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Instruções de Operação

Constellation 17-280 / 31-280


Caminhões
31-330 / 31-390 Ônibus

32-360

APRESENTAÇÃO

Agradecemos a confiança em nossa equipe, ao decidir adquirir


um veículo Volkswagen

Este manual tem o objetivo de familiarizá-lo com o seu veículo Volkswagen.


Aqui você encontra as informações necessárias para um melhor aproveitamento
do veículo. Leia-o atentamente.
Dedique atenção especial às revisões preventivas, obedecendo aos prazos estabe-
lecidos no Serviço de Manutenção.
Fazer as revisões preventivas nas quilometragens especificadas no Serviço de
Manutenção é a condição necessária para que o seu veículo continue com direito
à cobertura da garantia.
Além disso, realizar as revisões preventivas durante toda a vida do veículo é a
certeza de que este estará sempre operando na melhor condição de durabilidade
e com o mínimo risco de ocorrências que causem a parada não programada do
veículo.
As informações sobre as Revisões e Garantia se encontram no manual “Garantia
e Manutenção”. Apresente-o sempre ao realizar as revisões.
À sua disposição, existe uma extensa Rede de Concessionárias MAN Latin Ame-
rica, especialmente preparada para lhe oferecer a melhor Assistência Técnica.
Procure-a sempre que necessário.

A OPERAÇÃO CORRETA E A MANUTENÇÃO PREVENTIVA BEM EXE-


CUTADA, ALÉM DE PROPORCIONAREM AO VEÍCULO UMA VIDA ÚTIL
MAIS LONGA, COM ECONOMIA, CONTRIBUEM PARA A MELHORIA DA
QUALIDADE DO AR QUE RESPIRAMOS.

X
01
RIO BOX

Rio Box (somente para veículos que utilizam o sistema RIO)

Atrás do painel frontal removível do


RIO Box existe uma conexão USB para
uso exclusivo do fabricante. A conexão
de outros dispositivos não é permitida
e pode causar danos ao RIO Box e a
outros dispositivos conectados.
Após ligar a ignição, o LED 1 acende
ou pisca:
– Amarelo: o RIO Box está pronto,
mas sem conexão com a plata-
RIO é uma plataforma digital forma. Esta situação ocorre ao se
aberta que combina informações de ligar o veí­culo ou em condições de
diversas fontes: veículo, implemento, falta de sinal da rede de telefonia
motorista e solicitações de entrega, móvel, por exemplo, ao passar por
com dados de tráfego, tempo, geo- um túnel.
posicionamento e serviços logisticos. – Verde: O RIO Box está pronto,
Maiores informações podem ser conectado à plataforma.
obtidas nas suas Concessionárias ou no – Vermelho: ocorreu um mau fun-
endereço da internet rio.cloud. Aqui cionamento. Mais informações e
você encontra termos e condições, assistência podem ser obtidas no
informações sobre proteção de dados, endereço rio.cloud.
além de informações adicionais
sobre como usar, adquirir e operar os Nota: Algumas falhas podem ativar
serviços RIO. o sistema de segurança do RIO Box.
O RIO Box conecta seu veículo com a
plataforma RIO, permitindo que você
acesse vários serviços de telemetria
e logística, entre eles, um serviço
gratuito. Os serviços básicos já estão
habilitados e podem ser usados ime-
diatamente.
O software do sistema RIO Box é atu-
alizado automaticamente via rede de
telefonia móvel. A atualização garante
que melhorias sejam feitas e que novas
funções sejam instaladas.
02
RIO BOX

Etiqueta com sequência numérica de


homologação da ANATEL pra veícu-
los equipados com módulo de conecti-
vidade RIO Box.
Esta informação somente será aplicá-
vel ao seu veículo se ele for equipado
com o RIO Box.
O RIO Box foi autorizado pela Agência
Nacional de Telecomunicações (ANA-
TEL) para operação no seu veículo.
O número de homologação, junto à
ANATEL, é identificado pela sequ-
ência numérica localizada na etiqueta
acima.
Os algarismos, localizados na parte
inferior da imagem, contém dados do
fornecedor.
Este equipamento opera em caráter se-
cundário, isto é, não tem direito a pro-
teção contra interferência prejudicial,
mesmo de sinais do mesmo tipo, e não
pode ocasionar interferência a sistemas
operando em caráter primário.

03
APRESENTAÇÃO

Notas Importantes

1 COMBUSTÍVEL
APRESENTAÇÃO
• Utilize sempre diesel A S10 ou B S10, conforme norma ANP
69/2014.

2 FILTRO DE COMBUSTÍVEL ORIGINAL


• Utilize somente filtros de combustível originais.
Os filtros originais possuem alta capacidade de retenção
de partículas e água.
FALHAS NO SISTEMA DE INJEÇÃO, CAUSADAS POR
DEFICIÊNCIA DE FILTRAGEM DE COMBUSTÍVEL OU
CONTAMINAÇÃO POR ÁGUA, NÃO SERÃO COBERTAS
PELA GARANTIA.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Manutenção”.

3 TROCA DE ÓLEO DO MOTOR


A TROCA DE ÓLEO DO MOTOR FORA DA
QUILOMETRAGEM INDICADA E/OU A UTILI-
ZAÇÃO DE ÓLEO LUBRIFICANTE DO MOTOR
COM ESPECIFICAÇÃO INFERIOR À RECOMENDADA
NO MANUAL DE GARANTIA E MANUTENÇÃO PODEM
CAUSAR AUMENTO DE VISCOSIDADE DO ÓLEO LU-
BRIFICANTE E, CONSEQUENTEMENTE, PERDA DE
SUAS CARACTERÍSTICAS DE FLUIDEZ E LUBRIFICA-
ÇÃO, CAUSANDO GRAVES DANOS AO MOTOR.
DANOS E FALHAS DAÍ RESULTANTES NÃO SERÃO CO-
BERTOS PELA GARANTIA.
• Troque o óleo do motor e o filtro de óleo nos intervalos recomen-
dados no manual de Garantia e Manutenção.
• Utilize somente óleo com a especificação recomendada.
• Utilize somente filtros de óleo originais.

04
APRESENTAÇÃO

NÃO RESPEITAR O INTERVALO DE TROCAS DE ÓLEO


RECOMENDADO, BEM COMO USAR FILTROS NÃO
ORIGINAIS E/OU USAR ÓLEO DE ESPECIFICAÇÃO
INFERIOR À RECOMENDADA LEVAM À PERDA DA GA-
RANTIA DO MOTOR.
Mais detalhes no manual de “Garantia e Manutenção”.

4 CUIDADOS COM O MOTOR ELETRÔNICO


ATENÇÃO
FALHAS NO MÓDULO ELETRÔNICO DE CONTROLE
(ECM) DO MOTOR, RESULTANTES DA NÃO OBSERVÂN-
CIA DOS CUIDADOS MENCIONADOS NO CAPÍTULO
“SISTEMA ELÉTRICO”, E/OU SUBSTITUIÇÃO DO MÓ-
DULO, RESULTANTE DE DIAGNÓSTICO INCORRETO
OU DECORRENTE DE USO DE FERRAMENTA DE DIAG-
NÓSTICO NÃO ORIGINAL VOLKSWAGEN, NÃO SERÃO
COBERTAS PELA GARANTIA.
AO EXECUTAR SOLDA ELÉTRICA NO VEÍCULO
• Antes de efetuar solda elétrica em qualquer parte do
veículo, desconecte os cabos da bateria e os conectores
dos módulos eletrônicos e ligue o cabo massa do aparelho
de solda o mais próximo possível do componente a ser
soldado;
• Não efetue solda elétrica próximo a sensores, atuadores, módulo
eletrônico e chicotes elétricos. Remova cada um desses componen-
tes antes de efetuar a solda.
Mais detalhes no capítulo “Sistema Elétrico”.
AO LAVAR O VEÍCULO
• Ao lavar o motor, não aplique jatos de água sob pressão so-
bre o módulo eletrônico, sensores, conectores e alternador.
COM O SISTEMA DE INJEÇÃO
• O sistema de combustível dos motores eletrônicos “com-
mon rail” trabalha com pressão de injeção de combustível
muito alta. Essa pressão é suficiente para causar ferimen-
tos graves no corpo, perda da visão se dirigido aos olhos, etc

05
APRESENTAÇÃO

• Não afrouxe nenhuma conexão enquanto o motor estiver funcio-


nando. Aguarde, no mínimo, 10 minutos após desligar o motor,
para então afrouxar alguma conexão, permitindo que a pressão
baixe.

NUNCA DESCONECTE UM TUBO DE ALTA PRESSÃO


COM O MOTOR EM FUNCIONAMENTO. DESLIGUE O
MOTOR E AGUARDE, NO MÍNIMO, 10 MIN. PARA TRA-
BALHAR NO SISTEMA DE INJEÇÃO. CONFIE ESSE TIPO
DE SERVIÇO A UMA CONCESSIONÁRIA.

5 FREIO DE ESTACIONAMENTO
• Mantenha a alavanca do freio de estacionamento para
baixo, na posição APLICADO.
• Sempre utilize calços apropriados nas rodas, principal-
mente se o veículo estiver carregado ao estacionar em aclives ou
declives.
• Redobre a atenção para as instruções de uso, quando for utilizar
equipamento operado com ar comprimido do veículo.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

6 PARA ENTRAR E SAIR DA CABINE


• Tanto do lado do motorista como do lado do passageiro,
utilize sempre as alças de apoio, localizadas na coluna da
porta e na coluna lateral.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

7 BASCULAMENTO DA CABINE
Antes de bascular a cabine
• Prenda ou retire objetos soltos no seu interior.
• Certifique-se de que a área em frente ao veículo esteja livre.
• Coloque a alavanca de mudanças em neutro.

06
APRESENTAÇÃO

• Acione o freio de estacionamento.


• Abra a grade frontal.
- Se a cabine for basculada com a grade frontal fechada, haverá
danos na grade.
• Feche as portas.
• Coloque a válvula da bomba hidráulica na posição de basculamento.
• Bombeie até o total basculamento da cabine.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

8 PARTIDA DO MOTOR
• Não acelere antes nem durante a partida do motor. Caso
contrário, pode ocorrer sobrerrotação do motor, danifi-
cando-o.

9 CUIDADOS COM O TURBOCOMPRESSOR


• Durante a partida, não acelere nem movimente o veículo, até que
o indicador de pressão do óleo do motor registre pressão normal e
a luz de advertência de pressão do óleo se apague. Esse procedi-
mento garante que o óleo lubrificante do motor atinja os mancais
do turbocompressor.
• Antes de desligar o motor, deixe-o trabalhando em marcha lenta
por um minuto. Esse procedimento garante a lubrificação dos man-
cais do turbocompressor até que a rotação diminua e, ao mesmo
tempo, permite que a alta temperatura seja dissipada através do
óleo lubrificante.

10 ALARME SONORO E LUZES DE EMERGÊNCIA


• Se o alarme soar e/ou alguma das luzes de aviso de emer-
gência (vermelha) se acender com o veículo em movimento,
dirija-se cuidadosamente para um lugar seguro fora da
estrada e pare o veículo. Verifique a causa da anomalia.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

07
APRESENTAÇÃO

11 SISTEMA DE AUTODIAGNOSE DE BORDO (OBD)


• O veículo está equipado com um sistema que monitora a
emissão de poluentes do ar, liberados através do sistema
de exaustão do motor. Se a LIM (lâmpada indicadora de
mau funcionamento) se acender no painel com o veículo em movi-
mento, indica que está ocorrendo alguma falha no sistema ou falta
do agente redutor ARLA 32, nos veículos equipados com motor
Cummins ISL.
• Caso a falha relacionada ao sistema de controle de emissões de
poluentes do ar não seja reparada em 36 horas, ocorrerá a perda de
potência do motor do veículo.
• Nos veículos com motor Cummins ISL, verifique o nível do reser-
vatório do agente redutor ARLA 32. Se estiver vazio, complete-o
e a LIM se apagará.
• Se a LIM permanecer acesa, procure uma Concessionária MAN
Latin America.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

12 LIGAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS DE 12V


• O sistema elétrico do veículo é de 24V. Para ligar apare-
24v
lhos, utilize a tomada no painel (acendedor de cigarros)
ou no console.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

13 INSTALAÇÃO DE RÁDIO
• O veículo vem equipado com preparo para ligação de
rádio e auto-falantes. 24v

• Os cabos para ligação estão fixados na tampa do compar-


timento destinado ao rádio, localizado no painel.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

08
APRESENTAÇÃO

14 TROCA DAS LÂMPADAS DOS FARÓIS


• Utilize somente lâmpadas de 24V 70W. As marcas reco-
mendadas são GE, Osram ou Philips. Cuidado com lâm-
padas de marcas não recomendadas, pois a potência real
consumida pode ser maior que a indicada na embalagem, podendo
danificar a lente do farol.

15 TACÓGRAFO
• O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial - Inmetro, através das Portarias nº 201-04; 444-08 e
462-10, determinou que é de responsabilidade do proprietário a
verificação/inspeção obrigatória do tacógrafo instalado no veículo.
Essa verificação deve ser feita no veículo “0” km e a cada dois anos.
Verifique os procedimentos e postos de inspeção no site:
www.inmetro.rs.gov.br/cronotacografo

16 ESCAPE VERTICAL (OPCIONAL PARA VEÍCULOS


VOCACIONAIS – LIXO / BETONEIRA)
• O veículo sai de fábrica com uma ponteira de escapamento provi-
sória instalada e uma outra ponteira de escapamento vertical fixada
em um suporte atrás da cabine.
• Após a calocação do implemento, a ponteira provisória deve ser
substituída pela vertical, para que o veículo fique dentro das especi-
ficações de fábrica.

09
APRESENTAÇÃO

Este veículo está em conformidade com o PROCONVE e com todas as leis a ele
aplicáveis em todo o território nacional, na data de sua fabricação. Certifique-se
de que todas as suas características originais sejam mantidas.

A MAN Latin America reserva-se o direito de, a qualquer momento, revisar, mo-
dificar ou descontinuar este modelo de seus produtos sem prévio aviso e sem que
ela ou o vendedor incorram em qualquer responsabilidade ou obrigação para com
o comprador.

• Como base para o desenvolvimento deste manual, foi utilizado o caminhão


Volkswagen, com todos os opcionais disponíveis. Portanto, alguns dos equi-
pamentos exibidos podem não fazer parte do seu veículo.
• Os textos, as ilustrações e as especificações técnicas constantes nesta literatu-
ra de bordo estão atualizados até a data da impressão.

10
APRESENTAÇÃO

Como utilizar a literatura de bordo

Índice Itens com asterisco


Nas próximas páginas, há um índice Considere que alguns itens assinala-
onde os assuntos estão relacionados pela dos com asterisco podem ser de série
ordem em que aparecem no manual. para algumas versões e opcionais para
No final deste manual, encontra-se um outras. Portanto, poderão não estar dis-
índice alfabético. poníveis para a versão do seu veículo.
O código de venda, constante na Nota
Indicação de direções Fiscal do veículo, vai definir os opcio-
Sempre que uma direção for especifi- nais disponíveis em seu veículo.
cada (por exemplo, esquerda, direita, Indicações sobre proteção
dianteira, traseira, etc.), você deve do meio ambiente
imaginar-se sentado no veículo, olhan-
Os textos assinalados com esse símbo-
do para o sentido de marcha. Se houver
lo e impressos em itálico contêm in-
uma outra posição diferente, ela será
formações ou indicações importantes
claramente identificada.
sobre a proteção do meio ambiente.
Advertências Importante
ATENÇÃO A literatura de bordo é parte integrante
do veículo. Assim, quando vender o
Todos os textos, impressos em seu veículo, entregue ao novo proprie-
negrito, logo após as chamadas tário a literatura de bordo completa,
de ATENÇÃO, são alertas sobre dando‑lhe as mesmas condições que
a segurança e advertem o usuário você obteve ao adquirir o veículo novo.
para possíveis riscos de acidente
ou ferimentos. Leitura da página
As NOTAS impressas em destaque Os textos estão INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

(negrito), sem a chamada de ATEN- di­vididos em duas O controle de rotação deixa de fun-
cionar se:
• o pedal do freio for pressionado;
• o pedal da embreagem for pressio-
nado;

ÇÃO, referem-se a riscos que pode- co­lunas com ilus- • a tecla (1) for desligada.

Nota
O pedal do acelerador funciona nor-
malmente quando o controle de ro-

rão dar origem a danos no veículo trações. Deve‑se • Pressione a tecla (1) para
selecionar o controle de
rotação (o sistema estará
em espera e uma luz de
tação está ativado. A acelereção irá
até a rotação de corte do motor.
* A alteração dos parâmetros
pode ser feita nos Concessionários
Volkswagen Caminhões.
aviso acende-se no painel);

ou contêm informações particular- sempre ler pri- Seleção dos valores pré-programa-
dos de rotação:
Ao pressionar e liberar a tecla (2), a ro-
tação de 1500 rpm* será selecionada.

mente importantes para a correta meiro a coluna Ao pressionar e liberar as teclas 2 e 3


simultaneamente, a rotação de 1100
rpm* será selecionada.
Incremento e decremento da rota-
ção:

utilização do seu veículo. da esquerda, de Pressione a tecla (2) para incrementar


a rotação, limitado ao valor máximo de
1900 rpm*.
Pressione a tecla (3) para decrementar
Após definir a rotação do motor, a to-
mada de força pode ser acionada.
Pressione a tecla (4) por 5 segundos
a rotação, limitado ao valor de marcha

cima para baixo,


para acionar a tomada de força.
lenta*.
Nota:
* A alteração dos parâmetros Os parâmetros de utilização da to-
pode ser feita nos Concessionários mada de força também podem ser
Volkswagen Caminhões. programados de acordo com a apli-

e, depois, a coluna
cação do implemento. Consulte o seu
concessionário Volkswagen.
23

da direita, de cima
para baixo.

11
APRESENTAÇÃO

Beneficiamento do veículo
Os veículos Volkswagen foram projetados para desempenhar diversos tipos de
tarefas. Suas opções de chassi, motor e relações de transmissão cobrem as mais
variadas necessidades de transporte de carga.
Para que possa ser utilizado, o seu veículo Volkswagen precisa ser beneficiado de
alguma forma, recebendo o equipamento que melhor se ajuste à sua utilização.
Ao confiar o encarroçamento do seu veículo a um beneficiador, escolha um que
seja reconhecido pelos órgãos governamentais, para se ter a garantia de que seu
veículo estará em estrita observância às normas de tráfego e de segurança em
serviço (Código Nacional de Trânsito - CNT).
Dê também preferência a um beneficiador que utilize o “Manual de Benefi-
ciamento dos Caminhões Volkswagen”, distribuído gratuitamente a todos os
encarroçadores reconhecidos pela MAN Latin America.
Solicite ao encarroçador, durante a negociação do encarroçamento, que lhe escla-
reça como serão seguidas as diretrizes da MAN Latin America.
A RESPONSABILIDADE PELA GARANTIA DOS EQUIPAMENTOS INSTA-
LADOS PELO ENCARROÇADOR E/OU BENEFICIADOR NO CHASSI DOS
VEÍCULOS VOLKSWAGEN É DO RESPECTIVO ENCARROÇADOR/BENE-
FICIADOR.

12
ÍNDICE

1. INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO Basculamento da cabine................ 1-72


Amaciamento do motor................. 1-75
Acesso à cabine............................. 1-02
Sistema de tratamento
Cintos de segurança...................... 1-02
de gases do escapamento
Vista do painel............................... 1-04
(Motor Cummins ISL).................. 1-76
Painel de instrumentos.................. 1-06
Indicador do nível de
Luzes de aviso e alarme sonoro.... 1-07
agente redutor ARLA 32............... 1-79
Painel de instrumentos.................. 1-09
Sistema de Autodiagnose de Bordo
Instrumentos.................................. 1-13
(OBD) (Motor Cummins ISL)...... 1-81
Tacógrafo...................................... 1-18
Tanque do agente redutor
Visor de informações
ARLA 32 (Motor Cummins ISL).. 1-83
ao motorista................................... 1-19 Sistema de Autodiagnose de Bordo
Sistema de alarme e proteção (OBD) (Motor MAN D0836)........ 1-84
do motor........................................ 1-21 Diagnóstico de falha..................... 1-85
Piloto automático*........................ 1-22 Condução econômica.................... 1-90
Controle de rotação do motor*..... 1-23 Condução segura........................... 1-92
Computador de bordo*................. 1-25
Aviso de falha no veículo.............. 1-30 2. CAIXA DE MUDANÇAS
Interruptores.................................. 1-31 Caixa de mudanças
Cinzeiro e acendedor de cigarros.. 1-39 ZF - Mecânica............................... 2-02
Tomada elétrica 12V*................... 1-40 Caixa de mudanças
Iluminação interna da cabine........ 1-42 ZF - Automatizada........................ 2-09
Aquecimento* e ventilação........... 1-43 Caixa de mudanças
Ar-condicionado........................... 1-48 EATON - Mecânica....................... 2-19
Chaves........................................... 1-51
Portas e janelas.............................. 1-52 3. INSTRUÇÕES DE
Bancos........................................... 1-53 MANUTENÇÃO
Cama............................................. 1-56 Introdução..................................... 3-02
Cabide / Para-sol........................... 1-58 Grade frontal................................. 3-03
Porta-objetos................................. 1-59 Partida remota............................... 3-06
Equipamentos obrigatórios........... 1-60 Óleo do motor............................... 3-07
Espelhos retrovisores.................... 1-61 Líquido de arrefecimento.............. 3-12
Coluna da direção ajustável*........ 1-63 Fluido da embreagem.................... 3-15
Freio de estacionamento............... 1-63 Reservatório de água
Freio ABS..................................... 1-66 do limpador de para-brisa............. 3-16
Partida do motor............................ 1-69 Sistema de combustível................. 3-17
Grade frontal................................. 1-71 Filtro de ar..................................... 3-26
13
ÍNDICE

Árvore de transmissão................... 3-29 Tabela de fusíveis -


Eixo dianteiro................................ 3-30 31-330/31-390 com caixa ZF........ 5-08
Correia do motor........................... 3-30 Tabela de relés -
Diferencial..................................... 3-31 31-330/31-390 com caixa ZF........ 5-10
Direção hidráulica......................... 3-34 Tabelas de fusíveis e de relés -
Sistema de freios........................... 3-36 31-330 com caixa EATON............ 5-12
Cubo de roda com redução Tabelas de relés -
(somente 32-360).......................... 3-40 31-330 com caixa EATON............ 5-14
Tabelas de fusíveis e de relés -
4. FAÇA VOCÊ MESMO
32-360 com caixa ZF.................... 5-15
Conservação de veículos inativos Tabelas de relés -
e cuidados com o combustível...... 4-02 32-360 com caixa ZF.................... 5-17
Aparência do veículo.................... 4-04 Troca de lâmpadas........................ 5-19
Tratamento anticorrosivo.............. 4-06 Ajuste dos faróis
Baterias......................................... 4-06 (em caso de substituição).............. 5-24
Desaplicação mecânica Ligações adicionais....................... 5-25
do freio de estacionamento .......... 4-10
Reboque do caminhão................... 4-12 6. IDENTIFICAÇÃO DO
Pressão dos pneus / Rodízio.......... 4-13 VEÍCULO
Rodízio dos pneus......................... 4-17 Gravações do número do chassi.... 6-02
Geometria de direção / Plaqueta de identificação
Balanceamento de rodas............... 4-18 do veículo...................................... 6-03
Descarte de pneus......................... 4-18 Plaqueta do ano de fabricação....... 6-05
Substituição das rodas................... 4-19 Número de identificação
Rodas sobressalentes..................... 4-20 do veículo (VIN)........................... 6-06
Palhetas do limpador Identificação dos agregados.......... 6-07
de para-brisa.................................. 4-21
Filtros de ar do sistema 7. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
de ventilação da cabine................. 4-22 VW 26-280.................................... 7-02
Tela de proteção do radiador*....... 4-24
VW 31-280.................................... 7-08
5. SISTEMA ELÉTRICO VW 31-330.................................... 7-14
VW 31-390.................................... 7-21
Fusíveis e relés.............................. 5-02 VW 32-360.................................... 7-27
Tabela de fusíveis - ARLA 32....................................... 7-31
26-280/31-280 com caixa ZF........ 5-04
Tabela de relés - 8. ÍNDICE ALFABÉTICO
26-280/31-280 com caixa ZF........ 5-06
14
ABREVIATURAS

Abreviatura Significado
ABS (Anti Blocking System) Sistema Antibloqueio das Rodas
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ANP Agência Nacional do Petróleo
API American Petroleun Institute
ARLA 32 Agente Redutor Líquido Automotivo com 32% de ureia
CMT Capacidade Máxima de Tração
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente
Electronically Controlled Air Suspension (Suspensão a Ar
ECAS
Controlada Eletronicamente)
Electronic Control Module (Módulo Eletrônico de Controle do
ECM
Motor)
Engine Gas Recirculation (Sistema de Recirculação do Gás de
EGR
Escape)
ESC Control Eletrônico de Estabilidade
EVB Engine Valve Brake (Freio Motor no Cabeçote)
EEB Engine Exhaust Brake (Freio Motor Exaustão)
FMI Failure Mode Identification (Tipo de Falha Eletrônica)
Forest Stewardship Council (Papel para Impressão Oriundo de
FSC
Manejo Ambientalmente Adequado)
LED Light Emitting Diode (Díodo Emissor de Luz)
LIM Lâmpada Indicadora de Mau Funcionamento (Sistema OBD)
LSV Load Sensing Valve (Válvula Sensível a Carga)
LU Logical Unit (Módulo Eletrônico de Controle da Cabine)
M3277 Norma MAN para Óleo de Motor (Semissintético)
NOx Óxidos de Nitrogênio
OBD On Board Diagnose (Sistema de Autodiagnose de Bordo)
PBT Peso Bruto Total
PBTC Peso Bruto Total Combinado
PROCONVE Programa de Controle do Ar Por Veículos Automotores
PROCONVE P7 Fase 7 do Proconve, Equivalente ao Programa Europeu Euro V
PT Material Particulado (Emitido pelos Gases de Escape)
PTO Power Take Off (Tomada de Força)

16
ABREVIATURAS

Abreviatura Significado
RPM Rotações Por Minuto
Society Of Automotive Engineers (Associação dos Engenheiros
SAE
Automotivos)
Selective Catalytic Reduction (Sistema de Redução Catalítica
SCR
Seletiva)
Suspect Parameter Number (Código de Suspeita da Localização da
SPN
Falha)
SVE Solicitação de Veículo Especial
Transmission Control Unit (Módulo de Controle da Caixa de
TCU
Mudanças)
V Volts
VCO-960 Ferramenta de Diagnósticos Eletrônicos
Vehicle Identification Number (Número de Identificação do
VIN
Veículo)
W Watts

17
INSTRUÇÕES DE
OPERAÇÃO 1
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Acesso à cabine Cintos de segurança

ATENÇÃO
O cinto de segurança tem provado
ser o mais simples e seguro meio
de reduzir a intensidade de danos
físicos e até fatais em acidentes com
veículos. Por isso, para sua segu-
rança, bem como a dos passageiros,
utilize o cinto de segurança ade-
Para facilitar o acesso à cabine, existem quadamente, quando o veículo es-
duas alças de apoio, uma na coluna da tiver em movimento. Para garantir
porta e outra na coluna lateral. o máximo de proteção, os cintos de
segurança devem ser corretamente
ATENÇÃO colocados. Caso contrário, podem
As recomendações a seguir foram causar sérios ferimentos em caso de
feitas visando sua segurança pes- acidente. Portanto, leia e observe
soal. Para entrar ou sair da cabine, todas as instruções a seguir:
faça-o sempre de frente para a
cabine.
• Não utilize um mesmo cinto
para mais de uma pessoa;
• Para a máxima eficiência, use
o cinto de segurança baixo e
ajustado na região pélvica;
• Os cintos não devem ser usados
dobrados ou enrolados;
• Não use os cintos sobre objetos
rígidos ou quebráveis, dentro
ou sob o vestuário, tais como
óculos, canetas, chaves, etc., os
Posição correta no acesso à quais podem causar ferimen-
cabine tos;
Se você estiver do lado esquerdo do • Roupas grossas e volumosas
veículo, inicie o movimento com o pé podem interferir no correto
direito no 1º degrau. posicionamento dos cintos e
Se você estiver do lado direito do reduzir a eficiência global do
veículo, inicie o movimento com o pé sistema;
esquerdo no 1º degrau.

1-02
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

ATENÇÃO
• Mantenha as fivelas livres de
qualquer obstrução que possa
impedir um travamento seguro.
• Substitua os cintos que foram
submetidos a um excessivo
esforço de estiramento em um
acidente.
• Os cintos não devem atritar em
objetos afiados. Cinto retrátil de três pontos
• Não permita que os cintos se O cinto de segurança de três pontos é
danifiquem por permanecerem do tipo retrátil, que se recolhe automa-
prensados na porta ou por con- ticamente quando não utilizado.
tato com objetos enferrujados. • Puxe o cinto de segurança, por
• Caso os cintos apresentem cima do ombro, num movimento
danos nos tecidos, olhais de lento e uniforme.
fixação ou fivelas, devem ser • Introduza a fivela no fecho e
substituídos. pressione-a até ouvir o “clique” de
• Não modifique ou desmonte os travamento.
cintos do veículo.
• Não descore ou tinja o tecido
dos cintos de segurança.

Retorno do cinto
Para soltar o cinto, aperte o botão ver-
melho do fecho e reconduza a lingueta
com a mão até o seu lugar para que o
enrolador automático recolha o cinto
mais facilmente.
1-03
1-04
1 2 3 4 5 2 6 7 8 9 2 10 2 1

10 25 0 1
30
Vista do painel

20
5 30
15 10 110
50 60 70
40 120 80 M
10 0 20 35 0
30 125 90
5 25 20 100
10 110
41hmn6 1/2
x100
0
2 8
30 0 6 120
4 8 125 1 2
2 10 0 3
0 10 0
km1/1 Ad Blue
0 1 0 12

AC
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22

18.1 18.2 18.3


11.1 11.2 11.3

1
+

OFF Menu
11.4 ROAD 18.6
11.5
18.4 18.5

94844-01
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

1. Difusores de ar laterais
2. Difusores de ar frontais
3 Painel de instrumentos
4. Interruptor de buzina
5. Interruptor de partida
6. Previsão para instalação de rádio
7. Tacógrafo
8. Porta-copos
9. Porta-objetos
10. Porta-luvas
11. Conjunto de interruptores (lado esquerdo)
11.1. Incremento para o piloto automático (opcional)
11.2. Habilita /desabilita aplicações de tomada de força (opcional)
11.3. Habilita /desabilita o piloto automático (opcional)
11.4. Decremento para o piloto automático (opcional)
11.5. Controle de tração automático para terrenos arenosos, com lama ou
neve profunda
12. Alavanca de abertura da grade frontal
13. Interruptor de luzes
14. Alavanca de comando: das luzes direcionais, farol alto, ajuste do piloto auto-
mático (SET) e lavador do para-brisa
15. Ajuste da coluna de direção
16. Alavanca de freio de estacionamento
17. Alavanca de freio do semirreboque (manetim) (opcional)
18. Conjunto de interruptores (lado direito)
18.1. Acionamento do freio motor
18.2. Acionamento 2º estágio freio motor (somente veículos com motor
CUMMINS)
18.3. Interruptor do bloqueio entre eixos
18.4. Bloqueio do diferencial (somente 32-360)
18.5. Habilita /desabilita o modo OFF ROAD (somente 32-360)
18.6. Menu do computador de bordo
19. Interruptor das luzes de emergência
20. Cinzeiro com acendedor de cigarros
21. Controles de ventilação interna, aquecimento e ar condicionado
22. Acesso à caixa de fusíveis¹
¹ veja capítulo “Sistema elétrico”
1-05
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Painel de instrumentos

1 2 3 4 5

1/2

0 1

15 20 50 60 70
40 80
10 25
20 30 90
20 100
5 30
25
10 110
1rpm
1rpm
x1
x100
00 km/h
0 0 km/h
0 66 120
35
30 44 88 125
22 10
10
km 0 1
Ad Blue
00 12
12

10 9 8 7 6
92466-01

1 - Tacômetro (conta-giros)(1)
2 - Indicador da temperatura do líquido de arrefecimento
3 - Visor de informações ao motorista
4 - Indicador do nível de combustível
5 - Velocímetro
6 - Indicador de pressão do ar dos freios
7 - Indicador do nível de Ureia (somente veículos com motor Cummins ISL)
8 - Botão que “zera” o hodômetro parcial
9 - Hodômetro
10 - Indicador da pressão do óleo do motor

(1) O Tacômetro mostrado se aplica aos modelos com motor CUMMINS. Para
mais detalhes, consulte o tópico “Instrumentos”.
1-06
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Luzes de aviso e alarme sonoro

Luzes de aviso no painel de Alarme sonoro


instrumentos O alarme sonoro, em conjunto com os
• LUZES DE AVISO VERME- instrumentos do painel, a tela do com-
LHAS INDICAM ADVERTÊN- putador de bordo e as luzes de aviso
CIA IMPORTANTE PARA O formam um sistema de alarme múlti-
MOTORISTA OU UMA FALHA plo. Alguma eventual anormalidade
GRAVE NO VEÍCULO. em algum dos sistemas indicados a
• O VEÍCULO NÃO DEVE SER seguir pode ser identificada pelo alar-
POSTO EM MOVIMENTO COM me sonoro e confirmada através dos
NENHUMA DESTAS LUZES DE instrumentos e das luzes de aviso.
AVISO ACESA. O alarme soa nas seguintes condições:
• CASO ALGUMA LUZ SE ACEN- • BAIXA PRESSÃO DO ÓLEO DO
DA COM O VEÍCULO EM MO- MOTOR.
VIMENTO, PARE ASSIM QUE
• SUPERAQUECIMENTO DO MO-
AS CONDIÇÕES DE TRÂNSITO
TOR.
OFERECEREM SEGURANÇA E
PROCURE CORRIGIR O PRO- • PRESSÃO BAIXA NO SISTEMA
BLEMA. DE FREIO.
• LUZES AMARELAS INDICAM • CABINE DESTRAVADA.
QUE ALGUM DISPOSITIVO • NÍVEL BAIXO DO LÍQUIDO DE
AUXILIAR FOI ACIONADO OU ARREFECIMENTO.
QUE ALGUMA FALHA LEVE • LANTERNA LIGADA COM A
ESTÁ OCORRENDO. EM CASO CHAVE FORA DO CONTATO E
DE FALHA LEVE, NÃO É NE- A PORTA ABERTA.
CESSÁRIO PARAR O VEÍCULO • ROTAÇÃO EXCESSIVA DO
IMEDIATAMENTE, MAS O MOTOR (COM O FREIO MO-
VEÍCULO DEVE SER LEVADO TOR ACIONADO).
A UMA CONCESSIONÁRIA
MAN LATIN AMERICA NA PRI- • FALHAS DO SISTEMA.
MEIRA OPORTUNIDADE. • ACIONAMENTO DA EMBREA-
• LUZES VERDES/AZUIS INDI- GEM POR MAIS DE 20 SEGUN-
CAM QUE UMA FUNÇÃO FOI DOS E VELOCIDADE ACIMA
LIGADA. DE 10 KM/H.
• NÍVEL DE COMBUSTÍVEL NA
RESERVA.

1-07
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

A buzina soa como alarme na se-


guinte condição:
• CABINE BASCULADA E POR-
TA ABERTA (para cancelar tem-
porariamente esta condição, basta
pressionar a buzina).

ATENÇÃO
Se o alarme soar e/ou alguma das
luzes de emergência se acender
com o caminhão em movimento,
dirija-se cuidadosamente para
um local seguro, fora da estrada.
Ligue as luzes de emergência e use
o triângulo de segurança a uma
distância segura para alertar os
demais motoristas.

1-08
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Painel de instrumentos

5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19

OFF 1
1/2
2
ROAD 20
ATC 0
0 1
1

4 21

Painel modelos com motor CUMMINS


15 50 60 70 22
3 10 20 40 80
30 90
2 5 25 20 100 23

1/min
10 110 24
1 0 x 100
30 0 km/h 120
6
4 8 125
2 10 25
km 0 Ad Blue 1 0 12
26

30 29 28 27

92470-03

Funções das luzes de aviso


Nº Item Indicação Observação
Freio de estacionamento Indica que o freio de estacionamento
1
acionado está aplicado.
Baixo nível de líquido no Teste: acende-se ao girar a chave de
2
sistema de arrefecimento partida para a posição “LIGADA”.
Indica que o botão de acionamento
foi pressionado. O sistema, embora
3 Piloto automático / PTO(opc)
habilitado, está inativo, aguardando a
programação de velocidade/rotação.
Indica que uma falha do sistema RIO
4 Falha RIO Box
está ativa
Somente veículos 32-360
Quando ativada indica que o modo
OFF ROAD está habilitado (padrão).
5 Modo OFF ROAD
Quando estiver apagado, indica que a
transmissão está em modo ON ROAD.
(indicado para uso em rodovias.)
1-09
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nº Item Indicação Observação


Falha no ventilador do
6 Não utilizado para estes modelos.
radiador
Indica que a marcha selecionada está na
7 Reduzida posição “baixa”. Veja capítulo “Caixa
de Mudanças”.
Indica que a alavanca de mudanças
Marcha baixa da caixa de
8 está selecionada no 1° H. Veja capítulo
mudanças
“Caixa de Mudanças”.
9 Luz de direção esquerda
Controle automático de Piscará quando a função for
10 ATC
tração - ATC requisitada.
Indica que uma falha leve está
ocorrendo. Não é necessário parar o
veículo. Na primeira oportunidade,
11 Falha leve
dirija-se a uma Concessionária MAN
Latin America. No visor, aparecerá o
ícone ao qual a falha está associada.
Indicador do
12
pisca-pisca do reboque
13 Farol alto acionado
Teste: acende-se durante a partida do
motor, apagando-se após o motor entrar
14 Falta de carga na bateria
em funcionamento (se o alternador
estiver funcionando perfeitamente).
15 Luz de direção direita
Falha na suspensão
16 Não utilizado para estes modelos.
pneumática
17 Veículo fora de nível Não utilizado para estes modelos.
Sistema de ajoelhamento
18 Não utilizado para estes modelos.
acionado
Controle de tração Acende-se quando a função ATC estiver
automático para terrenos operando com restrições para permitir
19
arenosos, com lama ou neve que o veículo se locomova em terrenos
profunda arenosos, com lama ou neve profunda.

1-10
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nº Item Indicação Observação


Filtro de combustível Indica que o filtro de combustível deve
20
obstruído ser substituído.
Indica que o filtro separador de água
Presença de água no deve ser drenado. Teste: acende-se ao
21
combustível girar a chave de partida para a posição
“LIGADA”.
Indica que o filtro de ar deve ser
substituído. Teste: acende-se ao girar
22 Filtro de ar obstruído
a chave de partida para a posição
“LIGADA”.
Acionamento do suspensor
23 Não utilizado para estes modelos.
pneumático do 3° eixo
Acende-se, caso a cabine esteja
destravada, e permanece acesa,
24 Cabine destravada
enquanto o problema não for corrigido.
O alarme dispara.
Indica que o freio motor está habilitado
Freio motor acionado com com 100% de potência (a tecla no
25
potência de 100% painel está na posição LIGADA).
(somente motores Cummins)
Motor Cummins: Indica que o freio
motor está habilitado
com 50% de potência (a tecla no painel
26 Freio motor está na posição LIGADA).

Motor D08: Indica freio motor


habilitado.
Indica falha no sistema de injeção do
agente redutor ARLA 32 do motor
LIM (Lâmpada indicadora (somente motores Cummins ISL).
Indica falha no sistema de controle de
de mau funcionamento do
27 emissão de poluentes (motores MAN
sistema OBD Autodiagnose D08).
de Bordo) IMPORTANTE: Procure imediatamente
uma Concessionária MAN Latin
America.

1-11
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nº Item Indicação Observação


Indica quando a embreagem é exposta
a condições de desgaste prematuro (ex:
quando o motorista “descansa” o pé
sobre o pedal por mais de 20 segundos
Função de proteção da com velocidade superior a 10 km/h
28
embreagem (1) ou se o veículo atingir 40 km/h sem
que seja detectado o acionamento da
embreagem - ponto morto). Teste:
acende-se ao girar a chave de partida
para a posição “LIGADA”.
Acende-se em caso de divergência no
total de quilômetros gravados entre a
29 Erro no tacógrafo unidade lógica e o tacógrafo ou falha no
tacógrafo. (Ex.: Erro do sinal do sensor
de velocidade.).
Aviso do cinto de segurança
30 Coloque o cinto de segurança.
(opcional)
Indica que o nível de combustível está
- Baixo nível de combustível
baixo, abasteça o veículo.
Acende-se, caso a pressão do ar caia
Baixa pressão do ar no abaixo de 5,1 bar.
-
sistema de freio Teste: acende-se ao girar a chave de
partida para a posição “LIGADA”.
Teste: acende-se durante a partida do
Baixa pressão do óleo do
- motor, apagando-se após o motor entrar
motor em funcionamento.
Teste: acende-se ao girar a chave de
- Superaquecimento do motor
partida para a posição “LIGADA”.
(1)
Esta função pode ser desabilitada através do uso da ferramenta “VCO”. Procure uma Conces-
sionária MAN Latin America para efetuar esta alteração.

1-12
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Instrumentos

50 60 70
40 80
30 90 6
20 100
4 8
10 110 2 10
0 km/h 6 120
0 12
4 8 125
2 10
0 12

92474-01 92475-01

Velocímetro Medidor de pressão do ar


O visor do velocímetro exibe a veloci- (manômetro)
dade do veículo e o medidor de pressão
do ar do sistema. ATENÇÃO
Um vazamento nos circuitos de ar
do sistema de freios, coloca em ris-
co a segurança de condução do ve-
ículo. Se a pressão pneumática do
circuito for insuficiente, o veículo
permanecerá freado. Não coloque
o veículo em movimento até que a
pressão de trabalho do sistema de
freios seja alcançada, pois poderá
causar danos ao sistema de freios
e, posteriormente, comprometer a
frenagem.
O indicador de pressão indica constan-
temente a pressão existente nos circui-
tos de ar do sistema de freios.
O sistema de freios é de circuito duplo
e independente, com um circuito para
as rodas dianteiras e outro para as ro-
das traseiras.

1-13
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

25

6
30 4 8
2 10
km
0 12
0 Ad B

1
92480-01 92771-01

Indicador de perda de pressão Luz de advertência de baixa


no sistema pressão de ar no sistema de
Em caso de queda de pressão no siste- freios
ma para um nível abaixo do normal, o A luz de advertência (1) do
alarme dispara, e o display, o mesmo indicador de pressão dos
do hodômetro, indica qual circuito está freios no visor de informa-
apresentando problema, através das ções ao motorista se acenderá, associa-
indicações PRES 1 (para circuito tra- da a um alarme sonoro, para alertá-lo
seiro), PRES 2 (para circuito dianteiro) de que a pressão de ar do sistema de
ou PRES 1:2 (para os dois circuitos). freios está abaixo de 5,1 bar.
Esta indicação mantém-se constante
até que a pressão dos freios suba e ATENÇÃO
atinja 5,5 bar.
Com o veículo em movimento, caso
Ajuste do relógio de horas o alarme soe e a luz de aviso no
O ajuste do relógio pode ser feito ape- painel se acenda, é sinal de pressão
nas através das funções do tacógrafo. de ar insuficiente no sistema de
freios. Reduza cuidadosamente a
Consulte o Livreto do Tacógrafo.
velocidade e estacione o veículo
a uma distância segura, fora da
estrada. Desligue o motor, ligue as
luzes de emergência e use o triân-
gulo de segurança a uma distância
segura, para alertar outros moto-
ristas.

1-14
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

O tacômetro (conta-giros) indica o nú-


mero de rotações por minuto (rpm) do
15 20 motor. Utilize este instrumento como
10 25 orientação nas mudanças de marcha.
A faixa verde do tacômetro indica que
5 30
1rpm
o motor está funcionando em rotação
0
x1
100
35 normal de operação. A faixa amarela
indica rotações de maior eficiência do
freio motor. A faixa vermelha indica
92663-01 que o motor está em rotação excessiva,
Modelos com motor D08 sujeito a danos.
O engrenamento de uma mar-
cha superior ajuda a economizar
15
10 20
combustível e a reduzir os ruídos de
funcionamento.
5 25

1/min
0 x 100
30

92476-01

Modelos com motor CUMMINS


Tacômetro (conta-giros)
Não opere o motor em aceleração ple-
na, abaixo da rotação de torque máxi-
mo, por mais de 30 segundos (consulte
o capítulo “Especificações Técnicas”).
Caso contrário, operar o motor nestas
condições poderá causar sérios danos,
reduzindo sua vida útil, além de ser
considerado abuso do motorista.

1-15
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

25
1

30

km 0 Ad Blue 1
1
92477-01 92467-01

Indicador da pressão de óleo Hodômetro


do motor O visor do hodômetro exibe a quilo-
Em condições normais de funciona- metragem parcial e a quilometragem
mento do motor, o ponteiro deve ficar total.
acima da faixa vermelha. Oscilações Para zerar a quilometragem parcial,
do ponteiro acima dessa faixa são nor- pressione o botão (1) por 2 (dois) se-
mais. Caso o ponteiro caia, entrando gundos.
na faixa vermelha, a luz de advertência
(1) do painel se acenderá e o alarme
disparará. Pare o veículo imediatamen-
te e verifique o nível de óleo. Caso ne-
cessário, procure uma Concessionária
MAN Latin America.

1-16
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Superaquecimento do motor
Causas prováveis de um superaqueci-
mento:
• Nível do líquido de arrefecimento
abaixo do normal;
• Obstrução das aletas do radiador
1 por acúmulo de barro, folhas, inse-
tos, amassados, etc.;
92478-01
• Válvulas termostáticas com fun-
cionamento irregular ou acopla-
Indicador de temperatura
mento do sistema eletromagnético
Indica a temperatura da água do siste- da hélice do radiador com baixa
ma de arrefecimento do motor. Quan- eficiência.
do o ponteiro atinge a faixa vermelha, • Óleo do motor abaixo do nível
a luz de advertência (1) se acende e o normal.
alarme sonoro é acionado.
Se o sistema de alarme indicar uma
condição de superaquecimento, ou hou-
ATENÇÃO ver qualquer razão para suspeitar que
• Com o motor quente, não re- o motor esteja superaquecendo, pare
mova a tampa do reservatório. o veículo em local seguro, desligue o
• Vapor e fluido muito quentes, motor e procure a causa do superaque-
sob pressão, podem escapar e cimento. Se necessário, consulte uma
causar acidentes pessoais. Concessionária MAN Latin America.
• Aguarde até que o ponteiro in-
Nota:
dicador de temperatura fique
Em caso de pane elétrica, a hélice
na indicação de temperatura
pode ser travada à polia do motor,
mínima (conforme ilustração).
através de parafusos de fixação exis-
• Cubra a tampa com um pano
tentes na própria embreagem eletro-
grosso, para proteger-se contra
magnética. Veja detalhes no capítulo
o vapor ou líquido quente.
“Instruções de Manutenção”.
• Gire a tampa lentamente.

1-17
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Tacógrafo

O tacógrafo está localizado no centro


do painel.
Consulte o Livreto do Tacógrafo para
1
1/2
2 mais informações.
Nota:
0
0 1
1 Verifique se o tacógrafo do seu veí-
1 culo é do tipo eletrônico semanal ou
diário ou do tipo digital e consulte
92479-01 no livreto do tacógrafo o respectivo
modelo.
Indicador do nível de
combustível

Nota:
Evite o esgotamento total do com-
bustível no reservatório, pois, se isso
ocorrer, entrará ar na tubulação de
combustível, sendo necessário exe-
cutar a sangria do sistema.
A faixa vermelha indica que o com-
bustível está na reserva. Quando isso
acontecer, a luz de advertência (1)
acende-se e o alarme soa.
É recomendável completar o tanque de
combustível ao final do dia para evi-
tar que, com a queda da temperatura
durante a noite, haja condensação da
umidade do ar e formação de água em
excesso no tanque.

1-18
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Visor de informações ao motorista

1
1/2
2

0
0 1
1

Painel modelos com motor CUMMINS


15 15 20 50 60 70
10 20 40 80
10 25 30 90
5 25 20 100
5 30
10 110
1rpm
1/min
00x1
x1100
00
30 0 km/h 120
35 4
6
8 125
2 10
km 0 Ad Blue 1
0 12

92481-01

O visor (1) no centro do painel tem duas funções:


a) Indicar os símbolos representativos de funções que estão sendo utilizadas no
veículo e de anormalidades que possam estar ocorrendo (veja abaixo);
b) Indicar as funções do computador de bordo.
Ao ligar a chave de partida, aparecem no visor a data e a hora e logo em seguida,
as funções disponíveis no veículo. A qualquer momento, caso aconteça alguma
das indicações abaixo, a luz de aviso correspondente aparece no visor, sobrepon-
do-se a qualquer informação do computador de bordo que esteja sendo exibida.
Luzes de aviso do visor

Símbolo Indicação Observação


Indicador de falha grave.
Caso se acenda com o veículo em
Pare movimento, PARE o veículo assim
que as condições de trânsito forem
seguras.

1-19
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Símbolo Indicação Observação


Aguarde para dar partida Dê a partida no motor após esta luz se
Partida a frio (opcional) apagar.

Acende-se caso o sistema apresente


Freio ABS
falha.
Acende-se caso o sistema apresente
Freio ABS do reboque
falha (se equipado).
Acende-se caso o sistema apresente
Falha na transmissão
falha.
Temperatura do óleo da
Não utilizado para estes modelos.
transmissão
Indica que a função de basculamento
do implemento está ativada - a tecla no
painel está na posição ligada
Controle de basculamento
(desde que na montagem do
equipamento, essa função tenha sido
devidamente conectada).

Indicações de marcha Indica a marcha que está engatada.


Manut.
Acende-se ao atingir o período
Manutenção
programado para manutenção.

Acende-se caso o motor apresente


Falha no motor
falha.

Retardador Não utilizado para estes modelos.

Somente veículos 32-360


Bloqueio do diferencial Indica que o sistema de bloqueio do
diferencial está acionado.
Indica que a tomada de força está
Tomada de força
ativada (PTO).
Indica que o sistema entre-eixos está
Bloqueio entre-eixos
acionado.

1-20
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Sistema de alarme e proteção do motor

1 1/2 A lâmpada (3) do sistema de auto-


3 diagnose de bordo (OBD) acende-se
0 1
quando ocorre uma falha do sistema de
Motor
controle de emissões e/ou o nível de
50 60 70 NOx emitido pelo escapamento está
40 8
30 fora do especificado ou quando há falta
20 de agente redutor ARLA 32 (somente
PARE 102 para motor Cummins ISL).
0 km/h 6
92988-01
4 8 Nas falhas listadas a seguir, se o veícu-
2 10
lo continuar em movimento, haverá o
Sistema de autoproteção do despotenciamento do motor, ou seja, o
motor motor irá perder potência:
O motor eletrônico informa, por meio • Superaquecimento do motor.
das luzes de aviso no painel, possíveis • Baixo nível do líquido de arrefeci-
falhas em seus componentes ou sistemas. mento.
O triângulo (1) amarelo acende-se • Baixa pressão do óleo lubrificante.
quando uma falha moderada ocorre • Todas as falhas relacionadas ao
no veículo, acompanhado do ícone ao sistema de controle de emissões
qual a falha está associada. (OBD), com nível de NOx superior
Nesse caso, não é necessário parar o a 7,0 g/kwh.
veículo. Na primeira oportunidade, diri- • Na falta do agente redutor ARLA
ja‑se a uma Concessionária MAN Latin 32 (somente para motor Cummins
America para verificar o problema. ISL).
A palavra PARE (2) indica que uma
Nota:
falha grave está ocorrendo. Pare o
Algumas falhas são vistas somente
veículo imediatamente, assim que as
quando o motor está ligado e/ou
condições de trânsito sejam seguras.
quando o veículo está em movimen-
No visor, aparecerá o ícone ao qual a
to. Nesses casos, a luz no painel se
falha está associada e o alarme soará.
acenderá com o veículo em movi-
mento. Leve o veículo a uma Conces-
sionária MAN Latin America para
identificar a falha com equipamento
de diagnóstico.

1-21
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Piloto automático*

Veículos com motor Cummins:


2 1
– Pressione o botão “SET” (4) na
alavanca da coluna de direção ou
botão de “SET” (3) no conjunto de
1

interruptores do painel. O veículo


manterá a velocidade programada.
Veículos com motor MAN D08:
– Pressione o botão “SET” (4) na
3 81929-03 alavanca da coluna de direção ou
O piloto automático permite manter botão “SET” (3) no conjunto de
constante as velocidades acima de interruptores do painel. O veículo
manterá a velocidade programada.
48 km/h, sem a necessidade de manter
o pedal do acelerador pressionado. Obs: Somente na primeira ativação,
Para utilizar o piloto automático: também pode ser usado o botão RE-
– Ligue o botão do piloto automático SUME (2).
(1).
A luz indicadora do painel de ATENÇÃO
instrumentos se acenderá. O comando do piloto automático
será desativado se o pedal do freio ou
o pedal da embreagem forem pres-
sionados, ou ainda quando a rotação
estiver abaixo de 1.000 rpm (somente
motores cummins). Porém os dados
permanecerão na memória.
Para alterar a velocidade programada:
– Pressione e mantenha pressionado
o botão com a seta para cima (2)
para aumentar a velocidade ou,
– Acelere até a velocidade desejada seta para baixo (3), para diminuir.
(acima 48 km/h). Caso a velocidade programada ante-
riormente tenha sido alterada:
– Um toque no botão (2) “RESU-
ME”, o sistema do piloto automáti-
co reconduz o veículo à velocidade
anteriormente programada.
1-22
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Controle de rotação do
motor*

ATENÇÃO 2 1

– Use o piloto automático somen-


te em estradas retas, quando
1

as condições de trânsito forem


favoráveis e permitirem que
uma velocidade constante seja
mantida.
– Nunca se distraia ou perca a 3 81929-03
atenção quando o piloto auto-
mático estiver ativado. Esta característica do motor eletrônico
– Num declive acentuado a ten- permite regular e manter constante a
dência é o veículo aumentar a rotação para trabalhar, por exemplo,
velocidade. com tomada de força.
A tecla (1) seleciona o controle de ro-
tação, mantendo-o em espera (uma luz
de aviso acende-se no painel).
A tecla (2) aumenta a rotação.
A tecla (3) diminui a rotação.
Nota:
A rotação só começará a ser alterada
após o primeiro toque na tecla (2) ou
(3), estando a tecla (1) ligada.
Para os veículos 26-280 e 31-280,
o freio motor deve estar desligado
para permitir o aumento da rotação
do motor.

1-23
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

A utilização do controle de Seleção dos valores pré-programa-


rotação dos de rotação:
Ao pressionar a tecla (3), a rotação de
A utilização do controle de rotação
850 rpm será selecionada.
descrita a seguir é baseada nos parâme-
tros predefinidos pela fábrica para este Ao pressionar e liberar a tecla (2), a rota-
veículo. Os parâmetros podem ser al- ção de 1500 rpm1) será selecionada
terados de acordo com as necessidades Ao pressionar e liberar as teclas (2)
da aplicação do veículo, tipo de imple- e (3) simultaneamente, a rotação de
mento, etc. A alteração dos parâmetros 1100 rpm1) será selecionada.
pode ser feita em uma Concessionária
MAN Latin America. Incremento e decremento da rotação:
Essa função sai desabilitada de fábrica Pressione a tecla (2) para incrementar
e pode ser habilitada em uma Conces- a rotação, limitado ao valor máximo de
sionária Latin America. 1900 rpm¹).
Pressione a tecla (3) para decrementar
2 1 a rotação, limitado ao valor de marcha
lenta1).
O controle de rotação deixa de fun-
1

cionar se:
• O pedal do freio for pressionado;
• O pedal da embreagem for pressio-
nado;
3 81929-03 • A tecla (1) for desligada.

• Pressione a tecla (1) para Nota:


selecionar o controle de O pedal do acelerador funciona
rotação (o sistema esta- normalmente quando o controle de
rá em espera e uma luz rotação está ativado. A aceleração
de aviso acende-se no painel). irá até a rotação de corte do motor.

A alteração dos parâmetros pode ser feita em


1)

uma Concessionária MAN Latin America.

1-24
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Computador de bordo*

2
4

5 3
20
30
10
08.12.15
93885-010
k
81930-02 5
Após definir a rotação do motor, a to- As funções do computador de bordo
mada de força pode ser acionada. são mostradas no visor localizado no
Pressione a tecla (4) por 2 segundos centro do painel de instrumentos. O vi-
para acionar a tomada de força. sor do computador de bordo funciona
quando a chave é acionada.
Nota: As informações da data e hora apare-
Os parâmetros de utilização da cem automaticamente quando a chave
tomada de força também podem é acionada.
ser programados de acordo com a
aplicação do implemento. Consulte
uma Concessionária MAN Latin
America.

1-25
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Alteração de data e hora


O computador de bordo reproduz a
data e a hora do tacógrafo. +

Alterando a data e a hora do tacógrafo,


os dados são alterados automaticamente
no computador de bordo. Menu

As seguintes informações podem ser


acessadas no visor do computador de 1
bordo: 81921-01

• Data;
Para obter informações no computador
• Hora; de bordo:
• Consumo instantâneo de combustível; A chave de partida deverá estar ligada.
• Média de consumo de combustível; – Aperte o botão “Menu” (1) no pai-
• Consumo de combustível da viagem; nel de instrumentos.
• Velocidade média da viagem; – Para navegar pelas diversas telas,
• Tempo total da viagem; aperte novamente o botão “Menu”
até localizar a informação desejada.
• Tempo rodado da viagem com
velocidade; acima de 6 km/h; Veja as informações a seguir:
• Tensão da bateria;
• Quilometragem faltante para a
próxima manutenção;
• Horímetro;
• Funções ativas;
• Falhas ativas.

1-26
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

0 Info
Consumo
Viagem N
Diesel N 1
37 km/h 40
1
2,3 l/h 25 1:40 h 2 30
5 2,5 km/l 2 3 1:09 h 20
30 3
11:35 10
24l 20 08.12.15
30 3 0 km/h
11:35
10 35 4
08.12.15

93941-010
km
5 93887-01

Visor de consumo de Visor de informação da viagem


combustível Pressione o botão “Menu” até que a tela
No visor, podem ser visualizadas as “Informação da Viagem” seja visualiza-
informações de consumo de combus- da. Nesse visor, podem ser consultados
tível: os dados:
1) Consumo instantâneo 1 – Velocidade média da últi-
2) Média de consumo – do ma viagem realizada, depois
último percurso, depois de ze- de zerar o hodômetro.
rar o hodômetro. 2 – Tempo total desde o último
3) Consumo de combustí- reset.
vel – gasto durante o último 3 – Tempo rodado com veloci-
percurso, depois de zerar o dade acima de 6 km/h.
hodômetro. Indica o tempo que o veículo
esteve em movimento.
Nota:
Abaixo de 3 km/h, o consumo instan- Reinício dos dados
tâneo será indicado em l/h (litros por Os dados de “consumo de combustí-
hora). vel” e “informação de viagem” podem
ser zerados a qualquer momento, man-
tendo o botão “RESET” (4) do painel
apertado por mais de 2 segundos ou
zerando o hodômetro do velocímetro.

1-27
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

0 2 3
Info
Veículo N Funções
Ativas
3
1
28.2 V 4
5 1730 km 2 30

3200 h 20 25 420
30 11:35
3
10
15:39 10
08.12.15
08.12.15
30 0 km/
93888-01
0
5 93894-01

Visor de informação do veículo Visor de funções ativas


Com o motor em funcionamento, pres- Com o motor em funcionamento, pres-
sione o botão “Menu” até que a tela de sione o botão “MENU” até que a tela
informação do veículo seja visualizada. de “Funções Ativas” seja visualizada.
Nesse visor podem ser consultados: Nessa tela, você verá as funções ativas
para o veículo no momento, como, por
1 – Tensão do sistema elétrico
exemplo, pré-aquecimento do sistema
Mostra constantemente a tensão
de admissão de ar do motor (2), se
que está sendo fornecida pelo alterna-
equipado com esta função.
dor. Normalmente, deve mostrar entre
27 e 29 V. Se a tensão mostrar valores Em todas as telas(1), no canto superior
fora do indicado, leve o caminhão a direito, teremos informação sobre a
uma Concessionária MAN Latin Ame- marcha utilizada (1).
rica para verificar o sistema elétrico. N - Veículo na posição Neutro;
2 – Quilometragem faltante R - Veículo em Ré;
para a próxima manutenção 1, 2, 3 ... - Os números indicam a mar-
Mostra quantos quilômetros faltam para cha engatada. Veja capítulo “Caixa de
executar a próxima revisão. Ao chegar a Mudanças”.
zero, uma luz de aviso acende‑se no
painel. Veja mais detalhes adiante.
3 – Horímetro
Indica o número de horas de
funcionamento do motor desde a monta-
gem do veículo na fábrica, com o veículo
A informação de marchas é visualizada em
(1)
em movimento ou parado. As horas são qualquer uma das telas do computador de bordo,
cumulativas e não podem ser zeradas. não somente na de “Funções Ativas”.
1-28
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

0 A Concessionária MAN Latin America


programa as revisões no computador
Manutenção
de bordo, de acordo com a operação
na qual o veículo será utilizado. Essa
definição é a mesma que vai constar no
5 3
livrete de “Garantia e Manutenção”.
20 Qualquer alteração na programação só
30
Press Menu 10 poderá ser feita em uma Concessioná-
ria MAN Latin America.
5 92995-010

Aviso de manutenção
Quando o símbolo acima aparecer no
Visor de Informações ao Motorista,
significa que o veículo atingiu a qui-
lometragem prevista para executar a
manutenção preventiva e deve ser leva-
do a uma Concessionária MAN Latin
America.
Após a execução da revisão, o sistema é
zerado pela Concessionária MAN Latin
America, iniciando uma nova contagem
regressiva para a próxima revisão.
Escolha do intervalo de manutenção
De acordo com o tipo de operação no
qual o veículo será empregado, ele
pode ser classificado como: serviço
rodoviário, serviço misto ou serviço
severo.
Cada uma das aplicações tem intervalo
de manutenção com quilometragens
diferentes. Veja o livrete “Garantia e
Manutenção”.

1-29
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Aviso de falha no veículo

1/2
1 0

0 1
Falhas do
Motor
Veículo N
0 5
25
23040 5 3
20 20
30
103 30 12:09
PARE
08.12.15 10
0 km/h
93891-010
35
k
92996-01 2 5
A qualquer momento, se ocorrer qual- Para validar a falha, com a chave na
quer anormalidade ou falha no veículo, posição “LIGADA” ou com o motor
no visor do computador de bordo irá em funcionamento, pressione o botão
aparecer o símbolo relacionado à anor- “Menu” até que a tela de “Falhas do
malidade. veículo” seja visualizada.
Essa informação se sobrepõe à infor- A tela inicial é trocada pela tela “Falhas
mação que estiver sendo mostrada no do veículo”, permitindo a visualização
visor. de quais módulos eletrônicos do ve-
Exemplo de notificação: ículo estão com falhas ativas. Podem
2: Falha leve no motor aparecer um ou mais módulos no visor.
1+2: Falha moderada no motor
3+2: Falha grave no motor

Nota:
Uma falha sempre será indicada
pelo símbolo do sistema afetado,
podendo ainda vir acompanhado do
símbolo “Pare” ou “Alerta” (delta
âmbar), dependendo de seu nível de
severidade.

1-30
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Interruptores

Interruptor das luzes de Interruptor das luzes (1)


emergência Desligado;
Lanternas ligadas;
ATENÇÃO Faróis baixos ligados;
Os faróis só se acendem com a chave
Sempre estacione o veículo a uma de partida na posição LIGADA.
distância segura, fora da estrada,
quando parar para reparos. Não Nota:
estacione ou opere o veículo em Se, ao estacionar o veículo, os faróis
área onde o sistema de escapamen- forem deixados ligados, o alarme so-
to, aquecido, entre em contato com noro dispara ao se abrir a porta (com
grama seca, mato, combustível a chave de partida fora do contato).
derramado ou qualquer outro ma-
Reostato da iluminação do
terial que possa causar incêndio.
pai­nel de instrumentos (2)
Em caso de impossibilidade de se Controla a intensidade da iluminação
prosseguir trafegando com o veículo, do painel de instrumentos. Girando o
botão para a direita, aumenta a intensi-
pare-o em lugar seguro e ligue as lu- dade e, para a esquerda, diminui.
zes de emergência. Utilize também o Se o botão estiver para dentro, pressio­-
triângulo de segurança a uma distância -ne-o uma vez para que saia e facilite o
que garanta a sinalização aos outros manuseio.
motoristas. Nota:
O botão do reostato gira sem esfor-
ço. Não o force além do seu limite,
pois poderá danificá-lo.
1-31
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

• A não utilização do bloqueio em


terrenos escorregadios pode oca-
sionar a patinação das rodas em
+
um dos eixos e causar desgastes
prematuros dos componentes do
diferencial entre rodas.
Menu
• O bloqueio entre diferenciais
pode ser utilizado em curvas, po-
rém sempre desbloqueie o dife-
81922-01
rencial entre-eixos assim que sair
Bloqueio entre diferenciais das condições adversas de terreno
e o veículo estiver rodando em
O bloqueio entre diferenciais (1) per- uma estrada de boas condições.
mite velocidades diferentes entre os
eixos anterior e posterior, enquanto Bloqueando o diferencial
fornece igual força de tração entre os entre-eixos
eixos. O bloqueio entre diferenciais é • Ligue o botão de acionamento
controlado pelo motorista e acionado no painel, enquanto mantém uma
pneumaticamente, através do interrup- velocidade constante do veículo
tor no painel de instrumentos. (máximo 10 km/h).
Notas: • Alivie momentaneamente o pedal
do acelerador. O bloqueio entre
• A utilização incorreta do blo- diferenciais irá engatar.
queio entre diferenciais pode
• Enquanto o bloqueio estiver acio-
danificar o eixo.
nado, uma luz de aviso no visor de
• O bloqueio do diferencial en- informações ao motorista perma-
tre‑eixos deve ser utilizado para nece acesa.
trafegar em terrenos de baixa
aderência, escorregadios, e deve
Desbloqueando o diferencial
ser acionado antes de entrar nes- entre-eixos
tes tipos de terreno. • Desligue o botão do bloqueio no
• Não utilize o bloqueio entre dife- painel de instrumentos, enquanto
renciais enquanto uma ou mais mantém uma velocidade constante
rodas estiverem derrapando, do veículo (máximo 10 km/h).
patinando ou perdendo tração, Alivie momentaneamente o pé do ace-
do contrário, o eixo poderá ser lerador. O bloqueio irá desengatar.
danificado. • Dirija a uma velocidade segura.
1-32
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nota:
• A utilização incorreta do blo-
queio do diferencial pode danifi-
car o eixo.
+

• Enquanto o bloqueio do dife-


OFF
rencial estiver ativado a função
ATC OFF também deverá estar
ROAD MENU

ativada.
84753-01 • O bloqueio do diferencial deve
ser utilizado para trafegar em
Bloqueo do diferencial terrenos de baixa aderência e
(somente 32-360) escorregadios e deve ser aciona-
do antes de entrar nesses tipos
O bloqueio do diferencial possibilita
de terreno. Ao ultrapassar a
o máximo de tração e controle do
superfície escorregadia, deve ser
veículo em superfícies de terrenos ou
desativado.
estradas em condições adversas (piso
com baixa aderência, como: lama, ter- • Não bloqueie o diferencial en-
renos irregulares, arenosos, etc). quanto uma ou mais rodas esti-
verem patinando ou perdendo
ATENÇÃO tração, pois, caso contrário, o
eixo poderá ser danificado.
• Nunca engate o bloqueio do
• Sempre desbloqueie o diferencial
diferencial em descidas acen-
assim que sair das condições
tuadas. Uma eventual perda de
adversas de terreno e o veículo
estabilidade pode provocar o
estiver rodando em uma estrada
“L” entre a carreta e o cavalo.
em boas condições.
• Nunca conduza o veículo em
terrenos de boa aderência Bloqueando o diferencial
com o bloqueio do diferencial – Para acionar o bloqueio do diferen-
engatado. cial, o veiculo deve estar parado,
• Quando o bloqueio do diferen- ou em uma velocidade inferior a
cial estiver engatado, o raio 6 km/h.
de giro do veículo aumentará. – Pressione a tecla ATC OFF. A luz
O motorista deve ficar mais indicadora se acende no painel
atento nessa situação. informando que a função está ha-
bilitada.
1-33
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

– Pressione a tecla do bloqueio e de-


pois pressione momentaneamente
o pedal do acelerador. O bloqueio
do diferencial irá engatar. +

Desbloqueando o diferencial
Condição do veículo: Velocidade abai- OFF
ROAD MENU

xo de 40 km/h.
– Pressione a tecla do bloqueio do 1
84497-01
diferencial para desabilitar a fun-
ção. Ilustração veículos 32-360

– Avalie a condição do terreno e ve- On/Off Road (somente 32-360)


rifique a necessidade de manter ou
Este veículo possui dois módulos de
não a função ATC OFF habilitada.
operação da caixa automatizada: ON
Enquanto o bloqueio estiver ROAD e OFF ROAD.
acionado, uma luz de aviso no Modo ON ROAD
visor de informações ao motorista per-
O modo ON ROAD é indicado para
manece acesa. Dirija com cuidado para operações em autoestradas e rodovias
atravessar o trecho de baixa aderência. pavimentadas. Este modo privilegia
um conforto nas trocas de marcha ade-
Nota:
quado à operações em rodovias.
• Se a velocidade do veículo for
maior que 40 km/h, o bloqueio Modo OFF ROAD
é automaticamente desabilitado. O modo OFF ROAD é específico para
• Ao acionar o bloqueio do di- operações fora de estrada em terrenos
ferencial, automaticamente o acidentados e topografia severa e privi-
bloqueio entre-eixos é acionado legia trocas de marcha mais rápidas e um
simultaneamente. comportamento dinâmico mais agressi-
vo, adequado a operação fora de estrada.
• Com a tecla “ATC OFF” acio-
nada, tanto as intervenções do Ativação dos modos ON/OFF ROAD
motor quanto as intervenções O veículo sempre que ligado já estará
estabilizadoras dos freios são na função OFF ROAD.
desligadas.
A alternância de modos poderá ser feita
em qualquer momento, independente
da velocidade do veículo.

1-34
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Para desativar o modo OFF ROAD


1
pressione o botão (1).
+

Menu

81923-01

Freio motor (veículos com o


motor D08)
Uma luz no painel permanece
acesa enquanto o modo OFF O freio motor aumenta o poder de
ROAD estiver ativo. Quando o frenagem do veículo, reduzindo o des-
botão do modo OFF ROAD for pres- gaste das guarnições (lonas) do freio.
sionado, a luz se apagará e o modo ON Para atuar o freio motor, acione o inter-
ROAD será ativado. ruptor (1) no painel. Nesta condição,
sempre que os pedais do acelerador e
Nota:
da embreagem estiverem livres, o freio
Ao acionar a opção “ON ROAD
motor atuará automaticamente.
/ OFF ROAD” com o veículo em
operação, poderá ocorrer um atra- Quando o interruptor for acio-
so na mudança de estado devido a nado, uma luz indicadora no
transmissão estar em processamento painel de instrumentos permanecerá
de troca de marchas. Após acionar acesa.
a tecla com o veículo em operação,
aguarde a mudança de “ON ROAD
/ OFF ROAD” que será indicada no
painel.

1-35
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Importante:
1 2
A melhor utilização do freio motor
se dá na rotação compreendida na
faixa amarela do tacômetro (con-
+

ta‑giros). Se o freio motor estiver


ligado e a rotação do motor entrar
na faixa vermelha, o alarme soa e a Menu

lâmpada de indicação do freio motor


oscila indicando que o motor está
82159-03
entrando em regime de sobregiro.
Caso ocorra excesso de rotação com Freio motor (veículos com
o freio motor ligado, a lâmpada de
motor CUMMINS)
aviso de falha também se acenderá
(triângulo amarelo acima do “visor
ATENÇÃO
de informação ao motorista”). Nes-
se momento automaticamente será Não utilize o freio motor com o
gravado um código de falha por veículo vazio ou desacoplado, es-
excesso de rotação na memória do pecialmente em curvas, pistas mo-
módulo eletrônico. lhadas ou escorregadias e caminhos
com neve.

O freio motor aumenta o poder de


frenagem do veículo, reduzindo o des-
gaste das guarnições (lonas) de freio.
Freio motor com potência de frena-
gem de 50%.
Para ligar o freio motor, acione o inter-
ruptor (1) no painel. Nessa condição,
sempre que os pedais do acelerador
e da embreagem estiverem livres, o
freio motor atuará automaticamente
com 50% do poder de frenagem (atua
somente sobre as válvulas de escape
do motor).
Nessa opção o freio motor funcionará
em 3 cilindros.
1-36
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Freio motor com potência de frena-


gem de 100%
Com o interruptor (1) ligado, acione
o interruptor (2). Nessa condição,
sempre que os pedais do acelerador
e da embreagem estiverem livres, o
freio motor atuará automaticamente
com 100% do poder de frenagem
(31-330/32-360: atua sobre as válvulas
de escape do motor; 31-390: atua sobre
as válvulas de escape do motor e com Alavanca de comando do
auxílio do turbocompressor).
indicador de direção, luz alta,
Quando o interruptor (2) for acionamento do limpador
acionado, a luz indicadora de
de para-brisa e set do piloto
seleção de freio motor no painel de
instrumentos permanecerá acesa.
automático
Seta à direita – alavanca para cima (1).
Importante: A melhor utilização do
Seta à esquerda – alavanca para baixo (2).
freio motor se dá na rotação com-
preendida na faixa amarela do tacô- As luzes de direção só funcionam com
metro (conta-giros) com a 4ª marcha o interruptor de partida na posição LI-
engatada (ou marcha inferior). GADA.

Nota: Farol alto


O nível de 100% atua como com- Puxe a alavanca em direção ao volante (3).
plemento à atuação de frenagem de Com o farol alto ligado, a luz de aviso
50%, sendo assim, a frenagem de se acenderá no painel.
100% somente será ativada caso a
frenagem de 50% também estiver Nota:
ativada. O interruptor de partida deve estar
na posição LIGADA e o interruptor
ATENÇÃO das luzes deve estar na posição “fa-
róis ligados”.
Se o motor atingir a rotação de
2450 rpm ou superior, a indica- Mudança de facho do farol
ção PARE no painel se acende e é Pressionando a alavanca em direção ao
registrado um código de falha no volante, muda-se o facho de baixo para
módulo eletrônico do motor. alto e vice-versa.
1-37
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Limpador e lavador do Para esguichar água no para-brisa, em-


para‑brisa purre o corpo da alavanca em direção
ao volante (5).
A chave de partida deverá estar na po-
sição LIGADA.
Gire a alavanca (4) para acionar o lim-
pador:
0 Desligado;
- Temporizador;
O intervalo normal entre as varri-
das do limpador do para-brisa é de
aproximadamente 6 segundos.
Para alterar o intervalo: ligue o lim-
pador, desligue e ligue novamente.
O novo intervalo será igual ao tem- Piloto automático
po em que o limpador ficou desliga-
Pressionando o botão (6), habilita o
do. Este intervalo pode variar entre
piloto automático.
1 e 30 segundos aproximadamente.
Nota:
Se o limpador ficar fora da posição
(1) “Temporizador” por mais de 30
segundos, o intervalo programado
anteriormente é cancelado automa-
ticamente e a velocidade retorna ao
intervalo padrão de 6 segundos.
I Velocidade baixa;
II Velocidade alta;
1-38
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Cinzeiro e acendedor de cigarros

Cinzeiro Acendedor de cigarros - 12 volts


Para usá-lo, puxe a tampa para abri-lo. Para usá-lo, pressione o botão total-
Após o uso, empurre-o para cima, até mente. Após alguns segundos, o acen-
travá-lo. dedor retornará pronto para ser usado.
Após o uso, coloque-o de volta no alo-
jamento, sem pressioná-lo.

ATENÇÃO
Após o uso do acendedor de ci-
garros, sua resistência permanece
aquecida por alguns instantes mes-
mo que não esteja com aparência
incandescente. Sendo assim, não
a coloque em contato com a pele
ou com componentes que possam
Para limpeza, remova a bandeja do
ser danificados pela temperatura,
alojamento.
como revestimentos internos, pai-
nel e estofamentos.

1-39
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Tomada elétrica 12V*

ATENÇÃO
Para os veículos que saem de
fábrica com o rádio instalado
(opcional), consultar o manual de
instruções de operação do rádio.

Tomada para ligação (1) de equipa-


mentos elétricos de 12 volts.
Nota:
Verifique se a tomada do conector
do aparelho é compatível. Caso con-
Os cabos de ligação estão fixados na trário, poderá danificar a tomada.
tampa do compartimento destinado Para um melhor uso da tomada elétri-
à instalação do rádio, localizada no
painel. ca, sem prejuízo da partida do motor, a
bateria do veículo deve estar em boas
condições.
A partida do motor exige que a bateria
tenha uma boa reserva de energia. Por
isso, ao ligar equipamentos elétricos na
tomada, deve-se observar a potência
que os equipamentos consomem e o
tempo que permanecem ligados, princi-
palmente quando o veículo estiver pa-
rado (o alternador não está carregando
1 - Antena; a bateria).
2 - Tomada de força;
3 - Conexão para alto-falantes.
Nota:
Para alguns modelos de rádio, pode
ser necessário utilizar um adaptador
entre a conexão do rádio e dos cabos
existentes no veículo, consulte uma
Concessionária MAN Latin America.
1-40
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Lembre-se de que cada farol baixo li-


gado consome 55W aproximadamente.
• Observe no aparelho a ser ligado
a potência que o mesmo consome,
que é medida em Watts (W).
• Lembre-se de que deve ser consi­
de­rada sempre a soma de todos os
aparelhos que estejam ligados na
tomada e no acendedor de cigarros,
ao mesmo tempo.
Tempo máximo de • Considere também que se os
permanência dos faróis, as lanternas, o limpador
equipamentos ligados, sem do para-brisa ou qualquer outro
afetar a partida do motor equipamento elétrico do veículo
estiverem ligados, deve-se somar
Considerando: bateria em boas condi- o seu consumo aos dos acessórios
ções de uso, motor do veículo desligado ligados nas tomadas.
e consumo dos diversos equipamentos
Seguem alguns exemplos de potência
ligados ao mesmo tempo.
de aparelhos, apenas como referência,
pois a potência varia de acordo com o
Tempo (horas) fabricante, tamanho, etc.
Consumo
100Ah 135Ah 170Ah Televisão.......................................85W
20W 48h 62h 81h40 Cd Player / rádio + alto-falantes...60W
60W 16h 21h 27h10 Ventilador......................................50W
90W 10h40 13h50 18h Carregador de celular......................3W
120W 8h 10h40 13h
160W 6h 7h50 10h
180W 5h20 7h10 9h

1-41
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Iluminação interna da cabine

ATENÇÃO
O sistema elétrico de seu veículo
está dimensionado para operar
com segurança em condições nor-
mais de uso. Por isso, não faça e
nem permita que sejam feitas mo-
dificações em seu sistema elétrico.
Tais intervenções podem ultra-
passar a capacidade para a qual o
sistema elétrico foi dimensionado A cabine possui 2 lâmpadas no teto (1)
ou mesmo interferir em seu fun- e uma para o ambiente da cama leito
cionamento, podendo, por exem- (2), na parede lateral direita.
plo, afetar sistemas de segurança
como o módulo de controle de ABS
2
e transmissão automática. 1 3
Apesar do monitoramento cons-
tante do mercado, existem produ-
tos disponíveis que não foram libe-
rados e avaliados pela MAN Latin
America no tocante à credibilida-
de, segurança e qualificação para
uso no veículo. Por esse motivo, a 91617-02
93547-01
MAN Latin America também não
se responsabiliza, mesmo em casos O corpo da lâmpada funciona como
em que haja uma aprovação por interruptor, com 3 posições:
uma associação técnica de testes 1 - Ligada;
e de fiscalização oficialmente re-
conhecida, ou uma aprovação por - Ligada com a porta aberta -
um órgão oficial. 2 (a chave de partida deve estar
fora do contato.);
Para maiores informações, con-
3 - Desligada.
sulte uma Concessionária MAN
Latin America. Pressione a extremidade da lâmpada
para a posição desejada de iluminação.

1-42
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Aquecimento* e ventilação

Temporizador das luzes


internas
Se qualquer uma das lâmpadas estiver
na posição “ligada com a porta aberta”
(2), a lâmpada permanecerá acesa por
15 segundos após o fechamento das
portas. Caso uma das portas perma-
neça aberta por um período superior a
10 minutos, a lâmpada desligar-se-á
automaticamente.
Com as portas fechadas, ao desligar o Controles
veículo e remover a chave da ignição, Regulador de temperatura - (A)
a lâmpada acender-se-á por 15 segun Sentido horário - aumenta a temperatu-
dos, apagando-se após esse intervalo ra do ar (ponto vermelho).
de tempo.
Sentido anti-horário - diminui a tempe­
ratura (ponto azul).
Para dosar o aquecimento, gire o sele-
tor para a posição desejada.
Interruptor de velocidade do ven­
tilador - (B)
A saída do ar é regulável em 3 veloci­
dades:
0 - Desligado;
1 - 1ª velocidade (baixa);
Botão do console central*
2 - 2ª velocidade (média);
Através do botão do console central,
3 - 3ª velocidade (alta).
pode-se acender as luzes internas da
cabine. Para utilizá-lo, as portas de-
vem estar fechadas e pelo menos um
dos interruptores das 3 lâmpadas deve
estar na posição “ligada” com a porta
aberta (2).

1-43
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Interruptor da recirculação do ar - (E)


Pressione o botão (E) para obter a
recirculação do ar interno na cabine.
A luz de aviso no botão permanece
acesa enquanto a recirculação do ar es-
tiver ligada. Nesta condição, é vedada
a entrada de ar externo na cabine.
Este recurso deve ser utilizado ao se
atravessar trechos com muita poeira,
mau cheiro, excesso de fumaça, etc.
Após atravessar o trecho, aperte nova-
mente o botão para desligar a recir-
culação.

1-44
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

1 1

PARE 1 /2
15 20 50 60 70
40 1 80
10 X 100 25 0
30 km/h 90

20 100
5 30
15 10
50 60 70
110
120 80

2
40

2
10 0 20 35 0
M

30 125 90
5 25 20 100
10 110
41hmn6 1/2

3
0 30 0 120

3 3 3
x100
2 8 6 1 2
4 8 125
2 10
0
0 3
0
0 10 km1/1
0 Ad Blue 1 0 12

AC

4 4

92629-01

Direção do fluxo de ar
1- Para o para-brisa;
2- Para o vidro da porta;
3- Para o peito;
4- Para os pés.

1-45
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Distribuição do ar Difusores de ar
Seletor rotativo (C). A saída de ar pode ser controlada nos
Gire o seletor para a posição desejada, difusores 3 (figura da página anterior)
conforme o quadro abaixo: da seguinte forma:
Ventilação aberta
Desembaçar o para-brisa Botão serrilhado (F) na posição
Ventilação fechada
Ar na direção dos pés, do
Botão serrilhado (F) na posição
peito e levemente para o
para‑brisa O botão (G) controla a saída do ar para
as laterais e verticalmente.
Ar na direção do peito e dos
pés

Ar na direção do peito

1-46
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Ventilação pelo teto


A cabine vem equipada com teto ven-
tilante, que permite a troca de ar pela ATENÇÃO
escotilha de ventilação. A fim de evitar acidentes, princi-
Para ajustá-lo, pressione para cima palmente na aplicação canavieira,
o lado a ser ventilado (conforme in- recomendamos que durante o car-
dicado pelas setas). O teto ventilante regamento o teto ventilante e os
também pode ser ajustado nas posições vidros permaneçam fechados.
conforme ilustrado acima. Isto evitará a entrada de pedaços
de cana, palhas e outros no inte-
rior da cabine.

1-47
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Ar-condicionado

Importante:
• Não fume dentro do veículo
enquanto o ar-condicionado es-
tiver em funcionamento e com a
tecla (E) apertada (recirculação
ligada), pois isso provocará uma
permanente emissão de odor de-
sagradável e que só será sanada
com a substituição do evaporador.
• Coloque o ar-condicionado em
O sistema do ar-condicionado funciona funcionamento pelo menos uma
com o motor ligado, com temperaturas vez por mês, por, no mínimo, 5
externas superiores a +5°C, aproxima- minutos, com a tecla (D) aperta-
damente, com o regulador (A) sem ter da. Esse procedimento é impres-
sido totalmente girado para a direita cindível para que não haja res-
(ponto vermelho) e com o interruptor secamento dos anéis de vedação
(B) nas posições (1), (2) ou (3). do sistema, o que poderá causar
vazamento do gás refrigerante.
Ligar/desligar o
• O ar-condicionado está progra-
ar‑condicionado
mado para se desligar, quando
O sistema é ligado apertando-se a tecla a temperatura do líquido de
(D). A luz da tecla se acenderá e per- arrefecimento estiver alta.
manecerá acesa durante todo o tempo
em que o sistema permanecer ligado.
Para desligar o sistema, basta apertar
novamente a tecla (D), apagando-se a
luz do botão.
Com o sistema ligado, abaixa-se a
temperatura e a umidade do ar no in-
terior da cabine. Aumenta-se, assim,
o conforto aos ocupantes do veículo e
evita-se o embaçamento do para-brisa
e dos vidros.

1-48
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Refrigeração normal Refrigeração máxima


• Regulador (A) na posição confor- • Regulador (A) girado totalmente
me desejado. no sentido anti-horário (ponto azul).
• Interruptor (B) na posição de ven- • Interruptor (B) na posição 3.
tilação desejada. • Seletor (C) na posição desejada.
• Seletor (C) na posição desejada. Na posição do seletor, deverá
Na posição do seletor, deverá haver pelo menos um difusor
haver pelo menos um difusor aberto no painel de instrumentos,
aberto no painel de instrumentos, para não congelar o sistema de
para não congelar o sistema de refrigeração.
refrigeração. • Aperte a tecla (E).
• Mantenha os vidros fechados. • Mantenha os vidros fechados.
• Aperte a tecla (D). • Aperte a tecla (D).

1-49
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Instruções gerais Desembaçamento do


• Quando a temperatura externa e para‑brisa e dos vidros
a umidade do ar forem elevadas, Girando totalmente
poderá pingar água da condensa- Regulador (A) para a direita
ção do evaporador, formando uma (ponto vermelho)
poça embaixo do veículo. Essa é
Interruptor (B) Posição (3)
uma condição normal e não é sinal
de vazamento. Seletor (C) Posição
• Para evitar o embaçamento do Tecla (D) Desligada
veículo, coloque o ventilador na Tecla (E) Desligada
velocidade mais baixa com o inter-
ruptor (B) na posição 1 e o seletor
(C) na posição .
• Se o ar-condicionado permanecer
durante um período mais longo sem
funcionar, poderão ser percebidos
odores desagradáveis. Para eliminar
ou evitar esses odores, o sistema
deverá ser ligado pelo menos uma
vez por mês na velocidade mais alta
do ventilador, mesmo nas épocas
mais frias. Nesta ocasião, abaixe os
vidros por alguns instantes.

1-50
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Chaves

Para manter o para-brisa e os Acompanham o veículo dois jogos de


vidros desembaçados chaves, dos quais um deve ser guarda-
do como reserva.
Posição da A chave (1) é utilizada para ligar o
Regulador (A) refrigeração sistema elétrico, dar partida no motor,
desejada abrir e fechar as portas. A chave (2) é
Interruptor (B) Posição (2) utilizada para abrir e fechar a tampa do
Seletor (C) Posição reservatório de combustível e também
para destravar a bomba hidráulica de
Tecla (D) Ligada
basculamento da cabine (opcional).
Tecla (E) Desligada
A chave (3) é utilizada para abrir e fe-
char a tampa do reservatório do agente
redutor ARLA 32, nos veículos equi-
pados com motor Cummins ISL.
Nota:
É aconselhável anotar o número gra-
vado na chave de partida (1) para,
em caso de extravio, solicitar uma
cópia à MAN Latin America.

1-51
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Portas e janelas

Nota:
Para aumentar a segurança do usuá-
rio, é possível alterar o funcionamen-
to das travas das portas, que passará
a funcionar da seguinte forma:
• Travando uma das portas, a ou-
tra é automaticamente travada.
• Destravando uma das portas,
somente essa porta será destra-
vada.
Portas do motorista e do • Para destravar as duas portas
acompanhante simultaneamente, é necessário
destravar a porta, travá-la nova-
As portas podem ser abertas e fechadas
mente e, em seguida, destravá-la
por fora com a chave.
em um tempo inferior a 5 segun-
Para travar as portas por dentro da ca- dos. Com isso, as duas portas são
bine, pressione a maçaneta (A). destravadas ao mesmo tempo.
A porta do motorista só pode ser fecha- Para habilitar essa função, procure uma
da por fora com a chave. Isso evita a Concessionária MAN Latin America.
possibilidade de trancar o veículo com
a chave no contato.
Porta com trava elétrica*
As portas são automaticamente trava-
das quando o veículo atingir a veloci-
dade de 15 km/h.
• Ao travar uma das portas, a outra é
automaticamente travada e, ao des-
travar uma das portas, a outra é tam-
bém automaticamente destravada.

1-52
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Bancos

Mecanismo manual de
acionamento do vidro da porta ATENÇÃO

Gire a manivela para abrir ou fechar a Regule a posição do banco antes de


janela. colocar o veículo em movimento.
Banco do motorista com mola
a gás
1 - Alavanca de regulagem da incli-
nação do assento
Para erguer a parte dianteira do as-
sento, puxe a alavanca (1) para cima
e desloque o peso do corpo para trás.
O encosto acompanhará o movimento.
Para abaixar a parte dianteira do as-
sento, puxe a alavanca (1) para cima e
Mecanismo de acionamento desloque o peso do corpo para a frente.
elétrico do vidro da porta*
O encosto acompanhará o movimento.
No modelo equipado com acionamen-
to elétrico, os vidros das duas portas Nota:
são levantados ou abaixados pelos Para recolocar o encosto na posição
botões localizados na porta, do lado do desejada, veja item 4.
motorista. O botão na porta do lado do
passageiro permite apenas o aciona-
mento dessa porta.
Após desligar o veículo, o controle
elétrico dos vidros ainda permanecerá
ativo por 60 segundos.
1-53
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

2 - Alavanca de regulagem da altura


do banco
Para subir o conjunto do banco, puxe
a alavanca (2) e alivie o peso do corpo
sobre o banco.
Para abaixar o conjunto do banco, puxe
a alavanca (2) e solte o peso do corpo
sobre o banco.

Banco com suspensão a ar*


A rigidez do banco é controlada pela
quantidade de ar no bolsão do assento.
Para aumentar a rigidez, aumente o ar
e, para diminuir, reduza o ar do bolsão.
1 - Alavanca de regulagem da incli-
nação do assento
Para erguer a parte dianteira do as-
3 - Ajuste da posição longitudinal do
sento, puxe a alavanca (1) para cima
banco
e desloque o peso do corpo para trás.
Puxe a alavanca (3) para cima, movi- O encosto acompanhará o movimento.
mente o banco para a frente ou para
Para abaixar a parte dianteira do as-
trás, até a posição desejada, e solte a
sento, puxe a alavanca (1) para cima e
alavanca.
desloque o peso do corpo para a frente.
Tente movimentar o banco para certifi- O encosto acompanhará o movimento.
car-se de que esteja travado.
Nota:
4 - Manopla de ajuste da posição do Para recolocar o encosto na posição
encosto desejada, veja item 4.
Para regular a inclinação do encosto,
puxe a alavanca (4) para cima e force o
encosto para trás.

1-54
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

2 - Ajuste da posição longitudinal do


banco
Puxe a alavanca (2) para cima e mo-
vimente o banco para a frente ou para
trás, até a posição desejada.
Tente movimentar o banco para certifi-
car-se de que esteja travado.

Apoio para cabeça


A altura do apoio para cabeça pode
ser ajustada manualmente, conforme
indicado na figura.

3 - Botão de regulagem do ar
Para inflar o bolsão, pressione o botão
(3) na extremidade superior.
Para esvaziar o bolsão, pressione o
botão (3) na parte inferior.
4 - Manopla de ajuste da posição do
encosto
Para regular a inclinação do encosto,
puxe a alavanca (4) para cima e pres-
sione o encosto para trás.

1-55
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Cama

Banco central* Os modelos de caminhões com cabine


leito vêm equipados com uma cama,
Os modelos de caminhões com cabine
localizada na parte traseira da cabine,
estendida vêm equipados com um ban-
atrás dos bancos.
co localizado no centro do veículo.
• Para abrir a cama na sua largura
máxima, posicione os bancos do
motorista e do acompanhante to-
talmente para a frente.
• Abra as abas conforme mostrado
na ilustração.
Nota:
As abas são fixadas por ziper e po-
dem ser removidas a qualquer mo-
mento.
Alavanca de inclinação do encosto
do banco central
• Para dobrar o encosto sobre o as-
sento, empurre a alavanca (1) para
cima, até o batente final, e abaixe o
encosto do banco.
• Os mesmos movimentos podem
ser obtidos para levantar o encosto
do banco central.

1-56
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Cama rebatível (cabine


estendida)*
Para armar a cama rebatível:
• Coloque a coluna da direção total-
mente para a frente e para baixo.
• Posicione os bancos do motorista
e do passageiro(1) totalmente para a
frente e para baixo.
• Abaixe totalmente os bancos do
Porta-objetos sob o leito motorista e do passageiro(1).
• Coloque os encostos dos bancos
Puxe o leito para cima para ter acesso
totalmente para a frente.
ao compartimento sob o leito. Utilize a
barra de sustentação (1) para manter o • Solte as duas cintas (1) de susten-
leito aberto. tação da cama rebatível.
(1)
Para veículos sem cama rebatível, o
banco do passageiro com regulagens
de altura e longitudinal é opcional.

1-57
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Cabide / Para-sol

Rebata a cama para baixo até que se Para maior conforto, existe um cabide
apoie na alça de apoio (2) da cabine. para pendurar o vestuário, localizado
• Para desarmar a cama, inverta as atrás do banco do passageiro, junto à
operações e prenda-a com a cinta cama.
de sustentação.

Para-sol
Além dos dois para-sóis dianteiros,
localizados sob o console de teto, há
também um para-sol lateral, no lado do
motorista, em cima da porta.

1-58
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Porta-objetos

Console de teto (cabine leito Console de teto (cabine


teto alto) estendida / cabine leito teto
Auxilia na armazenagem de documen- baixo)
tos e utensílios pessoais. Porta-objetos Auxilia na armazenagem de documen-
lateral com 2 compartimentos e central tos e utensílios pessoais. Com dois
com tampa. porta‑objetos laterais e provisão cen-
tral para rádio.
Cargas máximas em cada console:
Console central (1) ..................... 20 kg Nota:
Antes de bascular a cabine, remova
Console lateral esquerdo (2) ........ 5 kg
todos os objetos soltos do seu interior.
Console esquerdo inferior (3) ...... 3 kg
Nota:
Antes de bascular a cabine, remova
todos os objetos soltos do seu interior.

Rede porta-objetos*
Localizada no painel traseiro da cabi-
ne, opcional para todos os modelos.

1-59
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Equipamentos obrigatórios

Porta-copos Extintor de incêndio e pino de


Localizados nas portas, no centro do engate
painel, no console central e na tampa O extintor (1) está localizado sob o
do porta-luvas (aberta). banco do passageiro, próximo à mano-
pla de ajuste longitudinal do banco.
A sua utilização e manutenção devem
ser feitas de acordo com as instruções
contidas no próprio extintor.
O pino de engate para reboque (2) está
fixado ao lado do banco do passageiro.
Triângulo de segurança e
ferramentas
O macaco hidráulico (3), a chave de
rodas (4) e o triângulo de segurança (5)
estão localizados sob a cama (veículos
com cabine leito).
Para os veículos com cabine estendida,
estão localizados atrás do banco do
passageiro.

1-60
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Espelhos retrovisores

Regulagem manual dos


espelhos
Regule manualmente os espelhos re-
trovisores para a melhor condição de
visualização, antes de colocar o veícu-
lo em movimento.
O espelho pode ser regulado pressio-
nando os pontos indicados (setas).

Para evitar vibrações no espelho, o braço


auxiliar deverá estar perfeitamente encai-
xado na esfera. Caso necessário, afrouxe
os dois parafusos (1), encaixe correta-
mente o braço e reaperte os parafusos.

ATENÇÃO
Os espelhos retrovisores são do
tipo convexo, que aumentam o
campo de visão, mas reduzem a Regulagem elétrica dos
imagem. espelhos*
Esses espelhos não são adequa- O botão de regulagem do espelho elé-
dos para calcular a distância dos trico está localizado na porta. É de fá-
veículos na retaguarda, porque a cil acesso, permitindo que o motorista
imagem refletida parecerá menor não desvie a atenção na estrada, com o
e mais distante que a real. veículo em movimento.
Tenha isso em mente ao fazer mu-
danças de faixa na estrada ou em
manobras.

1-61
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Ao terminar o ajuste, mova o botão para


a posição neutra “0” (2) na figura. Isso o
desligará. Assim, os espelhos não sairão
da posição ajustada, caso o interruptor
seja pressionado acidentalmente.

O botão de regulagem do espelho re-


trovisor possui três posições:
1 - “L” para o controle do espelho do
lado esquerdo (motorista).
2 - “0” posição neutra.
3 - “R” para o controle do espelho do Espelho adicional*
lado direito (passageiro). Espelho adicional (opcional) para ma-
nobra de baliza.

Ajuste a posição do espelho, selecio-


nando o lado com o botão.
Gire a chave de ignição na posição
LIGADO.
Pressione o botão para mover o espe-
lho para a direita ou para a esquerda e
para cima ou para baixo.

1-62
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Coluna da direção ajustável* Freio de estacionamento

O volante pode ser regulado para cima, O freio de estacionamento atua nas
para baixo, para a frente e para trás. rodas traseiras por ação de molas. A
– Puxe a alavanca (1); pressão do ar é utilizada para recuar as
molas e liberar o freio.
– Posicione o volante na posição
desejada;
ATENÇÃO
– Empurre a alavanca (1) para travar
a coluna da direção. Para maior segurança, após esta-
cionar o veículo, tome os cuidados
abaixo para evitar que ele se mo-
vimente involuntariamente:
• Mantenha sempre a alavanca
do freio de estacionamento
para baixo, na posição APLI-
CADO;
• Sempre calce as rodas com cal-
ço apropriado, principalmente
se o veículo estiver carregado;
• Redobre a atenção para estas
instruções quando utilizar
equipamentos operados com
ar comprimido do veículo.

1-63
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Para aplicar o freio


– Veículos sem reboque
Mova a alavanca para baixo, até que
fique travada na posição APLICADO.
– Veículos com reboque
Puxe a alavanca e mova-a para baixo.
A luz de aviso no painel de instrumen-
tos vai se acender, se a chave de partida
estiver na posição LIGADO.
Para desaplicar o freio
Puxe a alavanca para fora e mova-a
para cima.

ATENÇÃO
Não tente movimentar a alavanca
sem antes puxá-la para fora sob
risco de danificar a alavanca.

Nota:
Se não houver pressão de ar
suficiente para desaplicar
o freio de estacionamento,
a luz de aviso de “freio de estaciona-
mento aplicado” permanecerá acesa
mesmo após ter colocado a alavanca
na posição desaplicado.
Nessa condição, o freio permanecerá
aplicado até que o sistema atinja a
pressão suficiente.
A luz indicadora de freio de esta-
cionamento, localizada no painel de
instrumentos, ficará piscando caso o
veículo seja desligado com o freio de
estacionamento desaplicado.

1-64
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Utilização do freio de Freio do reboque ou


estacionamento como freio de semirreboque (manetim)
emergência O manetim atua somente nos freios do
Em caso de avaria no freio de serviço, reboque ou semirreboque, independen-
o freio de estacionamento poderá ser te dos freios de serviço ou de estacio-
utilizado como freio de emergência. namento do caminhão-trator.
Acione gradualmente a alavanca para A sua utilização em descidas e pisos
obter o efeito de modulação do freio e com baixa aderência previne o efeito
evitar o travamento brusco das rodas. “L” na combinação caminhão-trator e
Desaplicação mecânica do reboque ou semirreboque.
freio de estacionamento
ATENÇÃO
Se não houver pressão de ar suficiente
para desaplicar o freio de estaciona- Lembre-se de modular o manetim,
mento através da alavanca, pode‑se pois os freios do reboque ou semir-
desaplicar o freio manualmente (ex- reboque podem travar durante
clusivamente para fins de reboque uma frenagem brusca.
para o devido reparo). Consulte o Não use o manetim como freio de
procedimento no capítulo “Faça Você estacionamento.
Mesmo”.
Nota:
O freio do reboque ou semirreboque
pode ser utilizado também para auxi-
liar na saída em aclives, evitando que
o veículo se movimente para trás.

1-65
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Freio ABS

O freio ABS dos caminhões Volkswa- Utilização do freio ABS


gen atua com sensores de velocidade
O freio ABS mantém a estabilidade e a
das rodas, sempre no eixo dianteiro e
dirigibilidade do veículo, mesmo numa
eixo trativo.
frenagem brusca em piso escorregadio.
Nos veículos 6x4, o freio do segundo Isso acontece porque o sistema ABS
eixo é controlado indiretamente pelos evita o bloqueio das rodas durante a
sensores de velocidade do terceiro eixo. frenagem.
Nesses casos, eventuais bloqueios
das rodas poderão ocorrer nos eixos Nota:
controlados indiretamente, porém sem Para que o ABS possa efetuar uma
comprometer a estabilidade do veículo. frenagem otimizada, é necessário
manter o pedal de freio acionado,
O sistema antibloqueio (ABS) é con-
sem nunca “bombear”.
trolado eletronicamente.
Quando a velocidade periférica de uma
ATENÇÃO
roda for excessivamente baixa para a
velocidade do veículo e a roda tender a • Não se deve esperar que, por
bloquear, a pressão de frenagem nessa ação do ABS, a distância de
roda diminuirá. frenagem seja reduzida em
Uma indicação de que o ABS entrou todas as situações;
em operação são os ruídos associados • Erros na condução do veícu-
ao processo de controle pneumático lo, como: não manter uma
das válvulas de freio (repetidas descar- distância segura do veículo
gas de ar). à frente e conduzir o veículo
em velocidade excessiva não
Nota: podem ser compensados pelo
O freio ABS possui um sistema eletrô- sistema ABS;
nico de distribuição de força de fre-
nagem (EBD). Esse sistema aumenta • Abaixo de 15 km/h, o sistema
o desempenho de frenagem automa- ABS não atua;
ticamente, antes que o ABS entre em • Com o bloqueio do diferencial
funcionamento. acionado, o funcionamento
do sistema ABS poderá ser
limitado;

1-66
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Luz de aviso do sistema ABS


ATENÇÃO
Em caso de falhas no sistema ABS,
• Em veículos com reboques, uma luz de aviso se acende no painel
caso o reboque não seja equi- de instrumentos.
pado com sistema antibloqueio
(ABS), as suas rodas poderão Falhas no sistema do veículo.
bloquear durante a frenagem,
provocando perda de estabili- Falhas no sistema do semirre-
dade do reboque. Deve-se ter boque, se o mesmo for equi-
cuidado redobrado durante pado com sistema ABS (somente para
as frenagens, procurando mo- veículos com conexão para reboque).
dular a aplicação do pedal de Nota:
freio, para evitar o travamento Se a luz de aviso do sistema ABS
das rodas do reboque. se acender durante a operação do
Por essas razões, deve-se sempre: veículo, essa é uma indicação de
• Conduzir o veículo em veloci- falha no sistema ABS. Nesse caso, o
dade compatível com a faixa veículo pode ser ainda freado com o
de rolamento e as condições de sistema de freio normal, isto é, sem
trânsito; a intervenção do sistema ABS. Di-
• Estar sempre preparado para rija‑se a uma Concessionária MAN
uma frenagem brusca; Latin America.
• Manter sempre uma distância
segura do veículo à frente.­­ Controle automático de tração
(ATC)
O controle automático de tração (ATC)
consiste de um sistema eletrônico que
atua juntamente ao sistema de freios
ABS para evitar que o veículo patine
em alguma condição adversa de dire-
ção ou de terreno.
Caso esteja numa situação na qual a
função seja requisitada, a indicação
“ATC” piscará no painel.

1-67
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

– Quando não for atingido mais


avanços suficientes.
• Em seguida, desacione o ATC
OFF, pressionando a tecla (1).
1

Com o ATC OFF ligado, as inter-


venções do motor são desligadas e
as intervenções estabilizadoras dos
freios permanecem ativas.
1 83337-01
Indicação de inoperância do
sistema ATC
Controle de tração automático
Caso o sistema ATC esteja inoperante
para terrenos arenosos, com (por motivo de falha), a indicação
lama ou neve profunda “ATC” ficará acesa permanentemente
O sistema ATC OFF deve ser usado em no painel com uma indicação de falha
velocidades abaixo de 40 km/h e em de ABS no computador de bordo.
situações mais críticas, como terrenos
arenosos ou com lama.
Ao acionar o botão (1), a indicação
“ATC OFF” se acende no painel, indi-
cando que a função ATC está operando
com restrições para permitir que o
veículo se locomova em terrenos are-
nosos, com lama ou neve profunda.
Notas:
• O controle de tração funcionará
com restrições caso a função ATC
OFF seja acionada em velocidade
superior a 40 km/h.
• Acione o ATC OFF somente nas
seguintes situações:
– Na condução em terrenos are-
nosos, com lama, piso solto ou
neve profunda;
– No “balanço livre” do veículo
atolado;
1-68
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Partida do motor

Antes de dar partida no motor


• Regule o banco para fácil alcance
2
dos controles.
• Regule os espelhos retrovisores
esquerdo e direito. 3
• Coloque corretamente o cinto de 1
segurança.
Operação diária 91665-01

Diariamente antes de dar partida no


motor: Interruptor de partida
• Verifique o nível de óleo do motor; O interruptor de partida possui três po-
sições:
• Drene a água do filtro de combus- 1 - DESLIGADA - Todos os circuitos
tível, se necessário; são interrompidos, exceto circuitos
• Verifique o indicador de manuten- ligados ao positivo da bateria: luzes
ção do filtro de ar; de posição, faróis, reostato da ilu-
minação do painel, lâmpada do teto,
• Verifique o nível do líquido de lâmpadas do freio e as luzes de aviso.
arrefecimento; Nessa posição, a chave pode ser
• Verifique o funcionamento e a removida.
limpeza das luzes do veículo e 2 - LIGADA - Todos os circuitos são
proceda à limpeza das lanternas e energizados. As luzes de aviso do
painel se acendem e o alarme sono-
faróis, se necessário. ro dispara até que o motor seja liga-
do e as pressões do óleo do motor e
ATENÇÃO do sistema de freios se normalizem.
Nesta posição, a chave não pode ser
Nunca dê a partida ou deixe o mo- retirada.
tor em funcionamento numa área 3 - PARTIDA - Aciona o motor de parti-
fechada ou não ventilada. da. Quando o motor entrar em funcio-
Os gases de escapamento do motor namento, solte a chave de ignição para
que ela volte a posição “2”. Sempre
contêm monóxido de carbono, que que for necessário repetir a partida,
é um gás incolor e inodoro, mas retorne a chave para a posição “1”.
que pode ser fatal se for inalado
Não ocorre a partida do motor,
por tempo prolongado. se alguma marcha estiver en-
gatada ou se o freio de estacio-
namento não estiver aplicado.
1-69
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

• motor D08 - a temperatura do líqui-


do de arrefecimento estiver abaixo
de -10ºC.
Uma resistência elétrica, localizada no
coletor de admissão de ar, torna-se in-
candescente ao ligar a chave de partida.
Dessa forma, aquece o ar para auxiliar
na partida com o motor frio.
Se o motor estiver quente (temperatura
do líquido de arrefecimento acima de
-5ºC para motor Cummins ou -10ºC
Partida normal do motor para motor D08), o sistema não atua.
• Verifique o correto posicionamen- Partida com o motor frio
to da alavanca de câmbio, certifi-
que‑se de que a alavanca esteja na • Ligue a chave de partida (sem acio-
nar o motor de partida). Uma luz de
posição “N” (neutro). aviso no painel de instrumentos se
• A alavanca do freio de estacio- acenderá.
namento deverá estar na posição • NÃO DÊ A PARTIDA NO MOTOR
APLICADO. ENQUANTO A LUZ DE AVISO
• Gire a chave na posição LIGADO, ESTIVER ACESA.
espere alguns segundos até que o • Aguarde alguns segundos até que a
módulo faça todas as leituras de luz se apague (aprox. 30 segundos
para motor Cummins ou aprox.
checagem eletrônica. 15 segundos para motor D08).
• Dê a partida no motor. • Dê a partida no motor.
Nota:
ATENÇÃO
Não pressione o pedal do acelerador
nem antes nem durante a partida do Nunca utilize combustíveis volá-
motor. Do contrário pode resultar teis no sistema de admissão de ar.
em sobrerrotação do motor, com Essas substâncias em contato com
sérios danos ao motor. a resistência do sistema de parti-
da a frio, estando incandescente,
Sistema de partida a frio* podem causar EXPLOSÃO E FE-
Os veículos estão equipados com sis- RIMENTOS GRAVES.
tema de partida a frio que atua sempre CUIDADO:
que:
A partida do motor antes do período
• motor Cummins ISL - a temperatura de pré-aquecimento pode implicar
do ar do solenóide de admissão esti- em excesso de fumaça branca e/ou a
ver abaixo de -5ºC; não partida do motor.
1-70
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Grade frontal

Cuidados com o
turbocompressor
• Para proteger os mancais do turbo-
compressor durante a partida, não
acelere nem movimente o veículo
até que a luz de adver­ tência da
pressão do óleo se apague.
Esse procedimento garante que o
óleo lubri­ficante do motor atinja os
mancais do turbo­compressor.
• Antes de desligar o motor, deixe-o Abertura da grade frontal
trabalhando em marcha lenta por • Puxe a alavanca (1), localizada no
um minuto. lado esquerdo do pedal da embrea-
Esse procedimento garante a lubri- gem, para destravar a grade.
ficação dos mancais do turbocom­
pressor, até que a sua rotação di-
minua e, ao mesmo tempo, permite
que a alta temperatura gerada no
turbocom­ pressor seja dissipada
através do óleo lubri­ficante.
• Evite funcionar o motor em mar-
cha lenta por longos períodos.
Quase todas as falhas nos turbocom­
pressores são causadas por deficiência
de lubrificação (atraso na lubrificação,
restrição ou falta de óleo, entrada de • Levante a grade para cima, puxan-
impurezas no óleo) ou pela entrada de do-a pelo centro, até a abertura
objetos e impurezas pela admissão. total.
• Use sempre filtros de ar e óleo
originais.
• Troque os filtros nos períodos re-
comendados.
• Inspecione periodicamente os tubos
e man­gueiras de admissão, desde o
filtro até o turbocompressor, para
verificar quanto à entrada falsa de ar.
1-71
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Basculamento da cabine

81654-01 81655-01

ATENÇÃO ATENÇÃO

• Ao bascular a cabine, NUNCA BASCULE A CABINE


assegure-se de que as portas COM A GRADE DIANTEIRA
estejam fechadas para evitar FECHADA. CASO CONTRÁRIO
que se abram acidentalmente, A GRADE SERÁ DANIFICADA.
causando lesões corporais a
Antes de bascular a cabine:
qualquer pessoa que estiver
próxima ou avarias no veículo. • Estacione o veículo, asseguran-
do‑se de que haja área livre à frente
• Para evitar acidentes, sempre
e acima da cabine.
bascule totalmente a cabine.
• Posicione a alavanca de mudanças
• Nunca deixe a cabine parcial-
na posição neutro (N).
mente basculada.
• Acione o freio de estacionamento.
• Puxe a alavanca de abertura da
grade frontal.
• Antes de sair da cabine, assegu-
re‑se de que não existam objetos
soltos em seu interior, para evitar
danos e acidentes.

1-72
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Abra a grade frontal e retire a barra Basculamento da cabine -


para basculamento (1). bomba hidráulica sem chave
• Coloque a haste seletora (1) na
posição indicada na figura.
• Encaixe a barra para basculamento
na bomba hidráulica (2) e movimen-
te a barra para cima e para baixo.
• Nos primeiros movimentos da
alavanca, a cabine é destravada e
inicia o basculamento.

O sistema hidráulico de basculamen-


to da cabine está localizado atrás do
para-lama dianteiro, no lado direito do
veículo.

• Bascule completamente a cabine.


Nota:
É normal, no final de curso, que a
cabine faça um rápido movimento
brusco para a frente.
1-73
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Travamento da bomba com a Retorno da cabine


cabine basculada (remoção da • Introduza a chave no cilindro (C).
chave)
• Gire a chave no sentido horário
(D). A chave não sai nessa posição.
ATENÇÃO
Por questões de segurança,
recomenda-se travar a bomba de
basculamento, ao trabalhar no
compartimento do motor com a
cabine basculada.

• Gire a chave no sentido anti-horá-


rio, para a posição horizontal (A).
• Mova a haste seletora para a posi-
ção central.
• Posicione a chave na marca de re- Coloque a chave (1) na posição indica-
ferência (B), existente no cilindro. da na figura.
• Remova a chave. Nessa condição, • Encaixe a barra para basculamento
a bomba não pode ser acionada. na bomba hidráulica e movimente
a barra para cima e para baixo, até
o retorno total da cabine.
• Certifique-se de que houve o en-
caixe e travamento completo da
cabine.

1-74
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Amaciamento do motor

Operação do motor durante o


período de amaciamento
Como regra geral, considere os primei-
ros 2.000 km para o amaciamento do
motor.
• Observe atentamente se o nível de
óleo do motor está correto.
• Observe atentamente se o nível da
. água do sistema de arrefecimento
do motor está correto.
Gire a chave no sentido anti-horário,
para a posição horizontal (A). • Evite forçar o motor em altas rota-
ções, ou seja, “esticar” as marchas.
• Mova a haste seletora para a posi-
ção central. • Evite forçar o motor em baixas
rotações.
• Posicione a chave na marca de re-
ferência (B), existente no cilindro. • Evite forçar o motor enquanto não
atingir a temperatura normal de
• Remova a chave.
funcionamento.
• Retire a barra de basculamento
• Evite ultrapassar o limite de ¾
do sistema hidráulico, encaixe-a
(75%) da carga máxima do veículo.
na parte dianteira e feche a grade
frontal. • Evite submeter o motor a rotações
constantes por períodos prolonga-
Nota: dos;
Antes de sair com o veículo, engate • Evite deixar o motor funcionando
uma marcha à frente, certificando‑se em marcha lenta por muito tempo.
do travamento da alavanca de mu-
danças de marcha. Obedecendo a essas recomendações,
o período de vida útil do motor será
Partida remota do motor* prolongado.
Para fazer o motor funcionar com a
cabine basculada, consulte o capítulo
de “Instruções de Manutenção”.

1-75
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Sistema de tratamento de gases do escapamento
(Motor Cummins ISL)

Agente redutor ARLA 32 O ARLA 32 se decompõe durante o ar-


mazenamento. Em caso de armazena-
O Agente Redutor Líquido de NOx
gem, a temperatura ambiente não deve
Automotivo - ARLA 32 é uma solução
ultrapassar 25°C. Nestas condições, o
aquosa, incolor, com um conteúdo de
ARLA 32 manterá as suas característi-
32% em peso, conforme especificado
cas por um período de 6 meses.
na Instrução Normativa do IBAMA
nº 23/2009. • É incolor;
Essa solução promove a redução do • Não é tóxico;
teor de NOx nos gases de escape de ve- • Não é inflamável;
ículos movidos a diesel com motores • Tem validade de 6 meses;
que utilizam tecnologia SCR (sigla em • Provoca corrosão em metais;
inglês que significa redução catalítica
• Começa a se degradar a temperatu-
seletiva).
ras superiores a 50°C.
O ARLA 32 não é um combustível
ou um aditivo para combustível; ele é Funcionamento com agente
injetado no sistema de escape através redutor ARLA 32
de um bico injetor cuja dosagem é Através da dosagem adicional do
controlada por um módulo eletrônico agente redutor ARLA 32 no sistema
(DCU) que monitora constantemente o de tratamento de gases de escape, é
sistema, bem como o volume de solu- possível transformar substâncias no-
ção no reservatório. civas existentes nos gases de escape
Para evitar perdas de qualidade, cau- em substâncias inofensivas para o
sadas pela presença de impurezas, o meio ambiente (nitrogênio e água).
ARLA 32 deve ser acondicionado ape- Quando um veículo estiver equipado
nas em recipientes próprios e, ao abas- com tecnologia SCR, é necessário que
tecer o veículo, devem ser tomados o veículo funcione com agente redutor
todos os cuidados para que o produto para manter dentro dos limites legais
não entre em contato com impurezas. os valores de emissão de gases para a
O ARLA 32 congelará se exposto fase P-7 do PROCONVE (programa de
a temperaturas inferiores a -11°C. controle da poluição do ar por veículos
Mediante aquecimento, o ARLA 32 automotores).
congelado voltará ao estado líquido,
podendo ser utilizado normalmente.

1-76
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

PRECAUÇÕES Não inale esses gases.


O agente redutor ARLA 32 é altamente O agente redutor congela a aproxima-
corrosivo. Lave imediatamente com damente -11°C. Assim, a temperaturas
bastante água qualquer contato do dessa ordem e inferiores, é possível que
agente sobre superfícies metálicas, o nível de líquido indicado seja incor-
incluindo superfícies pintadas. reto.
O agente redutor cristaliza-se ao secar.
Por este motivo, os resíduos do agente
redutor poderão bloquear a entrada e ATENÇÃO
saída de ar do tanque.
Não é permitido misturar quais-
É necessário lavar o tampão do tanque
quer aditivos de inverno (por
do agente redutor regularmente, com
exemplo, para aumentar a tempe-
bastante água.
ratura de congelamento) ao agente
– Evite o contato do agente redutor redutor.
com a pele, os olhos ou o vestuário.
Caso contrário, poderá ocorrer
– Evite que crianças possam ter con- uma avaria nos componentes do
tato com o agente redutor. sistema de tratamento de gases de
Cuidados com o agente redutor: escape (por exemplo, catalisador) ou
• Em caso de contato com os olhos, mesmo a destruição de alguns com-
lave-os com água limpa em abun- ponentes (por exemplo, de vedação).
dância e procure um médico;
Eliminação do agente redutor
• Em caso de ingestão, lave imedia-
ARLA 32
tamente a boca com bastante água,
beba grandes quantidades de água O ARLA 32 é uma solução biodegra-
e procure um médico; dável, não representando riscos para
o meio ambiente. Não deve ser des-
• Lave a pele afetada com bastante
cartado em grandes quantidades no
água limpa.
esgoto, em águas de superfície, águas
Em caso de temperatura elevada do tan- subterrâneas ou no solo. Em caso de
que do agente redutor (superior a 50°C) emergência, diluir o agente redutor
devido a incidência direta de raios so- com bastante água.
lares, durante um prolongado período
de tempo, ocorre uma decomposição do
agente redutor. Durante esse processo
de decomposição, poderão ser liberados
gases amoniacais (com odor irritante).
1-77
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Sistema de aquecimento
do agente redutor ARLA 32
(opcional)
Para veículos que rodam em ambientes
frios, com temperaturas abaixo de 0°C,
pode-se optar pela utilização do siste-
ma de aquecimento do agente redutor
ARLA 32.
Esse sistema aquece o agente redutor
ARLA 32, evitando que se solidifique.
Modelos com motor CUMMINS
O sistema funciona automaticamente
através de sensores que identificam a Filtro separador de óleo da
temperatura necessária para o sistema unidade dosadora, se equipado
entrar em funcionamento.
O filtro separador de óleo do ar da
Consulte uma Concessionária MAN unidade dosadora funciona como um
Latin America. sistema de segurança, para evitar que
possíveis partículas de óleo, contidas
no ar, possam contaminar a unidade
dosadora.
Troque o filtro de acordo com o “Ser-
viço de Manutenção”.

1-78
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Indicador do nível de agente redutor ARLA 32


30 Indicação de nível vazio: Quando o
20 nível de agente redutor alcançar o valor
igual ou inferior a 6%, o led perma-
10 necerá apagado até que o nível atinja
0 km/h novamente o valor de 12%, quando
começará a piscar.
2
m 0 1
ATENÇÃO
Ad Blue

92989-01 • Não permita que o nível do


agente redutor ARLA 32 fique
O visor de leds indica o volume de abaixo de 12% (um led ver-
agente redutor ARLA 32 no reservató- melho piscando no indicador
rio. de nível). Caso isto aconteça,
o sistema de injeção de agente
Todos os 4 leds acesos redutor pode aspirar ar no
Nível entre 75% e reservatório, devido ao movi-
100%. mento do líquido dentro do re-
3 leds acesos servatório. O ar aspirado pode
Nível entre 50% e 75%. cristalizar o agente redutor
dentro da unidade dosadora e
2 leds acesos causar seu entupimento, o que
Nível entre 25% e 50%. impedirá o funcionamento do
Apenas o led vermelho sistema de tratamento de gases
aceso e o consequente despontencia-
Nível entre 12% e 25%. mento do motor.
Led vermelho pisca • Se isso acontecer o veículo deve
Nível entre 6% e 12%. ser levado a uma Concessioná-
ria Man Latin America para
Todos os leds apagados que seja efetuada a lavagem da
Nível entre 0% e 6%. unidade dosadora.
• É recomendável completar o
Indicação de nível baixo: Quando o reservatório com ARLA 32 ao
nível de agente redutor alcançar o valor final do dia para evitar que, com
igual ou inferior a 12%, o led vermelho a queda da temperatura duran-
começa a piscar até que o nível suba a te a noite, haja condensação da
18% (quando para de piscar, permane- umidade do ar e formação de
cendo aceso), ou até que o nível desça água em excesso no tanque.
a 6% (quando se apaga).
1-79
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

50 60 70
40 80
30 90
20 100
10 110
0 km/h 6 120
4 8 125
2 10
0 Ad Blue 1 0 12

92493-01

Tratamento de falhas (somente


para motores Cummins)
Ausência de informação do nível de
agente redutor do tanque: Caso não seja
detectado o nível de agente redutor no
tanque, um alarme soará, os leds pis-
carão por alguns segundos e logo após
permanecerão apagados e um código
de falhas será gerado. Se o problema
não for solucionado, toda vez que for
acionada a chave na posição “LIGA-
DA”, as indicações descritas acima
serão repetidas.
Caso o módulo responsável pelo con-
trole de injeção de agente redutor ou
a ECM enviar alguma mensagem de
falhas, com problemas relacionados
a emissões, o seguinte símbolo será
exibido: .

1-80
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Sistema de Autodiagnose de Bordo (OBD) (Motor Cummins ISL)

Condições de funcionamento Nota:


Caso sejam detectadas irregularida-
• Altitude não superior a 1600
des mais severas, o sistema de prote-
metros;
ção do motor é ativado e a palavra
• Temperatura do líquido de arrefe- PARE pode ser exibida no visor de
cimento do motor acima de 70°C. informações ao motorista.
Limites de Emissões de NOx Despotenciamento do motor com
período de espera de 36 horas
Fase P-7 do
PROCONVE • O motor inicia o processo de des-
Emissões de NOx
potenciamento após 36 horas da
Limite de
Emissões de NOx
detecção de falha relacionada ao
(g/kWh) sistema de controle de emissões
que não sejam reparadas ou que
Ativação do
7,0 gerem nível de NOx superior a 3,5
Despotenciamento
g/kWh e inferior a 7,0 g/kWh. O
Ativação da LIM(1) 3,5
despotenciamento é feito de modo
Valor Limite para
2,0 seguro para a condução do veículo.
Homologação
• O limitador de torque é ativado se a
LIM: Lâmpada Indicadora de Mau Funcio-
(1)
falha não for corrigida em 36 horas
namento consecutivas de funcionamento do
A elevação do nível de NOx acontece, motor.
entre outras causas, por falta de agente
redutor (ARLA 32) no reservatório ou Despotenciamento do motor sem
interrupção no processo de dosagem período de espera
do agente redutor. Nestes casos, a LIM • O motor inicia, imediatamente,
(luz de aviso de mau funcionamento) se o processo de despotenciamento
acenderá no painel de instrumentos e o quando o veículo atingir veloci-
motor pode iniciar o despotenciamento dade zero (V=0) pela primeira
(veja a seguir). Para outros casos de vez após a falta do agente redutor
elevação do nível de NOx será grava- (ARLA 32) e/ou caso o nível de
NOx atinja valor superior a 7,0 g/
do um código de falha na memória do
kWh, sem detecção de falha.
módulo eletrônico do motor (ECM).
• O limitador de torque deve ser
desativado quando o motor estiver
em marcha lenta sem carga, se as
condições de ativação deixarem de
existir.
1-81
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Uma vez ativado o despotenciamento, Desativação da LIM


o condutor continua a ser alertado e um (lâmpada indicadora de mau
código de falha não susceptível de ser funcionamento)
apagado é armazenado por um período
mínimo de 400 dias ou de 9.600 horas A LIM é desativada após a regulariza-
de funcionamento do motor. ção dos seguintes casos:
Ativação da LIM (lâmpada – Falta de agente redutor (ARLA
32): após abastecer o reservatório
indicadora de mau
com o agente redutor;
funcionamento)
– Após a substituição de todo o agente
A LIM é testada no momento redutor ARLA 32, fora das normas
da partida. Ao girar a chave recomendadas, existente no reser-
para a posição “LIGADA vatório, por agente redutor ARLA
(ON)”, a LIM se acende. Caso não haja 32 que atenda às especificações
nenhuma falha de OBD, a LIM deve se mencionadas neste manual (veja ca-
apagar em alguns instantes. Caso ela pítulo “Especificações Técnicas”) e
continue acesa após o motor ser ligado, o sistema de OBD detectar a queda
há indícios de alguma anomalia/falha no da emissão de poluentes.
sistema.
A LIM pode ser desativada após efe-
Em alguns casos, essa anomalia/falha se tuadas até três sequências de funcio-
torna inativa nos primeiros 10 minutos namento consecutivas, ou 24 horas de
de motor ligado, fazendo com que a LIM funcionamento (o que ocorrer primei-
se apague. ro), durante as quais o sistema de mo-
Nota: nitoramento responsável pela ativação
Nos veículos com motores MAN da LIM deixe de detectar a falha em
D08 (que operam com sistema EGR, questão, caso não sejam identificadas
não utilizando o aditivo ARLA 32), outras falhas que gerem novamente a
a lâmpada será apagada tão logo os ativação da LIM.
níveis de emissões atinjam valores
aceitáveis.

1-82
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Tanque do agente redutor ARLA 32 (Motor Cummins ISL)

Modelos com motor CUMMINS


Verifique sempre o indicador de nível
localizado no painel, a fim de evitar o
esgotamento total do reservatório do
agente redutor ARLA 32. Caso isto
ocorra, acenderá a LIM (Lâmpada
Indicadora de Mau Funcionamento) e
ocorrerá o despotenciamento do motor.

ATENÇÃO
Ao finalizar o abastecimento, feche
imediatamente a tampa até o final.
Nunca deixe o reservatório aberto
desnecessariamente, sob risco de
danos nos componentes.

1-83
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Sistema de Autodiagnose de Bordo (OBD) (Motor MAN D0836)

Condições de funcionamento Nota:


Caso sejam detectadas irregularida-
• Altitude não superior a 1600 metros;
des mais severas o sistema de prote-
• Temperatura do líquido de arrefe- ção do motor é ativado e a palavra
cimento do motor acima de 70°C. PARE pode ser exibida no visor de
Limites de Emissões de NOx informações ao motorista.

Fase P-7 do Despotenciamento do motor com


Emissões de NOx período de espera de 36 horas
PROCONVE
Limite de – O motor inicia o processo de des-
Emissões de NOx potenciamento após 36 horas da
(g/kWh) detecção de falha relacionada ao
Ativação do sistema de controle de emissões
7,0
Despotenciamento que não sejam reparadas ou que
Ativação da LIM(1) 3,5 gerem nível de NOx superior a 3,5
Valor Limite para g/kWh e inferior a 7,0 g/kWh. O
2,0 despotenciamento é feito de modo
Homologação
seguro para a condução do veículo.
(1)
LIM: Lâmpada Indicadora de Mau Funcio-
namento
Despotenciamento do motor sem
A elevação do nível de NOx acontece, período de espera
entre outras causas, devido a irregu- – O motor inicia, imediatamente, o
laridades no sistema de admissão de processo de despotenciamento caso
combustível. Nesses casos, a LIM (luz seja detectada uma falha grave.
de aviso de mau funcionamento) se
Uma vez ativado o despotenciamento,
acenderá no painel de instrumentos e o
o condutor continua a ser alertado e um
motor pode iniciar o despotenciamento
código de falha não suscetível de ser
(veja a seguir). Para outros casos de
apagado é armazenado por um período
elevação do nível de NOx, será grava-
mínimo de 400 dias ou de 9.600 horas
do um código de falha na memória do
de funcionamento do motor.
módulo eletrônico do motor (ECM).

1-84
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Diagnóstico de falha

4
30
25 20
10
30 0 km/

km 0 Ad Blue 1

93456-01

As falhas relacionadas com a unidade Para visualizar os códigos de falhas:


lógica (LU) e com o módulo eletrônico – Ligue as lanternas (1).
do motor (ECM) podem ser visualiza-
das no painel de instrumentos, através 0
de códigos de falhas representados por 30
um conjunto de números. 25 20
2
O mesmo visor que exibe a quilometra- 10
gem total e parcial do veículo é utiliza- 30 0 km
do para visualizar os códigos de falhas.
Durante a condução do seu veículo, km 0 Ad Blue 1

caso apareça alguma indicação de


falha no painel, consulte o mais breve 92628-01

possível uma Concessionária MAN – Mantenha o botão “RESET” (2)


Latin America. pressionado e, ao mesmo tempo,
gire a chave de partida para a posi-
ção “LIGADA”.

1-85
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

1
25

30

km 0 Ad Blue 1

2
92497-01 93334-01

– Aparece “ESPERE” no visor. As falhas são apresentadas através de


– Solte o botão (2). códigos e estão organizadas da seguin-
te forma:
Nota: 1) Localização da fonte de falha
Se a chave for desligada, ou o motor
2) Código de falha
for ligado, ou se o botão “RESET”
for mantido pressionado por mais de As fontes de falha são indicadas em
15 segundos, a função de diagnóstico grupos, conforme exemplo:
de falhas é finalizada, retornando – Falha de origem no módulo eletrô-
para o modo normal. nico da cabine (LU) = 033;
– Falha de origem no módulo eletrô-
nico do motor (ECM) = 000;
– Falha de origem do sistema de
transmissão (TCU) = 003;
– Falha de origem no módulo do
sistema de freio ABS = 011;
– Falha de origem no painel de ins-
trumentos = 023;
– Falha de origem do módulo auxi-
liar do motor (PTM) = 039(1).

(1)
Somente para motores MAN D08.
1-86
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

93336-01
91598-01

Pressione o botão “RESET” para con-


A função diagnóstico de falhas apre- tinuar a pesquisa de falhas.
senta, inicialmente, a palavra “ESPE-
RE”, após isto a quantidade de falhas No exemplo, o 1880:02 indica “baixo
do veículo. nível de água no sistema de arrefeci-
mento”.
Nota:
Enquanto houver falhas relaciona-
das à unidade lógica, o mostrador
continuará a exibir o código “033”.
Caso também haja falhas relacio-
nadas com o módulo eletrônico do
motor, do sistema de transmissão, do
sistema de freio ABS, painel de ins-
trumentos ou do módulo auxiliar do
motor, o mostrador passará a apre-
sentar o código “000”, “003”, “011”,
“023” ou “039”(1), respectivamente.

(1)
Somente para motores MAN D08.
1-87
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

91600-01 93305-01

Pressione o botão “RESET” para con- Pressione o botão “RESET” para con-
tinuar a pesquisa de falhas. tinuar a pesquisa de falhas.
No exemplo, o código 167:18 indica Quando não existir mais nenhuma
“alta voltagem no alternador”. falha para ser diagnosticada, aparece a
palavra “Pronto” no display.
Nota:
Em qualquer momento, a sessão
pode ser finalizada, desligando-se a
chave de ignição ou dando a partida
no motor, para colocá-lo em funcio-
namento.

1-88
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Retorno da cabine Após o retorno da cabine, coloque a


chave da bomba hidráulica na posição
• Coloque a chave (1) na posição
vertical, como indicado na figura acima.
indicada na figura.
• Bombeie com a alavanca, até o re- Nota:
torno total e travamento da cabine Antes de sair com o veículo, engate
(deve-se perceber um aumento no uma marcha à frente, certificando‑se
esforço para acionar a alavanca). do travamento da alavanca de mu-
• Certifique-se de que houve o en- danças de marcha.
caixe e travamento completo da
cabine.
• Os pinos, dos dois lados, deverão
estar travados, no final do processo
de retorno do basculamento.
• Retire a barra de basculamento
do sistema hidráulico, encaixe-a
na parte dianteira e feche a grade
frontal.

Basculamento da cabine -
bomba de basculamento com
chave
• Introduza a chave no cilindro (A).
• Gire a chave no sentido horário
(B). A chave não sai nessa posição.
1-89
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condução econômica

Condições gerais
Conduzir economicamente um cami-
nhão significa obter o máximo desem-
penho do conjunto do trem de força
(motor e transmissão) com o menor
consumo de combustível.
Além do conhecimento do caminhão
e dos cuidados com a manutenção e
da realização das revisões periódicas
recomendadas, alguns procedimentos
Basculamento da cabine básicos serão úteis para obter uma
• Coloque a haste seletora (1) na maneira mais econômica de conduzir
posição indicada na figura. o seu caminhão.
• Encaixe a barra para basculamento O consumo de combustível está ligado
na bomba hidráulica (2) e movimen- a três fatores principais: a manutenção
te a barra para cima e para baixo. do seu caminhão, as condições gerais
• Nos primeiros movimentos da alavan- de carregamento e das estradas e os
ca, a cabine é destravada e inicia o hábitos de condução.
basculamento.
Dirija com economia e sem poluir
o meio ambiente.

Bascule completamente a cabine.


Nota:
É normal, no final de curso, que a
cabine faça um rápido movimento
brusco para a frente.

1-90
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Manutenção
Manutenções regulares
O perfeito funcionamento do caminhão
contribui para uma condução segura e
econômica. No entanto, alguns itens
afetam de maneira particular o consu-
mo de combustível e merecem a sua
atenção especial.
• Não ultrapasse os períodos de
troca de óleo do motor, da caixa
Hábitos de condução
de mudanças e do eixo traseiro:
óleo vencido não proporciona uma Motorista: o fator que faz a diferença
lubrificação adequada. • Mantenha velocidades constantes.
• Lubrifique as juntas universais da • Permaneça na faixa verde do
árvore da transmissão; conta‑giros, mudando para mar-
• Inspecione e elimine vazamentos chas superiores ou inferiores,
de combustível; conforme necessário.
• Verifique diariamente a pressão • Antecipe-se às situações do trânsi-
dos pneus; to, evitando acelerações e freadas
• Mantenha os rolamentos das rodas bruscas. Preveja as paradas, reti-
regulados; rando o pé do acelerador para que
o motor reduza a velocidade do
• Mantenha as rodas balanceadas;
veículo.
• Mantenha limpos e desobstruídos
• Utilize o freio motor. Utilize igual-
os filtros:
mente o freio motor em descidas.
– de ar;
– de combustível;
– de óleo lubrificante.

1-91
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condução segura

Não descanse o pé sobre o pedal da Posição do motorista


embreagem. O costume de dirigir com
o pé apoiado no pedal faz com que o Sentar-se corretamente é indispensável
sistema seja acionado parcialmente, para uma condução segura.
reduzindo a vida do conjunto. Observe os seguintes pontos:
• Desligue o motor em caso de para- • Sente-se de modo que tenha fácil
das prolongadas. acesso a todos os comandos do
• Escolha o itinerário: escute as in- veículo, sem precisar mudar de
formações sobre as condições das posição para acioná-los (na troca
estradas. de marchas, por exemplo).
Nota:
Se o pé permanecer apoiado no pe-
dal da embreagem por mais de 20
segundos, estando o veículo a uma
velocidade superior a 10 Km/h,
serão ativados os alarmes sonoro
e visual no painel de instrumentos.
Essa função não é ativada quando o
veículo está em marcha à ré.

Desligue o motor se tiver que ficar


parado muito tempo no trânsito. Pro-
grame o seu trajeto.

1-92
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condições do motorista
O motorista
O condutor do veículo é o principal
responsável por sua própria segurança,
pela do veículo e de terceiros e é o
único que pode realmente evitar condi-
ções de perigo ou inseguras.
Dessa forma, é fundamental que o
motorista se encontre em perfeitas
• Os braços devem permitir movi- condições físicas, de saúde e psicoló-
mentos livres, não devem ficar gicas, enquanto estiver conduzindo o
dobrados ou esticados. As mãos veículo, para que possa desempenhar
devem ficar no volante por mais essa função da melhor maneira possí-
tempo possível. vel e com o maior nível de segurança.
• Utilize sempre o cinto de segurança. A seguir, são apresentados fatores e
• Pise nos pedais com a sola e não situações que têm influência direta no
com as pontas dos pés, para evitar desempenho do motorista, assim como
cansaço nas pernas. As pernas não conselhos para evitar ou reduzir a sua
devem ficar dobradas ou esticadas incidência.
demais.

1-93
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Alimentação correta
O período de descanso em viagens,
necessário para respirar ar puro e exer-
cícios, não é o momento adequado para
uma alimentação gordurosa, em grandes
porções, de difícil digestão. O organis-
mo depende de uma grande quantidade
de energia para digerir essas refeições.
Essa energia é utilizada quase que in-
tegralmente pelo aparelho digestivo,
Fadiga e sono diminuindo a circulação sanguínea no
cérebro e sua oxigenação. Isso aumenta
Os cuidados quanto à segurança não
devem se limitar ao veículo. o cansaço, reduzindo a capacidade de
concentração e desempenho.
Dirigir ininterruptamente durante perí-
odos prolongados é um erro grave. Es- Por esse motivo, dê preferência a pra-
perar que os olhos se fechem por fadiga tos leves, coma carne branca, saladas
ou sono é altamente perigoso. Mesmo frescas, etc. Evite chocolates ou doces,
que essa situação extrema não ocorra, compostos predominantemente de
deve-se levar em consideração que o carboidratos, que aumentam a capaci-
cansaço pode causar irritação ou perda dade física apenas momentaneamente.
de concentração, prejudicando a via- A escolha de frutas, como banana ou
gem e aumentando o risco de acidentes. peras, ou ainda produtos derivados de
Planeje a viagem, prevendo pausas leite pobres em gorduras são a melhor
suficientes para o descanso. Observe os opção, pois esses alimentos são mais
seguintes pontos: lentamente absorvidos pelo organismo,
• Somente inicie a viagem descansa- com menor gasto de energia.
do e após ter a necessidade de sono
Ingerir líquidos é indispensável du-
satisfeita.
rante uma viagem, pois o organismo
• Inicie a viagem com a maior an-
tecedência possível, prevendo os necessita de 1,5 a 2,0 litros de água
intervalos para repouso. diariamente. Opte por sucos naturais
• Programe as paradas para descanso de frutas (sem açúcar), água mineral,
em função do tempo ao volante, e chás, etc. Refrescos com muito açúcar
não em função da quilometragem. não matam a sede.
• Durante as paradas, desça do veícu-
lo, respire ar fresco e movimente-se.
Exercite-se.
1-94
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condições físicas e alimentares Utilização de drogas


A alimentação fornece componentes Ao tomar algum tipo de remédio para
essenciais para a manutenção da saúde se manter acordado, o motorista im-
do organismo. É indispensável para pede o “desligamento” por algumas
as boas condições físicas e mentais e, horas, mas a necessidade de sono do
consequentemente, para o bem estar. cérebro continua aumentando. Passado
Ao dirigir, tenha consciência da impor- o efeito da droga, o cérebro manifesta
tância da alimentação correta, na hora rapidamente sua necessidade acumu-
e quantidade certas. lada, e o motorista pode adormecer
Antes de empreender longas viagens, bruscamente.
alimente-se correta e calmamente, pois Planeje melhor os horários de des-
tanto um estômago muito cheio quanto canso e trabalho, evitando totalmente
um vazio são prejudiciais ao motorista. o uso de drogas. As drogas servem
apenas para adiar uma necessidade do
organismo, podendo causar acidentes
de graves consequências quando o
efeito passar. Além disso, o risco da
dependência é bastante alto, o que é
altamente prejudicial.

1-95
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Estafa
Não permita que a estafa o atinja quan-
do estiver ao volante. Estudos médicos
comprovam que dirigir veículos de car-
ga é um dos trabalhos mais exigentes
e cansativos a que o homem pode ser
submetido, uma vez que exige um bom
condicionamento físico e altas doses
de concentração. Para evitar chegar a
um estado de estafa (estresse), observe
Bebidas alcoólicas os seguintes conselhos:
A sensibilidade ao álcool é variável de • Somente dirija quando estiver
uma pessoa para outra. Dependendo de descansado;
sua concentração no sangue, o álcool • Dirija sempre defensivamente;
atua inicialmente como um estimulan- • Ajuste o volume do som do rádio
te, provocando sensações de euforia de maneira a ter a percepção dos
e autoconfiança. Ao volante, essa é a sons provenientes do trânsito;
base que leva aos excessos e abusos. • Em viagens prolongadas, use rou-
Em concentrações maiores de álcool pas confortáveis;
no sangue, o cérebro começa a perder a
• Ao dirigir sob sol intenso, prote-
capacidade de resposta e coordenação,
ja‑se com óculos apropriados;
tirando a qualidade de julgamento ao
volante. Nas fases mais avançadas de • Planeje tempo suficiente para exe-
embriaguez, o motorista já não percebe cutar o trajeto com folga, mesmo
o que se passa ao seu redor, perdendo se houver imprevistos.
a noção de distâncias e direções e o
controle sobre os seus movimentos.
Como regra geral, jamais dirija após
ter ingerido bebidas alcoólicas. Como
o tempo necessário para a eliminação
do álcool pode variar de pessoa para
pessoa, o ideal é evitar totalmente o
consumo de bebidas alcoólicas durante
o período de trabalho.

1-96
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Outros fatores Recomendações básicas para


Além dos fatores citados, alguns dirigir com segurança
outros interferem diretamente na se-
gurança ao conduzir o veículo e estão ATENÇÃO
geralmente ligados ao comportamento. • Respeite as Leis de Trânsito e
Características comportamentais tais os outros motoristas, qualquer
como agressividade, sensação de que seja o seu veículo.
poder, distração, exibicionismo ou
excesso de confiança podem fazer com • Respeite os limites do veículo e
que o motorista submeta a si mesmo os seus próprios limites.
e a terceiros a situações de perigo ou • Mantenha sempre uma reser-
insegurança. va de potência, nunca pisando
Atividades como práticas esportivas, o acelerador a fundo. Jamais
autoanálise, lazer programado, recicla- utilize a “banguela”.
gem profissional, etc. são mecanismos • Reduza a marcha sempre que
que auxiliam a atenuar e até eliminar entrar na curva, nunca depois.
totalmente estas características de • Inicie a frenagem antes de
comportamento, contribuindo para que entrar na curva, nunca depois.
o motorista atue de forma segura e res- • Ao tirar o pé do pedal do acele-
ponsável, quando estiver conduzindo rador, coloque-o sobre o pedal
um veículo. do freio, preparando-se para
uma eventual necessidade de
frear.
• Observe a distância entre
veículos, levando em conside-
ração a velocidade, a dimensão
do seu veículo, as condições da
estrada, da visibilidade e da se-
gurança dos demais usuários.
• Mantenha o veículo sempre em
perfeitas condições mecânicas
e de segurança.
• Sinalize de maneira antecipa-
da e correta as suas manobras.

1-97
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Utilização dos freios


ATENÇÃO
• Tenha especial cuidado durante ATENÇÃO
as ultrapassagens, as quais
representam a maior causa de • Tente prever as reações dos
demais motoristas, de modo a
acidentes nas estradas. Não se
antecipar os acontecimentos,
arrisque.
evitando a ocorrência de situ-
ações de perigo.
• Evite pisar no pedal da embre-
agem durante uma freada.
• Não bombeie o pedal do freio.
• Não esterce o volante de dire-
ção durante uma freada.
• Ao frear em pista molhada,
lama ou terreno não pavimen-
tado, observe os mesmos cui-
dados indicados para situações
normais, porém os movimentos
sobre o pedal deverão ser mais
dosados, para evitar erros com
graves consequências.
• Utilize o pedal do freio de for-
ma extremamente cuidadosa
e mantenha a direção firme e
sempre em linha reta.

1-98
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condução em declives Em declive, observe os seguintes


acentuados pontos:

ATENÇÃO ATENÇÃO

A utilização de “banguela” (tra- • Desça sempre com a marcha


fegar em declives com a alavanca engrenada, utilizando a mesma
de mudanças em neutro ou com o que seria utilizada para fazer o
pedal da embreagem pressionado) mesmo trecho na subida.
é um procedimento perigoso e • Observe a indicação do tacô-
ilegal. Nestas condições, o veículo metro e, utilizando o freio de
pode atingir velocidades acima serviço, nunca permita que o
daquela para qual os sistemas de motor ultrapasse o número de
freios, suspensão, direção, rodas e rotações máximo admissível
pneus foram projetados, podendo (rotação de potência máxima -
causar acidentes e/ou danos ao governada - faixa vermelha do
veículo. Nessa velocidade, o motor tacômetro).
excede a rotação governada no • Em declives longos, nunca apli-
momento em que for desaplicado que os freios de serviço conti-
o pedal da embreagem ou quan- nuamente, por longos períodos,
do uma marcha for engatada, o pois isso leva ao superaqueci-
que pode causar graves danos ao mento das lonas, diminuindo
motor. Adicionalmente, trafegar sua capacidade de frenagem.
com o veículo em neutro ou com Se tal fato ocorrer, tente fazer o
o pedal da embreagem acionado veículo parar por outros meios,
causa deficiência na lubrificação agindo da seguinte forma:
da caixa de mudanças, levando à
– Reduza sucessivamente as
quebra dos componentes internos.
marchas, de acordo com a
possibilidade;
– Observe cuidados ao reduzir
as marchas, pois, se a mar-
cha não engatar, a situação
de emergência poderá ser
agravada;

1-99
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Travessia em locais alagados


ATENÇÃO
– Chame a atenção dos demais ATENÇÃO
motoristas, utilizando a buzi-
na, os faróis e os indicadores Verifique os freios após passar com
de direção e de emergência; o veículo em locais suficientemente
alagados para molhar o sistema de
– Utilize o freio de estaciona- freios. Estes, quando molhados,
mento somente em casos de funcionam com eficiência reduzida.
extrema emergência, quando
não for possível parar o veí- Para corrigir essa condição,
culo por outros meios. aplique os freios suavemente, li-
berando e reaplicando-os até que
sequem e a operação normal seja
restabelecida.

1-100
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condições de neblina e Cuidados com os pneus


cerração
ATENÇÃO
ATENÇÃO
Pneus em mau estado ou com pres-
Em situações de más condições de são incorreta interferem direta-
visibilidade, os cuidados deverão ser mente na dirigibilidade do veículo,
redobrados. Observe o seguinte: uma vez que a banda de rodagem
• Diminua a velocidade, mante- pode perder aderência com o piso,
do‑a constante. comprometendo a tração e a ação
do sistema de freios.
• Nunca reduza a velocidade
bruscamente, para evitar coli- Para conservar os pneus:
sões traseiras. • Mantenha a pressão dos pneus
• Aumente a distância para os correta;
outros veículos. • Não trafegue com excesso de carga;
• Jamais ligue as luzes de emer- • A carga deve estar bem distribuída
gência com o veículo em mo- na carroceria para não haver sobre-
vimento. Trafegue com farol carga nos eixos.
baixo ligado.
Verifique sempre a pressão dos
• Para evitar o embaçamento pneus.
dos vidros, abra as janelas e/ou
utilize o sistema de ventilação
do veículo.
• Se precisar parar o veículo,
escolha um lugar seguro e
sinalize‑o devidamente.

1-101
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

82722-01

Distribuição de carga A carga máxima admissível jamais


deverá ser ultrapassada, sob pena de
Os componentes do veículo foram pro-
comprometer a segurança do veículo
jetados para proporcionar um serviço
e a vida útil dos componentes citados,
satisfatório, se o veículo não for sub-
e é classificado como “Contravenção
metido a excesso de carga em seu PBT
Penal”. Mas, além de obedecer à carga
(Peso Bruto Total) e na carga máxima
máxima, deve-se cuidar da sua distri-
no eixo dianteiro ou traseiro. O excesso
buição na carroceria. Caso isso não
de carga pode encurtar a vida útil do
aconteça, estarão comprometidas a
veículo.
vida útil e a segurança do veículo.
ATENÇÃO A carroceria possui um ponto ideal,
onde se deve concentrar o centro de
A carga excessiva pode resultar gravidade da carga (ponto de equi-
na perda de controle do veículo
líbrio da carga). Esse ponto está um
e, consequentemente, em lesões
pouco à frente do eixo traseiro, e varia
corporais, em razão de falhas de
de acordo com a distância entre-eixos.
componentes ou deficiência de
Volumes pequenos, porém de muito
dirigibilidade.
peso, devem ter o seu Centro de Gra-
A correta escolha e aplicação do tipo de vidade sobre esse ponto.
carroceria é extremamente importante
para uma perfeita distribuição da carga
no veículo. Por sua vez, a distribuição
do peso e da carga na carroceria é de
extrema importância para prolongar a
vida útil do chassi e de seus compo-
nentes (eixos, molas, amortecedores,
longarinas, rodas, pneus e rolamentos).
1-102
CAIXA DE
MUDANÇAS 2
CAIXA DE MUDANÇAS

Caixa de mudanças ZF - Mecânica

Acionamento da embreagem e
engate das marchas
Nas trocas de marchas, sempre pise no
pedal da embreagem até o batente.
Nota:
• Para evitar danos na sincroniza-
ção da transmissão, sempre pise
no pedal da embreagem até o
batente.
Caixa de mudanças 16 marchas • Ao trocar de marcha para uma
As caixas de mudanças ZF 16S-1485 marcha superior ou inferior, é
(modelos 26-280 e 31-280), ZF 16S- permitido o “pulo” de no máxi-
1585 TD (modelo 31-330) e ZF 16S- mo um nível (por exemplo, da
1685 TD (modelo 31-390), possuem 4ª para a 6ª marcha). Mudanças
16 marchas à frente. As marchas estão com pulo de mais de um nível de
divididas em dois grupos de velocida- marcha conduzem a desgastes da
des, com 8 marchas cada. Esse conjun- sincronização da transmissão.
to é chamado de “H sobreposto”. • Para evitar danos na transmis-
O primeiro H contempla as marchas de são e no motor, somente engate a
1ª a 8ª e o segundo H, as marchas de marcha inferior seguinte quando
9ª a 16ª. a velocidade máxima prevista
para a marcha for atingida por
meio de frenagem.
• Através de leituras especiais nos
sensores da transmissão, a TCU
está habilitada para proteger
o conjunto motriz prevenindo
contra possíveis erros de engate
que possam ocasionar sobregiro
do sistema.
Maiores informações, consulte uma
Concessionária MAN Latin America.

2-02
CAIXA DE MUDANÇAS

Sistema de proteção da caixa


para erros de engate
Caso o motorista tente efetuar uma
mudança do 2º H para o 1º H, estando
o veículo em velocidade incompatível
a essa mudança, o sistema de proteção
de engate bloqueia essa ação evitando
sobregiro do motor, preservando o
conjunto motor/caixa de mudanças.
Nesse momento, é acionado
Cada uma das oito marchas possui
um alarme sonoro e a luz de
duas velocidades: Alta - mais longa,
advertência de falha na trans-
representada pela letra A, no diagrama
missão acende-se no visor de informa-
acima, e Baixa - mais reduzida, repre-
ções do painel.
sentada pela letra B. Isso resulta em
A luz indicativa no painel do uma caixa de mudanças de 16 veloci-
1º H permanecerá apagada. dades à frente.
O motorista deve procurar corrigir o Dependendo da carga do veículo e do
engate da marcha, seja diminuindo a tipo de estrada, a caixa de mudanças
velocidade, mantendo a intenção de pode ser usada somente nas marchas
mudança para o 1º H, ou retornando altas ou somente nas marchas baixas,
ao 2º H, acionando para cima o botão ou intercalando-se entre as marchas
frontal da alavanca de mudanças. altas e baixas.

Nota:
Somente em velocidades aproxi-
madamente acima de 27 km/h essa
função é habilitada na caixa de mu-
danças.

2-03
CAIXA DE MUDANÇAS

Botão seletor lateral - Marchas Botão seletor frontal -


altas (A) e marchas baixas (B) Mudança de H
Botão seletor lateral: Botão seletor frontal:
A - Marchas altas - 2ºH
B - Marchas baixas - 1ºH
Com o botão seletor lateral para cima, A mudança de H deve ocorrer somente
seleciona-se as marchas altas e, para quando houver a intenção de engatar
baixo, as marchas baixas. marchas ascendentes ou descendentes
As marchas são engatadas por meio da que não se encontram no H correspon-
pré-seleção do botão seletor lateral e dente, conforme a tabela a seguir:
são liberadas somente quando o pedal
da embreagem é pressionado até o fim Engates de marchas
H
do curso. possíveis
A luz de aviso AMARELA 1B-1A / 2B-2A / 3B-3A /
1ªH
acende-se no painel, indicando 4B-4A
que a caixa de mudanças está 5B-5A / 6B-6A / 7B-7A /
2ªH
engrenada no 1º H. 8B-8A
A luz de aviso VERDE acen-
de- se no painel, indicando que
a marcha selecionada está na
posição “B” - baixa.

2-04
CAIXA DE MUDANÇAS

Engate das marchas Posicione o botão lateral para CIMA


na posição alta (A - marcha alta = 1A)
Mudanças ascendentes
e, sem desengatar da marcha atual,
Inicie o movimento com o botão seletor pise no pedal da embreagem até o final
frontal para BAIXO, na posição do 1ºH, do curso para o engate da primeira alta.
e o botão seletor lateral, na posição para
A luz de aviso VERDE apa-
BAIXO (B - marcha baixa = 1B).
ga-se no painel, indicando que
A luz de aviso AMARELA a caixa de mudanças está en-
acende-se no painel, indicando grenada em uma marcha ALTA.
que a caixa de mudanças está
Engate as demais marchas ascendentes
engrenada no 1º H (a luz de aviso
de velocidade na sequência descrita:
VERDE acende-se no painel, indican-
2B-2A / 3B-3A / 4B-4A.
do que a marcha selecionada está na
posição “B”).

2-05
CAIXA DE MUDANÇAS

As próximas trocas devem ser feitas Continue a sequência das marchas


no 2ºH e, para isso, deve-se posicionar descendentes: 4A-4B / 3A-3B / 2A-
o botão seletor frontal para CIMA (ao 2B / 1A-1B, conforme a necessidade
mudar para o 2º H, a luz AMARELA de condução determinada pelo mo-
apaga-se), e o botão seletor lateral para torista.
BAIXO (B - marcha baixa = 5B).
Engate da ré
Engate as demais marchas ascendentes
de velocidade na sequência descrita: Empurre a alavanca de mudanças de
5B-5A / 6B-6A / 7B-7A / 8B-8A. marcha totalmente para a esquerda, até
o batente posicionador, e, ao sentir o
Nota: batente, puxe-a para trás.
Conforme as marchas vão sendo A marcha à ré também possui 2 rela-
alteradas entre BAIXA e ALTA no ções de redução: ré alta e ré baixa.
botão seletor lateral, a luz de aviso
VERDE deverá alternar-se entre
“acesa” e “apagada”.
Mudanças descendentes
As trocas de marchas descendentes
para redução de velocidade são efetua-
das de forma inversa, ou seja: 8A-8B /
7A-7B / 6A-6B / 5A-5B no 2ºH.
Posicione o botão seletor frontal para
BAIXO, indicando a troca do 2ºH para o
1ºH, e o botão seletor lateral na posição
para ALTO (A - marcha baixa = 4A).

2-06
CAIXA DE MUDANÇAS

Modelos 26-280/31-280 Modelos 26-280/31-280

Modelos 31-330/31-390 Modelos 31-330/31-390


Nível do óleo Troca de óleo
• Estacione o caminhão em local Todo o óleo usado ou contamina-
plano. do deve ser recolhido e armazenado
• Remova o bujão de abastecimento adequadamente para uma posterior
e verificação do nível de óleo (1). reciclagem.
• O nível estará correto quando atin- Não descarte o óleo no solo, sistema
gir a borda inferior do bujão. de esgoto ou qualquer local que pos-
• Se necessário, acrescente óleo do sa, de alguma forma, afetar negativa-
mesmo tipo utilizado na caixa de mente o meio ambiente.
mudanças, conforme indicado no
Manual de Garantia e Manutenção.
• Reinstale o bujão.

2-07
CAIXA DE MUDANÇAS

ATENÇÃO
O óleo quente pode causar quei-
maduras na pele. Proteja-se con-
venientemente.

Estacione o caminhão em local plano.


• O óleo deverá estar quente.
• Posicione um recipiente sob a
caixa de mudanças, para coletar o
óleo a ser escoado. Modelos 26-280/31-280
• Remova os bujões de abastecimen-
to (1) e dreno (2).
• Após escoar todo o óleo, limpe o
bujão de dreno e reinstale-o.
• Abasteça a caixa com o óleo reco-
mendado, conforme indicado no
Manual de Garantia e Manutenção,
até a borda inferior do bujão de
abastecimento.
Nota: Modelos 31-330/31-390
As duas especificações de óleo são indi-
cadas para essas caixas de mudanças. Respiro da caixa de mudanças
A mistura dos óleos, porém, não é Verifique periodicamente o respiro da
recomendada. caixa, desobstruindo-o, se necessário.
Nas trocas de óleo é permitido al- Se o respiro estiver obstruído, poderão
ternar entre as duas especificações ocorrer vazamentos pelos vedadores
acima. Esgote normalmente o óleo de óleo, em função da pressão interna
existente na caixa e coloque o óleo excessiva.
novo. Não há problema em misturar
o óleo novo com o óleo de especifica- ATENÇÃO
ção diferente remanescente na caixa. O óleo quente pode causar quei-
maduras na pele. Proteja-se con-
venientemente.

2-08
CAIXA DE MUDANÇAS
Caixa de mudanças ZF -
Automatizada

33169-01

Resfriador de óleo da caixa de Descrição do sistema


mudanças ZF-AS Tronic é uma caixa de mudan-
A caixa de mudanças dos veículos ças mecânica que possui um módulo
31‑330 e 31‑390 é equipada com res- eletrônico de controle. O módulo é
friador de óleo, localizado na parte da responsável pela troca de informações
frente do veículo, atrás do para-choque entre a caixa de mudanças, o motor e
dianteiro. o tacógrafo e determina o momento
exato da troca de marcha.
Nota: A caixa de mudanças está acoplada ao
Verifique-o periodicamente quanto motor por meio de uma embreagem
a obstrução e limpe-o, se necessário. normal de disco simples. Nesse siste-
ma não existe o pedal da embreagem.
O comando é efetuado eletronicamente
pelo módulo de controle.
Na caixa de mudanças automatizada, a
embreagem estará aberta nos seguintes
casos:
– Durante as trocas de marchas;
– Em primeira marcha, com rotação
abaixo de 1000 rpm para evitar que
o motor se apague;
– Quando o veículo estiver parado.

2-09
CAIXA DE MUDANÇAS

Isso significa que não há transmissão


de força propulsora do motor para a A/M
D N

caixa de mudanças.
O visor de informações ao motorista
exibe todas as informações necessárias
do sistema, como, por exemplo, mar-
cha atual, falhas, modo de condução,
etc.
A eletrônica da transmissão integrada 33262-01
no módulo eletrônico processa todos
os sinais que recebe e aciona a troca Alavanca seletora
de marcha por meio de válvulas so-
A caixa de mudanças ZF AS Tronic
lenoides e pelo atuador hidráulico da
possui 16 marchas a frente e 2 a ré.
transmissão.
A seleção de marchas e o modo de
O atuador da embreagem possui co- operação do veículo (manual ou auto-
mando hidráulico e é responsável pelo mático) são feitos através da manopla
acionamento completo da embreagem. seletora.
Através do monitoramento do estado do M/A: Escolha da função automática
revestimento da embreagem, o motoris- (A) ou manual (M);
ta será avisado com antecedência antes
do desgaste completo da embreagem. + : Mudança manual de uma mar-
cha para cima;
Nota: / : Mudança manual de uma mar-
Quando da necessidade de instalar cha para baixo;
a tomada de força na caixa de mu-
danças automatizada, é mandatório - : Mudança manual de duas mar-
realizar a ativação da função PTO chas para cima;
em seus módulos eletrônicos. Essa
parametrização somente poderá ser
/
" : Mudança manual de duas mar-
chas para baixo;
realizada através de ferramentas de
D: Dirigir (marcha à frente);
diagnose, utilizadas pela Rede de Con-
cessionárias MAN Latin America. R: Marcha à ré;
Se essa parametrização não for reali- N: Neutro.
zada, a transmissão poderá ter danos Notas:
em seus componentes, que não serão Com o veículo parado, é necessário
cobertos em garantia. pisar no pedal do freio para engatar
a marcha.
2-10
CAIXA DE MUDANÇAS

Toda vez que for dada a partida no mo-


tor e selecionado o modo “D”, o modo
automático “A” é selecionado.
Para alterar de automático “A” para
manual “M” ou vice-versa, pressione a
manopla para a esquerda. Essa mudança
pode ser feita a qualquer tempo durante
o percurso.
Quando o veículo estiver em Neutro
ou Ré, a indicação de modo Manual ou
Automático não será exibida. Mudança de marchas – modo
Nota:
manual
A alavanca seletora possui posições Em modo manual, pode-se alterar as
bem definidas (D, N, R, A/M, + , - , marchas para cima e para baixo de
/ , /
" ), que garantem a seleção das uma em uma ( / / + ) ou de duas
marchas. Se a alavanca permanecer " / - ), deslocando-se a
em duas ( /
mais de 5 segundos em uma posição manopla seletora para a frente ou para
intermediária sem a confirmação de trás.
posição, causada pelo descanso de Mudança de marchas – modo
braço ou algum objeto que possa in-
automático
terromper o curso, o sistema respon-
derá com uma falha no display. Estando a manopla no modo automá-
Para restituir a função de se- tico, as marchas são selecionadas e
leção, posicione a alavanca na alteradas através do módulo eletrônico
posição desejada. Com isso, a falha de controle da transmissão.
automaticamente torna-se inativa, Notas:
permitindo que seja cancelada pela • Mesmo em modo automático, o
tecla MENU. motorista pode alterar a marcha
selecionada deslocando a manopla
seletora para a frente ou para trás.
• A posição do acelerador não deve
ser alterada durante o processo de
mudança de marchas, pois o mo-
tor é controlado eletronicamente.
• O sistema de proteção bloqueia
mudanças manuais de marchas
que provoquem sobregiro no motor.
2-11
CAIXA DE MUDANÇAS

0
– As luzes de aviso do painel do
Funções
A 5 veículo se acendem.
Ativas 1 – Verifique no visor de informações
se a indicação de marcha se en-
2 contra em “N”.
– Verifique se o freio de estaciona-
mento está aplicado.
Após as luzes do painel se apagarem,
11:38
08.12.15
espere alguns segundos para que o
93948-01 módulo faça todas as leituras e che-
cagem eletrônica e então dê a partida
Seleção de marchas no motor.
No visor de informações ao motorista, Após a partida do motor, a letra N
pode-se visualizar a indicação da mar- (neutro) aparece no visor de informa-
cha aplicada (1), variando entre “N” ções ao motorista.
Neutro, “R” Marcha à ré e as marchas
de 1 a 16. E, no modo de operação Pressione o pedal do freio.
(2), variando entre as marchas 1 a 16, Selecione o modo D (dirigir). A caixa
pode-se visualizar “M” para manual e seleciona automaticamente a marcha
“A” para automático. de saída. No visor de informações ao
Nota: motorista aparece a marcha engatada.
Nas indicações de “N” e “R”, o modo Solte o freio de estacionamento. Ao ace-
lerar, o veículo entrará em movimento.
de operação não aparece no visor. 0
Nota:
Funções Essa transmissão possui 2 opções de
Ativas N marcha ré (R1 e R2), a opção R2 é a
marcha padrão.
Em casos onde for necessário movi-
mentar o veículo em aclives em mar-
cha ré, estando o veículo carregado,
recomendamos a opção de marcha R1
que possui uma relação mais reduzida.
11:38
Para engatar a marcha ré R1, deve-se
08.12.15
93947-01 primeiro colocar a alavanca na posi-
ção “R”, dessa forma, a marcha R2
Partida do motor será engatada, em seguida pressione a
Mantenha o freio de estacionamento tecla “Manobra”. Pressione novamen-
acionado. te a tecla “Manobra”para desacionar
– Gire a chave de partida até o pri- a função, esse modo selecionará auto-
meiro estágio. maticamente a marcha ré R1.
2-12
CAIXA DE MUDANÇAS

A transmissão permite desligar o 0 1


motor com a alavanca em “D” ou Sobrecarga
“R”, liberando a retirada da chave; Embreagem

no entanto, se a alavanca ainda estiver


em uma dessas posições, o veículo 30
não ligará novamente, sendo preciso
25 20
colocá-la em N para dar a partida.
Press Menu 10
0 1
30 0 km/
Transmissão
Pres. de Ar
93264-01

4 Sobrecarga na embreagem
Transmissã 30 Caso o veículo seja utilizado em con-
25
Pres. de
20 dições extremas de paradas e saídas
consecutivas, principalmente se estiver
Press Menu 10
operando em plena carga e em rampas,
30 0 km/ pode aparecer no painel central o aviso
94078-01
de “Sobrecarga Embreagem”.
Caso seja identificada pelo módulo Nesses casos, reduza a marcha ma-
principal da caixa uma baixa pressão nualmente ou modulando o pedal do
de ar no sistema, uma indicação no vi- acelerador se a caixa estiver no modo
sor de informações ao motorista será automático até que o alerta se apague
apresentada, informando sobre o com- no painel.
prometimento do funcionamento do Enquanto essa indicação estiver no
sistema de troca de marchas. painel, a caixa fica limitada com saída
A indicação no visor será apresentada em 1ª marcha.
quando a pressão de ar no cilindro au- Nota:
xiliar estiver entre 5 e 6 bar. • A partir do momento do aviso
Nesse momento, o modo automático da sobrecarga de embreagem,
também é desligado. irá aparecer no painel uma
Verifique a causa do vazamento e pro- espia adicional . Caso o
cure imediatamente uma Concessioná- operador insista em continuar
ria MAN Latin America. com as partidas, ocorrerá uma
falha de transmissão e o veículo
Nota: entrará caso, só será permitirá
Caso a pressão continue caindo, não a partida após o esfriamento do
será mais possível a troca de marchas. conjunto.Em ambas as situações
de “Sobre­carga da Embreagem”
2-13
CAIXA DE MUDANÇAS

e “Falha da Transmissão”, o
módulo da transmissão TCU
registrará as ocorrências, e um
código de falha permanecerá ati-
vo para cada uma das situações
enquanto as espias mencionadas
estiverem acesas.
• Em situações extremas, reco­
menda-se o auxílio do freio de
estacionamento para saída do
veículo quando em condições de Função manobra
partida em rampa.
A função “manobra” atua na trans-
0 1
missão para auxiliar o movimento na
condição de manobra em baixa velo-
Desgaste
Embreagem cidade.
Para acioná-la, o veículo deve estar
4 parado.
30 Pressione a tecla (1) localizada no con-
25 20 sole central.
Press Menu 10
30 0 km/ 0 1

93263-01 Funções
Ativadas DM

Desgaste da embreagem 4
30
Quando o ícone acima aparecer no
painel de instrumentos, indica que a 25 20
embreagem atingiu seu limite de uso, 15:39 10
08.12.15
podendo resultar no escorregamento. 30 0 km/
Nessa situação, procure uma Conces- 93936-01
sionária MAN Latin America para
efetuar a troca da embreagem. Quando a função manobra estiver ati-
vada, a indicação DM (manobra para
frente) ou RM (manobra para trás)
aparecerá no painel.
Após realizada a manobra, com o veí-
culo parado, pressione novamente a
tecla para desativar a função.

2-14
CAIXA DE MUDANÇAS

1
1/2
Parada em rampa
2

1
NUNCA UTILIZE O PEDAL DO 0
0 1
1

ACELERADOR PARA SEGURAR Falha Saída


Em Rampa
O VEÍCULO EM RAMPA. 50 60 70
2 40 80
Ao parar em subidas, sempre use o 30
freio de estacionamento. Jamais utilize
20
o recurso de controlar o veículo com o
pedal do acelerador. 11:38 10
08.12.15
0 km/h
Controlar o veículo com o pedal do 4
6
8
94774-10
acelerador, causa aquecimento da em- 2 10

breagem e o seu desgaste prematuro.


Habilitação da função
Nota:
Em caso de operação extrema, um Para habilitar a função, pressione o bo-
tão (2). Com a tecla acionada, o ícone
código de falha será registrado na
do siste ma de proteção (1) aparece no
memória do módulo eletrônico que
painel de instrumentos, indicando que o
será resgatado posteriormente por sistema está habilitado. A função só da
meio do diagnóstico de falhas. com para habilitar a função, pressione o
botão (2). Com a tecla acionada, o ícone
sistema de habilitado. será ativa da com
o freio de estacionamento solto.
Acionamento da função
Pisando no freio após o botão habili-
tado, o ícone do sistema de proteção
(1) ficará piscan do, mostrando que a
função está ativa.
Com a alavanca de marchas em Modo
“D” (Dirigir), ao soltar o pedal de freio,
Sistema auxiliar de partida em ram- o sistema manterá o veículo frenado por
pa de proteção da embreagem em 3 segundos.
casos de saída em rampa
Após 2 segundos, soará um alerta indi-
A função sistema auxiliar de partida em cando que o sistema de freios do veículo
rampa consiste de um sistema eletrônico será liberado em 1 segundo.
que atua junto ao sistema de freios ABS
para facilitar o início do movimento do Ao final desse tempo, o alerta sonoro
veículo em terrenos com inclinações cessará, a luz indicadora deixará de
acentuadas evitando o patinamento e piscar e o sistema de freios do veículo
desgaste prematuro da embreagem. será liberado automaticamente.

2-15
CAIXA DE MUDANÇAS

0
Lembrando que o sistema auxiliar de
partida em rampa é um sistema de Funções
R
auxílio de freio e acelerar, o veículo Ativas
partirá normalmente, independente dos
três segundos descritos acima.

ATENÇÃO
O sistema auxiliar de partida em 11:38
rampa é somente um auxílio e não 08.12.15
93944-01
pode frear o veículo suficientemen-
te em rampas muito inclinadas, Inverter o sentido de direção
sendo necessário usar a alavanca
do freio estacionário para essa Uso da marcha à ré
finalidade. Para inverter o sentido de direção
(engatar a marcha à ré ou da marcha
Em caso de falha nesse sistema, a
a ré engatar uma marcha à frente), o
indicação “Falha Saida Em Rampa”
será exibida no visor de informação ao veículo deve sempre estar parado e o
motorista, alertando uma provável falta pedal do freio acionado.
de assistência da função.
Engatar marcha à ré
Para mais informações, consulte o
capítulo Instruções de Operação, em – Pare o veículo.
“Sistema de auxílio de partida em – Acione o pedal do freio.
rampa”. – Selecione o modo N.
Parada temporária – Selecione o modo R (a letra R apa-
Em paradas rápidas como, por exem- rece no visor).
plo, paradas em semáforos, utilize o – Solte o pedal do freio e acelere
pedal do freio para evitar que o veículo
normalmente.
se desloque.
– Ao acelerar, o veículo entrará em
Não é necessário colocar a alavanca movimento.
seletora na posição “N”.
Saída com o veículo no plano ou su-
bida leve
Para sair com o veículo no plano ou
aclives suaves, evite acelerar até o
fundo para evitar consumo excessivo
de combustível.
2-16
CAIXA DE MUDANÇAS

0
Sair da marcha à ré e engatar uma
Funções
marcha à frente Ativas N
– Pare o veículo.
– Acione o pedal do freio.
– Selecione o modo N.
– Selecione o modo D (a indicação 1
aparecerá no visor).
11:38
– Solte o pedal do freio e acelere 08.12.15
93947-01
normalmente.
Ao acelerar, o veículo entrará em Neutro automático
movimento. Em paradas prolongadas, se a trans-
Descer de ré em declives missão estiver engatada, a mesma
mudara de forma automática para a
Sempre engate a marcha à ré. posição neutro N após 5 minutos, inde-
Nunca desça de ré com o N ou D en- pendente se o freio de estacionamento
gatado. Nessa condição, ao pisar no estiver acionado ou não. No quarto
pedal do acelerador, haverá tranco na minuto ocorrerá um aviso sonoro, e
caixa de mudanças com possibilidades no display de marcha selecionada as
de danificá-la. posições N e a “marcha selecionada”
irão ser alternadas durante um minuto,
Nota:
até a transmissão mudar para a posição
Essa operação indevida ficará regis-
neutro em definitivo no final deste
trada como código de falha.
processo.
Qualquer acionamento no pedal de
acelerador ou freio interrompe este
contador e o processo é reiniciado.
Em todas as situações em que o veículo
parar (velocidade de 0 km/h), a função
Neutro Automático será iniciada.

2-17
CAIXA DE MUDANÇAS

ATENÇÃO
Uma movimentação involuntária
do veículo pode gerar acidentes e
lesões graves.
• Nunca deixe o veículo parado
com o motor em funcionamento
e uma posição de marcha
engatada. Caso tenha que
deixar o veículo com o motor em
funcionamento, aplique o freio
Nível de óleo
de estacionamento e coloque a
alavanca seletora em “N”. • Estacione o veículo em local plano.
• Em um terreno inclinado, nunca • Remova o bujão de abastecimento
deixe o veículo descer com a e nível (1).
alavanca seletora na posição • O nível estará correto quando atin-
neutro “N”, independente do gir a borda inferior do bujão.
motor estar em funcionamento • Se necessário, acrescente óleo do
ou não. Nessa condição, o freio mesmo tipo existente na caixa de
motor não atua. mudanças.
Troca de óleo
Todo o óleo usado ou contamina-
do deve ser recolhido e armazenado
adequadamente para posterior reci-
clagem. Não descarte o óleo no solo,
sistema de esgoto ou qualquer lugar
que possa, de alguma forma, afetar
negativamente o meio ambiente.
• O óleo deverá estar quente.
• Posicione um recipiente sob a caixa
de mudanças, para coletar o óleo a
ser escoado.

2-18
CAIXA DE MUDANÇAS
Caixa de mudanças EATON -
Mecânica

ATENÇÃO
O óleo quente pode causar quei-
maduras na pele. Proteja-se conve-
nientemente.
• Remova os bujões de abastecimen-
to (1) e dreno (2).
• Após escoar todo o óleo, limpe o
bujão de dreno (2) e reinstale-o.
• Abasteça a caixa com o óleo reco-
Caixa de mudanças
mendado, até a borda inferior do
bujão de abastecimento (1). Os modelos desta série proporcionam
• Utilize óleo ZF-ECOFLUID M 10 marchas à frente e três à ré, cons-
SAE 75W80 (sintético). tituindo-se em uma caixa dianteira de
cinco velocidades e uma caixa auxiliar
de três velocidades. A caixa auxiliar
contém as engrenagens para os regimes
Marchas altas (HI) e marchas baixas
(LO), além das engrenagens de alta
redução (super-reduzida).

Respiro da caixa de mudanças


Verifique periodicamente o respiro da
caixa, desobstruindo-o, se necessário.
Se o respiro estiver obstruído, poderão
ocorrer vazamentos pelos vedadores de
óleo.

2-19
CAIXA DE MUDANÇAS

Acionamento da embreagem e Sistema de proteção da caixa


engate das marchas para erros de engate
Nas trocas de marchas, sempre pise no A transmissão FTS é equipada com
pedal da embreagem até o batente. um sistema de proteção de redução de
caixa, que protege o veículo de uma
Nota: redução de marchas (alta para baixa)
• Para evitar danos na sincroniza- em condições irregulares (velocidade
ção da transmissão, sempre pise acima de uma condição segura).
no pedal da embreagem até o Além disso, se uma falha resultar numa
batente. condição que pode comprometer a
• Evite reduções em velocidade integridade da transmissão ou resultar
excessivas, sendo extremamente em risco de segurança, a lógica do sis-
prejudicial para os elementos de tema irá acionar o modo de segurança.
sincronização. A luz de alerta no painel irá acender,
• Para evitar danos na transmissão identificando uma falha de componen-
e no motor, somente engate a te, o qual piscará em intervalos de 1
marcha inferior seguinte quando segundo. O regime de marchas altas
a velocidade máxima prevista (HI) será acionado no momento que a
para a marcha for atingida por alavanca passar pelo neutro. Ao ligar
meio de frenagem. o veículo a luz de alerta acenderá por
• Nunca force ou dê trancos 2 segundos durante a checagem do
na alavanca para completar sistema.
uma mudança de marcha. Luz de advertência de falha na
Nunca mova a alavanca para a transmissão.
posição LO quando a transmis-
são estiver operando em marchas
altas (HI).
Maiores informações, consulte uma
Concessionária MAN Latin America.

2-20
CAIXA DE MUDANÇAS

A posição Reduzida (LO) / Super re-


As mudanças são simples, bastando re-
duzida (LO-LO) é utilizada somente
petir o padrão de mudanças “H sobre-
como marcha de partida em condições
posto”. Após completar as mudanças
severas. As outras quatro marchas da
no regime de marchas baixas, a posição
caixa são utilizadas uma vez no regime
da alavanca de mudanças de 5ª é a mes-
de marchas baixas (B) e novamente no
ma utilizada para 1ª, a posição da 6ª é
regime de marchas altas (A). O botão
a mesma da 2ª, a 7ª é similar a 3ª e a 8ª
seletor frontal de Marchas altas (A) e
é a mesma da 4ª. O botão de marchas
Marchas baixas (B) é utilizado uma
altas e baixa é utilizado uma vez numa
vez para mudanças sequenciais ascen-
sequência de mudanças ascendentes
dentes e outra vez para as sequências
e outra vez durante a sequência de
de reduções.
reduções. A condição LO-LO (super
reduzida) somente pode ser acionada
com a transmissão no regime de mar-
chas baixas e a alavanca de mudanças
na posição LO.

2-21
CAIXA DE MUDANÇAS

Botão seletor frontal - Marchas Botão seletor lateral: Reduzida


altas (A) e Marchas baixas (B) (LO) e Super-reduzida (LO-LO)
Botão seletor frontal: Botão seletor lateral
A - Marchas altas LO-LO - Super-reduzida
B - Marchas baixas LO - Reduzida
Com o botão seletor frontal para baixo, A mudança de LO para LO-LO deve
seleciona-se as marchas da marchas ocorrer somente quando houver a ne-
baixas (1ª a 4ª) e, para baixo, as mar- cessidade de iniciar a movimentação
chas da marchas altas (5ª a 8ª). do veículo sob condições adversas.
As marchas são engatadas por meio da A luz de aviso VERDE acende-
pré-seleção do botão seletor frontal e -se no painel, indicando que a
são liberadas somente quando o pedal marcha selecionada está na
da embreagem é pressionado até o fim posição LO-LO.
do curso.
A luz de aviso AMARELA ATENÇÃO
acende-se no painel, indicando
que a caixa de mudanças está A seleção da super-reduzida (LO-
na posição de Marchas baixas (B). -LO) só poderá ser efetuada se o
seletor frontal estiver para baixo,
em marchas baixas (B).

2-22
CAIXA DE MUDANÇAS

ATENÇÃO
Não utilizar o botão seletor lateral
na posição Super Reduzida nas
seguintes marchas: 1ª, 2ª, 3ª e 4ª .

Posicione o botão frontal para cima


na posição de Marchas altas (A), pise
no pedal da embreagem até o final do
curso e efetue as trocas de marchas de
modo ascendente: 5ª, 6ª, 7ª e 8ª, obser-
vando o diagrama de marchas.
Engate das marchas
A luz de aviso AMARELA
Mudanças ascendentes
apaga-se no painel, indicando
Inicie o movimento com o botão se- que a caixa de mudanças está
letor frontal para baixo (B) e o botão engrenada no posição Marchas
seletor lateral para cima (LO). A su- altas (A).
perreduzida não estará acionada.
ATENÇÃO
A luz de aviso AMARELA
acende-se no painel, indicando Sempre pré-selecionar o regime
que a caixa de mudanças está (marchas altas ou baixa) nas mu-
na posição de Marchas baixas (B). danças de marchas ascendentes
ou reduções. A pré-seleção requer
Com os seletores laterais e frontais
que o botão de marchas altas/
nas posições descritas acima, efetue de
baixa seja movido à posição dese-
modo ascendente, a troca de marchas:
jada antes de iniciar a mudança de
LO, 1ª, 2ª, 3ª e 4ª, seguindo diagrama
marcha.
de marchas.

2-23
CAIXA DE MUDANÇAS

Sempre selecione uma marcha inicial


que proporcione redução suficiente
para a carga e o terreno.

ATENÇÃO
Nunca force ou dê trancos na
alavanca para completar uma mu-
dança de marcha.
Nunca trafegue com o veículo com
a transmissão em neutro.
Nunca mova a alavanca para a Engate da ré
posição LO quando a transmissão
A marcha à ré também possui 3 rela-
estiver operando em marchas altas
ções de redução: ré alta, ré baixa e ré
(HI).
super-reduzida.
Nunca acione o seletor de marchas
altas e baixa com a transmissão em Para o engate da ré alta, mova o seletor
neutro enquanto o veículo estiver frontal para cima, na posição de Mar-
em movimento. chas altas (A), mova o seletor lateral
Evite reduções em velocidade para cima (posição LO) e engate a
excessivas, sendo extremamente marcha ré.
prejudicial para os elementos de Para o engate da ré baixa, mova o se-
sincronização. letor frontal para baixo, na posição de
Marchas baixas (B), mova o seletor la-
teral para cima (posição LO) e engate
a marcha ré.
Para o engate da ré super-reduzida,
mova o seletor frontal para baixo na
posição de Marchas baixas (B), mova
o seletor lateral para baixo (posição
LO- LO) e engate a marcha ré.

ATENÇÃO
Nunca acione o seletor de marchas
altas e baixa enquanto estiver ma-
nobrando à ré.

2-24
CAIXA DE MUDANÇAS

Nível do óleo Troca de óleo


• Estacione o caminhão em local Todo o óleo usado ou contamina-
plano. do deve ser recolhido e armazenado
• Remova o bujão de abastecimento adequadamente para uma posterior
e verificação do nível de óleo (1). reciclagem.
• O nível estará correto quando atin- Não descarte o óleo no solo, sistema
gir a borda inferior do bujão. de esgoto ou qualquer local que pos-
• Se necessário, acrescente óleo do sa, de alguma forma, afetar negativa-
mesmo tipo utilizado na caixa de mente o meio ambiente.
mudanças.
• Reinstale o bujão. ATENÇÃO
O óleo quente pode causar quei-
maduras na pele. Proteja-se con-
venientemente.

Estacione o caminhão em local plano.


• O óleo deverá estar quente.
• Posicione um recipiente sob a caixa
de mudanças, para coletar o óleo a
ser escoado.
• Remova os bujões de abastecimen-
to (1) e dreno (2).

2-25
CAIXA DE MUDANÇAS

• Após escoar todo o óleo, limpe


bujão de dreno e reinstale-o.
• Abasteça a caixa com o óleo reco-
mendado, até a borda inferior do
bujão de abastecimento.

Respiro da caixa de mudanças


Verifique periodicamente a extremi-
dade do tubo de respiro da caixa (1),
localizado próximo ao filtro de com-
bustível do motor, desobstruindoo, se
necessário.
Se o respiro estiver obstruído, poderão
ocorrer vazamentos pelos vedadores
de óleo, em função da pressão interna
excessiva.

ATENÇÃO
O óleo quente pode causar quei-
maduras na pele. Proteja-se con-
venientemente.

2-26
INSTRUÇÕES DE
MANUTENÇÃO 3
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Introdução

Este capítulo traz as instruções de


manutenção preventiva que podem ser ATENÇÃO
executadas pelo próprio motorista do • Tenha cuidado para que ca­
veículo, desde que possua a experiência belos longos, gravata, vestuá­
necessária e utilize peças genuínas e rio solto, jóias, relógios, etc.
ferramentas adequadas a cada trabalho. não se enganchem nas pás do
Em caso de dúvida, consulte uma Con- ventilador ou qualquer outra
cessionária MAN Latin America. parte móvel do motor.
• Desligue sempre o cabo nega-
ATENÇÃO tivo da bateria ao trabalhar no
sistema elétrico ou de alimen-
• Familiarize-se totalmente com
tação.
os procedimentos adequados de
manutenção, antes de efetuar as • Ao trabalhar em qualquer
verificações, ajustes ou reparos componente do sistema de
descritos nas páginas a seguir. combustível, não fume, nem
fique próximo de chamas ou
• Acione o freio de estaciona-
pontas quentes. Tenha sempre
mento antes de efetuar qual-
à mão um extintor de incêndio.
quer manutenção ou reparo no
veículo. • Se houver necessidade de
se trabalhar sob o veículo,
• Antes de iniciar qualquer
apoie‑o sempre em cavaletes
traba­lho no compartimento
de segurança adequados a seu
do motor, certifique-se de que
peso. Um macaco não é ade-
esteja frio, para evitar queima-
quado para esta finalidade.
duras.
• Ao trabalhar sob o veículo,
• Caso haja necessidade de se tra-
certifique-se de que se encon-
balhar com o motor em funcio-
tra em terreno firme e plano e
namento, utilize sempre o freio
que as rodas estejam devida-
de estacionamento, certifique-se
mente calçadas, e retire a cha-
de que a alavanca de mudanças
ve da ignição para evitar que,
se encontra em NEUTRO e cal-
inadvertidamente, seja dada a
ce as rodas.
partida no motor.

3-02
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Grade frontal

ATENÇÃO
• Nunca deixe o motor trabalhar
em área fechada ou não ventila-
da. Os gases de escapamento do
motor contêm monóxido de car-
bono, gás incolor e inodoro, mas
que pode ser letal, se inalado.
• Manutenção incorreta ou in-
completa pode causar proble-
mas operacionais ao veículo. Abertura da grade
Lembre-se de que o cuidado
com a manutenção do veículo A alavanca de abertura da grade frontal
é um fator fundamental para está localizada no lado esquerdo do
os conceitos de condução pedal da embreagem.
econômica e segura, devendo, Para destravar a grade frontal do veícu-
portanto, ser rigorosamente lo, puxe a alavanca, no sentido da seta.
observado. Caso haja dúvidas
com relação a algum serviço,
consulte uma Concessionária
MAN Latin America.

3-03
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Após puxar a alavanca interna, segure


a grade com as duas mãos (nas posi-
ções indicadas pelas setas) e levante-a,
empurrando-a para cima, até o fim do
curso.
Fechamento da grade
Para fechar a grade, puxe-a para baixo
com as duas mãos e, com um leve to-
que, bata suavemente contra a cabine,
até ter certeza que está travada.

3-04
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Acesso aos itens de inspeção diária


1- Reservatório do líquido de arrefecimento.
2- Reservatório de água do lavador do para-brisa.
3- Vareta do nível de óleo do motor.
4- Reservatório de óleo da embreagem.
5- Filtro de ar da caixa de ventilação.
6- Alavanca da bomba hidráulica de basculamento da cabine.

3-05
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Partida remota

– Gire a chave de contato na posição


ligado.
– Bascule a cabine, observando to-
dos os procedimentos descritos no
capítulo “Instruções de Operação.”
– Com um leve toque, pressione os
botões (+) e (-) simultaneamente e
dê a partida no motor.
– Para desligar o motor, repita a ope-
ração, pressionando os botões (+) e
Partida remota do motor (-) simultaneamente.
A partida remota é um dispositivo loca- Variação da rotação do motor
lizado no motor (perto do reservatório
– Para aumentar a rotação do motor,
da direção hidráulica) e que permite
pressione o botão (+).
executar verificações e reparos que
requerem o funcionamento do motor – Para diminuir a rotação do motor,
com a cabine basculada. pressione o botão (-).
Partida sem débito de combustível
ATENÇÃO (somente para motores Cummins)
Nunca dê a partida ou deixe o mo- Para realização de testes específicos,
tor em funcionamento numa área foi disponibilizada uma rotina de teste
fechada ou não ventilada. que permite girar o motor sem que o
Os gases de escape do motor con- mesmo entre em funcionamento.
têm monóxido de carbono, que é – Pressione o botão (-) por três segun-
um gás incolor e inodoro, mas que dos no mínimo (mantenha-o pressio-
pode ser fatal se for inalado por nado) e pressione o botão (+).
tempo prolongado. Para encerrar a rotina de teste, libere
um ou ambos botões.
Partida no motor com a cabine
basculada Nesse teste, o funcionamento do motor
é limitado a 15 segundos.
– Estacione o veículo em um local plano
e aplique o freio de estacionamento.
– Posicione a alavanca da caixa de
mudanças em neutro.

3-06
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Óleo do motor

Especificação de óleo NÃO RESPEITAR O INTERVALO


DE TROCAS DE ÓLEO RECO-
• Motor MAN D08 - SAE 10W-40
MENDADO, BEM COMO USAR
que atenda à norma M3277 com
reserva alcalina (TBN) de no mí- FILTROS NÃO ORIGINAIS E/
nimo 14. OU USAR ÓLEO DE ESPECI-
FICAÇÃO INFERIOR À RECO-
• Motor Cummins ISL - API CI4
MENDADA LEVAM À PERDA DA
15W-40.
GARANTIA DO MOTOR.
Intervalo de troca de óleo do
motor e garantia do motor
• Troque o óleo do motor e o filtro
de óleo nos intervalos recomen-
dados no manual de “Garantia e
Manutenção”.
• Utilize somente óleo com a especi-
ficação recomendada.
• Utilize somente filtro de óleo original.
Para atender à lei de emissões, motores
eletrônicos têm de trabalhar com ponto
de injeção atrasado. Essa condição Nível de óleo do motor
favorece a formação de cinza causada Para obter uma leitura correta:
pela queima de óleo lubrificante no
a) Verifique o nível de óleo com o ve-
interior do cilindro.
ículo parado, em superfície plana e o
A cinza desce para o cárter e se mistura motor quente.
ao óleo, tornando-o espesso, o que pre-
judica a lubrificação dos componentes b) Desligue o motor e aguarde aproxi-
do motor. madamente 15 minutos para que o óleo
escoe para o cárter.
Os componentes mais afetados pela
deficiência na lubrificação são: c) Retire a vareta de medição, limpe-a
– Tuchos de válvulas, balancins, guias com um pano limpo e introduza-a no
de válvulas, árvore do comando de tubo guia até o batente. Retire-a nova-
válvulas e deterioração da função mente e verifique o nível.
hidrodinâmica do retentor de óleo
do virabrequim (função do retentor
de jogar o óleo para o interior do
motor, através de aletas em forma
de hélice para evitar vazamentos).
3-07
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

O nível estará correto se estiver entre Modelos com motor D08


as marcas “Mín.” e “Máx.”, não de-
vendo ser adicionado óleo ao motor.
Recomenda-se adicionar óleo somente
quando o nível estiver na marca “Mín”
ou abaixo. Neste caso, adicione óleo do
mesmo tipo existente no motor, até al-
cançar o meio entre as marcas “Mín.” e
“Máx.”. Isso deverá ser suficiente para
atingir o intervalo da próxima troca de
óleo e evitar desperdícios.
Modelos com motor CUMMINS
O óleo nunca deve ultrapassar o nível
máximo. Escoe-o caso haja excesso. Bocal de abastecimento de
Notas:
óleo
• O motor não deverá ser operado Troca do óleo do motor
se o nível de óleo estiver abaixo da
marca inferior (“Mín”) ou acima Todo o óleo usado ou contami­
da marca superior (“Máx”). nado deve ser recolhido e armaze­
• É normal a adição de óleo entre nado adequadamente para posterior
as trocas, variando a quantidade reciclagem.
a ser completada de acordo com Não descarte o óleo no solo, sistema
a aplicação do veículo e as condições de esgoto ou qualquer local que pos­
de operação. sa, de alguma forma, afetar negativa­
mente o meio ambiente.

3-08
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

O óleo do motor e o filtro devem ser


trocados nos períodos recomendados
no “Serviço de Manutenção”.
Drene o óleo com o motor quente, para
que o óleo escoe com facilidade.
• Estacione o caminhão em local
plano.
• Aguarde de 10 a 15 min., para que
todo o óleo escoe para o cárter.
• Remova a tampa do bocal de abas-
Modelos com motor D08
tecimento.
• Coloque um recipiente sob o bujão Troca do filtro de óleo
do dreno. • Limpe a tampa do filtro.
• Remova o bujão do dreno e drene • Retire o conjunto da tampa (1) do
todo o óleo do cárter. elemento do filtro de combustível.
• Após ter escoado todo o óleo • Desencaixe o elemento da tampa e
usado, acondicione-o em um re- descarte-o juntamente com o anel
cipiente adequado, para posterior de vedação.
reciclagem.
Nota:
ATENÇÃO É comum o anel de vedação colar
no assento do cabeçote do filtro.
Na remoção do bujão do dreno e Certifique-se de que será retirado.
filtro de óleo com o motor quente,
faça-o com luvas, pois o óleo quen-
te pode causar graves queimadu-
ras na pele.

3-09
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Abastecimento
• Coloque um novo anel de vedação
na tampa, encaixe um novo ele-
mento na tampa, pressionando-o
até que fique preso nas presilhas.
• Preencha o novo elemento filtrante
com óleo novo.
• Lubrifique a rosca da tampa e o
anel de vedação com óleo novo.
• Rosqueie o conjunto da tampa e do
Veículos com motor D08 com cárter
elemento. Aplique torque de 25­Nm.
de plástico
• Com a vareta do nível desencai-
Em todas as trocas de óleo, o bujão
xada, abasteça o cárter pelo bocal
plástico do dreno deve ser substituido
de abastecimento, até a marca
por um novo, junto com o anel de ve-
superior da vareta com óleo:
dação.
• Motor MAN D08 - SAE 10W-40
• Limpe a região do dreno no cárter, que atenda à norma M3277 com
o cabeçote do filtro e o bocal de reserva alcalina (TBN) de no mí-
abastecimento. nimo 14.
• Fixe o bujão do dreno do cárter • Instale a tampa de abastecimento e
com um anel de vedação novo, até a vareta.
encostar no batente. • Ligue o motor e verifique eventu-
Nota: O bujão de plástico do dreno ais vazamentos.
é de baixo torque e deve ser fixado • Após um período de trabalho do
apenas com 1/4 de volta. Não force motor, verifique o nível de óleo e
além disso sob o risco de danificar o complete-o, se necessário.
bujão.
Veículos com cárter de aluminio/aço
• Limpe o tampão, a região de dre-
nagem no cárter, o cabeçote do
filtro e o bocal de abastecimento.
• Fixe o tampão com uma arruela de
vedação nova.

3-10
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

• Com a vareta do nível desencai-


xada, abasteça o cárter pelo bocal
de abastecimento, até a marca
superior da vareta com óleo:
• Motor Cummins ISL - API CI4
15W-40.
• Instale a tampa de abastecimento e
a vareta.
• Funcione o motor em marcha lenta
e verifique eventuais vazamentos.
Modelos com motor CUMMINS
• Após um período de trabalho do
Troca do filtro de óleo motor, verifique o nível de óleo e
• Remova o elemento filtrante com o complete-o, se necessário.
anel de vedação.
• Limpe cuidadosamente a área de
assentamento da junta do filtro.
Nota:
É comum o anel de vedação grudar
no assento do cabeçote do filtro.
Certifique-se de que seja removido.
• Limpe o bujão, a região do dreno
no cárter, o cabeçote do filtro e o
bocal de abastecimento.
• Fixe o bujão com uma arruela de
vedação nova.
• Abasteça o novo elemento filtrante
com óleo novo.
• Lubrifique o anel de vedação e
fixe o elemento manualmente, até
o anel de vedação encostar no ca-
beçote, e gire mais ½ a ¾ de volta.
Não aperte demasiadamente.

3-11
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Líquido de arrefecimento

diluído com água de acordo com as ca-


racterísticas abaixo e que normalmente
são encontradas nas águas potáveis.
Aparência Incolor, límpida, livre de
impurezas mecânicas
Aparência Incolor, límpida,
livre de impurezas
mecânicas
Dureza total, 20º dH ou 200 mg/l
CaCO3 máx. CaCO3 ou 357 ppm
Nível do líquido
Valor de Ph 6,5 a 8,5
A mistura de água com aditivo para lí- Cloretos [mg/l] 100
quido de arrefecimento tem como fun-
Sulfatos [mg/l] 150
ção proteger contra corrosão, conge-
lamento e elevar o ponto de ebulição. A utilização de água com índice de
Para garantir tais funções, os veículos dureza total extremamente alto ou que
saem de fábrica com a concentração do possui componentes capazes de alte-
líquido de arrefecimento de no mínimo rar o pH do líquido de arrefecimento,
40% de aditivo e 60% de água. podem diminuir sua durabilidade e
A falta de controle da concentração e formar depósitos que isolam a transfe-
a não utilização de aditivo comprome- rência térmica.
te a transferência térmica do motor, • O nível deve estar entre as marcas
expondo-o a corrosões, cavitações e “Mín.” e “Máx.” do reservatório.
incrustações decorrentes de reações • Se o nível estiver baixo, remova
químicas no fluido. a tampa frontal do reservatório e
Durante a realização de manutenções abas­teça-o com a mistura de água
no sistema de arrefecimento a MAN potável + aditivo, até o nível má-
Latin America recomenda a proporção ximo.
de 50% de aditivo, a fim de garantir
uma “reserva” caso em uma emergên-
cia, seja necessário completar o nível
do sistema de arrefecimento somente
com água.
Para o correto funcionamento do mo-
tor, o aditivo concentrado deve ser

3-12
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Aditivo para o líquido de Sensor do nível de água


arrefecimento • O reservatório de expansão possui
Para o sistema de arrefecimento, utilize dois sensores de nível de água, que
somente: alertam quanto à insuficiência de lí-
Motor MAN D08 quido no sistema de arrefecimento.
• 50% de água potável + 50% de adi- • O problema é indicado pela luz de
tivo VW (conforme norma MAN advertência no painel e pelo alar-
324NF). me sonoro. Caso isso ocorra, pare
o veículo, sem desligar o motor, e
Motor Cummins ISL complete o nível do líquido, até a
• 50% de água potável + 50% de marca “Máx.” do reservatório.
aditivo VW.
A utilização de outros produtos,
exceto os acima indicados, po- ATENÇÃO
derá comprometer o sistema e outras
O líquido do sistema de arrefeci-
partes do motor.
mento, quando quente, pode causar
O aditivo deve ser previamente diluído queimaduras graves. Estando o
em água antes da aplicação no veículo, líquido do sistema quente, proteja
tanto na troca do líquido quanto na convenientemente as mãos. Gire a
complementação do nível. tampa do reservatório lentamente,
Utilize a proporção de 50% de aditivo até o alívio total da pressão, e, em
seguida, remova-a.
+ 50% de água potável.
Nota:
Em caso de emergência, complete o
Nota:
nível com água potável. Porém, as-
Em caso de emergência, complete o
sim que for possível, restabeleça a
nível com água potável. Porém, as-
proporção:
sim que for possível, restabeleça a
proporção indicada.

3-13
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

ATENÇÃO
Não retire a tampa do reservató-
rio de expansão com a água ainda
quente para evitar queimaduras na
pele. Proteja-se convenientemente.

(1) Sensor de nível baixo:


Falha moderada - acende-se uma luz
vermelha no painel e simultaneamente
o aviso sonoro é ativado.
(2) Sensor de nível mínimo:
Falha grave - acende-se uma luz ver-
melha no painel, o aviso sonoro é ati-
vado e simultaneamente o sinal de pare Manutenção
é indicado no visor. Nessa condição,
haverá despotenciamento do motor • Estacione o caminhão em local
(preserva o motor). plano.
Troca do líquido de • Bascule a cabine.
arrefecimento • Coloque um recipiente sob o ra-
diador com capacidade compatível
O líquido de arrefecimento usado com o volume a ser drenado.
ou contaminado deve ser recolhido
e armazenado adequa­ damen­te para • Desconecte a mangueira inferior
posterior reciclagem. do radiador a fim de escoar todo o
Não descarte o líquido no solo, siste­ líquido do sistema.
ma de esgoto ou qualquer local que • Conecte novamente a mangueira
possa, de alguma forma, afetar nega­ e abasteça o sistema com água
tivamente o meio ambiente. potável.
• Ligue o motor e deixe-o funcio-
nando por alguns minutos até que
atinja a temperatura normal de
funcionamento.
• Drene novamente o sistema.

3-14
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Fluido da embreagem

• Examine o estado das mangueiras


e abraçadeiras quanto a danos.
Substitua-as, se necessário.
• Examine o radiador quanto a
vazamentos, danos e acúmulos de
sujeira. Limpe e repare o que for
necessário.
Quando o sistema estiver totalmente
limpo, certifique-se de que a mangueira
inferior do radiador esteja conectada,
a abraçadeira apertada e os registros O reservatório do fluido da embrea-
fechados. gem está localizado na parte frontal do
veículo, atrás da grade dianteira.
Abastecimento final
Para ter acesso ao reservatório, puxe
Em um recipiente, faça a mistura de:
a alavanca de abertura da grade loca-
Motor MAN D08 lizada no lado esquerdo do pedal da
• 50% de água potável + 50% de adi- embreagem.
tivo VW (conforme norma MAN
324NF).
Motor Cummins ISL
• 50% de água potável + 50% de
aditivo VW.
Abasteça o sistema.
Coloque a tampa do reservatório, ligue
o motor e, quando atingir a temperatu-
ra normal de funcionamento, inspecio-
ne cuidadosa­mente quanto a possíveis
vazamentos. Nível do fluido do reservatório
Os motores MAN D08 usam a embre- O nível do fluido deve ser verificado
agem viscosa Visctronic na hélice do nos períodos indicados no Serviço de
radiador. Em caso de falta de sinal do Manutenção. Proceda como segue:
módulo eletrônico do motor, a embrea- O nível deverá estar entre as marcas
gem acopla-se automaticamente, giran- “Mín.” e “Máx.” do reservatório.
do na mesma velocidade da árvore de
manivelas.
3-15
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO
Reservatório de água do
limpador de para-brisa

• Se o nível estiver abaixo, adicione


somente fluidos que atendam às
especificações DOT 4 e de fabri-
cantes idôneos e conceituados.
• Fluidos de baixa qualidade não
possuem poder lubrificante ade-
quado e atacam vedações e com-
ponentes de borracha.
Nota:
Ao bascular a cabine, fluido em ex-
O reservatório de água do limpador
cesso pode transbordar, danificando
de para-brisa está localizado na par-
a pintura.
te frontal do veículo, atrás da grade
Substituição do fluido dianteira.
• O fluido da embreagem deve ser Verifique periodicamente o reservató-
substituído conforme intervalos rio de água, se necessário complete-o
recomendados no manual de “Ga- com água, até atingir o enchimento
rantia e Manutenção”. máximo total.
• Leve o caminhão a uma Conces-
sionária MAN Latin America para
realizar o serviço.
• Verifique o nível de fluido e efetue
a troca nos períodos indicados no
Serviço de Manutenção.

3-16
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Sistema de combustível

Combustível Diesel de inverno


• Somente utilize combustível filtra- Na utilização de “diesel de verão” po-
do para evitar danos ao motor. dem ocorrer avarias de funcionamento
• Nunca utilize combustíveis arma- em temperaturas abaixo de 0°C, pois
zenados em recipientes. o combustível pode ficar mais denso
• Ao encher o tanque, abasteça-o so- pela segregação de parafina. Por esse
mente até o travamento da pistola. motivo, países onde o clima é mais frio
• Utilize sempre diesel A S10 ou B utilizam o “diesel de inverno”, que é
S10 da norma ANP nº 69/2014. A operacionalmente seguro mesmo abai-
MAN Latin America recomenda o xo de -20°C.
abastecimento com diesel S10 com Em países com outras condições
teor de enxofre de 10 mg/kg, no climáticas, na maioria das vezes são
máximo. oferecidos óleos diesel que apresentam
• O uso do diesel não especificado outro comportamento em relação a
pode causar danos ao catalisador, temperatura.
sendo que, nesse caso, não haverá Os postos de combustíveis dos respec-
cobertura em garantia. tivos países podem fornecer informa-
• O óleo diesel deve corresponder ções sobre os óleos diesel comuns no
as determinações de controle da país.
poluição atmosférica, de modo a
promover a melhoria da qualidade Nota:
ambiental e o bem-estar da popula- Se o óleo Diesel não atender às es-
ção (Resolução 69218 da Agencia pecificações mínimas de qualidade,
Nacional do Petróleo, Gás Natural com teor elevado de enxofre, ou
e Biocombustíveis - ANP). Uma outras características que não favo-
lista dos postos de combustível reçam uma boa combustão, poderão
que oferecem diesel S10 com bai- surgir os seguintes problemas:
xa emissão de poluentes pode ser • Deterioração prematura do óleo
encontrada na internet na página lubrificante do motor;
da web da ANP (www.anp.gov.br). • Desgaste acelerado dos anéis de
• Não é permitido misturar ao óleo segmento e cilindros;
diesel aditivos de combustível ou • Deterioração prematura do
produtos semelhantes. sistema de escapamento e trata-
Ao encher o tanque, abasteça-o somen- mento de gases;
te até o travamento da pistola. Utilize • Sensível aumento da emissão de
sempre diesel S10 ou S50. fuligem;
3-17
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

• Carbonização acentuada nas diesel porque isso pode causar


câmaras de combustão e nos danos significativos ao sistema
bicos injetores, com variação de injeção do motor.
no consumo de combustível e • Na utilização de óleo diesel com
desempenho do veículo; maior teor de enxofre, a vida útil do
• Menor durabilidade do produto; filtro de partículas de diesel pode se
• Corrosão prematura do sistema reduzir consideravelmente.
de combustível. Filtros de combustível originais
Nota: e garantia do motor
Abasteça sempre com diesel S10 de
alta qualidade e que atenda a es- • Utilize somente filtros de combus-
pecificação determinada pela ANP tível originais.
(Agencia Nacional do Petróleo). Os filtros originais possuem alta ca-
• Abasteça somente com combus- pacidade de retenção de partículas e
tível com a octanagem suficiente água.
em conformidade com a norma O filtro separador de água, localizado
mencionada. Caso contrário, na longarina, tem capacidade de reten-
podem ocorrer graves avarias de ção de 10 microns (0,010 mm).
funcionamento. O filtro principal do motor tem capa-
• Uma mistura de biodiesel pelo fa- cidade de retenção de 3 a 5 microns
bricante de diesel e permitida de (0,003 a 0,005 mm).
acordo com a Resolução 42/2009 FALHAS NO SISTEMA DE IN-
da ANP e não danifica o motor JEÇÃO CAUSADAS POR DEFI-
ou o sistema de combustível. CIÊNCIA DE FILTRAGEM DE
• O motor a diesel foi desenvolvido COMBUSTÍVEL OU CONTAMI-
exclusivamente para a utilização NAÇÃO POR ÁGUA NÃO SERÃO
com óleo diesel. Por esse motivo, COBERTAS PELA GARANTIA.
não utilize gasolina, óleo com- Nota:
bustível ou outros combustíveis Se os filtros de combustível tiverem
inapropriados. As substâncias que ser substituídos com maior fre-
que compõem esses tipos de quência antes dos prazos previstos,
combustível podem danificar significa que o reservatório de com-
significativamente o sistema de bustível está com impurezas e deve
combustível e o motor. ser limpo. Para evitar esse proble-
• Nas temperaturas externas frias, ma, abasteça o veículo somente com
não misture gasolina ao óleo combustível filtrado.
3-18
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Luz de aviso de saturação


do filtro de combustível
No painel de instrumentos, há uma luz
indicadora de saturação do filtro. O
filtro de combustível deve ser trocado
toda vez que a luz de aviso no painel se
acender ou a cada:
- 80.000 km para o grupo I
- 60.000 km para o grupo II
Modelos com motor D08 - 40.000 km para o grupo III
Drenagem do filtro separador (o que ocorrer primeiro).
de água Substituição do elemento
O filtro deve ser drenado diariamente, filtrante
ou sempre que a luz se acender, no • Drene totalmente o combustível
painel de instrumentos. Para isso, gire existente no filtro.
o registro na parte inferior do filtro e • Desconecte o cabo elétrico.
deixe o combustível sair, até que saia
• Retire o conjunto do elemento
sem água.
filtrante e o recipiente transparente
Luz de aviso de presença do cabeçote.
de água no combustível O recipiente transparente é reu-
No painel de instrumentos, há uma luz tilizável. Não o danifique.
indicadora de presença de água no óleo • Separe o elemento filtrante do
diesel, alertando sobre a necessidade recipiente transparente. Limpe o
de drenagem do filtro separador. recipiente.
Nota: • Lubrifique o novo anel de vedação
O filtro separador de água deve ser do recipiente, com uma pequena
substituído juntamente com o filtro camada de diesel ou óleo lubri-
principal. ficante do motor, e coloque-o no
recipiente transparente, com o lado
cônico para cima.
• Aparafuse, com as mãos, o reci-
piente transparente ao novo ele-
mento e aperte-o firmemente.
3-19
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

• Lubrifique o novo anel de vedação • Limpe a tampa do filtro.


do elemento filtrante e instale-o • Retire o conjunto da tampa (1) do
no elemento, com o lado cônico elemento do filtro de combustível.
• Desencaixe o elemento da tampa e
para cima. descarte-o juntamente com o anel
• Complete o filtro com óleo diesel de vedação.
limpo. • Coloque um novo anel de vedação
na tampa.
• Instale o filtro no cabeçote e
• Encaixe um novo elemento na
aperte‑o firmemente, utilizando tampa, pressionando-o, até travá‑lo
somente as mãos. nas presilhas.
• Conecte o cabo elétrico. • Lubrifique a rosca da tampa e o
anel de vedação com combustível.
Nota: • Rosqueie o conjunto da tampa e
Não use ferramentas para apertar o elemento.
filtro. Aplique torque de 20 Nm.

Modelos com motor D08 Modelos com motor D08


Troca do filtro principal Sangria do sistema de baixa
O elemento filtrante principal deve pressão de combustível
ser trocado no períodos indicados no A sangria do sistema de baixa pres-
Serviço de Manutenção. são de combustível é necessária
• Retire o conjunto da tampa e do sempre que:
elemento, utilizando uma ferra- • O motor permanecer inativo por
menta apropriada. um período de tempo prolongado.
Nota: • Se qualquer componente do sistema
O anel de vedação pode ficar colado
no alojamento do filtro. Certifique- tiver sido substituído ou reparado.
se de removê-lo antes de instalar o • Sempre que o tanque de combustí-
novo filtro. vel for esvaziado.
3-20
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

A sangria é feita acionando a bomba de


combustível manualmente.
• Afrouxe o parafuso de sangria (1).
• Bombeie o êmbolo (2) até que o
combustível saia sem bolhas pelo
parafuso de sangria.
• Feche o parafuso de sangria.
• Dê a partida no motor.
Após o motor pegar, deixe-o fun-
cionando por cerca de 1 minuto para Filtro Parker
eliminar todo o ar pelo processo de Modelos com motor CUMMINS
autosangria.
Drenagem do filtro separador
de água
ATENÇÃO
Antes de iniciar os trabalhos de manu-
Em nenhuma circunstância abra tenção do filtro, verifique se seu veí-
qualquer tubo de alta pressão para culo possui filtro Fleetguard ou filtro
fazer sangria. A pressão nos tubos Parker para o correto procedimento.
de alta pressão é muito alta: risco
Diariamente, com o motor desligado,
de acidente.
solte o bujão na parte inferior do filtro
e deixe escorrer, até que o combustível
saia livre de água. Feche o dreno.
Luz de aviso de presença de
água no combustível
No painel de instrumentos, há uma luz
indicadora de presença de água no óleo
diesel, alertando sobre a necessidade
de drenagem do filtro separador.
Nota:
Filtro Fleetguard O filtro separador de água deve ser
substituído juntamente com o filtro
principal.

3-21
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Luz de aviso de saturação • Abra a válvula de drenagem (4),


do filtro de combustível drene o combustível abaixo do co-
No painel de instrumentos, há uma luz lar plástico (3) e, logo após, feche
indicadora de saturação do filtro. O a válvula de drenagem (4).
filtro de combustível deve ser trocado • Retire o copo transparente, remo-
toda vez que a luz de aviso no painel se vendo o colar plástico (3) com as
acender ou a cada: mãos ou, se necessário, com o uso
de uma ferramenta apropriada.
– 40.000 km para o grupo I Descarte o anel de vedação da base
– 30.000 km para o grupo II do copo plástico. Um novo anel é
– 20.000 km para o grupo III fornecido em conjunto com o novo
(o que ocorrer primeiro). elemento filtrante.
Nota:
O copo transparente é reutilizável.
Não o danifique.
• Para aplicações em Biodiesel,
utilize o anel de vedação na cor
verde, o qual deve ser substituído
a cada troca do elemento filtrante.
• Remova o elemento filtrante, pu­
xando-o para cima e torcendo‑o
ligeiramente. Certifique-se de que o
Filtro Fleetguard
anel de isolação, existente na base
Troca do elemento filtrante do do elemento filtrante, foi devida-
filtro separador de água mente removido do pino central.
• Ao acender a luz de aviso no • Instale o novo elemento filtrante
painel de instrumentos ou quando que é fornecido com o anel de
o nível de combustível atingir a isolação inserido na sua base. Para a
instalação, empurre o elemento para
faixa branca (2), significa que o
baixo, torcendo-o ligeiramente.
elemento do filtro está saturado e
deve ser substituído. Nota:
• Desligue o motor. Solte a tampa da O novo elemento filtrante é forne-
abertura (1) para aliviar a pressão cido com 3 anéis de vedação para o
de ar no filtro. copo transparente, tampa de abertu-
ra e base do elemento.
3-22
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

• Instale o novo anel de vedação no


copo transparente. Em seguida,
instale o copo transparente, ros-
queando o colar plástico (3), sem
utilizar ferramentas.
Nota:
Sempre deixe o motor e o combustí-
vel esfriar à temperatura ambiente
antes de substituir o filtro ou reali-
zar operações de serviço que pode-
riam resultar no derramamento de Filtro Fleetguard
combustível. Sangria do sistema de
combustível
ATENÇÃO
• Retire a tampa de abertura (1)
O diesel aquecido pode formar da parte superior do copo trans-
misturas de vapores combustí- parente, girando-o no sentido
veis na área ao redor da fonte de anti-horário. Encha o copo plástico
combustível. Para eliminar risco transparente com diesel limpo,
de incêndio, mantenha chamas suficiente para cobrir o elemento
abertas, faíscas ou outras fontes de filtrante até o início de sua tarja
ignição longe da área de trabalho branca (2). Certifique‑se de que o
e não fume durante a substituição anel de vedação da tampa superior
do filtro ou operações de serviço foi devidamente substituído por
que poderiam resultar no escape um novo. Reinstale a tampa de
de diesel ou vapores combustíveis. abertura (1), girando-a com a mão.
• Insira a chave de ignição no in-
terruptor de partida, girando-a até
a posição de LIGADO. Aguarde
30 segundos para o início da san-
gria do sistema. Dê a partida no
motor e aumente a velocidade para
a condição de alta rotação por dois
minutos. O próprio motor fará a
sangria.

3-23
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

• Com o motor operando, solte a


tampa de abertura (1). Quando o
nível de combustível cair até o
colar (3), feche a tampa de abertura
rapidamente.
Nota:
O copo plástico transparente não
encherá completamente duramente
a operação do motor. Ele encherá
gradualmente com o tempo à me-
dida que o filtro saturar, indicando Filtro Parker
a proximidade da necessidade da Troca do elemento do filtro
troca do elemento filtrante. separador de água
• Drene totalmente o combustível
ATENÇÃO
existente no filtro.
Em hipótese alguma abra qual- • Desconecte o chicote elétrico (1).
quer tubo de alta pressão para fa-
• Remova o corpo do filtro, do ca-
zer a sangria. A pressão nos tubos
beçote (2).
desta linha é muito alta. Risco de
acidente. • Remova o elemento filtrante do
corpo do filtro e substitua por um
novo elemento.
• Lubrifique o novo vedador do
elemen-to filtrante com uma leve
camada de diesel ou óleo lubrifi-
cante do motor.
• Encha o filtro com óleo diesel
limpo.
• Instale o filtro no cabeçote (2) e
aperte-o firmemente, utilizando
somente as mãos.
• Conecte o chicote elétrico (1).
Nota:
Não use ferramentas para apertar o
filtro.
3-24
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Sangria do sistema de baixa


ATENÇÃO
pressão de combustível
Em hipótese alguma abra qual-
A sangria do sistema de baixa pressão
quer tubo de alta pressão para fa-
de combustível é necessária sempre
zer a sangria. A pressão nos tubos
que:
desta linha é muito alta. Risco de
• O motor permanecer inativo por acidente.
muito tempo.
• Se qualquer componente do
sistema tiver sido substituído ou
reparado.
• Sempre que o tanque de combustí-
vel for esvaziado.

Modelos com motor CUMMINS


Troca do filtro principal
O filtro principal deve ser trocado nos
períodos indicados no “Serviço de Ma-
nutenção”.
A sangria é feita acionando a bomba de • Remova o filtro, utilizando uma
combustível manualmente. ferramenta apropriada.
• Afrouxe o parafuso de sangria (3).
Nota:
• Bombeie o êmbolo (4) até que o O anel de vedação pode ficar colado
combustível saia sem bolhas pelo no cabeçote do filtro. Certifique‑se
parafuso de sangria. de removê-lo antes de instalar o
• Feche o parafuso de sangria. novo filtro.
• Dê a partida no motor. • Limpe o cabeçote do filtro.
Após o motor pegar, deixe-o fun- • Não abasteça o filtro antes de ins-
cionando por cerca de 1 minuto para talá-lo. O combustível pode conter
eliminar todo o ar pelo processo de impurezas que irão diretamente
auto-sangria. para a linha de alimentação.
3-25
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Filtro de ar

• Lubrifique a junta do filtro novo O veículo está equipado com filtro de ar


com óleo do motor. de elemento único de alta capacidade,
• Rosqueie o filtro com as mãos, até que deve ser substituído, caso o indica-
que a junta faça contato. Aperte dor de manutenção do filtro indique
mais ½ a ¾ de volta. restrição de ar. Não limpe o elemento.

Nota: Indicador de manutenção


O aperto do filtro com ferramentas do filtro
pode causar distorção na rosca ou O filtro de ar deve ser substituído quan-
esmagamento do anel de vedação. do a luz de aviso no painel se acender,
Linhas de alta pressão indicando que há restrição no filtro de
ar ou nas quilometragens abaixo indi-
ATENÇÃO cadas (o que ocorrer primeiro).

Em hipótese alguma abra qual- – 80.000 km para o grupo I


quer tubo de alta pressão para – 60.000 km para o grupo II
fazer a sangria. A pressão nos – 40.000 km para o grupo III
tubos desta linha é muito alta.
Risco de acidente NUNCA LIMPE O FILTRO OU UTI-
LIZE FILTRO RECONDICIONADO.
TROQUE-O POR UM ORIGINAL.

3-26
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Substituição do elemento do • Puxe o elemento cuidadosamente,


filtro girando-o para a direita e para a
esquerda, alternadamente, até se
• Afrouxe os parafusos da carcaça, o desprender.
suficiente para liberar a tampa. • Examine a tubulação entre o filtro
de ar e o motor e substitua imedia-
tamente as peças danificadas.

• Remova a tampa do filtro de ar.

• Limpe cuidadosamente a carcaça


do filtro, sem permitir a entrada
de impurezas na tubulação entre o
filtro e o motor.

3-27
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

• Passe uma leve camada de óleo de Filtro com elemento de


motor no lábio interno do filtro. segurança
• Empurre o elemento, cuidadosa-
mente, girando-o para a direita e Caso o veículo trabalhe em condições
para a esquerda, alternadamente, severas, como, por exemplo, em am-
até encostá-lo. biente com muita poeira, instale um
elemento de segurança no filtro de ar.
• Coloque a tampa e aperte o parafu-
so da cinta da carcaça. Consulte uma Concessionária MAN
Latin America.
Nota: • Na troca do elemento principal (1),
Ao lavar o veículo, não permita que mantenha o elemento de segurança
a água entre pelo duto de admissão (2) durante a limpeza da carcaça,
do filtro de ar, pois a água pode ser para impedir a entrada de impure-
aspirada pelo motor e causar danos. zas na tubulação, entre o filtro e o
motor.
• Substitua o elemento de segurança,
a cada 3 trocas do elemento princi-
pal ou a cada 2 anos.

3-28
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Árvore de transmissão

Instalação do elemento de segurança


• Passe uma leve camada de óleo
de motor na superfície externa do
filtro de segurança.
• Empurre o elemento, cuidadosa-
mente, girando-o para a direita e
para a esquerda, alternadamente,
até encostá-lo.
Nota:
Em condições inadequadas de ma-
Lubrificação
nutenção (por exemplo, ambiente
com muita poeira), utilize o elemento Nota:
de segurança. Nunca limpe ou utilize Antes da lubrificação, limpe as gra-
elemento de segurança recondicio- xeiras, para evitar a contaminação
nado. da graxa.
• A árvore da transmissão possui
luvas deslizantes que deverão ser
lubrificadas periodicamente com
graxa NLGI 2 EP, de acordo com o
“Serviço de Manutenção”.
• Efetue a lubrificação através das
graxeiras, com dispositivo de lu-
brificação sob pressão.

3-29
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Eixo dianteiro Correia do motor

Lubrificação do pino mestre Modelos com motor D08

• Lubrifique com graxa NLGI 2 EP.


• Aplique graxa nova nas graxeiras
indicadas pelas setas, de modo que
a graxa velha seja eliminada pela
região de assentamento da viga do
eixo com a ponta de eixo.

Modelos com motor CUMMINS


Verificação da tensão da
correia
Faça a medição da tensão da correia no
espaço mais longo entre as polias.
Deflexão admissível = 9,5 a 12,7 mm.

3-30
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Diferencial

Troca de óleo
Todo o óleo usado ou contami­
nado deve ser recolhido e armaze­
nado adequadamente para posterior
reciclagem.
Não descarte o óleo no solo, sistema
de esgoto ou qualquer local que pos­
sa, de alguma forma, afetar negativa­
mente o meio ambiente.
Veículos 28/31-280, 31-330 e 31-390 • O veículo deverá estar em local
plano e com o óleo quente.
ATENÇÃO • Coloque um recipiente sob o bujão de
O óleo quente pode causar quei- dreno, para coletar o óleo escoado.
maduras na pele. Proteja-se con- • Remova os bujões de nível (1) e
venientemente. dreno (2).
• Após escoar totalmente o óleo, lim-
Nível de óleo
pe o bujão de dreno e reinstale‑o.
• Verifique o nível de óleo nos pe- • Abasteça o eixo traseiro até a
ríodos indicados no “Serviço de borda inferior do bujão de nível e
Manutenção”, com o veículo em reinstale o bujão.
local plano.
• Use óleo API GL5 - SAE 85 W 140
• Remova o bujão de inspeção e
abastecimento (1). O óleo deverá
estar nivelado com a borda inferior
do bujão.
• Complete, se necessário, até a bor-
da inferior do bujão.
• Utilize óleo API GL5 - SAE 85
W 140.

3-31
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Respiro do eixo Veículos 32-360


Verifique periodicamente o respiro
do eixo traseiro, desobstruindo-o, se ATENÇÃO
necessário, tomando o cuidado de não O óleo quente pode causar quei-
alterar a posição do respiro para manter maduras na pele. Proteja-se con-
o seu bom funcionamento. venientemente.
Se o respiro estiver obstruído, poderá
ocorrer vazamento pelos vedadores Nível de óleo
de óleo, em função de pressão interna Verifique o nível de óleo nos períodos
excessiva. indicados no Serviço de Manutenção,
com o veículo em local plano.
• Remova o bujão de inspeção e
abastecimento (1). O óleo deverá
estar nivelado com a borda inferior
do bujão.
• Complete, se necessário, até a
borda inferior do bujão. Instale o
bujão.
• Utilize óleo API GL5-SAE
85W140 (mineral) ou SAE 75W90
(sintético), de acordo com o óleo
aplicado no eixo do seu veículo.

3-32
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Todo o óleo usado ou conta­ Caso opte pela substituição do óleo


minado deve ser recolhido e armaze­ sintético pelo mineral, ou vice-versa,
nado adequadamente para posterior será necessário a realização de duas
reciclagem. trocas de óleo simultâneas para a
eliminação/limpeza do óleo residual
Não descarte o óleo no solo, sistema (ver procedimento “Troca de óleo
de esgoto ou qualquer local que pos­ sintético por mineral ou vice-versa”).
sa, de alguma forma, afetar negativa­
mente o meio ambiente. • Utilize óleo API GL5-SAE
85W140 (mineral) ou SAE 75W90
Troca de óleo (sintético), de acordo com o óleo
• O veículo deverá estar em local aplicado no eixo do seu veículo.
plano e com o óleo quente. Troca de óleo sintético por mineral
• Coloque um recipiente sob o bujão ou vice-versa
de dreno, para coletar o óleo escoado. • Após escoar totalmente o óleo, lim-
• Remova os bujões de nível (1) pe o bujão de dreno e reinstale-o.
e dreno (2) - veja figuras página • Abasteça com o novo óleo o eixo
anterior. até a borda inferior do bujão de
• Após escoar totalmente o óleo, lim- nível e reinstale o bujão.
pe o bujão de dreno e reinstale‑o. • Para o passo a seguir, é necessário
• Abasteça o eixo até a borda infe- que o óleo dos cubos de rodas tam-
rior do bujão de nível e reinstale o bém tenha sido substituído.
bujão, observando abaixo os cui-
dados com tipo de óleo utilizado. • Conduza o veículo até percorrer
uma distancia de 5 km, para que
Nota: ocorra a limpeza do conjunto inter-
O diferencial/cubo de rodas deste no do eixo.
veículo sai de fábrica com óleo sin- • Faça novamente o procedimento
tético SAE 75W90 e o intervalo da de escoamento do óleo e abasteça
primeira troca de óleo (de acordo o eixo mais uma vez com o novo
com o grupo de aplicação do veículo óleo.
- rodoviário, misto, severo e especial)
• Certifique-se de que as informa-
leva em consideração esta especifica-
ções da troca de óleo foram preen-
ção.
chidas no capítulo 6 do manual de
Nota: Garantia (Controle das Revisões
Não misture óleo sintético com mi- Periódicas), inclusive a especifica-
neral no diferencial/cubo de rodas. ção do óleo utilizado.

3-33
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Direção hidráulica

Respiro do eixo Nível de fluido da direção


Verifique periodicamente o respiro do hidráulica
eixo, desobstruindo-o, se necessário. • Verifique o nível de fluido com o
Se o respiro estiver obstruído, poderá motor frio (abaixo de 50°C) e em
ocorrer vazamento pelos vedadores marcha lenta.
de óleo, em função de pressão interna • Com o motor em funcionamento,
excessiva. gire o volante da direção, de baten-
te a batente.
• Retire a vareta de medição do re-
servatório de fluido e limpe-a.

Dobre a aba da coifa para fora, para


fazer a medição.

3-34
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Reintroduza a vareta de nível e faça a Lubrificação da coluna de


leitura: direção
Com o motor em funcionamento, o Nota:
nível de fluido deverá estar entre as Antes da lubrificação, limpe a gra-
marcas da vareta. xeira, para evitar a contaminação
Se o nível estiver próximo do míni- da graxa.
mo, limpe a tampa do reservatório e
remova-a. • Bascule a cabine para obter acesso
à graxeira.
Adicione fluido ATF - Sufixo A lenta-
mente, até atingir a marca “Máx”. • Efetue a lubrificação através da
graxeira, com dispositivo de lubri-
Recoloque a tampa. ficação sob pressão.

3-35
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Sistema de freios

Reservatório de ar comprimido

ATENÇÃO
Se os reservatórios não forem
drenados na frequência recomen-
dada, a água e impurezas serão
conduzidas para a tubulação e vál-
vulas, comprometendo a eficiência
do sistema.

Reservatórios de ar - drenagem
Semanalmente, puxe as argolas atra-
vés do cabo e mantenha-as nesta con-
dição até que o ar saia livre de água e
impurezas.
Caso saia muita água, significa que o
filtro secador de ar está saturado e por-
tanto é hora de substituir o elemento.

Este reservatório possui uma válvula


para conexão de uma mangueira para
enchimento de pneu e limpeza do
veículo com ar comprimido.

3-36
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Filtro coalescente Situação normal


O sistema de freio é equipado com A parte central do elemento filtrante
filtro secador de ar coalescente, que (descarga) deve estar seca e limpa, ou
absorve e retira o óleo e a água conden- seja, sem resíduos de óleo.
sada no circuito de freio, aumentando a
durabilidade do sistema. Situação com contaminação excessiva
– Troque o filtro secador de ar con- • Deve-se observar que, além da pre-
forme intervalos recomendados no sença de óleo nos canais exteriores
manual de “Garantia e Manuten- do elemento filtrante (entrada),
ção”, dependendo das condições de também a parte da descarga do ele-
temperatura local e da manutenção mento está contaminada (qualquer
do sistema pneumático do veículo. sinal de óleo na descarga).
– Drene semanalmente os reservatórios. A falha acima descrita poderá ocorrer
Caso saia muita água, significa que o prematuramente, no caso de manuten-
filtro está saturado e, portanto, é hora ção incorreta do sistema de freios do
de trocar o elemento secador de ar. veículo, o que diminui a vida útil do
compressor de ar.
Verificação do filtro coalescente
Sempre que a descarga do ar do filtro
coalescente (ou seu abafador de ruí-
dos) (1) apresentar contaminação ex-
cessiva por óleo, o elemento filtrante
deve ser verificado.
Nesse caso, o elemento filtrante deverá
ser desmontado para verificação do ní-
vel de contaminação da sílica por óleo,
conforme padrões a seguir:
3-37
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Substituição do filtro Verificação da espessura das


– Elimine todo o ar comprimido do lonas
interior do filtro secador de ar. Verifique periodicamente o estado das
– Com o auxílio de uma cinta, gire o lonas do freio por meio de orifícios
elemento no sentido anti-horário e existentes no prato do freio.
remova-o. Para essa verificação, remova os tam-
– Limpe as superfícies de vedação e pões situados no lado interno do prato.
a rosca de fixação do secador de ar. O limite de desgaste é determinado
– Lubrifique os anéis de vedação, pelo chanfro existente nas lonas.
antes de efetuar a montagem do
elemento novo.
– Rosqueie o novo elemento manu-
almente, até encostar no corpo do
conjunto. Aperte mais ½ volta.
NÃO USE FERRAMENTA PARA
FAZER O APERTO.
Nota:
Para ter um controle do prazo da
nova troca do elemento, anote o mês
e o ano da operação de manutenção
na etiqueta existente no corpo do
elemento.

3-38
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Regulagem das lonas Lubrificação dos reguladores


• Regule as lonas com os freios frios do freio
e enquanto a espessura mínima Nota:
indicada não for atingida. Antes da lubrificação, limpe as
• Suspenda a roda que vai ser regulada graxeiras, para evitar a contamina-
com o macaco, o suficiente para ção da graxa.
que ela gire linearmente. Lubrifique os dois pontos de lubri-
• Gire o parafuso de regulagem até ficação, existentes nas 4 rodas, nos
travar a roda. períodos indicados no Serviço de Ma-
• Recue o parafuso de regulagem ¼ nutenção.
de volta.
Utilize graxa NLGI-2EP.
Repita essa operação em cada uma das
rodas. A regulagem das lonas deve ser
feita com os freios frios.
Após a regulagem das lonas, teste o
freio em local seguro para verificar se
está operando corretamente.

3-39
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Cubo de roda com redução (somente 32-360)

Nivel de óleo do cubo de roda Troca de óleo do cubo de roda


• Verifique o nível de óleo nos • Troque o óleo nos períodos indica-
períodos indicados no Serviço de dos no Serviço de manutenção.
Manutenção, com o veículo em • O veículo deverá estar em local
local plano.
plano e com o óleo quente.
• Estacione o veículo de forma que o
bujão (1) fique na horizontal (use a • Estacione o veículo de forma que
linha em alto relevo “OIL LEVEL” o bujão (1) fique posicionado na
como referência). parte inferior da roda.
• Remova o bujão (1). • Coloque um recipiente sob o bu-
O óleo deverá estar nivelado com a jão de dreno, para coletar o óleo
borda inferior do bujão. escoado.
• Complete, se necessário, até a bor- • Remova o bujão (1).
da inferior do bujão.
• Utilize óleo API GL5-SAE • Após escoar totalmente o óleo,
85W140 (mineral) ou SAE 75W90 limpe o bujão.
(sintético), de acordo com óleo • Mova o veículo até que o posicio-
aplicado no eixo do seu veículo. namento do bujão (1) fique na ho-
Troca do óleo rizontal (use a linha em alto relevo
“OIL LEVEL” como referência).
Todo o óleo usado ou contami­
nado deve ser recolhido e armaze­ • Abasteça o eixo pelo orifício do
nado adequadamente para posterior bujão (1) até que o óleo atinja a
reciclagem. borda inferior do bujão, observan-
Não descarte o óleo no solo, sistema do abaixo Instale o bujão (1).
de esgoto ou qualquer local que pos­
sa, de alguma forma, afetar negativa­
mente o meio ambiente.
3-40
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Nota: • Instale o bujão.


O diferencial/cubo de rodas deste • Para o passo a seguir, é necessário
veículo sai de fábrica com óleo sin- que o óleo dos cubos de rodas tam-
tético SAE 75W90 e o intervalo da bém tenha sido substituído.
primeira troca de óleo (de acordo
• Conduza o veículo até percorrer
com o grupo de aplicação do veículo
uma distancia de 5 km, para que
- rodoviário, misto, severo e especial)
ocorra a limpeza do conjunto inter-
leva em consideração esta especifica-
no do eixo.
ção.
• Faça novamente o procedimento
Nota: de escoamento do óleo e abasteça
Não misture óleo sintético com mi- o eixo mais uma vez com o novo
neral no diferencial/cubo de rodas. óleo.
Caso opte pela substituição do óleo • Certifique-se de que as informa-
sintético pelo mineral, ou vice-versa, ções da troca de óleo foram preen-
será necessário a realização de duas chidas no capítulo 6 do manual de
trocas de óleo simultâneas para a Garantia (Controle das Revisões
eliminação/limpeza do óleo residual Periódicas), inclusive a especifica-
(ver procedimento “Troca de óleo ção do óleo utilizado.
sintético por mineral ou vice-versa”).
• Utilize óleo API GL5-SAE
85W140 (mineral) ou SAE 75W90
(sintético), de acordo com o óleo
aplicado no eixo do seu veículo.
Troca de óleo sintético por mineral
ou vice-versa
• Após escoar totalmente o óleo, lim-
pe o bujão de dreno e reinstale-o.
• Mova o veículo até que o posicio-
namento do bujão fique horizontal
(use a linha em posicionamento do
bujão fique na horizontal (use a
linha em alto relevo “OIL LEVEL”
como referência). Abasteça com o
novo óleo o eixo pelo orifício do
bujão (1) até que o óleo atinja a
borda inferior do bujão.
3-41
FAÇA VOCÊ
MESMO 4
FAÇA VOCÊ MESMO

Conservação de veículos inativos e cuidados com o combustível

Preparação do veículo para a • Ao abastecer, vede corretamente o


bocal do tanque;
inatividade
O maior cuidado que se deve ter com • Não misture querosene e/ou etanol
veículos que vão permanecer inativos no diesel;
por um período maior que 2 meses é • Abasteça somente em postos de
com o sistema de combustível pois os abastecimento confiáveis e com
seus componentes podem ser danifica- alto giro de combustível;
dos em função da degradação natural e/ • Em caso de postos próprios de
ou acidificação do Biodiesel. abastecimento, como em fazendas
A degradação do Biodiesel pode formar ou frotas cativas, atente para a ma-
depósitos gelatinosos e/ou pastosos, nutenção do sistema de abasteci-
ocasionando restrições no fluxo de mento, trocando filtros e drenando
combustível e, por consequência, a a água do fundo do tanque. A lim-
dificuldade na partida do motor. A peza do tanque de armazenamento
acidificação, por sua vez, pode corroer deve ser feita, no mínimo, a cada
os componentes metálicos e atacar su- dois anos;
perfícies galvanizadas, fragilizando o • Em caso de tanques mais antigos,
material. recomenda-se verificar a quantida-
Para esses casos de inatividade superior de de lodo no fundo do tanque, rea-
a 2 meses, recomendamos o uso de “Es- lizando a limpeza, caso necessário;
tabilizador de óleo diesel ALMAX”. • Não exponha o diesel armazenado
Cuidados necessários para evitar a a temperaturas muito altas, pois
contaminação do sistema de combus- isso facilita seu envelhecimento e
tível sedimentação;
• Não deixe o veículo parado por • Realize a manutenção do sistema
mais de 6 semanas. Recomenda-se de filtragem do veículo, conforme
funcionar o motor semanalmente, recomendação do Serviço de Ma-
por pelo menos 5 minutos, para que nutenção;
o combustível circule pelo tanque; • Drene periodicamente a água do
• Mantenha o tanque de combustível filtro separador de água, conforme
do veículo sempre cheio de com- recomendação das Instruções de
bustível, evitando que o volume Manutenção deste manual;
de ar no tanque “respire” com as • Proteja o respiro do tanque da
variações de temperatura ambiente entrada de poeira, umidade ou
durante o dia e a noite; material orgânico;

4-02
FAÇA VOCÊ MESMO

• Elimine o contato do combustível Embreagem


com materiais que aceleram a re- Ao colocar o motor em funcionamento,
ação de oxidação do combustível, acione o pedal da embreagem algumas
como cobre, zinco, latão, bronze e vezes a fim de evitar que a embreagem
estanho. cole no volante do motor.
Informações adicionais sobre as ca- Cabine
racterísticas do Biodiesel Proteja a cabine com cera protetora
O diesel comercializado em todo o anticorrosiva.
Brasil contém Biodiesel (combustível
produzido à base de óleo vegetal ou Chassi
gordura animal) misturado ao diesel • O veículo deve ser estocado em
derivado de petróleo. lugar coberto e plano.
Essa composição de combustível é • Aplique óleo antioxidante no chassi.
renovável e biodegradável, ou seja, • Periodicamente, movimente o veí-
é suscetível à degradação natural e culo para que os pneus não sofram
acidificação e pode ser acelerada con- deformação.
forme as condições de temperatura,
exposição de luz, em contato com ar Baterias
e água, materiais como o zinco, cobre Desconecte o cabo negativo (-) das
e bronze. baterias.
Devido a esses fatores, a recomenda-
ção geral é que o Biodiesel não seja
armazenado por mais de 6 semanas.
Nota:
Este período é somente indicativo,
pois a presença ou ausência dos fa-
tores mencionados pode influenciar
a estabilidade do Biodiesel de forma
negativa ou positiva, reduzindo ou
aumentando este período de 6 sema-
nas, adotado como referência.

(Fonte: site ANP – Agência Nacional de Petróleo)

4-03
FAÇA VOCÊ MESMO

Aparência do veículo

Preparação do veículo para o Lavagem e conservação


retorno ao trabalho Conserve a pintura de seu caminhão
Devido a qualidade do diesel utiliza- como nova, lavando-a frequentemen-
do, as condições de estocagem e as te. Nunca lave o veículo sob o sol ou
variações de clima durante o período quando a cabine estiver quente. Use
de inatividade, antes do retorno do uma esponja bem molhada em uma
veículo ao trabalho, recomenda-se a solução de água e xampu apropriado.
limpeza em todo sistema de alimenta- Antes de adicionar qualquer produto
ção de combustível, incluindo a troca de limpeza à água, certifique-se de
dos filtros. que não é prejudicial à pintura. Nunca
permita que produtos como álcool ou
Bateria querosene entrem em contato com a
• Conecte o cabo negativo (-) das pintura.
baterias. Não abuse de produtos abrasivos para
• Complete o nível com água desti- conservar a pintura: use cera protetora.
lada (somente baterias com manu- Para polir, utilize cera polidora líquida
tenção). ou em pasta, aplicando-a quando a ca-
• Complete a carga se necessário. bine estiver bem limpa e seca.
Nunca utilize carga rápida. Motor
Embreagem Ao lavar o motor, tome as seguintes
Verifique o seu correto funcionamento. pre­cau­ções:
• Não lave o motor ainda quente.
Cabine
• A ignição deve estar desligada.
Remova a cera de proteção da cabine.
• Não dirija o jato de água direta-
Chassi mente sobre os retentores (do mo-
Remova o óleo antioxidante do chassi. tor, da caixa de câmbio e da caixa
de direção) e componentes elétri-
cos (bateria, alternador, sistema de
ignição, buzina, módulo eletrônico
(ECM) etc.) para não danificá-los.
• Não utilize na limpeza do motor
produtos ácidos ou derivados de
petróleo.

4-04
FAÇA VOCÊ MESMO

Toda a água contaminada da lava- Guarnições de borracha e palhetas


gem do motor deve ser reciclada. Não do limpador do para-brisa
descarte a água contaminada no solo, Limpe as guarnições de borracha e
sistema de esgoto ou qualquer local as palhetas do limpador do para-brisa
que possa, de alguma forma, afetar com água e sabão neutro; solventes
negativa­mente o meio ambiente. como tricloro, benzina, álcool, etc.,
são prejudiciais à borracha.
Bancos
Mantenha a boa aparência dos bancos,
escovando-os periodicamente com
uma escova de pêlos macios. Caso haja
manchas, limpe-as com escova umede-
cida em água e sabão neutro.
Painel dos instrumentos
Limpe-o somente com água e sabão
Conservação dos isoladores neutro.
acústicos Espelhos retrovisores
Para atender à legislação quanto Use água, álcool, amoníaco ou lim-
a emissão de ruídos, o caminhão pa‑vidros; jamais utilize esponja de
Volkswagen possui mantas de material fios de aço ou produtos abrasivos.
fonoabsor­vente, fixadas sob a cabine.
Rodas
Ao lavar o caminhão com a cabine
basculada, não aplique jatos de água Lave-as frequentemente com água e
diretamente nas mantas sob o assoa- sabão neutro. Nunca utilize produtos
lho e nas “saias” laterais, pois poderá abrasivos ou esponja de aço que pode-
danificá-las e anular a sua função riam danificar a pintura.
antirruído. A manta acústica pode ser Cintos de segurança
lavada, porém, sem a incidência direta
A limpeza deverá ser feita com uma
de jatos de água.
escova macia de nylon, água e sabão
neutro, cuidando para que a solução
de limpeza não penetre no mecanismo
inercial.

4-05
FAÇA VOCÊ MESMO

Tratamento anticorrosivo Baterias

Não pulverize a cabine ou chassi com


produtos derivados de petróleo, óleo
de mamona, etc., de modo a evitar
danos às borrachas e guarnições e,
principalmente, aos tubos do siste-
ma de freio.
A eficiência do tratamento anticor-
rosivo aplicado na fábrica varia em
função das condições climáticas e das
estradas em que o veículo trafega. Em
climas quentes e secos, o tratamento Remoção das baterias
irá se manter efetivo por mais tempo,
comparando-se com veículos que são • Retire as porcas borboleta e remo-
utilizados em áreas muito úmidas ou va a cobertura plástica das baterias;
com maresia. • Desconecte o cabo negativo;
Inspecione periodicamente a pintura • Desconecte o cabo positivo;
de seu caminhão quanto a pontos na • Solte as porcas da placa superior com
pintura ou riscos, preferencialmente uma chave fixa e remova as baterias.
após a lavagem. Observe atentamente
as regiões dianteiras e laterais da cabi-
ne, onde são mais frequentes os danos
causados por pedras projetadas por
outros veículos. Verifique igualmente
as bordas das portas, que podem perder
tinta ao baterem em outros veículos ou
contra paredes, quando abertas.
Eventuais acidentes sofridos pelo
caminhão deverão ser reparados ex-
clusivamente em uma Concessionária
MAN Latin America, o qual utiliza
os procedimentos determinados pela
fábrica no que se refere à proteção an-
ticorrosiva e pintura, utilizando peças
originais e materiais específicos.

4-06
FAÇA VOCÊ MESMO

Partida com baterias auxiliares

ATENÇÃO
• Proteja os olhos e evite
apoiar‑se sobre a bateria.
• O uso incorreto de uma bateria
auxiliar para dar partida pode
causar explosão.
• As baterias liberam gases explo-
sivos, mantenha-as afastadas
Instalação das baterias de faíscas, chamas e cigarros
• Coloque as baterias no suporte, acesos.
instale a placa superior e aperte as • Não tente efetuar a partida
porcas;
com baterias auxiliares em
• Reconecte o cabo positivo; veículo com nível de eletrólito
• Reconecte o cabo negativo; baixo.
• Instale a cobertura das baterias e • A tensão das baterias auxilia-
fixe-as com as porcas borboleta. res também deverá ser de 12 V.
• A capacidade (Ah) das baterias
auxiliares não deve ser inferior
à das baterias descarregadas.
O uso de bateria de diferente
tensão ou capacidade substan-
cialmente diferente pode cau-
sar explosão e lesões corporais.

4-07
FAÇA VOCÊ MESMO

A Baterias descarregadas. Veículo com baterias descarregadas:


B Baterias auxiliares. • Desligue todas as luzes e acessó-
1 - Conexão do cabo positivo (+) nas rios.
baterias descarregadas. • Remova a chave de contato, posi-
2 - Conexão do cabo positivo (+) nas cione a alavanca de mudanças em
baterias auxiliares. neutro e aplique o freio de estacio-
namento.
3 - Conexão do cabo negativo (–) en-
tre as baterias auxiliares e o massa • Jamais desconecte os cabos da ba-
do chassi do veículo com as bate- teria com a chave de partida ligada.
rias descarregadas. Pode queimar o sistema eletrônico.
O ECM do motor e seus componentes
necessitam de tensão para funcionar.
Portanto, não adianta empurrar o cami-
nhão se as baterias estiverem com
baixa tensão.

4-08
FAÇA VOCÊ MESMO

Veículo com baterias auxiliares Advertências


• Desconecte os cabos das baterias. Use óculos de proteção.
• Conecte um cabo entre o positivo Evite o contato de partículas
(+) das baterias descarregadas e o que contenham ácido ou chum­
positivo (+) das baterias auxiliares. bo com os olhos, a pele e o ves­tuário.
• Conecte um cabo entre o negativo
(–) das baterias auxiliares e um
O eletrólito (ácido) é forte­
cabo massa do veículo, com as
mente cáustico. Use luvas e
baterias descarregadas.
óculos de proteção. Não tom­
• Dê a partida no motor de maneira be a bateria, pois poderá escorrer
usual. Se o motor não pegar nor- eletrólito pelas aberturas da saída de
malmente, não persista na tentati- gases. Eventuais salpicos de eletró­
va. Procure uma Concessionária lito nos olhos devem ser imediata­
MAN Latin America. mente enxaguados com água fria,
• Com o motor em funcionamento, durante alguns minutos. Procure
remova os cabos dos veículos exa- de­pois urgente assistência médica.
tamente na ordem inversa em que Os salpicos que tenham atingido
foram conectados. a pele ou o vestuário deverão ser
• Os cabos auxiliares precisam ser imedia­ tamente neutralizados com
suficientemente longos para evitar água e sabão e lavados com água
que os veículos fiquem encostados. fria abun­dante. No caso de ingestão
• Quando conectar os cabos auxilia- de eletró­lito, procure imediata assis-
res, certifique-se de que eles não tência mé­dica.
possam ser tocados por qualquer
componente móvel do comparti- É proibido provocar chamas,
mento do motor. faíscas ou fumar. No manu­
seio de cabos e aparelhos
elé­tricos, evite a formação de faís­
cas. Evite os curtos-circuitos. Ja­
mais feche circuito entre os pólos da
bateria. Perigo de lesão provocada
por faíscas com elevada carga ener­
gética.

4-09
FAÇA VOCÊ MESMO
Desaplicação mecânica do
freio de estacionamento

Na recarga da bateria, for-


ma-se uma mistura de gases ATENÇÃO
altamente explosiva. • Não tente desmontar a câmara
do freio de estacionamento.
A bateria deverá ser guar- Uma mola interna, sob alta
dada fora do alcance das carga, pode causar graves
crianças. lesões corporais quando as cin-
tas de fixação são removidas.
• Antes de efetuar qualquer traba-
lho na instalação elétrica, é ne- • Antes de liberar o freio ma-
cessário desligar o cabo negativo nualmente, calce as rodas do
da bateria. Para substituir uma veículo.
lâmpada, basta desligá-la. • Nunca opere o caminhão com
• Quando desligar a bateria da o freio liberado manualmente.
rede elétrica do veículo, desligue • Somente libere a mola do freio
primeiro o cabo negativo e só de estacionamento, quando for
depois o po­sitivo. rebocar o veículo.
• Ao ligar de novo a bateria à
rede elétrica, desligue todos os
consumi­ dores elétricos. Ligue
primeiro o cabo positivo e, de-
pois, o negativo. Os ca­bos não
podem ser, em circunstância
nenhuma, trocados sob o risco
de se queimarem.
A bateria não deve ser desligada com
a ignição ligada nem com o motor
em funcionamento, pois isso pode­ria
danificar a instalação elétrica (com­
ponentes eletrônicos).
Para proteger a carcaça da bateria
dos raios ultravioleta, não exponha a
bateria diretamente à luz solar.

4-10
FAÇA VOCÊ MESMO

Para movimentar um veículo imobili- • Gire a porca para recolher a mola,


zado pelo freio de mola, devido à per- até liberar o freio.
da da pressão de ar no sistema do freio, • Repita a operação na outra roda.
execute os seguintes procedimentos:
• Remova a tampa protetora (1).
Retire o parafuso de recolhimento da
mola, localizado no corpo da câmara
(2).

• Introduza o parafuso de liberação


na câmara e gire-o para a esquerda
ou para a direita, para que fique
travado.
• Introduza a arruela (3) e a porca (4).

4-11
FAÇA VOCÊ MESMO

Reboque do caminhão

funcionando para acionamento da


bomba da direção hidráulica e do
compressor de ar.
Obs.:
Se não for possível manter o motor
funcionando, desaplique mecanica-
mente o freio de estacionamento.
Reboque de veículos com a caixa de
mudança avariada:
• Desconecte a árvore de transmissão.
Se por qualquer eventualidade for ne-
cessário rebocar o veículo, observe as Reboque de veículos com eixos ava-
seguintes recomendações para evitar riados:
acidentes pessoais ou dano ao veículo: • Avarias no eixo dianteiro - Rebo-
• Levante as rodas traseiras ou des- que o veículo com o eixo dianteiro
conecte a árvore de transmissão levantado.
para não danificar a caixa de mu- • Avarias no eixo traseiro - Se houver
dança por falta de lubrificação. avarias com os rolamentos do cubo
• Nunca utilize cordas ou cabos fle- das rodas, reboque o veículo com o
xíveis para rebocar o veículo. eixo traseiro levantado; se houver
• Os motoristas do veículo rebocador qualquer outra avaria no eixo tra-
e rebocado devem ter experiência seiro, remova as semi-árvores para
nesse tipo de situação. rebocar o veículo.
• Utilize somente o pino rebocador
que fica alojado ao lado do banco
do passageiro.
• O pino rebocador deve ser ins-
talado no local apropriado, no
para‑choque dianteiro, atrás do
suporte da placa de licença.
• Puxe a placa de licença pela parte
superior. A placa é presa com pinos
de pressão.
• Coloque a alavanca de mudanças
em ponto morto.
• Se possível, mantenha o motor
4-12
FAÇA VOCÊ MESMO

Pressão dos pneus / Rodízio

ATENÇÃO
• A correta pressão dos pneus é fundamental tanto para a segurança do
veículo quanto para maior durabilidade dos pneus.
• A verificação da pressão dos pneus e a sua calibragem devem sempre ser
efetuadas com os pneus em sua temperatura ambiente.
Uma pressão dos pneus insuficiente faz aumentar o consumo de combustível,
poluindo o meio ambiente.
O procedimento descrito a seguir explica a utilização da tabela de pressão dos
pneus em função da carga por pneu.
Como exemplo, vamos adotar uma carga de 5000 kg para o eixo dianteiro e
20000 kg para os eixos traseiros.
Para encontrar o valor de carga por pneu, divida o valor da carga por eixo pelo
número de pneus nele montado. Por exemplo:

{
5000 Kg 20000 Kg

5000 Kg ÷ 2 pneus = 2500 Kg/pneu 20000 Kg ÷ 2 eixos = 10000 Kg/eixo


10000 Kg ÷ 4 pneus = 2500 Kg/pneu

• Localize na tabela a medida dos pneus utilizados no veículo;


• Siga na mesma linha até encontrar um valor de carga por pneu igual ou ime-
diatamente superior ao carregamento do veículo, tanto para rodagem simples
(S) quanto para rodagem dupla (D).

4-13
FAÇA VOCÊ MESMO

• Siga na mesma coluna até o topo, onde será encontrado o valor da pressão
recomendado.
Exemplo:
Pressão de calibragem - bar (lb/pol²)
Índice de 5,2 5,5 5,8 6,2 6,5 6,9 7,3 7,6 8,0 8,3 8,5
Dimensão
carga (75) (80) (85) (90) (95) (100) (105) (110) (115) (120) (125)
Carga por pneu em kg
D 1990 2095 2200 2305 2405 2505 2605 2705 2805 2900 -
275/80 R22,5 148/145
S 2165 2275 2390 2500 2615 2720 2830 2940 3045 3150 -
D 1995 2100 2205 2305 2410 2510 2610 2710 2805 2905 3000
275/80 R22,5 149/146
S 2160 2275 2385 2500 2610 2720 2825 2935 3040 3145 3250
D 2185 2300 2415 2525 2640 2750 2860 2970 3075 - -
295/80 R22,5 150/147
S 2380 2505 2630 2755 2875 2995 3115 3235 3350 - -
D 2095 2205 2315 2420 2530 2635 2740 2845 2945 3050 3150
295/80 R22,5 152/148
S 2360 2485 2610 2730 2850 2970 3090 3205 3320 3435 3550

Tabela de pressão dos pneus


Pressão de calibragem - bar (lb/pol²)
Índice de 5,2 5,5 5,8 6,2 6,5 6,9 7,3 7,6 8,0 8,3 8,5
Dimensão
carga (75) (80) (85) (90) (95) (100) (105) (110) (115) (120) (125)
Carga por pneu em kg
D 1990 2095 2200 2305 2405 2505 2605 2705 2805 2900 -
275/80 R22,5 148/145
S 2165 2275 2390 2500 2615 2720 2830 2940 3045 3150 -

D 1995 2100 2205 2305 2410 2510 2610 2710 2805 2905 3000
275/80 R22,5 149/146
S 2160 2275 2385 2500 2610 2720 2825 2935 3040 3145 3250

D 2185 2300 2415 2525 2640 2750 2860 2970 3075 - -


295/80 R22,5 150/147
S 2380 2505 2630 2755 2875 2995 3115 3235 3350 - -

D 2095 2205 2315 2420 2530 2635 2740 2845 2945 3050 3150
295/80 R22,5 152/148
S 2360 2485 2610 2730 2850 2970 3090 3205 3320 3435 3550

D 2320 2440 2565 2685 2800 2920 3035 2150 - - -


295/80 R24,5 150/148
S 2465 2595 2725 2855 2980 3105 3230 3350 - - -

D 2300 2420 2540 2660 2780 2895 3010 3125 3240 3350 -
315/80 R22,5 154/150
S 2575 2710 2845 2980 3110 3240 3370 3500 3625 3750 -

4-14
FAÇA VOCÊ MESMO

Pressão de calibragem - bar (lb/pol²)


Índice de 5,2 5,5 5,8 6,2 6,5 6,9 7,3 7,6 8,0 8,3 8,5
Dimensão
carga (75) (80) (85) (90) (95) (100) (105) (110) (115) (120) (125)
Carga por pneu em kg
D 1760 1850 1940 2030 2120 2210 2300 - - - -
9.00R20 140/137
S 1910 2010 2110 2210 2310 2405 2500 - - - -

D 1760 1850 1940 2030 2120 2210 2300 - - - -


9.00R20 141/137
S 1970 2070 2175 2275 2375 2475 2575 - - - -

D 1725 1820 1910 1995 2085 2175 2260 2345 2430 - -


9.00R20 141/139
S 1830 1925 2020 2115 2210 2305 2395 2485 2575 - -

D 1935 2040 2140 2240 2340 2440 2535 2630 2725 - -


10.00R20 146/143
S 2130 2245 2355 2465 2575 2685 2790 2895 3000 - -

D 1920 2025 2125 2225 2325 2420 2515 2610 2705 2800 -
10.00R22 147/143
S 2165 2275 2390 2500 2615 2720 2830 2940 3045 3150 -

D 1990 2095 2200 2300 2400 2505 2605 2700 2800 - -


10.00R20 148/144
S 2240 2355 2475 2590 2705 2817 2930 3040 3150 - -

D 2060 2170 2275 2385 2490 2595 2695 2800 2900 - -


11.00R20 149/145
S 2310 2460 2550 2670 2790 2905 3020 3135 3250 - -

D 2060 2170 2275 2385 2490 2595 2695 2800 2900 3000 -
11.00R20 150/146
S 2300 2420 2540 2660 2780 2895 3010 3125 3240 3350 -

D 2130 2245 2355 2465 2575 2685 2790 2895 3000 - -


11.00R22 150/146
S 2380 2506 2630 2755 2875 2995 3115 3235 3350 - -

4-15
FAÇA VOCÊ MESMO

Pressão de calibragem - bar (lb/pol²)


Índice de 5,2 5,5 5,8 6,2 6,5 6,9 7,3 7,6 8,0 8,3 8,5
Dimensão
carga (75) (80) (85) (90) (95) (100) (105) (110) (115) (120) (125)
Carga por pneu em kg
D 1550 1630 1710 1790 1870 1950 - - - - -
9 R22,5 133/131
S 1640 1725 1810 1895 1980 2060 - - - - -

D 1760 1850 1940 2035 2125 2210 2300 - - - -


10 R22,5 140/137
S 1910 2010 2110 2210 2310 2405 2500 - - - -

D 1935 2040 2140 2240 2340 2440 2535 2630 2725 - -


11 R22,5 146/143
S 2130 2245 2355 2465 2575 2685 2790 2895 3000 - -

D 1920 2025 2125 2225 2325 2420 2515 2610 2705 2800 -
11 R22,5 148/144
S 2165 2275 2390 2500 2615 2720 2830 2940 3045 3150 -

D 1930 2030 2130 2230 2330 2425 2520 2620 2715 2805 2900
11 R22,5 148/145
S 2095 2205 2315 2420 2530 2635 2740 2845 2945 3050 3150

D 1920 2025 2125 2225 2325 2420 2515 2610 2705 2800 -
11 R24,5 148/144
S 2165 2275 2390 2500 2615 2720 2830 2940 3045 3150 -

D 2060 2170 2275 2385 2490 2595 2695 2800 2900 - -


12 R22,5 149/145
S 2310 2430 2550 2670 2790 2905 3020 3135 3250 - -

D 2130 2245 2355 2465 2575 2685 2790 2895 3000 - -


12 R22,5 150/146
S 2380 2505 2630 2755 2875 2995 3115 3235 3350 - -

D 2092 2205 2315 2420 2530 2635 2740 2845 2945 3050 3150
12 R22,5 152/148
S 2360 2485 2610 2730 2850 2970 3090 3205 3320 3435 3550

D 2130 2245 2355 2465 2575 2685 2790 2895 3000 - -


12 R24,5 150/146
S 2380 2505 2630 2765 2875 2995 3115 3235 3350 - -

D 2160 2275 2390 2500 2610 2720 2825 2935 3040 3145 3250
13 R22,5 154/150
S 2490 2625 2755 2885 3010 3135 3260 3385 3510 3630 3750

4-16
FAÇA VOCÊ MESMO

Rodízio dos pneus

Diferentes forças aplicadas nos pneus Notas:


dianteiros e traseiros fazem com que • Os rodízios descritos podem não ser
eles se desgastem de forma diferente, válidos para pneus recuperados.
dependendo de vários fatores, como o • Nunca monte pneus de medidas
tipo de terreno, a forma de condução, a diferentes ou pneus gastos mis-
geometria de direção, o balanceamento turados com pneus novos em um
das rodas, a pressão dos pneus, o tipo mesmo eixo.
de carga, o implemento, etc.
• Nunca monte pneus de medi-
Recomendamos que seja feita periodi- das diferentes ou pneus gastos
camente uma avaliação visual do nível misturados com pneus novos
de uniformidade dos pneus do veículo. em eixo de tração. Isso pode
Para prolongar a durabilidade dos causar o desgaste prematuro do
pneus, é necessário que o seu desgaste conjunto satélites e planetária
seja uniforme, realizando periodica- do diferencial.
mente o rodízio entre eles da seguinte
forma:

4-17
FAÇA VOCÊ MESMO
Geometria de direção /
Balanceamento de rodas Descarte de pneus

Recomendamos que seja feita perio- Descarte de pneus inservíveis


dicamente, em uma Concessionária Pneus inservíveis são aqueles que não
MAN Latin America, a checagem da se prestam mais ao processo de refor-
convergência e demais ângulos de ge- ma (como, por exemplo, a recauchuta-
ometria de direção e balanceamento de gem), que poderia fornecer ao pneu um
rodas, evitando, assim, desgastes pre- período a mais de rodagem.
maturos dos pneus, sistema de direção Pneus inservíveis abandonados ou
e da suspensão. dispostos inadequadamente (como,
A periodicidade dessas operações por exemplo, em aterros sanitários, no
dependerá de vários fatores, como o mar, rios, lagos ou riachos, terrenos
tipo de terreno, a forma de condução, baldios ou alagadiços, e queima a céu
a pressão dos pneus, o tipo de carga, o aberto) constituem prejuízo ambiental,
implemento, etc. que resulta em sério risco ao meio am-
Os custos dessas operações são de biente e à saúde pública.
responsabilidade do proprietário do Para sua segurança e conforto, quando
veículo. substituir um pneu, entregue o pneu
inservível a um distribuidor ou reven-
dedor de pneus idôneo que garanta
uma destinação final ambientalmente
adequada dentro das leis em vigor.

4-18
FAÇA VOCÊ MESMO

Substituição das rodas

ATENÇÃO
Não deixe o peso do veículo apoia-
do sobre o macaco por muito tem-
po, pois o mesmo poderia falhar
ou perder pressão, provocando
acidentes com graves ferimentos e
danos ao veículo.
Nunca realize qualquer trabalho
sob o veículo quando estiver susten-
tado apenas pelo macaco. – Eixo dianteiro: no orifício exis-
O macaco deve ser utilizado so- tente na extremidade da primeira
mente para a substituição das lâmina do feixe das molas, na parte
rodas. dianteira da lâmina.
Apoie o veículo em cavaletes apro-
priados.
• Em veículos novos e/ou após a
troca de uma roda, as porcas
devem ser reapertadas após
aproximadamente 50 km de
rodagem.
• Em rodas novas ou repintadas,
as porcas devem ser reaper-
tadas após aproximadamente
1000 km de rodagem. – Eixo traseiro: na carcaça do eixo
traseiro.
Remoção
• Afrouxe as porcas de fixação da
• Acione o freio de estacionamento roda e levante o eixo com o maca-
e calce as rodas do veículo para co, até que a roda deixe de tocar o
evitar o seu deslocamento. solo.
• Posicione o macaco: • Remova as porcas de fixação e
retire a roda com cuidado para não
danificar as roscas dos parafusos.

4-19
FAÇA VOCÊ MESMO

Rodas sobressalentes

Instalação Remoção
• Certifique-se de que as superfícies • Com a chave de roda, solte as por-
de apoio no aro e no tambor de cas de fixação da travessa da roda
freio e também as roscas das por- sob o suporte.
cas e parafusos estejam limpas e
isentas de rebarbas e oxidação.
• Nos veículos com protetor de
porcas, instale as porcas, deixando
livres os prisioneiros correspon-
dentes aos furos de fixação do
protetor de porcas.
• Instale o protetor e as porcas res-
tantes.
• Aperte as porcas alternadamente,
em cruz, com torque de 600 Nm. • Introduza a barra da chave de roda
• Verifique regularmente o aperto na chapa da catraca e, com mo-
das porcas. vimentos laterais, solte o cabo de
sustentação, até que a roda encoste
no chão.
• Remova a travessa.

4-20
FAÇA VOCÊ MESMO
Palhetas do limpador de
para-brisa

ATENÇÃO
• Para uma boa visibilidade, é
imprescindível que as palhetas
do limpador do para-brisa
estejam em bom estado.
• Para evitar a formação de
es­
trias, é conveniente limpar
regularmente as palhetas com
um produto limpa-vidros.
Instalação Quan­do estiverem muito sujas,
por exemplo com resíduos de
• Instale a travessa com o cabo de insetos, utilize na sua limpeza
sustentação em dois furos da roda. uma esponja ou pano.
• Gire a manivela no sentido horário • Por razões de segurança, as pa-
e levante a roda com os parafusos lhetas devem ser substituídas
da travessa alinhados com os furos uma ou duas vezes por ano.
do suporte.

• Instale as porcas de fixação da roda


ao suporte.

4-21
FAÇA VOCÊ MESMO
Filtros de ar do sistema de
ventilação da cabine

Substituição das palhetas Os filtros de ar do sistema de ventilação


da cabine estão localizados na parte
Retirar as palhetas
dianteira da cabine, com acesso pela gra-
• Levante o braço do limpador e de frontal (atrás da tampa protetora (1)).
coloque a palheta na horizontal.
• Aperte a mola de segurança no Notas:
sentido da seta (A). • O filtro de ar deve ser substituí-
• Desencaixe a palheta no sentido da do conforme intervalos recomen-
seta (B) e retire-a depois do braço, dados no manual de “Garantia e
na direção contrária. Manutenção”.
• Caso o veículo seja utilizado em
Fixação da palheta regiões de muita poeira, areia
É necessário ouvir o encaixe da mola ou qualquer outro material em
de segurança no respectivo braço. suspensão,os intervalos de troca
do filtro devem ser reduzidos
pela metade.
• Caso ao ligar a ventilação inter-
na perceba que o fluxo de ar não
seja satisfatório ou algum odor
desagradável, verifique o filtro
de ar e substitua-o, se necessário.

4-22
FAÇA VOCÊ MESMO

Troca dos filtros 2 - Porta-filtro


Solte os 6 parafusos de fixação da tam- 3 - Filtro de ar
pa protetora dos filtros de ar e remova Verifique o estado das espumas de ve-
todo o conjunto. dação e corrija-as se necessário. Limpe
a tampa protetora e o suporte do filtro
com um pano seco.
Consulte uma Concessionária MAN
Latin America.

– Solte as presilhas e remova os


porta-filtros.
– Substitua os filtros.

4-23
FAÇA VOCÊ MESMO

Tela de proteção do radiador*

81924-01

Limpeza da tela de proteção


do radiador
As aletas do radiador estão protegidas Para remover a tela, solte as duas
por uma tela contra o acúmulo de im- molas de fixação na parte inferior do
purezas formadas por insetos, palhas, radiador e retire-a do encaixe na parte
folhas, etc que podem prejudicar o superior do radiador.
bom funcionamento do sistema de Após a limpeza, volte a instalar a tela
arrefecimento do motor. instalando primeiro as molas na parte
Semanalmente, verifique o estado da inferior do radiador.
tela e limpe-a se necessário. Verifique
também o estado das aletas do radiador
e limpe-as, se necessário.

4-24
SISTEMA
ELÉTRICO 5
SISTEMA ELÉTRICO

Fusíveis e relés

Os fusíveis e relés estão agrupados na Acesso aos fusíveis e relés


caixa de fusíveis, localizada do lado
• Gire os botões de fixação em 90°
direito do painel de instrumentos.
em qualquer direção.
A amperagem de cada fusível é iden-
• Tire a tampa desencaixando-a dos
tificada pela sua cor. Ao substituir um
pinos guias.
fusível, utilize sempre outro da mesma
amperagem (cor). Se um fusível se Os diferentes circuitos estão protegidos
queimar com frequência, verifique por fusíveis de diferentes capacidades.
a causa do problema. Consulte uma É aconselhável manter sempre alguns
Concessionária MAN Latin America. fusíveis de reserva para substituição.

ATENÇÃO
Não tente “reparar” um fusível
queimado nem substituí-lo por
outro mais forte, pois poderá ori-
ginar avarias em outros pontos da
instalação elétrica. Somente subs-
titua o fusível queimado por outro
de igual capacidade (Ampères).
Caso contrário, poderá provocar,
inclusive, um incêndio.

5-02
SISTEMA ELÉTRICO

Troca de fusível Relés adicionais


• Desligue a chave de partida. Os relés adicionais estão localizados
• Desligue o componente afetado. acima da caixa de fusíveis e relés.
• Verifique a tabela da página se- Para ter acesso aos relés adicionais:
guinte qual o fusível que protege o • Retire os 3 parafusos (1).
componente afetado.
• Retire o revestimento (2).
• Substitua o fusível.
• Teste o funcionamento do compo-
nente.
• Recoloque a tampa dos fusíveis.

ATENÇÃO
• Para sua segurança e para evi-
tar danos ao sistema elétrico do
veículo, nunca efetue remoção
ou substituição de qualquer
fusível se o veículo ou algum
Fusíveis principais
sistema elétrico estiver ligado.
• Antes da troca ou remoção Localizados no compartimento da bate-
de um fusível é necessário ria, existem 2 fusíveis de 110A respon-
que a ignição, a luz e todos os sáveis pela proteção da alimentação da
consumidores elétricos estejam cabine (1) e do circuito de aquecimento
desligados e a chave esteja fora auxiliar de partida a frio (2). Para ter
do cilindro da ignição. acesso aos fusíveis, remova a tampa da
caixa de baterias.
5-03
SISTEMA ELÉTRICO

Tabela de fusíveis - 26-280/31-280 com caixa ZF

N.º CIRCUITO PROTEGIDO AMPÈRE


1 Alternador / EDC 5
Relé água no combustível / Pedal de acelerador / EGR valve /
2 Partida remota/Sensor de umidade / Piloto automático /Pedal de 15
embreagem
3 Tacógrafo / Painel de instrumentos / LU / Diagnóstico 5
Farol alto auxiliar LD e LE, luz de freio LD e LE, relé auxiliar de
4 20
freio, luz de ré e recirculador do sistema de ventilação
5 Limpador do para-brisa / Retrovisor elétrico / Lampejo dos faróis 15
6 Preparação para sistema de climatização 10
7 Farol alto - lado esquerdo 5
8 Farol alto - lado direito 5
9 Farol baixo - lado esquerdo 5
10 Farol baixo - lado direito 5
11 Lanternas - lado esquerdo 5
12 Lanternas - lado direito 5
13 Iluminação do painel 5
14 Transmissão (TCU) 5

5-04
SISTEMA ELÉTRICO

N.º CIRCUITO PROTEGIDO AMPÈRE


15 Ar-condicionado / Caixa de ar 20
16 LU 30
17 Módulo auxiliar do motor (PTM) 10
Diagnóstico / Tacógrafo / Painel de instrumentos / Transmissão
18 15
(TCU)
19 Ignição 5
20 LU / Interruptor das lanternas 15
21 Iluminação interna da cabine 5
22 Conversor 24V para 12V (DC/DC) 25
23 Iluminação auxiliar 15
24 Chave rotativa dos faróis / Farol baixo / Farol alto 10
25 Módulo auxiliar do motor (PTM) 10
26 Acessórios – terminal 15 5
27 Módulo RIO 5
28 Módulo RIO 5
29 Acessórios – terminal 30 15
30 Acessórios – terminal 30 15
31 ABS 10
32 ABS 30

Proteção para ligações adicionais


Para ligações adicionais, utilize o fusível F26 do terminal 15 (conexão que é ativada
após o acionamento da chave de ignição) ou os fusíveis F29 e F30 do terminal
30 (ligação do positivo conectado diretamente da bateria). Em quaisquer dessas
ligações adicionais, a capacidade máxima de carga para cada fusível é 30 Ampères.

5-05
SISTEMA ELÉTRICO

Tabela de relés - 26-280/31-280 com caixa ZF

Posição RELÉS
I Relé de ignição - função X
II Relé de ignição - linha 15
III Livre
IV Livre
V Relé de farol alto auxiliar
VI Relé de iluminação auxiliar
VII Marcha ré auxiliar PTM
VIII Relé da luz de freio acionada pelo pedal de freio
IX Relé limpador de para-brisa
Relé inibidor do piloto automático (desabilita o piloto automático pelo
X
manetim do freio de serviço)
XI Livre
XII Livre

5-06
SISTEMA ELÉTRICO

2R2 000 607 A


XVIII XIX XX XXI XXII XXIII XXIV

Relés adicionais
POSIÇÃO RELÉS
XVIII Livre
XIX Relé água no combustível
XX Livre
XXI Livre
XXII Livre
XXIII Livre
XXIV Livre

Fusíveis de proteção
O fusível de proteção do alternador
(1) de 125A, o fúsivel do aquecimento
do filtro de combustível (2) de 30A e
o fusível de proteção da EDC (3) de
25A estão localizados sob a tampa de
proteção dos chicotes dos injetores.
Desaperte 1/4 de volta os parafusos de
fixação e retire a tampa do cabeçote do
motor.
5-07
SISTEMA ELÉTRICO

Tabela de fusíveis - 31-330/31-390 com caixa ZF

N.º CIRCUITO PROTEGIDO AMPÈRE


1 Alternador / ECM 5
2 Relé de Partida / Relé do freio estacionário / Relé partida remota 15
3 Tacógrafo / Painel de instrumentos / LU / Diagnóstico 5
Farol alto auxiliar LD e LE, luz de freio LD e LE, relé auxiliar de
4 20
freio, luz de ré e recirculador do sistema de ventilação
5 Limpador do para-brisa / Retrovisor elétrico / Lampejo dos faróis 15
6 Preparação para sistema de climatização 10
7 Farol alto esquerdo 5
8 Farol alto - lado direito 5
9 Farol baixo - lado esquerdo 5
10 Farol baixo - lado direito 5
11 Lanternas - lado esquerdo 5
12 Lanternas - lado direito 5
13 Iluminação do painel 5
14 Transmissão (TCU) 5
15 Ar-condicionado / Caixa de ar 20

5-08
SISTEMA ELÉTRICO

N.º CIRCUITO PROTEGIDO AMPÈRE


16 LU 30
17 ECM 30
Diagnóstico / Tacógrafo / Painel de instrumentos/ Transmissão
18 15
(TCU)
19 Ignição 5
20 LU / Chave rotativa das lanternas 15
21 Iluminação interna da cabine 5
22 Conversor 24V para 12V 25
23 Iluminação auxiliar 15
24 Chave rotativa dos faróis / Farol baixo / Farol alto 10
Sensor de NOx / Unidade dosadora / Aquecimento da linha de
25 15
Ureia
26 Acessórios – terminal 15 5
27 Módulo RIO 5
28 Módulo RIO 5
29 Acessórios – terminal 30 15
30 Acessórios – terminal 30 15
31 ABS 10
32 ABS 30

Proteção para ligações adicionais


Para ligações adicionais, utilize o fusível F26 do terminal 15 (conexão que é ativada
após o acionamento da chave de ignição), ou os fusíveis F29 e F30 do terminal
30 (ligação do positivo conectado diretamente da bateria). Em quaisquer destas
ligações adicionais, a capacidade máxima de carga para cada fusível é 30 Ampères.

5-09
SISTEMA ELÉTRICO

Tabela de relés - 31-330/31-390 com caixa ZF

Posição RELÉS
I Relé de ignição - função X
II Relé de ignição - linha 15
III Relé freio estacionário inibidor de partida
IV Relé sinal do freio estacionário para ECM
V Relé de farol alto auxiliar
VI Relé de iluminação auxiliar
VII Relé de partida
VIII Relé da luz de freio acionada pelo pedal de freio
IX Relé limpador de para-brisa
Relé inibidor do piloto automático (desabilita o piloto automático pelo
X
manetim do freio de serviço)
XI Relé partida remota
XII Relé inibidor de partida

5-10
SISTEMA ELÉTRICO

2R2 000 607 A


XVIII XIX XX XXI XXII XXIII XXIV

Relés adicionais
POSIÇÃO RELÉS
XVIII Livre
XIX Livre
XX Livre
XXI Livre
XXII Livre
XXIII Relé de aquecimento do agente redutor ARLA 32
XXIV Livre

5-11
SISTEMA ELÉTRICO

Tabelas de fusíveis e de relés - 31-330 com caixa EATON

N.º CIRCUITO PROTEGIDO AMPÈRE


1 Alternador / ECM 5
2 Relé de Partida / Relé do freio estacionário / Relé partida remota 15
3 Tacógrafo / Painel de instrumentos / LU / Diagnóstico 5
Farol alto auxiliar LD e LE, luz de freio LD e LE, relé auxiliar de
4 20
freio, luz de ré e recirculador do sistema de ventilação
5 Limpador do para-brisa / Retrovisor elétrico / Lampejo dos faróis 15
6 Preparação para sistema de climatização 10
7 Farol alto esquerdo 5
8 Farol alto - lado direito 5
9 Farol baixo - lado esquerdo 5
10 Farol baixo - lado direito 5
11 Lanternas - lado esquerdo 5
12 Lanternas - lado direito 5
13 Iluminação do painel 5
14 Transmissão (TCU) 10
15 Ar-condicionado / Caixa de ar 20

5-12
SISTEMA ELÉTRICO

N.º CIRCUITO PROTEGIDO AMPÈRE


16 LU 30
17 ECM 30
Diagnóstico / Tacógrafo / Painel de instrumentos/ Transmissão
18 15
(TCU)
19 Ignição 5
20 LU / Chave rotativa das lanternas 15
21 Iluminação interna da cabine 5
22 Conversor 24V para 12V 25
23 Iluminação auxiliar 15
24 Chave rotativa dos faróis / Farol baixo / Farol alto 10
Sensor de NOx / Unidade dosadora / Aquecimento da linha de
25 15
Ureia
26 Transmissão (TCU) 5
27 Módulo RIO 5
28 Módulo RIO 5
29 Acessórios – terminal 30 10
30 Acessórios – terminal 30 15
31 ABS 10
32 ABS 30

Proteção para ligações adicionais


Para ligações adicionais, utilize o fusível F26 do terminal 15 (conexão que é ativada
após o acionamento da chave de ignição), ou os fusíveis F29 e F30 do terminal
30 (ligação do positivo conectado diretamente da bateria). Em quaisquer destas
ligações adicionais, a capacidade máxima de carga para cada fusível é 30 Ampères.

5-13
SISTEMA ELÉTRICO

Tabelas de relés - 31-330 com caixa EATON

Posição RELÉS
I Relé de ignição - função X
II Relé de ignição - linha 15
III Relé freio estacionário inibidor de partida
IV Relé sinal do freio estacionário para ECM
V Relé farol auxiliar (milha)
VI Relé de iluminação auxiliar (lanternas)
VII Relé de partida
VIII Relé da luz de freio acionada pelo pedal de freio
IX Relé limpador de para-brisa
Relé inibidor do piloto automático (desabilita o piloto automático pelo
X
manetim do freio de serviço)
XI Relé da partida remota
XII Relé bloqueio de partida

5-14
SISTEMA ELÉTRICO

Tabelas de fusíveis e de relés - 32-360 com caixa ZF

N.º CIRCUITO PROTEGIDO AMPÈRE


1 Alternador / ECM 5
2 Relé de Partida / Relé do freio estacionário / Relé partida remota 15
3 Tacógrafo / Painel de instrumentos / LU / Diagnóstico 5
Farol alto auxiliar LD e LE, luz de freio LD e LE, relé auxiliar de
4 20
freio, luz de ré e recirculador do sistema de ventilação
5 Limpador do para-brisa / Retrovisor elétrico / Lampejo dos faróis 15
6 Preparação para sistema de climatização 10
7 Farol alto esquerdo 5
8 Farol alto - lado direito 5
9 Farol baixo - lado esquerdo 5
10 Farol baixo - lado direito 5
11 Lanternas - lado esquerdo 5
12 Lanternas - lado direito 5
13 Iluminação do painel 5
14 Transmissão (TCU) 10
15 Ar-condicionado / Caixa de ar 20

5-15
SISTEMA ELÉTRICO

N.º CIRCUITO PROTEGIDO AMPÈRE


16 LU 30
17 ECM 30
Diagnóstico / Tacógrafo / Painel de instrumentos/ Transmissão
18 15
(TCU)
19 Ignição 5
20 LU / Chave rotativa das lanternas 15
21 Iluminação interna da cabine 5
22 Conversor 24V para 12V 25
23 Iluminação auxiliar 15
24 Chave rotativa dos faróis / Farol baixo / Farol alto 10
Sensor de NOx / Unidade dosadora / Aquecimento da linha de
25 15
Ureia
26 Off Road 5
27 Módulo RIO 5
28 Módulo RIO 5
29 Acessórios – terminal 30 -
30 Acessórios – terminal 30 -
31 ABS 10
32 ABS 30

Proteção para ligações adicionais


Para ligações adicionais, utilize os fusíveis F29 e F30 do terminal 30 (ligação do
positivo conectado diretamente da bateria). Em quaisquer destas ligações
adicionais, a capacidade máxima de carga para cada fusível é 30 Ampères.
(1) Caso o veículo não esteja equipado com o módulo RIO, utilize os fusíveis F27 e
F28 do terminal 15 (conexão que é ativada pela chave de ignição), para
ligações adicionais, limitando-se a capacidade máxima de carga para cada
fusível de 30 Ampères.

5-16
SISTEMA ELÉTRICO

Tabelas de relés - 32-360 com caixa ZF

Posição RELÉS
I Relé de ignição - função X
II Relé de ignição - linha 15
III Relé freio estacionário inibidor de partida
IV Relé sinal do freio estacionário para ECM
V Relé farol auxiliar (milha)
VI Relé de iluminação auxiliar (lanternas)
VII Relé de partida
VIII Relé da luz de freio acionada pelo pedal de freio
IX Relé limpador de para-brisa
Relé inibidor do piloto automático (desabilita o piloto automático pelo
X
manetim do freio de serviço)
XI Relé da partida remota
XII Relé bloqueio de partida

5-17
SISTEMA ELÉTRICO

2R2 000 607 A


XVIII XIX XX XXI XXII XXIII XXIV

Relés adicionais
POSIÇÃO RELÉS
XVIII Livre
XIX Livre
XX Relé da luz de ré
XXI Relé de iluminação interna
XXII Relé de aquecimento do agente redutor ARLA 32
XXIII Relé Off Road
XXIV Relé do sistema auxiliar de partida em rampa

5-18
SISTEMA ELÉTRICO

Troca de lâmpadas

Nota:
Em condições atmosféricas frias ou
úmidas, os faróis podem apresentar
temporariamente condensação por
dentro. Essa ocorrência é normal e
não tem influência sobre a vida útil
do sistema de iluminação do veículo.

Retire a lâmpada do farol e substitua


por uma nova.
Reinstale o conector e tampa, na or-
dem inversa que foi descrito para a
remoção.

Farol
Bascule a cabina, por trás do para‑cho-
que, desencaixe a tampa (1) do chicote
do farol.

Nota:
Utilize somente lâmpadas 24V/70W
das marcas recomendadas, GE Os-
ram ou Phillips. Cuidado com as
lâmpadas de marcas não recomen-
dadas, pois a potência real consu-
Desconecte o conector da lâmpada e mida pode ser maior que a indicada
puxe o conector para fora. na embalagem e poderá danificar a
lente do farol.

5-19
SISTEMA ELÉTRICO

Lanterna do farol Retire e substitua a(s) lâmpada(s).

Abra a grade dianteira, desparafuse os


quatro parafusos indicados da lanterna
do farol e remova-a.

Recoloque os soquetes girando-os


para travar e reconecte os conectores
da lanterna, na ordem inversa que foi
descrito para a remoção.
Desconecte os conectores da lanterna.

5-20
SISTEMA ELÉTRICO

Pressione as garras de fixação da lan-


terna e remova-a.

Luz indicadora de direção


lateral
Retire a lâmpada queimada e coloque
Por trás do para-lama, desconecte os outra nova.
conectores da luz indicadora de direção.
Recoloque a lanterna e vire-a até se
encaixar.
Encaixe os conectores da lanterna e
reinstale a tampa, na ordem inversa
que foi descrito para a remoção.

5-21
SISTEMA ELÉTRICO

Nota:
A ilustração mostra a lanterna di-
reita. Para a substituição das lâm-
padas da lanterna do lado esquerdo,
inverta as posições 2 e 4. A lâmpada
utilizada para a seta deverá ser do
tipo PY21W (luz emitida âmbar). A
utilização de outro tipo de lâmpada
poderá danificar o soquete da lan-
terna e, dependendo da luz emitida
Lanterna traseira por essa outra lâmpada, a lanterna
não atenderá a legislação em vigor.
Retire os parafusos de fixação da lente
e remova-a.

As lâmpadas são do tipo baioneta, para


removê-las, pressione-as e gire-as no
sentido anti-horário.
Instale a (s) lâmpada (s) nova (s),
pressionando-a (s) e girando-as (s) no
sentido horário.
1 - Freio;
2 - Ré;
3 - Posição;
4 - Seta (luz âmbar).

5-22
SISTEMA ELÉTRICO

Iluminação interna da cabine e Desconecte o conector da lâmpada e


cama leito puxe o conjunto para fora.

Pressione uma das extremidades da


lente da lanterna para desencaixar a
trava de fixação.

Remova a proteção, retire a lâmpada e


substitua por uma nova.
Reinstale o conector e a lente, na or-
dem inversa que foi descrito para a
remoção.

5-23
SISTEMA ELÉTRICO

Ajuste dos faróis (em caso de substituição)

Para cargas adicionais, utilize o chico-


te com conector auxiliar, localizado na
última travessa do chassi.

Farol baixo/alto
Estacione o veículo em local plano, em
frente a uma parede de cor clara, sem
carga e com os pneus calibrados.
Alinhe as rodas, aproxime o veículo
da parede e marque uma “cruz” cor-
respondente ao ponto central de cada
farol.
Retroceda a uma distância de 5 metros
da parede.
Verifique com luz baixa se o centro
do foco da luz está 5 a 8 cm abaixo do
ponto marcado na parede.

Se necessário, ajuste o foco do farol,


através dos parafusos de ajuste.
5-24
SISTEMA ELÉTRICO

Ligações adicionais

Para instalação de iluminação adicio- Para instalação da tomada de força na


nal, utilize o chicote com conector au- transmissão (“PTO”) e acelerador re-
xiliar, localizado na longarina direita, moto, utilize o conector de 6 vias que
ao lado da caixa de mudanças. Exceder também está localizado nessa região.
as potências máximas indicadas na
tabela abaixo provocarão danos ao
sistema elétrico do veículo, resultando
na perda da garantia.

ILUMINAÇÃO ADICIONAL (ADITIONAL ILLUMINATION)


FUNÇÃO COR(COLOR) POTENCIA
Freio (brake) PT/VM (BK/RD) 84W
Pisca lado esq (turn left side) VM/BR (RD/W) 42W
Pisca lado dir (turn right side) PT/CZ (BK/GR) 42W
Posição lado esq (position left) PT/VD (BK/GN) 20W
Posição lado dir (position right) CZ/VM (GR/RD) 20W
Ré (reverse) CZ/PT (GR/BK) 70W
Iluminação auxiliar (auxiliar lighting) CZ/AM (GR/YE) 80W
Massa (ground) MA (BR) ---

ACELERADOR REMOTO (REMOTE ACCELERATOR)/


TOMADA DE FORÇA - PTO (TAKE OFF)
CAVIDADE CORES FUNÇÃO CAVIDADE CORES FUNÇÃO
Interruptor
A MA/AZ Sinal ECM D AZ/AM
PTO
Acion.
B MA/PT Acelera E AM/BR
válvula
C VD/PT Desacelera F MA Terra

5-25
SISTEMA ELÉTRICO

Conectores do Módulo Modelos com motor CUMMINS


A - Funções do painel de instrumentos;
Eletrônico de Controle (ECM)
B - Motor (bicos injetores e sensores);
O ECM está localizado no lado esquer- C - Veículo (entrada de alimentação de
do do bloco do motor. É um computa- força).
dor de grande capacidade que gerencia
Notas:
todo o funcionamento do motor. Nele
• Para garantir a estanqueidade e
estão conectados, através de conecto- o bom funcionamento dos conta-
res especiais, três chicotes: tos elétricos, é fundamental que
os conectores estejam perfeita-
Modelos com motor D08 mente conectados.
A - Motor (sensores e atuadores); • Os conectores são facilmente
desconectados, retirando-se os
B - Motor (bicos injetores); parafusos de fixação tipo allen
C - Veículo (alimentação ECM, Inter- de 4 mm.
ruptores, CAN, etc.). • Para não danificar os conectores,
fixe os parafusos, aplicando o
torque de 2,8 Nm.
• CASO TENHA ALGUMA DI-
FICULDADE, INSPECIONE O
CONECTOR E O ALOJAMEN-
TO DO ECM E TENTE RECO-
NECTAR.

5-26
SISTEMA ELÉTRICO

• CONFIE ESSE TIPO DE TRA- • Não acione o motor por quaisquer


BALHO A UMA CONCESSIO- meios com a bateria desconectada.
NÁRIA MAN LATIN AMERICA O sistema de gerenciamento ele-
OU, EM CASO DE EMERGÊN-
CIA, SOMENTE A UMA PES- trônico não estará funcionando e
SOA COM EXPERIÊNCIA. o motor irá trabalhar sem controle,
com riscos de danos;
Outros cuidados
• Antes de desconectar ou conectar
• Ao lavar o veículo, não aplique
jatos de água sob pressão sobre o módulo eletrônico, sempre colo-
os módulos eletrônicos, sensores, que a chave de partida na posição
conectores e alternador; DESLIGADO;
• Evite mexer nos conectores • Para o perfeito funcionamento do
elétricos sem necessidade. Não veículo, é necessário que todos
permita que se faça medições nos
conectores, utilizando materiais os módulos/sensores estejam
improvisados como pedaços de conectados corretamante. Caso
arame, pontas de prova de multí- contrário, poderão ocorrer falhas
metro, etc. Caso contrário, poderá que causarão a despotencialização
acarretar falhas por mau contato do motor ou ainda o não funciona-
dos terminais;
mento do motor;
• Não permita que se faça emendas
nos chicotes elétricos conectados • Remova o módulo eletrônico do
ao módulo eletrônico; veículo, caso o veículo tenha de ser
• Não desconecte a bateria com o submetido a estufas, com tempera-
motor em funcionamento. Caso turas superiores a 80°C.
contrário, irá causar sérios danos
ao sistema eletrônico (ECM), o Ao executar solda elétrica no veículo
que acarreta perda da garantia;
• Antes de efetuar solda elétrica em
• Não inverta a polaridade da bateria;
qualquer parte do veículo, des­
• Não utilize um carregador de bate-
ria para auxiliar a partida. conecte os cabos da bateria e os
conectores do módulo eletrônico e
• Utilize somente bateria auxiliar
carregada e ligada em paralelo para ligue o cabo massa do aparelho de
auxiliar a partida (veja instruções solda diretamente no componente
no capítulo “Faça Você Mesmo”); a ser soldado;
• Não faça ligação direta no motor • Não efetue solda elétrica próximo
de partida para acionar o motor a sensores, atuadores, módulo ele-
diesel; trônico e chicotes elétricos. Remo-
va cada um desses componentes
antes de efetuar a solda.

5-27
IDENTIFICAÇÃO
DO VEÍCULO 6
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Gravações do número do chassi

O número do chassi está gravado em:


• veículos com cabine leito: seis
pontos.
• veículos com cabine estendida sem
vidro traseiro: seis pontos.
• veículos com cabine estendida
com vidro traseiro (opcional): sete
pontos.
Esses pontos de gravação se encontram
em:
Gravação no vidro da porta, lado direi-
• 3 gravações nos vidros (cabine to.
leito).
• 3 gravações nos vidros (cabine
estendida) ou 4 gravações nos
vidros (cabine estendida com vidro
traseiro - opcional).
• 3 etiquetas autocolantes que se
destroem ao tentar removê-las.

Gravação no vidro da porta, lado esquer-


do.

Gravação no para-brisa.

Gravação no vidro traseiro (cabine es-


tendida com vidro traseiro - opcional).
6-02
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
Plaqueta de identificação do
veículo

Etiqueta na coluna da porta do passa- Os caminhões Volkswagen possuem


geiro. uma placa de identificação fixada no
batente da porta do motorista.

Etiqueta sob o assoalho frontal do ban-


co do motorista.

Etiqueta no compartimento do motor.

6-03
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Peso legal e peso técnico


Peso legal - É o peso máximo permi-
tido por lei que o veículo pode trans-
mitir ao pavimento, ou o peso técnico
quando o peso máximo permitido por
lei (que o veículo pode transmitir ao
pavimento) for superior ao peso máxi-
mo para o qual o veículo foi projetado.
Peso técnico - É o peso máximo para o
qual o veículo foi projetado.
Na placa constam as seguintes infor-
mações: Para trafegar com segurança e sem
riscos de multas, mantenha os valores
• Número de identificação do
de peso bruto total ou peso bruto total
veículo (VIN);
com 3º eixo ou peso bruto total combi-
• Distância entre-eixos; nado ou capacidade máxima de tração,
• Código do modelo; conforme for o caso do seu caminhão,
• Inclinação inicial do facho do farol dentro dos limites de Peso legal indica-
de luz baixa(1); dos na plaqueta.
• Peso bruto total (legal/técnico);
• Peso bruto total combinado (legal);
• Código do eixo;
• Código do tipo da transmissão;
• Capacidade máxima de tração
(legal);
• Nº SVE (somente para veículos de
construção especial);
• Mês e ano de produção
• Código da cor externa.

O valor de ajuste do farol, indicado na pla-


(1)

queta, é sempre abaixo da linha do horizonte.


6-04
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Plaqueta do ano de fabricação

Uma plaqueta, localizada na coluna


frontal da cabina, lado do passageiro,
indica o ano em que o veículo foi fabri-
cado. Essa etiqueta se destrói ao tentar
removê-la.

6-05
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Número de identificação do veículo (VIN)

9 5 3

Descrição do modelo
Dígito de controle
Ano/modelo
Dígito indicativo da fábrica onde foi montado
Número sequencial de série

Dígitos de identificação do
ano/modelo
Dígito Ano
L 2020
M 2021
N 2022
P 2023

6-06
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Identificação dos agregados

Modelos com motor D08


Gravação do número VIN no
chassi Número do motor
Além das identificações na cabine, o O número do motor encontra‑se gra-
número VIN também está gravado na vado no bloco do motor, próximo ao
longarina direita, próximo ao suporte cárter.
do amortecedor sobre o eixo dianteiro.
Para visualizar a gravação, é necessá-
rio bascular a cabine.

Os dados de identificação do motor


estão gravados em uma plaqueta, loca-
lizada no cabeçote do motor.

6-07
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Número do motor Número da caixa de mudanças


Os dados de identificação do motor Os dados de identificação da caixa
estão gravados em uma plaqueta, lo- de mudanças estão gravados em uma
calizada na tampa das engrenagens da plaqueta, localizada no lado direito
distribuição. inferior da caixa.
O número do motor também encon-
tra‑se gravado sobre a carcaça do arre-
fecedor de óleo lubrificante.

Modelos 26-280/31-280 com caixa ZF

Modelos 31-330/31-390 com caixa ZF

Modelos com motor CUMMINS

6-08
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Modelo 31-330 com caixa EATON Número do eixo dianteiro


Os dados de identificação do eixo
dianteiro estão gravados em uma pla-
queta, localizada no centro do eixo, no
lado detrás da viga.

Modelo 32-360 com caixa ZF


Os dados de identificação da caixa
de mudanças estão gravados em uma
plaqueta, localizada na parte lateral da
caixa.

6-09
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Número do eixo traseiro Modelo 32-360


Os dados de identificação do eixo estão
Modelos 26-280/31-280 gravados em uma plaqueta, localizada
Os dados de identificação dos eixos na parte dianteira da carcaça do eixo.
traseiro anterior e posterior estão gra-
vados em uma plaqueta, localizada na
lateral da viga.

Modelos 31-330/31-390
O eixo traseiro possui três placas de
identificação:
1 - Identificação do conjunto carcaça
e diferencial;
2 - Identificação do diferencial;
3 - Identificação da carcaça.

6-10
ESPECIFICAÇÕES
TÉCNICAS 7
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 26-280

Motor
Tipo (Diesel, turbo e intercooler) MAN D0836 LF13
Cilindros / Cilindrada (cm³) 6 / 6871
Diâmetro / Curso dos pistões (mm) 108 / 125
Relação de compressão 16,5:1
Potência máx. cv (kW) @ rpm 1) 277(204) @ 2300
Torque máx. Nm @ rpm1) 1050 @ 1100 - 1700
Sequência de injeção 1-5-3-6-2-4
Unidade injetora Common rail
Compressor de ar Monocilíndrico
1)
Valores conforme ensaio NBR ISO 1585
Embreagem
Tipo Monodisco a seco, rev.orgânico
Modelo Sachs
Diâmetro (mm) 395
Acionamento “Push type”, hidráulico assistido a ar
Caixa de mudanças
Modelo ZF 16S1485 TD
Nº de marchas 16 à frente/2 à ré
Acionamento Alavanca no assoalho
Tração 6X4
1ª 18,102:1 / 2ª15,387:1 / 3ª 12,44:1 /
4ª 10,574:1 / 5ª 8,185:1 / 6ª 6,957:1 /
7ª5,392:1 / 8ª4,583:1 / 9ª 3,95:1 /
Relação de transmissão
10ª 3,357:1 / 11ª 2,714:1 / 12ª 2,307:1 /
13ª 1,786:1 / 14ª 1,518:1 / 15ª1,176:1 /
16ª 1,00:1 / R1 14,636:1 / R2 12,440:1
Eixo traseiro
Modelo Meritor MT 46 14X
Tipo Eixo rígido em aço estampado
Redução - simples 5,29:1 e 4,88:1 (opcional)
Eixo dianteiro
Modelo Sifco 13K
Tipo Viga “I” em aço forjado
Suspensão
Eixo rígido, molas semielípticas de duplo estágio, amortecedores hidráulicos
Dianteira telescópicos de dupla ação e barra estabilizadora normal de série

Traseira Metálica (feixes de molas): Eixos rígidos em Tanden Randon (tipo Bogie),
molas semi-elípticas invertidas, com ação progressiva
7-02
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Direção
Modelo Bosch 8097
Tipo Hidráulica integral com esferas
recirculantes
Relação de redução 17,4:1 a 20,6:1
Chassi
Escada, longarinas duplas, reforço
Tipo em “C”, superfície plana, perfil “U”
constante, rebitado e parafusado
Material LNE 280
Módulo seccionado (cm³) 418
Roda e pneus
Aro das rodas (polegadas) 7,50”x 20,0” / 7,5”x 22,5” / 8,25”x 22,5”
Pneus 11R22,5 / 10.00R20 /
275 x 80R22.5 (opcional)
Freios
Freio de serviço Master
Tipo A ar, tambor com acionamento por “S”
came, ajustador automático de freio
Duplo, independente, freio de serviço
com ABS e EBD + controle de tração,
Circuito reservatório de ar, secador de ar com
filtro coalescente
Área efetiva de frenagem (cm²) 6514
Freio de estacionamento Câmara de molas acumuladoras
Atuação Rodas traseiras
Acionamento Válvula moduladora no painel
Freio motor Freio motor - Engine Valve Brake (EVB)
Eletropneumático, tecla(s) no painel,
Acionamento comando no acelerador e pedal de
embreagem
Veículos sem Veículos com
Sistema elétrico
partida a frio partida a frio

Tensão nominal 24V 24V


2 x 12V -
Bateria 100 Ah (série) 2 x 12V -170Ah
135 Ah (opcional)
Alternador 28V - 80Ah 28V - 80Ah

7-03
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Volumes de abastecimento (litros)


Tanque de combustível* / material Cerca de 275 - Plástico
Cárter (com filtro / sem filtro) 27,5 / 26
Caixa de mudanças 14
Diferencial (anterior / posterior) 12,5 / 12,5
Direção 2,0
Sistema de arrefecimento 29
* O volume indicado é um valor referencial, podendo sofrer variações em função do
posicionamento do gatilho da bomba, da inclinação do piso e da temperatura ambiente
durante o abastecimento.
Peso (kg) entre-eixos 4800 mm entre-eixos 5940 mm
Cabine Cabine Cabine Cabine
Peso em ordem de Cabine leito leito Cabine leito leito
marcha sem carroceria estendida teto teto estendida teto teto
baixo alto baixo alto
- Eixo dianteiro 4090 4130 4210 4132 4172 4252
- Eixo traseiro 3686 3702 3717 3734 3750 3765
- Total 7776 7832 7927 7866 7922 8017
Capacidade técnica por eixo
- Eixo dianteiro 6100
- Eixo traseiro 20200
- Total admissível 26300
Peso bruto total homologado (PBT) 23000
Peso bruto total combinado (PBTC) 42000
Capacidade máxima de tração (CMT) 42000
Obs.: Os pesos podem sofrer alterações devido aos itens opcionais.
Desempenho (Cálculo teórico)
Relação de redução do eixo traseiro 5,29:1 4,88:1 (opc)
Velocidade máxima (km/h) 87 93
Capacidade de subida em rampa em
45 41
PBT (%)
Partida em rampa em PBT (%) 36 33

7-04
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 26-280 - Cabine estendida

Dimensões (mm)

(a) Dimensões com pneu 295/80R22.5

7-05
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 26-280 - Cabine leito teto baixo

Dimensões (mm)

(a) Dimensões com pneu 295/80R22.5

7-06
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 26-280 - Cabine leito teto alto

Dimensões (mm)

(a) Dimensões com pneu 295/80R22.5

7-07
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 31-280

Motor
Tipo (Diesel, turbo e intercooler) MAN D0836 LF13
Cilindros / Cilindrada (cm³) 6 / 6871
Diâmetro / Curso dos pistões (mm) 108 / 125
Relação de compressão 16,5:1

Potência máx. cv (kW) @ rpm 1) 277(204) @ 2300


Torque máx. Nm @ rpm 1) 1050 @ 1100 - 1700
Sequência de injeção 1-5-3-6-2-4
Unidade injetora Common rail
Compressor de ar Monocilíndrico
1)
Valores conforme ensaio NBR ISO 1585
Embreagem
Tipo Monodisco a seco, rev.orgânico
Modelo Sachs
Diâmetro (mm) 395
Acionamento “Push type”, hidráulico, assistido a ar
Caixa de mudanças
Modelo ZF 16S1485 TD
Nº de marchas 16 à frente/2 à ré
Acionamento Alavanca no assoalho
Tração 6X4
1ª 18,102:1 / 2ª 15,387:1 / 3ª 12,44:1 / 4ª 10,574:1 /
Relação de 5ª 8,185:1 / 6ª 6,957:1 / 7ª 5,392:1 / 8ª 4,583:1 /
9ª 3,95:1 / 10ª 3,357:1 / 11ª 2,714:1 / 12ª 2,307:1 /
transmissão 13ª 1,786:1 / 14ª 1,518:1 / 15ª 1,176:1 / 16ª 1,00:1 /
R1 14,636:1 / R2 12,440:1
Eixo traseiro
Modelo Meritor MT 50-168
Tipo Eixo rígido em aço estampado
Redução - simples 5,38:1 e 4,89: 1 (opcional)
Eixo dianteiro
Modelo Sifco 13K
Tipo Viga “I” em aço forjado
Suspensão
Dianteira Eixo rígido, molas semielípticas de duplo estágio, amortecedores hidráulicos
telescópicos de dupla ação e barra estabilizadora normal de série
Traseira Metálica (feixes de molas), Eixo rígido em Tanden Randon (tipo Bogie),
molas semielípticas invertidas, com ação progressiva

7-08
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Direção
Modelo Bosch 8097
Hidráulica integral com esferas
Tipo recirculantes
Relação de redução 17,4:1 a 20,6:1
Chassi
Escada, longarinas duplas, reforço em
Tipo “C”, superfície plana, perfil “U” constante,
rebitado e parafusado
Material LNE 280
Módulo da secção (cm3) 418
Roda e pneus
Aro das rodas (polegadas) 8,25” x 22.5”
Pneus 295/80R 22.5 - 12R22,5 (opcional)
Freios
Freio de serviço Master
Tipo A ar, tambor com acionamento por “S”
came, ajustador automático de freio
Duplo, independente, freio de serviço com
Circuito ABS e EBD + controle de tração, secador
de ar com filtro coalescente
Área efetiva de frenagem (cm²) 6915
Freio de estacionamento Câmara de molas acumuladoras
Atuação Rodas traseiras
Acionamento Válvula moduladora no painel
Freio motor Freio motor - Engine Valve Brake (EVB)
Eletropneumático, tecla(s) no painel,
Acionamento comando no acelerador e pedal de
embreagem
Veículos sem Veículos com
Sistema elétrico
partida a frio partida a frio
Tensão nominal 24V 24V
2 x 12V -
Bateria 100 Ah (série) 2 x 12V -170Ah
135 Ah (opcional)
Alternador 28V - 80Ah 28V - 80Ah

7-09
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Volumes de abastecimento (litros)


Tanque de combustível* / material Cerca de 275 - Plástico
Cárter (com filtro / sem filtro) 27,5 / 26
Caixa de mudanças 14
Diferencial (anterior / posterior) 18 / 15
Direção 2,0
Sistema de arrefecimento 29
* O volume indicado é um valor referencial, podendo sofrer variações em função do
posicionamento do gatilho da bomba, da inclinação do piso e da temperatura ambiente
durante o abastecimento.
Peso (kg) entre-eixos 4800 mm entre-eixos 5940 mm
Cabine Cabine Cabine Cabine
Peso em ordem de Cabine leito leito Cabine leito leito
marcha sem carroceria estendida teto teto estendida teto teto
baixo alto baixo alto
- Eixo dianteiro 3957 3997 4077 4178 4218 4298
- Eixo traseiro 3858 3874 3889 3787 3803 3819
- Total 7815 7871 7966 7965 8021 8117
Capacidade técnica por eixo
- Eixo dianteiro 6500
- Eixo traseiro 24000
- Total admissível 30500
Peso bruto total homologado (PBT) 23000
Peso bruto total combinado (PBTC) 42000
Capacidade máxima de tração (CMT) 42000
Obs.: Os pesos podem sofrer alterações devido aos itens opcionais.
Desempenho (Cálculo teórico)
Relação de redução do eixo traseiro 5,38 : 1 4,89:1
Velocidade máxima (km/h) 90 96
Capacidade de subida em rampa em
43 39
PBT (%)
Partida em rampa em PBT (%) 35 32

7-10
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 31-280 - Cabine estendida

Dimensões (mm)

(a) Dimensões com pneu 295/80R22.5

7-11
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 31-280 - Cabine leito teto baixo

Dimensões (mm)

(a) Dimensões com pneu 295/80R22.5

7-12
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 31-280 - Cabine leito teto alto

Dimensões (mm)

(a) Dimensões com pneu 295/80R22.5

7-13
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 31-330

Motor
Tipo (Diesel, turbo e intercooler) Cummins ISL 330 P7-1
Cilindros / Cilindrada (cm³) 6 em linha / 8900
Diâmetro / Curso dos pistões (mm) 114 / 145
Relação de compressão 16,6:1
Potência máx. cv (kW) @ rpm 1) 334(246) @ 2100
Torque máx. Nm @ rpm 1) 1450 @ 1000-1500
Sequência de injeção 1-5-3-6-2-4
Unidade injetora Common rail
Compressor de ar Monocilíndrico
1)
Valores conforme ensaio NBR ISO 1585
Embreagem
Tipo Monodisco a seco, rev.orgânico
Modelo Sachs
Diâmetro (mm) 430
Acionamento “Pull type”, hidráulico, assistido a ar
Caixa de mudanças ZF
Modelo ZF 16S 1585TD
Nº de marchas 16 à frente (sincronizadas), 2 à ré
Acionamento Alavanca no assoalho
Tração 6X4
1ª 16,41:1 / 2ª 13,80:1 / 3ª 11,28:1 / 4ª 9,49:1 /
5ª 7,76:1 / 6ª 6,53:1 / 7ª 5,43:1 / 8ª 4,57:1 /
Relação de transmissão 9ª 3,59:1 / 10ª 3,02:1 / 11ª 2,47:1 / 12ª 2,08 /
13ª 1,70:1 / 14ª 1,43:1 / 15ª 1,19:1 / 16ª 1,00:1 /
ré 15,36 :1 / 12,92:1
Caixa de mudanças EATON
Modelo Eaton FTS 16108LL
Nº de marchas 10 à frente (sincronizada) e 3 à ré
Tração 6X4
Acionamento Alavanca no assoalho
LO 20,47:1 / LO-LO 13,24:1 / 1ª 8,67:1 / 2ª 6,23:1 /
3ª 4,56:1 / 4ª 3,41:1 / 5ª 2,55:1 / 6ª 1,83:1 / 7ª 1,34:1 /
Relação de transmissão
8ª 1:1 / Ré super-reduzida 20,47:1 /
Ré baixa 13,24:1 / Ré alta 3,89:1
Eixo traseiro
Modelo Meritor MT 50-168
Tipo Eixo rígido em aço estampado
Redução - simples 4,56:1 ou 4,10:1 (opcional)
Bloqueio de diferencial Normal de série
7-14
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Eixo dianteiro
Modelo Sifco 13K
Tipo Viga “I” em aço forjado
Suspensão
Dianteira Eixo rígido, molas semielípticas de ação progressiva, amortecedores
hidráulicos telescópicos de dupla ação e barra estabilizadora normal de série
Traseira Eixo rígido em Tanden Randon (tipo Bogie), molas principais semielípticas
com ação progressiva

Direção
Modelo Bosch 8097
Hidráulica integral com esferas
Tipo
recirculantes
Relação de redução 17,4:1 a 20,6:1 (variável)
Chassi
Escada, longarinas duplas, retas de perfil
Tipo
“U” constante, rebitado e parafusado
Material LNE 280
Módulo da secção (cm3) 431
Roda e pneus
Aro das rodas (polegadas) 8,25” x 22.5”
Pneus 295/80R22.5 / 12R/22,5 (opcional)
Freios
Freio de serviço Master
A ar, tambor com acionamento por “S”
Tipo
came, ajustador automático de freio
Duplo, independente, freio de serviço
Circuito com ABS e EBD + controle de tração,
reservatório de ar, secador de ar com
filtro coalescente
Área efetiva de frenagem (cm²) 6915
Freio de estacionamento Câmara de molas acumuladoras
Atuação Rodas traseiras
Acionamento Válvula moduladora no painel
Freio motor Freio motor de cabeçote
Eletropneumático, tecla(s) no painel,
Acionamento comando no acelerador e pedal de
embreagem

7-15
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Com aquecimento Sem aquecimento


Sistema elétrico do agente redutor do agente redutor
ARLA 32 ARLA 32
Tensão nominal 24V 24V
2 x 12V -
Bateria 2 x 12V - 170Ah 100 Ah (série)
135 Ah (opcional)
Alternador 28V - 80Ah 28V - 80Ah
Volumes de abastecimento (litros)
Tanque de combustível* / material Cerca de 275 - Plástico
Cárter (com filtro / sem filtro) 33,8 / 31,5
Caixa de mudanças ZF 13
Caixa de mudanças EATON 15
Diferencial (anterior / posterior) 18 / 15
Direção 2,0
ARLA 32 35
Sistema de arrefecimento 31,5
* O volume indicado é um valor referencial, podendo sofrer variações em função do
posicionamento do gatilho da bomba, da inclinação do piso e da temperatura ambiente
durante o abastecimento.
Peso (kg) entre-eixos 4800 mm entre-eixos 5940 mm
Cabine Cabine Cabine Cabine
Peso em ordem de Cabine leito leito Cabine leito leito
marcha sem carroceria estendida teto teto estendida teto teto
baixo alto baixo alto
- Eixo dianteiro 4523 4563 4643 4573 4613 4693
- Eixo traseiro 4024 4040 4055 4094 4110 4125
- Total 8547 8603 8698 8667 8723 8818
Capacidade técnica por eixo
- Eixo dianteiro 6500
- Eixo traseiro 12000/12000
- Total admissível 30500
Peso bruto total homologado (PBT) 23000
Peso bruto total combinado (PBTC) 56000
Capacidade máxima de tração (CMT) 63000
Obs.: Os pesos podem sofrer alterações devido aos itens opcionais.

7-16
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Veículos
Desempenho (Cálculo teórico) Veículos com caixa ZF com caixa
EATON
Relação de redução do eixo traseiro 4,56: 1 4,10: 1 4,56:1
Velocidade máxima (km/h) 98 108 95
Capacidade de subida em rampa em
85 77 42
PBT (%)
Partida em rampa em PBT (%) 84 76 42

7-17
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 31-330 - Cabine estendida

Dimensões (mm)

(a) Dimensões com pneu 295/80R22.5

7-18
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 31-330 - Cabine leito teto baixo

Dimensões (mm)

(a) Dimensões com pneu 295/80R22.5

7-19
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 31-330 - Cabine leito teto alto

Dimensões (mm)

(a) Dimensões com pneu 295/80R22.5

7-20
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 31-390

Motor
Tipo (Diesel, turbo e intercooler) Cummins ISL 400 P7
Cilindros / Cilindrada (cm³) 6 / 8900
Diâmetro / Curso dos pistões (mm) 114 / 145
Relação de compressão 16,6:1
Potência Líq. máx. - cv(kW) @ rpm 1) 405 (298) @ 2100
Torque Líq. máx. - Nm @ rpm 1) 1700 @ 1100 - 1500
Sequência de injeção 1-5-3-6-2-4
Unidade injetora Common rail
Compressor de ar Monocilíndrico
1)
Valores conforme ensaio NBR ISO 1585
Embreagem
Tipo Monodisco a seco, rev.orgânico
Modelo Sachs
Diâmetro (mm) 430
Acionamento Pull type, hidráulico assistido a ar
Caixa de mudanças
Modelo ZF 16S 1685 TD
Nº de marchas 16 à frente (sincronizadas), 2 à ré
Acionamento Alavanca no assoalho
Tração 6X4
1ª 16,41:1 / 2ª 13,80:1 / 3ª 11,28:1 / 4ª 9,49:1 /
5ª 7,76:1 / 6ª 6,53:1 / 7ª 5,43:1 / 8ª 4,57:1 /
Relação de transmissão 9ª 3,59:1 / 10ª 3,02:1 / 11ª 2,47:1 / 12ª 2,08
/13ª 1,70:1 / 14ª 1,43:1 / 15ª 1,19:1 /
16ª 1,00:1 / ré 15,36:1/ 12,92:1
Eixo traseiro motriz
Modelo Meritor MT 50 168
Tipo Eixo rígido em aço estampado
Redução - simples 4,56:1 e 4,10:1 (opcional)
Eixo dianteiro
Modelo Sifco 13 K
Tipo Viga “I” em aço forjado

Suspensão
Dianteira Eixo rígido, molas semielípticas de ação progressiva, amortecedores
hidráulicos telescópicos de dupla ação e barra estabilizadora normal de série
Traseira Metálica (feixes de molas), eixo rígido em Tanden-Randon (tipo Bogie),
molas semielípticas de ação progressiva

7-21
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Direção
Modelo Bosch 8097
Tipo Hidráulica integral com esferas
recirculantes
Relação de redução 17,4:1 a 20,6:1
Chassi
Escada, longarinas duplas, reforço
Tipo em “C”, superfície plana, perfil “U”
constante, rebitado e parafusado
Material LNE 280
Módulo da secção (cm3) 431
Roda e pneus
Aro das rodas (polegadas) 8,25” x 22.5”
Pneus 295/80R22,5 / 12R22,5
Freios
Freio de serviço Master
Tipo A ar, tambor com acionamento por “S”
came, ajustador automático de freio
Duplo, independente, freio de serviço com ABS e EBD +
Circuito controle de tração, reservatório de ar, secador de ar com filtro
coalescente
Área efetiva de frenagem (cm²) 6915
Freio de estacionamento Câmara de molas acumuladoras
Atuação Rodas traseiras
Acionamento Válvula moduladora no painel
Freio motor Freio motor de cabeçote e turbo
compressor - Dual Power Brake
Eletropneumático, tecla(s) no painel,
Acionamento comando no acelerador e pedal de
embreagem
Com aquecimento Som aquecimento
Sistema elétrico do agente redutor do agente redutor
ARLA 32 ARLA 32
Tensão nominal 24V 24V
2 x 12V - 170Ah 2 x 12V -
Bateria 100 Ah (série)
135 Ah (opcional)
Alternador 28V - 80Ah 28V - 80Ah

7-22
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Volumes de abastecimento (litros)


Tanque de combustível* / material Cerca de 275 - Plástico
Cárter (com filtro / sem filtro) 33.8 / 31.5
Caixa de mudanças 13
Diferencial (anterior / posterior) 18 / 15
Direção 2,0
ARLA 32 35
Sistema de arrefecimento 31,5
* O volume indicado é um valor referencial, podendo sofrer variações em função do
posicionamento do gatilho da bomba, da inclinação do piso e da temperatura ambiente
durante o abastecimento.
Peso (kg) entre-eixos 4800 mm entre-eixos 5940 mm
Cabine Cabine Cabine Cabine
Peso em ordem de Cabine leito leito Cabine leito leito
marcha sem carroceria estendida teto teto estendida teto teto
baixo alto baixo alto
- Eixo dianteiro 4362 4402 4482 4321 4462 4542
- Eixo traseiro 4504 4520 4535 4675 4590 4605
- Total 8866 8922 9017 8996 9052 9147
Capacidade técnica por eixo
- Eixo dianteiro 6500
- Eixo traseiro 24000
- Total admissível 30500
Peso bruto total homologado (PBT) 23000
Peso bruto total combinado (PBTC) 63000
Capacidade máxima de tração (CMT) 63000
Obs.: Os pesos podem sofrer alterações devido aos itens opcionais.
Desempenho (Cálculo teórico)
Relação de redução do eixo traseiro 4,56: 1 4,10: 1
Velocidade máxima (km/h) 98 108
Capacidade de subida em rampa em
99 89
PBT (%)
Partida em rampa em PBT (%) 81 73

7-23
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 31-390 - Cabine estendida

Dimensões (mm)

(a) Dimensões com pneu 295/80R22.5

7-24
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 31-390 - Cabine leito teto baixo

Dimensões (mm)

(a) Dimensões com pneu 295/80R22.5

7-25
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 31-390 - Cabine leito teto alto

Dimensões (mm)

(a) Dimensões com pneu 295/80R22.5

7-26
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 32-360

Motor
Tipo (Diesel, turbo e intercooler) Cummins ISL 360 P7-1
Cilindros / Cilindrada (cm³) 6 em linha / 8900
Diâmetro / Curso dos pistões (mm) 114 / 145
Relação de compressão 16,6:1
Potência máx. cv (kW) @ rpm 1) 362(266) @ 2100
Torque máx. Nm @ rpm 1) 1600 @ 1200 - 1400
Sequência de injeção 1-5-3-6-2-4
Unidade injetora Common rail
Compressor de ar Monocilíndrico
1)
Valores conforme ensaio NBR ISO 1585
Embreagem
Tipo Monodisco a seco, rev.orgânico
Modelo Sachs
Diâmetro (mm) 430
Acionamento “Pull type”, hidráulico, assistido a ar
Caixa de mudanças
Modelo ZF 16AS 2230 TD
Nº de marchas 16 à frente (sincronizadas), 2 à ré
Acionamento Automatizada
Tração 6X4
1ª - 17,03:1 / 2ª - 14,12:1 / 3ª - 11,50:1 / 4ª - 9,54:1 /
5ª - 7,86:1 / 6ª - 6,52:1 / 7ª - 5,51:1 / 8ª - 4,56:1 /
Relação de transmissão 9ª - 3,73:1 / 10ª - 3,09:1 / 11ª - 2,52:1 / 12ª - 2,09:1 /
13ª - 1,72:1 / 14ª - 1,43:1 / 15ª - 1,21:1 / 16ª - 1,00:1
/ Ré1 - 15,77:1 / Ré2 - 13,07:1
Eixo traseiro
Modelo Meritor MT 26-610
Tipo Eixo rígido em aço estampado
Redução - dupla 4,55:1
Eixo dianteiro
Modelo Sifco 13K
Tipo Viga “I” em aço forjado
Suspensão
Dianteira Eixo rígido, molas semielípticas de ação progressiva, amortecedores
hidráulicos telescópicos de dupla ação e barra estabilizadora normal de série
Traseira Eixo rígido em Tanden Randon (tipo Bogie), molas principais semielípticas
com ação progressiva

7-27
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Direção
Modelo Bosch 8097
Hidráulica integral com esferas
Tipo
recirculantes
Relação de redução 17,4:1 a 20,6:1 (variável)
Chassi
Escada, longarinas duplas, retas de perfil
Tipo
“U” constante, rebitado e parafusado
Material LNE 280
Módulo da secção (cm3) 431
Roda e pneus
Aro das rodas (polegadas) 8,25” x 22.5”
Pneus 295/80R22.5 / 12R/22,5 (opcional)
Freios
Freio de serviço Master
A ar, tambor com acionamento por “S”
Tipo
came, ajustador automático de freio
Duplo, independente, freio de serviço
Circuito com ABS e EBD + controle de tração,
reservatório de ar, secador de ar com
filtro coalescente
Área efetiva de frenagem (cm²) 6915
Freio de estacionamento Câmara de molas acumuladoras
Atuação Rodas traseiras
Acionamento Válvula moduladora no painel
Freio motor Freio motor de cabeçote
Eletropneumático, tecla(s) no painel,
Acionamento comando no acelerador e pedal de
embreagem
Com aquecimento Sem aquecimento
Sistema elétrico do agente redutor do agente redutor
ARLA 32 ARLA 32
Tensão nominal 24V 24V
2 x 12V -
Bateria 2 x 12V - 170Ah 100 Ah (série)
135 Ah (opcional)
Alternador 28V - 80Ah 28V - 80Ah

7-28
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Volumes de abastecimento (litros)


Tanque de combustível* / material Cerca de 275 - Plástico
Cárter (com filtro / sem filtro) 33,8 / 31,5
Caixa de mudanças 13
Diferencial (anterior / posterior) 24 / 20,5
Direção 2,0
ARLA 32 35
Sistema de arrefecimento 31,5
* O volume indicado é um valor referencial, podendo sofrer variações em função do
posicionamento do gatilho da bomba, da inclinação do piso e da temperatura ambiente
durante o abastecimento.
Peso (kg) entre-eixos 4800 mm entre-eixos 5940 mm
Peso em ordem de marcha sem
carroceria
- Eixo dianteiro 4.150 4.163
- Eixo traseiro 4.810 4.887
- Total 8.960 9.050
Capacidade técnica por eixo
- Eixo dianteiro 6500
- Eixo traseiro 13000/13000
- Total admissível 32500
Peso bruto total homologado (PBT) 23000
Peso bruto total combinado (PBTC) 57000
Capacidade máxima de tração (CMT) 70000
Obs.: Os pesos podem sofrer alterações devido aos itens opcionais.
Desempenho (Cálculo teórico)
Velocidade máxima (km/h) 96
Capacidade de subida em rampa em
93
PBT (%)
Partida em rampa em PBT (%) 81

7-29
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 32-360

Dimensões (mm)

(a) Dimensões com pneu 295/80R22.5

7-30
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

ARLA 32

Dados Gerais
Composição química Ureia em água
Número CAS (ureia) 57-13-6 (CAS: Chemical Abstracts Service)
Fórmula Molecular (ureia) (NH2)2CO ou CH4N2O
Carbamida, carbonildiamida, diamida de ácido
Sinônimos mais comuns (ureia)
carbônico
Consumo (aproximado) 7% a 9% de óleo diesel
Propriedades Físicas
Solubilidade em água Ilimitada
Aspecto Transparente e incolor
Cheiro Sem cheiro ou com um leve cheiro amoníaco
Ponto de cristalização - 11,5° C aprox.
Viscosidade (a 25°C) 1,4 mPa s aprox.
Condutividade térmica (a 25°C) 0,570 W/m K aprox.
Calor específico (a 25°C) 3,40 kJ/kg K aprox.
Tensão superficial Min. 65 mN/m
Especificações
Ureia 31,8 – 33,2 % por peso
Alcalinidade com NH3 Máximo 0,2% por peso
Biureto Máximo 0,3% por peso
Insolúveis Máximo 20 mg/kg
Aldeído Máximo 5 mg/kg
Fosfato (PO4-3) Máximo 0,5 mg/kg
Alumínio Máximo 0,5 mg/kg
Cálcio Máximo 0,5 mg/kg
Ferro Máximo 0,5 mg/kg
Cobre Máximo 0,2 mg/kg
Zinco Máximo 0,2 mg/kg
Crômio Máximo 0,2 mg/kg
Níquel Máximo 0,2 mg/kg
Magnésio Máximo 0,5 mg/kg
Sódio Máximo 0,5 mg/kg

7-31
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Especificações
Potássio Máximo 0,5 mg/kg
Densidade a 20°C 1087.0 – 1093.0 kg/m3
Índice de refração a 20°C 1,3814 – 1,3843 (-)

7-32
ÍNDICE
ALFABÉTICO 8
ÍNDICE ALFABÉTICO

A • Apoio para cabeça ................. 1-55


• Banco central* ....................... 1-56
Abreviaturas ................................... 16
• Banco com suspensão a ar* ... 1-54
Acesso à cabine ........................... 1-02
• Banco do motorista com
• Posição correta no acesso à
mola a gás .............................. 1-53
cabine ..................................... 1-02
Basculamento da cabine .............. 1-72
Ajuste dos faróis (em caso de
• Basculamento da cabine -
substituição) ................................ 5-24
bomba hidráulica sem chave .. 1-73
• Farol Baixo/Alto .................... 5-24
Amaciamento do motor ............... 1-75 • Partida remota do motor* ...... 1-75
• Operação do motor durante o • Retorno da cabine .................. 1-74
período de amaciamento ........ 1-75 • Travamento da bomba com a
Aparência do veículo .................. 4-04 cabine basculada (remoção
• Conservação dos isoladores da chave) ................................ 1-74
acústicos ................................. 4-05 Baterias ....................................... 4-06
Aquecimento* e ventilação ......... 1-43 • Advertências .......................... 4-09
• Controles ............................... 1-43 • Instalação das baterias ........... 4-07
• Difusores de ar ....................... 1-46 • Partida com baterias
• Direção do fluxo de ar ........... 1-45 auxiliares ................................ 4-07
• Distribuição do ar .................. 1-46 • Remoção das baterias ............ 4-06
• Ventilação pelo teto ............... 1-47
Ar-condicionado ......................... 1-48 C
• Desembaçamento do Cabide / Para-sol ......................... 1-58
para-brisa e dos vidros ........... 1-50 • Para-sol .................................. 1-58
• Instruções gerais .................... 1-50 Caixa de mudanças EATON -
• Ligar/desligar o
Mecânica ..................................... 2-19
ar-condicionado ..................... 1-48
• Acionamento da embreagem
• Para manter o para-brisa e os
e engate das marchas ............. 2-20
vidros desembaçados ............. 1-51
• Botão seletor frontal -
• Refrigeração máxima ............. 1-49
Marchas altas (A) e Marchas
• Refrigeração normal .............. 1-49
baixas (B) ............................... 2-22
ARLA 32 ..................................... 7-31
• Botão seletor lateral: Reduzida
Árvore de transmissão ................. 3-29
• Lubrificação ........................... 3-29 (LO) e Super-reduzida
Aviso de falha no veículo ............ 1-30 (LO-LO) ................................. 2-22
• Caixa de mudanças ................ 2-19
• Engate da ré ........................... 2-24
B
• Engate das marchas ............... 2-23
Bancos ......................................... 1-53 • Nível do óleo ......................... 2-25
8-02
ÍNDICE ALFABÉTICO

• Respiro da caixa de • Respiro da caixa de


mudanças ............................... 2-26 mudanças ............................... 2-08
• Sistema de proteção da caixa • Sistema de proteção da
para erros de engate ............... 2-20 caixa para erros de engate ...... 2-03
• Troca de óleo ......................... 2-25 • Troca de óleo ......................... 2-07
Caixa de mudanças ZF - Cama ........................................... 1-56
Automatizada .............................. 2-09 • Cama rebatível (cabine
• Acionamento da função ......... 2-15 estendida)* ............................. 1-57
• Porta-objetos sob o leito ........ 1-57
• Alavanca seletora .................. 2-10
Chaves ......................................... 1-51
• Descrição do sistema ............. 2-09
Cintos de segurança .................... 1-02
• Desgaste da embreagem ........ 2-14 • Cinto retrátil de três pontos ... 1-03
• Função manobra .................... 2-14 • Retorno do cinto .................... 1-03
• Habilitação da função ............ 2-15 Cinzeiro e acendedor de
• Mudança de marchas - modo cigarros ........................................ 1-39
automático .............................. 2-11 • Acendedor de cigarros -
• Mudança de marchas - modo 12 volts ................................... 1-39
manual .................................... 2-11 • Cinzeiro ................................. 1-39
• Nível de óleo ......................... 2-18 Coluna da direção ajustável* ...... 1-63
• Respiro da caixa de mudanças ...... Como utilizar a literatura de bordo .11
2-19 • Advertências ..............................11
• Sobrecarga na embreagem ..... 2-13 • Beneficiamento do veículo ....... 12
• Troca de óleo ......................... 2-18 • Importante .................................11
Caixa de mudanças ZF - • Indicação de direções ................11
Mecânica ..................................... 2-02 • Indicações sobre proteção do
• Acionamento da embreagem e meio ambiente ............................11
• Índice .........................................11
engate das marchas ................ 2-02
• Itens com asterisco ....................11
• Botão seletor frontal -
• Leitura da página .......................11
Mudança de H ........................ 2-04 Computador de bordo* ............... 1-25
• Botão seletor lateral - Marchas • Alteração de data e hora ........ 1-26
altas (A) e marchas baixas • Aviso de manutenção ............. 1-29
(B) .......................................... 2-04 • Visor de consumo de
• Caixa de mudanças combustível ............................ 1-27
16 marchas ............................. 2-02 • Visor de funções ativas .......... 1-28
• Engate das marchas ............... 2-05 • Visor de informação da
• Nível do óleo ......................... 2-07 viagem .................................... 1-27
• Resfriador de óleo da caixa • Visor de informação do
de mudanças ........................... 2-09 veículo .................................... 1-28
8-03
ÍNDICE ALFABÉTICO

Condução econômica .................. 1-90 Correia do motor ......................... 3-30


• Condições gerais .................... 1-90 • Verificação da tensão da
• Hábitos de condução ............. 1-91 correia .................................... 3-30
• Manutenção ........................... 1-91 Cubo de roda com redução
Condução segura ......................... 1-92 (somente 32-360)
• Alimentação correta ............... 1-94 • Nivel de óleo do cubo de
• Bebidas alcoólicas ................. 1-96 roda ........................................ 3-40
• Condições de neblina e • Sistema de freios ................... 3-40
cerração ................................ 1-101 • Troca de óleo do cubo de
• Condições do motorista ......... 1-93 roda ........................................ 3-40
- O motorista ......................... 1-93 • Troca do óleo ......................... 3-40
• Condições físicas e
alimentares ............................. 1-95 D
• Condução em declives
Desaplicação mecânica do freio
acentuados .............................. 1-99
• Cuidados com os pneus ....... 1-101 de estacionamento ....................... 4-10
• Distribuição de carga ........... 1-102 Descarte de pneus ....................... 4-18
• Estafa ..................................... 1-96 Diagnóstico de falha ................... 1-85
• Fadiga e sono ......................... 1-94 • Basculamento da cabine ........ 1-90
• Outros fatores ........................ 1-97 • Basculamento da cabine -
• Posição do motorista ............. 1-92 bomba de basculamento com
• Recomendações básicas para chave ...................................... 1-89
dirigir com segurança ............ 1-97 • Retorno da cabine .................. 1-89
• Travessia em locais Diferencial ................................... 3-31
alagados ............................... 1-100 • Nível de óleo ......................... 3-32
• Utilização de drogas .............. 1-95 • Nível de óleo, Diferencial ...... 3-31
• Utilização dos freios .............. 1-98 • Respiro do eixo ..............3-32/3-34
Conectores do Módulo Eletrônico • Troca de óleo .................3-31/3-33
de Controle (ECM) ..................... 5-25 Direção hidráulica ....................... 3-34
Conservação de veículos inativos • Lubrificação da junta universal
e cuidados com o combustível .... 4-02 da coluna de direção .............. 3-35
• Preparação do veículo para a • Nível de fluido da direção
inatividade .............................. 4-02 hidráulica ............................... 3-34
• Preparação do veículo para o
retorno ao trabalho ................. 4-04 E
Controle de rotação do motor* ... 1-23 Eixo dianteiro .............................. 3-30
• A utilização do controle de • Lubrificação do pino mestre,
rotação .................................... 1-24 Eixo dianteiro ......................... 3-30
8-04
ÍNDICE ALFABÉTICO

Equipamentos obrigatórios ......... 1-60 • Indicador de manutenção


• Extintor de incêndio e pino do filtro ................................... 3-26
de engate ................................ 1-60 • Substituição do elemento
• Triângulo de segurança e do filtro ................................... 3-27
ferramentas ............................ 1-60 Filtros de ar do sistema de
Especificações técnicas ventilação da cabine .................... 4-22
• VW 26-280 ............................ 7-02 • Troca dos filtros ..................... 4-23
- Cabine estendida ................. 7-05 Fluido da embreagem .................. 3-15
- Cabine leito teto alto ........... 7-07 • Nível do fluido do
- Cabine leito teto baixo ........ 7-06 reservatório ............................ 3-15
• VW 31-280 ............................ 7-08 • Substituição do fluido ............ 3-16
- Cabine estendida ................. 7-11 Freio ABS ................................... 1-66
- Cabine leito teto alto ........... 7-13 • Controle automático de tração
- Cabine leito teto baixo ........ 7-12 (ATC) ..................................... 1-67
• VW 31-330 ............................ 7-14 • Controle de tração
- VW 31-330 - Cabine automático para terrenos
estendida ............................. 7-18 arenosos, com lama ou neve
- VW 31-330 - Cabine leito profunda ................................. 1-68
teto alto ............................... 7-20 • Indicação de inoperância do
- VW 31-330 - Cabine leito sistema ATC ........................... 1-68
teto baixo ............................ 7-19 • Luz de aviso do sistema ABS .1-67
• VW 31-390 ............................ 7-21 • Utilização do freio ABS ........ 1-66
- Cabine estendida ................. 7-24 Freio de estacionamento ............. 1-63
- Cabine leito teto alto ........... 7-26 • Desaplicação mecânica do
- Cabine leito teto baixo ........ 7-25 • freio de estacionamento ......... 1-65
• VW 32-360 ............................ 7-27 • Freio do reboque ou
Espelhos retrovisores .................. 1-61 semirreboque (manetim) ........ 1-65
• Espelho adicional* ................ 1-62 • Para aplicar o freio ................ 1-64
• Regulagem elétrica dos • Para desaplicar o freio ........... 1-64
espelhos* ................................ 1-61 • Utilização do freio de
• Regulagem manual dos estacionamento como freio de
espelhos .................................. 1-61 emergência ............................. 1-65
Fusíveis e relés ............................ 5-02
F • Acesso aos fusíveis e relés .... 5-02
• Troca de fusível ..................... 5-03
Filtro de ar ................................... 3-26
• Filtro com elemento de
segurança ............................... 3-28
G
8-05
ÍNDICE ALFABÉTICO

Geometria de direção / • Medidor de pressão do ar


Balanceamento de rodas ............. 4-18 (manômetro) .......................... 1-13
Grade frontal .......................1-71/3-03 • Superaquecimento do motor .. 1-17
• Abertura da grade .................. 3-03 • Tacômetro (conta-giros) ........ 1-15
• Abertura da grade frontal ....... 1-71 • Velocímetro ........................... 1-13
• Acesso aos itens de inspeção Interruptores ................................ 1-31
diária ...................................... 3-05 • Alavanca de comando do
• Fechamento da grade ............. 3-04 indicador de direção, luz alta,
Gravações do número do chassi .. 6-02 acionamento do limpador de
para-brisa e set do piloto
I automático .............................. 1-37
Identificação dos agregados ........ 6-07 • Bloqueando o diferencial ....... 1-33
• Número da caixa de • Bloqueando o diferencial
mudanças ............................... 6-08 entre-eixos .............................. 1-32
• Número do eixo dianteiro ...... 6-09 • Bloqueio entre diferenciais .... 1-32
• Número do eixo traseiro ........ 6-10 • Bloqueo do diferencial
• Número do motor .................. 6-08 (somente 32-360) ................... 1-33
Iluminação interna da cabine ...... 1-42 • Desbloqueando o diferencial .1-34
• Botão do console central* ..... 1-43 • Desbloqueando o diferencial
• Temporizador das luzes entre-eixos .............................. 1-32
internas ................................... 1-43 • Freio motor (veículos com
Indicador do nível de agente motor CUMMINS) ................ 1-36
redutor ARLA 32 ......................... 1-79 • Freio motor (veículos com
• Tratamento de falhas o motor D08) .......................... 1-35
(somente para motores • Interruptor das luzes .............. 1-31
Cummins) .............................. 1-80 • Interruptor das luzes de
Instrumentos ................................ 1-13 emergência ............................. 1-31
• Ajuste do relógio de horas ..... 1-14 • Limpador e lavador do
• Hodômetro ............................. 1-16 para-brisa ............................... 1-38
• Indicador da pressão de óleo • On/Off Road (somente
do motor ................................. 1-16 32-360) ................................... 1-34
• Indicador de perda de • Piloto automático ................... 1-38
pressão no sistema ................. 1-14 • Reostato da iluminação do
• Indicador de temperatura ....... 1-17 painel de instrumentos ........... 1-31
• Indicador do nível de Introdução - Instruções de
combustível ............................ 1-18 manutenção ................................. 3-02
• Luz de advertência de
baixa pressão de ar no
L
sistema de freios .................... 1-14 Ligações adicionais ..................... 5-25
8-06
ÍNDICE ALFABÉTICO

Líquido de arrefecimento ............ 3-12 • Nível de óleo do motor .......... 3-07


• Aditivo para o líquido de • Troca de óleo do motor .......... 3-08
arrefecimento ......................... 3-13 • Troca do filtro de óleo ...3-09/3-11
• Nível do líquido ..................... 3-12 Óleo do motor ............................. 3-07
• Sensor do nível de água ......... 3-13
• Troca do líquido de P
arrefecimento ......................... 3-14
Painel de instrumentos ........1-06/1-09
Lubrificação, Árvore de
• Funções das luzes de aviso .... 1-09
transmissão .................................. 3-29
Palhetas do limpador de
Luzes de aviso e alarme sonoro .. 1-07
para-brisa ..................................... 4-21
• Alarme sonoro ....................... 1-07
• Substituição das palhetas ....... 4-22
• Luzes de aviso no painel de
Partida do motor .......................... 1-69
instrumentos ........................... 1-07
• Antes de dar partida no
motor ...................................... 1-69
M • Cuidados com o
Módulo eletrônico de controle turbocompressor .................... 1-71
(ECM) ......................................... 5-25 • Interruptor de partida ............. 1-69
• Conectores do Módulo • Operação diária ...................... 1-69
Eletrônico de Controle • Partida com o motor frio ....... 1-70
(ECM) .................................... 5-26 • Partida normal do motor ........ 1-70
• Sistema de partida a frio* ...... 1-70
N Partida remota ............................. 3-06
• Partida no motor com a
Notas Importantes .......................... 04
cabine basculada .................... 3-06
Número de identificação do
• Partida remota do motor ........ 3-06
veículo (VIN) .............................. 6-06
Piloto automático* ...................... 1-22
• Gravação do número VIN
Plaqueta de identificação do
no chassi ................................. 6-07
veículo ......................................... 6-03
• Número do motor .................. 6-07
• Peso legal e peso técnico ....... 6-04
Plaqueta do ano defabricação ...... 6-05
O Porta-objetos ............................... 1-59
Óleo do moto • Console de teto (cabine
• Bocal de abastecimento de estendida / cabine leito teto
óleo ........................................ 3-08 baixo) ..................................... 1-59
• Especificação de óleo ............ 3-07 • Console de teto (cabine leito
• Intervalo de troca de óleo do teto alto) ................................. 1-59
motor e garantia do motor ...... 3-07 • Porta-copos ............................ 1-60
8-07
ÍNDICE ALFABÉTICO

• Rede porta-objetos* ............... 1-59 • Limites de Emissões de NOx .1-81


Portas e janelas ............................ 1-52 Sistema de Autodiagnose de
• Mecanismo de acionamento Bordo (OBD)
elétrico do vidro da porta* ..... 1-53 (Motor MAN D0836) .................. 1-84
• Mecanismo manual de • Condições de funcionamento .1-84
acionamento do vidro da • Limites de Emissões de NOx .1-84
porta ....................................... 1-53 Sistema de combustível ............... 3-17
• Portas do motorista e do • Combustível ........................... 3-17
acompanhante ........................ 1-52 • Diesel de inverno ................... 3-17
Pressão dos pneus / Rodízio ........ 4-13 • Drenagem do filtro
• Tabela de pressão dos pneus .. 4-14 separador de água ..........3-19/3-21
• Filtros de combustível
R originais e garantia do motor .3-18
Reboque do caminhão ................. 4-12 • Luz de aviso de presença
Reservatório de água do de água no combustível .3-19/3-21
limpador de pára-brisa ................ 3-16 • Luz de aviso de saturação do
Rio Box (somente para veículos filtro de combustível ......3-19/3-22
que utilizam o sistema RIO) .......... 02 • Sangria do sistema de baixa
Rodas sobressalentes ................... 4-20 pressão de combustível .......... 3-20
• Instalação ............................... 4-21 • Sangria do sistema de
• Remoção ................................ 4-20 combustível ............................ 3-23
Rodízio dos pneus ....................... 4-17 • Substituição do elemento
filtrante ................................... 3-19
S • Troca do elemento filtrante
• do filtro separador de água .... 3-22
Sistema de alarme e proteção do • Troca do filtro principal .3-20/3-25
motor ........................................... 1-21 Sistema de freios ......................... 3-36
• Sistema de autoproteção do • Filtro coalescente ................... 3-37
motor ...................................... 1-21 • Lubrificação dos reguladores
Sistema de Autodiagnose de do freio ................................... 3-39
Bordo (OBD) • Regulagem das lonas ............. 3-39
(Motor Cummins ISL) ................ 1-81 • Reservatório de ar
• Ativação da LIM (lâmpada comprimido ............................ 3-36
indicadora de mau • Reservatório secos -
funcionamento) ...................... 1-82 drenagem ................................ 3-36
• Condições de funcionamento .1-81 • Situação normal ..................... 3-37
• Desativação da LIM (lâmpada • Substituição do filtro ............. 3-38
indicadora de mau • Verificação da espessura das
funcionamento) ...................... 1-82 lonas ....................................... 3-38
8-08
ÍNDICE ALFABÉTICO

Sistema de tratamento de gases do Tacógrafo .................................... 1-18


escapamento Tanque do agente redutor
(Motor Cummins ISL) ARLA 32
• Agente redutor ARLA 32 ...... 1-76 (Motor Cummins ISL) ................ 1-83
• Filtro separador de óleo da Tela de proteção do radiador* ..... 4-24
unidade dosadora, se • Limpeza da tela de proteção
equipado ................................. 1-78 do radiador ............................. 4-24
• Funcionamento com agente Tomada elétrica 12V* ................. 1-40
redutor ARLA 32 ................... 1-76
• Tempo máximo de
• Sistema de aquecimento do
permanência dos equipamentos
agente redutor ARLA 32
ligados, sem afetar a partida
(opcional) ............................... 1-78
Sistema de tratamento de gases do motor ................................. 1-41
do escapamento Tratamento anticorrosivo ............ 4-06
(Motor Cummins ISL) ................ 1-76 Troca de lâmpadas ...................... 5-19
Substituição das rodas ................. 4-19 • Farol ....................................... 5-19
• Instalação ............................... 4-20 • Iluminação interna da cabine
e cama leito ............................ 5-23
T • Lanterna do farol ................... 5-20
Tabela de fusíveis - 26-280/31-280 • Lanterna traseira .................... 5-22
com caixa ZF ............................... 5-04 • Luz indicadora de direção
Tabela de fusíveis - 31-330/31-390 lateral ..................................... 5-21
com caixa ZF ............................... 5-08
Tabela de relés - 26-280/31-280 V
com caixa ZF ............................... 5-06 Visor de informações ao
• Fusíveis de proteção .............. 5-07
motorista ..................................... 1-19
• Relés adicionais ..................... 5-07
• Luzes de aviso do visor ......... 1-19
Tabela de relés - 31-330/31-390
com caixa ZF ............................... 5-10 Vista do painel ............................. 1-04
• Relés adicionais ..................... 5-11
Tabelas de fusíveis e de relés -
31-330 com caixa EATON .......... 5-12
Tabelas de fusíveis e de relés -
32-360 com caixa ZF .................. 5-15
Tabelas de relés - 31-330 com
caixa EATON .............................. 5-14
Tabelas de relés - 32-360 com
caixa ZF ...................................... 5-17
• Relés adicionais ..................... 5-18
8-09
A MAN Latin America está constantemente aperfeiçoando seus produtos. São
possíveis alterações quanto à forma, equipamentos e tecnologia do produto for-
necido. Por esta razão, não se pode inferir qualquer direito de reivindicação, com
base nos dados, ilustrações e descrições do presente manual.
Os textos, figuras e normas deste manual reportam-se a informações disponíveis
na data de sua publicação.

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Indústria e Comércio de Veículos Ltda.
Serviços e Assistência Técnica

Artigo Nº 213 P4IO 66 - Edição 05/2021


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