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Controle biológico de

plantas daninhas com


fungos, bactérias e
vírus.
Alunos: Andrieli, Izabel, Jean Lucas Maria
Faversani
• É aplicada no caso de plantas daninhas que
foram introduzidas em novas áreas que
estão longe geograficamente dos seus
inimigos naturais.
• Dessa forma, essa estratégia de manejo
Inoculativa o depende da importação de um ou mais
u biológico inimigos naturais (insetos ou patógenos) da
clássico região de origem da planta daninha. Após a
introdução desse agente de controle
biológico é esperado que ele se
autoperpetue, se disperse e se estabeleça de
modo a promover o controle de plantas
daninhas ao longo tempo.
Aplicação • Áreas de pastagens intensivas
• Reservas florestais
da • Ecossistemas frágeis (ex: ecossistemas
Estratégia aquáticos )
Controle biológico clássico: Exemplos
• Chondrilla juncea, considerada uma erva daninha
problemática em muitas áreas. Invade campos
facilmente, bloqueia as máquinas de colheita e
compete com sucesso com outras plantas por água.
Invasora de pastagens e cultivos de trigo na América
do Norte e na Austrália
• Em 1970 um fungo causador
de ferrugem (Puccinia chondrilla),
nativa do mediterrâneo, foi usada para controlar essa
espécie com sucesso que
outros microrganismos começaram a ser liberados
como agentes de controle.
Controle biológico clássico exemplos
• Ageratina riparia -- flor de neblina, tem potencial
para rápida disseminação natural em toda a sua
área de distribuição de semeadora prolífica e
cresce muito rápido, tornando-se a vegetação
dominante na área invadida.
• A. riparia é resistente a muitos herbicidas, mas
pode ser controlada se tratada repetidamente. O
método mais eficaz de controle biológico
dessa planta daninha foi a introdução do
fungo, Entyloma ageratinae , em áreas infestadas
de pastagens naturais e florestas no estado
do Havaí.
Controle biológico
clássico exemplos
• Eichhornia crassipes, comumente conhecida
como Aguapé ou jacinto de água , é uma
planta nativa da bacia amazônica e dos
grandes lagos e pântanos da região do
Pantanal, no oeste do Brasil, e muitas vezes é
uma espécie invasora altamente problemática
fora de sua faixa nativa.
• Eicchornia pode dar origem a 3000 novos
descendentes em 50 dias . É capaz de dobrar
sua área a cada 12-14 dias durante a estação
de crescimento. Reduz a luz e dissolve o
oxigênio, prejudicando a vida aquática e
destruindo a teia alimentar . As
consequências são devastadoras para as
comunidades que dependem de corpos
d'água para água, alimentação, saneamento
e transporte .
• Danos provocados pelo bicudo (N
eochetina eichhorniae e
N. brucchi) associado ao ataque
de fungos esta sendo usado para
o controle da
planta daninha de aguapé.
Infestação de aguapé no lago Victoria na Africa Resultado do controle biológico
Controle biológico clássico exemplos
• Tem o objetivo de aplicar o inóculo de forma
periódica e massal sobre uma grande
população de plantas daninhas, com isso
criar uma rápida epidemia da doença e levar
as plantas rapidamente a morte.
• A estratégia inundativa consiste na seleção
Estratégia de inimigo natural da macrófita alvo, que
inundativa seja endêmico e suficientemente específico
para não constituir risco às outras plantas
quando sua população ou potencial de
inoculo for repentinamente aumentada,
visando um impacto negativo sobre a
população da planta-problema.
• Nesta estratégia ocorre a
manipulação humana direta nas fases de
produção e distribuição do inóculo do
patógeno. ( Esporos, fragmentos de hifas ou
clamidospóros de fungos, assim como
células bacterianas e partículas virais)
• O inóculo do patógeno e aplicado sobre a
população de plantas daninhas alvo atraves
do método convencional de aplicações de
produtos fitossanitários.
• Pode ser integrado com outros programas de
aplicações de pesticidas.
• Necessita de aplicações
regulares do agente de controle
biológico, pois não sobrevive
em densidades suficientes e não
se multiplica nos restos de
cultura.
• Também chamada de bio-
herbicida ou mico- herbicida.
Bio-herbicidas Registrados
Nome comercial: DeVine® Nome comercial: Collego®
Controle: Morrenia odorata em citrus Controle:Angiquinho(Aeschynomene
Agente biológico: fungo de solo virginica) em arroz irrigado
Phytophthora palmivora Agente biológico: fungo
Coletotrichum gloeosporeoides
EUA
EUA

Nome comercial: Casst® Nome comercial: Biomal®


Controle: fedegoso (Senna Controle: Malva pusilla
obtusifolia) Agente biológico: fungo
Agente biológico: fungo Alternaria Colletotrichum gloeosporoides f.sp.
cassiae malvae
EUA EUA
Nome comercial: Solvinix® Nome comercial: Stump out®
Controle: Joá-bravo (Solanum Controle: Arbustos e arvores invasora
viarum) em pastagens Agente biológico:
Agente biológico: vírus Tobacco fungo basidiomicetos cylindrobasidium
mild green mosaic tobamovirus leave
EUA Sul Africano

Nome comercial: Camperico®


Controle: Gramíneas invasoras
Agente biológico: Bactéria
Xanthomonas campestris pv.poeae
Japão
Diagrama de
processos para
produção de
bioherbicidas.
Controle biológico de plantas daninhas com
fungos fitopatogênicos: principais estratégias
• Ouso de fungos fitopatogênicos endêmicos, já associados à planta
alvo onde ela causa prejuízos. Em condições normais o agente de
controle biológico não produz impacto suficiente sobre a população
de seu hospedeiro para resultar no controle da planta indesejável. No
entanto, depois de ter seu inóculo produzido em massa, formulado e
aplicado (de modo semelhante a um herbicida químico) sobre a
população da planta daninha, o efeito pode ser equivalente ao da
aplicação de um herbicida químico.
• Em todo o mundo, há registro de que 31 espécies
de fungos fitopatogênicos já foram introduzidas em programas de
controle biológico clássico de plantas daninhas
• A iniciativa pioneira de uso de um fungo para o controle biológico
clássico de uma planta daninha resultou em grande sucesso. Ela
envolveu a introdução, a partir do Mediterrâneo, do fungo Puccinia
chondrillina Bubak & Sydenham na Austrália para o controle da planta
daninha Chondrilla juncea L.
• O controle biológico tem se mostrado de
grande sucesso para controlar as plantas
Considerações daninhas, sua maior qualidade é a
finais especificidade, que também pode ser um
contra. Já que sua aceitação no mercado
pode ser menor.
Referencia
• https://croplifebrasil.org/conceitos/controle-biologico/
• Fiorillo, Claudia Maria Toffanelli. Controle biológico
de Sagittaria montevidensis com Cylindrocarpon sp. Jaboticabal,
2007. Disponivel em: <https://www.fcav.unesp.br/Home/download/pgtrabs/pv/
d/2523.pdf> Acessado em: 21de Out.2022
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and viruses: a review. Frontiers in plant science, v. 6, p. 659, 2015.Disponivel em:
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G. F.; PITELLI, R. L. C. M. Controle biológico de plantas
daninhas. In: Manzanillo: Congreso Latinoamericano de Malezas. 2003. p. 518-
524. Disponivel em:(http://www.lpv.esalq.usp.br/sites/default/files/13%20-%20Leitura
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de plantas daninhas. In: Manzanillo: Congreso Latinoamericano de Malezas. 2003. p. 518-
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Biologia_e_Manejo_de_Plantas_Daninhas-with-cover-page-v2.pdf?
Expires=1666277952&Signature=DrdCHJrVctYM0CPrPsPI3no6W61NzEWLfzlq6iPXI3yNJCUv86
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W1UFBwgETp8n2JIg8vgsgTPDe0b1rYovcn5f4M-JpTag__&Key-Pair-
Id=APKAJLOHF5GGSLRBV4ZA#page=92> Acessado em : 20 de Out.2022
• Tremacoldi, Célia Regina ; Filho, Antônio Pedro da Silva.Toxinas produzidas por
fungos fitopatógenos: possibilidades de uso no controle de plantas daninhas. Belém,
PA: Embrapa Amazônia Oriental,
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Doc274.pdf>Acessado em: 20 de Out.2022.

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