Você está na página 1de 82

USO DE NEMATÓIDES NO CONTROLE

BIOLÓGICO
DE INSETOS-PRAGA

Alex Pinto de Matos


Filipe Pereira da Silva
Régia Karolyny Lopes Nunes
Ronilson Domingues Sousa da Silva

Maio 2014
Introdução
 Nematoides

 vermes cilíndricos não segmentados


 pertencem ao Filo Nematoda
 entre os organismos mais numerosos do planeta
Introdução
 Ordem Rhabditida

 compreende famílias de nematoides


entomopatogênicos (NEPs)
 utilizados no controle biológico
 várias espécies de insetos e ácaros
Introdução
 Dentro desta ordem as duas maiores famílias
de NEPs são:
 Steinernematidae e Heterorhabditidae

Figura 01: Steinernematidae Figura 02: Heterorhabditidae


Fonte: http://www.invasive.org/browse/detail Fonte: http://www.entomology.wisc.edu
Introdução
A descoberta e a descrição de espécies de NEPs
possibilitou a utilização de mais uma alternativa
biológica para se controlar insetos pragas em
diversas culturas, o que historicamente
acompanha a

EVOLUÇÃO DA
AGRICULTURA
Introdução
 Após a descoberta inicial e subsequente desenvolvimento
de Steinernema glaseri como um agente de controle
biológico

• início do século 20
• pesquisas sobre nematoides entomopatogênicos
permaneceram paradas

 Motivo - introdução de produtos químicos


Introdução

Figura 03: Steinernema glaseri


Fonte: http://www.biocontrol.entomology.cornell.edu/pathogens/nematodes.html
Introdução

Figura 04: Vista do rosto Steinernema glaseri.


Fonte:http://nematology.ifas.ufl.edu/nguyen/morph/GLASERI.htm
Introdução
 Segundo – Adams e Nguyen (2002)

 Após o reconhecimento de seus efeitos ambientais negativos


na década de 1960, pesticidas tornaram-se gradualmente:

RESTRITOS
EFICAZES
CAROS
Introdução
 Com este cenário:

 Alavancou-se a busca de alternativas biológicas para


químicos baseados em programas de manejo de pragas

 Renovada atenção dos cientistas


Descrição
 De acordo com Burnell e Stock (2000):
 Atualmente são conhecidos três gêneros de
nematoides entomopatogênicos:

 Steinernema
 Neosteinernema
 Heterorhabditis
Descrição

Figura 05: Steinernema feltiae Figura 07: Heterorhabditis


Figura 06: Cupim nematóide
Neosteinernema longicurvicauda bacteriophora

Fonte: http://www.bugladyconsulting.com/Beneficial%20Nematodes.htm
Descrição
 Família Steinernematidae:

 2 Gêneros Figura 08: Parte posterior da cauda de N. longicurvicauda


Fonte: http://entnemdept.ifas.ufl.edu/nguyen/morph/termite_nem.htm

 Steinernema
 (1927)
 25 espécies descritas

 Neosteinernema
 (1994)
 apenas uma espécie - N. longicurvicauda
Descrição
 Espécies de NEPs – método:

 ANTERIORMENTE: utilizando-se critérios morfológicos

 HOJE: padrões de isoenzima


 padrões de proteína total
 sequenciamento de DNA genômico

FACILIDADE NO PROCESSO
Interação com bactéria
O estádio infectivo de Steinernema carrega células
de uma bactéria simbiótica na parte anterior do
intestino

Gênero Xenorhabdus
Interação com bactéria
 INFECCÇÃO:

 Quando Juvenis Infectivos (JI’s) entram na hemocele


de um hospedeiro
 liberam a bactéria
 bactéria - multiplicação rápida na hemolinfa do inseto

 Morte do inseto septicemia


 Período 24 ~ 48 horas
Interação com bactéria

Figura 09: Septicemia.


Fonte: http://nematobrasil.blogspot.com.br/2011/05/grupos-troficos-de-nematoides-nos-solos.html
Ciclo de vida
 Sequencia:

 Nematoides se alimentam
 mudam para terceiro e quarto estádio juvenil
 Tornam-se fêmeas e machos adultos de primeira geração
 Acasalamento
 postura de ovos
 Eclodem juvenis de primeira fase e que mudam sucessivamente
para as fases de segundo, terceiro e quarto estádio juvenil
 Os juvenis do quarto estádio se desenvolvem em fêmeas e machos
adultos da segunda geração.
Ciclo de vida
 Processo de penetração:

• Cutícula
• Ânus
• boca
• Parede traqueal

Dependendo do hospedeiro e as espécies de


nematoides, diferentes rotas de penetração
são tomadas.
Ciclo de vida
 Entrada de juvenis infectivos:
• Boca ou ânus comuns

• A entrada pela boca pode ter a mandíbula do inseto


como barreira, pois esta pode esmagar o nematoide
levando-o a morte.

• Usando o ânus como um local de entrada evita-se este


problema, entretanto, a defecação frequente pode
expulsar os nematoides.
Ciclo de vida
 Ciclo e a reprodução do nematoide continua até
que os recursos do cadáver se esgotem
 Geralmente permitindo duas ou três gerações

Figura 10: Inseto infestado.


Fonte: http:http://entnemdept.ifas.ufl.edu/nguyen/morph/termite_nem.htm
Ciclo de vida
 De acordo com Adams e Nguyen (2002)

 Os juvenis infectivos em seguida, normalmente


deixam o cadáver em busca de um novo
hospedeiro

 Juvenis infectivos não se alimentam e podem


sobreviver no solo por vários meses
Ciclo de vida
 Ciclo de vida

 Neosteinernema ~ Steinernema

 exceto que Neosteinernema tem apenas uma


geração
Ciclo de vida
 Heterorhabditis ~ Steinernema

 Mas a fêmea é hermafrodita

 Bactéria simbiótica é Photorhabdus


Ciclo de vida

Figura 11: bactéria Photorhabdus.


Fonte:http://bacmap.wishartlab.com/organisms/923
Movimentação de Busca
 Duas categorias:

rastreamento (móveis)

emboscada (se mantém imóveis na maior


parte do tempo, até infectarem o inseto)
Movimentação de Busca
 Durante a busca pelo hospedeiro:
 respondem a sinais

 Voláteis
 Sinais dissolvidos em água

 Liberação:
 hospedeiro
 plantas
Movimentação de Busca
 Sinais que emanam das raízes das plantas podem
influenciar o comportamento de nematoides
entomopatogênicos.

Sinais de plantas injuriadas pela alimentação do inseto


Fornecem informações mais específicas sobre a presença
de hospedeiros em potencial.
Movimentação de Busca
 NEPs também respondem a sinais específicos
produzidos pelo próprio inseto:

 fezes
 níveis de CO2
 gradientes de temperatura
 outros subprodutos do metabolismo do inseto
Movimentação de Busca

FEZES SUBPRODUTOS
Bactérias
Antes da infecção de um inseto, a bactéria fica
quiescente e a atividade do nematoide funciona
como um vetor para o simbionte bacteriano.

As bactérias são bem protegidas do meio ambiente no


intestino JI até sua liberação na hemocele de insetos.
*hemocele: Cavidade situada no corpo de insetos, possui hemolinfa.
Bactérias
 Mecanismos de colonização simbionte:

 não são bem conhecidos

 PRINCIPAL HIPÓTESE:
 A função digestiva do intestino seria reduzida durante o
estágio pré-infectivo e, assim, as células bacterianas
sobrevivem no intestino, em vez de serem digeridas.

 Esse modelo simples não consegue explicar o alto grau de


especificidade que é observado para a colonização do JI.
Bactérias
NEMATOIDES BACTÉRIAS

Controle de Insetos

*aparentemente
Bactérias
Figura 12: Bactéria Photorhabdus.

 Bactéria:

• Implica na influencia da imunidade de insetos


• atividades enzimáticas
• supressão da ativação de feniloxidase
• citotoxicidade a hemócitos
• produção de proteases que destroem hemócitos
• produção de toxinas de alto peso molecular
Bactérias

 Há casos em que o nematoide confia totalmente


em seu simbionte bacteriano para matar o inseto,
que normalmente é o caso de Heterorhabditis spp.
Sem usar nenhum outro artifício próprio.
USO DE NEMATOIDES
ENTOMOPATOGÊNICO
S NO CONTROLE
BIOLÓGICO
Controle Biológico
 Empresas especializadas:

 produção em massa de NEP’s

 formulações prontas para a aplicação


Controle Biológico
 Estudos mais recentes envolvendo a aplicação de
NEPs no campo diz respeito ao controle de uma
larva de mariposa que incide sobre culturas de
amêndoas.

Steinernema carpocapsae Cydia latiferreana


(nematóide) (larvas e pupas)
Controle Biológico
 78% de morte

Figura 13: Forma larval e adulta de Cydia latiferreana


Fonte: http://idtools.org/id/leps/tortai/Cydia_latiferreana.htm
Controle Biológico
Principal Vantagem:

REDUÇÃO DO EMPREGO DE PESTICIDAS

Principal Desvantagem:

ALTO CUSTO DE PRODUÇÃO E APLICAÇÃO

 (Gaugler, 2002)
Controle Biológico
A adoção de nematoides entomopatogênicos como
agentes de controle de pragas pelos produtores
depende de vários fatores

o eficácia aceitável
o custo
o prazo de validade
o manuseio
o mistura
o compatibilidade
o margens de lucro
Controle Biológico
Relatos na literatura que demonstram o potencial
destes nematoides no controle de pragas em
outros países
Citros
Nozes
Cogumelos
Morango
flores ornamentais
grama em campos de golfe

• (Grewal et al., 2008).


Controle Biológico
 Larvas do mosquito Bradysia coprophila

 Danos
 Reduzem o peso de raízes
 Vigor de uma grande variedade de plantas
ornamentais

 Acredita-se que a alimentação larval predispõe as


plantas ao ataque de fungos patogênicos.
Controle Biológico
 S. feltiae
Substituto eficaz e econômico para inseticidas
químicos na Holanda, Inglaterra e Alemanha!

Figura 14: S. feltiae


Fonte: https://greenmethods.com/nematodes/
Controle Biológico
Nos EUA, o sucesso comercial tem sido limitado,
provavelmente devido às altas temperaturas nas
casas de vegetação que afetam a viabilidade de
nematoides e da disponibilidade de numerosos
inseticidas registrados ao contrário da Europa
Ocidental.
Controle Biológico
 Os insetos minadores de folhas - Liriomyza spp.

 principais pragas de campo e casa de vegetação de


legumes e plantas ornamentais em todo o mundo
 as minas causadas pelas larvas destroem o
mesófilo foliar, diminuindo o nível de fotossíntese
e permite a entrada de patógenos
Controle Biológico

Figura 15: ciclo de vida Liriomyza spp.


Fonte: http://www.hsc.csu.edu.au/agriculture/production/3362/pest_management.htm
Controle Biológico
 Testes em casa de vegetação têm demonstrado o potencial
do uso de nematoides, especialmente S. feltiae, para
aplicação foliar contra os estágios larvais.

Em geral, para conseguir o controle confiável, alto volume


de pulverização é essencial para permitir que os
nematoides entrem em contato com as larvas.
Controle Biológico
 SUCESSO DO CONTROLE:

 Manutenção de umidade relativa alta (acima de


90%)
 6-8 h após as aplicações de nematoides
 casa de vegetação
Controle Biológico
 Listronotus oregonensis - gorgulho da cenoura
 praga importante da cenoura, aipo e salsa na região
nordeste da América do Norte.
Controle Biológico

Figura 16: Ciclo de vida do inseto-praga. Figura 17: Danos causados pelo inseto praga.

Fonte: https://insects.tamu.edu/images/insects/color/cweev4.html
Controle Biológico
Uma medida que auxilia no controle do gorgulho da
cenoura é a aplicação de H. bacteriophora

antes do semeio das culturas susceptíveis

Motivo: esta espécie de nematoide infecta as


larvas do gorgulho causando a sua morte
Controle Biológico

Figura 18: H. bacteriophora.


Fonte: http://genome.wustl.edu/genomes/detail/heterorhabditis-bacteriophora/

Em estudos de laboratório as
larvas foram
mais suscetíveis que os
adultos.
USO DE NEMATOIDES
ENTOMOPATOGÊNICO
S NO BRASIL
Controle Biológico
Uma das iniciativas de sucesso foi o emprego de
juvenis infectantes de
H. indica no controle da lagarta-do-cartucho
(Spodoptera frugiperda)

Importante praga do Milho


Controle Biológico

Figura 19: Lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda) Figura 20: H. indicus.


Fonte: http://www.dowagro.com/br/lorsban/pragas/lagartacartucho.htm Fonte: http://uenfciencia.blogspot.com.br/
Controle Biológico
Análises conduzidas no campo mostram que esta
espécie de NEP encontrada no Brasil produz
resultados semelhantes àqueles decorrentes do
controle utilizando Steinernema, embora no caso
de Heterorhabditis as quantidades de juvenis
infectivos aplicadas sejam maiores.
Controle Biológico
 Experimentos com Heterorhabditis spp. para o
controle do bicho da goiaba (Conotrachelus psidii)

 Grande prejuízo econômico na produção dessa


fruta.

 Resultados satisfatórios
Controle Biológico

Figura 21: Bicho da goiaba infectado.


Fonte: http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/revista-ch-2005/220/plantando-lagartas-colhendo-goiabas/

diminuição de 30% a 80% no


número de goiabas atacadas.
Vantagens
O desenvolvimento de nematoides eficazes no
controle de insetos no contexto da agricultura
sustentável é um grande desafio.

Por causa do baixo impacto ambiental e seletividade de


nematoides, eles têm potencial para serem componentes
valiosos do manejo integrado de pragas e programas de
manejo da resistência.
Vantagens
O uso de nematoides:
 tanques de pulverização em rotação com pesticidas
 com outros agentes biológicos
 feromônios
 outros métodos de controle

MENORES
CUSTOS
Vantagens
 As pesquisas com NEPs no Brasil para o
controle de insetos pragas tem sido realizadas
recentemente com o intuito de poderem ser
usadas no manejo integrado de pragas,
entretanto, há poucos relatos de pesquisas
aplicadas avaliando o potencial de nematoides
em se transformarem em produtos aplicáveis.
Formulação e tecnologia de
aplicação
 Principais
obstáculos – bioinseticidas:
 Armazenamento
 Sobrevivência pós-aplicação

 Nenhuma formulação de nematoides atende às


exigências de 2 anos de vida útil de pesticidas
químicos padrão.
Formulação e tecnologia de
aplicação
 Formulação de NEPs:

ingrediente ativo – i.a.


(espécie de nematoide)

substâncias não-ativas
(inertes)
Formulação e tecnologia de
aplicação
 Formulações com nematoides apresentam desafios
únicos:
 Oxigênio
 Umidade
 Sensibilidade a extremos de temperatura
 Comportamento dos juvenis infectantes

Fatores limitantes na escolha do


método de formulação e os
ingredientes
Formulação e tecnologia de
aplicação
 Principais objetivos de formulações de NEPs:

 manutenção da qualidade
 aumento da estabilidade de armazenamento
 a melhoria na facilidade de transporte e utilização
 redução dos custos de transporte
 aumento da sobrevivência de nematoides durante
e após a aplicação
Formulação e tecnologia de
aplicação
 Substratos:

NÃO SEMI
LÍQUIDOS LÍQUIDOS
Formulação e tecnologia de
aplicação
 Sãoutilizados três processos de formulação de
NEPs:

 formulações com nematoides móveis


 formulações com nematoides com mobilidade
reduzida
 formulações com nematoides em anidrobiose.
Formulação e tecnologia de
aplicação
 Formulações com nematoides ativamente móveis:

 mistura de nematoides + substância inerte


 pequenas quantidades de nematoides
 nematoides totalmente ativos
 movem-se livremente
 formulação simples
 necessitam de refrigeração - armazenagem e
transporte Refrigeração:
eleva custos
Formulação e tecnologia de
aplicação
 Formulações com nematoides em mobilidade
reduzida:

 desenvolvidas de forma que o movimento é minimizado


através de armadilhas físicas ou usando inibidores
metabólicos.

 Exemplos de tais formulações incluem alginato e gel


fluido e um líquido concentrado contendo um inibidor
metabólico.
Formulação e tecnologia de
aplicação
 Formulação de nematoide em anidrobiose:

 Base- redução da taxa de consumo das reservas de


energia

 Asformulações contendo nematoides em


anidrobiose parcial incluem géis,
pós e granulados
Formulação e tecnologia de
aplicação
 Várias formulações de nematoides entomopatogênicos podem ser
utilizadas em aplicação no solo:

 carvão ativado
 Alginato
 géis de poliacrilamida
 Iscas
 Argila
 Turfa
 esponja de poliuretano
 Vermiculita
 grânulos dispersíveis em água
Tecnologia de aplicação

 Não importa o quão bem adaptado um nematoide


entomopatogênico é a uma praga alvo, a aplicação
falhará se o agente não for aplicado de uma forma
que permite o acesso e a infecção do hospedeiro.
Tecnologia de aplicação
 Aplicações:

 quase todos os equipamentos terrestres


comercialmente disponíveis
 equipamento de pulverização aérea
 pulverizadores de pressão
 sopradores de névoa
 pulverizadores eletrostáticos
O equipamento de
aplicação depende do
sistema de cultivo
Tecnologia de aplicação
 Irrigações devem ser ajustadas antes e depois da aplicação.

 Pré-irrigação: umedece o solo, assim, facilita a circulação


dos nematoides

 Pós-irrigação: é essencial para lavar quaisquer nematoides


que podem estar na superfície das plantas para o solo.

Figura 22: Irrigação em campo de flores.


Fonte:http://fotos.noticias.bol.uol.com.br/imagensdodia/2012
/03/27/imagens-do-dia.htm
Tecnologia de aplicação
Estudos indicam que 2,5-6,5 mm de
irrigação é suficiente para mover os
nematoides no solo.

Figura 23: Irrigações.


Fonte: http://www.golfe.tur.br/irrigacao_drenagem.php
Conclusão
 A comercialização de nematoides nos anos 90’s foi
substancial em países desenvolvidos como EUA, Holanda
e Canadá, alavancando a tecnologia na área.

 NEPs possuem mercados bastante limitados.

 Entraves para o desenvolvimento: custo, armazenamento,


distribuição, manuseio, mistura, a concorrência, a
compatibilidade com as práticas do produtor, e margens
de lucro para os fabricantes e distribuidores.
Conclusão

O desenvolvimento de nematoides eficazes para


controle de insetos no contexto da agricultura
sustentável será um grande desafio e ponto de
partida para estudos futuros.
Vídeo
Referencias Bibliográficas
 ADAMS, B. J.; NGUYEN, K. B. Entomopathogenic nematoloy. In:
GAUGLER, R. (Ed.). Taxonomy and Systematics. Oxon: CABI
Publishing, 2002.

 BURNELL, A. M.; STOCK, S. P. Heterorhabditis, Steinernema and their


bacterial symbionts lethal pathogens of insects. Nematology, v.2, p.31-42,
2000.

 GAUGLER, R. Entomopathogenic nematology. Oxon: CABI Publishing,


2002. 388p.

 GREWAL, P. S.; EHLERS, R. U.; SHAPIRO-ILAN, D. I. Nematodes as


Biocontrol Agents. New York: CABI Publishing, 2008. 528p.
Obrigado!

Você também pode gostar