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A pequena quantidade de solução de ureia injetada no fluxo dos gases de escape (com
temperatura superior a 170oC-200oC), em contato com o vapor de água a alta
temperatura, se transforma em amoníaco (NH3) e dióxido de carbono (CO2).
Dentro do SCR, com temperaturas entre 200oC e 450oC, o amoníaco ou amônia (NH3),
por sua vez, reage com os óxidos de nitrogênio (NOx) liberando nitrogênio (N2) e água
(H2O).
A figura 1 mostra uma configuração típica de sistema SCR, e a forma como se processam
as reações químicas assim que os gases de escape percorrem os elementos do sistema.
- No interior do catalisador SCR o amoníaco reage com o NO2 para formar nitrogênio livre
(N2) e água. Em função de ser o amoníaco (NH3), um composto altamente tóxico, o
catalisador oxidante [2] tem por objetivo eliminar todo resíduo de amônia que não foi
utilizado pelo SCR, transformando-o em água e nitrogênio livre.
A figura [2] apresenta a configuração genérica do sistema SCR. Não representa nenhuma
aplicação em particular e seu único objetivo é mostrar, de forma ampla, a funcionalidade
dos elementos do sistema que podem ser encontrados nas aplicações de mercado.
- O sensor de temperatura [2], quando presente, tem como função monitorar a temperatura
dos gases de saída do catalisador SCR com o objetivo de avaliar o seu funcionamento.
- Os sensores de NOx [1] e [2] têm por objetivo o ajuste correto da dosagem de ureia na
proporção estequiométrica. Ou seja, injetar a quantidade de ureia para: 1) obter máxima
eficiência de conversão de NOx e 2) níveis mínimos de amoníaco na saída do catalisador
SCR. Em particular, o sensor de NOx [2] permite controlar a injeção de ureia em malha
fechada. O sensor de NOx pode estar integrado com o sensor de O2 de banda larga num
único dispositivo.
- O sensor de amoníaco dispensa o uso do sensor de NOx [2] e tem por função avaliar a
eficiência de conversão do catalisador SCR e evitar a emissão indesejada de amoníaco, já
que permite implementar a injeção de ureia em malha fechada. Ou seja, injetar ureia na
proporção estequiométrica para obter: 1) máxima eficiência de conversão de NOx e 2)
níveis de amoníaco na saída do catalisador SCR inferiores a 10 ppm. O uso de sensor de
amônia permite eliminar o catalisador oxidante [2], um componente de alto valor.
reservatório vazio ou com o líquido inadequado, o motor passa a trabalhar com potência
reduzida.
A solução utilizada (32% de ureia) recebe várias denominações: AdBlue na Europa, DEF
nos Estados Unidos, Arla32 (Agente Redutor Líquido de NOx Automotivo) no Brasil.
Um dado a ser salientado é que o sistema SCR precisa obrigatoriamente, de óleo diesel
S50 (50 ppm de enxofre) ou preferivelmente, S10 (10 ppm de enxofre). Também torna-se
necessária a implantação de uma rede de distribuição de Arla32.
No âmbito OBDII, o catalisador SCR possui um monitor associado cujas funções são:
- Monitorar a eficiência de conversão com base nas informações dos sensores de NOx
(pré e pós-catalisador SCR). O código P20EE é gravado quando a eficiência de conversão
é inferior ao limite mínimo.