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1-O que é controle?

Prevenção dos prejuízos de uma doença ou redução na incidência e


severidade da doença. E foi substituído pelo manejo integrado para manter o
dano abaixo do nível econômico com a necessidade de reagir no sistema.
Ambiente
Evasão
Regulação

Patógeno hospedeiro
Erradicação Terapia
Exclusão proteção

2-Principios de controle são baseados na.


Exclusão: prevenção da entrada de um patógeno numa área ainda não
infestada.
Irradiação: eliminação do patógeno de uma área em foi introduzido.
Proteção: interposição de uma barreira protetora entre as partes suscetíveis
da planta e o inoculo do patógeno, antes de ocorrer a deposição.
Imunização: desenvolvimento de plantas resistentes ou imunes ou, ainda,
desenvolvimento, por meios naturais ou artificiais, de uma população de
plantas imunes ou altamente resistentes, em uma área infestada com o
Patógeno.
Terapia: restabelecer a sanidade de uma planta com a qual o patógeno já
estabelecera uma íntima relação parasítica.
Regulação: modificações de umidade, temperatura e luminosidade doa
ambiente e propriedade do solo.
Evasão: Regulação da doença pelo plantio de épocas ou áreas quando ou
onde o inoculo é ineficiente, raro ou ausente.
Manejo integrado de doenças de plantas inclui
Controle cultural: consiste na manipulação das condições de pré-plantio e
durante o desenvolvimento do hospedeiro em detrimento ao patógeno.
Reduz o contato entre o hospedeiro susceptível e o inoculo viável de maneira
a reduzir a taxa de infecção e o subsequente progresso da doença.
Princípios de controle cultural: Supressão do aumento ou destruição do
inoculo existente, escape das culturas ao ataque potencial do patógeno.
Controle cultural inclui: poda fitossanitárias remoção e queima de galhos
doentes, rouning eliminação e queima de plantas daninhas, eliminação de
plantas daninhas, rotação de culturas em viveiros e no campo, irrigação e
fertilização, uso de material propagativo sadio, densidade do plantio,
irrigação.
Controle biológico: incremento dos custos do controle químico, perda de
eficiência de alguns produtos químicos, problemas ambientais devido ao uso
de produtos químicos, redução da densidade de inoculo por meio de ou mais
organismos, um dos manejos biológicos de doenças mais empregados é o
uso do fungo trichoderma.
Controle químico: Utilizado quando se atinge o nível de dano econômico,
ou seja, quando a perda com a doença passa a ser maior que o custo do
controle.
Controle físico: patógeno é eliminado por tratamentos em determinadas
condições que produzem efeitos deletérios no patógeno.
Principais agentes físicos: temperatura, radiação, ventilação e luz.
Controle químico: inseticidas e acaricidas fungicidas, bactericidas,
nematicidas, herbicidas.
Fungicidas orgânicos: produtos cúpricos são recomendados para doenças de
copa.
Não sistêmicos: ampla utilização para controle de damping-off e doenças de
copa.
Sistêmicos: benomil é recomendado devido sua eficiência contra diversos
patógenos de raízes e de partes aéreas.
Controle genético: é dependente do patógeno sendo a planta resistente a
algumas espécies, mas não todas.
Resistência horizontal: independente do patógeno, ou seja, a planta é
resistente a todas as raças de determinado patógeno.
DOENCAS BIOTICAS E ABIOTICAS DE ESPECIES FLORESTAIS
Agentes bióticos: qualquer organismo capaz de multiplicar-se na planta de
modo a interferir em seus processos fisiológicos normais. E quais são eles:
fungos, bactérias, vírus, nematoides, protozoários.
Agentes abióticos: anormalidades fisiológicas das plantas causadas por
condições do ambiente. E quais são eles: déficit hídrico, umidade excessiva
do solo ou substrato, temperaturas extremas, chuva de granizo, toxidade
causado por fertilizantes e pesticidas, deficiência nutricionais.
Doenças bióticas em viveiros:
Tombamento de mudas
Sintomatologia 2: escurecimento do caule na área lesionada, culminando e
lesionando com a podridão e a morte da planta.
Agentes casuais: cylindrocladium, batrytis cinera, Rhizoctonis.
Controle: uso de substratos, agua e sementes livres de inoculo, seleção de
mudas por classe de altura.
Podridão do cylindrocladium:
Controle: plantio de material sadio e livre de inoculo, desinfestação de
materiais.
Sintomatologia: mela das folhas, morte das plantas e crescimento de micélio
sobre as mudas/estacas.
Agentes casuais: Rhizoctonia solani, Rhizoctonia ssp.
Doenças bióticas em campo:
Ferrugem:
Sintomatologia: Esporulação pulverulenta e de coloração amarela sobre os
órgãos afetados.
Agente casual: puccinia psidii.
Mancha de cylindrocladium
Sintomatologia: manchas foliares de dimensões variáveis.
Agentes casuais: cylindrocladium Pterides (manchas pequenas circulares)
Mancha de Aulographina:
Sintomatologia: lesões circulares ou alongadas, de coloração marrom-
escura e aspecto coriáceo sobre as nervuras, nos pecíolos e galhos.
Agente casual: Aulographina Eucalypti.
Mancha de Cryptosporiopsis
Sintomatologia: manchas semicirculares a partir das bordas, ou circulares
quando no interior dos limbos, possuindo coloração marrom-clara
cinzentada, contornada por um halo escuro e tendo em seu centro uma
mancha mais escura ferrugínea.
Agente casual: Cryptosporiopsis eucalypti.
Doenças causadas por agentes abióticos ou não infecciosos.
Distúrbios radiculares: impedimento da absorção de agua e nutrientes
em quantidade suficientes para atender as necessidades da planta.
Causas no viveiro: uso de recipientes inadequados, que promovem a
distribuição anormal das raízes.
Causa em campo: plantio de mudas de má qualidade; plantio em solos
compactados; inadaptação da espécie para a região.
Déficit Hídrico:
Sintomatologia e danos: lesões foliares em forma de V invertido, seca e
morte das arvores podem em reboleiras ou esparsas no talhão.
Assamento do coleto: provocado por temperatura elevada do solo ou
substrato.
Controle: retirar qualquer tipo de substrato ou material que propicie
aumento na temperatura da superfície do solo.
Medidas de controle baseadas na Evasão:
Medidas de controle baseadas na evasão: visam a prevenção da doença pela fuga em relação
ao patógeno e/ou às condições ambientais mais favoráveis ao seu desenvolvimento. As
principais medidas evasivas são: escolha de áreas geográficas, escolha do local de plantio dentro
de uma área e modificação de práticas culturais.
Medidas de controle baseadas na exclusão:
A prevenção da entrada e estabelecimento de um patógeno em uma área isenta é feita através
de medidas quarentenárias, consolidadas em legislações fitossanitárias. Essas medidas são
executadas através de proibição, fiscalização e interceptação do trânsito de plantas ou produtos
vegetais; dirigem-se, no geral, a doenças com alto potencial destrutivo em culturas de grande
importância econômica para o país.
Medidas de controle baseados na erradicação:
A erradicação, vista como eliminação completa de um patógeno de uma região. Medidas de
erradicação, em âmbito restrito, incluem: eliminação de plantas ou partes vegetais doentes,
eliminação de hospedeiros selvagens, aradura profunda do solo, eliminação dos restos de
cultura, destruição de plantas doentes, desinfestação física e química dos solos, tratamento de
sementes e rotação de cultura.
Medidas de controle baseados na imunização:
Resultando, então, no uso de variedades imunes, resistentes e tolerantes. Imunização de plantas
através de substâncias químicas (imunização química) e de proteção cruzada ou pré-imunização
(imunização biológica).
Medidas de controle baseadas na terapia:
Uma vez a planta já doente, o último princípio de que se pode lançar mão é a terapia ou cura,
isto é, recuperação da saúde mediante a eliminação do patógeno infectante ou proporcionando
condições favoráveis para a reação do hospedeiro. São exemplos de métodos terápicos: uso de
fungicidas sistêmicos e, no caso de algumas doenças, como os oídios, também de fungicidas
convencionais, com a consequente recuperação da planta doente;

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