalização horizon- em um ponto e a linha perpendicular neste mesmo ponto.
tal em aeroportos.
3.5 Ângulo de divergência (Observação)
2 Documento complementar
Ângulo formado pelo raio de luz que atinge a superfície e
Na aplicação desta Norma é necessário consultar: o raio de luz que atinge os olhos do observador.

NBR 8348 - Execução de sinalização horizontal de 4 Condições específicas


pistas e pátios em aeroportos - Procedimento
4.1 Inspeção do pavimento
3 Definições
A superfície do pavimento deve atender à NBR 8348.
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
de 3.1 a 3.5. 4.2 Inspeção do material

3.1 Inspeção Todo o material a ser utilizado na sinalização horizontal


deve ser estocado antes da aplicação, em condições esta-
Verificação do material, dos equipamentos e da superfície belecidas pelo fabricante, e deve atender ao exigido na
a ser sinalizada. NBR 8348.

3.2 Fiscalização 4.3 Inspeção dos equipamentos

Acompanhamento da execução do projeto de sinalização 4.3.1 Equipamento para aplicação de tinta


horizontal, tendo em vista o cumprimento das normas vi-
gentes. Deve conter no mínimo o descrito em 4.3.1.1 a 4.3.1.11.

3.3 Avaliação 4.3.1.1 Motor para autopropulsão.

Controle periódico do material, aplicado por meio de en- 4.3.1.2 Compressor de ar, com tanque e pulmão (reserva
saio de campo. de ar).
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2 NBR 8349/1995

4.3.1.3 Tanque pressurizado para tinta, com aterramento 4.3.2.1.2 Veículo autopropulsor contendo recipiente com
elétrico. capacidade variável e com aquecimento indireto (câmara
para óleo quente). Para os equipamentos de projeção
4.3.1.4 Agitador hidráulico, mecânico ou pneumático. pneumática, o recipiente deve ser pressurizado para con-
duzir o material até a pistola. Para os equipamentos de
Nota: Não se deve utilizar dispositivo que provoque centelha- projeção mecânica, o material deve ser conduzido através
mento. de bomba até a pistola.

4.3.2.1.3 Termômetros em perfeito estado de funciona-


4.3.1.5 Tanque pressurizado para solvente, contendo um
mento, para a câmara de óleo e para a fusão do material
conjunto de mangueira e torneiras para limpeza auto-
termoplástico.
mática das pistolas de pintura, com aterramento elétrico.
4.3.2.1.4 Conjunto aplicador, contendo uma ou duas pis-
4.3.1.6 Conjunto para microesfera de vidro, contendo re- tolas próprias para termoplástico e semeador de microes-
servatório e semeador, sendo o semeador atomizado ou fera de vidro.
por gravidade.
4.3.2.1.5 Aquecimento, via câmara de óleo quente, para
4.3.1.7 Quadro de instrumentos operacionais, contendo: todo conjunto aplicador, ou seja, mangueira do ar, do
material termoplástico e da pistola.
a) válvula reguladora do ar do comando: uma por
pistola; 4.3.2.1.6 Compressor de ar com tanque e pulmão (reserva
de ar), destinado a:
b) válvula reguladora do ar do atomizado: uma por
a) pressurização do recipiente contendo o material
pistola;
termoplástico (nos equipamentos de projeção
pneumática) e reservatório de microesferas;
c) válvula reguladora do ar para pressurização dos
tanques de tinta; b) acionamento das pistolas para termoplástico e
microesferas.
d) dispositivo para acionamento das pistolas.
4.3.2.1.7 Dispositivos de aplicação contínua e intermitente
4.3.1.8 Seqüenciador automático para espaçamentos pre- dos materiais utilizados, para execução das linhas simples
viamente ajustados. e/ou duplas.

4.3.2.1.8 Dispositivos e acessórios de controle e segurança


4.3.1.9 Conjunto de pintura contendo uma ou mais pis-
centralizados em painéis na cabine do veículo e na pla-
tolas, devendo ser oscilante (regulável) para manter cons-
taforma de comando do conjunto de aplicação.
tante a distância entre a(s) pistola(s)e o pavimento.
4.3.2.1.9 Sistema de aquecimento, podendo ser com quei-
4.3.1.10 Pistolas com atuação pneumática que permitam ma de gás ou óleo Diesel.
a regulagem da largura das faixas até 15 cm, simples-
mente levantando ou abaixando as pistolas. 4.3.2.1.10 Gerador de eletricidade para alimentação dos
dispositivos de segurança e controle.
Nota: Caso o aplicador comprove a eficiência das pistolas para
faixas acima de 15 cm, pode ser dispensado o uso dos 4.3.2.1.11 Dispositivos balizadores e miras óticas para dire-
discos delimitadores. cionamento da unidade aplicadora durante a execução
da demarcação.
4.3.1.11 Pistolas manuais operadas pneumaticamente.
4.3.2.2 Equipamentos de aplicação por extrusão
4.3.2 Equipamento para aplicação de material termoplástico
por aspersão ou por extrusão Devem conter o descrito em 4.3.2.2.1 a 4.3.2.2.6.

4.3.2.2.1 Usina móvel montada sobre caminhão, cons-


4.3.2.1 Equipamentos de aplicação por aspersão
tituída de um ou mais recipientes com capacidade variável
para fusão do material, com aquecimento indireto (câmara
Devem incluir um aparelho de projeção pneumática, me- para óleo quente), providos de queimadores, controlador
cânica ou combinada e tantos acessórios auxiliares para de temperatura e agitadores.
demarcação manual quantos forem necessários à exe-
cução satisfatória do serviço. Os equipamentos mínimos 4.3.2.2.2 Termômetros em perfeito estado de funcio-
necessários, por equipe, para aplicação de material namento, para a câmara de óleo e para a fusão do material
termoplástico pelo processo de aspersão são descritos termoplástico.
em 4.3.2.1.1 a 4.3.2.1.11.
4.3.2.2.3 Gerador de eletricidade para alimentação dos
4.3.2.1.1 Usina móvel,montada sobre caminhão, cons- dispositivos de segurança e controle.
tituída por um ou mais recipientes com capacidade variá-
vel para fusão do material, com aquecimento indireto (câ- 4.3.2.2.4 Dispositivos, acessórios de controle e segurança
mara para óleo quente), providos de queimadores, con- centralizados em painéis na cabine do veículo e na pla-
trolador de temperatura e agitadores. taforma de comando do conjunto de aplicação.
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NBR 8349/1995 3

4.3.2.2.5 Sapatas para aplicação manual de termoplástico 4.6.1 Aparelhagem


por extrusão, com largura variável de 100 mm a 500 mm.
Grelha conforme a Figura.
4.3.2.2.6 Conjunto para aplicação e distribuição de micro-
esferas com largura variável de 100 mm a 500 mm. 4.6.2 Procedimento

4.4 Fiscalização 4.6.2.1 Da área demarcada, após um determinado período


estabelecido para cada caso, escolher uma área máxima
Para a fiscalização devem ser observados os requisitos de 200 m2 para efetuar as medições, que devem ser exe-
essenciais de 4.4.1 a 4.4.3. cutadas em toda a largura da faixa.

4.4.1 A espessura da película, definida em projeto, deve 4.6.2.2 Nesta área, já delimitada, marcar pontos fixos (no
ser controlada através de pesagem de uma área co- mínimo três), sobre os quais devem ser efetuadas todas
nhecida ou através do método magnético. Para cada as medições com o emprego da grelha.
200 m2 de área demarcada ou em cada jornada de apli-
cação, deve ser retirada uma amostra para verificação 4.6.2.3 Os pontos assim marcados devem ser nítidos, pois
da espessura da película aplicada. vão servir de referência para as demais medições que
devem ser efetuadas periodicamente.
4.4.2 A superfície demarcada deve apresentar homoge-
neidade de aspecto, definição exata de contornos e ali- 4.6.2.4 Aplicar, nos pontos marcados, a grelha sobre a fai-
nhamento. xa, de modo que o material esteja contido exatamente
dentro do quadro interno da grelha.
4.4.3 Após secagem, a película deve apresentar flexibi-
4.6.2.5 Contar o número de malhas desgastadas exis-
lidade, caracterizada pela ausência de fissuras, gretas
tentes neste quadro e anotá-las.
ou descascamento.
4.6.2.6 Considera-se malha desgastada aquela que pos-
4.5 Avaliação
sui mais de 10% de sua área não coberta pelo material,
ou seja, aparecendo o pavimento.
4.5.1 A superfície pintada, quando avaliada imediatamente
após a aplicação e varrição, para eliminar o excesso de
4.6.3 Resultado
microesferas, e medida com aparelhos que possuam
ângulo de incidência de 86,5° e ângulo de divergência
O resultado do desgaste da película deve ser determinado
(observação) de 1,5°, deve apresentar no mínimo
pela seguinte equação:
150 mcd/lux.m2.

X
4.5.2 Quando a sinalização apresentar desgaste máximo D= ⋅ 100
de 50%, avaliado pelo processo da grelha, a sinalização 30
deve ser refeita.
Onde:
4.6 Processo da grelha
D = % desgastada
Ensaio, no campo, do desgaste do material de sinalização
horizontal. X = número de malhas desgastadas
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Unid.: mm

NBR 8349/1995
Figura - Grelha

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