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DOI:10.34117/bjdv6n4-436
RESUMO
Muitas doenças são transmitidas pelos carrapatos para os animais domésticos. Devido às
desvantagens que podem apresentar os carrapaticidas industriais, faz-se interessante o uso de
produtos etnoveterinários, que utilizam de plantas para combater esses ectoparasitas. Um exemplo é
a Momordica charantia, conhecida popularmente como Melão-de-são-caetano que contém em sua
constituição substâncias que podem ser utilizadas em associação a um carrapaticida potencializando
seu efeito e aumentando o tempo de vida útil que pode diminuir as desvantagens dos industriais.
Diante disso há uma proposta futura de testes laboratoriais e estudos mais aprofundados sobre o
assunto. Este trabalho objetivou fazer um apanhado de publicações sobre a utilização da
Momordica charantia L. no combate ao carrapato Rhipicephalus sanguineus de cães.
1. INTRODUÇÃO
Um dos maiores problemas para criadores de animais domésticos tanto de produção quanto
de companhia, é a presença de ectoparasitas tais como pulgas, ácaros e em especial carrapatos.
Infectam animais domésticos em áreas rurais e urbanas, trazendo grandes prejuízos econômicos e
principalmente para a saúde. Além de realizar a espoliação sanguínea dos hospedeiros podem
transmitir doenças importantes para eles. Estes possuem ampla distribuição geográfica, tendo
diversas espécies e predileções por vários animais, além de serem de fácil adaptação, o que dificulta
ainda mais a sua eliminação (MASSARD; FONSECA, 2004).
No mercado encontra-se disponível inúmeros carrapaticidas industriais que podem ser
usados no controle do carrapato. Porém alguns podem ser tóxicos ou causar reações alérgicas nos
animais, gerar resíduos nos produtos de origem animal e até mesmo selecionar populações
desistentes dos ectoparasitas propagando e gerando populações de carrapatos resistentes. Como
alternativa, algumas plantas possuem propriedades que combatem ou repelem essas espécies de
parasitas diminuindo os efeitos nocivos dos sintéticos (CAMPOS et al., 2012)
De geração em geração a população vai passando conhecimentos sobre o tratamento e
prevenção de doenças ou males que afetam a produção ou criação de animais. A ciência que estuda
esses conhecimentos populares voltados para cura animal é chamada de etnoveterinária. Em um dos
ramos dessa ciência está a fitoterapia, que é a utilização de plantas como remédios. Essa era uma
prática muito comum nos tempos antigos, que com o avanço da ciência e tecnologias foram
perdendo lugar para produtos químicos e sintéticos. Por falta de conhecimento dos veterinários
atuais ou pela comodidade de produtos prontos no mercado, pouco se utilizam os produtos
fitoterápicos, mas é certo que estes possuem vantagens sobre os produtos industriais (ALMEIDA et
al., 2006).
Algumas espécies de plantas com efeito pesticida são encontradas no Brasil, dentre elas:
Ocimum basilicum, Callea serrata, Cymbopogon nardo e a Momordica charantia, entre outras. O
uso do extrato dessas plantas apresenta muitas vantagens, tais como: redução de impactos
2.1 BABESIOSE
A babesiose é uma doença causada por um protozoário do gênero Babesia, porém existem
espalhados pelo mundo algumas espécies e tem como um de seus vetores o R. sanguineus. O que
parasita os cães no Brasil é a Babesia canis, esta apresenta três subespécies que são elas,B. canis
canis, B. canis vogeli e B. canis rossi. É caracterizada por uma intensa anemia hemolítica devido a
destruição dos glóbulos vermelhos (células sanguíneas) pelo protozoário. Qualquer canideo pode
ser infectado independentemente da idade ou raça, porém os animais mais jovens são menos
resistentes e podem apresentar quadros mais graves da doença (CORRÊA, 2005).
A doença pode se apresentar de quatro formas: subclínica, hiperaguda, aguda e crônica. Na
forma subclínica o animal não apresenta os sintomas porém é portador do protozoário. Na
hiperaguda e aguda os sinais clínicos observados são anemia, febre, inapetência e apatia. Se o caso
se agravar pode apresentar icterícia, hepatoesplenomegalia e petéquias. Na forma crônica os
sintomas são anorexia, apatia, fraqueza, febre, edema, complicações no baço e icterícia. O quadro
se torna mais crítico quando afeta o neurológico do animal sendo um prognóstico desfavorável
(NELSON; COUTO, 2001).
O diagnóstico é com base nos exames físicos e anamnese, detectando presença dos sinais
clínicos pode-se suspeitar de babesiose. Mesmo com exames laboratoriais como hemograma se
constata anemia, hiperbilirrubinemia, bilirrubinúria e trombocitopenia, que são característicos da
doença, o diagnóstico definitivo só é dado por detecção do protozoário nas hemácias, através de
esfregaços sanguíneos. O tratamento mais utilizado é doxiciclina e imidocarb, porém o prognóstico
não é tão favorável se o diagnóstico for tardio, então quanto antes detectada a doença mais chances
tem de ter sucesso o tratamento. Mesmo o animal tratado, ele continuará portando o protozoário,
havendo assim a possibilidade de recidivas se o animal ficar imunossuprimido (DUARTE, 2008).
A única forma de prevenção da doença é pelo controle do vetor, visto que apenas um
carrapato contaminado é capaz de transmitir a doença, necessitando de um período mínimo de três
dias para que o parasito seja passado para o animal (CORRÊA, 2005).
2.4.FEBRE MACULOSA
A febre maculosa é causada por uma bactéria chamada Rickettsia rickettsii e tem como
principal vetor o carrapato Amblyomma cajennense. É uma doença muito perigosa, pois pode levar
a morte além de ser uma zoonose de grande importância. Os sinais clínicos apresentados nos cães
são: febre, apatia, anorexia, sangramentos nasais, conjuntivite, tosse, dispneia, desidratação, edemas
Para completar o seu ciclo de vida, o R. sanguineus, necessita de três hospedeiros, um para
cada fase de desenvolvimento, que são elas larva, ninfa e adulta. Quando ela muda de estágio é
chamado de ecdise, se alimentando uma vez apenas em cada uma delas. Essa mudança ocorre no
ambiente, e após isso ela retorna ao hospedeiro. Quando a fêmea está ingurgitada, isto é, acúmulo
de ovos, ela se desprende do corpo do animal e fica no solo para postura dos ovos( Figura 2). O
período de pré-postura pode variar de três a quatorze dias e o de postura de dezesseis a dezoito dias.
A média é de 4.000 ovos por postura (DANTAS-TORRES, 2008).
A fêmea coloca os ovos em locais ao abrigo de luz, como buracos na parede, frestas, locais
mais altos. Esse acaba sendo um dos fatores que dificulta a exterminação do parasita de uma
propriedade. A sua temperatura ótima pode variar de 20 a 30 graus, porém são animais que se
adaptam facilmente a outras temperaturas (VERÍSSIMO, 2015).
O período de tempo de cada fase em média são: sucção da larva de dois a sete dias, ecdise
larva para ninfa de cinco a vinte e três dias, sucção da ninfa de quatro a nove dias, ecdise da ninfa
4. MOMORDICA CHARANTIA
A Momordica charantia L. é uma espécie de planta trepadeira pertencente à família das
cucurbitáceas, muitas espécies desta família são comestíveis e reúnem importante valor econômico
no Brasil (DI STASI, 2002). O nome Momordica possui origem latino, que significa “mordida”,
referindo-se às bordas das suas folhas que parecem que foram mordidas. É uma planta
revolucionária pela sua versatilidade como alimento e em aplicações terapêuticas (ASSUBAIE,
2004).
Ahmed (2003) descreve que com a confecção dos extratos desta planta, vários componentes
descritos nela apresentaram atividade hipoglicêmica, atividade de síntese de proteínas anti-tumoral,
e a propriedade abortifaciente, ou seja, causa aborto. Com o passar dos anos e evolução da ciência,
muitos fitoquímicos foram identificados e demonstrados clinicamente, apresentando várias
atividades medicinais tais como antibiótico, antimutagênico, antioxidante, antileucêmico, antiviral,
anti-diabético, antitumor, aperitivo, afrodisíaco, adstringente, carminativo, citotoxico, depurativo,
hipotensivo, hipoglicêmico, imuno-modulador, inseticida, lactagogo, laxativo, purgativo,
refrigerante, estomáquico, tônico, vermífugo (ASSUBAIE, 2004).
4.1 CUCURBITÁCEAS
A família Cucurbitaceae apresenta uma abundante distribuição mundial, sendo encontrada
principalmente em áreas tropicais. Esta alberga 118 gêneros e 825 espécies, estando entre as mais
antigas plantas utilizadas pelo homem, contando 9 gêneros e 30 espécies cultiváveis (ESQUINAS-
ALCAZAR; GULICK, 1983; JUDD, 2009). Estas são cultivadas principalmente para fins
alimentares, aromáticos, medicinais, ornamentais ou como fonte de matérias-primas para diversos
produtos (BHARATHI; JOHN, 2013; ROMANO et al., 2008).
As plantas desta família exprimem alta plasticidade nos caracteres morfológicos, são
dominantemente herbáceas, anuais ou perenes, monóicas, com gavinhas espiraladas e muitas vezes
Segundo o autor Lorenzi (2008), a M. charantia caracteriza-se como uma trepadeira anual,
sublenhosa, com caule muito longo e ramificado, até 5 m de comprimento, sulcado e de coloração
esverdeada, contém gavinhas simples, longas e pubescentes. O fruto é oblongo e assemelha-se a um
5.1 TOXICIDADE
Com relação a toxicidade, M. charantia L. tem se mostrado segura até os presentes estudos.
Segundo os autores Lagarto et al. (2008), estudos pré-clínicos in vivo tem demonstrado existir uma
baixa toxicidade de todas as partes do melão-de-São-Caetano quando ingeridos oralmente. Os
animais que, experimentalmente, receberam baixas doses do extrato dessa planta durante dois
meses não apresentaram nenhum sinal de nefrotoxicidade e hepatotoxicidade, além de não acarretar
alteração no consumo de alimentos, no ganho de peso ou nos parâmetros hematológicos (VIRDI et
al., 2003). Nos testes toxicológicos do extrato bruto etanólico das folhas de M. charantia L.
realizados pelo pesquisador Ponzi(2010), evidenciaram ausência de letalidade para a dose máxima
administrada de 4000 mg/kg, não necessitando testar doses superiores a esta por lei, classificando-a
como atóxica.
Entretanto, as suas sementes demonstram maior toxicidade quando comparada com as folhas
e as partes aéreas da planta. De acordo com Mengue e colaboradores (2001) foram isoladas
glicoproteínas (alfa e beta-momorcharina) das sementes, que apresentaram ação inibitória sobre a
multiplicação celular do endométrio e miométrio de camundongos fêmeas, conferindo ação
abortiva.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Doenças transmitidas e/ou causadas por ectoparasitas como carrapatos, por exemplo, fazem
parte de uma difícil realidade enfrentada pelos proprietários de animais domésticos e podem ser
responsáveis por grandes prejuízos econômicos e para saúde animal, sendo algumas delas
consideradas zoonoses.
No mercado existem inseticidas industriais com boa eficácia, porém de alto custo e devido
ao uso indiscriminado alguns já apresentam alta taxa de resistência, além de deixarem resíduos no
ambiente e muitas vezes causarem reações adversas ao animal. A alternativa de desenvolver
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